Folheto Inst Equipab5062 - 19csab
Folheto Inst Equipab5062 - 19csab
AGÔSTO, 1999
WABTEC CORPORATION
WABCO Freight Car Products
Wimerding, USA
AGENTE NO BRASIL
AMECO SISTEMAS E EQUIPAMENTOS LTDA.
Av. Graça Aranha, 57, 11o Andar
Rio de Janeiro – RJ – 20030-002
Telefone : 0xx21 2262-5146
FAX: 0xx21 2532-0548
Email: jblima@ameco.com.br
1
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO ____________________________________________________ 4
2 - COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE FREIO ______________________ 5
2.1 Válvula de Contrôle ABDX ___________________________________________ 5
2.1.1 - Suporte de Encanamentos ________________________________________ 5
2.1.2 - Porção de Serviço ________________________________________________ 8
2.1.3 - Porção de Emergência ____________________________________________ 9
2.2 - Cilindro de Freio ________________________________________________ 11
2.3 - Coletor de Pó e Torneira de macho Esférico Combinados ________________ 13
2.4 – Reservatório Combinado __________________________________________ 13
2.5 – Ligações e Conexões______________________________________________ 14
2.5.1 – Ligações e Conexões WABCOSEAL _______________________________ 14
2.5.3 - Ligações e Conexões Tipo Soque para Solda _________________________ 17
2.6 – Torneira Interruptora de Macho Esférico_____________________________ 17
2.7 - Retentor de Controle de Alívio FB-3 _________________________________ 20
2.7.1 - Posição de Escape Direto _________________________________________ 21
2.7.2 - Posição de Escape de Alta pressão _________________________________ 22
2.9 - Válvula de Descarga # 8 ___________________________________________ 23
2.9.1 - Operação da Válvula de Descarga # 8 ______________________________ 23
2.9.1.1 - Carregamento ________________________________________________ 24
2.9.1.2 - Serviço ______________________________________________________ 24
2.9.1.3 – Posição de Emergência ________________________________________ 24
2.9.1.4 - Alívio Após a Emergência ______________________________________ 24
2.10 - Válvula de Descarga VX __________________________________________ 24
2.10.1 Operação da Válvula de Descarga VX ______________________________ 25
2.10.1.1 Carregamento/Alívio __________________________________________ 25
2.10.1.2 – Posição de Emergência – Primeiro Estágio _______________________ 25
2.10.1.3 - Posição de Emergência – Segundo Estágio ________________________ 26
2.10.1.4 - Válvula de Escape ___________________________________________ 27
2.11 – Tê de Ramal ___________________________________________________ 28
2.12 - Mangueiras ____________________________________________________ 29
3 - OPERAÇÃO DA VÁLVULA DE CONTRÔLE "ABDX" __________________ 30
3.1 – Alívio e Carregamento - Esquema 1 _________________________________ 30
3.2 – Serviço Rápido Preliminar - Esquema 2 ______________________________ 31
2
3.3 - Serviço - Esquema 3 ______________________________________________ 32
3.4 - Posição de Recobrimento de Serviço - Esquema 4 ______________________ 33
3.5 - Alívio e Carregamento Após Serviço - Esquema 5 ______________________ 34
3.5.1 - Recarregamento Retardado _______________________________________ 34
3.6 - Emergência - Primeiro Estágio - Esquema 6___________________________ 35
3.7 - Emergência – Estágio Final - Esquema 7 _____________________________ 36
3.8 – Alívio Acelerado Após Emergência – Esquema 8 _______________________ 36
3.9 - Operação da Válvula de Alívio – Esquema 8 ___________________________ 37
3.9.1 - Alívio Após Serviço Total _________________________________________ 37
3.9.2 - Alívio Após a Emergência ________________________________________ 38
3
1 - INTRODUÇÃO
A função de serviço rápido original foi melhorada por meio de um novo conjunto de pistão de
serviço, diafragma e fixador do diafragma. A função de serviço rápido contínuo foi integrada
dentro da válvula de gaveta de emergência, eliminando assim a Válvula de Aplicação Acelerada
(A.A.V) que, anteriormente, era um apêndice da Porção de Emergência da Válvula de Contrôle
ABDW.
