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SPDA

O documento discute sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), incluindo o método Franklin para dimensionamento de para-raios e gaiolas de Faraday. Também aborda normas aplicáveis e um estudo de caso com dados técnicos para projeto de SPDA em três estruturas diferentes.

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Patrick Lombe
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SPDA

O documento discute sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), incluindo o método Franklin para dimensionamento de para-raios e gaiolas de Faraday. Também aborda normas aplicáveis e um estudo de caso com dados técnicos para projeto de SPDA em três estruturas diferentes.

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Sistemas de Proteção Contra

Descargas Atmosféricas
SPDA

NBR 5419-3:2015
Dimensionamento do projeto de SPDA
através do método Franklin

O método de proteção por para-raios tipo Franklin consiste


na utilização de um ou mais mastros com captores, de
modo que todo volume da edificação a ser protegido fique
dentro de uma zona espacial de proteção do sistema, no
interior do cone de proteção criado pelo para-raio.

O dimensionamento por este método leva em consideração


o nível de proteção e a altura da edificação para obter o
ângulo de proteção dos captores em relação à posição da
área de exposição analisada.
Gaiola de Faraday

O princípio de funcionamento de uma Gaiola de Faraday


consiste em dividir o maior número de vezes possível a
corrente resultante de uma descarga atmosférica por meio
de uma rede de condutores. Este tipo de sistemas assegura
uma dissipação eficiente da corrente associada ao processo
da descarga.

A conceção de uma Gaiola de Faraday consiste na


construção de uma malha de condutores de forma a criar
um meio equipotencial com os condutores ligados entre si.
Pela equipotencialização das malhas, a Gaiola de Faraday
minimiza os riscos de sobretensões induzidas,
habitualmente geradas por diferenças de potencial, e que
danificam os equipamentos mais sensíveis.
Gaiola de Faraday
Modelo eletrogeométrico

O dimensionamento é realizado de acordo com a NP EN 62305,


que adota o modelo eletrogeométrico, também conhecido como
modelo da esfera rolante, ou esfera fictícia. O modelo consiste
em fazer rolar uma esfera fictícia sobre a estrutura, em todos os
sentidos, determinando assim os locais com maior probabilidade
de serem atingidos por uma descarga atmosférica. Desta forma
será possível perceber quais são os locais com potencialidade
de gerar traçadores ascendentes que deverão precipitar-se ao
encontro do traçador descendente. O raio da esfera fictícia é
definido em função do nível de proteção adotado após efetuada
a análise de risco, de acordo com as indicações constantes na
NP EN 62305.
A norma NBR 5419:2005, em concordância com o
Corpo de bombeiros, estabelece os ângulos de
proteção a serem utilizados.
No programa, a altura obtida para
determinar o ângulo de proteção do
captor em relação à posição da área
de exposição a ser protegida,
considera:

o nível de proteção;
a altura do captor
a altura de lançamento do captor em
relação ao pavimento;
a soma das alturas dos pavimentos
abaixo do captor
altura de lançamento da área de
exposição em relação ao pavimento.
NORMAS APLICAEIS

NBR 5419/2001 Proteção de Estruturas contra


Descargas Atmosféricas, tendo como
documentação complementar NBR 5410/2004
Instalações Elétricas em Baixa-Tensão – NR10/2004
Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade
ATERRAMENTO

