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Aguinaldo Hiv-Sida

O documento aborda as habilidades de vida, saúde sexual e reprodutiva, gênero e HIV, enfatizando a importância da educação para promover decisões informadas e comportamentos saudáveis entre os jovens. Ele é estruturado em cinco unidades que tratam de personalidade, saúde sexual, HIV/SIDA, vícios e dependências, e habilidades de vida, com o objetivo de capacitar os indivíduos para uma vida saudável. A metodologia utilizada é bibliográfica, baseada em materiais publicados e disponíveis na internet.

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O documento aborda as habilidades de vida, saúde sexual e reprodutiva, gênero e HIV, enfatizando a importância da educação para promover decisões informadas e comportamentos saudáveis entre os jovens. Ele é estruturado em cinco unidades que tratam de personalidade, saúde sexual, HIV/SIDA, vícios e dependências, e habilidades de vida, com o objetivo de capacitar os indivíduos para uma vida saudável. A metodologia utilizada é bibliográfica, baseada em materiais publicados e disponíveis na internet.

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV para uma Vida
Saudável: abordagem das várias unidades da disciplina

Aguinaldo Amussana Mbeliua

Código no 708233264

Curso: Matemática

Disciplina: Habilidade de Vida, Saúde


Reprodutiva, género e HIV/SIDA

Ano de Frequência: 2o Ano

Quelimane, Setembro de 2024


0
Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Habilidades de Vida, Saúde Sexual e Reprodutiva, Género e HIV para uma Vida
Saudável: abordagem das várias unidades da disciplina

Trabalho a ser apresentada na Universidade


Católica no Instituto a Distância, no Curso de
Licenciatura em Ensino de Matemática.

Estudante: Aguinaldo Amussana Mbeliua

Tutor: Aurélio Piano Luís Lourenço

Quelimane, Setembro de 2024

1
Índice

Introdução ........................................................................................................................................ 4
Habilidades De Vida, Saúde Sexual E Reprodutiva, Género E Hiv ............................................... 5
1. Unidade I. Personalidade .......................................................................................................... 5
1.1. Composição Da Personalidade ................................................................................................. 5
1.2. Autoimagem E Identidade ........................................................................................................ 6
1.3. O Modelo Big Five ................................................................................................................... 6
1.4. Valores E Crenças E O Seu Impacto No Comportamento E Na Motivação Crenças -
Valores – Atitudes – Comportamentos............................................................................................ 6
1.5. Personalidade E Cultura ........................................................................................................... 6
2. Unidade Ii. Saúde Sexual E Reprodutiva ................................................................................. 7
2.1. A Reprodução Humana ............................................................................................................ 7
2.2. Sexo E Sexualidade: Explicação De Vários Conceitos Relacionados Com A Sexualidade .... 7
2.3. Definições De Terminologias Relacionadas Com A Sexualidade ........................................... 8
2.4. A Sexualidade: O Desenvolvimento Psicológico E Fisiológico .............................................. 8
2.5. A Gravidez Não Planificada (Não Intencional) E A Gravidez Não Desejada ......................... 9
2.6. Planeamento Familiar E Suas Vantagens ............................................................................... 10
2.7. Vantagens Do Planeamento Familiar ..................................................................................... 10
2.8. Métodos De Planeamento Familiar ........................................................................................ 10
2.9. Uma Abordagem Sobre Infecções De Transmissão Sexual ................................................... 11
3. Unidade Iii. Informação Básica Sobre O Hiv/Sida ................................................................ 11
3.1. Conceitos Básicos Sobre O Hiv ............................................................................................. 11
3.2. O Hiv & Sida Em Moçambique ............................................................................................. 12
3.3. Desafios Da Mudança De Comportamento ............................................................................ 12
4. Unidade Iv. Vícios E Dependências ....................................................................................... 13
4.1. Vícios E Dependências ........................................................................................................... 13
4.2. Determinantes De Dependências: Motivos E Factores De Risco .......................................... 14
4.3. Efeitos E Consequências De Dependências ........................................................................... 14
4.4. Efeitos ..................................................................................................................................... 14
2
4.5. Consequências ........................................................................................................................ 14
4.6. Estratégias Para Reduzir Ou Ultrapassar As Dependências ................................................... 15
5. Unidade V. Habilidades Da Vida ........................................................................................... 16
5.1. As Perpectivas Da Ucm Na Abordagem Das Unidades Ao Introduzir A Disciplina ............. 17
Conclusão ...................................................................................................................................... 19
Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 20

3
Introdução

As habilidades de vida são fundamentais para a promoção do bem-estar individual e


colectivo, especialmente em um mundo onde os jovens enfrentam desafios complexos
relacionados à saúde sexual e reprodutiva, género e HIV. O desenvolvimento de competências
que capacitam indivíduos a tomar decisões informadas e a adoptar comportamentos saudáveis
é essencial não apenas para a prevenção de doenças, mas também para a construção de
relacionamentos positivos e para a promoção da igualdade de género. Neste contexto, a
educação sobre saúde sexual e reprodutiva fornece conhecimentos críticos sobre o corpo, os
direitos e as responsabilidades, enquanto a conscientização sobre o HIV é vital para combater
o estigma e garantir acesso a cuidados adequados.

