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Edificações

O documento aborda a execução de alvenarias e forros em edificações, destacando a importância de armaduras longitudinais em alvenarias não estruturais e as características de diferentes tipos de forros, como gesso, PVC e madeira. Também discute a impermeabilização, detalhando as camadas necessárias e os materiais adequados para garantir a proteção contra umidade. Além disso, menciona a importância do coeficiente de redução sonora para a comparação de materiais acústicos.

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O documento aborda a execução de alvenarias e forros em edificações, destacando a importância de armaduras longitudinais em alvenarias não estruturais e as características de diferentes tipos de forros, como gesso, PVC e madeira. Também discute a impermeabilização, detalhando as camadas necessárias e os materiais adequados para garantir a proteção contra umidade. Além disso, menciona a importância do coeficiente de redução sonora para a comparação de materiais acústicos.

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EDIFICAÇÕES

2.9 Alvenarias
Na execução de alvenaria de tijolos e blocos cerâmicos, sem função estrutural, com
juntas a prumo, é recomendável a utilização de armaduras longitudinais, situadas na
argamassa de assentamento, distanciadas em cerca de 60 cm na altura.

Independentemente das características da estrutura e da alvenaria, na construção


de edifícios de vários pavimentos é recomendável que a execução do encunhamento seja
realizada de cima para baixo, iniciando-se na cobertura em direção à base da edificação.

No memorial descritivo de execução de uma obra, é feita referência ao projeto


específico (projeto de produção), contendo compatibilização com instalações, coordenação
modular e demais detalhes para melhor execução de alvenaria não participante da
estrutura. O contexto descrito refere-se à alvenaria racionalizada.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 alvenaria estrutural
alvenaria admitida como participante da estrutura
3.2 alvenaria racionalizada
alvenaria participante ou não da estrutura, construída a partir de um projeto
específico (projeto de produção), contendo compatibilização com instalações,
coordenação modular e demais detalhes necessários para execução com o melhor
aproveitamento dos recursos disponíveis.
3.3 alvenaria sem função estrutural
alvenaria de vedação
alvenaria não admitida como participante da estrutura

2.9 Revestimentos
2.11 Forros
Forros são elementos que revestem o teto de um ambiente, tendo funções
estéticas e funcionais, como isolamento acústico, proteção contra o calor, esconder
instalações e melhorar a iluminação. Existem vários tipos de forros, e a escolha depende
do tipo de ambiente, do orçamento e das características de desempenho esperadas.
Vamos ver os principais tipos e suas aplicações:

1. Forros de Gesso
 Placa de gesso convencional: Boa opção para ambientes internos e secos. É
fixado em estruturas metálicas ou de madeira, o que permite criar desenhos e
rebaixamentos.
 Drywall: É uma placa de gesso acartonado muito usada em construções
modernas. É rápida de instalar, leve e oferece possibilidades de instalação de
iluminação embutida e isolamento acústico.
 Forro em gesso 3D: Tem relevos que criam texturas e efeitos visuais. Muito
utilizado em decorações para dar um ar sofisticado ao ambiente.

As fissuras são tratadas com pasta de gesso ou massa para rejunte de gesso, não
apenas com pintura que vai, no máximo, disfarçar a fissura por algum tempo.
O gesso apresenta movimentações higroscópicas consideráveis (devido à
absorção e perda de umidade), além de apresentar baixa resistência à tração e ao
cisalhamento. Por essa característica, é fundamental o correto dimensionamento das
juntas de movimentação.
O gesso fissura com facilidade, por isso, deve ser prevista a execução das
juntas. A flexibilidade do gesso existe no sentido de projeto, flexibilidade de layout,
flexibilidade na instalação de luminárias, etc, não no sentido de movimentação das
placas.
A falta de encunhamento pode provocar esforços no forro de gesso devido à
movimentação da vedação vertical, mas a causa da fissura é a falta da execução da
junta de dilatação para absorver essa movimentação.
A falta de junta de movimentação em forros muito longos é uma possível causa
de fissuração

2. Forros de PVC

 São leves, resistentes à umidade e fáceis de instalar. Por isso, são ideais para
áreas úmidas como cozinhas e banheiros. O PVC é durável e pode ter diferentes
acabamentos, imitando madeira ou metal, por exemplo.

