0% acharam este documento útil (0 voto)
1 visualizações

Resol Lista 3

O documento apresenta uma lista de exercícios sobre espectrofotometria, abordando diferenças entre dispositivos como filtros simples e redes de difração, espectrofotômetros de feixe duplo e simples, e métodos de cálculo de coeficientes de absorção. Também inclui questões sobre a determinação de concentrações e absorbâncias, além de discutir a escolha de comprimentos de onda para quantificação de substâncias. Por fim, são apresentados cálculos relacionados a limites de detecção e quantificação em análises espectrofotométricas.

Enviado por

iasmimmariano57
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
1 visualizações

Resol Lista 3

O documento apresenta uma lista de exercícios sobre espectrofotometria, abordando diferenças entre dispositivos como filtros simples e redes de difração, espectrofotômetros de feixe duplo e simples, e métodos de cálculo de coeficientes de absorção. Também inclui questões sobre a determinação de concentrações e absorbâncias, além de discutir a escolha de comprimentos de onda para quantificação de substâncias. Por fim, são apresentados cálculos relacionados a limites de detecção e quantificação em análises espectrofotométricas.

Enviado por

iasmimmariano57
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 11

,‘

Resolução Lista 3 de Exercícios QUI 310

1- Descreva as diferenças entre os seguintes pares de dispositivos e enumere as vantagens de


cada um em relação ao outro:
a. Filtros simples e rede de difração como seletores de comprimento de onda.
A largura de banda efetiva (à meia altura da banda de absorção) é uma medida inversa da qualidade do dos
dispositivos.
Os filtros absorvem radiação e permitem a passagem de bandas de comprimentos de onda de largura efetiva
aproximada que pode variar entre 30 – 250 nm, com taxa de transmitância de aproximadamente 10% da intensidade de
emissão da fonte na extremidade inferior desta faixa. Os filtros de interferência são mais caros que os filtros de absorção, mas
têm larguras de banda efetivas mais estreitas, normalmente de 10 a 20 nm, com rendimentos máximos de pelo menos 40%.
A rede de difração converte um feixe de luz policromática de radiação na fenda de entrada em radiação
monocromática de largura de banda efetiva finita na fenda de saída. A escolha de qual comprimento de onda sai do
monocromador é determinada pelo ângulo da rede de difração. Quanto mais estreita a fenda de saída mais estreita a largura
de banda efetiva e melhor resolução, mas permite uma taxa detransmitância menor de radiação.

b. Espectrofotômetros feixe duplo no espaço e feixe duplo no tempo.


A principal diferença entre o espectrofotômetro de feixe duplo no tempo e o de feixe duplo no espaço está relacionada ao
modo como eles operam,de modo a eliminar interferências causadas por flutuações na fonte de luz ou no detector.

Espectrofotômetro de Feixe Duplo no Tempo. Os feixes de luz são alternados rapidamente entre a amostra e a referência. A
medição é feita em sequência, alternando entre os dois feixes.
Espectrofotômetro de Feixe Duplo no Espaço: Nesse caso, os feixes de luz passam simultaneamente pela amostra e pela
referência. Cada feixe é direcionado para um detector separado. A análise ocorre em tempo real, com ambos os feixes sendo
medidos simultaneamente. Esse método oferece maior precisão, mas requer mais componentes ópticos.

c. Espectrofotômetros de feixe simples e de feixe duplo


Feixe Simples: São mais simples em construção e consequentemente de menor custo. Podem apresentar drift (instabilidade
da linha base) causado por alterações na resposta do detector ou na emissão da fonte. O valor de max da espécie absorvente
deve ser previamente conhecido.
Feixe duplo: Permite a leitura simultânea de duas soluções: uma na célula da amostra e outra na célula de referência
(branco). Proporcionam melhor estabilidade de linha base pois há compensação automática de eventuais alterações na
intensidade da emissão pela fonte. Resultados mais reprodutíveis e confiáveis. Maior custo

d. Espectrofotômetros de feixe duplo e espectrofotômetro multicanais (diode array).


