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Kardec, Roustaing e Ubaldi

1. O documento discute a teoria da evolução na codificação kardequiana, descrevendo como Kardec, Roustaing e Ubaldi viam a evolução dos seres da matéria até a forma humana como um encadeamento contínuo através dos reinos mineral, vegetal e animal. 2. Kardec via a evolução como um progresso gradual do espírito através de existências sucessivas nos diferentes reinos, com a alma se elaborando e individualizando até alcançar a forma humana. 3. No entanto, Kardec também reconhece que

Enviado por

Rodrigo Costa
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Kardec, Roustaing e Ubaldi

1. O documento discute a teoria da evolução na codificação kardequiana, descrevendo como Kardec, Roustaing e Ubaldi viam a evolução dos seres da matéria até a forma humana como um encadeamento contínuo através dos reinos mineral, vegetal e animal. 2. Kardec via a evolução como um progresso gradual do espírito através de existências sucessivas nos diferentes reinos, com a alma se elaborando e individualizando até alcançar a forma humana. 3. No entanto, Kardec também reconhece que

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Kardec, Roustaing e Ubaldi

O ESPIRITISMO NO SCULO XXI Julio Damasceno crbbm@hotmail.com

56. CONCAFRAS PSE PALMAS

Como pretender-se em algumas horas adquirir a Cincia do Infinito? Ningum, pois, se iluda: o estudo do Espiritismo imenso; interessa a todas as questes da metafsica e da ordem social; um mundo que se abre diante de ns. Ser de admirar que o efetu-lo demande tempo, muito tempo mesmo? (LE,Introduo)

Sobre o estudo do Espiritismo

Divergncias?

Os adversrios do Espiritismo no se esqueceram de armar-se contra ele de algumas divergncias de opinies sobre certos pontos de doutrina. (LE, Concluso, Item IX)

Kardec trata das divergncias doutrinrias

Os Espritos sempre disseram que nos no inquietssemos com essas divergncias e que a unidade se estabeleceria.. (LE, Concluso, Item IX)

Kardec trata das divergncias doutrinrias - 2

Se certo que, entre os adeptos do Espiritismo, se contam os que divergem de opinio sobre alguns pontos da teoria, menos certo no que todos esto de acordo quanto aos pontos fundamentais. (LE, Concluso, Item IX)

Kardec trata das divergncias doutrinrias - 3

EXISTNCIA DE DEUS SOBREVIVNCIA DA ALMA COMUNICABILIDADE DOS ESPRITOS - PLURALIDADE DAS EXISTNCIAS PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS LEI DO PROGRESSO LEI DE CAUSA E EFEITO JESUS COMO GUIA E MODELO PARA A HUMANIDADE

PONTOS EM DISCUSSO: TEORIA DA EVOLUO TEORIA DA QUEDA

essas contradies, de que algumas pessoas que reais; que elas quase sempre existem mais na superfcie do que no fundo mesmo das coisas (LM, Cap. XXVII, das Contradies e das Mistificaes, item 297)

Kardec trata das divergncias doutrinrias - 4

Nenhuma cincia existe que haja sado prontinha do crebro de um homem. Todas, sem exceo de nenhuma, so fruto de observaes sucessivas, apoiadas em observaes precedentes, como em um ponto conhecido, para chegar ao desconhecido.(A Gnese, Cap. I, item 54)

Kardec e o Progresso do Espiritismo

Foi assim que os Espritos procederam, com relao ao Espiritismo. Da o ser gradativo o ensino que ministram. Eles no enfrentam as questes, seno medida que os princpios sobre que hajam de apoiar-se estejam suficientemente elaborados e amadurecida a opinio para os assimilar.(A Gnese, Cap. I, item 54)

Kardec e o Progresso do Espiritismo - 2

Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais ser ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitar. (A Gnese, Cap. I, Carter da Revelao Esprita, item 54)

Kardec e o Progresso do Espiritismo - 3

Se o Espiritismo pode errar, ns tambm podemos...

