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Algas Vermelhas

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DIVISÃO RHODOPHYTA

(Algas vermelhas)
CICLOS DE VIDA
Ciclo de
vida
trifásico
Ciclo de
vida
digenético
 A importância do conhecimento de fases de vida em biociclos de
algas pluricelulares tem implicações nos cultivos das algas de
interesse econômico;
 Adequar as plantas de acordo com as exigências fisiológicas em
cada segmento do seu ciclo de vida é uma estratégia de sucesso
dos ficocultores;
 Em cultivo controlado e na natureza, o crescimento das algas varia
de acordo com a irradiância, a qualidade de luz, a temperatura e os
nutrientes.
Características gerais das algas
vermelhas
• O grupo apresenta aproximadamente 5500
espécies descritas (estimativas variam de 2500
a 10000 espécies), das quais 150 espécies,
pertencentes a 20 gêneros, ocorrem em água
doce.
• Devido à ausência de flagelos, eram
consideradas como o grupo mais antigo de
algas eucarióticas. Entretanto, estudos recentes
envolvendo rRNA têm contrariado esta proposta.
• Ocorrem desde zonas intermareais até
profundidades superiores a 100m; a maior
profundidade de ocorrência de algas já
registrada é para algas vermelhas coralináceas
incrustantes, que crescem a 268m de
profundidade, em um monte submarino nas
Bahamas, onde a luz corresponde a 0,001% da
luz incidente na superfície oceânica.

• Importância econômica: alimentação direta,


produção de ficocolóides (ágar e carragenana),
produtos farmacêuticos, indústrias diversas.
 Características das algas vermelhas que
claramente distinguem-nas de outros grupos de
algas eucariontes:

• Pigmentos: ficobilinas (ficocianina e


ficoeritrina);
• Substância de reserva: amido das florídeas;
• Ausência total de flagelos em todos os
representantes e fases da vida;
• Paredes celulares de celulose e impregnadas
por agaranas e carragenanas.
Características gerais

• São macroscópicas;
• Poucas espécies são unicelulares;
• Mesmo as espécies que externamente
apresentam morfologia complexa e tamanho
macroscópico, ao serem dissecadas mostram
uma estrutura de filamentos unisseriados
ramificados, podendo ser uni ou multiaxiais;
• Predominantemente marinhas e sempre
bentônicas.
Cloroplastos e pigmentos

• Cloroplastos envolvidos por uma dupla membrana;

• Possuem clorofila a, carotenóides, ficobilinas


(ficocianinas e ficoeritrinas);

• A coloração da alga varia em função da proporção


entre os pigmentos, que varia de acordo com a
luminosidade do ambiente em que ela cresce: pouca
luz aumenta o teor de ficoeritrinas, tornando a alga
mais vermelha; muita luz diminui o teor de ficoeritrinas
e a alga pode apresentar-se verde ou amarelada.
Produtos de reserva

• Amido florideano é o produto de


estocagem de longo prazo, formando
grãos no citoplasma, fora do cloroplasto;
• O maior produto da fotossíntese são os
grânulos de floridosídeo, os quais tem
também função de osmorregulação; sua
concentração na célula aumenta com o
aumento da salinidade.
Parede celular

• É constituída por uma rede microfibrilar


irregular de celulose, embebida em uma
matriz de mucilagens amorfas, que
encobrem todo o resto da parede celular e
podem representar até 70% do peso seco
da parede celular.
• Os dois maiores grupos de mucilagens
são ágar e carragenana, polímeros
sulfatados de galactose.
Calcificação

• Algumas algas vermelhas depositam


CaCO3 extracelularmente na parede
celular.

• O processo de calcificação é vinculado à


fotossíntese.
Classe Bangiophyceae
• Possuem maior variabilidade morfológica
do que as algas da Classe
Florideophyceae; as algas mais simples
são células solitárias, enquanto os talos
multicelulares são filamentos e lâminas
parenquimatosas. Células uninucleadas.
• O crescimento é difuso (divisão de células
intercalares) ou ocorre através da divisão
da célula apical.
• A reprodução nas formas multicelulares
ocorre comumente pela formação de
monósporos. Não formam carpogônios
distintos, não possuem estágios de
carposporófito e não possuem
tetrasporângios diferenciados.
• As características usadas para definir a
classe não estão universalmente
presentes dentro do grupo.
Porphyra
Classe Florideophyceae
• Talo composto por filamentos ramificados,
geralmente unidos formando estruturas
pseudoparenquimatosas, que podem ser
cilíndricas, compressas ou foliosas; não
há organismos unicelulares. Células uni
ou multinucleadas.
• Crescimento geralmente apical, mas em
algumas formas, divisões intercalares
adicionais podem ocorrer.
Ecologia
• São importantes componentes de comunidades bênticas
dos oceanos, mas podem ser encontradas em água
doce (aproximadamente 3% das espécies).
• Nos oceanos, as algas vermelhas crescem em águas
tropicais a polares.
• As espécies da região supralitoral vivem num ambiente
aéreo.
• As algas da região mesolitoral precisam ser capazes de
tolerar dessecação parcial e altos níveis de
luminosidade enquanto expostas durante a maré baixa;
muitas possuem uma cor parda ou roxa, porque o
pigmento fotossintético vermelho ficoeritrina é
mascarado por carotenóides que atuam como protetores
de luminosidade excessiva.
• O epifitismo é muito desenvolvido em alguns
grupos. As epífitas crescem nas superfícies de
algas maiores; algumas espéceis são muito
específicas enquanto outras crescem em um
grande número de hospedeiros.

• Algumas são parasitas verdadeiras;


frequentemente estão relacionadas
taxonomicamente com seus hospedeiros e são
muito específicas com relação às espécies que
infectam.
• Espécies parasitas possuem estruturas reduzidas e falta
de pigmentos (ou pigmentação reduzida); crescem
dentro dos tecidos dos hospedeiros e são seus
dependentes em relação à nutrição. Conexões
ciitoplasmáticas secundárias se desenvolvem entre os
parasitas e os hospedeiros.

• Algas vermelhas do infralitoral, especialmente em águas


mais profundas, são frequentemente calcificadas como
uma defesa contra herbívoros ou foliosas com uma
grande superfície para absorver luz e uma cor vermelha
brilhante; a luz azul esverdeada é a única a penetrar na
água profunda.
RODOLITOS
• https://www.ibp.org.br/personalizado/uploads/2015/09/Mesa1-Apres
enta%C3%A7%C3%A3o-Alexandre-Villas-Boas.pdf
• https://agencia.fapesp.br/banco-de-rodolitos-e-descoberto-na-ilha-d
as-couves-em-ubatuba/40978
• https://cienciahoje.org.br/artigo/o-maior-do-mundo-sob-ameaca/
• https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.00
35171
• https://www.batepapocomnetuno.com/post/rodolitos-like-a-rolling-st
one

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