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Em 1ano 2°bimestre Filosofia Professor

O documento é um caderno do professor para o 1º ano do Ensino Médio em Filosofia, destinado a apoiar o planejamento e a prática pedagógica em sala de aula. Ele aborda temas como a natureza da filosofia, a atitude filosófica e as áreas de investigação filosófica, alinhando-se às diretrizes da BNCC e ao currículo de Minas Gerais. O material inclui sequências didáticas, atividades práticas e orientações para promover o desenvolvimento de habilidades críticas entre os estudantes.
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Ensino édio

2025

Ciências Humanas
e Sociais Aplicadas
Filosofia
1°ANO
Caderno do(a) Professor(a) - 2º Bimestre

ESCOLA DE FORMAÇÃO GOVERNO


DIFERENTE
E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ESTADO
E DE EDUCADORES EFICIENTE
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto

Vice-Governador do Estado de Minas Gerais


Mateus Simões de Almeida

Secretário de Estado de Educação


Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas

Secretária Adjunta
Fernanda de Siqueira Neves

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica


Kellen Silva Senra

Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de


Educadores
Graziela Santos Trindade

Diretor da Coordenadoria de Ensino da Escola de Formação e Desenvolvimento


Profissional e de Educadores
Tiago Vieira Lima Alves

Produção de Conteúdo
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores

Revisão
Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional e de Educadores

Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores


Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG

2
Prezados professores, clique na imagem para ser direcionado à
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GUIA DE CURRICULO
ORIENTAÇÃO REFERÊNCIA DE
Formação continuada MINAS
para Educadores
GERAIS
2025

PLANO DE
CURSO
2025 ESCOLA DE FORMAÇÃO
E D E S E N V O LV I M E N T O P R O F I S S I O N A L
DE E EDUCADORES

3
Prezados professores, clique na imagem para ser direcionado ao
parceiro desejado.

ESCOLA DE FORMAÇÃO
E D E S E N V O LV I M E N T O P R O F I S S I O N A L
DE E EDUCADORES

estudo play

4
Prezado(a) Professor(a),

No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno. Por
meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu planejamento. O
presente caderno foi construído tendo por base as competências e habilidades estabelecidas
na BNCC, no CRMG e no Plano de Curso 2025 a serem desenvolvidas e trabalhadas por todas
as unidades escolares da rede pública de Minas Gerais. Aborda os diversos componentes
curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi organizado de forma linear. Contudo,
ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer aos planejamentos de forma não
sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos estudantes. É preciso atentar-
se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, aqueles que foram
trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com os estudantes
para a construção do novo conhecimento em questão.
Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades,
este caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento
dentro das habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos
estudantes aprendam.
Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário,
principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos
processos de ensino e de aprendizagem. Coracini (1999) nos diz que “o livro didático já se
encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da
forma (...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA
eficientes, é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes.

Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho!

Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores

5
Sumário

FILOSOFIA ................................................................................................... 7

TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O que é filosofar?................................. 7

REFERÊNCIAS......................................................................................... 15

TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Da Cosmologia à Cosmogonia.............. 16

REFERÊNCIAS......................................................................................... 29

AVALIANDO JUNTOS: Cadernos MAPA na sala de aula.............................. 30

6
SEQUÊNCIA DIDÁTICA

REFERÊNCIA ANO DE ESCOLARIDADE ANO LETIVO


Ensino Médio 1º Ano 2025

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTE CURRICULAR


Ciências Humanas e Sociais Aplicadas Filosofia

TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: O que é filosofar?


TEMPO DE EXECUÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 2 aulas.

HABILIDADE

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em di-


versas linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de ideias filosóficas e pro-
cessos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográfi-
cas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais da emergência de matrizes
conceituais hegemônicas (etnocentrismo, evolução, modernidade etc.), comparando-
-as a narrativas que contemplem outros agentes e discursos.

OBJETOS DE CONHECIMENTO

A filosofia e o processo de fazer filosófico: a atitude filosófica;


A identidade e o que é essencial para a filosofia: como formulamos a pergunta filo-
sófica;
O espanto filosófico e o papel da imaginação para pensar “mundos possíveis”;
Filosofia: “rainha das ciências”;
Tipos de investigações filosóficas conforme a pergunta filosófica (epistemologia, mo-
ral, estética, filosofia política, lógica etc.).

APRESENTAÇÃO DA SEQUÊNCIA A(O) PROFESSOR(A)


Caro(a) professor(a):
Não é raro, entre os estudantes que têm seu primeiro contato com a Filosofia, quererem
conceituar essa nova forma de pensar. No entanto, dizer o que é a Filosofia e o que ela
estuda é mais complexo do que se espera, tendo em vista a multiplicidade de respostas que
foram dadas, ao longo do tempo, a estas questões. Acrescenta-se a isso, um debate atual
sobre a origem da Filosofia. Existe um questionamento se a Filosofia foi um pensamento
inovador dos gregos ou se eles fizeram uma síntese de conhecimentos de outros povos.

7
Tradicionalmente, costuma-se dizer que a filosofia surgiu na Grécia Antiga por volta do
século VI a.C. Alguns afirmam categoricamente que a Filosofia “de verdade” é aquela forma
de pensar original da Grécia Antiga e que as outras reflexões dos outros povos seriam uma
“sabedoria”, portanto, teríamos a Filosofia Grega e a Sabedoria Africana, Sabedoria Hindu,
entre outras.
Sendo assim, no âmbito da Filosofia Grega, parece haver um consenso de que ela, no seu
início, foi uma transição entre o mito e a razão. Além disso, ela tem características peculiares
e específicas como ser um pensamento racional, desvinculado de explicações místicas ou
de fé, que busca uma explicação totalizante, entre outras. Conforme Aranha e Martins,
“embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas [...], o processo de
filosofar deverá sempre resultar em uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto.” (2005,
p.15)

Segundo Marilena Chauí (2000, p.16), a Filosofia se interessa por aquele instante em que
a realidade natural (o mundo das coisas) e a histórica (o mundo dos homens) tornam-se
estranhas, espantosas, incompreensíveis e enigmáticas, quando o senso comum já não
sabe o que pensar e dizer e as ciências e as artes ainda não sabem o que pensar e dizer.