Feixe duplo: Permite a leitura simultânea de duas soluções: uma na célula da amostra e outra na célula de referência
(branco). Proporcionam melhor estabilidade de linha base pois há compensação automática de eventuais alterações na
intensidade da emissão pela fonte. Resultados mais reprodutíveis e confiáveis. Maior custo. A obtenção de espectros é mais
demorada em comparação com o arranjo de diodos, por exemplo.
Multicanais: Mais rápidos na aquisição de espectros, pois obtém os dados de toda a faixa de comprimentos de onda
simultaneamente. Isso é útil para análises rápidas e monitoramento em tempo real. Permite a seleção flexível de comprimentos
de onda, o que é útil para otimizar a detecção em diferentes aplicações.

2) Cite uma vantagem de um espectrofotômetro com feixe duplo sobre um com diode array?
• Permite a leitura simultânea de duas soluções: uma na célula da amostra e outra na célula de referência
(branco).
• Proporciona melhor estabilidade de linha base pois há compensação automática de eventuais alterações na
intensidade da emissão pela fonte
• Resultados mais reprodutíveis e confiáveis.

3) Qual fóton tem maior energia? Um com comprimento de onda igual a 410 ou outro, com 310
nm?
hc Energia e comprimento de onda 𝜆 são inversamente
E= = hν proporcionais. Quanto maior o comprimento de onda,
λ
E = energia (J) menor a energia. Portanto 𝜆= 310 nm tem maior
h= constante de Planck = 6,62.10-34 J.s energia.
c = velocidade da luz = 3.108 m/s
ν=frequência de oscilação (s-1)
λ=comprimento de onda (nm)

1
4) Uma solução contendo 7,35 ppm (mg/L) de KMnO4 apresentou transmitância de 0,145 em
uma cubeta de caminho óptico de 1 cm e comprimento de onda 520 nm. Calcule o coeficiente
de absortividade molar do KMnO4 em 520 nm.
Dado: massa molar (g/mol) KMnO4 =158,034

𝑛(𝐾𝑀𝑛𝑂4 ) 𝑚(𝐾𝑀𝑛𝑂4 ) 7,35 𝑚𝑔


𝐶(𝐾𝑀𝑛𝑂4 ) = = = = 4,651. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑉 𝑀𝑀(𝐾𝑀𝑛𝑂4 ). 𝑉 158,034 𝑔 . 1𝐿
𝑚𝑜𝑙
𝐴 = 𝜀 . 𝑏 . [𝑀𝑛𝑂4− ] 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 [𝑀𝑛𝑂4− ] = 𝐶(𝑀𝑛𝑂4− ) = 4,651. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿

𝐼𝑔𝑢𝑎𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑞𝑢𝑎çõ𝑒𝑠: − 𝑙𝑜𝑔 𝑇 = 𝜀 . 𝑏 . [𝑀𝑛𝑂4− ]


− 𝑙𝑜𝑔 0,145 = 𝜀 . 1 𝑐𝑚 . 4,651. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿
−(−0,839) = 𝜀 . 1 𝑐𝑚 .4,651. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿
0,839
𝜀= = 1,804. 104 𝐿⁄(𝑚𝑜𝑙. 𝑐𝑚)
1 𝑐𝑚. 4,651. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿

5) Uma solução contendo o complexo formado entre Bi(III) e tiouréia tem coeficiente de
absortividade molar igual a 9,32.103 L. mol-1.cm-1 em 470 nm.
a. Estime o valor da absorbância em 470 nm para uma solução 4,25.10-5 mol/L do
complexo em uma célula de caminho óptico de 1 cm.
𝐴 = 𝜀 . 𝑏 . [𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜] 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑛𝑑𝑜 [𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜] = 𝐶(𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜)=4,25.10-5 mol/L
𝐴 = 9,32.103 𝐿 𝑚𝑜𝑙 −1 𝑐𝑚−1 .1 𝑐𝑚 .4,25. 10−5 𝑚𝑜𝑙. 𝐿−1
𝐴 = 0,3961
b. Qual é a % de transmitância da solução descrita em (a)?
𝐴 = − 𝑙𝑜𝑔 𝑇
𝑇 = 10−𝐴
𝑇 = 10−0,3961 = 0,4017 = 40,17%
c. Qual é a concentração em mol/L do complexo em uma solução que tem a absorbância
descrita em (a) quando medida em 470 nm com uma cubeta de caminho óptico de 2,5
cm?
𝐴 = 𝜀 . 𝑏 . [𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜]
0,3961 = 9,32.103 𝐿 𝑚𝑜𝑙 −1 𝑐𝑚−1 . 2,5 𝑐𝑚 . [𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜]
0,3961 𝑚𝑜𝑙
[𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜] = = 1,70.10−5 = 𝐶(𝑐𝑜𝑚𝑝𝑙𝑒𝑥𝑜)
9,32.103 𝐿 −1 −1
𝑚𝑜𝑙 𝑐𝑚 . 2,5 𝑐𝑚 𝐿

6) A Figura a seguir apresenta o espectro de absorção molecular do imidazol na presença de


outros dois compostos. Baseado na interpretação deste espectro:

http://dx.doi.org/10.21577/0100-4042.20170608
2
a. Qual o melhor comprimento de onda para quantificar o imidazol?
Para o imidazol seria  = 305 nm, por ser o comprimento de onda de absorção máxima e também pelo fato
dos demais compostos não absorverem nesse comprimento de onda, não sendo necessário se preocupar com
o princípio da aditividade da absorbância.
b. O valor escolhido está na região do visível ou do ultravioleta?
Está na região do ultravioleta.
c. Na condição escolhida, qual a lâmpada adequada a ser utilizada no
espectrofotômetro?
Lâmpada de filamento de deutério.
d. Qual material da cubeta pode ser usado?
Cubeta de quartzo, pois esse material não absorve radiação na região do ultravioleta.

7) Um método para a determinação de iodato em água usando o método espectrofotométrico


baseado na formação do corante Azure B (max = 644 nm) apresentou a equação da curva
analítica e o espectro abaixo.
𝐴 ± 0,008 = (0,010 ± 0,004) + (0,117 ± 0,002) 𝐶 ⁄(𝑚𝑔 𝐼𝑂3− ⁄𝐿) R2 = 0,9964
Válida até a concentração igual a 7,5 mg IO3-/L

Considerando os diagramas esquemáticos para os padrões e para a amostra.


Padrões Amostra

a) Qual o valor do branco e da sensibilidade analítica? Não esqueça das unidades.

(𝐴 ± 0,008) = (0,010 ± 0,004) + (0,117 ± 0,002) 𝐶 ⁄(𝑚𝑔 𝐼𝑂3− ⁄𝐿 )


𝐴 = 𝐵 + 𝑆 .𝐶
[𝑢𝐴] = [𝑢𝐴] +𝑆 . 𝑚𝑔/𝐿
[𝑢𝐴] = 𝑆. [𝑚𝑔/𝐿]
𝑢𝐴 𝐿 𝐿
𝑆= [ ] = [ ] , 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑢𝐴 = 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏â𝑛𝑐𝑖𝑎 (𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
𝑚𝑔 𝑚𝑔
𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 = (0,010 ± 0,004)𝑢𝐴
𝑆 = (0,117 ± 0,002) 𝐿/𝑚𝑔

3
Outra maneira:
𝑚𝑔
[1] = [1] + 𝑆 . [ ]
𝐿
𝑚𝑔
[1] = 𝑆 . [ ]
𝐿
𝑆 = [𝐿⁄𝑚𝑔]

b) Calcule o Limite de detecção, de quantificação e Resolução Analítica para a curva analítica.

