Eu Sou Codependente?

Descubra se você sofre com sintomas de codependência.

Você costuma ficar muito ansioso/a em seus relacionamentos ou tem dificuldade em estabelecer limites e definir comportamentos aceitáveis devido ao medo de perder o parceiro/a? Há muita gente na mesma situação. A codependência é um tipo de disfunção no relacionamento em que o indivíduo codependente sente que precisa do parceiro/a para “funcionar”; junto a isso, surgem sentimentos de culpa e baixa autoestima.

A codependência pode ser superada com uma combinação de terapia, pensamento consciente e percepção. Confira o quiz abaixo para identificar possíveis padrões de codependência e imediatamente comece a trabalhar para superá-los e desfrutar de relacionamentos bem mais felizes e sadios no futuro!

Um homem e uma mulher seguram drinques e andam juntos, com as mãos dadas, enquanto sorriem e conversam.

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Visão Geral das Perguntas

1. Você sente que é sua obrigação, e apenas sua, de manter o relacionamento no caminho certo?
  1. Não. Meu parceiro/a e eu somos responsáveis pela relação na mesma medida.
  2. De vez em quando, mas geralmente consigo conversar sobre isso com o cônjuge.
  3. Às vezes parece que sou o único/a que tenta salvar a relação.
  4. Sim. Eu me preocupo com isso o tempo todo e sinto que só cometo erros.
2. Com que frequência você define e mantém limites em relação ao parceiro/a?
  1. O tempo todo. Os limites são importantes, então vou respeitá-los.
  2. Às vezes. Apesar de impor limites, acabo deixando que sejam ignorados de vez em quando.
  3. Raramente. Não gosto de fazer delimitações e tenho dificuldade em mantê-las.
  4. Nunca. Não quero limites e tenho receio que o amado/a não goste deles.
3. Como você se sente quando o companheiro/a está com algum problema?
  1. Me sinto mal, mas entendo se ela quiser lidar com a questão por conta própria.
  2. Fico meio ressabiado/a se ele não aceita minha ajuda. Me incomoda um pouco.
  3. Sinto que sou um parceiro/a inútil se não posso ajudar com o problema.
  4. Sinto ansiedade e culpa. Se quem eu amo está com dificuldades, eu deveria solucionar isso.
4. Como você se sente ao ajudar o cônjuge com algo?
  1. Adoro vê-lo feliz! Eu o amo, então vou "dar uma mão" com o maior prazer, se puder.
  2. Faz com que me sinta um pouco melhor sobre mim mesmo/a.
  3. Ajudar o companheiro/a faz com que sinta que mereço o amor e que sou necessário/a.
  4. Sinto menos medo de que ele/a me deixe... Ao menos por um tempinho.
5. Você teme ser abandonado pelas pessoas se não as ajudar?
  1. Não. Acredito que elas vão me amar exatamente como sou.
  2. Às vezes me preocupo com isso, mesmo sabendo que não é saudável.
  3. Sim, tenho esse medo a todo momento.
  4. Definitivamente. Já aconteceu antes e acho que ocorrerá de novo.
6. O que você faria para evitar um conflito?
  1. Sairia para caminhar e respirar ar puro, mas não tenho medo de conversar.
  2. Tentaria negociar, mas cederia e pediria desculpas se nada desse certo.
  3. Tentaria dizer como me sinto, mas acabaria fazendo o que a pessoa dissesse.
  4. Faria o que o indivíduo quisesse e nunca diria que meus sentimentos são diferentes, afinal, posso escondê-los.
7. Como você se sente quando faz coisas para si próprio/a?
  1. Bem. Tenho necessidades como qualquer um e mereço que sejam atendidas.
  2. Costumo me sentir bem, mas ás vezes me preocupo com o que os outros pensam de mim.
  3. Faço coisas para mim de vez em quando, mas costumo sentir culpa depois.
  4. Só em pensar nisso já me sinto culpado/a. Como meu amor se sentirá?
8. Você idealiza ou julga que o companheiro/a é uma pessoa perfeita?
  1. Acho que não. É claro que é uma pessoa incrível, mas ninguém é perfeito.
  2. De vez em quando. É alguém importante e me preocupo em estar à altura.
  3. Às vezes parece que é um sujeito perfeito e eu, com certeza, não sou.
  4. Sim. Não sei o que alguém maravilhoso assim vê em mim.
9. Como você se sente com a possibilidade de rejeição?
  1. Ninguém gosta de ser rejeitado, mas não tenho medo.
  2. Aguentaria, mas emocionalmente, isso deixa uma cicatriz.
  3. A rejeição acabaria comigo e é algo que tenho dificuldade em superar.
  4. Rejeição é uma das coisas mais assustadoras que existem. Faria qualquer coisa para evitar.
10. Com que frequência você se desculpa com os outros?
  1. Se fiz algo que realmente machucou a pessoa, pedirei desculpas.
  2. Às vezes exagero, mas estou tentando melhorar.
  3. Peço perdão instintivamente, mesmo quando não é necessário, provavelmente.
  4. Peço desculpas a todo momento porque me sinto indigno comparado/a aos outros.
11. Você se incomoda em ser solteiro/a?
  1. Na verdade, eu até gosto. Não preciso de alguém ao lado para ser feliz!
  2. Acho que não gosto, mas sei que não devo procurar qualquer um.
  3. Acho que sim. Costumo sair com alguém logo após um término.
  4. Sim. Tenho medo de ficar sozinho/a, então nunca deixo que os relacionamentos terminem.
12. Você já tentou controlar ou manipular entes queridos?
  1. Não. Sou responsável apenas por mim e não posso controlar as ações de outros.
  2. Já me peguei fazendo isso algumas vezes, mas procuro evitar.
  3. Às vezes, não consigo evitar. Se não fizer isso, morro de preocupação com o que pode ocorrer.
  4. Sempre tento. Sinto que sou responsável pelas ações de todo mundo.

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Sinais de um relacionamento codependente

Idealização de um parceiro/a. Admirar as melhores qualidades da pessoa que ama é normal, em uma relação de afeto, mas não significa que ela é perfeita. Quem é codependente costuma ignorar os erros e defeitos do companheiro/a, mesmo quando impactam negativamente o relacionamento. Eles podem fantasiar com a ideia que tem do cônjuge em vez de enxergar como ele realmente é.

Sentir-se culpado/a por não cuidar das necessidades do companheiro/a. Caso seja codependente, você pode sentir que é sua obrigação resolver os problemas dessa pessoa e que a felicidade dela é mais importante do que a sua. Isso pode causar sentimentos intensos de culpa ao fazer coisas para si e não para ela ou se concentrar em qualquer coisa que não esteja ligada ao relacionamento.

Evitar conflito pelo medo de irritar o parceiro/a. Brigas fazem parte de qualquer relacionamento, mas quem é codependente possui uma preocupação irracional de que qualquer desentendimento pode levar ao término da união, levando o indivíduo a fazer o impossível para evitar qualquer conflito. Consequentemente, ele não deseja impor limites e nem externar as necessidades ao companheiro/a.

O medo de conflito também pode fazer com que você se sinta culpado/a por coisas que não fez e que queira se desculpar apenas para evitar discussões. Dependendo do grau da codependência, talvez até prefira ouvir o parceiro/a xingar ou zombar você em silêncio, ainda que seja algo bastante nocivo.

Assumir muita responsabilidade somente para agradar o companheiro/a. Em uma relação codependente, você pode ter a sensação de que é seu dever resolver os problemas do amado/a, custe o que custar. Mesmo que isso cause estresse e ansiedade ou faça com que negligencie suas próprias necessidades, você poderá fazer isso apenas para deixar a pessoa feliz. É como se as carências dela fossem sempre muito mais importantes que as suas.

Preocupar-se com o que o cônjuge pensa e sente. Se você for codependente, pode perceber que está se preocupando se o parceiro/a está feliz ou irritado com você. Caso sinta que há chateação, é algo que poderá servir como influência em seu desejo de ajudá-lo, independentemente de como vai afetar você.

Sentir que está perdendo sua identidade. Alguém codependente pode hesitar em fazer qualquer coisa que o companheiro/a não queira. Como o senso de identidade está ligado ao relacionamento, pode ser mais difícil manter o convívio com amigos e parentes ou continuar desfrutando de seus hobbies e outros interesses independentes.

Tentar controlar o comportamento do parceiro/a. Às vezes, a codependência pode levar à tentativa de manipular o cônjuge, o que costuma se originar da ideia de que a felicidade, no relacionamento, só virá através do controle.

Superando a codependência

Psicólogos e terapeutas serão sempre as melhores opções de tratamento para um distúrbio comportamental como a codependência. No entanto, há alguns passos que podem ser seguidos para tentar melhorar esse tipo de comportamento.

Externe seus desejos e necessidades. Você e o companheiro/a são iguais e ambos têm carências que precisam ser respeitadas. Lembre-se de que quanto mais reprimir esses sentimentos, maior ressentimento poderá desenvolver pela pessoa no futuro. Mostrar que também possui desejos e necessidades será mais saudável para ambos, então, diga o que precisa do parceiro/a e ouça quando o indivíduo quiser falar sobre isso.

Por exemplo: você se preocupa muito ao notar que não têm muito tempo para conversar com seu namorado/a e se aproximarem, principalmente durante semanas em que ambos estão muito ocupados, estressados ou lidando com outras questões. Se você entender que precisa mais tempo e intimidade emocional com a pessoa, não há problema em deixar isso claro para ela. Aborde-a e pergunte se ambos podem separar um tempinho, toda semana — algumas horas de uma noite, por exemplo — para apenas vocês dois. Não se desespere, porque isso não faz com que seja inconveniente ou mandão (ou mandona); alguém que realmente nutre sentimentos profundos vai ouvir você e desejará encontrar soluções.

Definir e manter limites saudáveis. Impor limites é tão importante quanto defender seus desejos e necessidades. Quando não há tais demarcações, as carências de ambos se misturam até que não existam quaisquer delimitações; com o passar do tempo, você pode sentir que não tem espaço ou independência. Para superar a codependência, é importante reestabelecer limites rígidos e mantê-los, mesmo com possíveis conflitos.

Por exemplo: você pode dizer ao amado/a que não vai a uma festa no fim de semana porque está exausto/a devido ao trabalho e que precisa descansar um pouco. Mesmo que o sujeito não goste de sua decisão, ela é válida e ele deve respeitá-la; você está cuidando do seu bem-estar, e por isso, não deve sentir culpa. Ademais, mesmo que ele fique decepcionado, um parceiro/a que realmente ama e respeita você vai entender por que esse limite foi imposto.

Tente não levar as coisas para o lado pessoal. Ainda que seja complicado separar os sentimentos e ações do companheiro/a das suas próprias, é um passo importante em qualquer relacionamento saudável. Não é seu dever garantir que essa pessoa nunca tenha problemas; lembre-se de que você pode apoiar e aceitar o cônjuge como ele sem tentar “consertá-lo” e, ao mesmo tempo, garantir que ele está disposto a fazer o mesmo por você.

Dedique um tempo para seu próprio bem-estar. Se você tem tendências de codependência, qualquer atitude, por menor que seja, pode dar a impressão de que está sendo egoísta, afinal, é algo para o próprio benefício. Entretanto, cuidar do bem-estar é vital, tanto para a saúde mental quanto para o bem do relacionamento. A verdade é que é difícil zelar por alguém se não cuidar de si mesmo! Por isso, separe um tempinho para você, praticando seus hobbies e atividades que sejam relaxantes e tragam felicidade. Pode ser desde tomar um banho de espuma até deitar alguns minutinhos no sofá e ler um livro.

Abrace sua independência. Nunca esqueça que é crucial ter uma vida fora do relacionamento. Programe um tempinho para desfrutar dos seus hobbies e paixões por conta própria, seja saindo com amigos ou visitando parentes, desde que seja sem o parceiro/a, a fim de manter seu senso de individualidade. É claro que você ainda realizará atividades com o companheiro/a, mas ficar um pouco longe da pessoa não faz mal ao relacionamento. Pelo contrário: vai trazer melhoras. Lembre-se, também, de que mesmo que seja difícil fazer as coisas por conta própria no começo, em breve você aprenderá a apreciar sua independência.