Pode-se dizer que o espanto não é só motivador da Filosofia, mas de qualquer forma de
conhecimento. Porém, a inquietude despertada pelo espanto, essa estranheza a respeito da
realidade, encontra na Filosofia uma especificidade de resposta que a distingue das demais
áreas do conhecimento. Essa distinção, necessariamente, não é uma oposição mas uma
forma diferente de compreender o mundo.
Nesta primeira sequência didática, as atividades propostas contribuirão para que, ao tratar
do início e da especificidade do pensamento filosófico, os estudantes consigam compreender
e criticar ideias filosóficas relacionando-as ao momento histórico quando foram produzidas
e ao momento atual. O pensamento crítico não se dirige apenas às outras formas de
conhecimento, mas precisa voltar-se sobre o próprio saber filosófico. Desta forma, os
estudantes precisam também conseguir identificar, analisar e discutir o conhecimento
filosófico a partir dos diversos elementos que interferem na produção da cultura.

Bom trabalho!

1ª AULA – TEMA: Atitude Filosófica e o Espanto como início do Filosofar.


DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Celular, aparelho para projeção de fotos
(TV, computador, etc.), quadro, pincéis e material de anotação pessoal.

DETALHAMENTO DA AULA/DINÂMICA DA ATIVIDADE:


1º momento: mobilização (15 minutos)
Diálogo sobre as áreas do conhecimento (5 minutos)
Pergunte aos estudantes o que eles veem em comum entre a Religião, a Arte, a Filosofia e
as Ciências.

8
Anote no quadro as respostas.
Conclua apontando que as várias áreas do conhecimento, apesar das diferenças, elas não
se excluem mutuamente e são uma forma de interpretar e recriar o mundo humano.
Diálogo sobre o conceito de espanto (10 minutos)
Pergunte aos estudantes o que é se espantar.
Peça que façam uma relação entre as respostas que as áreas do conhecimento produziram
ao longo do tempo e a atitude de se espantar.

2º momento: Concurso do Espanto (45 minutos)


Peça aos estudantes que individualmente e sem se comunicarem com os outros colegas
procurem no espaço físico da escola alguma coisa que eles achem que ninguém nunca
tenha observado. O elemento deve estar nos lugares comuns e acessíveis a todos da escola.
Dê 10 minutos para isso.
Se possível, peça aos estudantes que fotografem o elemento. Se não for possível, que o
descreva com o máximo de precisão possível.

Lei 15.100, de 13 de janeiro de 2025, Art. 2º, § 1º Em sala de aula, o uso


de aparelhos eletrônicos é permitido para fins estritamente pedagógicos
ou didáticos, conforme orientação dos profissionais de educação.

Peça aos estudantes para apresentarem o elemento que observaram. (15 minutos)
Faça uma votação sobre qual elemento é o mais surpreendente.(20 minutos)
Sugestões de critérios para se escolher o mais surpreendente:
• A fotografia causa surpresa ou admiração imediata?
• O conteúdo é original (e não algo já visto frequentemente)?
• Ela desperta curiosidade ou faz o espectador refletir?

Converse com eles sobre as seguintes questões:


• Se os objetos estavam ali a muito tempo, porque ninguém nunca os notou?
• O que fez com que eles observassem o objeto?
• Como será, a partir de agora a observação deles a respeito desse elemento?

Possíveis respostas:
Se os objetos estavam ali a muito tempo, porque ninguém nunca os notou?
Ö Possivelmente, as pessoas já estão acostumadas com esse elemento, ele não foge
do que habitualmente acontece na escola, portanto, as pessoas não se surpreendem
com o “comportamento” deste elemento.

O que fez com que eles observassem o objeto?


Ö Provavelmente, o fato de estarem com a mente direcionada para observar um

9
elemento com as características solicitadas, fez com que prestassem atenção
a elementos que normalmente não se observam porque as pessoas já estão
acostumadas com eles. É como se o hábito os fizessem invisíveis.

Como será, a partir de agora a observação deles a respeito desse elemento?


Ö Talvez, nos próximos dias, ao se passar pelo elemento, ele será notado porque a
nossa atenção está desperta e interessada nele. Mas, com o tempo, o objeto volta
a ser um elemento comum do cotidiano e deixará de ser notado.

2ª AULA – TEMA: Áreas da Filosofia.


DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Texto para a preparação, vídeo para a
preparação, bola e material de anotação pessoal.

DETALHAMENTO DA AULA/DINÂMICA DA ATIVIDADE:


Preparação para a aula (atividade em casa).
Peças aos estudantes para lerem em casa o seguinte texto.

ÁREAS DA FILOSOFIA
Assim como a Ciência tem áreas voltadas a pesquisa específica como a Biologia que investi-
ga os fenômenos relacionados à vida material, a Física que estuda as leis que organizam a
matéria e a energia; e assim como a Arte que tem produções específicas como a Música e
a Pintura, a Filosofia também tem investigações específicas sendo, portanto, possível orga-
nizar a Filosofia em áreas conforme o tipo de pesquisa e o objeto pesquisado.

Teoria do Conhecimento
Também chamada de Epistemologia, é a área da filosofia que investiga como o conhecimen-
to humano acontece. Sendo assim, ela procura distinguir o conhecimento de meras crenças,
quais são as fontes legítimas do saber (razão, experiência, intuição, etc.). Hoje em dia, a
teoria do conhecimento é fundamental para outras áreas do conhecimento como a Ciência
e a Educação, além de ser essencial no debate sobre desinformação e fake news porque
reflete sobre como adquirimos e avaliamos as informações que recebemos.

Lógica
É a área da filosofia que investiga os princípios do raciocínio válido e da argumentação
coerente. Seu objetivo é estabelecer regras e métodos para distinguir argumentos válidos
de argumentos falaciosos, garantindo que conclusões derivem corretamente de premissas.

Política
É a área da filosofia que investiga os fundamentos, a organização e os objetivos da vida em
sociedade. A Filosofia Política trabalha com conceitos como poder, justiça, liberdade, auto-
ridade e direitos, entre outros. O seu objetivo é compreender como as relações de poder
são estruturadas e como essas relações podem para garantir uma convivência justa e equi-

10
librada entre os indivíduos ou servir para a dominação e exploração. Atualmente, a Política
continua importante na discussão sobre a desigualdade, governança digital, autoritarismo,
participação cidadã, entre outros termos, sendo essencial para refletir sobre os desafios
políticos do mundo contemporâneo.