TEORIA DA EVOLUO
Estudo comparado de Kardec, Roustaing e Ubaldi

TEORIA DA EVOLUO NA CODIFICAO KARDEQUIANA

Tudo ento se liga, tudo se encadeia, desde o alfa at o mega. (LE, Introduo) por uma admirvel lei da Providncia, tudo se encadeia, tudo solidrio na Natureza (Kardec, Nota questo 133, LE) assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o tomo primitivo at o arcanjo, que tambm comeou por ser tomo. Admirvel lei de harmonia, que o vosso acanhado esprito ainda no pode apreender em seu conjunto! (LE, Q.540)

Tudo se encadeia

Tudo em a Natureza se encadeia.(LE, Q.573)

Tudo em a Natureza transio. (LE, Q. 589)


Tudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda no podeis apreender. (LE, Q.604) J no dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? (Q.607-a)

Tudo se encadeia 2

KARDEC

ARCANJO

TOMO

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

Tudo se encadeia - 3

ROUSTAING

GNIO ENCARNADO

MNADE INVISVEL

desde a mnade invisvel at o gnio encarnado (QE, Tomo IV, item 51)

UBALDI

GNIO

URNIO

Do Urnio ao Gnio, traaremos uma linha que dever ser contnua (GS, Cap.19)

1. REVELAO

HOMEM

E formou o Senhor Deus o homem do p da terra (Gen., 2:7)

2. REVELAO

FILHOS DE ABRAO

PEDRAS

(...) porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abrao. (Joo Batista - Mateus 3:9)

KARDEC

ARCANJO

TOMO

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC ANGELICAL

HOMINAL

ANIMAL

VEGETAL

MINERAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC

Os minerais e as plantas Os animais e o homem

Dos Trs Reinos LE, CAP. XI

KARDEC

Q.589 (Sobre as plantas carnvoras) So dotadas essas plantas da faculdade de pensar? Tm vontade e formam uma classe intermediria entre a Natureza vegetal e a Natureza animal? Constituem a transio de uma para outra? R. Tudo em a Natureza transio [...]

Os minerais e as plantas

KARDEC

Q. 592. Se, pelo que toca inteligncia, comparamos o homem e os animais, parece difcil estabelecer-se uma linha de demarcao entre aquele e estes [...]. Pode essa linha de demarcao ser estabelecida de modo preciso?

R. [...] Reconhecei o homem pela faculdade de pensar em Deus.

Os animais e o homem

KARDEC

Q. 597. Pois que os animais possuem uma inteligncia que lhes faculta certa liberdade de ao, haver neles algum princpio independente da matria? R. H e que sobrevive ao corpo. a) Ser esse princpio uma alma semelhante do homem? R. tambm uma alma, se quiserdes, dependendo isto do sentido que se der a esta palavra. , porm, inferior do homem. H entre a alma dos animais e a do homem distncia equivalente que medeia entre a alma do homem e Deus.

Os animais e o homem - 2

KARDEC

Q. 601. Os animais esto sujeitos, como o homem, a uma lei progressiva? R. Sim; e da vem que nos mundos superiores, onde os homens so mais adiantados, os animais tambm o so, dispondo de meios mais amplos de comunicao. So sempre, porm, inferiores ao homem e se lhe acham submetidos, tendo neles o homem servidores inteligentes.

Os animais e o homem - 3

KARDEC

Q. 604. Pois que os animais, mesmo os aperfeioados, existentes nos mundos superiores, so sempre inferiores ao homem, segue-se que Deus criou seres intelectuais perpetuamente destinados inferioridade, o que parece em desacordo com a unidade de vistas e de progresso que todas as suas obras revelam. R. Tudo em a Natureza se encadeia por elos que ainda no podeis apreender.