3. Forros de Madeira

 Contribuem para um visual rústico e sofisticado. Podem ser instalados com


tábuas, ripas ou laminados e fornecem certo isolamento térmico. São menos
indicados para áreas úmidas, pois a madeira é sensível à umidade e ao ataque de
insetos.

4. Forros Minerais e Metálicos

 Mineral: São feitos de fibras minerais e oferecem bom isolamento acústico e


térmico. Ideais para ambientes que precisam de conforto acústico, como
escritórios e salas de reunião.
 Metálico: Geralmente em alumínio ou aço, é bastante resistente e de fácil
manutenção. É muito utilizado em locais de grande circulação ou onde é
importante o controle de higiene, como hospitais.
5. Forros de Lã de Vidro ou Lã de Rocha

 Excelente para isolamento acústico e térmico. São comumente instalados em


locais que necessitam de controle de som, como estúdios de música e auditórios.

Esses tipos de forros são geralmente montados em estruturas metálicas suspensas que
permitem esconder cabos elétricos e outras instalações. A escolha do tipo de forro deve
considerar tanto a estética quanto as características técnicas, como resistência à umidade
e ao fogo.

Forros feitos de materiais fibrosos, na forma de placas ou painéis leves, são


comumente referidos como forros acústicos.

Forros específicos

1. Forro Acústico Suspenso

 Características: Esse tipo de forro é composto por placas acústicas, feitas de


materiais como lã de vidro, lã de rocha ou fibra mineral, montadas sobre uma
estrutura metálica que fica suspensa por tirantes. É muito utilizado para absorver
e reduzir ruídos, proporcionando um ambiente com melhor qualidade sonora.
 Aplicações: É comum em ambientes que exigem conforto acústico, como
auditórios, estúdios de gravação, escritórios e salas de reunião. Também é muito
usado em ambientes comerciais, como lojas e restaurantes, onde o ruído pode
prejudicar a experiência dos clientes.
 Vantagens: Além da capacidade de melhorar a acústica, permite fácil acesso às
instalações ocultas, como fiação e dutos de ar-condicionado.

2. Forro em Estuque

 Características: O estuque é um material feito à base de cal, areia e água,


podendo incluir outros aditivos para melhorar suas propriedades. É aplicado
diretamente no teto e pode ser moldado em diferentes texturas e formatos. Ele é
aplicado em camadas e exige mão de obra especializada.
 Aplicações: É muito encontrado em construções antigas, mas ainda pode ser
usado em projetos de restauração ou em obras que buscam um estilo
arquitetônico mais tradicional ou clássico.
 Vantagens: É durável e oferece grande liberdade estética, permitindo criar
desenhos, relevos e até detalhes ornamentais. No entanto, é um dos tipos de
forro mais complexos de se aplicar.

3. Forro Suspenso

 Características: Semelhante ao forro acústico suspenso, o forro suspenso é


montado abaixo da laje com o uso de perfis metálicos que sustentam placas (de
gesso, PVC, fibra mineral ou outros materiais). Ele fica "flutuando" abaixo da
laje e permite a passagem de cabos e outras instalações.
 Aplicações: Utilizado em locais comerciais, industriais e residenciais. Permite
fácil manutenção das instalações escondidas, como sistemas elétricos e de
climatização, além de possibilitar um acabamento estético uniforme.
 Vantagens: Facilita a manutenção das instalações escondidas e permite a
instalação de iluminação embutida. É versátil, pois pode ser feito com diferentes
materiais, dependendo das necessidades acústicas e térmicas do local.