Estética / Filosofia da Arte


A estética é um campo amplo da filosofia que investiga a experiência sensível, o belo e o
juízo estético. Entre outras coisas, observa-se na estética como os sentidos afetam nossa
consciência. Seu objeto de conhecimento não se limita à arte. Ela inclui também a percep-
ção da beleza na natureza e até mesmo no cotidiano.
A Filosofia da Arte, no entanto, se concentra especificamente na produção artística. Ela
aborda questões sobre o conceito de Arte, sua função, como a Arte pode ser um conheci-
mento válido, como a Arte se relaciona com outras áreas do conhecimento, como Política,
Economia, Epistemologia, entre outras. A Filosofia da Arte lida com conceitos como criati-
vidade, originalidade, interpretação e crítica artística, além de estudar diferentes formas de
arte ao longo da história.

Metafísica / Ontologia
É a área da Filosofia que estuda os princípios fundamentais da realidade, buscando com-
preender a natureza e a estrutura do ser e do mundo de forma abrangente. Ela investiga
as condições necessárias para que algo exista, as categorias fundamentais de entidades e
os modos de ser, além das relações entre os diferentes aspectos da realidade. A metafísica
busca ir além das limitações da experiência sensível e do conhecimento empírico, propondo
uma reflexão sobre os aspectos mais profundos e universais da existência.
A ontologia é um aspecto da metafísica que se concentra especificamente no estudo do ser
e das categorias de existência. Ela se preocupa em determinar as diferentes formas de ser
e as maneiras pelas quais as coisas podem existir no mundo.

Ética
É a área da filosofia que investiga o comportamento moral e a própria moral, ou seja, as
normas e valores que orientam a ação dos indivíduos em sociedade. A Ética estuda tanto
os aspectos universais e objetivos da Moral como os aspectos relativos a cada contexto cul-
tural, social e individual. Ainda hoje, a ética é uma área indispensável tanto para a Filosofia
quanto para a reflexão prática sobre questões sociais e políticas do nosso tempo.

Filosofia da Linguagem
É a área da filosofia que investiga a natureza, o funcionamento e os limites da linguagem
humana, buscando compreender como as palavras, os sinais e os símbolos se relacionam
com o mundo, com o pensamento e com a comunicação. Ela se ocupa de questões sobre o
significado das palavras, a estrutura das sentenças, o papel da linguagem na construção do
conhecimento e na formação da realidade, e como ela molda e reflete as nossas relações
sociais e cognitivas.

11
Filosofia da Ciência
É a área da filosofia que investiga a produção do conhecimento científico, ou seja, como são
produzidas as teorias científicas, onde se fundamentam e se se fundamentam em princípios
e métodos válidos, como as teorias científicas se relacionam com a realidade e quais são
suas limitações.

1° momento: mobilização (5 minutos).


Proponha a seguinte dinâmica:
Ö Organize os estudantes em círculo.
Ö Entregue uma bola para um dos estudantes e dê a seguinte instrução:
Ö “Quem receber a bola deve dizer uma ideia breve sobre o que aprendeu na
preparação para a aula. Após dizer, jogue a bola para o seu colega favorito que
também deverá dizer uma ideia breve sobre o que aprendeu na preparação para a
aula e assim por diante.”
Ö Observe o que os estudantes aprenderam.

2° momento: Desafios em grupo (25 minutos).


Organize a turma em 8 grupos.
Peça que escolham rapidamente um representante do grupo que deverá anotar as discussões
e compartilhar, no próximo momento, o que o grupo produziu.
Entregue a cada grupo os desafios abaixo que eles deverão responder. Recomendamos que
faça uma ficha com cada um dos desafios escrevendo-os em uma folha de A4.

1. Epistemologia / Teoria do conhecimento


• Como sabemos que o que percebemos através dos sentidos é real? É possível que
estejamos enganados?
• Existe algum conhecimento que pode ser considerado absoluto ou tudo é ques-
tionável?

2. Lógica
• Qual a importância de pensar de forma lógica em um mundo cheio de informações
contraditórias?
• Como o uso correto da lógica pode nos ajudar a tomar melhores decisões?

3. Política
• Qual é a importância de se estudar teorias políticas para a vida em sociedade e
para a sua organização?
• Existe relação entre Política, Ética e Conhecimento?

12
4. Estética / Filosofia da Arte
• A beleza é algo universal ou depende da cultura e das experiências individuais?
• A arte deve refletir a realidade ou pode ser totalmente abstrata e imaginativa?

5. Metafísica / Ontologia
• Quais são as questões fundamentais sobre a existência?
• Como a metafísica se relaciona com a ciência?

6. Ética
• Como as teorias éticas podem ser aplicadas em dilemas modernos (ex: inteligên-
cia artificial, direitos humanos)?
• Qual a importância da reflexão ética para a vida em sociedade?

7. Filosofia da Linguagem
• Podemos realmente expressar tudo o que pensamos por meio da linguagem?
Quais seriam os limites da linguagem?
• Por que existem problemas na linguagem e como podem ser amenizados?

8. Filosofia da Ciência
• A ciência é totalmente objetiva ou também é influenciada por valores e interesses
humanos?
• É possível questionar os conhecimentos científicos com argumentos não-científi-
cos como argumentos religiosos ou opiniões? Justifique.

3° momento: encerramento e acompanhamento (20 minutos).


Desfaça a organização em grupo e volte para uma organização da sala de aula em círculo. Se
achar conveniente para a sua realidade, pode organizar os estudantes no modelo tradicional
de sala de aula.
Peça para os estudantes responderem livre e oralmente as questões a seguir (10 minutos)
• Existe relação entre Ética e Política? Justifique e exemplifique.
• Como a Lógica pode se relacionar com a Teoria do Conhecimento?
• Como a Filosofia da Linguagem pode contribuir para a Filosofia da Ciência?
• Quais são as semelhanças e diferenças entre a Metafísica e a Estética?

Solicite aos estudantes que, em folha destacada para entrega (você pode distribuir uma
folha de A4 para cada um), registrem de forma sintética as respostas que ele pensou para
as questões acima (10 minutos).
Recolha as respostas.

13
Acompanhamento da aprendizagem
Durante as aulas, avalie observando a participação dos estudantes nas atividades propostas
e, fora da sala, avalie as respostas escritas a compreensão das áreas da Filosofia e a sua
reflexão sobre aplicação da Filosofia no cotidiano.
Referente à segunda aula, anote suas observações e sugestões de aprofundamento em
cada folha de resposta. Quando devolver a atividade corrigida, reserve alguns minutos para
conversar com os estudantes sobre a correção.

