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Eng Amb Glossário

O documento apresenta um glossário sobre conceitos ambientais e ecológicos, incluindo definições de poluição, contaminação, ecossistemas, biomas, e sucessão ecológica. Ele aborda a inter-relação entre seres vivos e seu ambiente, a importância da reciclagem de matéria e fluxos de energia, além de destacar a crise ambiental e suas causas. O texto também discute leis da termodinâmica e conceitos de produtividade primária e cadeias alimentares.

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O documento apresenta um glossário sobre conceitos ambientais e ecológicos, incluindo definições de poluição, contaminação, ecossistemas, biomas, e sucessão ecológica. Ele aborda a inter-relação entre seres vivos e seu ambiente, a importância da reciclagem de matéria e fluxos de energia, além de destacar a crise ambiental e suas causas. O texto também discute leis da termodinâmica e conceitos de produtividade primária e cadeias alimentares.

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Glossário

1) Poluição

A poluição é uma alteração indesejável das características físicas, químicas ou


biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à saúde, a
sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e outras espécies ou ainda deteriorar
materiais que de maneira prática é causada por atividades e intervenções humanas no
ambiente.

2) Contaminação

Está ligada à concentração ou espécie química que podem ser implementadas ao ar,
água ou solo que podem trazer desequilibrar o meio ambiente.

3) Ambiente

Está ligado a localidade em que estamos é a padronização do local com suas


propriedades, dizemos então que esse é o ambiente, é também pode se referir a tudo o que
nos rodeia ou todo o mundo.

4) Habitat

Hábitat pode ser definido como o local ocupado pela espécie, com todas as suas
características abióticas. Assim sendo, é como o local de residência de uma espécie.

5) Recurso natural:

Recurso natural é qualquer insumo de que os organismos, as populações e os


ecossistemas necessitam para sua manutenção. Portanto, recurso natural é algo útil cujo sua
exploração, processamento e utilização não causem danos ao meio ambiente. Encontramos
assim relacionados em recursos naturais três tópicos: tecnologia, economia e meio ambiente.

Os recursos naturais podem ser classificados em dois grandes grupos: os renováveis e


os não renováveis:

- Os recursos renováveis são aqueles que, depois de serem utilizados, ficam disponíveis
novamente graças aos ciclos naturais, contendo ainda duas classes as dos minerais não
energéticos e a dos minerais energéticos.
- Os não renováveis são aqueles que, depois de serem utilizados, não podem ser
reaproveitados, há uma situação em que um recurso renovável passa a ser não
renovável e vice-versa, essa condição ocorre quando a taxa de utilização supera a
máxima capacidade de sustentação.

6) Crise ambiental

A crise ambiental pode ser descrita considerando-se três aspectos básicos:


crescimento populacional, demanda de energia e de materiais e geração de resíduos, ou seja,
poluição. Os três aspectos são o que induzem os problemas ambientais e por meio deles é
necessária uma consciência para que não causem problemas a longo prazo.

7) Crescimento vegetativo

Em uma população isolada, onde não ocorra imigração/emigração, a diferença entre


as taxas brutas de natalidade e mortalidade indica a taxa de crescimento vegetativo dessa
população, ou seja o que se entende por crescimento vegetativo é a taxa de natalidade e
mortalidade de uma população em que novos indivíduos não entram nem indivíduos
residentes saiam.

8) Crescimento populacional

Define-se como população o conjunto de indivíduos da mesma espécie que dividem o


mesmo hábitat. Assim sendo, as populações são entidades estruturadas que não podem ser
confundidas com simples agrupamentos de indivíduos independentes entre si. As populações
possuem uma série de características próprias, tais como: densidade, taxa de natalidade e
mortalidade etc... Entende-se, pois, como crescimento populacional a expansão da
quantidade de indivíduos pertencentes a essa população, relacionados por natalidade e
mortalidade.