É fundamental abordar as questões de género, reconhecendo como normas e expectativas


sociais podem influenciar os comportamentos de saúde e as decisões reprodutivas. Promover
uma vida saudável envolve entender essas interseções e trabalhar em direcção a um ambiente
mais inclusivo e equitativo. Ao equipar os indivíduos com as habilidades de vidas necessárias,
fomenta-se não apenas a saúde pessoal, mas também a construção de comunidades mais
saudáveis e resilientes. Portanto, a abordagem das várias unidades da disciplina composto por
5 unidades. A primeira unidade: versa sobre a Personalidade, a segunda versa sobre a Saúde
Sexual e Reprodutiva, a terceira versa sobre a Informação Básica sobre HIV/SIDA, a quarta
versa sobre os Vícios e Dependências e por ultimo a quinta unidade versa sobre as
Habilidades da Vida. Essas abordagens holísticas são essencial para capacitar todos,
especialmente os jovens, a viverem de forma plena e saudável em face dos desafios
contemporâneos. Com isso, com este trabalho com o tema: ‘‘Habilidades de vida, saúde
sexual e reprodutiva, género e HIV’’, têm como objectivo geral: Reflectir sobre as
Habilidades de vida, saúde sexual e reprodutiva, género e HIV para uma vida saudável. Para
alcançar o objectivo principal foram traçados os seguintes objectivos específicos: Descrever
as abordagens das várias unidades da disciplina, e por último explicar as perspectivas da
UCM na abordagem das unidades na introdução da disciplina.

A metodologia da pesquisa é Bibliográfica, elaborado a partir de material já publicado,


constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na Internet. Na estrutura do trabalho, o mesmo apresenta a seguinte estrutura:
introdução, desenvolvimento, metodologias, conclusão e referências bibliográfica.
4
Habilidades De Vida, Saúde Sexual E Reprodutiva, Género E Hiv

1. Unidade I. Personalidade

A personalidade é o conjunto de características psicológicas e comportamentais que podem


ser observadas numa pessoa. Não é fixa, é dinâmico, dependente do contexto individual que
pode mudar no curso da sua vida. A personalidade desenvolve-se, durante a vida, e é
influenciada por factores físicos, psicológicos, culturais e morais. Quatro factores apontados
pelos antropólogos como determinantes da formação da personalidade de um indivíduo:

 As características biológicas e genéticas dos sistemas neurofisiológico e


endocrinológico;

 As características do ambiente natural e social, em que o indivíduo vive;

 A cultura, de que o indivíduo participa;

 As experiências biológicas e psicossociais únicas, ou a história de vida do indivíduo.

1.1. Composição da Personalidade

A personalidade é um termo guarda-chuva que facilmente se confunde com outros termos


como carácter, temperamento, identidade. Dentro do conceito de personalidade pode se
distinguir 3 aspectos: o carácter; o temperamento; e as competências.

O carácter – pode ser considerado como a parte da personalidade que é mais difícil de mudar
e que é mais estável;

O temperamento – refere-se a intensidade com que os estímulos são respondidos, o nível


geral de energia e actividade duma pessoa. Cada um deles possui uma determinada
característica;

As competências ou habilidades – trata-se daquilo para o qual uma pessoa pode ter uma
predisposição, mas que depende do ambiente e contexto para ser desenvolvido. Como
exemplo, podemos citar a capacidade de tocar um instrumento musical, de praticar certo
desporto.

5
1.2. Autoimagem e identidade

A identidade duma pessoa são os papéis com os quais você mais se identifica e através dos
quais você se distingue de outras pessoas. Uma pessoa pode se identificar mais com seu papel
de pai ou mãe por exemplo; ou com a profissão que ocupa, por exemplo de ser médico, ou
professor, ou capelão; as pessoas se identificam também com certa cultura, com religião ou
nacionalidade, e assim fala se de identidade cultural, identidade nacional.

