Batalha de Lomas Valentinas

A Batalha de Lomas Valentinas (também conhecida como a Batalha de Ita Ybate) foi travada no Departamento Central do Paraguai entre 21 e 27 de dezembro de 1868. O Exército Paraguaio, liderado pessoalmente pelo Presidente Francisco Solano López, foi decisivamente derrotado, embora tenha conseguido escapar. Em 30 de dezembro de 1868, a guarnição paraguaia em Angostura, com 1 907 homens, rendeu-se aos Aliados.[5]

Batalha de Lomas Valentinas
Guerra do Paraguai

O então Marquês de Caxias na Batalha de Lomas Valentinas.
Data 21 a 27 de dezembro de 1868
Local Fortificações de Lomas Valentinas.
Desfecho Vitória aliada[1]
Beligerantes
Império do Brasil
República Argentina
República Oriental do Uruguai
Paraguai Paraguai
Comandantes
Marquês de Caxias
Juan Andrés Gelly y Obes
Paraguai Francisco Solano Lopez
Forças
21 142 (27 de dezembro)[2] 10 000 (21 de dezembro)
(5 000 homens adultos)[3]
Baixas
Desconhecido, altas Aproximadamente 8 000 mortos, uns 1 000 feridos[4]

Batalha

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O marechal Caxias (na época Marquês de Caxias) havia deixado Villeta às 02h00 do dia 21, e estava pronto para invadir a fortificações Lomas Valentinas ao meio-dia. Duas colunas de infantaria, uma sob o comando do general José Luis Mena Barreto atacando as defesas ocidentais de Ita Ybate e outra sob o comando do general Jacinto Machado de Bittencourt, auxiliadas pela cavalaria sob o comando do general Andrade Neves atacando as defesas do norte em Loma Acosta. Onde a colina Cumbarity foi localizada, sendo tomada ao amanhecer.[6]

No dia 22 de dezembro, as tropas argentinas e uruguaias avançaram em direção a Lomas. O marechal Caxias passou o dia 23 reorganizando seus batalhões. Um dia depois, o marechal Caxias exigiu a rendição de Lopez, que foi recusada. O ataque aliado voltou a ser comemorado com o amanhecer nos dias 25 e 26. As defesas paraguaias foram finalmente tomadas em 27 de dezembro.[7]

Lopez fugiu com a cavalaria Acavera atuando como sua escolta. Gens Resquín e Bernardino Caballero também escaparam. Garantindo que a guerra continuaria.[8]

Galeria

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Ver também

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Referências

  1. Nonato 1996, p. 350.
  2. Nonato 1996, p. 349.
  3. Jiménez 1994, p. 329.
  4. Nonato 1996, p. 349-350.
  5. Hooker 2008, p. 95-99.
  6. Hooker 2008, p. 95-96.
  7. Hooker 2008, p. 97-98.
  8. Hooker 2008, p. 98.

Bibliografia

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