Quimica Mod02 Vol01 PDF
Quimica Mod02 Vol01 PDF
e suas
TECNOLOGIAS
Professor
Governador Vice-Governador
Sergio Cabral Luiz Fernando de Souza Pezão
Secretário de Estado
Gustavo Reis Ferreira
FUNDAÇÃO CECIERJ
Presidente
Carlos Eduardo Bielschowsky
De que somos
P rofessor
feitos?
Heleonora Belmino, Marco Antonio Malta Moura, Carmelita Portela Figueiredo,
do
Leonardo Pajé, Ana Paula Bernardo, Valéria de Jesus Pereira, Mauro Braga e
Esteban Moreno
M aterial
Introdução
A Química tem acompanhado o desenvolvimento da humanidade desde
a Antiguidade. Do domínio do fogo à transformação de minérios para obtenção
de metais, esta Ciência vem contribuindo para o desenvolvimento tecnológico
através do estudo da transformação de materiais. Entretanto, nasce apenas como
Ciência, a partir dos séculos XVII e XVIII com as inquietações de cientistas de várias
áreas que percebiam a necessidade de melhor compreender alguns fenômenos
que ocorriam na natureza.
Objetivos da unidade
Relacionar argumentos que permitiram refutar a Teoria dos Quatro Elementos e aceitar a Teoria Atômica.
Páginas no
Seções material
do aluno
Seção 2 – “Dust in the Wind. All we are is dust in the Wind” (Poeira ao vento. Tudo que somos é
324 – 326
poeira ao vento.– Música do grupo Kansas).
Megamente 341
6
Recursos e ideias para o Professor
Tipos de Atividades
Atividades lúdicas
Experiências práticas que podem ser realizadas em sala com uso de recursos simples;
Avaliação
Questões ou propostas de avaliação conforme orientação.
Televisão ou
projetor, com-
putador, carto-
A atividade
linas brancas Esta atividade tem por
envolverá pe-
ou coloridas, objetivo desenvolver a visão
Química, onde quenos grupos
revistas e de que a ciência química 40 min.
estás? de aproxima-
jornais, caneti- encontra-se sempre presen-
damente 4
nhas hidrocor, te em nosso cotidiano.
alunos.
lápis de cor,
tesouras e cola
branca
Papel ofício
A atividade utiliza a elabora- A atividade
e imagens
ção de um desenho a partir pode ser
O que é um de diferentes
de uma imagem/foto para realizada em 30 min.
modelo? animais (es-
compreensão do conceito grupos de 4
colhidos pelo
de modelo. alunos.
professor)
8
Seção 2 – “Dust in the Wind. All we are is dust inthe Wind”
Página no material do aluno
(Poeira no vento. Tudo que somos é poeira ao vento.”
324 – 326
Música do grupo Kansas).
A atividade utiliza-se da
A atividade
Uma festa no Folha de ativi- leitura e interpretação de
tem caráter 30 min
céu! dades uma peça teatral sobre as
individual.
descobertas científicas.
Vídeo “Tudo se
Transforma, His- A atividade pretende sina-
A atividade
tória da Quími- lizar os objetivos da prática
Alquimia e sua deverá ser
ca, Alquimia”, alquímica e como esses 50 min
História realizada em
texto copiados, processos desembocaram
duplas.
lápis/caneta e na Ciência Química.
borracha.
A atividade
Somente o A atividade visa comparar o pode ser
Antes e Depois computador e antes e o depois das desco- realizada em 60 min.
o “Datashow” bertas de Lavoisier. grupos de 4
alunos.
Atividades de Avaliação
A atividade
Material Os alunos deverão realizar
pode ser
Exercícios impresso a ser os exercícios propostos, a
individual ou 40 min
avaliativos distribuído aos fim de avaliar o conteúdo
em grupo de 2
alunos apresentado.
alunos.
