Convertidores DC-DC2
Convertidores DC-DC2
DC-DC
Dra. Marta Bravo de las Casas
SUMARIO
• PRINCIPIOS DOS CHOPPERS DC BÁSICOS
• CHOPPERS STEP-DOWN (BUCK)
Modo de corrente contínua
Modo de corrente não contínua
• CHOPPERS STEP-DOWN (BOOST)
• CHOPPERS BUCK-BOOST
INTRODUÇÃO
• Qualquer sistema de potência a semicondutor empregado para retificar,
invertir ou mesmo para modular a potência de saída de uma fonte de
energia DC ou AC é chamado de sistema conversor ou sistema de
condicionamento de potência
• Conversores CC-CC são sistemas formados por semicondutores de potência
operando como interruptores, e por elementos passivos, normalmente
indutores e capacitores que tem por função controlar o fluxo de potência
de uma fonte de entrada para uma fonte de saída. Tem baixo ondulação.
• Os conversores são elementos essenciais em qualquer projeto de
electrónica em que seja necessário alterar o valor da tensão, corrente ou
frequência. Atualmente os conversores são classificados em quatro tipos:
AC/DC, DC/DC, DC/AC e AC/AC.
CONVERSORES DC-DC
• Chopper pode ser traduzido por cortador, pulsador, interruptor etc, devido ao
princípio de operação, permite variar a tensão média DC aplicada a uma dada
carga sem que ocurra grande dissipação de potência nos elementos
chaveadores.
• O conversor DC-DC ou chopper e usado para obter uma tensão variável a partir
de uma fonte de tensão constante.
• Pode-se considerar como o equivalente a um transformador de corrente
alterna (CA) com uma relação de voltas que varia de forma contínua. Ao igual a
um transformador se pode utilizar como uma fonte do CD redutora ou
elevadora.
• Os conversores DC-DC são circuitos que controlam a carga e descarga de
energia em seus elementos passivos armazenadores de energia,
condensadores e bobinas, conseguindo uma mudança no nível de uma tensão
contínua; ficando o fluxo de energia determinado pelo uso e controle de
elementos comutadores.
O princípio de Durante o primeiro intervalo do
funcionamento será o ciclo de trabalho, o conversor
mesmo para todos os armazena a energia na bobina,
conversores comutados, é no segundo intervalo de
o princípio de trabalho transfere esta energia
armazenamento e ao condensador.
transferência de energia
em ciclos de comutação
O controle governa os estados
de condução e de bloqueio do
computadores.
• A conversão pode ser obtida pela combinação de um indutor
e/ou capacitor e um dispositivos de estado sólido que opere no
modo de chavemento em alta frequência. Não apresentam
perdas.
• En aplicações de alta tensão os dispotivos de chavamento usados
em circuitos chopper são os tiristores. Os tiristores tem que pasar
para o estado desligado vía conmutação forzada, uma vez que
não têm facilidade da conmutação natural, como ocorre nos
circuitos CA.
• Quando se usan BJT, MOSFET ou tiristores GTO pode-se passar
para estado desligado com facilidades. Basta controlar a corrente
de base ou de porta.
• A técnica de chaveamento usada em choppers DC é denominada
PWN (pulse Width Modulation, modulação por largura de pulso.
Entrada Salida
U e U O
Ue CC/CC UO
MCC (contínuo)
MCD (descontínuo)
Em geral é preferível (em grande parte das aplicações) a utilização do conversor
no MCC, porém, quando a corrente no circuito ou a frequência de chaveamento
ou o ciclo de trabalho diminuem o conversor pode operar em MCD
Desvantagens:
- Perdas nas chaves aumentam com a frequência de chaveamento;
- Geram interferência eletromagnética (EMI) no chaveamento
PRINCIPIOS DOS
CHOPPERS BÁSICOS
CHAVE IDEAL
CHOPPER DC BÁSICO
SERIE CHAVE
Vo Io = Vi Ii
ONDE
Vo = Tensão média na saída
Vi = Tensão na entrada
Io = Corrente média na saída
Ii = Correntena entrada
FORMAS DE VARIAR A TENSÃO
DE SAÍDA
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO (PWM - Pulse Width
Modulation)
A largura do pulso TON varía enquanto o período de chaveamento total
TS e constante
MODULAÇÃO POR FREQUÊNCIA DE PULSO (PFM- Pulse
frequency Modulation)
A largura do pulso TON mantido constante enquanto o período de total TS varía.
2ª Etapa – Nesta etapa o interruptor está aberto, ou seja, o transístor não está a
conduzir. Durante esta etapa o diodo começa a conduzir e a bobina é
desmagnetizada, transferindo a sua energia para a carga.
A corrente que flui pela indutância varia entre um valor máximo e mínimo, mas nunca chega a
anular-se. Isto se deve à relação entre o tempo em que o interruptor se encontra fechado, e o
tempo necessário para que a indutância descarregue toda a energia armazenada previamente
Em t = 0 começa a conduzir o interruptor S (primeira etapa) o circuito equivalente será:
Q U L(t)
iE(t) iL(t) iO(t)
L
iE(t)
ViU
E D C UVo
O
iD(t)
Vo é menor que Vi, a corrente pela indutância será crescendo durante esse intervalo.
A corrente que circula pelo interruptor é igual a da indutância
Durante o intervalo de tempo em que o interruptor se acha em condução; estado "ON" o diodo
está em corte "OFF", o conversor se encontra na "topologia ON" onde se cumpre que durante o
intervalo entre 0 e T, onde é o ciclo de trabalho (duty cycle) este intervalo de tempo é
conhecido como "intervalo TON" quer dizer 0 t tON
O valor da indutância se desenha para que este no MMC em todo o regime de trabalho.
O valor do condensador se escolhe em função do encaracolado de tensão máximo permitido
sobre a carga
Segunda etapa, interruptor aberto, uma sobretensão que faz conduzir ao diodo mantendo assim a
continuidade da corrente pelo L.
Circuito equivalente U (t)
L
Q iO(t)
L
i L(t)
UE D C UO
iD (t)
O modo de condução contínua se associa a fato de que o interruptor e o diodo nunca estaran
em bloqueio de uma vez.
DT 1-DT T
iD(t)
iE(t)
A corrente no diodo é a mesma da carga durante TOFF
En TON a corrente de saída e a mesma da entrada. iD (t)
Cuando está en TOFF a corrente cairá de su valor
máximo a un valor final Imin. Durante esse intervalo ela
fluirá pelo indutor pela cara y pelo diodo.
iL (t) i Lmax(t)
Quando tiver caído a um valor Imin ocorrerá fechamento iL (t)
i L (0)
da chave, a corrente na diodo para de fluir nesse iL (T)
iLmin(t)
instante a corrente fornecida pela fonte é Imin, comença
a aumentar y alcançaULo(t)valor Imax UL (t)
Q iO(t)
L UE -UO
i L(t)
-UO
UE D C US
iD (t)
I I min V V I I min
I I I
max o o
max
L
2 L o
R R 2
I ODC I max
I min
D
2
di di V V
V V L
o o
o
i t o
L o
dt dt L o
L
Com a chave aberta (TOFF) A corrente de ondulação pico a pico
V V V
V I o
T o
I I I T o
max
R 2L OFF
i L
p p max min OFF
I I min T
o
o max
L OFF
V V
A corrente média no diodo
I o
To
min
R 2L OFF
T I
I OFF o
D
T
c
CÁLCULO DA
CORRENTE MÉDIA
DA INDUTÂNCIA DE
FORMA GRÁFICA
Valor da indutância
- Escolhem-se em função do encaracolado de corrente pela bobina.
- Um parâmetro de desenho pode ser que o encaracolado seja de 30% do valor da Imed pela carga.
Ui Uo i1(t)
L TON U i U o
I o L
t
I L
TOFF
L R TON TOFF
2
VALORES MÉDIOS DE TENSÃO DE SAÍDA, POTÊNICA DE SAÍDA
E DE ENTRADA
Vo = Vi D Po = Vo Io Pi = Vi Ii
C --V
U S
8 VC o
IL
I L
Q 1 T I L 1 2
VC
C C 2 2 2
T
U
V i Vo VC C 2
I L TON V
VC
C
L
Limite MCC - MCD
b) TS = 1/f = 1 ms
TON = TS D = 0,5 ms h) TS = 1/f = 200 µs
2 TON = 100 µs
V T T
V V 70,7
i ON ON
c) i) V V
o ( RMS )
T S
i
T S I T o o
5,05 A
max
R 2L OFF
V V
d) Io = Vo / R = 5 A I o
T o
4,91 A
min
R 2L OFF
V V
e) I o
T o
5,25 A I I I 0,1 A
max
R 2L OFF p p max min
CONCLUSÃO
V V V V
I o
T o
4,75 A j) I T o o
5,05 A
min
R 2L OFF max
R 2L OFF
f) I I min V V
I i DC max
D 2,5 A I o
T o
4,91 A
2
min
R 2L OFF
Pi = IiDC Vi = 250W I p p
I max
I min
0,1 A
CONCLUSÃO
Modo de corrente não continua
(MCD)
Apresenta três topologias
As duas primeiras iguais que as do modo de condução contínua, e uma terceira que se define para quando
os dois elementos computadores diodo e interruptor estão bloqueados (OFF) de uma vez.
Este caso se deve a que a indutância tem tempo suficiente para descarregar a energia armazenada em seu
campo.
Supõe-se que a corrente se anula a partir de algum instante do intervalo entre TON e T, até t = T. Em t=0
começa A conduzir o interruptor S, o circuito resultante é-lhe mesmo que em modo condução. Um tempo
depois se desconecta o interruptor e conduz o diodo.
Em t = toff , a corrente pela indutância, IL se anula, o circuito equivalente será:
Relação entre as Vs e Vo
Vi
MCD com a tensão de saída (Vo)
constante
Aplicação: Em fontes DC reguladas a tensão de entrada pode flutuar, mas a
tensão de saída deve permanecer constante.
Vi
Vi
Conversores Step-Down com
Transformador
Em algumas aplicações é desejável haver isolamento galvânico
entre a fonte e a carga(visando segurança e confiabilidade).
Exemplos:
Conversor Direto (Forward Converter);
Conversor Push-Pull.
Conversor Direto
Observação: O enrolamento adicional
(N3) é utilizado para evitar saturação do
transformador pois a corrente circula
sempre num mesmo sentido
Funcionamento:
Quando a chave S está fechada
D1-> está conduzindo e D2 em polarização reversa.
A potência está sendo transferida da fonte para a carga.
Quando a chave S está aberta
D1-> em polarização reversa e D2conduzindo.
Indutor + capacitor alimentam a carga
O valor de Lb (limite MCC – MCD) e do capacitor são calculados do mesmo modo que
para o conversor abaixador sem transformado
Conversor Push-Pull
Funcionamento:
As chaves operam com defasagem de T/2 e num mesmo ciclo de trabalho (D < 0,5).
S1 fechada e S2 aberta
D1 conduzindo e D2 em corte
S1 aberta e S2 fechada
D1 em corte e D2 conduzindo
As duas chaves abertas
D1 e D2 em condução e dividindo a corrente do indutor
(não há transferência de potência da fonte para a carga)
CHOPPERS STEP-UP (BOOST)
A TENSÃO SAÍDA PODE VARIAS DESDE A FONTE DE TENSÃO ATÉ
DIVERSAS VEZES A FONTE DE TENSÃO.
Quer dizer, manter uma tensão de saída regulada frente a
variações da tensão de entrada ou a carga por isso recebe o
nome de conversor elevador ou chopper paralelo
Aplicações
Fontes de alimentação comutadas (FACS)
Freado regenerativo de motores de corrente direta
Este conversor assenta o seu funcionamento também no
armazenamento e descarga de energia na bobina L, comportamento
este que é controlado através do duty cycle do sinal PWM aplicado no
transístor (interruptor).
1ª Etapa – Ocorre quando o transístor está a
conduzir. A corrente circula pela bobina, sendo
durante esta etapa que a bobina L é magnetizada.
Desprezando as perdas
TOFF
Io Ii Ii 1 D
TS
Principais características do
conversor Boost
• Pode apenas aumentar a tensão na saída
iE(t) D iO(t)
C
UV
E iE(t)
i Q UV
S
o
C
VUE
i Q UVSo
C
UE iE(t)
Vi UVSo
Q
Vcontrol
Un certo componente de ondulação está, na
ON OFF realidade incluído na corrente de entrada, embora
seja considerado desprezível quando a ação de
DT TTS chavamento é repetida em alta frequência.
TON T1-
OFF
DT
I max I min
iE (t)
Ii
iO (t) 2
TON
I max I min
Ii
2 1
I max Vi
R 1 D
i L (t) i Lmax (t) 2
iL (t) 2 L
i L (0)
i L ( t)
i Lmin(t)
VUL (t)
()
1 TON
L t
I min Vi
R 1 D
2
V
Ui E 2 L
U-EV-U
Vi o O
Vi TON
I p p I max I min
L
Valor da indutância
Escolhe-se em função do ondulação de corrente pela indutância
I L max Vo
(1 D )
2 R
Que esteja no MCC em todo regime de carga e o limite se cumpre para o
IDmed ISmed
Vo I L max
I L max TON (1 D ) I omed
L 2
Vi V iLmax
TON (1 D ) o i D(t )
2L R
Q I Smed TON
VC
C C
∆Q
-∆Q ISmed
Q VoTON
VC
C CR L
VUoS
∆U
VoS
VS
∆U
Q VoTON o
C
VC V C R L
Conversor Elevador em MCD
No limite entre MCC e MCD: Vi
ViIL
A maioria dos casos o conversor elevador opera com Vo constante.
Num conversor elevador a corrente do indutor é igual à corrente da fonte.
A corrente média na saída no limite entre MCC e MCD
i
O ciclo de trabalho pode ser expresso em função de Vo/Vi e IoB/ IoB (MAX)
Vi
Vi Vi
Vi
Vi
Conversor Elevador –Abaixador
(Buck-Boost)
Combina os conceitos dos choppers Buck y Boost
Fornece voltagem de saída que pode ser maior ou menor que o de
entrada, a polaridade de saída é inversa a da voltagem de entrada
É a conexão em cascata do conversor Buck e o Boost
A chave pode ser qualquer dispositivo de chaveamento controlado, BTJ;
GTO ou um IGBT
Sua PRINCIPAL APLICAÇÃO é
em fonte comutadas nas que se
deseja que a polaridade da tensão
de saída seja contrária à existente à
entrada do conversor pois como
seu nome o indica pode trabalhar
tanto de conversor elevador como
de redutor,
Também se conhece com o nome de regulador inversor
iS(t)
iS(t)
1 D
U
VEi
--Vs
US
I max I min
IL
2
I max I min
Ii ILD D
2
1 TON
I max Vi D
R 1 D
2
2 L
1 TON
I min Vi D Vi TON
R 1 D 2
2 L I p p I max I min D
L
Valor da indutância e condensador
I L max O valor mínimo da indutância é
(1 D ) I omed
2
quando está no MCC
ViR D(1 D ) R D (1 D ) 2
L TS L TS
2V0 2
Q I omed TON
VC ∆Q
C C -∆Q ISmed
US
Q Vo TON Vo
C ∆US
VC VC R L ∆U
VoS
Existem dois condensadores e dois
Convertidor Cuk indutores
Subíndice 1 faz referência a
elementos armazenadores de
entrada e o 2 aos de saída
v
Fornece tensão à saída que
pode ser menor ou maior que a
de entrada.
A polaridade de tensão de
saída é oposta a da tensão de
entrada. Também se conhece
como regulador inversor
Durante esse intervalo, TOFF a fonte não fornece nenhum tipo de energia à
saída, a energia a fornece a indutância L2 que permite a circulação de
corrente no mesmo sentido, por C2 e a carga
+
PWM VO
Vg -
Carga
Carga Regulador conmutado
Regulador lineal VO
Vg
t
Convertidores CC/CC conmutados
TOPOLOGIAS BÁSICAS
Reductor (Buck)
Elevador (Boost)
Reductor-elevador (Buck-Boost)
(inverso)
Reductor (Buck)
Mando
t
Circuito en iL
régimen +
iL t
permanente vL = 0
- vL
+ t
-
Td·T
ON
T
Análise del conv. elevador (Boost)
(Em modo de condução contínuo)
iL iD IO iL= iS Mando
Vg t
iS VO iL
Vi R iL
Durante TON
iL= iD t
iS
iS
Vi·D·T+(Vg-VO)·(1-D)·T = 0 + t
VO = Vg/(1-D) Vg - VO
iD iD
• Balanço de potências
Durante TOFF t
iL = IO·VO/Vi iS = iL·D TD·T
ON
T
iD = iL·(1-D)
O convertidor redutor-elevador
Mando
IO -
iS iD
iL
VO t
Vi
R + iL
iL
• Corrente média pelo diodo t
iD = IO = VO/R iS
iS
• Balanço de potências
t
iS = IO·VO/Vg iS = IO·D/(1-D)
iD
• Corrente média pela inductância iD
t
iL = iD + iS iL = IO/(1-D) D·T
TON
T
Convertidor Cuk. (redutor-elevador)
Vc
+ - Mando
+ t
Vi d vD VO vD t
1-d -
Elevador Redutor -VC
D·T
T
Vc = Vi/(1-D)
T
O valor meio da iL depende do Io
iL = I O (redutor)
iL = IO/(1-D) (elevador y redutor-elevador)
El modo de conducción en los tres
convertidores básicos (II)
R1
iL • Al variar IO varía el valor medio de iL
iL
• Al variar IO no varían las pendientes de iL
t (dependen de Vg y de VO)
R2 > R1
iL Todos los casos corresponden
iL
al llamado “modo continuo de
t conducción” (MCC), en el que es
Rcrit > R2 válido todo lo estudiado
iL
iL
Este es el caso crítico
t
iL Rcrit ¿Qué pasa se R > Rcrit ?
iL
iL R3 > Rcrit
iL
t
R3 > Rcrit
iL
iL Modo discontinuo
t
A aproximação às condições críticas
(modo descontínuo) ocorre se:
iL
• Se baixa o valor da indutância
(aumento dos pendentes)