Os animais e o homem - 4

KARDEC

Q. 606. Donde tiram os animais o princpio inteligente que constitui a alma de natureza especial de que so dotados? R. Do elemento inteligente universal. a) Ento, emanam de um nico princpio a inteligncia do homem e a dos animais? R. Sem dvida alguma, porm, no homem, passou por uma elaborao que a coloca acima da que existe no animal.

Os animais e o homem - 5

KARDEC

607. Dissestes (190) que o estado da alma do homem, na sua origem, corresponde ao estado da infncia na vida corporal, que sua inteligncia apenas desabrocha e se ensaia para a vida. Onde passa o Esprito essa primeira fase do seu desenvolvimento? R. Numa srie de existncias que precedem o perodo a que chamais Humanidade. a) Parece que, assim, se pode considerar a alma como tendo sido o princpio inteligente dos seres inferiores da criao, no?

Os animais e o homem - 6

KARDEC

Q.607-a) J no dissemos que tudo em a Natureza se encadeia e tende para a unidade? Nesses seres, cuja totalidade estais longe de conhecer, que o princpio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida, conforme acabamos de dizer. , de certo modo, um trabalho preparatrio, como o da germinao, por efeito do qual o princpio inteligente sofre uma transformao e se torna Esprito.

Os animais e o homem - 7

KARDEC

Q.607-a Cont. Entra ento no perodo da humanizao, comeando a ter conscincia do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos. Assim, fase da infncia se segue a da adolescncia, vindo depois a da juventude e da madureza.

Os animais e o homem

KARDEC

Q.607-a) Cont. Nessa origem, coisa alguma h de humilhante para o homem. [...] Reconhecei a grandeza de Deus nessa admirvel harmonia, mediante a qual tudo solidrio na Natureza. Acreditar que Deus haja feito, seja o que for, sem um fim, e criado seres inteligentes sem futuro, fora blasfemar da sua bondade, que se estende por sobre todas as suas criaturas.

Os animais e o homem

KARDEC ANGELICAL

HOMINAL

ANIMAL

VEGETAL

MINERAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC

O ponto inicial do Esprito uma dessas questes que se prendem origem das coisas e de que Deus guarda o segredo. Dado no ao homem conhec-las de modo absoluto, nada mais lhe sendo possvel a tal respeito do que fazer suposies, criar sistemas mais ou menos provveis.

Comentrio de Kardec Os Trs Reinos

KARDEC

assim, por exemplo, que nem todos pensam da mesma forma quanto s relaes existentes entre o homem e os animais. Segundo uns, o Esprito no chega ao perodo humano seno depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criao. Segundo outros, o Esprito do homem teria pertencido sempre raa humana, sem passar pelafieira animal.

Comentrio de Kardec Os Trs Reinos - 2

KARDEC

Quanto s relaes misteriosas que existem entre o homem e os animais, isso, repetimos, est nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual nada importa ao nosso progresso e sobre as quais seria intil determo-nos.

Comentrio de Kardec Os Trs Reinos - 3

1857

1868

28. Por pouco que se observe a escala dos seres vivos, do ponto de vista do organismo, -se forado a reconhecer que, desde o lquen at a rvore e desde o zofito at o homem, h uma cadeia que se eleva gradativamente, sem soluo de continuidade e cujos anis todos tm um ponto de contacto com o anel precedente. (Cap.X, Gnese Orgnica)

Os animais e o homem A Gnese

Acompanhando-se passo a passo a srie dos seres, dir-se-ia que cada espcie um aperfeioamento, uma transformao da espcie imediatamente inferior. (Cap.X, Gnese Orgnica)

Os animais e o homem - 2 A Gnese

29. Ainda que isso lhe fira o orgulho, tem o homem que se resignar a no ver no seu corpo material mais do que o ltimo anel da animalidade na Terra. A est o inexorvel argumento dos fatos, contra o qual seria intil protestar. (Cap.X, Gnese Orgnica)