10
Atividade Inicial
Televisão ou
“datashow”,
computador,
A atividade
cartolinas Esta atividade tem por
envolverá pe-
brancas ou objetivo desenvolver a visão
Química, onde quenos grupos
coloridas, re- de que a ciência uímica 40 min.
estás? de aproxima-
vistas e jornais, encontra-se sempre presen-
damente 4
canetinhas hi- te em nosso cotidiano.
alunos.
drocor, lápis de
cor, tesouras e
cola branca
Aspectos operacionais
Acomode confortavelmente sua turma para que todos possam assistir ao vídeo “Um dia sem Química”: http://
www.youtube.com/watch?v=aFaw4Pfw5nk
Para ampliar a visão de nossos alunos sobre o tema desta atividade, sugerimos para após a apresentação do vídeo a leitura (in-
dividual ou em grupo) do texto: “Química a serviço da humanidade”. Esse texto encontra-se disponível em Cadernos Temáticos
da revista Química Nova na Escola – Química Vida e Meio Ambiente, e relaciona a Química como uma ciência que interfere dire-
tamente no desenvolvimento de tecnologias que nos beneficiam. O texto também pode ser encontrado no seguinte endereço
eletrônico: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/05/quimica_a_servico_da_humanidade.pdf
Após a leitura, que tal levantar algumas questões sobre o tema? Por exemplo:
Ao final, peça a cada grupo de eleja um representante para a apresentação do cartaz confeccionado à turma.
Estimule os(as) alunos(as), após o momento da apresentação, a encontrar outros ambientes que contenham “Quími-
ca”, mas que não foram destacadas pelo grupo que o apresentou.
Aspectos pedagógicos
É importante que você, professor(a), abranja o máximo de situações e objetos possíveis, para que o aluno te-
nha clareza de que a Química encontra-se em toda e em qualquer parte. Na confecção de cartazes, questione sobre
figuras/imagens que possuem mais de uma “parte” formada por Química. Assim a vemos na natureza e nas criações
dos homens que podem até mesmo alterar a paisagem urbana através dela. Entendemos que essa atividade seja uma
ótima oportunidade para que nossos alunos percebam a importância fundamental da Química. Mãos à obra!
Papel ofício
A atividade utiliza a elabora- A atividade
e imagens
ção de um desenho a partir pode ser
O que é um de diferentes
de uma imagem/foto para realizada em 30 min.
modelo? animais (es-
compreensão do conceito grupos de 4
colhidos pelo
de modelo. alunos.
professor)
Aspectos operacionais
Professor(a), no planejamento para a execução desta atividade, você deverá ter uma noção do número de
grupos que serão formados na classe, pois para cada um deles deverá ser entregue a imagem de algum animal.
Não se esqueça de que neste momento de organização, você precisa separar imagens de alguns animais, como
por exemplo papagaio, cachorro, leão, gato, peixe etc. Já na sala de aula, inicialmente, separe a turma em grupos
de 4 alunos. Distribua folhas de papel ofício para todos os integrantes do grupo. Tendo feito isso, distribua a cada
grupo a imagem do animal.
12
Aspectos pedagógicos
Como ponto de partida, você pode pedir para que todos os alunos desenhem o animal escolhido para
seu grupo.
Após algum tempo, sugerimos que escolha um dos alunos do grupo e pergunte:
O que você fez neste papel? Cada aluno dará como resposta o nome de seu animal, como: “É um cachorro,
professor!”. E então você, professor, prossegue a atividade com a segunda pergunta.
Você pode, por favor, dar-me um pelo/pena/nadadeira deste animal? Muito provavelmente, os alunos res-
ponderão que não, já que o animal desenhado não é, de fato, o próprio animal. É simplesmente uma repre-
sentação dele. E, você, professor(a), prossegue com o terceiro questionamento.
No papel há, então, uma representação deste animal? Os alunos, provavelmente, responderão que sim.
Entendemos que a partir deste último questionamento é interessante que você esclareça a necessidade da
existência de modelos. Grande parte de seus alunos terão dificuldades de desenhar com maior riqueza de detalhes
o animal pedido, mas insista para que tentem realizar a tarefa com o maior empenho. Conduza o assunto de forma
a indicar que a ciência também trabalha através de modelos. E que as representações também foram utilizadas por
químicos, como o francês Antonie Lavoisier, um importante cientista precursor da química moderna.