14
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Temas de Filosofia. 3ª ed.
rev. São Paulo: Moderna, 2005.
BRASIL. Lei 15.100, de 13 de janeiro de 2025. Dispõe sobre a utilização, por estudantes,
de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de
ensino da educação básica. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/
dou/-/lei-n-15.100-de-13-de-janeiro-de-2025-606772935. Acesso: 17 fev. 2025.
CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio. São Paulo: Ática, 2011.
CIÊNCIA VIVA. Arco-íris: dos mitos à compreensão. Disponível em: https://cienciaviva.org.
br/arco-iris-dos-mitos-a-compreensao/. Acesso em: 25 mar. 2025.
CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
FILOSOFOS Pré-Socráticos. [S.l.: s.n.], 2020. 1 vídeo (11 min.) Publicado pelo canal
Conceito Ilustrado. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hbDr8L4M1T8
Acesso: 17 fev. 2025.
GENESIS. In: BÍBLIA. Tradução Almeida Revista e Atualizada. [s.l., s.d] Disponível em:
https://www.bible.com/pt/bible/compare/GEN.9.12-13. Acesso: 17 fev. 2025.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.
mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20
Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 17 fev. 2025.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio.
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.
php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 17 fev. 2025.
PORFíRIO, Francisco. Pré-socráticos. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.
uol.com.br/filosofia/pre-socraticos.htm. Acesso: 21 fev. 2025.
QUEM é Íris. [S.l.: s.n.], 2024. 1 vídeo (15 min.) Publicado pelo canal Estranha História.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vUb9aQrd-G8. Acesso: 14 fev 2025.
SÓCRATES. [S.l.: s.n.], 2022. 1 vídeo (12 min.) Publicado pelo canal Conceito
Ilustrado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6xPhM31pqEs&ab_
channel=ConceitoIlustrado. Acesso: 21 fev. 2025.
SÓCRATES. Britânica Escola - Ensino Médio. [s.l., s.d.] Disponível em: https://escola.
britannica.com.br/ensinomedio/artigo/S%C3%B3crates/641306. Acesso: 22 fev. 2025.
TEATRO de Sombras. [S.l: s.n.], 2020. 1 vídeo (7 min.) Publicado pelo canal Sesc
Registro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5cPU8EGH3pY&t=285s&ab_
channel=SescRegistro. Acesso: 12 fev. 2025.

15
TEMA DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Da Cosmologia à Cosmogonia.
TEMPO DE EXECUÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA: 4 aulas.

HABILIDADE

(EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em di-


versas linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de ideias filosóficas e pro-
cessos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos re-
lativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemo-
lógicos, com base na sistematização de dados e informações de natureza qualitativa
e quantitativa (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos
históricos, gráficos, mapas, tabelas etc.).

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Cosmogonia e as primeiras explicações da realidade;


Mitologia grega e outras mitologia conhecidas: indígenas, africanas, ameríndia, árabe
e outras;
Cosmologia grega: os primeiros filósofos;
Da cosmologia ao antropocentrismo socrático: a problematização, a criação do con-
ceito e a sua importância para a filosofia (o socratismo e a sofística).

APRESENTAÇÃO DA SEQUÊNCIA A(O) PROFESSOR(A)


Caro(a) professor(a):
O desenvolvimento econômico e o contato cultural com outros povos despertaram nos
gregos a necessidade de uma linguagem mais universal e rigorosa para explicar o universo,
o ser humano e suas instituições. O mito grego parecia-lhes uma forma regional de
conhecimento e, portanto, já não os satisfazia mais. A Filosofia Grega surge como uma nova
linguagem que traz consigo novos conceitos especialmente sobre a natureza, a verdade e
a responsabilidade.
Enquanto, no mito, a natureza é vista como um resultado da ação dos deuses, a linguagem
filosófica a apresenta como um conjunto de elementos regidos por leis naturais eternas e
imutáveis. A nova forma de ver a natureza permite aos gregos pensarem que os fenômenos
naturais são regulares e compreensíveis pela razão. A previsibilidade da natureza é uma
grande conquista desse conhecimento emergente.
Da mesma forma, a verdade vista pelo pensamento filosófico coloca nas mãos dos seres
humanos a possibilidade de ser conquistada graças ao esforço da razão. A revelação divina
não é mais a fonte do conhecimento da verdade para o saber filosófico inicial. E se a
natureza é previsível e cognoscível pela razão e a verdade depende do esforço humano
de pesquisa, a responsabilidade pelo que nos acontece não é mais do destino, mas uma
consequência da nossa capacidade de escolha. O ser humano é o responsável pelo que lhe
acontece tanto individualmente quanto coletivamente.

16
Conforme Cordi (2000, p. 18), a civilização ocidental não pode ser compreendida sem
a filosofia. Com efeito, foi com a filosofia que a cultura grega influenciou nossa forma
de pensar e de questionar tanto a natureza quanto o ser humano e as divindades.
Junto com a filosofia, surgiu a noção de cidadania, de Estado, de ciência. Quem quiser
conhecer a cultura ocidental não pode furtar-se ao estudo da filosofia.

No entanto, nem o mito nem o pensamento crítico são exclusividades do povo grego. Ao se
tratar da passagem do mito à razão, espera-se que os estudantes consigam compreender
e criticar ideias filosóficas relacionadas aos eventos históricos e culturais onde elas foram
produzidas. Portanto, é importante que os estudantes observem que os mitos possuem
características comuns e que são formas valiosas de conhecimento com especificidades que
os fazem indispensáveis porém distintos dos saberes submetidos aos princípios racionais.
Espera-se também que os estudantes consigam sistematizar dados e informações que
os permita elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos referentes às
diversas dimensões da cultura humana.

Bom trabalho!

1ª AULA – TEMA: Cosmogonias - A mitologia grega e outras mitologias.


DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Caixa de projeção para teatro de som-
bras (ver ao final desta aula o vídeo que ensina como fazer), fonte luminosa (lanterna de
mão ou de celular, luminária, etc.), papelão, tesouras, palito para churrasco, cola quente
ou fita crepe e material para anotação pessoal.

DETALHAMENTO DA AULA/DINÂMICA DA ATIVIDADE:


1ª AULA: Preparação do teatro de sombras
1º momento: Mobilização (10 minutos)
Converse com os estudantes sobre as seguintes questões:
• Os mitos são verdade ou mentira?
• Hoje ainda temos pessoas que acreditam em mitos?
• Qual é a diferença entre religião e mito?

Evidentemente que as respostas a essas questões são muito amplas, sendo assim, os
estudantes podem lhe dar um retorno diferente do que você responderia. No entanto,
apresentamos, abaixo, uma possibilidade de resposta para cada uma dessas perguntas,
sem ter a intenção de que ela seja uma resposta única ou um padrão de resposta.