As principais funções do aterramento de são: - manter


baixa a diferença de potencial entre as partes metálicas, de
modo a garantir a segurança e a proteção contra choques
elétricos - evitar incêndios de materiais voláteis e ignição de
gases em atmosferas combustíveis, - evitar interferência na
operação adequada dos equipamentos do sistema elétrico e
dos equipamentos eletrônicos sensíveis (EES); - evitar
superaquecimento provocado por calor gerado em
eletrodutos metálicos, malhas de cabos, etc.
A conexão à terra é uma das partes mais importantes do
sistema de aterramento, e também a mais difícil de ser
projetada com resultados satisfatórios. O projeto de um
sistema de aterramento mais elaborado pode se tornar
ineficiente em razão da conexão imperfeita à terra [3]. A
conexão perfeita à terra deveria ter resistência zero, o
que é impossível de se obter. Valores menores que 1 [Ω]
podem ser obtidos, embora uma resistência tão baixa
quanto esta possa não ser necessária, visto que a
resistência requerida varia inversamente com a corrente
de falta à terra; quanto maior a corrente de falta, menor
deve ser a resistência
EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS SENSÍVEIS (EES)

ATERRAMENTO ATRAVÉS DE UM PONTO ÚNICO Para


evitar interferências, é desejável manter o sistema de
aterramento do EES completamente isolado do sistema de
aterramento relativo ao sistema de energia elétrica.
Todavia, existirão locais onde os dois sistemas devam ser
conectados juntos, em apenas um ponto.
ESTUDO DE CASO
Memorial de
Cálculo
Dados da Planta Detalhes e Dimensionamento Prédio.

Dimensões da Estrutura Prédio

Comprimento ...................................................... 96,00 m


Largura ............................................................... 44,00 m
Altura Útil ......................................................... 8,00 m
Altura Máxima .................................................. 10,00 m
Área ................................................................... 4224 m2
Perímetro ........................................................... 280 m
Pilares Metálicos Treliçados com Pintura
Cobertura de Telhas de amianto tipo calhetão e telhas de alumínio na área do lanternim e na área
de expansão
Ocupação da Área : Atividade Metalurgia e Montagens
Nível de Proteção Classificação Estrutura NBR 5419 – Nível III
Nível de Proteção Adotado – Nível III
Nível de Proteção III Eficiência 90 %
Numero de descidas : 5 (Cinco)
Numero de Mesch: 6 (Seis)
Condutor da Malha Captora: Cobre nu bitola de 35 mm2
Condutor de descida: Cobre nu bitola de 35 mm2
Dimensões da Estrutura Prédio Cabine de Operação
Comprimento ...................................................... 20,00 m
Largura ............................................................... 15,00 m
Altura Útil ......................................................... 8,00 m
Altura Máxima .................................................. 10,00 m
Área ................................................................... 300 m2
Perímetro ........................................................... 70 m
Pilares Metálicos Treliçados com Pintura
Cobertura de Telhas de alumínio espessura de 4 mm.
Ocupação da Área : Pintura e Secagem
Nível de Proteção Classificação Estrutura NBR 5419 – Nível III
Nível de Proteção Adotado – Nível III