1.3. O modelo Big Five

Considerado uma teoria explicativa e preditiva da personalidade humana e de suas relações


com a conduta (Garcia, 2006) citado por (Silva & de Cássia Nakano, 2011). Os autores
definiram cinco grandes factores na teoria de personalidade, distinguindo, dentro de cada
factor, uma série de facetas ou aspectos que caracterizam o factor.

1.4. Valores e crenças e o seu impacto no comportamento e na motivação


Crenças - Valores – Atitudes – Comportamentos

Atitudes, valores e crenças são importantes porque influenciam como as pessoas se


comportam, e são incluídos em todas as teorias sobre a mudança de comportamento. Quando
as pessoas têm uma atitude positiva em relação a algum comportamento, eles são mais
propensos a se envolver nesse comportamento; pelo contrário, quando têm uma atitude
negativa, são menos propensos a se envolver naquele comportamento. E quanto mais forte e
mais específico é a atitude (alias o gosto ou desgosto), quanto mais influência terá no
comportamento. A experiência do passado mostrou claramente que intervenções que visam
aumentar o conhecimento das pessoas falharam em ter um impacto no comportamento. Para
promover a mudança de comportamentos, é necessário que as pessoas analisem criticamente
os suas próprias atitudes e valores e façam uma reflexão cuidadosa das mesmas.

1.5. Personalidade e Cultura

Entre os aspectos importantes que destacam a personalidade, a cultura é um dos itens


fundamentais, por trazer robusteza ao individuo. Para Hall (1994) a cultura surge, na base das
condições históricas e das relações, como sistema de valores e meios de distintos grupos
sociais e classes. Segundo ele, a cultura é a habilidade exclusivamente humana de se adaptar

6
às circunstâncias e de passar esta habilidade e estes conhecimentos para as gerações
subsequentes. Implica que a cultura é dinâmica. A cultura muda constantemente ou melhor
pode ser constantemente mudada por nós.

2. Unidade II. Saúde Sexual e Reprodutiva

2.1. A Reprodução Humana

A reprodução é o mecanismo que assegura a perpetuação da espécie. Para o ser humano


conseguir reproduzir-se, é necessário que o corpo esteja preparado e capaz de gerar filhos.

O sistema reprodutor garante a reprodução. Nesse sistema, encontramos estruturas que


produzem os gâmetas, chamadas os órgãos sexuais primários (os ovários nas mulheres; os
testículos nos homens) e o resto do sistema reprodutor, composto de órgãos internos e
externos, chamados os órgãos sexuais secundários. Os últimos são especializados em garantir
a relação sexual, gerar prazer em fazê-la, e, no caso do sistema reprodutor feminino, garantir o
desenvolvimento do bebé. Consequentemente, o sistema reprodutor da mulher e do homem
são diferentes.

2.2. Sexo e sexualidade: explicação de vários conceitos relacionados com a


sexualidade

 Sexo – refere-se às características biológicas que definem os seres humanos como


femininos ou masculinos. Entre as características biológicas diferenciamos factores
cromossómicos (XX ou XY), factores gonadais (ovários ou testículos) ou hormonais e
características genitais externos.

Em uso geral em muitas línguas, o termo sexo é frequentemente usado para significar
"actividade sexual", mas para fins técnicos no contexto de discussões sobre sexualidade e
saúde sexual, a definição acima é preferida.

 Saúde sexual – é um estado de bem-estar físico, emocional, mental e social em


relação à sexualidade; não é apenas a ausência de doença, disfunção ou enfermidade.

 Sexualidade – a sexualidade é produto de características genéticas, interacções


ambientais, influências sócio-culturais e religiosas.

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Contudo, o desenvolvimento da sexualidade acontece, durante toda a vida, no ser humano,
conhecendo as etapas fisiológicas: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade.

2.3. Definições de terminologias relacionadas com a Sexualidade

Sensualidade – é a forma como o nosso corpo dá e recebe prazer.


Intimidade/relacionamentos – A intimidade é a parte da sexualidade que lida com os
relacionamentos. Nossa capacidade de amar, confiar, dar carinho se baseia nos nossos níveis
de intimidade. E Identidade sexual – Cada indivíduo tem a sua própria identidade sexual. Ela
pode ser dividida em quatro elementos: Sexo biológico, a identidade de género, papéis de
género e orientação sexual.

Controlar outros sexualmente – Este elemento não é saudável. Infelizmente, muitas pessoas
usam a sexualidade para violar alguém ou conseguir alguma coisa de alguém. O estupro é um
exemplo claro do uso do sexo para controlar outra pessoa. O abuso sexual e a prostituição
forçada são outros. Mesmo as propagandas costumam enviar mensagens de sexo para fazer
com que as pessoas comprem produtos.

