Aguinaldo Hiv-Sida
Aguinaldo Hiv-Sida
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV para uma Vida
Saudável: abordagem das várias unidades da disciplina
Código no 708233264
Curso: Matemática
Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV para uma Vida
Saudável: abordagem das várias unidades da disciplina
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Habilidades De Vida, Saúde Sexual E Reprodutiva, Género E Hiv ............................................... 5
1. Unidade I. Personalidade .......................................................................................................... 5
1.1. Composição Da Personalidade ................................................................................................. 5
1.2. Autoimagem E Identidade ........................................................................................................ 6
1.3. O Modelo Big Five ................................................................................................................... 6
1.4. Valores E Crenças E O Seu Impacto No Comportamento E Na Motivação Crenças -
Valores – Atitudes – Comportamentos............................................................................................ 6
1.5. Personalidade E Cultura ........................................................................................................... 6
2. Unidade Ii. Saúde Sexual E Reprodutiva ................................................................................. 7
2.1. A Reprodução Humana ............................................................................................................ 7
2.2. Sexo E Sexualidade: Explicação De Vários Conceitos Relacionados Com A Sexualidade .... 7
2.3. Definições De Terminologias Relacionadas Com A Sexualidade ........................................... 8
2.4. A Sexualidade: O Desenvolvimento Psicológico E Fisiológico .............................................. 8
2.5. A Gravidez Não Planificada (Não Intencional) E A Gravidez Não Desejada ......................... 9
2.6. Planeamento Familiar E Suas Vantagens ............................................................................... 10
2.7. Vantagens Do Planeamento Familiar ..................................................................................... 10
2.8. Métodos De Planeamento Familiar ........................................................................................ 10
2.9. Uma Abordagem Sobre Infecções De Transmissão Sexual ................................................... 11
3. Unidade Iii. Informação Básica Sobre O Hiv/Sida ................................................................ 11
3.1. Conceitos Básicos Sobre O Hiv ............................................................................................. 11
3.2. O Hiv & Sida Em Moçambique ............................................................................................. 12
3.3. Desafios Da Mudança De Comportamento ............................................................................ 12
4. Unidade Iv. Vícios E Dependências ....................................................................................... 13
4.1. Vícios E Dependências ........................................................................................................... 13
4.2. Determinantes De Dependências: Motivos E Factores De Risco .......................................... 14
4.3. Efeitos E Consequências De Dependências ........................................................................... 14
4.4. Efeitos ..................................................................................................................................... 14
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4.5. Consequências ........................................................................................................................ 14
4.6. Estratégias Para Reduzir Ou Ultrapassar As Dependências ................................................... 15
5. Unidade V. Habilidades Da Vida ........................................................................................... 16
5.1. As Perpectivas Da Ucm Na Abordagem Das Unidades Ao Introduzir A Disciplina ............. 17
Conclusão ...................................................................................................................................... 19
Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 20
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Introdução
1. Unidade I. Personalidade
O carácter – pode ser considerado como a parte da personalidade que é mais difícil de mudar
e que é mais estável;
As competências ou habilidades – trata-se daquilo para o qual uma pessoa pode ter uma
predisposição, mas que depende do ambiente e contexto para ser desenvolvido. Como
exemplo, podemos citar a capacidade de tocar um instrumento musical, de praticar certo
desporto.
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1.2. Autoimagem e identidade
A identidade duma pessoa são os papéis com os quais você mais se identifica e através dos
quais você se distingue de outras pessoas. Uma pessoa pode se identificar mais com seu papel
de pai ou mãe por exemplo; ou com a profissão que ocupa, por exemplo de ser médico, ou
professor, ou capelão; as pessoas se identificam também com certa cultura, com religião ou
nacionalidade, e assim fala se de identidade cultural, identidade nacional.
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às circunstâncias e de passar esta habilidade e estes conhecimentos para as gerações
subsequentes. Implica que a cultura é dinâmica. A cultura muda constantemente ou melhor
pode ser constantemente mudada por nós.
Em uso geral em muitas línguas, o termo sexo é frequentemente usado para significar
"actividade sexual", mas para fins técnicos no contexto de discussões sobre sexualidade e
saúde sexual, a definição acima é preferida.
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Contudo, o desenvolvimento da sexualidade acontece, durante toda a vida, no ser humano,
conhecendo as etapas fisiológicas: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.
Controlar outros sexualmente – Este elemento não é saudável. Infelizmente, muitas pessoas
usam a sexualidade para violar alguém ou conseguir alguma coisa de alguém. O estupro é um
exemplo claro do uso do sexo para controlar outra pessoa. O abuso sexual e a prostituição
forçada são outros. Mesmo as propagandas costumam enviar mensagens de sexo para fazer
com que as pessoas comprem produtos.
De acordo com Bellizzi (2019), a Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que 25 em 36
países descobriram que dois terços das mulheres sexualmente activas que desejavam atrasar
ou limitar a gravidez deixaram de usar contraceptivos por medo de efeitos colaterais,
problemas de saúde e subestimação da probabilidade de concepção. Isso levou a que uma em
cada quatro gestações não fosse intencional.