4
2 - COMPONENTES DO EQUIPAMENTO DE FREIO
Abaixo são descritos os componentes que formam o Equipamento de Freio “AB” com Válvula
de Contrôle ABDX.:
Referir-se às figuras 2 e 3.
A Válvula de Contrôle ABDX utiliza o suporte de encanamentos “AB” padrão AAR. Trata-se
de um suporte de duas faces, ao qual são fixadas as porções de serviço e emergência. As figuras
4 e 5 mostram a indicação em das passagens cada uma das faces.
5
suporte de encanamentos da Válvula de Contrôle ABDX-L é o mesmo utilizado para a Válvula
de Contrôle ABDX. A única diferença está nos parafusos de fixação da Porção de Emergência
da Válvula de Contrôle ABDX-L, que são mais longos.
Passagens
6
Passagens
7
A figura 6 mostra a face do Suporte de Encanamentos onde é feita a ligação da
tubulação, com o número de identificação e o nome das passagens.
8
Passagens
9
serviço máximo. A pressão de emergência no cilindro de freio é desenvolvida em dois estágios,
reduzindo os efeitos da folga no trem.
10
FIGURA 8 – FACE PARAFUSADA DA PORÇAO DE EMERGÊNCIA – IDENTIFICAÇÃO DAS
PASSAGENS
Passagens
11
O cilindro de freio é normalmente fornecido com uma tampa de pressão lisa. O pistão é
dotado de uma haste oca que facilita a inserção de uma haste de acionamento que fica
ligada às alavancas e tirantes da timoneria de freio. Uma mola de alívio faz o pistão
retornar à posição de alívio quando o ar é retirado da câmara de pressão do cilindro; o
copo gaxeta é pressionado contra a parede do cilindro e evita fugas de ar.
Os cilindros de freio tipo ABU 10”x12” e UAH 8”x 8”, têm a tampa de pressão e corpo
fundidos em um só conjunto. As figuras 9,10 e11 mostram os tipos de cilindros
mencionados.
12
FIGURA 11 – CILINDRO DE FREIO ABU 10”x 12”
13
emergência. Os reservatórios podem ser dotados de flanges ou conexões roscadas para
conectá-los à tubulação.
14
Exemplos de componentes WABCOSEAL:
15
2.5.2 – Ligações e Conexões GRIPSEAL
16
2.5.3 - Ligações e Conexões Tipo Soquete para Solda
As ligações e conexões tipo soquete para solda são do tipo mostrado na figura 20, e são
compostas de três elementos: o flange, que é fixado ao dispositivo por parafusos, uma junta e
um componente rotativo que é soldado à tubulação. A figura 21 mostra os vários componentes
tipo soquete para solda disponíveis.
17
vedação da chave proporciona uma ação vedante, estanque â passagem de ar, e
minimiza a manutenção do macho da torneira. Podem-se citar as seguintes vantagens
das torneiras de macho esférico sobre as de macho cônico:
As torneiras angulares e retas podem ser fornecidas nas versões com punhos fixos e com
punhos removíveis.
No caso das torneiras de punho fixo, os mesmos são auto-travadores, isto é, são
travados automaticamente nas duas posições, aberta ou fechada. Para movê-lo, é
necessário levantá-lo, ficando assim assegurada a impossibilidade de a torneira abrir ou
fechar acidentalmente por causa da movimentação do trem, ou por choque de objetos,
ferragens ou correntes soltas.
As torneiras estão na posição aberta quando seu punho está paralelo ao encanamento e
na posição fechada quando seu punho forma um ângulo reto com o encanamento no
qual estão instaladas.