Os mitos são verdade ou mentira?


Ö O mito parece uma mentira quando tirado do seu contexto simbólico e forçado a
representar uma verdade racional ou científica. No entanto, se ele for interpretado
buscando-se o ensinamento ou a reflexão que ele quer transmitir, o mito tem o

17
potencial de dizer a verdade, porém, não necessariamente se submetendo aos
limites racionais, mas de forma alegórica.

Hoje ainda temos pessoas que acreditam em mitos?


Ö Sim. Os mitos não foram suplantados pelo desenvolvimento do pensamento racional
como a Filosofia e as Ciências. Ele é mais uma forma de se contar a verdade. Os
mitos ainda fundamentam tanto algumas religiões atuais como comportamentos e
instituições civis.

Qual é a diferença entre religião e mito?


Ö O mito é uma narrativa que fundamenta, entre outras coisas, os rituais de uma
religião. A religião é a união entre o mito e os rituais.

2º momento: Estudos sobre os mitos e elaboração do teatro (40 minutos).


Organize a turma em grupos conforme a quantidade de tipos de texto matriz que for utilizar.
Sugerimos os textos matrizes abaixo:

Texto Matriz 1: O Arco-Íris como Sinal da Aliança


Segundo a mitologia hebraica, a humanidade havia se tornado corrupta e violenta, o que
levou Deus a decidir purificar a Terra com um grande dilúvio. Apenas Noé, um homem justo,
foi escolhido para sobreviver junto com sua família e um casal de cada espécie de animal.
Ele construiu uma arca, conforme as instruções divinas, e nela permaneceu durante os 40
dias e 40 noites de chuvas intensas.
Após o dilúvio, Noé e os animais saíram da arca e ofereceram um sacrifício a Deus. Como
resposta, Deus fez uma aliança com a humanidade, prometendo nunca mais destruir o
mundo com um dilúvio. Como símbolo desse pacto, Ele colocou o arco-íris no céu, dizendo:
"Este é o sinal da aliança que faço entre mim e vós, e entre todos os seres
vivos que estão convosco, por todas as gerações futuras: ponho o meu arco
nas nuvens, e ele será o sinal da aliança entre mim e a terra." (Gênesis
9:12-13)
Desde então, o arco-íris é visto na tradição hebraica como um símbolo da misericórdia
divina e da promessa de proteção à humanidade

Texto Matriz 2: O arco-íris como ponte entre os mundos


Na mitologia grega, Íris era a deusa mensageira e personificação do arco-íris. Filha do
deus marinho Taumas e da oceânide Electra, ela tinha asas douradas e viajava com incrível
rapidez, conectando o céu, a terra e o mar. Seu nome está associado à palavra grega para
arco-íris, simbolizando a ponte entre o mundo dos mortais e o Olimpo.
Íris era a principal mensageira da deusa Hera, mas também servia a Zeus. Diferente de
Hermes, que cuidava de mensagens comerciais e viagens, Íris era a portadora de notícias
sagradas e símbolos de esperança. Quando entregava mensagens, seu trajeto deixava o
rastro multicolorido que formava o arco-íris.
Íris também era associada à água, muitas vezes transportando jarros com água do Oceano

18
para o Olimpo. Em algumas tradições, ela guiava as almas dos mortos ao submundo, ligando
vida, morte e esperança. Íris simboliza comunicação, transição e união, sendo uma ponte
entre mundos — celeste, terrestre e espiritual.

Texto Matriz 3: A busca das riquezas materiais e espirituais


Na mitologia celta, o arco-íris é envolto em simbolismo mágico e mistério.
Segundo a tradição, os leprechauns eram duendes sapateiros que acumulavam riquezas
ao longo de suas vidas. Para esconder seus tesouros dos humanos, eles os enterravam em
locais secretos. Se alguém conseguisse encontrar o fim do arco-íris, lá estaria o pote cheio
de moedas de ouro. No entanto, alcançar esse fim era impossível, pois o arco-íris se move
conforme você tenta se aproximar.
Além do mito do pote de ouro, algumas tradições celtas descreviam o arco-íris como uma
ponte para o mundo das fadas, ligando o mundo terreno ao reino espiritual, conhecido
como Terra da Eterna Juventude, um lugar de beleza eterna e felicidade.
Esse mito celta mistura o mistério da natureza com a magia, o sonho e a busca por tesouros
escondidos — materiais ou espirituais.

Texto Matriz 4: A Cobra Gigante


Na mitologia iorubá, o arco-íris está associado ao orixá Oxumarê, uma divindade de grande
poder e mistério. Oxumarê é um orixá andrógino, simbolizando a dualidade e o ciclo eterno
da vida, da renovação e da continuidade. Seu nome significa "arco-íris" ou "a cobra que
forma o arco", refletindo sua ligação com o céu e a terra.
Oxumarê é frequentemente representado como uma cobra gigante que circula o mundo,
segurando sua própria cauda, formando um símbolo semelhante ao ouroboros, que
representa a eternidade e o ciclo infinito da vida. Segundo o mito, Oxumarê é responsável
por levar a água do mar até as nuvens, criando assim as chuvas. Quando ele sobe aos
céus, seu corpo multicolorido é visto pelos humanos como o arco-íris, sinal de fertilidade e
renovação.
Oxumarê governa os ciclos naturais — o movimento das marés, o fluxo dos rios, as estações
do ano —, garantindo que tudo na natureza continue em constante transformação. Ele
alterna entre os papéis de masculino e feminino a cada seis meses, simbolizando o equilíbrio
entre os opostos.
Para os iorubás, quando o arco-íris aparece, é um sinal de que Oxumarê está cumprindo
seu ciclo, renovando a vida e garantindo que o mundo continue em movimento. Também
pode ser interpretado como um presságio de mudanças importantes, sejam elas boas ou
desafiadoras.
Oxumarê também está associado à riqueza e à fortuna. Na tradição, ele controla os tesouros
da terra e distribui prosperidade àqueles que vivem em equilíbrio com a natureza e respeitam
os ciclos da vida.
Esse mito ressalta a importância do ciclo, da renovação e do equilíbrio entre os opostos,
valores centrais na cultura iorubá.