2.4. A sexualidade: O desenvolvimento psicológico e fisiológico

Na passagem da infância para a adolescência, o corpo feminino e masculino passa por


mudanças, tanto a nível morfológico, como a nível do desenvolvimento do sistema
reprodutor, até atingir a capacidade de se reproduzir. Estas mudanças são acompanhadas por
transformações psicológicas, que se reflectem no comportamento e no modo de pensar.

A puberdade e a adolescência – o início da actividade sexual, os namoros e a procura do


parceiro para a vida. Há uma transformação morfológica, psicológica e social. Caracteriza-se
pela busca de uma identidade e autonomia, pela atracção emocional e física, e pela
aproximação a um/a amigo/a íntimo/a.

Os adolescentes fazem as suas primeiras experiências com a sexualidade: descobrem a sua


identidade sexual, os seus desejos e a atracção pelo outro. Nesta fase precisam de uma boa
informação de serviços, de aconselhamento e acompanhamento.

O adulto – O “parceiro da vida” e o matrimónio - nesta fase, homens e mulheres têm a


plena capacidade reprodutiva. A maioria realiza o seu desejo de se casar e ter uma família e
8
filhos. O matrimónio é um compromisso, para o qual as pessoas têm que se preparar bem.
Viver como marido e mulher deve ser duradoiro e diferente de ter amante e namorada(o).
Infelizmente, as mudanças sociais do nosso tempo, a mobilidade, as expectativas divergentes
entre os parceiros, a infidelidade e os conflitos de vária ordem são causas de altos níveis de
divórcio, nas nossas sociedades.

A terceira idade – Relações maduras - as transformações biológicas, psicológicas e sociais


também se fazem sentir, na transição para a terceira idade. Nas mulheres, destaca-se a
menopausa. A principal característica da menopausa é a cessação das menstruações e do
funcionamento dos ovários, e assim, a chegada ao termo da capacidade reprodutiva da
mulher. Geralmente, ocorre entre os 45 e os 55 anos. A capacidade reprodutiva do homem
continua até idade avançada. Mulheres e homens podem continuar a manter relações sexuais
satisfatórias até idades avançadas.

2.5. A gravidez não planificada (não intencional) e a gravidez não desejada

De acordo com Bellizzi (2019), a Organização Mundial da Saúde (OMS), diz que 25 em 36
países descobriram que dois terços das mulheres sexualmente activas que desejavam atrasar
ou limitar a gravidez deixaram de usar contraceptivos por medo de efeitos colaterais,
problemas de saúde e subestimação da probabilidade de concepção. Isso levou a que uma em
cada quatro gestações não fosse intencional.

Embora gestações não planificadas (ou não intencionais) não sejam necessariamente
indesejadas, elas podem levar a uma ampla gama de riscos à saúde da mãe e do filho, como
desnutrição, doença, abuso e negligência e até a morte. Gestações indesejadas podem levar a
ciclos de alta fertilidade, bem como a menor potencial educacional e de emprego e pobreza -
desafios que podem durar gerações.

A gravidez indesejada continua sendo um importante problema de saúde pública.


Globalmente, 74 milhões de mulheres que vivem em países de baixa e média renda têm
gravidezes indesejadas anualmente. Isso leva a 25 milhões de abortos inseguros e 47.000
mortes maternas a cada ano.

Muitas dessas questões poderiam ser tratadas por meio de aconselhamento e apoio eficazes
em planeamento familiar. Os métodos contraceptivos constituem uma das opções para a
9
prevenção da gravidez e alguns servem também para prevenir as infecções sexualmente
transmissíveis.

No passado, e ainda em certos contextos do mundo, muitos homens esperam que as mulheres
assumem toda a responsabilidade para regular a natalidade. Actualmente muitos homens
compartilham essa responsabilidade. Contudo, a discussão aberta sobre o uso de
contraceptivos pode promover confiança e conforto mútuo entre os parceiros.

2.6. Planeamento Familiar e suas vantagens

Um dos pontos é a importância de uma decisão de consenso dum casal sobre quando e
quantos filhos querem ter. O Casal / Parceiro(a) deve ficar bem informado acerca dos métodos
de PF disponíveis, e fazer a escolha do método mais apropriado, conforme a sua consciência.

2.7. Vantagens do planeamento familiar

Segundo o Programa Nacional de Saúde Reprodutiva (2008), existem várias vantagens do


Planeamento Familiar, entre as quais destacam-se: evitar uma gravidez indesejada, promover
a vivência da sexualidade de forma saudável e segura, regular a fecundidade segundo o desejo
do casal.