18
FIGURA 23 – TORNEIRA ANGULAR WABCOSEAL DE 1.1/4” COM PUNHO REMOVÍVEL
19
• Torneira reta WABCOSEAL, com a conexão tipo WABCOSEAL e punho
removível mostrada na figura 26.
20
Controle de Alívio FB-3 é montado em um suporte semi-permanente apropriado para
conexão tipo flange. Um protetor de descarga de borracha flexível é montado no corpo
do retentor. Na entrada do retentor há um filtro que evita a entrada de partículas
abrasivas e sujeira que possam afetar o bom funcionamento do conjunto.
O Retentor de Controle de Alívio FB-3 foi projetado de forma que em qualquer posição
do punho de comando haverá a descarga completa do ar do cilindro de freio, exceto na
posição de Escape de Alta Pressão onde são retidas aproximadamente 20 psi, conforme
mencionado acima.
O punho do Retentor de Controle de Alívio FB-3 funciona em um arco de 135º com
batentes nos extremos
Abaixo são descritas as posições de operação do Retentor de Controle de Alívio "FB-3".
Conforme mostrado na figura, 27, na Posição de Escape Direto, o punho ë girado para
baixo, ficando paralelo à abertura de descarga (EX) do Retentor. A descarga do ar é
feita através da câmara "A", no corpo do retentor, e através do macho pelas passagens
"a" e "b" e daí para a descarga (EX).
21
2.7.2 - Posição de Escape de Alta pressão
A mola da válvula de retenção é ajustada para que esta feche a uma pressão de
aproximadamente 20 psi no cilindro de freio.
Mostrada na figura 29, na Posição de Escape Direto Lento – SD, o punho da válvula
FB-3 fica em sua posição extrema superior, a aproximadamente 135° da posição de
Escape Direto, ligando o ar proveniente do cilindro de freio, através da câmara "A",
restrição "e" no macho e pela passagem "f" à atmosfera (EX).
22
2.9 - Válvula de Descarga # 8
A Válvula de Descarga n° 8, mostrada na figura 30, é uma válvula do tipo operada por
diafragma que atua durante as aplicações de freio de emergência para descarregar
rapidamente o encanamento geral e transmitir a aplicação do freio de emergência
através de todos os carros da composição.
Ela foi projetada para ser montada em um suporte de encanamentos ou usada com um t
Tê de Ramal (mostrado na figura 37). No caso de vagões de carga, ela pode ser usada
quando o comprimento do encanamento geral é maior que 75 pés.
23
2.9.1.1 - Carregamento
O ar do encanamento geral entra pela passagem "1" e carrega a câmara "K" da válvula.
O pistão se movimenta para cima, na posição de alívio, permitindo que a mola (16)
feche o alojamento da válvula de descarga (17a). Assim, o ar do encanamento geral
fluirá através das passagens "b", "c", "d", "f" e "h", carregando a câmara "H".
2.9.1.2 - Serviço
Quando for feita uma redução em nível de serviço no encanamento geral haverá uma
diminuição da pressão na câmara "H" correspondente à redução de serviço do
encanamento geral, evitando-se, portanto, uma aplicação de emergência indesejada.
Quando a pressão na câmara "K" for reduzida, o ar da câmara "H" será aliviado através
das passagens "f", "d", "c" e "b", estabilizando o pistão (23) e assim evitando qualquer
movimento durante o serviço.
Quando, por qualquer motivo, ocorrer uma redução de pressão no encanamento geral,
em um nível de emergência, o ar da câmara "H" não poderá fluir através das passagens
"f", "d", "c",e "b" para a atmosfera neste mesmo nível. Assim, o diferencial de pressão
entre as faces do pistão (25), fará com que ele se movimente para baixo desalojando a
válvula de descarga (17a), abrindo uma passagem ampla e direta da "K" e encanamento
geral para a atmosfera. Esta descarga local do encanamento geral acelera a redução de
emergência, em série e rapidamente ao longo de toda a composição.
