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Francisco Manuel de Melo Breyner

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura político e escritor do século XVII, veja Francisco Manuel de Melo.
Francisco Manuel de Melo Breyner

4.º Conde de Ficalho.
Francisco Manuel de Melo Breyner
Gravura de retrato do Conde de Ficalho, do livro Mais uma (Scenas de província) (1886).

4.º Conde de Ficalho
Reinado 27 de Julho de 183719 de Abril de 1903
Antecessor(a) Nenhum
Sucessor(a) D. Maria Josefa de Melo (1863-1941)

16.º Governador Civil do Distrito do Funchal
Reinado 16 de Janeiro de 186825 de Janeiro de 1868
Nascimento 27 de julho de 1837
  Santos-o-Velho (Lisboa), Reino de Portugal
Morte 19 de abril de 1903 (65 anos)
  Mercês (Lisboa), Reino de Portugal
Sepultado em Cemitério dos Prazeres, Lisboa
Nome completo  
Francisco Manuel de Melo Breyner
Cônjuge D. Josefa Pimentel de Meneses Brito do Rio (1840-1892)
Pai António José de Melo Breyner Teles da Silva, 2º Marquês de Ficalho (1806-1893)
Mãe D. Maria Luísa Braamcamp Sobral de Almeida Castelo Branco de Narbonne-Lara (1812-1890)
Religião Catolicismo romano

Francisco Manuel de Melo Breyner GCTEComNSC (Lisboa, 27 de Julho de 1837Lisboa, 19 de Abril de 1903), foi um botânico, literato e arabista amador português, o 4º conde de Ficalho.[1]

Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa, dedicou-se ao estudo da botânica, tendo escrito diversas obras sobre esta temática. Fundou o Jardim Botânico de Lisboa, inaugurado em 1878, com a colaboração do professor Andrade Corvo.[2]

Foi 16.º Governador Civil do Distrito do Funchal de 16 de Janeiro de 1868 a 25 de Janeiro de 1868.

Foi igualmente embaixador do Reino de Portugal na Rússia.[3]

Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 30 de Setembro de 1862 e Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.

Foi lhe concedido o título de Conde de Ficalho por Carta Régia de 16 de junho de 1862, pelo rei D. Luís. Foi este título que sempre utilizou, mesmo tendo sucedido a seu pai, com título de Marquês.

Era neto da Duquesa de Ficalho, D. Eugénia Maurícia de Almeida Portugal (1784-1859).

O conde Ficalho foi um dos destacados dos "Vencidos da Vida", o grupo de personalidades da cultura e da política onde pontuavam Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro ou Eça de Queirós.

Faleceu aos 65 anos no palácio da rua dos Caetanos, freguesia das Mercês (Lisboa), onde residia, pelas 4 horas e meia da manhã do dia 19 de Abril de 1903. Foi sepultado no jazigo de família do Cemitério dos Prazeres no dia seguinte.

Era pai de D. Maria de Melo, futura condessa de Ficalho.[4]

Obras literárias

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Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas A imprensa[5] (1885-1891), A semana de Lisboa[6] (1893-1895) e A Arte Portuguesa[7] (1895).


Escola Politécnica de Lisboa

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Devido ao seu poder monetário, foi capaz de reformar o jardim da Escola Politécnica de Lisboa. Possibilitou a importação de plantas do estrangeiro e também de jardineiros que contribuíram para a reforma do jardim.

Referências

  1. «Francisco Manuel de Melo Breyner, 3º Conde de Ficalho». Dicionário de Orientalistas de Língua Portuguesa. 5 de junho de 2015. Consultado em 17 de junho de 2017 
  2. «Página Web do Jardim Botânico (secção História)». Museu Nacional de História Natural. Consultado em 29 de Junho de 2010 
  3. Conde de Ficalho, Álbum dos Vencidos, Fasc. n.º N.º 7, [1913, pág. 196, Consultado em 9 de Abril de 2022]
  4. Conde de Ficalho, Álbum dos Vencidos, Fasc. n.º N.º 7, [1913, pág. 196 e 197, Consultado em 9 de Abril de 2022]
  5. A imprensa : revista científica, literária e artística (1885-1891) cópia digital, Hemeroteca Digital
  6. Álvaro de Matos (29 de abril de 2010). «Ficha histórica: A semana de Lisboa : supplemento do Jornal do Commercio» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de maio de 2016 
  7. Helena Roldão (17 de maio de 2016). «Ficha histórica:A arte portuguesa: revista de arqueologia e arte moderna(1895)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de maio de 2017 








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