Embora gestações não planificadas (ou não intencionais) não sejam necessariamente
indesejadas, elas podem levar a uma ampla gama de riscos à saúde da mãe e do filho, como
desnutrição, doença, abuso e negligência e até a morte. Gestações indesejadas podem levar a
ciclos de alta fertilidade, bem como a menor potencial educacional e de emprego e pobreza -
desafios que podem durar gerações.
Muitas dessas questões poderiam ser tratadas por meio de aconselhamento e apoio eficazes
em planeamento familiar. Os métodos contraceptivos constituem uma das opções para a
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prevenção da gravidez e alguns servem também para prevenir as infecções sexualmente
transmissíveis.
No passado, e ainda em certos contextos do mundo, muitos homens esperam que as mulheres
assumem toda a responsabilidade para regular a natalidade. Actualmente muitos homens
compartilham essa responsabilidade. Contudo, a discussão aberta sobre o uso de
contraceptivos pode promover confiança e conforto mútuo entre os parceiros.
Um dos pontos é a importância de uma decisão de consenso dum casal sobre quando e
quantos filhos querem ter. O Casal / Parceiro(a) deve ficar bem informado acerca dos métodos
de PF disponíveis, e fazer a escolha do método mais apropriado, conforme a sua consciência.
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2.9. Uma abordagem sobre Infecções de Transmissão Sexual
As Infecções de Transmissão Sexual (ITSs): são causadas por vírus, bactérias ou por outros
microorganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contacto sexual (oral,
vaginal e anal). A transmissão ITS’s pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a
gestação, o parto ou amamentação. A maior parte das ITS’s (excepto o HIV e o herpes)
podem ser curadas.
Sintomas das infecções sexualmente transmissíveis: as ITS podem se manifestar por meio
de feridas, corrimentos e verrugas ano genitais. Os sinais aparecem, principalmente, no órgão
genital da pessoa, mas podem surgir também em outra parte do corpo, como na palma das
mãos, olhos e língua.
Características de ITS por feridas: aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do
corpo, com ou sem dor. Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancróide,
Donovanose e linfogranuloma venéreo.
Formas de proteção de uma ITS: É importante que conhecer o funcionamento dos órgãos
genitais, e reagir logo, no caso de alguma anomalia. As formas eficazes e seguras de
prevenção das ITS são: evitar ter parceiros ocasionais, ser fiel a um parceiro, abster-se das
relações sexuais ocasionais e usar o preservativo, de modo consistente e correcto.
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Ele pode ser transmitido de uma pessoa para outra de várias formas, sendo a mais
frequente por contacto sexual; O sistema imunológico é o sistema de defesa do corpo,
que o protege de doenças; O vírus ataca o sistema imunológico e enfraquece-o; A
infecção pelo HIV torna o sistema imunológico deficiente contra as doenças.
Se alguém está infectado com o HIV, diz-se que ele/a é HIV positivo/a.
Uma infecção de HIV não é uma sentença de morte. Uma pessoa com HIV pode viver
uma vida produtiva durante muito tempo; de facto, com o advento da terapia
antiretroviral, a infecção de HIV tornou se cada vez mais uma doença crónica.
Mais de 50% da população Moçambicana está abaixo dos 20 anos de idade, sendo o grupo
dos jovens o com maiores dificuldades de acesso aos serviços de saúde por factores pessoais
(relacionados com a idade), socioculturais e institucionais Deste grupo, aqueles que vivem nas
zonas rurais têm maior probabilidade de iniciar mais cedo a sua actividade sexual, quando
comparados aos que vivem na zona urbana (IMASIDA, 2015).
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Os jovens têm muita energia, são muito activos, mas têm pouca experiência. Fase de
desenvolvimento biológico e emocional. Inclinação para experimentar o sexo.
Geralmente, eles acreditam na invulnerabilidade (“isso não pode acontecer comigo”).
Dependência financeira, em relação a outras pessoas.
Contudo, alcançar uma mudança do comportamento sexual é uma tarefa complexa. A maior
barreira para adopção das medidas de prevenção do HIV é o próprio comportamento humano,
que é complexo e influenciado por uma variedade de factores pessoais, sociais, culturais e
estruturais. À isto associa-se o medo, a recusa e a ignorância. Os esforços para a prevenção do
HIV têm sido acima de tudo prejudicados pelo silêncio trazido pela não-aceitação e
estigmatização, que se associam à doença.
O vício pode se referir também a uma falta, um traço de carácter negativo, um defeito, uma
enfermidade, uma maldade ou um hábito ruim ou insalubre (como o vício de fumar). Na
forma perigosa, o vício caracteriza-se pelo descontrolo total de uma pessoa, em relação a
alguma coisa. A pessoa fica dependente desta coisa, chegando a níveis extremos, em alguns
casos. O oposto do vício é a virtude. No entanto, na linguagem comum, o termo ‘vício’ é mais
utilizado, e utiliza-se frequentemente para referir uma situação menos alarmante (por exemplo
a utilização ‘normal’ de álcool), enquanto o termo adição ou dependência refere a situações
graves (um alcoólatra por exemplo).