Quando o encanamento geral for recarregado, para aliviar os cilindros de freio após uma
aplicação de emergência, a válvula se reposicionará automaticamente conforme descrito
no item 2.9.1.1.
24
A Válvula de Descarga VX, mostrada na figura 32, é uma válvula do tipo operada por
diafragma que atua durante as aplicações de freio de emergência para descarregar
rapidamente o encanamento geral e transmitir a aplicação do freio de emergência
através de todos os carros da composição.
Ela foi projetada para ser montada em um suporte de encanamentos ou usada com um
Tê de Ramal (mostrado na figura37. No caso de vagões de carga, ela pode ser usada
quando o comprimento do encanamento geral é maior que 75 pés.
2.10.1.1 Carregamento/Alívio
Referir-se à figura 33 que mostra uma vista diagramática da Válvula de Descarga VX.
O ar do encanamento geral entra pela passagem "1" e flui, através de um filtro de tela de
metal, para a cavidade “b” no lado sem mola do conjunto do diafragma da válvula de
descarga e, através da passagem “B”, para a cavidade “b1” acima do conjunto
diafragma/pistão de controle, passa pela sede do pistão de controle e entra na cavidade
“b2” no lado da mola do conjunto do diafragma da válvula de descarga. O ar do
encanamento geral continua a fluir através da passagem na haste do pistão que está
alojado em sua sede onde é bloqueado pela válvula de descarga piloto. O ar do
encanamento geral na cavidade “b1” flui através da restrição de carregamento para a
câmara da pressão de controle Q.
25
Referir-se à figura 34 que mostra uma vista diagramática da Válvula de Descarga VX .
Quando, por qualquer motivo, ocorrer uma redução de pressão no encanamento geral,
em um nível de emergência, o ar do encanamento geral nas cavidades “b”, “b1” e “b2”
é reduzido rapidamente, criando um diferencial entre a pressão do encanamento geral
nas cavidades “b”, “b1” e “b2’ e a pressão na câmara da pressão de controle Q. Isto faz
com que o conjunto diafragma/ pistão de controle se mova, desalojando a haste do
pistão de sua sede na válvula piloto de descarga e assentando imediatamente o pistão em
sua sede, no corpo. O assentamento do pistão isola a cavidade “b2” da cavidade “b1”.
O ar da cavidade “b2” é, então, direcionado para a descarga através da passagem na
haste do pistão que está desalojado de sua sede na válvula de descarga piloto. O ar da
cavidade “b2”é descarregado rapidamente devido ao seu pequeno volume.
26
diafragma da válvula de descarga e o conjunto diafragma/pistão de controle retornam
para a posição FECHADO ou ALÍVIO pela força exercida pela mola.
O objetivo da Válvula de Escape , que é um dispositivo operado por meio de uma haste
é proporcionar um meio simples de manualmente tornar nula uma operação de
emergência da Válvula de Descarga VX durante o teste de Estabilidade do Serviço da
Válvula de Contrôle com o Dispositivo de Teste de Vagão Isolado (Single Car Test
Device. (Ver item 9.6 da Especificação de Teste WAB/SCT-1).
27
não iniciará uma aplicação de emergência enquanto a pressão do encanamento geral
estiver sendo reduzida durante o teste de Estabilidade do Serviço da Válvula de
Contrôle com o Dispositivo de Teste de Vagão Isolado (Single Car Test Device).
2.11 – Tê de Ramal
O Tê de Ramal, mostrado na figura 37 é uma ligação usada para unir o cano de ramal ao
encanamento geral e seu objetivo é evitar que a umidade excessiva, proveniente do
encanamento geral, por qualquer motivo, passe para o cano de ramal e daí para a
28
Válvula de Contrôle.
Enquanto que o coletor de pó tipo centrífugo recolhe de forma efetiva, a sujeira e parte
da umidade do cano de ramal, o uso do Tê de Ramal irá auxiliar, na prevenção da
entrada excessiva de umidade para este cano de ramal.
