Heitor Collet
Heitor Barcelos Collet ou simplesmente Heitor Collet (São Fidélis, 27 de março de 1898 — Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1974), foi um advogado, professor e político brasileiro.[1]
| Heitor Collet | |
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| Deputado federal do Rio de Janeiro na 38ª Legislatura | |
| Período | 1 de fevereiro de 1947 a 31 de janeiro de 1951 |
Governador interino do Rio de Janeiro 
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| Período | 23 de março a 15 de julho |
| Deputado estadual do Rio de Janeiro | |
| Período | 1934 1937 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 27 de março de 1898 São Fidélis |
| Morte | 30 de janeiro de 1974 (75 anos) Rio de Janeiro |
| Alma mater | Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (1922) |
| Partido | PPR/PSD |
| Profissão | advogado, professor |
Biografia
editarHeitor Collet era filho de Agnelo Geraque Collet, presidente do estado do Rio de Janeiro durante a República Velha (1917-1918). Cursou o seu segundo grau no Liceu de Humanidades de Campos e no Colégio Diocesano São José, ambos na cidade do Rio de Janeiro. Durante o período de escola, atuou no governo do seu pai como oficial-de-gabinete.[1]
Formou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atualmente Faculdade Nacional de Direito da UFRJ), em 1922, e passou a exercer a advocacia no interior fluminense. Foi ainda professor da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro. Casou-se com Leonina Nascimento Collet. Tiveram duas filhas, Gleitze Collet (nascida em Niterói, 16 de março de 1928) e Daisy Collet (nascida em Nova Friburgo, 3 de agosto de 1929).[1]
Como político, foi deputado estadual constituinte pelo Partido Popular Radical (PPR), no Rio de Janeiro entre 1935–1937, sendo eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em 1 de agosto de 1936.[1][2] Na condição de Presidente da Assembleia, assumiu interinamente o poder Executivo do Estado durante os afastamentos médicos do titular, Protógenes Guimarães, sendo o mais longevo período de interinidade entre março e julho de 1937.[3]
Com a instauração do Estado Novo, foi nomeado membro do Conselho Administrativo do Rio de Janeiro e secretário do Interior e da Justiça na gestão de Amaral Peixoto. Com a redemocratização, foi um dos fundadores do Partido Social Democrata fluminense em 1945.[1]
Foi eleito para a Deputado Federal, com 9.046 votos, para a constituinte federal de 1946, tendo uma atuação pouco expressiva, marcada tão somente pela defesa dos direitos dos trabalhadores urbanos e a extensão destes para os trabalhadores rurais.[1]
Heitor Collet faleceu no Rio de Janeiro em 30 de janeiro de 1974.[4]
Referências
- ↑ a b c d e f Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. «Heitor Barcelos Collet». Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 5 de abril de 2020
- ↑ Alzira Alves de Abreu (2009). «Partido Popular Radical». Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 5 de abril de 2020
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «HEITOR BARCELOS COLLET». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 26 de dezembro de 2024
- ↑ «Faleceu o ex-governador Heitor Barcellos Collet». O Fluminense, ano XCVI, edição 21603, página 3/ republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 31 de janeiro de 1974. Consultado em 5 de abril de 2020
Ligações externas
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| Precedido por Protógenes Guimarães |
Presidente do Rio de Janeiro 1937 |
Sucedido por Amaral Peixoto |