Para os adolescentes, o planeamento familiar evita o aparecimento de uma gravidez precoce


ou indesejada que terminam em complicações como: Para Langer (2002), nesta faixa etária as
consequências da gravidez podem ser mais difíceis que em outros momentos da vida porque
atacam as questões biológicas, psicológicas e sociais. As adolescentes correm o maior risco de
ganhar pouco peso durante a gravidez, sofrer hipertensão induzida pela gravidez, anemia,
infecção de transmissão sexual e desproporção cefalopélvica, as adolescentes correm maior
risco de sofrer a violência e abuso sexual. Os filhos de mães com menos de 15 anos correm
duas vezes maior risco de ter um abaixo peso ao nascer e três vezes maior de morrer nos
primeiros 28 dias de vida, que os filhos de mães de maior de idade.

2.8. Métodos de Planeamento familiar

Os métodos de planeamento familiar se dividem em dois grupos nomeadamente métodos


naturais (tradicionais) e métodos artificiais (modernos).

10
2.9. Uma abordagem sobre Infecções de Transmissão Sexual

As Infecções de Transmissão Sexual (ITSs): são causadas por vírus, bactérias ou por outros
microorganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contacto sexual (oral,
vaginal e anal). A transmissão ITS’s pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a
gestação, o parto ou amamentação. A maior parte das ITS’s (excepto o HIV e o herpes)
podem ser curadas.

As principais infecções sexualmente transmissíveis: existem diversos tipos de infecções


sexualmente transmissíveis, mas os exemplos mais conhecidos são: Cancro mole (cancroide),
Condiloma acuminado, Gonorreia e infecção por clamídia, Herpes genital, Infecção pelo HIV,
Infecção pelo Papiloma vírus Humano (HPV), Infecção pelo HTLV, Linfo granuloma venéreo
(LGV), Sífilis, Uretrite Gonocócica e Não Gonocócica Donovanose.

Sintomas das infecções sexualmente transmissíveis: as ITS podem se manifestar por meio
de feridas, corrimentos e verrugas ano genitais. Os sinais aparecem, principalmente, no órgão
genital da pessoa, mas podem surgir também em outra parte do corpo, como na palma das
mãos, olhos e língua.

Características de ITS por feridas: aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do
corpo, com ou sem dor. Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancróide,
Donovanose e linfogranuloma venéreo.

Formas de proteção de uma ITS: É importante que conhecer o funcionamento dos órgãos
genitais, e reagir logo, no caso de alguma anomalia. As formas eficazes e seguras de
prevenção das ITS são: evitar ter parceiros ocasionais, ser fiel a um parceiro, abster-se das
relações sexuais ocasionais e usar o preservativo, de modo consistente e correcto.

3. Unidade III. Informação Básica Sobre o HIV/SIDA

3.1. Conceitos Básicos sobre o HIV

HIV é a sigla para ‘Human Immunodeficiency Virus’, ou o Vírus da Imunodeficiência


Humana. HIV é o vírus que causa o SIDA. Portanto, SIDA é o Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida.

11
 Ele pode ser transmitido de uma pessoa para outra de várias formas, sendo a mais
frequente por contacto sexual; O sistema imunológico é o sistema de defesa do corpo,
que o protege de doenças; O vírus ataca o sistema imunológico e enfraquece-o; A
infecção pelo HIV torna o sistema imunológico deficiente contra as doenças.

É importante saber que:

 Se alguém está infectado com o HIV, diz-se que ele/a é HIV positivo/a.

 O SIDA é a fase final da infecção pelo HIV.

 Uma infecção de HIV não é uma sentença de morte. Uma pessoa com HIV pode viver
uma vida produtiva durante muito tempo; de facto, com o advento da terapia
antiretroviral, a infecção de HIV tornou se cada vez mais uma doença crónica.

3.2. O HIV & SIDA em Moçambique

O primeiro caso de HIV em Moçambique foi diagnosticado em 1986, na província de Cabo


Delgado, na Cidade de Pemba. Ainda nesse ano, nasceu uma forma de controlo
epidemiológico e recolha das taxas epidemiológicas do HIV, com base nas consultas pré-
natais. Desde 1986, o número de casos tem vindo a crescer rapidamente. Hoje, um dos
grandes desafios é a retenção das pessoas no tratamento, pois com o tratamento a longo prazo,
redução da carga viral e dos sintomas, muitas pessoas abandonam o tratamento. De acordo
com o CNCS (2016), em Moçambique são consideradas populações-chave: mulheres
trabalhadoras de sexo; homens que fazem sexo com homens; pessoas que injectam drogas e
reclusos. Segundo o mesmo Órgão, são consideradas populações vulneráveis: mulheres
jovens dos 15-24 anos, trabalhadores móveis e migrantes, casais sero-discordantes. Estes, são
assim considerados pela sua elevada taxa de incidência do HIV.