2.12 - Mangueiras
As mangueiras, mostradas nas figuras 38 e 39, são elementos flexíveis, formadas por
um tubo de borracha vulcanizada com camadas internas de reforço e, em suas
extremidades, podem ser montados bocais, uniões roscadas e/ou niples roscados fixados
ao tubo de borracha através de braçadeiras metálicas.
As ligações por mangueira fazem com que o encanamento geral seja contínuo através
do trem. Quando os vagões estão por ser separados, como acontece nas manobras, a
mangueira deverá ser antes desacoplada manualmente, para evitar-se sua ruptura ou
estrago. Falha no desacoplamento manual poderá causar deslocamento e quebra do
encanamento geral, bem como danificação da mangueira e bocal de acoplamento.
29
FIGURA 39 – MANGUEIRA COM NIPLE E UNIÃO ROSCADOS
30
encanamento para o reservatório de emergência. O ar do reservatório de emergência,
também passa da passagem “e1” para a cavidade “M” na porção de alívio de serviço
acelerado.
Na Porção de Emergência, o ar do encanamento geral na passagem “b7” flui pela
restrição 53 da válvula de aplicação acelerada (AAV) para a cavidade “b8”. O
carregamento da câmara de ação rápida é feito pela conexão da cavidade “b8” através
da passagem “q1” da câmara de ação rápida na válvula de gaveta de emergência.
O cilindro de freio é ligado à atmosfera através da passagem “c”, via válvula injetora
73, passagens “c2”, “c1”, cavidade “s” na válvula Carretel de alívio 21do cilindro de
freio, passagens "c5", cavidade "t" na válvula de gaveta da Porção de Serviço, restrição
25 de descarga do cilindro de freio, passagem "EX", através do encanamento, ao
retentor de controle de alívio (descarga).
A câmara "R" do pistão injetor fica sempre ligada ao cilindro de freio através da
restrição 76 e da passagem "c".
31
A compressão adicional da mola estabilizadora promove a ligação da cavidade "h" da
válvula graduadora, passagens "h1" e "h2" na válvula de gaveta, permitindo que o ar do
encanamento geral flua das passagens "bl" para "b6" e para o volume de serviço rá-
pido. Isso produz uma redução local da pressão do encanamento geral ao permitir que
parte do ar deste encanamento flua para o volume de serviço rápido. A redução é
transmitida rapidamente através de ação de onda de pressão, em série, de vagão a vagão.
Cada Válvula de Contrôle "ABDX", por sua vez, atuando em seqüência repetidora, faz
com que a válvula adjacente desenvolva o pronto inicio da aplicação do freio em todos
os vagões do trem. Durante o serviço rápido preliminar, a queda na pressão do
encanamento geral cria um diferencial através do diafragma do pistão de emergência 60,
movendo a válvula de gaveta de emergência para a posição de aplicação.
A cavidade "g" da válvula de gaveta faz, então, a comunicação das passagens "b1” e
"b5", permitindo que o ar do encanamento geral flua, a uma velocidade controlada pela
restrição 34 da válvula limitadora de serviço rápido. O fluxo continua através da
passagem "b5", restrição "34", cavidade "F" ao redor da haste da válvula limitadora de
serviço rápido 32, passagem "c9", passagem "c5", cavidade "s" e câmara "N” acima da
válvula Carretel 19, na válvula Carretel de alívio 21, passagens “c1" e “c2”, através da
válvula injetora 73, afastada de seu assento, passagem "c" e encanamento de ligação à
conexão do cilindro de freio.
Quando a pressão do cilindro de freio atinge aproximadamente 10psi, esta pressão fica
presente também nas câmaras "F" e "S", empurrando para baixo a válvula limitadora do
serviço rápido. A haste da válvula limitadora corta a comunicação entre a passagem
"b5" do encanamento geral e a passagem "c9" do cilindro de freio, pondo fim ao
segundo estágio do serviço rápido. Assim, com a válvula limitadora fechada obtem-se
uma pressão mínima de 10 psi, aproximadamente, no cilindro de freio, durante uma
redução mínima do encanamento geral.