Diferença entre vício e dependência: podemos dizer que o vício corresponde ao hábito ou
desejo de consumir determinada substância, enquanto a dependência consiste na incapacidade
de não fazer uso de tal substância no dia-a-dia.
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provoca múltiplas alterações somáticas (chamadas sintomas de abstinência), por exemplo, o
"delirium tremens" (sobretudo no alcoolismo: caracterizado por convulsões e alucinações, e
também perda de memória e desorientação).
A decisão inicial de usar drogas pode ser voluntária, mas com tempo, a capacidade de exercer
autocontrole pode ficar seriamente prejudicada, o que marca também a adição. Existem
diferenças na probabilidade de desenvolver uma dependência duma pessoa para a outra:
quanto mais factores de risco são presentes, e quanto menos factores de protecção, afecta a
chance de desenvolver uma adição depois do primeiro uso. Alguns destes factores são
biológicos, outros dependem do ambiente e contexto.
4.4. Efeitos
4.5. Consequências
Intervenções para prevenir ou reduzir o abuso de substâncias nocivas podem ser categorizadas
de seguinte forma:
Reduzir o interesse dos jovens: campanhas de informação através de Mídias; programas para
a comunicação entre pais e filhos para melhorar a supervisão dos jovens e atrasar o início do
uso de álcool ou outras substâncias. Restrições na publicidade de substâncias.
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problemático de substâncias, com intervenção adequada, Por exemplo: fazer uma entrevista
motivacional.
Todas as pessoas buscam, de uma maneira ou de outra, ser felizes, estar bem consigo mesmas.
Mas nem sempre os meios que se usam para chegar a este fim, são os acertados. Mas nem
sempre isso acontece. É preciso pensar que são necessárias certas habilidades, para poder-se
atingir esse objectivo da felicidade (Casel, 2015).
A gestão de tempo: o tempo é um recurso fundamental. Sempre nos parece que tempo temos
em abundância. Mas, ao fim do dia, muitas vezes verificamos o contrário: o dia passou, sem
aperceber-se. Saber organizar o teu tempo ajuda a realizar o projecto.
A disciplina e a determinação podem ajudar-nos a não gastar, ou a não gastar mal, o tempo,
que não voltará mais. Para poder chegar ao fim do caminho, é preciso ter um projecto muito
concreto, para períodos mais curtos de tempo: um projecto para um ano, para um semestre,
para um mês e para uma semana. Os projectos de curto e médio prazo ajudam-nos a orientar-
nos, no nosso dia-a-dia.
Gerir bem o dinheiro requer esforço, tempo e humildade, seja para as finanças pessoais,
seja para a gestão empresarial. Existem algumas práticas, que pode-se compartilhar, para te
ajudar a gerir melhor o teu dia-a-dia, e todos os aspectos financeiros relacionados. Uma boa
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gestão, uma boa administração dos recursos económicos, materiais e pessoais vai fazer a
diferença, na implementação do teu projecto de vida.
Portanto, através de um ensino que integra teoria e pratica, os estudantes adquirem de modo
geral, habilidades essenciais para tomar decisões informadas sobre a sua saúde sexual,
desenvolvendo empatia e respeito pelas diversidades, e atuar na prevenção do HIV.
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Conclusão
Pode-se terminar dizendo que todos os aspectos das necessidades humanas (psicológicas,
físicas e sociais) das pessoas devem ser tidos em conta e vistos como um todo baseando nas
abordagens do cuidado da pessoa inteira-corpo, mente e espirito exigido a necessidade de
explorar os conhecimentos sobre habilidades de vida, saúde sexual e reprodutiva, Gênero e
HIV. Pois, este é importante no desenvolvimento de habilidades de vida, capacitando o
indivíduos a tomar decisões informadas sobre a sua saúde e bem-estar, enquanto a
conscientização sobre questões de gênero promove a igualdade e o respeito mútuo.
De tal modo, a integração desses temas na formação acadêmica é fundamental para construir
um futuro mais justo e saudável para todas as pessoas inseridas na sociedade.
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Referencias Bibliográficas
Bellizzi, S. Mannava, P. Nagai, M. & Sobel, H.L. (2019). Reasons for discontinuation of
contraception among women with a current unintended pregnancy in 36 low and middle-
income countries, Contraception, doi: https://doi.org/10.1016/j.contraception.2019.09.006
Berg, Y. et all (2020). Habilidades da vida. Manual de estudante. Versão CED. Universidade
Católica de Moçambique. Beira - Moçambique
Ministério da Saúde (MISAU), Instituto Nacional de Estatística (INE), and ICF. 2019. Survey
of Indicators on Immunization, Malaria and HIV/AIDS in Mozambique 2015: Supplemental
Report Incorporating Antiretroviral Biomarker Results. Maputo, Mozambique, and Rockville,
Maryland, USA: INS, INE, and ICF.
OMS (2016). mhGAP Training Module for mental, neurological and substance use disorders.
Version 2.
Silva, I. B., & de Cássia Nakano, T. (2011). Modelo dos cinco grandes fatores da
personalidade: análise de pesquisas. Avaliação Psicológica: Interamerican Journal of
Psychological Assessment, 10(1), 51-62.
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