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TEBEROSKY

O documento discute uma perspectiva construtivista sobre como as crianças aprendem a ler e escrever, passando por estágios pré-silábico, silábico e alfabético. Ele argumenta que cada tentativa das crianças de associar fala e escrita, mesmo garatujas, podem ser usadas para diagnosticar seu desenvolvimento, e que as crianças deveriam ler e escrever sobre coisas do mundo real, não apenas simulações.

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O documento discute uma perspectiva construtivista sobre como as crianças aprendem a ler e escrever, passando por estágios pré-silábico, silábico e alfabético. Ele argumenta que cada tentativa das crianças de associar fala e escrita, mesmo garatujas, podem ser usadas para diagnosticar seu desenvolvimento, e que as crianças deveriam ler e escrever sobre coisas do mundo real, não apenas simulações.

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TEBEROSKY, Ana. COLOMER,Teresa.

Aprender a ler e a escrever: uma proposta


construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.

A construção do conhecimento sobre a escrita

Este texto parte de uma perspectiva construtivista onde antes da preocupação


com a aquisição de técnicas e métodos a postura docente deve ser a de buscar
desvendar quais são os caminhos que as crianças fazem até conseguir construir
o conhecimento a respeito da escrita.

As autoras evidenciam através de estudos realizados quais são as hipóteses


utilizadas pelas crianças para compreensão dos mecanismos da escrita antes
mesmo que elas freqüentem a escola. Sinalizam para a importância de que cada
tentativa de associação feita pelas crianças para corresponder entre a fala e a
escrita e mesmo as garatujas, podem ser usadas como instrumento diagnóstico.
Divide as fases de aquisição da escrita em três estágios:

pré-silábico, quando não existe correspondência entre as sílabas e os sons,

silábico quando a criança já reconhece a necessidade de uso de tantas letras


para se constituir uma palavra e o ,

alfabético quando a criança já consegue formar palavras usando tanto vogais


quanto consoantes.

A importância deste trabalho evidencia-se quando ao compreender como a


criança aprende, o professor pode definir o que ensinar e como avaliar. Cada
tentativa não é vista como simples rabisco, mas como uma espécie de escrita,
conforme defende Emília Ferreiro.

Diante disso, as crianças não deveriam mais ler textos como os trazidos pelas
cartilhas, e sim placa de ruas, folhetos de propagandas, jornais, revistas, entre
outros, não é possível ignorar que é necessário oferecer caminhos práticos para
que os alunos consigam utilizar novos enfoques que possam dar significado as
aprendizagens escolares e oferecer correspondência entre o que se aprende na
escola e o cotidiano desse aluno. Através dos estudos evidenciados no texto é
fácil perceber o quanto as práticas sociais devem ser consideradas como
elemento fundamental na formação e desenvolvimento humano, uma vez que
as práticas sociais são os referenciais que trazem o significado entre a escola e
a vida.

O grande desafio está em fazer com que os professores entendam que o


processo ensino-aprendizagem não se dá de maneira linear, ordenado e
seqüencial, ao contrário é um processo complexo, turbulento, imprescindível,
cheio de idas e vindas. São caminhos desconhecidos que nos fazem questionar
muitas de nossas certezas.

As crianças devem saber para que elas devem ler e escrever. Na escola elas
simulam usos, ao invés de trabalhar na prática. Exemplo: escrever cartas
endereçadas para pessoas imaginárias não faz sentido para elas, então por que
não utilizar as cartas e definir um uso real que as crianças reconhecem que seja
necessário.
O papel docente é de interagir, cooperar, trazer pontos de referência, enfim,
ensinar hoje o que a criança fará sozinha amanhã.

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