3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 3 . 0,004 𝑚𝑔


𝐿𝑂𝐷 = = = 0,1026 = 0,103 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,117 𝐿/𝑚𝑔 𝐿
10 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 10 .0,004 𝑚𝑔
𝐿𝑂𝑄 = = = 0,3419 = 0,342 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,117 𝐿/𝑚𝑔 𝐿
3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝒅𝒐𝒔 𝒓𝒆𝒔í𝒅𝒖𝒐𝒔 3 . 0,008 𝑚𝑔
𝐴𝑛 𝑅 = = = 0,2051 = 0,205 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,117 𝐿/𝑚𝑔 𝐿

c) Baseado no valor do R2, o que pode ser dito sobre a qualidade do ajuste do modelo?
R2 = 0,9964. Quanto maior o no de “noves” no coeficiente de determinação, melhor a qualidade do ajuste. Portanto
como tem 2 noves, esse valor é aceitável.

d) Mostre os cálculos (literais) para a determinação da concentração do analito na amostra.


Os processos de diluição do padrão e da amostra foram similares. A concentração do padrão escolhida foi na etapa
2. A estratégia de acompanhamento do diagrama é a seguinte:
𝐴2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 0,01 + 0,117. 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝐴2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01
𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
0,117
𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2
𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
𝑉1
𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2 𝐴2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = = = =( ).
𝑉1 𝑉1 𝑉1 0,117 𝑉1
• 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜:
𝐴2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( ).
0,117 𝑉1

e) Qual a concentração de iodato quando for usado 10 mL de amostra, obtendo-se uma


absorbância igual a 0,235?
𝐴2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01 𝑉2 (0,235 − 0,01) 10 𝑚𝐿 𝑚𝑔
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( ). = ( ). = 3,846 = 3,85 𝑚𝑔/𝐿
0,117 𝑉1 0,117 𝐿/𝑚𝑔 5 𝑚𝐿 𝐿

8) Baseado no espectro apresentado no exercício anterior.


a. Esse valor está na região do visível ou do ultravioleta?
Está na região do visível.

b. Qual a lâmpada adequada a ser utilizada no espectrofotômetro?


A lâmpada adequada seria de filamento de tungstênio.

c. Qual material da cubeta pode ser usado?


Na região do visível, o material da cubeta pode ser vidro, acrílico ou quartzo.

4
9) Descreva, de maneira sucinta, as partes principais de um espectrofotômetro.

10) Uma curva analítica para determinação de nitrito (NO2-) foi obtida mediante a diluição de
alíquotas apropriadas de solução estoque 2,50.10-4 mol NO2-/L para balões volumétricos de
25 mL. Em cada balão foram adicionados 2,5 mL de reagente de Griess para derivatização
do nitrito. O volume foi completado e a solução homogenizada. Após 10 min foi medida a
absorbância em 540 nm para cada um dos padrões. O processo de diluição dos padrões está
apresentado na Figura 1A:

(A) (B)
Figura 1: Diagrama esquemático do processo de diluição (A) dos padrões e (B) das amostras
desconhecidas

a) A Tabela 1 mostra os valores de absorbância medidos para cada um dos padrões. Usando o
método do acompanhamento do número de mol, deduza uma equação geral para calcular os
valores de alíquota da Etapa 4 para preparar cada um dos padrões. Em seguida, complete a
Tabela 1 com esses valores.

Tabela 1: Valores de absorbância e concentração para curva analítica


Alíquota V4/mL C2/(mol NO2-/L) Amedida (etapa 1)
0 0,080
-5
1,00.10 0,250
2,00.10-5 0,550
3,00. 10-5 0,680
-5
4,00. 10 0,980
-5
5,00. 10 1,050
Dedução:
𝑛2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜) = 𝐶2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉2 = 𝑛4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜)
𝑛4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜) = 𝐶4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉4
𝐶2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉2 = 𝐶4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉4
𝐶2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉2
𝑉4 =
𝐶4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜)
𝐶4 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜) = 𝐶5 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜)
Equação geral:
𝐶2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 𝑉2 𝐶2 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜). 25 𝑚𝐿
𝑉4 = =
𝐶5 (𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜) 2,5. 10−4 𝑚𝑜𝑙. 𝐿−1

