Edificações
Edificações
2.9 Alvenarias
Na execução de alvenaria de tijolos e blocos cerâmicos, sem função estrutural, com
juntas a prumo, é recomendável a utilização de armaduras longitudinais, situadas na
argamassa de assentamento, distanciadas em cerca de 60 cm na altura.
2.9 Revestimentos
2.11 Forros
Forros são elementos que revestem o teto de um ambiente, tendo funções
estéticas e funcionais, como isolamento acústico, proteção contra o calor, esconder
instalações e melhorar a iluminação. Existem vários tipos de forros, e a escolha depende
do tipo de ambiente, do orçamento e das características de desempenho esperadas.
Vamos ver os principais tipos e suas aplicações:
1. Forros de Gesso
Placa de gesso convencional: Boa opção para ambientes internos e secos. É
fixado em estruturas metálicas ou de madeira, o que permite criar desenhos e
rebaixamentos.
Drywall: É uma placa de gesso acartonado muito usada em construções
modernas. É rápida de instalar, leve e oferece possibilidades de instalação de
iluminação embutida e isolamento acústico.
Forro em gesso 3D: Tem relevos que criam texturas e efeitos visuais. Muito
utilizado em decorações para dar um ar sofisticado ao ambiente.
As fissuras são tratadas com pasta de gesso ou massa para rejunte de gesso, não
apenas com pintura que vai, no máximo, disfarçar a fissura por algum tempo.
O gesso apresenta movimentações higroscópicas consideráveis (devido à
absorção e perda de umidade), além de apresentar baixa resistência à tração e ao
cisalhamento. Por essa característica, é fundamental o correto dimensionamento das
juntas de movimentação.
O gesso fissura com facilidade, por isso, deve ser prevista a execução das
juntas. A flexibilidade do gesso existe no sentido de projeto, flexibilidade de layout,
flexibilidade na instalação de luminárias, etc, não no sentido de movimentação das
placas.
A falta de encunhamento pode provocar esforços no forro de gesso devido à
movimentação da vedação vertical, mas a causa da fissura é a falta da execução da
junta de dilatação para absorver essa movimentação.
A falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa
de fissuração
2. Forros de PVC
São leves, resistentes à umidade e fáceis de instalar. Por isso, são ideais para
áreas úmidas como cozinhas e banheiros. O PVC é durável e pode ter diferentes
acabamentos, imitando madeira ou metal, por exemplo.
3. Forros de Madeira
Esses tipos de forros são geralmente montados em estruturas metálicas suspensas que
permitem esconder cabos elétricos e outras instalações. A escolha do tipo de forro deve
considerar tanto a estética quanto as características técnicas, como resistência à umidade
e ao fogo.
Forros específicos
2. Forro em Estuque
3. Forro Suspenso
5. Forro Tarugado
O forro tarugado é um tipo de forro composto por peças alongadas chamadas tarugos
(ou ripas) que são fixadas em uma estrutura de suporte. É geralmente feito de madeira,
mas pode ser encontrado em outros materiais, como PVC ou alumínio. Esse estilo de
forro cria um efeito visual com linhas paralelas e espaçadas, o que proporciona um
design diferenciado, moderno e com certo apelo rústico, dependendo do material
utilizado.
Formato: Composto por ripas ou tarugos dispostos em paralelo, que podem ser
espaçados ou totalmente preenchidos.
Materiais: Madeira é o material mais comum, mas também pode ser fabricado
em PVC, alumínio ou outros materiais, dependendo do estilo desejado e do
ambiente.
Instalação: É fixado diretamente em uma estrutura de suporte no teto, podendo
também ser instalado em paredes como elemento decorativo.
Vantagens:
Estética: Cria uma sensação de movimento no teto, com linhas contínuas que
alongam visualmente o espaço.
Acústica: Quando feito de madeira, ajuda a melhorar a acústica do ambiente,
pois a estrutura ripada contribui para a absorção sonora.
Versatilidade: Pode ser usado em ambientes internos e externos, sendo indicado
tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais.
Aplicações:
Esse tipo de forro também permite uma ventilação natural, especialmente em ambientes
externos, e pode ser utilizado para embutir iluminação de forma estratégica, criando um
efeito visual ainda mais interessante.
O coeficiente de absorção sonora fica entre 0 e 1, uma vez que é dada pela relação
entre a energia absorvida e incidente. Uma vez que o CRS é dado pela média, este
coeficiente também ficará entre 0 e 1. Quanto maior o CRS, maior será a absorção
sonora pelo material, portanto, melhor o isolamento acústico promovido. Ainda,
conforme o autor acima, materiais fibrosos ou porosos, geralmente, apresentam alta
absorção acústica.
2.14 IMPERMEABILIZAÇÃO
· Substrato: O substrato da impermeabilização rígida não deve ser totalmente liso. A
inclinação deve ser maior que 1% em direção aos coletores e maior que 0,5% em calhas
e áreas internas.
ü Deve apresentar cantos e arestas arredondados.
· Camada regularizadora: Regularizar o substrato e fornecer um certo caimento ou
declividade. Pode ser horizontal ou vertical.
· Camada de berço: Estrato com a função de apoio e proteção da camada
impermeável contra agressões provenientes do substrato (adesivo elastoméríco ou
asfáltico, geotêxtil, manta asfáltica).
ü Se localiza abaixo da camada impermeabilizante, protegendo contra ações que vem
do substrato.
· Camada de imprimação: Estrato com a função de favorecer a aderência da camada
impermeável, aplicado ao substrato a ser impermeabilizado (solução, emulsão,
cimentícia).
· Camada de impermeabilização: Deve estar 20cm acima do piso acabado ou 10cm
acima do nível máx. de água.
· Camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver e dissipar os
esforços estáticos ou dinâmicos atuantes POR SOBRE a camada impermeável, de modo
a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços (lâ de rocha ou vidro, mineral
expandido, concreto celular, poliestireno).
ü Se localiza acima da camada impermeabilizante
· Camada de amortecimento: Estrado com a função de absorver e dissipar os
esforços estáticos ou dinâmicos atuantes SOBRE a camada impermeável (areia, cimento
e emulsão asfáltica, geotêxtil).
ü Se localiza acima da camada impermeabilizante.
· Camada de proteção térmica: Função de reduzir o gradiente de temperatura
atuante sobre a camada impermeável.
ü Ex: Concreto celular, lã de rocha, lã de vidro, poliestireno, solo.
· Camada drenante: Facilitar o ecoamento de fluidos.
ü Ex: Geotêxtil, geocomposto, polipropileno.
· Camada separadora: Camada de separação para evitar a aderência das camadas
superiores a camada impermeabilizante.
ü Ex: Filme de polietileno, papel kraft.
Na execução de vigas baldrame, produtos como a argamassa polimérica e a tinta
asfáltica podem ser utilizados na impermeabilização.
Manta asfáltica: aplicada da área mais baixa para mais alta, com sobreposição de
10cm;