19
Texto Matriz 5: O arco-íris e o amor
Na mitologia dos Kaxinawá, povo indígena da Amazônia brasileira, o arco-íris possui um
significado profundo e está associado a um mito que explica sua origem e suas cores
vibrantes.
Segundo a tradição Kaxinawá, existia uma bela jovem chamada Iaçá, que se apaixonou
por Tupá, filho de Tupã, o deus supremo. No entanto, Anhangá resolveu tomar Iaçá. Para
impedir o casamento de Tupá com Iaçá, Anhangá prometeu recursos sem fim à mãe de
Iaçá.
Como não poderia mais encontrar-se com Tupá, Iaçá pediu a Anhangá que a deixasse ver
Tupá pela última vez. Anhangá consentiu, mas exigiu que Iaçá fizesse um corte no braço
para que pudesse acompanhar a jovem pelo rastro de sangue que ela deixasse.
Determinada a se unir a Tupá, Iaçá decidiu subir ao céu. Para ajudá-la em sua jornada
e confundir o espírito maligno Anhangá, que poderia impedi-la, Tupã ordenou que três
entidades traçassem arcos no céu
Ö Guaraci (o Sol): desenhou um arco amarelo
Ö Iuacá (o Céu): criou um arco azul-claro
Ö Pará (o Mar): formou um arco azul-escuro

Iaçá, ao tentar alcançar o céu, traçou um arco vermelho com seu próprio rastro. No entanto,
enfraquecida, ela não conseguiu completar sua ascensão e começou a cair lentamente.
Durante sua descida, seu sangue se misturou com os arcos já presentes, criando novas
cores
Ö Com o arco amarelo de Guaraci, formou o laranja
Ö Com o arco azul-claro de Iaçá, originou o violeta

Dessa forma, os sete arcos coloridos se uniram, formando o que conhecemos hoje como
o arco-íris. Para os Kaxinawá, o arco-íris é uma manifestação dessa história de amor e
sacrifício, simbolizando a união entre o céu e a terra, além de representar a diversidade e a
harmonia presentes na natureza.

Peça aos estudantes para lerem e refletirem sobre o texto-matriz que receberam.
Solicite que criem uma peça teatral (texto com falas, figuras de papel, música, etc.) para
teatro de sombras para ser apresentado na próxima aula. Cada apresentação deve durar
em torno de 5 minutos.

Estabeleça, com os estudantes, a ordem das apresentações da próxima aula.

20
SAIBA MAIS

Vídeo: Como fazer uma caixa de projeção para teatro de


sombras:
Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=5cPU8EGH3pY&t=285s&ab_channel=SescReg-
istro.

2ª AULA – TEMA: Cosmogonias - A mitologia grega e outras mitologias (parte 2).


DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Caixa de projeção para teatro de som-
bras (ver ao final desta aula o vídeo que ensina como fazer), fonte luminosa (lanterna de
mão ou de celular, luminária, etc.), papelão, tesouras, palito para churrasco, cola quente
ou fita crepe e material para anotação pessoal.

1º momento: mobilização (5 minutos).


Organize os estudantes como uma plateia de teatro.
Faça uma breve introdução à aula contextualizando a atividade e a importância do
conhecimento mítico.

2º momento: apresentações (35 minutos).


Comece as apresentações na ordem estabelecida na aula anterior.
Após as apresentações, dialogue com os estudantes, sobre algumas observações que eles
possam ter feito. Sugerimos algumas questões para reflexão:
• O que há de semelhante entre os mitos contados?
• O que é específico de cada mito e qual a relação com a realidade histórica e natural
onde essas culturas se desenvolveram.
• É possível dizer que uma cultura é superior a outra?

3º momento: encerramento (10 minutos)


Peça aos estudantes para escreverem um parágrafo breve sobre como os mitos em diferen-
tes culturas refletem as estruturas sociais, políticas e econômicas dessas sociedades e sua
relação com a natureza. (5 minutos).
Peça aos estudantes que livremente compartilhem o que escreveram. (5 minutos)

21
SAIBA MAIS

Vídeo: Quem é Iris (e outros mitos sobre o arco) do Canal


Estranha História.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vUb-
9aQrd-G8.

3ª AULA – TEMA: Cosmologia Grega - Os primeiros filósofos.


DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Vídeo: Filósofos Pré-Socráticos do canal
Conceitos Ilustrados, texto: Pré-Socráticos de Francisco Porfírio no site Brasil Escola,
material para anotação pessoal e blocos de Post-it de tamanho médio.

DETALHAMENTO DA AULA/DINÂMICA DA ATIVIDADE:


Preparação para a aula (atividade em casa)
Pedir aos estudantes para assistirem ao vídeo: Filósofos Pré-Socráticos do canal Conceitos
Ilustrados e o texto: Pré-Socráticos de Francisco Porfírio no site Brasil Escola.

Aula presencial
1º momento: Mobilização (5 minutos)
Pergunte aos estudantes e peça para responderem oral e voluntariamente: Vocês
concordam com uma frase popular que diz que a Filosofia é a mãe de todas as
Ciências? (peça para justificarem).

2º momento: Principal – Reflexão Filosófica (20 min).


Organize a turma em 9 grupos, cada um representando um filósofo pré-socrático. Cada
grupo recebe:
Um pequeno texto com as ideias do filósofo.
Uma situação-problema para resolver baseada em sua teoria.

† Tales de Mileto (água como princípio de tudo)


Se a água é a substância primordial, como explicar a existência de materiais secos
como pedras e metais? Como a água poderia dar origem a elementos que parecem
não ter qualquer relação com ela?

† Anaximandro (ápeiron como origem)


Se o universo surgiu do "ápeiron" (algo indefinido e ilimitado), como podemos
explicar a existência de padrões tão bem definidos na natureza, como a simetria
dos organismos vivos ou as leis da física?

22
† Anaxímenes (ar como princípio)
Se o ar é o princípio de todas as coisas, como ele pode dar origem a substâncias
sólidas e líquidas tão distintas, como rochas e água? O que explicaria essa
transformação?

† Heráclito (devir e mudança)


Se "tudo flui" e nada permanece igual, como podemos confiar na ciência e no
conhecimento, já que tudo estaria em constante mudança? Como garantir que as
leis da natureza não mudam também?

† Parmênides (imutabilidade do ser)


Se tudo permanece imutável, como explicar o envelhecimento humano? Segundo
a visão de Parmênides, ele poderia argumentar que a mudança do corpo é apenas
uma ilusão?

† Empédocles (quatro elementos)


Os avanços científicos mostram que tudo é formado por átomos, e não pelos quatro
elementos clássicos (terra, água, fogo e ar). Como Empédocles poderia argumentar
que sua teoria ainda faz sentido na explicação da natureza?

† Demócrito (teoria atômica)


Se tudo é feito de átomos invisíveis e indivisíveis, como podemos explicar a
consciência e os pensamentos, que não parecem ser compostos por matéria
tangível? Será que a mente também é apenas uma organização de átomos?

† Pitágoras (as proporções matemáticas/ números)


Se tudo no universo pode ser explicado por números e proporções matemáticas,
como justificar emoções humanas, criatividade e consciência, que não parecem
seguir padrões matemáticos exatos?

3º momento – Debate Filosófico (15 min)


Cada grupo deve apresentar, de forma breve e sucinta, sua explicação para o problema,
defendendo seu filósofo.
A partir da resposta de cada grupo, faça algumas provocações, incentivando o confronto de
ideias.

4º momento: encerramento (10 minutos)


Peça a cada aluno para escrever em um post-it qual filósofo achou mais interessante e por
quê. Peça para colarem a resposta num painel que deve ficar montado por alguns dias para
que eles possam ler as respostas dos outros colegas. Se houver tempo hábil, você pode
pedir aos estudantes para, voluntariamente, exporem seu pensamento.

23
4ª AULA – TEMA: A Filosofia Socrática.
DURAÇÃO: 50 minutos.
MATERIAIS E RECURSOS NECESSÁRIOS: Vídeo Sócrates do Canal Conceito Ilustra-
do, fichas para atividade individual e em grupo e material para anotação pessoal.

DETALHAMENTO DA AULA/DINÂMICA DA ATIVIDADE:


Preparação em casa
Peça aos estudantes para assistirem ao vídeo Sócrates do Canal Conceito Ilustrado.
Caso tenha algum estudante que tenha dificuldade de acesso à internet, você pode baixar,
imprimir e o recomendar que leia o texto Sócrates no site Britânica Escola - Ensino Médio

Aula presencial
1º momento: atividade individual (10 minutos).
Entregue para cada estudante uma folha da atividade abaixo e peça para que respondam
individualmente sem consulta ao material ou ao colega. Eles devem responder à caneta sem
rasuras. Antes de passar para o 2° momento, assegure que todos responderam à caneta
sem rasuras.

Atividade
Caro estudante, você deve responder às questões abaixo distribuindo 5 pontos em cada
questão. Você deve atribuir os pontos conforme a sua certeza da resposta, por exem-
plo, se você tem certeza que apenas a questão A está correta, então, você pode atribuir
5 pontos para a questão A; se você está em dúvida entre a questão A e a C, você pode
atribuir 2,5 para cada uma ou 2 pontos para uma e 3 para outra.

1. O método socrático consiste principalmente em:

Alt. Pontos Resposta

Fazer perguntas que levam o interlocutor a refletir e encontrar suas


A
próprias respostas.
Induzir os interlocutores a admitirem que nada sabem e depois lhes
B
ensinar a verdade.
Usar perguntas para estimular a reflexão, mas sem um objetivo defini-
C
do.
Usar a retórica e a argumentação persuasiva para defender pontos de
D
vista, muitas vezes sem compromisso com a verdade objetiva.
2. O que significa a famosa frase atribuída a Sócrates: "Só sei que nada sei"?
Alt. Pontos Resposta
Reconhecer que não existe uma verdade universal, mas diferentes
A
perspectivas individuais.
Sócrates questionava a religião através da razão porque considerava a
B religião a principal fonte de fanatismo e, portanto, precisaria ser com-
batida.

24
O início da sabedoria é reconhecer a própria ignorância, afinal, conhe-
C
cimento verdadeiro é impossível, pois tudo é incerto.
A sabedoria começa quando reconhecemos nossos próprios limites e
D
estamos dispostos a questionar.
3. Qual foi um dos principais motivos que levaram Sócrates a ser condenado
à morte?
Alt. Pontos Resposta
A Ele traiu Atenas ao apoiar os inimigos na guerra do Peloponeso.
Ele foi acusado de desrespeitar os deuses e corromper a juventude com
B
seu pensamento crítico.
Ele usou o diálogo racional para questionar o poder político e, por isso,
C foi visto como uma ameaça à democracia porque tentou assumir o go-
verno de Atenas.
D Ele escreveu um livro que criticava o governo e foi censurado.
4. A maiêutica, um dos princípios do método socrático, pode ser descrita
como:
Alt. Pontos Resposta
A arte de convencer alguém por meio do diálogo, do questionamento
A
e da razão.
B Um tipo de discurso que usa metáforas para ensinar de forma indireta.
O processo de conduzir um interlocutor a chegar ao conhecimento por
C
meio do questionamento.
Uma técnica que leva o interlocutor a pensar, mas sem garantir que ele
D
chegue a uma verdade concreta.
5. Se Sócrates estivesse vivo hoje e aplicasse seu método a debates na inter-
net, ele provavelmente:
Alt. Pontos Resposta
Seria perito em debates online, capaz de influenciar grandes massas e
A moldar a opinião pública de forma extremamente eficaz, muitas vezes
sem compromisso com a verdade, mas com o impacto do discurso.
Incentivaria as pessoas a questionarem suas próprias certezas e refle-
B
tirem antes de argumentar.
Usaria seu raciocínio para impor seu conhecimento e convencer as pes-
C
soas de sua verdade.
Buscaria provocar discussões filosóficas, porém, sem se aprofundar no
D debate porque a internet não é um ambiente adequado para pensar
criticamente.

TOTAL ALCANÇADO

25
Gabarito
Caro professor, para corrigir e pontuar as questões proceda da seguinte forma: as alter-
nativas corretas, você vai atribuir integralmente os pontos que o aluno destinou a aque-
la alternativa, por exemplo, o estudante colocou 3 pontos, então você vai considerar
que ele ganhou 3 pontos. As alternativas que estão parcialmente corretas, você deve
considerar a metade dos pontos que os estudante colocou, por exemplo, o estudante
colocou 3 pontos naquela alternativa, então, ele vai ganhar 1,5. E, por fim, nas alterna-
tivas corretas, os pontos atribuídos pelo estudante não devem ser contabilizados. Some
todos os pontos adquiridos e terá uma nota final para essa etapa da aula.

1. O método socrático consiste principalmente em:


Alt. Pontos Resposta
A ✔
B ❌✔ Correto ao reconhecer a ignorância, mas Sócrates não "ensina a ver-
dade".
C ❌✔ Verdadeiro em parte, mas o objetivo era levar ao conhecimento.
D ❌
2. O que significa a famosa frase atribuída a Sócrates: "Só sei que nada sei"?
Alt. Pontos Resposta
A ✔
Sócrates usou o questionamento racional para apontar algumas in-
B ❌✔ consistências da religião da sua época, porém, seu objetivo não era
combater a religião e nem a considerava como origem do fanatismo.