4. Forro Firmemente Fixado

 Características: Esse forro é fixado diretamente no teto ou na laje, sem a


estrutura de suspensão. Pode ser feito com diferentes materiais, como gesso,
madeira ou PVC, e é mais próximo da laje.
 Aplicações: Mais usado em ambientes residenciais, onde não há necessidade de
esconder grandes quantidades de instalações ou tubulações, ou em locais onde a
altura do teto é limitada.
 Vantagens: Por ser fixado diretamente à laje, economiza altura do ambiente. É
mais simples e possui menor custo de instalação em comparação aos forros
suspensos, mas, por outro lado, oferece menos flexibilidade para manutenção
das instalações.

Cada tipo de forro atende a necessidades específicas de acústica, estética, altura do


ambiente e acessibilidade das instalações, sendo importante escolher o mais adequado
para cada projeto e finalidade.

5. Forro Tarugado

O forro tarugado é um tipo de forro composto por peças alongadas chamadas tarugos
(ou ripas) que são fixadas em uma estrutura de suporte. É geralmente feito de madeira,
mas pode ser encontrado em outros materiais, como PVC ou alumínio. Esse estilo de
forro cria um efeito visual com linhas paralelas e espaçadas, o que proporciona um
design diferenciado, moderno e com certo apelo rústico, dependendo do material
utilizado.

 Formato: Composto por ripas ou tarugos dispostos em paralelo, que podem ser
espaçados ou totalmente preenchidos.
 Materiais: Madeira é o material mais comum, mas também pode ser fabricado
em PVC, alumínio ou outros materiais, dependendo do estilo desejado e do
ambiente.
 Instalação: É fixado diretamente em uma estrutura de suporte no teto, podendo
também ser instalado em paredes como elemento decorativo.

Vantagens:

 Estética: Cria uma sensação de movimento no teto, com linhas contínuas que
alongam visualmente o espaço.
 Acústica: Quando feito de madeira, ajuda a melhorar a acústica do ambiente,
pois a estrutura ripada contribui para a absorção sonora.
 Versatilidade: Pode ser usado em ambientes internos e externos, sendo indicado
tanto para residências quanto para estabelecimentos comerciais.

Aplicações:

 Ambientes Residenciais: Salas de estar, varandas e até áreas gourmet, onde a


madeira pode ser combinada com plantas e iluminação para um estilo
aconchegante.
 Ambientes Comerciais: Restaurantes, hotéis e lojas onde o apelo estético é
importante, dando um toque de modernidade e sofisticação ao espaço.

Esse tipo de forro também permite uma ventilação natural, especialmente em ambientes
externos, e pode ser utilizado para embutir iluminação de forma estratégica, criando um
efeito visual ainda mais interessante.

2.2.2 - Coeficiente de redução sonora


O coeficiente de redução sonora (CRS) é um indicador na forma de um único número
que quantifica as características de absorção dos materiais. O objetivo deste é
simplificar a comparação entre materiais. É obtido através da média aritmética dos
coeficientes de absorção sonora nas frequências de 250, 500,1000 e 2000 Hz.

O coeficiente de absorção sonora fica entre 0 e 1, uma vez que é dada pela relação
entre a energia absorvida e incidente. Uma vez que o CRS é dado pela média, este
coeficiente também ficará entre 0 e 1. Quanto maior o CRS, maior será a absorção
sonora pelo material, portanto, melhor o isolamento acústico promovido. Ainda,
conforme o autor acima, materiais fibrosos ou porosos, geralmente, apresentam alta
absorção acústica.