9) Efeito estufa

O efeito estufa é um efeito global ainda não muito nem conhecido, mas traz
consequências que afetam o clima e o equilíbrio do planeta, é importante um esforço conjunto
e sem precedentes para que se possa conhecer esses efeitos e controlá-los de modo eficaz. O
chamado efeito estufa, que também é responsável por manter a temperatura média do
planeta próximo dos 15C, podem ter efeitos catastróficos na terra caso não sejam tomadas
medidas urgentes.

A emissão dos chamados gases estufa aumenta a quantidade de energia que é


mantida na atmosfera em decorrência da absorção do calor refletido ou emitido pela
superfície do planeta, o que provoca modificações climáticas. Admite-se que, além de
provocar modificações climáticas, o aquecimento da terra possa causar a elevação dos
oceanos, ter impactos na agricultura e na silvicultura, afetando todas as formas de vida do
planeta.

10) Lei da conservação da massa

De acordo com a lei da conservação da massa, em qualquer sistema, físico ou químico,


nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra.
Assim, tudo o que existe provém de matéria preexistente em outra forma, assim como tudo
que se consome apenas muda a forma.

11) Primeira lei da termodinâmica

De acordo com a primeira lei da termodinâmica, a energia não pode ser criada ou
destruída apenas passar por transformações de uma em outra, as diversas formas de energia
podem ser enquadradas genericamente em energia cinética e energia potencial. A energia
cinética que a matéria adquire em decorrência de sua movimentação e em função de sua
massa e velocidade e a energia potencial que é a energia armazenada na matéria em virtude
de sua posição ou composição.

12) Segunda lei da termodinâmica

De acordo com a segunda lei da termodinâmica o processo de transformação de


energia dá-se a partir de uma maneira mais nobre (maior capacidade de produção de trabalho
por quantidade da energia) para uma menos nobre ou de menor qualidade. Embora a
quantidade de energia seja preservada a qualidade é degradada.

13) Gaia

A Gaia é uma teoria de que o planeta atua com seus ambientes e seres vivos de modo
a sistematizar e autorregular-se de modo favorável a vida na terra, por isso se comporta como
um ser vivo em si “Gaia”.

14) Conceito de ecossistema

Ecossistema é a unidade básica no estudo da ecologia e se refere a um conjunto de


seres vivo que interagem entre si e com o meio natural de maneira equilibrada, pela
reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da energia solar. O conjunto dos elementos
fornecidos pela natureza as atividades dos seres vivos são chamadas biótipo, enquanto o
conjunto dos seres vivos é chamado biocenose, a união entre esses dois conjuntos é o que se
chama ecossistema. Sendo um sistema estável, equilibrado e autossuficiente.
15) Bioma

Regiões de condições diferentes apresentam espécies diferentes que nelas


desenvolvem suas atividades normais por conta da capacidade dos indivíduos e das espécies a
se adaptarem as condições locais e seus mecanismos de adaptação as grandes diversidades de
habitats, em decorrência desse fato, podemos dividir nosso planeta em regiões de grande
extensão onde se desenvolveu predominantemente um determinado tipo de vida. Esses
grandes ecossistemas são denominados biomas e distribuem-se na superfície terrestre grande
parte em função da latitude, uma vez que o clima varia de acordo com ela.

16) Nicho ecológico

Nicho ecológico é a função da espécie dentro do conjunto do ecossistema e suas


relações com as demais espécies e com o ambiente. Assim sendo, é a atuação da espécie no
local em que se insere.

17) Homeostase

Todo ecossistema procura um estado de equilíbrio dinâmico, a homeostase é o


mecanismo de autocontrole e autorregularão, os quais entram em ação assim que ocorrer
qualquer mudança, e tem por função manter o equilíbrio do ecossistema. Geralmente esses
mecanismos são efetivos para eventuais modificações naturais se não forem muito profundas
nem demoradas.

18) Crise ambiental

A crise ambiental pode ser descrita considerando-se três aspectos básicos:


crescimento populacional, demanda de energia e de materiais e geração de resíduos, ou seja,
poluição. Os três aspectos são o que induzem os problemas ambientais e por meio deles é
necessária uma consciência para que não causem problemas a longo prazo.