Aproveite este momento para destacar que Lavoisier esforçou-se bastante para que a ciência desenvolvesse-
-se no campo experimental. Colocando em prova fatos naturais por meio de experiências, pesquisa e observação;
refutando, assim, a Teoria dos Quatro Elementos, proposta por Empédocles. No Tratamento Elementar da Química,
Lavoisier estabelece que “em todas as operações da arte e da natureza nada é criado; existe uma quantidade igual de
matéria antes e depois do experimento”. Seus métodos experimentais permitiram formular teorias, analisar o mundo
que nos cerca de maneira diferente e reformular as bases para um novo modelo de pesquisa científica.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), o vídeo exibido mostra de maneira bem simples a teoria dos quatro elementos, enunciada pelo fi-
lósofo Empédocles. Promova uma discussão sobre o tema abordado no vídeo e procure explorar as ideias defendidas
pelos elementaristas. Para complementar este momento, achamos interessante que seja esquematizado no quadro o
diagrama que representa as quatro qualidades da matéria e seus pares de elementos correspondentes (que também
se encontram na página 11 do material do aluno). Ao final, forme grupos de trabalho de no máximo três estudantes
e distribua o material impresso a cada trio. Inicie esta parte da aula assim: “Imaginem-se como um elementarista na
Grécia Antiga...” e leiam o item descrito no material copiado. Para encerrar, corrija a atividade, pedindo aos alunos que
leiam suas respostas. Discuta-as, ainda que incorretas, proporcionando um momento agradável e de muita reflexão.
Nome: ____________________________________________________________
14
3 – Balão voando (aqueles que carregam pessoas) 4 – Fogueira de São João
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/998691 Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1404809
Nome:_____________________________________________________________
3 – Nuvens 4 – Queimadas
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1421859 Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1404511
Aspectos operacionais
Professor(a), para iniciar a atividade, divida a turma em duplas e em seguida distribua as cópias do material de
exercícios que se encontra a seguir. Limite um tempo para sua resolução e ao final resolva e discuta os temas dos itens
com a turma. Oriente-os para que haja cooperação entre os membros da dupla.
Aspectos pedagógicos
No momento da correção das atividades, estabeleça um debate e peça que todos os estudantes
manifestem-se. Entretanto, para que não haja desinteresse e/ou opiniões repetitivas, sugerimos que faça per-
guntas do tipo:
Assim, professor(a), você perceberá que as falas dos estudantes não coincidirão e os alunos se sentirão
mais à vontade e incentivados a ouvir, refletir e participar da dinâmica da aula. Procure explorar ao máximo os
comentários dos alunos!
16
Folha de Atividades – O “primeiro” átomo
Nome:____________________________________________________________
Nós “nadamos” em uma piscina de átomos. Eles estão em todos os lugares a nossa volta. O átomo é composto basica-
mente por um núcleo, formado por nêutrons e prótons, e por elétrons que permanecem em uma constante rotação em torno
do núcleo atômico. Os nêutrons apresentam carga elétrica neutra, os prótons carga elétrica positiva e os elétrons carga elétri-
ca negativa. Para ver o átomo de uma bola, seria preciso aumentá-la até o tamanho de um planeta, como a Terra, por exemplo,
e o átomo seria do tamanho de uma uva. Aumente essa uva (átomo) até o tamanho de um prédio de 15 andares, dessa forma
o núcleo do átomo seria do tamanho de um grão de sal. Quaisquer partículas no interior do átomo seriam grãos de poeira e
o resto seria apenas espaço. Até o fim do século XIX, acreditava-se que o átomo era a menor parte da matéria. Porém desco-
brimos que o átomo era formado por prótons, elétrons e nêutrons. As primeiras ideias do átomo surgiram na Grécia antiga,
por volta de 400 a.C. com Demócrito. Foi ele quem chegou a dizer que a matéria era composta por pequenas partículas, e
essas ganharam o nome de átomo, ou indivisível. Caminhando pelas areias do mar Egeu, Leucipo, filósofo grego, disse ao seu
discípulo Demócrito: Olhe para esta areia, se você a observar de um lugar distante você a verá como um imenso corpo, contí-
nuo. Mas se você a olhar de perto, como agora, você verá que ela é composta por milhares de partículas. O Universo é assim”.
Essa era uma ótima observação de Leucipo, porém Demócrito interrompeu o pensamento do mestre: “Mas, se
tudo no Universo é assim, o que podemos dizer sobre a água que mesmo olhando de perto é um corpo contínuo?”.
Nesse momento, Leucipo respondeu ao seu discípulo: “Muitos veem, mas não enxergam. Essas pessoas que não en-
xergam estão na escuridão, afastadas do conhecimento. Todos os materiais do Universo são compostos por partículas
com um vácuo entre elas. Tais partículas são tão pequenas que mesmo de perto não podemos vê-las. Mas eu creio
que no futuro os homens poderão enxergar essas partículas. Ensine as pessoas, e aquelas que acreditarem encontra-
rão as respostas a qual procuram sobre o Universo”.
Bom, lendo isso podemos dizer que Leucipo estava certo quando a sua ideia a respeito do Universo e seu racio-
cínio a respeito dos corpos foi inteligente. Você olha para algo e o vê como um corpo contínuo, mas a verdade é que
esse algo é formado por átomos e entre esses átomos existe um vazio, assim como tudo no mundo em que vivemos.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o átomo, responda aos itens a seguir:
Olhe para esta areia, se você a observar de um lugar distante você a verá como um imenso corpo, contínuo.
Mas se você a olhar de perto, como agora, você verá que ela é composta por milhares de partículas.
4. Quais informações temos hoje sobre o átomo, que Leucipo e Demócrito não possuíam?
A atividade utiliza-se da
A atividade
Uma festa no Folha de ativi- leitura e interpretação de
tem caráter 30 min.
céu! dades uma peça teatral sobre as
individual.
descobertas científicas.
Aspectos operacionais
Distribua o material e peça aos alunos que respondam às perguntas após a leitura do texto.
18
Aspectos pedagógicos
Sugerimos a leitura de um trecho bem leve e surreal, pois não aconteceu de fato, retirado da Química Nova na
Escola, disponível em http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc25/rsa03.pdf. Nele várias figuras de renome do universo
da Química expressam a sua opinião sobre o atomismo e a evolução dos conhecimentos ao longo do tempo. Uma
ótima oportunidade para trabalhar as mudanças que ocorreram e ainda ocorrem no meio científico, e instigar a sua
turma para o que virá ao longo do curso. Esperamos que goste! Se achar interessante e os alunos toparem, pergunte
se alguém gostaria de fazer a leitura, representando os papéis que aparecem no texto. Teria de haver também um
narrador para ler o início e os comentários que aparecem. Explique que em todo espetáculo teatral, a leitura tal qual
farão é realizada inicialmente!
Nome: ___________________________________________________________
Uma festa ocorria lá no céu no dia do Químico! Vamos dar uma espiadinha nesse trecho que selecionamos para
você? Alguns nomes citados já são velhos conhecidos, outros virão no tempo certo...
(...) “Bohr : É isso aí. Foi assim que cientistas chegaram à ideia atual do átomo. Que, até agora, funciona muito
bem.
Aproximam-se os gregos Demócrito, Leucipo e Herão, alegres, tocando flauta, quando ouvem falar na palavra
átomo, chegam perto.
Bohr: Vejam, aquele lá não é o grego Demócrito, que acreditava que a natureza era constituída por átomos?
Demócrito (Olhando para Leucipo): Leucipo, eu acho que ouvi a palavra átomo.
Bohr: Isso mesmo. Nós estávamos comentando como foi criada a ideia atual do átomo.
Demócrito: Atual? Essa ideia, Leucipo e eu, entre outros, defendemos há milhares de anos. Não é Herão?
Herão: Eu a defendi, ferozmente, tempos depois, mas os defensores dos quatro elementos – terra, fogo, ar e
água – como formadores de todas as coisas, venceram.
Todos se aproximam.
Lavoisier (olhando para Herão): Desculpem-me, mas não estou reconhecendo o senhor.
Herão: Sou Herão, de Alexandria, vivi no primeiro século após Cristo. Sou um defensor do átomo. Descobri
também que o ar ocupa lugar no espaço e que pode ser comprimido. E assim inventei a máquina a vapor.
Dalton: É verdade. Milhares de anos depois, descobrimos tudo de novo, mas, dessa vez, de uma forma diferen-
te, por isso, mais sólida, mais convincente, por meio de experimentação.
Demócrito: No entanto, não precisamos concretizar um fato para saber que ele é verdadeiro. Os homens são
dotados de inteligência e podem imaginar teorias corretas.
Priestley: A ciência funciona assim: nós observamos um fato, propomos uma teoria e depois temos que com-
prová-la experimentalmente.
Bohr: As coisas não são bem assim. Muitas teorias não só explicam, muito bem, as observações como até an-
tecedem estas. A prova está aí: os gregos, há milhares de anos, propuseram uma ideia de átomo que, de fato, não era
muito diferente da proposta feita há cerca de duzentos anos. Hoje, a ideia de ciência está sendo revista. A experimen-
tação não é mais considerada imprescindível.” (...)
Texto adaptado de Uma festa no céu- Peça de teatro/ Química Nova na Escola, 2007, 25: 31-33.
2. O que estava sendo comentado pelos outros cientistas quando os gregos entraram em cena?
4. O que Dalton concluiu, observando os comentários dos gregos e de outros cientistas renomados?
20
Páginas no material do aluno
Seção 3 − Os alquimistas estão chegando.
326 – 328
Aspectos operacionais
Professor(a), divida a turma em duplas e distribua as cópias do material de exercícios. Ao final, resolva os itens
e discuta os temas não respondidos e/ou mais pertinentes.
Professor(a), para ampliar seu conhecimento sobre o tema Alquimia, indicamos alguns breves textos nos seguintes sites:
http://www.colegioweb.com.br/quimica/o-que-e-alquimia.html
http://www.cdcc.usp.br/ciencia/artigos/art_25/alquimia.html
Aspectos pedagógicos
No momento de resolução da atividade proposta, mantenha-se atento quanto às necessidades e dúvidas que
possam surgir. Professor(a), oriente a cooperação entre os membros da dupla. Ao final dos 30 minutos estabelecidos,
corrija as respostas dadas. Explore cada item, intervindo com o motivo pelo qual se adéquam ou não a resposta correta.
Nome: ____________________________________________________________
A alquimia defendia a transmutação: transformar metais comuns (como a prata) em preciosos (como o ouro).
Outro objetivo dos alquimistas era criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças e ainda
proporcionar a imortalidade.
Responda às questões que se seguem de acordo com as informações contidas neste texto.
22
1. Em que os alquimistas acreditavam?
O Alquimista, durante os passos que o conduzirão à recompensa final (Digna Merces Labore, Trabalho Dig-
namente Recompensado), sabe que o calor do fogo é temperado pela friúra do ar, e a secura da terra é
neutralizada pela umidade da água. Sabe também que os quatro elementos e essas quatro propriedades
estão relacionados conforme abaixo são apresentados.
1. O fundamento desse conceito alquímico tem por base ideias enunciadas por:
a. Demócrito;
b. Empédocles;
c. Lavoisier;
d. Priestley.
Vídeo “Tudo
se Transfor-
A atividade pretende sina-
ma, História A atividade
lizar os objetivos da prática
Alquimia e sua da Química, deverá ser
alquímica e como esses 50 min.
História Alquimia”, tex- realizada em
processos desembocaram
to copiados, duplas.
na Ciência Química.
lápis/caneta e
borracha.
24
Aspectos operacionais
Esta atividade possui dois momentos. No primeiro, a turma não necessariamente precisa estar divida em du-
plas, pois nela haverá sondagem de conhecimentos prévios do aluno sobre o tema Alquimia. Depois haverá a apre-
sentação do vídeo “Tudo se Transforma, História da Química, Alquimia” produzido pela PUC-Rio que encontra-se no
site http://condigital.ccead.puc-rio.br/condigital/index.php?option=com_content&view=article&id=390&Itemid=91
ou no youtube no endereço digital http://www.youtube.com/watch?v=12MXsViD6Sk Esse vídeo possui cerca de 13
minutos. Já no segundo momento, as duplas já devem ser formadas, pois por agora, você, professor(a), colocará a
música “Os alquimistas estão chegando”, de Jorge Ben Jor, seja somente para ouvi-la, ou por meio do clipe da mú-
sica que encontra-se no endereço http://www.youtube.com/watch?v=PTeLOZ4kLWU. Para que todos acompanhem,
sugerimos que distribua o texto da música copiado (que pode ser conseguido facilmente na internet). Nesta folha,
haverá também algumas perguntas que deverão ser respondidas pela dupla após a execução da música.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), você poderá iniciar sua aula, perguntando aos alunos se já ouviram falar sobre os Alquimistas
e o que eles faziam. Este é um momento de sondagem, somente para que saibamos que tipo de conhecimentos
prévios os alunos possuem sobre o tema. Esclareça aos alunos que após a apresentação do vídeo, o assunto voltará
a ser discutido e que será possível nesse momento perceber se os conceitos levados por eles estavam ou não cor-
retos. Apresente o vídeo a seguir. Após a apresentação, você pode retomar a interação com seus alunos e levantar
os seguintes questionamentos:
Quem foram os alquimistas? As respostas dadas antes do vídeo, mantêm-se ou não? Bem, provavelmente,
professor(a), na discussão inicial os alunos devem ter pontuado os alquimistas como feiticeiros e magos.
