Denis Pushilin
Denis Pushilin | |
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Nascimento | 9 de maio de 1981 Makeevka (União Soviética) |
Cidadania | União Soviética, Ucrânia, Rússia |
Alma mater |
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Ocupação | político |
Distinções |
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Lealdade | Nova Rússia, República Popular de Donetsk, Rússia |
Página oficial | |
https://denis-pushilin.ru/ | |
Assinatura | |
Denis Vladimirovich Pushilin (em russo: Дени́с Влади́мирович Пуши́лин , pronunciado [dʲɪˈnʲis vlɐˈdʲimʲɪrəvʲɪtɕ pʊˈʂɨlʲɪn] ; em ucraniano: Денис Володимирович Пушилін, transl. Denys Volodymyrovych Pushylin; Makeevka - 9 de maio de 1981 [1]) é o Chefe de Estado da República Popular de Donetsk, um estado separatista não reconhecido na região da Bacia do Donets (Donbas), na Ucrânia. Pushilin é o chefe de Estado da RPD desde setembro de 2018.
Em 7 de setembro de 2018, depois que seu antecessor Alexander Zakharchenko foi morto em uma explosão de bomba,.[2] Pushilin foi nomeado chefe interino do DPR; cargo que ocupou até as eleições de 11 de novembro de 2018, quando o cargo se tornou permanente.[3] Atuou anteriormente como chefe de Estado brevemente em 2014 após a fundação da entidade. Ele passou a servir como Presidente do Conselho Popular (Presidente do Parlamento) do DPR até a morte de Zakharchenko em 2018.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Natural de uma cidade mineira de Makiivka, filho de trabalhadores da Fábrica Metalúrgica Makiivka Vladimir Pushilin e Valentina Khasanova.[4] Ele se formou na escola pública russa do conselho da cidade de Makiivka, o liceu de Makiivka.
Por meio de sua obrigação militar, Pushilin serviu na Guarda Nacional da Ucrânia em 1999-2000 como membro do batalhão de missão especial na Crimeia.[4] Em 2000, ele estudou na Academia Nacional de Engenharia Civil e Arquitetura da Donbas, faculdade "Economia empresarial",[4] foi um membro ativo da AIESEC Donetsk. De acordo com documentos que Pushilin apresentou à Comissão Eleitoral Central da Ucrânia, ele informou ter o ensino médio completo. Em 2002-2006 ele trabalhou para uma confeitaria "Solodke zhyttia" (Vida doce).[4] Em 2011, Pushlin se tornou notório devido seu envolvimento na MMM Global, um esquema Ponzi que é considerado por uns por um dos maiores na história.[5]
Pushlin se juntou ao movimento separatista em 2014 durante os Protestos pró-russos na Ucrânia em 2014. Pushlin não viu ação militar, e era notório nos círculos separatistas por não usar um uniforme militar. Entretanto, com o tempo foi conquistando a confiança do governo russo.[5]
Em 31 de agosto de 2018, o líder da DPR Alexander Zakharchenko foi morto por uma bomba em um restaurante em Donetsk.[2] Em 7 de setembro de 2018, Pushilin foi nomeado chefe interino do DPR; foi dito que ele manteria esta posição até as eleições de 11 de novembro de 2018.[3]
Em 6 de dezembro de 2021, Pushilin tornou-se membro do partido governante russo Rússia Unida.[6] O presidente do Rússia Unida, Dmitry Medvedev, entregou-lhe pessoalmente o bilhete do partido durante o congresso anual do partido em Moscou.[6]
Em 21 de fevereiro de 2022, Pushilin assinou um acordo de amizade, cooperação e assistência mútua entre a República Popular de Donetsk e a Federação Russa. Nesta cerimônia também foram assinados um acordo entre a República Popular de Luhansk e a Rússia, e ordens executivas do presidente Putin para reconhecer oficialmente a independência da RPD e da RPL.[7]
Referências
- ↑ Денис Пушилін: Мажоритарні округи Київська область Округ №94 [Denis Pushylin: Majority districts Kyiv oblast District №94] (em ucraniano). nbnews.com.ua. 2013. Consultado em 11 de setembro de 2015. Cópia arquivada em 6 de julho de 2015
- ↑ a b «Pro-Russian rebel leader killed in eastern Ukraine blast». The Washington Post. 31 de agosto de 2018
- ↑ a b Парламент ДНР сменил исполняющего обязанности главы республики. Meduza (em russo). Consultado em 7 de setembro de 2018
- ↑ a b c d Пушилин, Денис Владимирович. ITAR-TASS
- ↑ a b «'Their golden hour': Donetsk and Luhansk leaders revel in rising profile». the Guardian (em inglês). 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 2 de outubro de 2022
- ↑ a b Ukraine conflict: Putin invites separatist leaders into his party. The Times (6 de dezembro de 2021)
- ↑ «Signing of documents recognising Donetsk and Lugansk People's Republics». President of Russia (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2022