19) Reciclagem de matéria no ecossistema

O fato de não ser possível consumir a matéria até sua aniquilação implica a geração de
resíduos em todas as atividades dos seres vivo, resíduos esses indesejáveis a quem os
eliminou, mas que podem ser reincorporados ao meio, para serem posteriormente
reutilizados, a esse processo denominamos reciclagem, ocorrendo na natureza por meio dos
ciclos biogeoquímicos, nos quais interagem os mecanismos biogeoquímicos que tornam os
resíduos reaproveitáveis em outras formas.
20) Fluxos de energia no ecossistema

O fluxo de energia no ecossistema envolve diversos níveis de seres vivos. Os vegetais


fotossintetizantes absorvem a energia solar armazenando-a em energia potencial. Os
herbívoros se alimentam dessa planta. Os carnívoros se alimentam desses herbívoros que
servem de alimentos a outros carnívoros, assim a energia vai se deslocando no interior do
ecossistema.

21) Seres autótrofos

Seres autótrofos são os seres capazes de sintetizar seu próprio alimento, sendo,
portanto, autossuficientes.

22) Seres heterótrofos

Os seres heterótrofos compreendem os seres incapazes de sintetizar seu alimento e


que, para obtenção de energia, utilizam-se do alimento sintetizado pelos autótrofos.

23) Seres quimiossintetizantes

Seres quimiossintetizantes são uma subdivisão do grupo dos autótrofos, cuja fonte de
energia é a oxidação de compostos inorgânicos.

24) Seres fotossintetizantes

Seres fotossintetizantes são uma subdivisão do grupo dos autótrofos, cujo tem grande
importância para a vida no planeta, os quais utilizam o sol como fonte de energia.

25) Energia

Energia é a capacidade de realização de trabalho.

26) Reflexão de energia

Uma parte da energia do sol incidente sofre reflexão pelas nuvens e por outras
partículas suspensas no ao, volta ao e espaço e torna-se perdida para a terra. A esse fenômeno
de albedo, e é ele o responsável pela luminosidade observada em corpos celestes opacos. O
albedo é uma medida da capacidade de um dado refletir a energia solar. Seu valor médio na
atmosfera externa da terra é de aproximadamente 34%.

27) Absorção de energia

Um dos fatores pela variação da radiação que ocorre entre o início da estratosfera e a
superfície do planeta é conforme a frequência da radiação incidente é a absorção de energia.
As radiações ultravioletas são absorvidas pela camada de oxônio que envolve a terra. As
radiações visíveis e as radiações infravermelho são, em grande parte, absorvidas nas camadas
intermediárias da atmosfera pela poeira e pelo vapor d'água, contribuindo para o
aquecimento do ar.

28) Refração de energia

A radiação que passa pelo processo de absorção e reflexão chega à superfície terrestre
em forma de luz direta ou difusa, apresentando, em um dia claro, uma composição de
aproximadamente 10% de radiação ultravioleta, 45% de radiação visível e 45% de
infravermelho. A refração é causada pelas moléculas gasosas da atmosfera e pelas partículas
sólidas em suspensão. A radiação visível é pouco atenuada quando transpõe camadas de
nuvens o que possibilita a realização da fotossíntese pelos vegetais, mesmo em dias nublados,
ou a pequenas profundidas nos mares, rios e lagos.

29) Cadeias alimentares

A cadeia alimentar pode ser definida como o caminho seguida pela energia no
ecossistema, desde os vegetais fotossintetizantes até diversos organismos que deles se
alimentam e servem de alimento para outros. As cadeias alimentares podem ser divididas em
dois tipos: as que começam pelos vegetais vivos e passam pelos herbívoros e carnívoros e as
que iniciam pelos detritos vegetais e animais e passam pelos detritívoros.