Nível de Proteção III Eficiência 90 %


Numero de descidas : 3 (tres)
Numero de Mesch: 1 (Hum)
Condutor da Malha Captora: Cobre nu
bitola de 35 mm2
Condutor de descida: Cobre nu bitola de
35 mm2
Dimensões da Estrutura Prédio Portaria
Comprimento ...................................................... 9,00 m
Largura ............................................................... 7,00 m
Altura Útil ......................................................... 3,50 m
Altura Máxima .................................................. 4,00 m
Área ................................................................... 63 m2
Perímetro ........................................................... 32 m
Pilares em Alvenaria em concreto armado com Pintura.
Cobertura de Telhas de alumínio espessura de 4 mm.
Ocupação da Área : Portaria
Nível de Proteção Classificação Estrutura NBR 5419 – Nível III
Nível de Proteção Adotado – Nível III
Nível de Proteção III Eficiência 90 %
Numero de descidas : 1 (Hum)
Numero de Mesch: 1 (Hum)
Condutor da Malha Captora: Alumínio nu bitola de 2/0 AWG
Condutor de descida: Cobre nu bitola de 35 mm2
Dados da Planta Detalhes e Dimensionamento Prédio Deposito II
Comprimento ...................................................... 145,35/134,85 m
Largura ............................................................... 44,80/ 48,20 m
Altura Útil ......................................................... 8,00 m
Altura Máxima .................................................. 10,00 m
Área ................................................................... 6276,80 m2
Perímetro ........................................................... 373,20 m
Pilares em Alvenaria em concreto armado com Pintura.
Cobertura de Telhas de alumínio espessura de 4 mm.
Ocupação da Área : Depósitos em Geral
Nível de Proteção Classificação Estrutura NBR 5419 – Nível III
Nível de Proteção Adotado – Nível III
Nível de Proteção III Eficiência 90 %
Numero de descidas : 4 (quatro)
Numero de Mesch: 28 (Vinte e oito)
Condutor da Malha Captora: Alumínio nu bitola de 2/0 AWG
Condutor de descida: Cobre nu bitola de 35 mm2
O projeto foi elaborado observando-se as normas
brasileiras: NBR 5419/2001 Proteção de Estruturas
contra Descargas Atmosféricas, tendo como
documentação complementar NBR 5410/2004
Instalações Elétricas em Baixa-Tensão – NR10/2004
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Isenção do SPDA
Art 4º. Nas edificações existentes, quando for justificado
tecnicamente a impossibilidade de instalar o SPDA
conforme prevê a NBR 5419, fica dispensando o SPDA,
exceto para as seguintes ocupações ou atividades: I –
Danceterias, boates ou casas noturnas; II – Postos para
reabastecimento de combustíveis; III – Depósitos de
combustíveis ou inflamáveis; IV – Depósitos de explosivos
ou munições; e V – Postos de revenda de GLP.
Conclusão e Definições
Devido ao fato da estrutura da planta considerada do tipo
mista, a exemplo das colunas em concreto armado ,paredes
em alvenaria, estrutura do telhado predominando a do tipo
metálica como as próprias telhas, de acordo com a sua
constituição material são potenciais atratoras de raios, não
obstante vale salientar que para evitar perfurações e pontos
quentes nas telhas de uma forma geral em função do impacto
quando da descarga de raios de maior intensidade, para que
as telhas sirvam efetivamente de captores naturais, (auto-
protegido) elas deverão ter uma espessura igual ou maior que
7 mm, mesmo assim não evitando perfurações que
ocasionariam goteiras, logo foi definido uma malha
constituídas de condutores de cobre e aluminio servindo de
captores. (NBR 5419).
Referências normativas são indispensáveis à aplicação
deste documento., Proteção contra descargas
atmosféricas – Parte 1: Princípios gerais ABNT NBR 5419-
3:2015, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3:
Danos físicos a estruturas e perigos à vida ABNT NBR
5419-4:2015, Proteção contra descargas atmosféricas –
Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na
estrutura ABNT NBR IEC 60050-426, Vocabulário
eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos
para atmosferas explosivas ABNT NBR IEC 60079-10-1,
Atmosferas explosivas – Parte 10-1: Classificação de
áreas – Atmosferas explosivas de gás ABNT NBR IEC
60079-10-2, Atmosferas explosivas .
GENERALIDADES SOBRE SISTEMA DE ATERRAMENTO E
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

O aterramento constitui uma função importante, sob todos os


aspectos, na operação do moderno sistema de energia
elétrica. Ele contribui para melhorar a operação e a
continuidade dos serviços e para aumentar a segurança das
pessoas.

Aterramento significa acoplamento permanente de partes


metálicas com o propósito de formar um caminho condutor de
eletricidade tanto quanto assegurar continuidade elétrica e
capacitar uma condução segura qualquer que seja o tipo de
corrente.
V – BIBLIOGRAFIA:

• NBR – 7117 / 1981 – “Medição da Resistividade do Solo”


• NBR – 5410 / 2004 - “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”
• NBR – 5419 / 2001 – “Proteção de Estruturas Contra Descargas
Atmosféricas”

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