3.3. Desafios da Mudança de comportamento

Mais de 50% da população Moçambicana está abaixo dos 20 anos de idade, sendo o grupo
dos jovens o com maiores dificuldades de acesso aos serviços de saúde por factores pessoais
(relacionados com a idade), socioculturais e institucionais Deste grupo, aqueles que vivem nas
zonas rurais têm maior probabilidade de iniciar mais cedo a sua actividade sexual, quando
comparados aos que vivem na zona urbana (IMASIDA, 2015).
12
 Os jovens têm muita energia, são muito activos, mas têm pouca experiência. Fase de
desenvolvimento biológico e emocional. Inclinação para experimentar o sexo.
Geralmente, eles acreditam na invulnerabilidade (“isso não pode acontecer comigo”).
Dependência financeira, em relação a outras pessoas.

Contudo, alcançar uma mudança do comportamento sexual é uma tarefa complexa. A maior
barreira para adopção das medidas de prevenção do HIV é o próprio comportamento humano,
que é complexo e influenciado por uma variedade de factores pessoais, sociais, culturais e
estruturais. À isto associa-se o medo, a recusa e a ignorância. Os esforços para a prevenção do
HIV têm sido acima de tudo prejudicados pelo silêncio trazido pela não-aceitação e
estigmatização, que se associam à doença.

4. Unidade IV. Vícios e Dependências

4.1. Vícios e Dependências

O vício pode se referir também a uma falta, um traço de carácter negativo, um defeito, uma
enfermidade, uma maldade ou um hábito ruim ou insalubre (como o vício de fumar). Na
forma perigosa, o vício caracteriza-se pelo descontrolo total de uma pessoa, em relação a
alguma coisa. A pessoa fica dependente desta coisa, chegando a níveis extremos, em alguns
casos. O oposto do vício é a virtude. No entanto, na linguagem comum, o termo ‘vício’ é mais
utilizado, e utiliza-se frequentemente para referir uma situação menos alarmante (por exemplo
a utilização ‘normal’ de álcool), enquanto o termo adição ou dependência refere a situações
graves (um alcoólatra por exemplo).

Diferença entre vício e dependência: podemos dizer que o vício corresponde ao hábito ou
desejo de consumir determinada substância, enquanto a dependência consiste na incapacidade
de não fazer uso de tal substância no dia-a-dia.

Tipos de vícios ou dependência: pode-se distinguir vícios de substâncias (por exemplo


álcool, nicotina, canábis, drogas) e vícios de comportamentos (jogos de azar, jogos na
internet, comer em excesso, uso excessivo do telemóvel, fazer compras).

Dependência Física: A dependência física é o resultado da adaptação do organismo a uma


droga. O que torna impossível a suspensão brusca da droga. Pois a suspensão da droga

13
provoca múltiplas alterações somáticas (chamadas sintomas de abstinência), por exemplo, o
"delirium tremens" (sobretudo no alcoolismo: caracterizado por convulsões e alucinações, e
também perda de memória e desorientação).

Dependência Psicológica: É uma condição, em que a droga produz um sentimento de


satisfação e um impulso psicológico, exigindo o uso periódico ou contínuo da droga, para
produzir prazer ou evitar desconforto. No estado de dependência psíquica, o desejo de tomar
outra dose, transforma-se em necessidade, que, se não for satisfeita, leva o indivíduo a um
profundo estado de angústia (depressão) e torna se a principal preocupação do adicto. É muito
difícil vencer a dependência psíquica. Por isso, há pessoas que voltam a consumir uma droga,
mesmo depois de a terem deixado há muito tempo. O álcool, a nicotina, a heroína e alguns
medicamentos criam ambas as dependências: a física e a psicológica.

4.2. Determinantes de dependências: motivos e factores de risco

A decisão inicial de usar drogas pode ser voluntária, mas com tempo, a capacidade de exercer
autocontrole pode ficar seriamente prejudicada, o que marca também a adição. Existem
diferenças na probabilidade de desenvolver uma dependência duma pessoa para a outra:
quanto mais factores de risco são presentes, e quanto menos factores de protecção, afecta a
chance de desenvolver uma adição depois do primeiro uso. Alguns destes factores são
biológicos, outros dependem do ambiente e contexto.