30) Produtores primários

Produtores são aqueles capazes de sintetizar matéria orgânica

31) Consumidores primários (herbívoros)

Herbívoros, são os animais que se alimentam de vegetais, absorvem a energia neles


contida por meio do processo respiratório.
32) Consumidores secundários e terciários (carnívoros)

Carnívoro, é um predador natural, que absorve, pelo processo respiratório, a energia


anteriormente adquirida pela presa.

32) Dentritívos

Os detritívoros são os consumidores primários, para as cadeias alimentares que se


iniciam pela matéria orgânica morta, ou seja, os primeiros a se alimentar dos detritos vegetais
e animais e podem ser os invertebrados de pequeno tamanho ou as bactérias e os fungos.

33) Decompositores

Os decompositores são seres heterótrofos, cujo não ingerem comida, sua nutrição
ocorre por um processo de absorção, mediante o lançamento de enzimas sobre a matéria
orgânica morta. Parte da matéria orgânica degradada é absorvida e o restante devolvido ao
meio, na forma de compostos inorgânicos que são utilizados, pelos autótrofos, para síntese de
mais alimentos.

34) Produtividade primária

Produtividade primária é a absorção de energia pelos produtores, que a utilizam para


elaboração de compostos orgânicos pela fotossíntese.

35) Produtividade bruta

A quantidade de material produzido pela fotossíntese, em um período fixo, define-se


como sendo a produtividade bruta do universo considerado (ecossistema, plantação ou
indivíduo).

36) Produtividade primária líquida

Os produtores utilizam parte da energia potencial acumulada para sua manutenção, a


parte do que é produzido e que se torna utilizável como alimentos aos consumidores, é
definida como produtividade primária líquida (PPL).

37) Pirâmide de energia


A pirâmide de energia é a representação da estrutura trófica, das transformações de
energia sofridas ao longo da cadeia alimentar. Nela, os produtores representam a base, e os
demais níveis vão se superpondo até o cume.

38) Sucessão ecológica

Sucessão ecológica é o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até


a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes. É um processo que
envolve alterações na composição das espécies com o tempo, levando sempre a uma maior
diversidade, sendo razoavelmente dirigido e, portanto, previsível. Resulta da ação da
comunidade sobre o meio físico, que cria condições ao desenvolvimento de novas espécies e
culmina em uma estrutura estável e equilibrada. Durante o processo de sucessão, as cadeias
alimentares tornam-se mais longas e passam a constituir complexas redes alimentares; já os
nichos tornam-se mais estreitos, levando a uma maior especialização.

39) Comunidade pioneira

À sequência de comunidades que substituem umas às outras dá-se o nome de série, e


a essas comunidades transitórias dá-se o nome de estágios, sendo a primeira comunidade a se
instalar denominada comunidade pioneira.

40) Comunidade clímax

À sequência de comunidades que substituem umas às outras dá-se o nome de série, e


a essas comunidades transitórias dá-se o nome de estágios, sendo a última comunidade a se
instalar denominada comunidade clímax.

41) Sucessão ecológica

Sucessão ecológica é o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até


a obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes. É um processo que
envolve alterações na composição das espécies com o tempo, levando sempre a uma maior
diversidade, sendo razoavelmente dirigido e, portanto, previsível. Resulta da ação da
comunidade sobre o meio físico, que cria condições ao desenvolvimento de novas espécies e
culmina em uma estrutura estável e equilibrada. Durante o processo de sucessão, as cadeias
alimentares tornam-se mais longas e passam a constituir complexas redes alimentares; já os
nichos tornam-se mais estreitos, levando a uma maior especialização.

44) Ciclo de vida


Os seres vivos passam por um ciclo que consiste em nascimentos, reprodução e
crescimento, a reprodução dá origem a um novo indivíduo que seguira o mesmo rumo, e
assim, subsequentemente a vida se renova.

45) Cadeia produtiva

Em um mesmo ecossistema, a produtividade primária varia significativamente, de


acordo com a idade do indivíduo e com estação do ano. No verão, a produtividade bruta sofre
um crescimento quando comparado à do inverno. Por sua vez, quanto mais jovem o indivíduo
menor a produtividade primária, em perdas das altas perdas e consumo energético para seu
crescimento. Assim para manter-se um ecossistema organizado, é necessário que haja fluxo
constante e ininterrupto de energia proveniente de fontes externas.

46) Amplificação biológica

Há um aumento de concentração de determinados elementos e compostos químicos,


notadamente os poluentes da água, à medida que se avança na cadeia alimentar. Essa
concentração crescente deve-se à assimilação, pelo organismo, desses compostos, quando da
síntese dos tecidos ou gorduras. A esse aumento de concentração de poluentes ao longo da
cadeia alimentar dá-se o nome de amplificação biológica, magnificação biológica ou, ainda,
ampliação biológica.

47) Ecossistema aquático

Os ecossistemas aquáticos, são ecossistemas das regiões ocupadas pela água que
compreende 75% do ´caneta. Os ecossistemas aquáticos podem, grosso modo, ser divididos
em dois grupos: os de água doce e os de água salgada.

48) Ecossistemas de água doce

Os ecossistemas de água doce podem ser divididos em dois grupos: os lênticos, como
lagos e os pântanos, e os lóticos, como os rios as nascentes e as corredeiras.

A vida nos ecossistemas de água doce compõe-se principalmente de algas (o principal


grupo de produtores), moluscos, insetos aquáticos, crustáceos e peixes (principais
consumidores), além das bactérias e fungos, encarregados da decomposição da matéria
orgânica.

- Rios: As nascentes apresentam temperatura praticamente constantes, possuem


suprimento abundante de oxigênio devido a vários fatores, as comunidades desses
ecossistemas são muito sensíveis à variação da concentração de oxigênio.
- Lagos: originam-se de períodos de intensa atividade vulcânica e tectônica e
apresentam, em função disso, distribuição localizada na superfície terrestre
conforme as regiões onde tais ações se fizeram mais pronunciadas. A
produtividade depende de sua profundidade e idade geológica e do recebimento
de nutrientes do exterior, são classificados de acordo com sua produtividade.
Lagos oligotróficos são aqueles de baixa produtividade, em geral profundos e
jovens, a densidade de plâncton é baixa com abundância de oxigênio e as espécies
que mais precisam de oxigênio se concentram nela. Lagos eutróficos tem
abundância de vida aquática, fauna e flora e elevada taxa de depuração.
- Oceanos: tem grande influência nas características climáticas e atmosféricas da
terra, além de sua importância nos ciclos minerais. A temperatura diminui com sua
profundidade sendo praticamente constante na superfície. São classificados pela
sua iluminação. Sendo eufórica até cerca de 200 metros onde ocorre fotossíntese
nos oceanos e afótica acima de 200 metros onde praticamente não ocorre
fotossíntese, suas respectivas espécies são adaptadas a luz. Tem enorme
diversidade de vida aquática nas mais diversidades de áreas.
- Estuários: estuário é um corpo d'água litorâneo semifechado com livre acesso ao
mar, onde as águas marinhas se misturam com a água doce proveniente do
continente em pontos de desembocaduras de rios e baías costeiras. Ele pode ser
considerado zona de transição entre água doce e água salgada. As espécies que
habitam têm grande tolerância as variações de salinidade.

49) Ecossistemas terrestres

Ecossistema é a unidade básica no estudo da ecologia e se refere a um conjunto de


seres vivo que interagem entre si e com o meio natural de maneira equilibrada, pela
reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da energia solar.