5
Preenchendo os valores que faltam na Tabela 1
Tabela 1: Valores de absorbância e concentração para curva analítica
Alíquota V4/mL C2/(mol NO2-/L) Amedida (etapa 1)
0 0 0,080
-5
1,0 1,00.10 0,250
2,0 2,00.10-5 0,550
3,0 3,00. 10-5 0,680
-5
4,0 4,00. 10 0,980
-5
5,0 5,00. 10 1,050

B) Um aluno tratou os dados experimentais no Excel e obteve os parâmetros da função proj.lin


descritos na Tabela 2. Considerando esses valores, escreva a equação da curva analítica incluindo
o desvio padrão de cada termo. Não esqueça das unidades.

Tabela 2: Valores da função proj.lin


sensibilidade 2,0.104 0,086 branco
3
desvio padrão inclinação 1,4.10 0,043 desvio padrão no termo constante
coeficiente de determinação 0,9809 0,05973 desvio padrão da absorbância
205,855 4 (N-2)
0,734 0,01427

Com base nos valores da Tabela 2, a equação da curva analítica é:


(𝐴 ± 0,05973) = (0,086 ± 0,043) + (2,0. 104 ± 1,4. 103 ) 𝐶/(𝑚𝑜𝑙⁄𝐿)

C) Considerando ainda os parâmetros da Tabela 2, calcule os Limites de Detecção, de Quantificação,


a Resolução Analítica para a etapa 2 (curva analítica) e indique a Faixa Linear do método. Não
esqueça das unidades.

3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 3 . 0,043 𝑚𝑜𝑙


𝐿𝑂𝐷2 = = 4
= 6,450. 10−6 = 6,45. 10−6 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 2. 10 𝐿/𝑚𝑜𝑙 𝐿
10 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 10 . 0,043 𝑚𝑜𝑙
𝐿𝑂𝑄2 = = = 2,150. 10−5 = 2,15. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 2. 104 𝐿/𝑚𝑜𝑙 𝐿
3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝒅𝒐𝒔 𝒓𝒆𝒔í𝒅𝒖𝒐𝒔 3 . 0,05973 𝑚𝑜𝑙
𝐴𝑛 𝑅2 = = 4
= 8,960. 10−6 = 8,96. 10−6 𝑚𝑜𝑙/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 2. 10 𝐿/𝑚𝑜𝑙 𝐿

D) O aluno também construiu no excel, os gráficos 1 e 2 apresentados na sequência:

6
D1) identifique no Gráfico 1 (curva analítica) a localização do branco, da sensibilidade, LOD, LOQ,
LSL e faixa linear de trabalho.

D2) Avaliando o Gráfico 2, responda:


i) Que tipo de informação o Gráfico 2 fornece e qual a sua utilidade?
É um gráfico de resíduos, uma maneira de se verificar se os resíduos estão aleatoriamente distribuídos
em torno do valor zero, dentro do limite de  3 vezes o desvio padrão da propriedade medida
experimentalmente. É uma maneira de se avaliar a qualidade de ajuste dos dados experimentais ao
modelo e identificar possíveis outliers.
ii) Quais são os parâmetros representados nos eixos X e Y nesse gráfico?
Eixo x: valores de concentração do padrão do analito no intervalo de trabalho, que foi entre 0 e 5.10 -5
mol/L
Eixo y: valores de resíduos que representam a diferença entre os valores da propriedade medida
experimentalmente e os valores calculados pelo modele ajustado), ou seja (A experimental – Acalculada pelo
modelo)
iii) Qual foi o parâmetro mais importante da tabela 2 para obter os intervalos apresentados
nesse gráfico?
Foi o valor de 0,05973, que representa o desvio padrão dos resíduos
O gráfico 2 mostra que os valores de resíduo estão distribuídos aleatoriamente em torno de  2 desvio
padrão dos resíduos

7
e) Foram medidas as absorbâncias de quatro soluções de nitrito de concentração desconhecida,
como mostrado na Figura 1B; Veja nesse diagrama que a amostra desconhecida está na
etapa 5 e na etapa 4 o volume de amostra foi 5 mL. As demais etapas foram similares aos
padrões. Os valores de absorbância medidos para as amostras na etapa 1 estão apresentados
na Tabela 3.