32
Para aplicações maiores que o serviço mínimo, o ar para o cilindro de freio continua a
fluir do reservatório auxiliar, através do orifício “d” da válvula de gaveta de serviço, até
que seja obtida a pressão requerida no cilindro. Se os freios forem aplicados,
novamente, após um alívio total, o pistão do diafragma de serviço repete a função de
serviço rápido preliminar como descrito anteriormente. Contudo, o fluxo de ar do
encanamento geral para o cilindro de freio - sempre obtido com uma redução inicial do
freio-, não ocorre quando houver uma pressão de 10 psi ou superior no cilindro de freio.
33
do ar do encanamento geral pela passagem 53. Também, a passagem v2 na sede da
válvula de gaveta é interrompida, cortando o fluxo do ar da câmara de ação rápida para
a descarga via restrição 55.
A válvula de alívio de serviço acelerado tem por função acelerar a resposta do alívio do
cilindro de freio fazendo a ligação do reservatório de emergência com o encanamento
geral após uma aplicação de freio de serviço.
34
válvula de gaveta 13 e sua válvula graduadora 12 serão movimentados para a posição
extrema inferior. Este movimento da válvula de gaveta e do pistão restringe o
carregamento do reservatório auxiliar à capacidade do ramal de carregamento restrito
determinado pela passagem "K" da válvula de gaveta. Como apenas os freios dos
vagões da cabeceira do trem assumem a posição de carregamento retardado, o fluxo de
ar do encanamento geral para os reservatórios auxiliares fica restrito à cabeceira do
trem, enquanto a pressão do encanamento geral e do reservatório auxiliar é restaurada
na parte traseira do trem a uma taxa mais rápida, proporcionando, assim, um
recarregamento suficientemente uniforme por todo o trem.
Quando, por qualquer motivo, ocorrer uma redução de pressão do encanamento geral a
uma taxa suficiente para produzir aplicações de emergência, o ar da câmara de ação
rápida não poderá fluir através da passagem de descarga "q3" da válvula graduadora 61
para a atmosfera via a restrição de respiro "55" à mesma taxa; em consequência, um
diferencial de pressões suficiente se desenvolve entre as faces do pistão de emergência
60 para movimentar o pistão e a válvula graduadora 61 para cima, deslocando a sede da
válvula graduadora o suficiente para isolar a passagem de respiro final "q3" da válvula
graduadora da cavidade "v2" e também liberar a passagem “v3” da sede, permitindo que
o ar da câmara de ação rápida possa fluir para a esquerda do pistão 79 da válvula de
descarga. O movimento resultante do pistão 79 da válvula de descarga levanta de sua
sede a válvula de descarga 80, abrindo uma passagem ampla e direta entre a passagem
"b4" do encanamento geral e a atmosfera através do protetor de descarga 82. A descarga
rápida do ar do encanamento geral faz com que uma redução de emergência da pressão
do encanamento geral passe, em série e rapidamente, através da composição devido à
mesma operação das válvulas adjacentes, e assegura o movimento imediato das válvulas
de outros vagões para a posição de emergência.