Entende-se por ecossistemas terrestres os que pertencem a terra firme e são eles:

- Tundra: a tundra desenvolve-se na região localizada entre os gelos permanentes e


o limite natural das árvores, ao norte da latitude 57°. Ela se caracteriza pela
ausência de árvores e pelo solo esponjoso e acidentado, como consequência dos
contínuos congelamentos e degelos. Apresenta, a pouca profundidade, um solo
permanentemente congelado, que impede o desenvolvimento de raízes e a
drenagem, formando regiões pantanosas.
- Florestas de coníferas: as florestas de coníferas (também denominadas taigas)
constituem um cinturão que limita o domínio da tundra e ocorrem principalmente
entre as latitudes 45°N e 70°N, podendo também ocorrer na região de montanhas.
Elas se caracterizam por possuir uma vegetação pouco diversificada, na qual
predominam largamente os pinheiros e outras espécies de coníferas, árvores
permanentemente verdes e com folhas afiladas em forma de agulha. Localizam-se
em clima frio, no qual a precipitação que ocorre principal no verão é maior que na
tundra, solos são normalmente ácidos e pobres em minerais.
- Florestas temperadas de folhas caducas: apresenta-se bem desenvolvido na
Europa e América do Norte, mas também aparece no Japão e na Austrália. Ele é
dividido em partes isoladas umas das outras e apresenta, por isso, uma
composição de espécies diferentes em cada região. Ocorre em regiões de clima
moderado, com inverno bem definido e muita chuva. A flora é composta
basicamente por árvores que perdem suas folhas no inverno, como adaptação do
clima e meio, a vegetação é mais baixa, bem desenvolvida e diversificada.
- Florestas tropicais: também formam um bioma descontínuo, uma vez que ocorrem
em regiões isoladas, sempre a baixas altitudes e próximas ao equador. São
encontradas nas bacias dos rios Amazonas, Congo, Níger e Zambembe e na Indo
Malásia, apresentando sempre estrutura e ecologia semelhantes, embora as
espécies que as ocupam sejam diferentes. Sua temperatura é praticamente
invariável ao longo do ano e não há distinção entre verão e inverno. A precipitação
é elevada e distribuída por todo o ano e, associado às altas temperatura, faz com
que a umidade relativa do ar seja bastante elevada. A elevada variedade de
espécies, tanto animais como vegetais e dispersão dos indivíduos das espécies, a
flora com espécies grandes e densa folhagem, a fauna com espécies que descem
ao solo, existe abundância de alimento, habitat e nichos ecológicos.
- Campos: campos são biomas nos quais predomina a vegetação herbácea,
geralmente baixa. Eles se dividem em dois tipos principais: a estepe e savana. A
estepe é caracterizada pelo domínio das gramíneas, enquanto, na savana, a
vegetação inclui também arbustos e pequenas árvores. A fauna compreende um
grande número de herbívoros de grande porte e grandes carnívoros e mantém-se
menos alterada que a fauna das estepes, aves corredoras de grande porte,
rebanhos naturais.
- Desertos: os desertos são regiões áridas de vegetação rara e espaçada, nas quais
predomina o solo nu. Ocorrem em regiões de baixa precipitação ou em locais de
enorme precipitação e evaporação, mas mal distribuídas ao longo do ano.

50) Ciclos biogeoquímicos

O fluxo unidirecional de energia solar proporciona condições para síntese da matéria


orgânica pelos seres autótrofos e sua decomposição e retorno ao meio como elementos
inorgânicos pela ação dos micros consumidores heterótrofos. Esse processo de reciclagem da
matéria é de suma importância, uma vez que os recursos na terra são finitos e a vida depende
do equilíbrio natural desse ciclo.

Os elementos essenciais à vida participam desse ciclo, fazem parte, portanto, de ciclos
que recebem o nome de ciclos biogeoquímicos. Bio, porque os organismos vivos interagem no
processo de síntese orgânica e decomposição dos elementos; geo, porque o meio terrestre é a
fonte dos elementos, e químicos porque são ciclos de elementos químicos.

51) Desenvolvimento sustentável


Desenvolvimento sustentável é um conceito que foi proposto pela 'Comissão Mundial
do Desenvolvimento e Meio Ambiente', em 1987. A comissão definiu em seu relatório final
com o título 'Nosso Futuro Comum' o conceito de desenvolvimento sustentável: "Atender às
necessidades sem comprometer a habilidade das gerações futuras de atender às suas próprias
necessidades".

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