Tabela 3 : valores de absorbância medidos para a amostra


Amedida etapa 1 C5 (nitrito)/(mol/L)(#)
Amostra 1 0,189 2,575.10-5
Amostra 2 0,291 5,125.10-5
Amostra 3 0,578 1,280.10-4
Amostra 4 1,315 3,073.10-4

E1) Deduza uma equação para o cálculo das concentrações das amostras:
(#): Dedução da equação geral
(𝐴1 ± 0,05973) = (0,086 ± 0,043) + (2,0. 104 ± 1,4. 103 ) 𝐶2 /(𝑚𝑜𝑙⁄𝐿)

(𝐴1 ) = (0,086) + (2,0. 104 ) 𝐶2 /(𝑚𝑜𝑙⁄𝐿)


𝐴1 − 0,086
𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( )
2,0. 104
𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2
𝐶5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
𝑉4
𝐴1 − 0,086 𝑉2 𝐴1 − 0,086 25 𝑚𝐿
𝐶5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( 4
). =( 4
).
2,0. 10 𝑉4 2,0. 10 𝐿/𝑚𝑜𝑙 5 𝑚𝐿
A Tabela 3 preenchida fica:

Tabela 3 : valores de absorbância medidos para a amostra


Amedida etapa 1 C5 (nitrito)/(mol/L)(#)
Amostra 1 0,189 2,575.10-5
Amostra 2 0,291 5,125.10-5
Amostra 3 0,578 1,280.10-4
Amostra 4 1,315 3,073.10-4

E2) Decida como expressar o resultado avaliando as figuras de mérito.


*Obs.: Não esqueça que os valores de LOD2 , LOQ2 e LSL2devem ser recalculados para a mesma etapa da concentração
da amostra (etapa 5) para se tomar a decisão.

Dedução da equação geral de conversão dos limites da curva analítica (etapa 2) para etapa 5 (amostra)
𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2
𝐶5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
𝑉4

LOD2 =6,45. 10−6 𝑚𝑜𝑙/𝐿 LOQ2 =2,15. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿 LSL2 na curva analítica =5. 10−5 𝑚𝑜𝑙/𝐿
Calculando 𝐿𝑂𝐷5 Calculando 𝐿𝑂𝑄5 Calculando 𝐿𝑆𝐿5
𝐿𝑂𝐷2 . 𝑉2 𝐿𝑂𝑄2 . 𝑉2 𝐿𝑆𝐿2 . 𝑉2
𝐿𝑂𝐷5 = 𝐿𝑂𝑄5 = 𝐿𝑆𝐿5 =
𝑉4 𝑉4 𝑉4
𝑚𝑜𝑙 25 𝑚𝐿 𝑚𝑜𝑙 25 𝑚𝐿
−6
𝑚𝑜𝑙 25 𝑚𝐿 𝐶5 (𝐿𝑂𝑄) = 2,15. 10−5 . 𝐶5 (𝐿𝑆𝐿) = 5. 10−5 .
𝐿𝑂𝐷5 = 6,45. 10 . 𝐿 5 𝑚𝐿 𝐿 5 𝑚𝐿
𝐿 5 𝑚𝐿
𝑪𝟓 (𝑳𝑶𝑫) = 𝟑, 𝟐𝟐𝟓. 𝟏𝟎−𝟓 𝒎𝒐𝒍/𝑳 𝑪𝟓 (𝑳𝑶𝑸) = 𝟏, 𝟎𝟕𝟓. 𝟏𝟎−𝟒 𝒎𝒐𝒍/𝑳 𝑪𝟓 (𝑳𝑺𝑳) = 𝟐, 𝟓. 𝟏𝟎−𝟒 𝒎𝒐𝒍/𝑳