Os animais e o homem - 3 A Gnese

23. Tomando-se a Humanidade no grau mais nfimo da escala espiritual [...] perguntar-se- se a o ponto inicial da alma humana. (Cap. XI, Gnese Espiritual, item 23)

Os animais e o homem - 4 A Gnese

Na opinio de alguns filsofos espiritualistas, o princpio inteligente, distinto do princpio material, se individualiza e elabora, passando pelos diversos graus da animalidade. a que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exerccio, suas primeiras faculdades. Esse seria para ela, por assim dizer, o perodo de incubao. (Cap. XI, Gnese Espiritual, item 23)

Os animais e o homem - 5 A Gnese

Chegada ao graude desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana. Haveria assim filiao espiritual do animal para o homem, como h filiao corporal. (Cap. XI, Gnese Espiritual, item 23)

Os animais e o homem - 6 A Gnese

Este sistema, fundado na grande lei de unidade que preside criao, corresponde, foroso convir, justia e bondade do Criador; d uma sada, uma finalidade, um destino aos animais, que deixam ento de formar uma categoria de seres deserdados, para terem, no futuro que lhes est reservado, uma compensao a seus sofrimentos. (Cap. XI, Gnese Espiritual, item 23)

Os animais e o homem - 6 A Gnese

Mas, este sistema levanta mltiplas questes, cujos prs e contras no oportuno discutir aqui, como no o o exame das diferentes hipteses que se tm formulado sobre este assunto.. (Cap. XI, Gnese Espiritual, item 23)

Os animais e o homem - 7 A Gnese

Gabriel Delanne

Leon Denis

Roustaing

Segundo os planos de trabalho do mundo invisvel, o grande missionrio (Allan Kardec) , no seu maravilhoso esforo de sntese, contaria com a cooperao de uma pliade de auxiliares de sua obra, designados particularmente para coadjuv-lo, nas individualidades de Joo-Batista Roustaing, que organizaria o trabalho da f; de Lon Denis, que efetuaria o desdobramento filosfico; de Gabriel Delanne, que apresentaria a estrada cientfica e de Camille Flammarion, que abriria a cortina dos mundos (Brasil, Corao do Mundo, Ptria do Evang., pg.176)

Observai como tudo se encadeia na imensa Natureza que o Senhor vos faz descortinar. [...] Passando sucessivamente por todos os reinos e por aquelas espcies intermedirias, o Esprito, mediante um desenvolvimento gradual e contnuo, ascende da condio de essncia espiritual originria de Esprito formado, vida consciente, livre e responsvel, condio de homem. So elos preciosos que tudo ligam. (Tomo I, item 56)

Roustaing - 1866

Na planta, a inteligncia fica adormecida; no animal, ela sonha; apenas no homem ela acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente. (O Problema do Ser, do Destino e da Dor), Cap. 9, Evoluo e finalidade da Alma)

Lon Denis - 1905

O agente imortal que anima todos os seres sempre uno e nico. De incio, manifestando-se sob as mais rudimentares formas, nos ltimos estdios da vida vai, contudo, aperfeioando-se pouco a pouco, ao mesmo passo que se eleva na escala dos seres. Nessa longa evoluo, desenvolve as faculdades latentes e as manifesta de modo mais ou menos idntico ao nosso, medida que se aproxima da humanidade. (Cap. II, A Gradao dos Seres)

Gabriel Delanne - 1895

Evoluo biolgica , para ns, evoluo psquica (Cap. 72)

Ubaldi 1935 A Grande Sntese

Nas formas da vida, o psiquismo se revela e se exprime, a partir das formas, observando-as podeis subir at o princpio psquico, centelha que se agita em seu mago. Tudo isso constitui um esforo, uma ascenso dolorosa, do protozorio ao homem, sempre subindo, at os mais altos cimos do psiquismo, onde se realiza a gnese do esprito, obra maravilhosa e progressiva, em que a Divindade, princpio infinito, est sempre presente num ato constante de criao. (Cap. 72)

Ubaldi 1935 A Grande Sntese

KARDEC ANGELICAL

HOMINAL

ANIMAL

VEGETAL

MINERAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

Um ltimo carter da revelao esprita, a ressaltar das condies mesmas em que ela se produz, que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e no pode deixar de ser, essencialmente progressiva. (A Gnese, Cap. I, Carter da Reveleo Esprita, item 55)

Uma Revelao Progressiva...

No somente porque veio dos Espritos que ns e tantos outros nos fizemos adeptos da pluralidade das existncias. porque essa doutrina nos pareceu a mais lgica e porque s ela resolve questes at ento insolveis. Ainda quando fosse da autoria de um simples mortal, t-la-amos igualmente adotado e no houvramos hesitado um segundo mais em renunciar s ideias que esposvamos. Em sendo demonstrado o erro, muito mais que perder do que ganhar tem o amorprprio, com o se obstinar sustentao de uma idia falsa.(LE, Q.222))

Uma Revelao Progressiva...

Divergncias?

INTERVALO

No Limiar da Humanidade

KARDEC

ARCANJO

TOMO

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC

HOMINAL

?
ANIMAL
Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

115. Dos Espritos, uns tero sido criados bons e outros maus? R. Deus criou todos os Espritos simples e ignorantes a) Segundo o que acabais de dizer, os Espritos, em sua origem, seriam como as crianas, ignorantes e inexperientes [...] R. Sim, a comparao boa [...]. (LE, Parte I, Cap.I, da Criao)

No limiar da Humanidade

189. Desde o incio de sua formao, goza o Esprito da plenitude de suas faculdades? R. No, pois que para o Esprito, como para o homem, tambm h infncia. Em sua origem, a vida do Esprito apenas instintiva. Ele mal tem conscincia de si mesmo e de seus atos. A inteligncia s pouco a pouco se desenvolve. 190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnao? R. O da infncia na vida corporal. A inteligncia ento apenas desabrocha: a alma se ensaia para a vida. (LE, Parte I, Cap. IV, da Pluralidade das Existncias)

No limiar da Humanidade - 2

78. Os Espritos tiveram princpio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade? R.Se no tivessem tido princpio, seriam iguais a Deus, quando, ao invs, so criao sua e se acham submetidos sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, incontestvel. Quanto, porm, ao modo por que nos criou e em que momento o fez, nada sabemos [...] a que est o mistrio. 81. Os Espritos se formam espontaneamente, ou procedem uns dos outros? R. Deus os cria, como a todas as outras criaturas, pela sua vontade. Mas, repito ainda uma vez, a origem deles mistrio.

Origem dos Espritos

KARDEC

HOMINAL

ANIMAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC

ANIMAL

VEGETAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

KARDEC

VEGETAL

MINERAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

78. Os Espritos tiveram princpio, ou existem, como Deus, de toda a eternidade? R.Se no tivessem tido princpio, seriam iguais a Deus, quando, ao invs, so criao sua e se acham submetidos sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, incontestvel. Quanto, porm, ao modo por que nos criou e em que momento o fez, nada sabemos [...] a que est o mistrio. 81. Os Espritos se formam espontaneamente, ou procedem uns dos outros? R. Deus os cria, como a todas as outras criaturas, pela sua vontade. Mas, repito ainda uma vez, a origem deles mistrio.

Origem dos Espritos

Deixemos ento de lado a questo da origem, insolvel por enquanto; consideremos o Esprito, no em seu ponto de partida, mas no momento em que, manifestando-se nele os primeiros germens do livre-arbtrio e do senso moral o vemos a desempenhar o seu papel humanitrio, sem cogitarmos do meio onde haja transcorrido o perodo de sua infncia, ou, se o preferirem, de sua incubao. (A Gnese, Cap. XI, Gnese Espiritual, item 29)

No Limiar da Humanidade - 3

Como se d a transio do animal para o homem?