2.14 IMPERMEABILIZAÇÃO
· Substrato: O substrato da impermeabilização rígida não deve ser totalmente liso. A
inclinação deve ser maior que 1% em direção aos coletores e maior que 0,5% em calhas
e áreas internas.
ü Deve apresentar cantos e arestas arredondados.
· Camada regularizadora: Regularizar o substrato e fornecer um certo caimento ou
declividade. Pode ser horizontal ou vertical.
· Camada de berço: Estrato com a função de apoio e proteção da camada
impermeável contra agressões provenientes do substrato (adesivo elastoméríco ou
asfáltico, geotêxtil, manta asfáltica).
ü Se localiza abaixo da camada impermeabilizante, protegendo contra ações que vem
do substrato.
· Camada de imprimação: Estrato com a função de favorecer a aderência da camada
impermeável, aplicado ao substrato a ser impermeabilizado (solução, emulsão,
cimentícia).
· Camada de impermeabilização: Deve estar 20cm acima do piso acabado ou 10cm
acima do nível máx. de água.
· Camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver e dissipar os
esforços estáticos ou dinâmicos atuantes POR SOBRE a camada impermeável, de modo
a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços (lâ de rocha ou vidro, mineral
expandido, concreto celular, poliestireno).
ü Se localiza acima da camada impermeabilizante
· Camada de amortecimento: Estrado com a função de absorver e dissipar os
esforços estáticos ou dinâmicos atuantes SOBRE a camada impermeável (areia, cimento
e emulsão asfáltica, geotêxtil).
ü Se localiza acima da camada impermeabilizante.
· Camada de proteção térmica: Função de reduzir o gradiente de temperatura
atuante sobre a camada impermeável.
ü Ex: Concreto celular, lã de rocha, lã de vidro, poliestireno, solo.
· Camada drenante: Facilitar o ecoamento de fluidos.
ü Ex: Geotêxtil, geocomposto, polipropileno.
· Camada separadora: Camada de separação para evitar a aderência das camadas
superiores a camada impermeabilizante.
ü Ex: Filme de polietileno, papel kraft.
Na execução de vigas baldrame, produtos como a argamassa polimérica e a tinta
asfáltica podem ser utilizados na impermeabilização.

Um sistema FLEXÍVEL moldado in loco é o mais apropriado para ser aplicado em


uma cobertura de edificação exposta ao sol, uma vez que se amoldará à base na qual é
instalado, preenchendo possíveis poros existentes e evitando vazios na superfície que criem
caminhos para o acesso dos fluidos.
NBR 9574, Execução de impermeabilização
NBR 9575:2008 - Impermeabilização- Seleção e projeto
3.44 impermeabilização rígida - conjunto de materiais ou produtos que não apresentam
características de flexibilidade compatíveis e aplicáveis às partes construtivas não sujeitas à
movimentação do elemento construtivo.
Ex.: em locais como poços, subsolos, reservatórios, piscinas enterradas, silos,
baldrames e outras estruturas que não sofrem com variação de temperatura ou exposição
ao sol.
3.41 impermeabilização flexível - conjunto de materiais ou produtos que apresentam
características de flexibilidade compatíveis e aplicáveis às partes construtivas sujeitas à
movimentação do elemento construtivo.

Manta asfáltica: aplicada da área mais baixa para mais alta, com sobreposição de
10cm;

A impermeabilização de uma laje de cobertura com manta asfáltica foi realizada


numa obra seguindo-se os seguintes passos: preparação e limpeza do substrato,
garantindo-se uma declividade mínima de 1% em direção aos coletores; aplicação do
produto de imprimação e espera pela secagem; aplicação da manta usando maçarico de
gás GLP do sentido dos ralos para as cotas mais elevadas com sobreposição de 10cm; teste
de estanqueidade; execução de camada proteção mecânica com argamassa de cimento e
areia com traço 1:6, com filme separador drenante nas áreas horizontais e com tela nas
áreas verticais.

A argamassa é um meio de promover proteção contra raios ultravioletas.


Na fiscalização das obras de uma edificação, constatou-se a ocorrência de
tubulações hidráulicas aparentes encostadas na impermeabilização da laje acabada. Nesse
contexto, é correto afirmar que essas tubulações, quando aparentes, devem ser executadas,
no mínimo, 10 cm acima do nível do piso acabado, depois de terminada a
impermeabilização e seus complementos.

Em um projeto de reforma de um edifício antigo, é necessário que se escolha o tipo


de revestimento mais adequado para as paredes externas, que enfrentam problemas
frequentes de infiltração. Nessa situação hipotética, para se minimizar futuros problemas
de umidade, é correto o uso de argamassa impermeabilizante.

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