4.3. Efeitos e consequências de dependências

4.4. Efeitos

Efeitos - a acção de cada psicotrópico depende do tipo da droga (estimulante, depressora ou


perturbadora), da via de administração (injecção, fumar, etc.), da quantidade da droga, do
tempo e da frequência do uso, da qualidade da droga, da absorção e da eliminação da droga
pelo organismo, da associação com outras drogas, do contexto social, bem como das
condições psicológicas e físicas do indivíduo.

4.5. Consequências

Consequências físicas: Lapso de memória, pouca atenção, dificuldade de concentração, fraca


coordenação motora, fala incoerente, perda de sono e de peso, indiferença com higiene e
14
aparência, falta de interesse por actividade física, falta de apetite, ou voracidade, infecção por
HIV e Morte;

Consequências sócio-económico-culturais: Sobrecarga para hospitais e familiares, inversão


dos valores éticos e morais, actuação como desintegrador da ordem social do país, queda no
rendimento escolar, com atraso sociocultural do indivíduo, aumento de delitos (furtos, roubos,
assassínios, etc.);

Consequências mentais: síndrome amotivacional, desonestidade crónica (mentiras, furtos e


fraudes), atitude evasiva e mudança de relacionamento, perda da auto-estima e da
autodisciplina, diminuição do interesse por actividades de lazer e profissionais, introspecção
(observação dos próprios pensamentos ou sentimentos), Instabilidade, inquietação e insónia;
ou, ao contrário, depressão e sonolência, esquizofrenia, paranoia, tendência para o suicídio.

Consequências legais: pagamento de multas, prisão.

4.6. Estratégias para reduzir ou ultrapassar as dependências

Intervenções para prevenir ou reduzir o abuso de substâncias nocivas podem ser categorizadas
de seguinte forma:

Prevenção: limitar a disponibilidade de substâncias através de leis; exigência de idades


mínimas de venda de produtos; aumento de preço (taxação) para desincentivar a compra e
uso. Restrições de venda ou uso a nível das instituições escolares (por exemplo. tabaco,
álcool). Tudo com sanções devidamente cumpridas.

Reduzir o interesse dos jovens: campanhas de informação através de Mídias; programas para
a comunicação entre pais e filhos para melhorar a supervisão dos jovens e atrasar o início do
uso de álcool ou outras substâncias. Restrições na publicidade de substâncias.

Intervenção precoce e redução de danos para jovens que já iniciaram utilizar


substâncias: controles de álcool ou drogas do tráfego nas estradas, para desincentivar pessoas
a conduzir carros depois de terem bebido álcool; ou programas de troca de agulhas para os
adictos de drogas injectáveis, Influenciar as normas sociais para reduzir uso arriscado de
álcool entre adolescentes, Identificação precoce de jovens de alto risco para abuso

15
problemático de substâncias, com intervenção adequada, Por exemplo: fazer uma entrevista
motivacional.

Tratamento de adolescentes com dependência ou uso problemático de substâncias:


serviços de aconselhamento que garantem a confidencialidade e que não estigmatizam os
jovens; com pessoal especializado para o efeito, grupos de auto-ajuda, como por exemplo:
Alcoólicos Anónimos; ou comunidades terapêuticas onde os adictos ficam isolados
(voluntariamente ou após decisão jurídica)

5. Unidade V. Habilidades da Vida

Todas as pessoas buscam, de uma maneira ou de outra, ser felizes, estar bem consigo mesmas.
Mas nem sempre os meios que se usam para chegar a este fim, são os acertados. Mas nem
sempre isso acontece. É preciso pensar que são necessárias certas habilidades, para poder-se
atingir esse objectivo da felicidade (Casel, 2015).

Portanto, desenvolver o método do ABCD implica, a elaboração e realização de um projecto


de vida, assim como aprender a gerir recursos e conflitos. Estes elementos são importantes,
para realizar o Projecto de vida.

A gestão de tempo: o tempo é um recurso fundamental. Sempre nos parece que tempo temos
em abundância. Mas, ao fim do dia, muitas vezes verificamos o contrário: o dia passou, sem
aperceber-se. Saber organizar o teu tempo ajuda a realizar o projecto.

A disciplina e a determinação podem ajudar-nos a não gastar, ou a não gastar mal, o tempo,
que não voltará mais. Para poder chegar ao fim do caminho, é preciso ter um projecto muito
concreto, para períodos mais curtos de tempo: um projecto para um ano, para um semestre,
para um mês e para uma semana. Os projectos de curto e médio prazo ajudam-nos a orientar-
nos, no nosso dia-a-dia.