O ar da câmara de ação rápida flui da passagem "v3" para a câmara "z" sob a válvula
Carretel de alta pressão 68. O ar do encanamento geral na câmara "H", na extremidade
superior da válvula Carretel de alta pressão é descarregado rapidamente através da
passagem "b7". A pressão de ar mais alta da câmara de ação rápida na câmara "z"
movimenta a válvula Carretel de alta pressão "68" para cima, de modo que a cavidade
"w" desliga as passagens "c6" e "c7" (isolando o cilindro de freio da câmara "U" da
válvula injetora) e liga o ar do reservatório de emergência da passagem "e3" para as
passagens "c6" e "c2", passando a válvula de retenção 73 levantada de sua sede para a
passagem "c" e o cilindro de freio. Nesse tempo, a redução da pressão do encanamento
geral fez com que o pistão de serviço e a válvula de gaveta se movimentassem para a
posição de aplicação, na qual a cavidade “d” da válvula de gaveta se alinha com a
passagem "c5". A cavidade "d" da válvula de gaveta liga o ar do reservatório auxiliar às
passagens "c9", "c5", cavidade "s" do pistão 21, passagens "c1" e "c2" combinando com
o fluxo do reservatório de emergência. O ar combinado agora flui pela válvula injetora
35
73 levantada de sua sede 73 para a passagem "c" e para o cilindro de freio. O ar do
reservatório auxiliar e de emergência combinados flui através da restrição 76 para a
câmara "R" do pistão injetor. A mola 72 do pistão injetor mantém a válvula injetora 73
aberta, para permitir que o ar flua sem qualquer restrição até o cilindro de freio.
Para fazer-se o alívio após uma aplicação de emergência, o encanamento geral deve ser
recarregado. A pressão do encanamento geral cresce na câmara "A" sobre a face do
pistão de emergência 60, fazendo com que este se desloque para baixo até que sua haste
toque no topo da válvula Carretel de alívio acelerado da emergência 62. A válvula
Carretel de alívio 62 movendo-se para baixo, comprime a mola de retorno 63 de modo
que a cavidade "r" liga a passagem "c3" do cilindro de freio à passagem "c8" da válvula
de retenção de alívio acelerado de emergência. Como o cilindro de freio e o reservatório
auxiliar estão ligados através da cavidade "d” da válvula de gaveta de serviço 13, a
pressão desses volumes combinados sob a válvula de retenção 64 é maior que a pressão
do encanamento geral acima. Assim, o ar do cilindro de freio e do reservatório auxiliar
fluem através das passagens "c3" e "c8" e passando pela válvula de retenção 64
levantada de sua sede para a passagem "b7" do encanamento geral.
Este fluxo continua para o cilindro de freio até que a pressão do encanamento geral suba
até menos que 10 psi da pressão de equalização com as pressões combinadas do cilindro
de freio e reservatório auxiliar, proporcionando assim a elevação inicial rápida e em
36
série da pressão do encanamento geral. Como a pressão do reservatório auxiliar está
sendo reduzida parcialmente enquanto a pressão do encanamento geral está inicialmente
sendo incrementada em todo o trem, o desenvolvimento da pressão do encanamento
geral necessária para aliviar os freios é alcançada muito mais rapidamente do que seria,
caso a pressão do encanamento geral fosse aumentada apenas através do manipulador de
freios da locomotiva e tem-se, portanto, um alívio do freio imediato e positivo.
A câmara de ação rápida está sendo carregada através da cavidade "b8" e passagem de
carregamento de ação rápida “q1” na válvula de gaveta de emergência. À medida que a
pressão em ambos os lados do pistão de emergência 60 se aproxima do equilíbrio, a
mola de retorno 63 movimenta o pistão 60 e a válvula Carretel de alívio acelerado de
emergência 62 para fora da posição de alivio acelerado de emergência (ver esquema 1).
A cavidade "r" da válvula Carretel é desligada da passagem "c3" do cilindro de freio,
isolando o fluxo do ar do cilindro de freio para o encanamento geral. Quando a pressão
em elevação do encanamento geral exceder a pressão do reservatório auxiliar, o pistão
de serviço 11 e a sua válvula de gaveta 13 serão movimentados para a posição de alivio.
O cilindro de freio então será aliviado e os reservatórios recarregados como descrito
anteriormente no "Alivio e Recarregamento Após Serviço".
Quando se deseja efetuar manualmente o alivio do freio após uma aplicação do freio de
serviço total, mas conservando o ar armazenado nos reservatórios do vagão, é
necessário apenas um puxão momentâneo do punho da válvula de alivio 43. A válvula
irá operar automaticamente para descarregar o ar do cilindro de freio completamente e
então rearmar-se.