8
Comparar com LOD5 = 3,225.10-5 mol/L, LOQ5 = 1,075.10-4 mol/L e LSL5 = 2,5.10-4 mol/L com o valor de C5 (nitrito):
C5 (nitrito)/(mol/L)(#) Comparação Decisão*
-5
Amostra 1 2,575.10 (< LOD) nd
Amostra 2 5,125.10-5 (< LOQ) < LOQ
1,280.10-4 > LOQ e < LSL Aceito (está na faixa linear de
Amostra 3 trabalho
Amostra 4 3,073.10-4 (>LSL) Diluir a amostra

11) Um método espectrofotométrico para a determinação de fósforo (na forma de fosfato) em


solo, baseado na formação do composto azul de molibdênio (max = 600 nm), apresentou a
seguinte equação da curva analítica para os padrões:

𝑨𝟓 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝟖 = (𝟎, 𝟎𝟏𝟎𝟎 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟏𝟗)


+ (𝟎, 𝟎𝟗𝟕𝟗 ± 𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝟖) 𝑪𝟑 ⁄(𝒎𝒈 𝑷 ⁄𝑳) R2 = 0,9909
Válida até a concentração igual a 10 mg P/L

Considerando os diagramas esquemáticos para os padrões e para a amostra.


Amostra Padrões

Obs.: Veja que os processos de diluição do padrão e da amostra são similares a partir da etapa 3. Foi escolhida C3(Padrão) para
relacionar com a absorbância medida na etapa 5.

a) Qual o valor do branco e da sensibilidade analítica? Não esqueça das unidades.


𝐵𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 = (0,0100 ± 0,0019)𝑢𝐴
𝑆 = (0,0979 ± 0,0038) 𝐿/𝑚𝑜𝑙

b) Calcule o Limite de detecção, de quantificação e Resolução Analítica para a curva analítica.


3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 3 . 0,0019 𝑚𝑔
𝐿𝑂𝐷3 = = = 0,05822 = 0,0582 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,0979 𝐿/𝑚𝑔 𝐿
10 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝑑𝑜 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 10 . 0,0019 𝑚𝑔
𝐿𝑂𝑄3 = = = 0,1941 = 0,194 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,0979 𝐿/𝑚𝑔 𝐿
3 × 𝑑𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜 𝑝𝑎𝑑𝑟ã𝑜 𝒅𝒐𝒔 𝒓𝒆𝒔í𝒅𝒖𝒐𝒔 3 . 0,0038 𝑚𝑔
𝐴𝑛 𝑅 = = = 0,1164 = 0,116 𝑚𝑔/𝐿
𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 0,0979 𝐿/𝑚𝑔 𝐿

c) Baseado no valor do R2, o que pode ser dito sobre a qualidade do ajuste do modelo?
R2 = 0,9909. Quanto maior o no de “noves” no coeficiente de determinação, melhor a qualidade do ajuste. Portanto esse
valor é aceitável, pois apresenta 2 “noves”.

d) Mostre os cálculos (literais) para a determinação da concentração do analito na amostra.

𝐴5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 0,01 + 0,0979. 𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)


𝐴5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01
𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
0,0979
𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2

9
𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑛1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝑛2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝐶2 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎). 𝑉2 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = = = = 𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎).
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
• 𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜:
𝐴5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( ).
0,0979 𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)

e) Qual a concentração de fósforo no solo se foi obtida uma absorbância igual a 0,235?

𝐴5 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) − 0,01 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( ). =
0,0979 𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)

0,235 − 0,01 0,1 𝐿 𝑚𝑔 𝑚𝑔


𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = ( ). = 0,02298 = 0,0230
𝐿 10 𝑔 𝑔 𝑔
0,0979
𝑚𝑔

f) Converta os valores de LOD, LOQ e LSL obtidos na etapa 3 (para a curva analítica) para a etapa 1 (para a amostra).

𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) =
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)

Cálculo de LOD1
𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐹𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑂𝐷1 𝑒 𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑂𝐷3
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑚𝑔
𝐿𝑂𝐷3 × 𝑉2 0,0582 × 0,1 𝐿 𝑚𝑔
𝐿𝑂𝐷1 = = 𝐿 = 5,82. 10−4
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 10 𝑔 𝑔
−4
𝑚𝑔 𝜇𝑔
𝐿𝑂𝐷1 = 5,82. 10 ×[ ] = 582 𝜇𝑔/𝑔
𝑔 1. 10−6 𝑔

Cálculo de LOQ1
𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐹𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑂𝑄1 𝑒 𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑂𝑄3
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)

𝑚𝑔
𝐿𝑂𝑄3 × 𝑉2 0,194 × 0,1 𝐿 𝑚𝑔
𝐿𝑂𝑄1 = = 𝐿 = 1,94. 10−3 = 1940 𝜇𝑔/𝑔
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 10 𝑔 𝑔

Cálculo de LSL1
𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) × 𝑉2
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐹𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑆𝐿1 𝑒 𝐶3 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 𝐿𝑆𝐿3
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎)
𝑚𝑔
𝐿𝑆𝐿3 × 𝑉2 10 × 0,1 𝐿 𝑚𝑔
𝐿𝑆𝐿1 = = 𝐿 = 0,1
𝑚(𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) 10 𝑔 𝑔

g) O resultado obtido para a amostra está dentro da faixa analítica?

𝜇𝑔 𝑃 𝜇𝑔 𝑃 𝑚𝑔 𝑃
𝐿𝑂𝐷1 = 582 𝐿𝑂𝑄1 = 1940 𝐿𝑆𝐿1 = 0,1
𝑔 𝑔 𝑔
𝑚𝑔 𝑃
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 0,0230
𝑔
Sim, o valor obtido para a amostra está dentro da faixa analítica porque é maior que LOQ1 e menor
que o LSL1

10
𝑚𝑔 𝑃2 𝑂5
h) Usando razão molar, expresse o resultado da amostra como se fosse 𝑘𝑔
Dados: massa molar/(g/mol): P = 30,9738; P2O5= 141,945

𝑚𝑔 𝑃
𝐶1 (𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎) = 0,0230
𝑔

Isso significa que em 1 g de amostra tem-se 0,0230 mg de P

𝑚(𝑃)1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 0,0230. 10−3 𝑔


𝑛(𝑃)1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = = = 7,426. 10−7 𝑚𝑜𝑙
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 (𝑃) 30,9738 𝑔/𝑚𝑜𝑙

𝑛(𝑃) 2
= ⇒ 𝑛(𝑃2 𝑂5 ) = 2𝑛(𝑃)
𝑛(𝑃2 𝑂5 ) 1

−7
𝑛(𝑃2 𝑂5 )1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 2 × 𝑛(𝑃)1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 2 × 7,426. 10 𝑚𝑜𝑙 = 1,485. 10−6 𝑚𝑜𝑙

𝑚(𝑃2 𝑂5 )1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 𝑛(𝑃2 𝑂5 )1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 × 𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 (𝑃2 𝑂5 )

−6 𝑔
𝑚(𝑃2 𝑂5 )1 𝑔 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = 1,485. 10 𝑚𝑜𝑙 × 141,945 = 2,108. 10−4 𝑔
𝑚𝑜𝑙

𝑚(𝑃2 𝑂5 )⬚ 2,108. 10−4 𝑔


𝐶(𝑃2 𝑂5 ) = =
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 1𝑔

𝑔 𝑚𝑔 𝑚𝑔
𝐶(𝑃2 𝑂5 ) = 2,108. 10−4 ×[ −3
] = 0,2184
𝑔 1.10 𝑔 𝑔

𝑚𝑔 1000 𝑔 𝑚𝑔
𝐶(𝑃2 𝑂5 ) = 0,2184 ×[ ] = 218,4 = 218 𝑚𝑔/𝑘𝑔
𝑔 1 𝑘𝑔 𝑘𝑔

11

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy