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Folder Chagas

A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido por barbeiros. Os sintomas variam entre inflamação aguda nos locais de infecção a problemas cardíacos e digestivos crônicos que podem ser fatais. Carlos Chagas descobriu o parasita e a doença no Brasil no início do século XX.

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Jeanson Moraes
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A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido por barbeiros. Os sintomas variam entre inflamação aguda nos locais de infecção a problemas cardíacos e digestivos crônicos que podem ser fatais. Carlos Chagas descobriu o parasita e a doença no Brasil no início do século XX.

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A doena de Chagas, mal de Chagas ou chaguismo, tambm chamada

tripanossomase americana, uma


infeco causada pelo protozorio c i n e t o p l s t i d a f l a g e l a d o T r yp a n o s o m a cruzi, e transmitida por insetos, conhecidos no Brasil como barbeiros, ou ainda, chupana, finco, bicudo, chupo, p r o c o t , ( d a f a m l i a d o s R e d u v d e o s ( R e d u vi i d a e ) , p e r t e n c e n t e s a o s g n e r o s T r i a t o m a , R h o d n i u s e P a n s t r o n g yl u s . T r yp a n o s o m a c r u z i u m m e m b r o d o mesmo gnero do agente infeccioso africano da doena do sono e da mesma ordem que o agente infeccioso da leishmaniose, mas as suas manifestaes clnicas, distribuio geogrfica, ciclo de vi d a e d e i n s e t o s ve t o r e s s o b a s t a n t e diferentes. Os sintomas da doena de Chagas podem va r i a r d u r a n t e o c u r s o d a i n f e c o . N o s primeiros anos, na fase aguda, os sintomas so geralmente lentos, pouco mais do que inchao nos locais de infeco. medida que a doena progride, durante at cinquenta anos, os s i n t o m a s t o r n a m - s e c r n i c o s e g r a ve s , tais como insuficincia cardaca e d e s o r d e n s d o s i s t e m a d i g e s t i vo . S e n o tratada, a doena crnica muitas vezes

f a t a l . Os t r a t a m e n t o s m e d i c a m e n t o s o s
atuais para esta doena so pouco satisfatrios. Os medicamentos tem e f e i t o s c o l a t e r a i s s i g n i f i c a t i vo s e s o , m u i t a s ve z e s , in ef ic az es , em es pe ci a l

Ca rl os J ust in ian o Rib ei ro Ch ag a s (O liv ei r a, 9 de jul ho de 1 8 7 8 R io d e Ja ne i ro, 8 de nov em bro de 1 9 34 ) fo i um m di co s an it ar i sta , c ie nti st a e ba cte r iol ogi st a b ra s il ei ro , q ue tr aba lho u co mo cl ni co e pe squ is ado r . At ua nte na sa de pbl ic a d o B r as il , in i cio u s ua c ar r ei r a no com bat e ma l ri a. De st ac ou - se ao de s cob r ir o protoz o r io T r yp ano som a c ruz i (cu jo no me foi uma ho me na ge m ao s eu a mig o O sw ald o C ruz ) e a tri pa nos so m a se am e ri ca na , c onh ec id a co mo do en a de Ch aga s . El e fo i o p rim e ir o e o ni co ci ent i sta na h ist r i a da med i cin a a d e sc r ev e r com pl eta m ent e uma do en a inf ec c i os a: o p at gen o, o v eto r (T r ia tomin a e), os hosp ed e ir os , as ma nif es ta e s cl ni c as e a ep id em io logi a . Foi d iv e rs a s v ez es lau r ea do com pr m io s d e in st itui es do m undo int ei ro, s end o a s pri nc ip a i s com o me mb ro hon or ri o da Ac a d emi a Br a si le i ra de M edi cin a e d outo r hono ri s ca us a d a Univ er s ida de de Ha rv a rd e Un iv e r si dad e d e P a ri s. T amb m t ra ba lhou no co mb at e lep tos pi ro s e e s doen as v en re a s, al m d e t e r s ido o s e gundo d i ret or do Ins titut o O sw al do C r uz .

Doena de Chagas

na fa s e cr ni c a da d oen a. P a ci ent e s em e st ado g rav e s o muit a s v ez e s en ca min ha do s ao t r a nsp la nt e ca rd aco , po r m no h cu r a pa r a a doen a.

Referncias

Parasitologia e sade Puc-Campinas

Ciclo de Vida do Trypanosoma cruzi


O

TRYPANOSOMA CRUZI E SEU CICLO DE VIDA

Ciclo de Vida do Trypanosoma cruzi

O ciclo de vida do Trypanosoma cruzi se inicia quando o barbeiro, ao se alimentar do sangue do hospedeiro vertebrado, elimina, em suas fezes e urina, o parasito em sua forma alongada (tripomastigotas metacclicos). Atravs de mucosas ou por ferimentos na pele, estes infectam clulas do hospedeiro, como as do corao. No interior destas, o parasito ganha forma arredondada (amastigotas), multiplicando-se por diviso binria. Quando as clulas esto repletas de parasitos, eles novamente mudam de forma (tripomastigotas sangucola), e com a ruptura da clula hospedeira disseminam-se pela corrente sangnea, sendo capazes de infectar novos tecidos e rgos. Se o indivduo ou animal infectado picado pelo barbeiro, os parasitos em seu sangue podem ser transmitidos ao inseto. No intestino deste, mudam mais uma vez de forma (epimastigotas), multiplicam-se e tornam-se, novamente, formas infectantes, que so eliminadas junto com as fezes e a urina do inseto. Fechase, assim, o ciclo.

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