37
o alívio, movimenta o pistão de serviço 11 e a válvula de gaveta 13 para a posição de
alívio. A passagem "c5" e a câmara "K" são ligadas através da cavidade "t" da válvula
de gaveta de serviço à descarga através do encanamento do retentor. Quando a pressão
na câmara "K", sob o diafragma 22 da válvula de alívio, tiver sido reduzida para,
aproximadamente, 5 psi, a mola de retorno 23 fará voltar à sua sede a válvula Carretel
de alívio 21, para desligar da atmosfera a passagem "c1" do cilindro de freio.
Movimentando o punho 43 em todo seu curso, irá também levantar de seu assento a
retenção 40 do reservatório de emergência e descarregar para a atmosfera o ar do
reservatório de emergência juntamente com o ar do reservatório auxiliar. Para drenar
completamente o ar do reservatório auxiliar ou de ambos os reservatórios, o punho de
alívio deve ser mantido puxado até que o ruído do ar sendo descarregado não seja mais
ouvido.
Quando a pressão do encanamento geral for reduzida à pressão atmosférica, após uma
aplicação de freio de emergência ou uma contínua aplicação de freio de serviço, um
puxão momentâneo do punho 43 da válvula de alivio, para descarregar o ar do cilindro
de freio, não irá fazer com que a válvula de gaveta de serviço se movimente para a
posição de alívio, pois a pressão do reservatório auxiliar se encontra a um alto valor
(pressão de equalização) e a pressão do encanamento geral é a atmosférica.
Conseqüentemente, o ar do reservatório auxiliar na câmara "K" inicialmente trava a
válvula de alívio. A passagem "c1" do cilindro de freio e câmara "N" da válvula
Carretel de religamento ficam abertas para a atmosfera.
Para tal situação, ou qualquer outra em que a pressão do reservatório auxiliar for maior
do que a do encanamento geral, a válvula Carretel 19 é incorporada à posição da válvula
de alívio, para assegurar o funcionamento adequado da Válvula de Contrôle "ABDX".
A válvula Carretel de religamento foi projetada de modo a se mover para cima contra a
força da mola 20 quando existir um diferencial de, aproximadamente, 40 psi entre a
pressão do cilindro de freio e do encanamento geral.
38
Durante o recarregamento, quando a pressão do encanamento geral alcançar
aproximadamente 40 psi, a válvula Carretel de religamento 19 será movimentada para
cima, ligando a pressão do reservatório auxiliar na passagem "c5" e a câmara "K"
através da passagem "x" e a válvula de retenção de religamento 35 ao encanamento
geral. A pressão do reservatório auxiliar é reduzida, através da equalização com a
pressão do encanamento geral, até um valor comparável àquele descrito no "Alivio
Acelerado de Emergência".
Versões anteriores da porção da válvula de alívio das porções de serviço das válvulas
ABD e ABDW incluíam uma válvula de retenção de fluxo inverso. Tal válvula era
utilizada quando a Porção de Serviço da válvula ABD era combinada com a Porção de
Emergência AB para formar a Válvula de Contrôle ABD-1 de modo a evitar a
indesejável perda de pressão do reservatório de emergência quando o alívio manual
fosse usado. A partir do momento que a Porção de Emergência das válvulas de controle
ABDX e ABDW incluíram a válvula Carretel de alta pressão 68, que desconecta
automaticamente o reservatório de emergência do cilindro de freio após a câmara de
ação rápida ter o ar descarregado para a atmosfera, a da válvula de retenção de fluxo
inverso não é requerida na Porção de Serviço das válvulas de controle ABD, ABDW ou
ABDX. Por recomendação da AAR, a válvula de retenção de fluxo inverso foi
eliminada da Porção de Serviço (esta área é mostrada nos esquemas de 1 a 8 como uma
cavidade dentro da porção da válvula de alívio da passagem “b3” )
39
40
41
42
43
44
45
46
47