Quando se vos falou do Esprito no estado de infncia, no estado, por conseguinte, de ignorncia e de inocncia; quando se vos disse que o Esprito era criado simples e ignorante, tratava-se,est bem visto, da fase de preparao do Esprito para entrar na humanidade.(QE, Tomo I, item 56)

No limiar da Humanidade - 4

Fora inconseqente, ento, dar esclarecimentos sobre a origem do Esprito. Notai que ela foi deixada na obscuridade. Ainda hoje seria cedo para desenvolver esse ponto. (QE, Tomo I, item 56)

No limiar da Humanidade - 5

Atingindo o ponto de preparao para entrarem no reino humano, os Espritos se preparam, de fato, em mundos ad-hoc, para a vida espiritual consciente, independente e livre. nesse momento que entram naquele estado de inocncia e de ignorncia. (QE, Tomo I, item 56)

No Limiar da Humanidade-6

ELOS DESCONhECIDOS DA EVOLUO [...] variados elos da evoluo fogem pesquisa dos naturalistas, por representarem estgios da conscincia fragmentria fora do campo carnal propriamente dito, nas regies extrafsicas, em que essa mesma conscincia incompleta prossegue elaborando o seu veculo sutil, ento classificado como protoforma humana. (Evoluo em 2 Mundos, Andr Luiz, Psic. F.C. Xavier, Cap.3)

Evoluo e Corpo Espiritual

Em que esfera estivemos um dia, esperando o desabrochamento de nossa racionalidade? Desconheceis ainda os processos, os modismos dessas transies, etapas percorridas pelas espcies, evoluindo sempre, buscando a perfeio suprema e absoluta, mas sabeis que um lao de amor nos rene a todos, diante da Entidade Suprema do Universo. (Emmanuel, Cap. XVII, Sobre os Animais)

No Limiar da Humanidade-7

Estamos numa colnia purgatorial de vasta expresso. Quem no cumpre aqui dolorosa penitncia regenerativa, pode ser considerado inteligncia subhumana. Milhares de criaturas, utilizadas nos servios mais rudes da natureza, movimentam-se nestes stios em posio infraterrestre. A ignorncia, por ora, no lhes confere a glria da responsabilidade. Em desenvolvimento de tendncias dignas, candidatam-se humanidade que conhecemos na Crosta. Situam-se entre o raciocnio fragmentrio do macacide e a idia simples do homem primitivo na floresta. (Andre Luiz, Psic. F.C.Xavier, Libertao, cap.4)

No Limiar da Humanidade-8

O contacto com certos indivduos inclina-os ao bem ou ao mal e somos responsabilizados pelas Foras Superiores que nos governam, quanto ao tipo de influncia que exercermos sobre a mente infantil de semelhantes criaturas.. (Andre Luiz, Psic. F.C.Xavier, Libertao, cap.4)

No Limiar da Humanidade-9

A transio se d em Regies Extra-Fsicas

Enfim, Humanos!

KARDEC

ANGELICAL MUNDOS MATERIAIS

HOMINAL

Do tomo ao arcanjo, que comeou um dia por ser tomo (LE, Q.540)

ROUSTAING

ANGELICAL
JESUS

MUNDOS ESPIRITUAIS EVOLUO EM LINHA RETA

NS

HOMINAL

CICLO DAS REENCARNAES MUNDOS MATERIAIS

133. Tm necessidade de encarnao os Espritos que, desde o princpio, seguiram o caminho do bem? Todos so criados simples e ignorantes e se instruem nas lutas e tribulaes da vida corporal. Deus, que justo, no podia fazer felizes a uns, sem fadigas e trabalhos, conseguintemente sem mrito.(LE)

Sobre a Necessidade da Encarnao

196. No podendo os Espritos aperfeioar-se, a no ser por meio das tribulaes da existncia corprea, segue-se que a vida material seja uma espcie de crisol ou de depurador, por onde tm que passar todos os seres do mundo esprita para alcanarem a perfeio? R. Sim, exatamente isso.

Sobre a Necessidade da Encarnao -2

25. um castigo a encarnao e somente os Espritos culpados esto sujeitos a sofr-la? A passagem dos Espritos pela vida corporal necessria para que eles possam cumprir, por meio de uma ao material, os desgnios cuja execuo Deus lhes confia. [...]. Qualquer privilgio seria uma preferncia, uma injustia. (S.Luiz, ESE,Cap.IV)

Necessidade da Encarnao - 3

24. A obrigao que tem o Esprito encarnado de prover ao alimento do corpo, sua segurana, ao seu bem-estar, o fora a empregar suas faculdades em investigaes, a exercit-las e desenvolv-las. til, portanto, ao seu adiantamento a sua unio com a matria. Da o constituir uma necessidade a encarnao. (A Gnese, Cap. A Gnese Espiritual)

Necessidade da Encarnao - 4

No; a encarnao humana no uma necessidade, um castigo, j o dissemos. E o castigo no pode preceder a culpa. (QE, Tomo I, item 59)

Necessidade da Encarnao - 5

A passagem dos Espritos pela vida corporal necessria (ESE)

No; a encarnao humana no uma necessidade (QE)

Divergncia!!!

Suficientemente desenvolvido no estado animal, o Esprito [...] conduzido aos mundos ad hoc, s regies preparativas (QE, Tomo I, item 57). Todos, puros nessa fase de inocncia e de ignorncia, igualmente submetidos a Espritos encarregados de os guiar e desenvolver, tm a liberdade de seus atos e podem, no estado fludico, progredir, indo desse perodo de infncia e de instruo perfeio, mediante contnuos e sucessivos progressos. (QE, Tomo I, item 59)

Necessidade da Encarnao - 6

ROUSTAING

Eles podem, todavia, cometer uma falta e dessa forma provocar e receber o castigo, a punio a que faz jus o culpado, mas s o culpado. (QE, Tomo I, item 59) para experimentarem as consequncias da falta cometida, que, como j explicamos, uma vez preparados a ser humanizados, eles caem na encarnao humana, conforme ao grau de culpabilidade e nas condies apropriadas s exigncias da expiao e do progresso, ou em terras primitivas, ou em mundos j habitados por Espritos que faliram anteriormente. (QE, Tomo I, item 59)

Necessidade da Encarnao - 8

ROUSTAING

para experimentarem as consequncias da falta cometida, que, como j explicamos, uma vez preparados a ser humanizados, eles caem na encarnao humana, conforme ao grau de culpabilidade e nas condies apropriadas s exigncias da expiao e do progresso. (QE, Tomo I, ite, 59)

Necessidade da Encarnao - 9

J se vos h falado de mundos onde a alma recm-nascida colocada, quando ainda ignorante do bem e do mal, mas com a possibilidade de caminhar para Deus, senhora de si mesma, na posse do livre-arbtrio. J tambm se vos revelou de que amplas faculdades dotada a alma para praticar o bem. Mas, ah! h as que sucumbem, e Deus, que no as quer aniquiladas, lhes permite irem para esses mundos onde, de encarnao em encarnao, elas se depuram, regeneram e voltam dignas da glria que lhes fora destinada.

Resumo...

J se vos h falado de mundos onde a alma recm-nascida colocada, quando ainda ignorante do bem e do mal, mas com a possibilidade de caminhar para Deus, senhora de si mesma, na posse do livre-arbtrio. J tambm se vos revelou de que amplas faculdades dotada a alma para praticar o bem. Mas, ah! h as que sucumbem, e Deus, que no as quer aniquiladas, lhes permite irem para esses mundos onde, de encarnao em encarnao, elas se depuram, regeneram e voltam dignas da glria que lhes fora destinada. (ESE, Cap. IV, H muitas Moradas na Casa do Pai, item 16, Mundos Regeneradores Sto. Agostinho)

Resumo...

A passagem dos Espritos pela vida corporal necessria (ESE S.LUIZ, Paris, 1859)

A Encarnao humana um castigo (ESE, Sto. Agostinho, Paris, 1862)

Divergncia!!!

A passagem dos Espritos pela vida corporal necessria (ESE S.LUIZ, Paris, 1859)

A Encarnao humana um castigo (ESE, Sto. Agostinho, Paris, 1862)

No; a encarnao humana no uma necessidade (QE, 1866)

Divergncia!!!

E agora???

243 Todos os Espritos que passaram pela Terra tiveram as mesmas caractersticas evolutivas, no que se refere ao problema da dor? R Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre so Espritos que se resgatam ou aprendem nas experincias humanas, aps as quedas do passado, com exceo de Jesus Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evoluo se verificou em linha reta para Deus, e em cujas mos anglicas repousa o governo espiritual do planeta, desde os seus primrdios. (Emmanuel, O Consolador, psicog. F.C.Xavier)

A Revelao Progressiva

243 Todos os Espritos que passaram pela Terra tiveram as mesmas caractersticas evolutivas, no que se refere ao problema da dor? R Todas as entidades espirituais encarnadas no orbe terrestre so Espritos que se resgatam ou aprendem nas experincias humanas, aps as quedas do passado, com exceo de Jesus Cristo, fundamento de toda a verdade neste mundo, cuja evoluo se verificou em linha reta para Deus. (Emmanuel, O Consolador, psicog. F.C.Xavier)

A Revelao Progressiva

Ento S. Luiz estava errado???

TEORIA DE CONJUNTOS

PLANETA TERRA

A HUMANIZAO NECESSRIA...

TEORIA DE CONJUNTOS

PLANETA TERRA

A HUMANIZAO NECESSRIA... PARA TODOS OS ELEMENTOS DO CONJUNTO DOS FALIDOS

E SOBRE ESTE CONJUNTO DE QUE FALAVA S. LUIZ

TEORIA DE CONJUNTOS OUTROS CONJUNTOS

A HUMANIZAO APENAS UMA POSSIBILIDADE PARA TODOS OS ELEMENTOS DO CONJUNTO DOS INICIANTES
PLANETA TERRA

E SOBRE ESTE CONJUNTO DE QUE FALARAM S. AGOSTINHO E OS ESPRITOS AUTORES DE OS QUATRO EVANG.

CAD A DIVERGCIA AGORA ???

KARDEC & ROUSTAING

ANGELICAL
JESUS

MUNDOS ESPIRITUAIS EVOLUO EM LINHA RETA

NS

HOMINAL

CICLO DAS REENCARNAES MUNDOS MATERIAIS

Mas o Coficador no entendia assim...

Exato... Mas ele nos preparou para a progressividade da Revelao. Que faremos ns de seu maior legado?

Vive o homem no mundo sorte dura, Por estranho caminho arremessado, Fero tit cativo a negro fado, Do bero morno fria sepultura.

Triste filho dos cus, de alma perjura, Desprezvel Ado acorretado Ao desterro de sombras do passado, Respira o lodo e chora a desventura!
Ao vo orgulho a esse deus imigo, Altares vo erige, por vaidade, Que, na treva, o mantm revl mendigo! Por mais altos preges a f lhe brade, Traz, desditoso, o crcere consigo, Atado Morte em plena Eternidade. (Volta Bocage, Psicog. F.C. Xavier, Soneto 1)

Vamos terminar com poesia...

O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NO SEPARE

Dvidas?

At a prxima...

O Esprito no retrograda (LE, Q.118,178a, 398a, 612) O Esprito no retrograda (QE, tomo II, item 164) A evoluo no retrograda (GS, Cap.74)

O Esprito no retrograda

crbbm@hotmail.com www.casarecupbenbm.org.br

Obrigado!

EST DE VOLTA O CRISTIANISMO DO CRISTO!

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