Batalha do Barro Vermelho

Batalha do Barro Vermelho
Revolução Farroupilha
Data	30 de abril de 1838
Local	Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil
Desfecho	Vitória farroupilha, grandes baixas imperiais
Beligerantes
República Rio-Grandense	Império do Brasil
Comandantes
Bento Gonçalves; Bento Manuel; Domingos Crescêncio; Antônio de Sousa Neto	Sebastião Barreto Pereira Pinto; Francisco Xavier da Cunha; Joaquim de Andrade Neves; Bonifácio Calderón
Forças
~ 3 000 farrapos[carece de fontes?]	~ 1 700 homens[carece de fontes?]
Baixas
17 mortos e 37 feridos	370 mortos e 863 capturados
Guerra dos Farrapos
	Combate da Ponte da Azenha; Tomada de Porto Alegre; Batalha de Arroio Grande (1835); Combate do Arroio Telho; Insurreição de São Leopoldo; Batalha do Seival; Batalha do Fanfa; Batalha do Barro Vermelho; Batalha do Ponche Verde; Massacre de Porongos; Batalha de Arroio Grande (1844); Combate de Cuaró;

A Batalha do Barro Vermelho ou Combate de Rio Pardo^[1] foi um conflito travado em Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, durante a Guerra dos Farrapos. Cerca de 5 mil homens se enfrentaram, numa das maiores vitórias dos rebeldes gaúchos em toda a campanha.^[2]

Bento Gonçalves, Bento Manuel, Antônio de Sousa Neto e Domingos Crescêncio comandaram os farrapos que atacaram Rio Pardo. O marechal Sebastião Barreto e o major José Joaquim de Andrade Neves, ao perceberem que não conseguiriam defender a cidade, ordenaram que os soldados resistissem, enquanto reuniam os outros oficiais para fugir de barco pelo Rio Jacuí, segundo o historiador militar Lucas Alexandre Boiteux.^[3]

Tomando a cidade, Sousa Neto capturou a banda imperial e encomendou ao seu maestro, Joaquim José de Mendanha, a composição de um hino para os separatistas. O músico entregou o hino em cinco dias. A letra foi escrita pelo poeta Serafim Joaquim de Alencastre, capitão das forças rebeldes, e a música mais tarde se tornou o Hino do Rio Grande do Sul.^[3]

No local existe hoje a Praça 30 de Abril, também chamada de Praça da Cruz do Barro Vermelho. No ano do centenário do confronto foi erguida uma cruz como monumento aos mortos.^[4] Em 2011 a praça ganhou uma escultura do arquiteto e artista plástico Sérgio Coirolo.^[5]

Referências

↑ ^a ^b ^c Hartmann, Ivar (2002). Aspectos da Guerra dos Farrapos (PDF) 1a. ed. ed. Novo Hamburgo: Feevale. ISBN 85-86661-24-4 !CS1 manut: Texto extra (link)
↑ Monumento lembra combate de 1838. Correio do Povo, 6 de outubro de 2011
↑ ^a ^b «O combate que tingiu o solo de sangue». GZH. 12 de setembro de 2012. Consultado em 18 de novembro de 2022
↑ «Prefeitura Municipal de Rio Pardo - RS». www.riopardo.rs.gov.br. Consultado em 18 de novembro de 2022
↑ Do combate ao monumento farroupilha. Diário Regional

Ligações externas

O Combate do Barro Vermelho - Jogo eletrônico online

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[Não-nomeado-xZ2Q-1-1] Hartmann, Ivar (2002). Aspectos da Guerra dos Farrapos (PDF) 1a. ed. ed. Novo Hamburgo: Feevale. ISBN 85-86661-24-4 !CS1 manut: Texto extra (link)

[2] Monumento lembra combate de 1838. Correio do Povo, 6 de outubro de 2011

[Não-nomeado-xZ2Q-2-3] «O combate que tingiu o solo de sangue». GZH. 12 de setembro de 2012. Consultado em 18 de novembro de 2022

[4] «Prefeitura Municipal de Rio Pardo - RS». www.riopardo.rs.gov.br. Consultado em 18 de novembro de 2022

[5] Do combate ao monumento farroupilha. Diário Regional

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