Gestão de bens e de dinheiro: os recursos materiais são necessários, para a implementação


de qualquer projecto. E um deles é o dinheiro.

Gerir bem o dinheiro requer esforço, tempo e humildade, seja para as finanças pessoais,
seja para a gestão empresarial. Existem algumas práticas, que pode-se compartilhar, para te
ajudar a gerir melhor o teu dia-a-dia, e todos os aspectos financeiros relacionados. Uma boa
16
gestão, uma boa administração dos recursos económicos, materiais e pessoais vai fazer a
diferença, na implementação do teu projecto de vida.

5.1. As perpectivas da UCM na abordagem das unidades ao introduzir a


disciplina

Resumidamente, a disciplina de Habilidades de vida, saúde sexual e Reprodutiva, Género e


HIV na Universidade Católica de Moçambique, aborda temas cruciais para promover uma
formação e a saúde integral dos estudantes na conscientização social, alinhando-se com a
missão e os valores da instituição.

Os conteúdos da disciplina introduzida, respondem as perspectivas nas diferentes formas:

Na promoção da saúde e bem-estar: a disciplina contribui para a formação de indivíduos


saudáveis, capacitando-os com conhecimentos sobre saúde sexual e reprodutiva, isso esta em
consonância com a preocupação da universidade em formar cidadãos conscientes e
responsáveis em relação à sua saúde e à dos outros;

Na educação para a cidadania: na abordagens de questões de género e HIV promove uma


educação que vai além da sala de aula. Os estudantes aprendem sobre a igualdade de género,
respeito e direitos humanos, preparando-os para serem cidadãos comprometidos com a justiça
social e a promoção dos direitos da população vulneráveis;

No combate a desinformação: ao abordar temas relacionados ao HIV e saúde sexual, a


disciplina combate a desinformação e o estigma, promovendo uma compreensão mais clara e
precisa. Isso reflete o compromisso da universidade com a disseminação de conhecimentos
baseado em evidências;

Na formação de lideranças éticas: a disciplina incentiva os estudantes a reflectir sobre


questões éticas e morais em contextos de saúde e género. Isso se alinha com a missão da
universidade de formar lideranças que possam atuar com responsabilidade e ética em suas
comunidades;

Na integração de conhecimentos: a intersecção temas permite uma abordagem holística das


questões sociais. A universidade católica busca integrar diferentes saberes, essa disciplina é
um espaço para fomentar diálogos interdisciplinar;
17
Responsabilidade social: ao preparar os estudantes para entender e enfrentar desafios sociais
relacionados à saúde e ao género, a universidade cumpre o seu papel de responsabilidade
social, contribuído para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida
nas comunidades.

Os conteúdos dessa disciplina visam fomentar o empoderamento, a igualdade de género e a


prevenção de doenças, alinhando-se com os valores da Universidade de formar cidadãos
conscientes e responsáveis.

Portanto, através de um ensino que integra teoria e pratica, os estudantes adquirem de modo
geral, habilidades essenciais para tomar decisões informadas sobre a sua saúde sexual,
desenvolvendo empatia e respeito pelas diversidades, e atuar na prevenção do HIV.

Contudo, estas abordagens contribuem de forma significativa na formação de profissionais


comprometidos com a promoção de uma sociedade mais justa e saudável, reflectindo as
perspectivas educacionais e éticas da instituição, mas também na formação de cidadãos
envolvidos e conscientes de seu papel na sociedade.

18
Conclusão
Pode-se terminar dizendo que todos os aspectos das necessidades humanas (psicológicas,
físicas e sociais) das pessoas devem ser tidos em conta e vistos como um todo baseando nas
abordagens do cuidado da pessoa inteira-corpo, mente e espirito exigido a necessidade de
explorar os conhecimentos sobre habilidades de vida, saúde sexual e reprodutiva, Gênero e
HIV. Pois, este é importante no desenvolvimento de habilidades de vida, capacitando o
indivíduos a tomar decisões informadas sobre a sua saúde e bem-estar, enquanto a
conscientização sobre questões de gênero promove a igualdade e o respeito mútuo.

A prevenção do HIV é essencial para garantir que as comunidades sejam saudáveis e


resilientes. Ter conhecimentos sobre estes tópicos não apenas reduz estigmas, mas também o
estudante fica mais consciente e engajados, capazes de enfrentar desafios sociais e de saúde.

De tal modo, a integração desses temas na formação acadêmica é fundamental para construir
um futuro mais justo e saudável para todas as pessoas inseridas na sociedade.

19
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Beira - Moçambique

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