C ❌✔ A frase sugere reconhecer a ignorância, mas Sócrates não negava a


possibilidade de conhecimento.
D ✔
3. Qual foi um dos principais motivos que levaram Sócrates a ser condenado
à morte?
Alt. Pontos Resposta
A ❌
B ✔
C ❌✔ Ele incomodava os poderosos, mas nunca tentou assumir o poder.
D ❌✔ Sócrates era crítico, mas não deixou textos escritos.
4. A maiêutica, um dos princípios do método socrático, pode ser descrita
como:
Alt. Pontos Resposta

A ❌✔ Embora envolva diálogo, a maiêutica não busca persuasão, mas des-


coberta da verdade.
B ❌
C ✔
D ❌✔ A intenção era guiar ao conhecimento de forma racional.

26
5. Se Sócrates estivesse vivo hoje e aplicasse seu método a debates na inter-
net, ele provavelmente:
Alt. Pontos Resposta
A ❌
B ✔
C ❌✔ Ele debateria racionalmente com firmeza, mas sem impor uma verdade
absoluta; ele buscaria levar a pessoa a descobrir a verdade.

D ❌✔ O ambiente hostil não impediria Sócrates de debater, mas ele certa-


mente tentaria provocar reflexão.

2º momento: atividade em grupo (15 minutos)


Organize a turma em grupos de 4 ou 5 pessoas.
Entregue para cada grupo uma folha da mesma atividade anterior e peça para que refaçam
a atividade, porém, em grupo. Recomende-os que pensem em justificativas de porque
acharam aquela resposta correta e o que as demais tem de errado.

3º momento: desafio (25 minutos)


Peça aos estudantes para responderem no verso da folha do grupo a seguinte pergunta:
Quais as principais diferenças entre o pensamento de Sócrates e o dos sofistas? (15 minutos)
Dica: Algumas das alternativas completamente erradas são elementos do pensamento dos
sofistas.
Peça para, espontaneamente, apresentarem aos colegas suas respostas. Aproveite o
momento para fazer alguns ajustes nas respostas, se achar necessário e para propor
reflexões que aproximem o que eles disseram do nosso contexto atual.

27
ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM
Avalie a aprendizagem dos estudantes baseando-se nas rubricas abaixo. Sugerimos que o
acompanhamento seja feito individualmente no final da sequência, mas você pode fazer
o acompanhamento também coletivamente e ao final de cada aula. Outra variação do
acompanhamento é utilizar as rubricas abaixo como autoavaliação.

Acompanhamento da aprendizagem

Nome do(s) Estudante:

Excelente Insuficiente
Critério Bom (8) Regular (6)
(10) (4)

Demonstra Demonstra boa Demonstra


Compreensão
compreensão compreensão, compreensão
Compreensão limitada ou
completa e mas com parcial, com
do tema incorreta do
articulada do pequenas necessidade de
tema
tema lacunas revisão

Participa
Participa Participa
ativamente Pouca ou
ocasionalmente de forma
Participação com nenhuma
com boas esporádica e
contribuições participação
contribuições limitada
relevantes

Argumentação Argumentação Argumentação


Argumentação
clara, lógica coerente, mas superficial,
Argumentação fraca ou
e bem com alguns com pouca
ausente
fundamentada pontos frágeis fundamentação

Apresentação
compreensível, Apresentação
Apresentação Apresentação
Organização e mas com desorganizada,
clara e bem confusa e
apresentação alguns dificultando a
estruturada desestruturada
problemas de compreensão
estrutura

28
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena. Temas de Filosofia. 3ª ed.
rev. São Paulo: Moderna, 2005.
BRASIL. Lei 15.100, de 13 de janeiro de 2025. Dispõe sobre a utilização, por estudantes,
de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de
ensino da educação básica. Brasília, 2025. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/
dou/-/lei-n-15.100-de-13-de-janeiro-de-2025-606772935. Acesso: 17 fev. 2025.
CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio. São Paulo: Ática, 2011.
CIÊNCIA VIVA. Arco-íris: dos mitos à compreensão. Disponível em: https://cienciaviva.org.
br/arco-iris-dos-mitos-a-compreensao/. Acesso em: 25 mar. 2025.
CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.
FILOSOFOS Pré-Socráticos. [S.l.: s.n.], 2020. 1 vídeo (11 min.) Publicado pelo canal
Conceito Ilustrado. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=hbDr8L4M1T8
Acesso: 17 fev. 2025.
GENESIS. In: BÍBLIA. Tradução Almeida Revista e Atualizada. [s.l., s.d] Disponível em:
https://www.bible.com/pt/bible/compare/GEN.9.12-13. Acesso: 17 fev. 2025.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas
Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.
mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20
Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 17 fev. 2025.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio.
Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, Belo
Horizonte, 2024. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.
php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 17 fev. 2025.
PORFíRIO, Francisco. Pré-socráticos. Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.
uol.com.br/filosofia/pre-socraticos.htm. Acesso: 21 fev. 2025.
QUEM é Íris. [S.l.: s.n.], 2024. 1 vídeo (15 min.) Publicado pelo canal Estranha História.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vUb9aQrd-G8. Acesso: 14 fev 2025.
SÓCRATES. [S.l.: s.n.], 2022. 1 vídeo (12 min.) Publicado pelo canal Conceito
Ilustrado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6xPhM31pqEs&ab_
channel=ConceitoIlustrado. Acesso: 21 fev. 2025.
SÓCRATES. Britânica Escola - Ensino Médio. [s.l., s.d.] Disponível em: https://escola.
britannica.com.br/ensinomedio/artigo/S%C3%B3crates/641306. Acesso: 22 fev. 2025.
TEATRO de Sombras. [S.l: s.n.], 2020. 1 vídeo (7 min.) Publicado pelo canal Sesc
Registro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5cPU8EGH3pY&t=285s&ab_
channel=SescRegistro. Acesso: 12 fev. 2025.

29
Avaliando juntos: Cadernos MAPA na sala de aula

Sua opinião faz a diferença!


Convidamos você, professor(a) e especialista da rede estadual de Minas Gerais, a
compartilhar sua experiência com os Cadernos MAPA 2025.
Acesse o formulário de avaliação clicando no link abaixo ou utilize o QR Code e
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