Complemente, se necessário, que foram pessoas que queriam entender como a natureza transformava-se,
com esperança de tirar algum proveito sobre esses conhecimentos, tal como a busca pela pedra filosofal.
Não possuindo sequer um caráter de ciência...
O que seria a pedra filosofal? Por curiosidade, neste ponto do assunto, os alunos podem responder corretamen-
te, dizendo que é uma substância rudimentar, utilizada para transformar qualquer material metálico em ouro.
Por que os alquimistas eram perseguidos e até mesmo mortos? Várias respostas devem ser levantadas, mas
o viés delas deve estar associado ao fator místico que a sociedade inseria na prática alquímica.
Para a sociedade, como era a prática da Alquimia? Os alunos devem apontar associações a deuses demoní-
acos e que os alquimistas evocavam divindades favoráveis as suas experiências.
O vídeo também comenta sobre o termo HERMÉTICO que é referente ao Deus Hermes. A que se refere esse
termo? As respostas devem girar em torno de “ fechado, sem comunicação com algo externo”, significando,
então, algo inacessível. Sugerimos que complemente, indicando que o hermetismo foi uma maneira utilizada
pelos alquimistas para driblar as perseguições da Igreja católica, durante o período da Inquisição. Dessa for-
ma, valiam-se da utilização de símbolos e textos que não eram compreendidos pelos perseguidores.
Qual foi a contribuição da Alquimia para a Química? Os alunos devem formar respostas que possuam o
caráter técnico-laboratorial, cujos métodos e técnicas foram utilizados pela química moderna. A exemplo
de técnicas de separação de mistura e com isso descobertas de substâncias como alguns ácidos (sulfúrico
e clorídrico, por exemplo) e alguns metais, como chumbo e zinco.
Através de qual personagem a transição entre a Alquimia e Química ocorreu? Como isso se deu? Os alunos
devem, prontamente, falar de Paracelsus. Quanto à segunda pergunta, as respostas devem debruçar-se
sobre sua crença em que as essências produzidas pelos métodos alquímicos pudessem auxiliar na cura de
algumas doenças. Bem, ao fim desse turbilhão de perguntas e repostas, você terá conseguido traçar o pa-
norama geral da Alquimia. O segundo momento da aula visa organizar as ideias levantas pela discussão em
respostas escritas, norteadas por algumas perguntas produzidas a partir da letra da música “Os Alquimistas
estão chegando”, de Jorge Ben Jor. Agora com a sala organizada em duplas e a distribuição do material
com a letra da música, e suas respectivas perguntas, coloque a música ou o vídeo clipe. Cante e estimule os
alunos a cantarem, proporcionando assim um momento de descontração e receptividade. Ao término, dei-
xe que os alunos interajam e produzam suas repostas. Ao final, corrija a atividade e faça uso das respostas
extraídas, complementando-as, quando necessário, com menção da parte do vídeo ou da discussão feita
anteriormente. A lista de atividade, com a letra da música de Jorge Ben Jor e os questionamentos levanta-
dos sobre o tema, encontram-se logo a seguir.
Nome: ____________________________________________________________
[...]
São pacientes, assíduos
E perseverantes
26
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a trituração, a fixação
A destilação e a coagulação...
Trazem consigo, cadinhos
Vasos de vidro
Potes de louça
Todos bem e iluminados
[...]
Agora que você já soltou sua voz, responda às seguintes perguntas que se seguem.
3. Quais materiais utilizados nas técnicas alquímicas foram mencionados na letra dessa música?
4. O que o autor da música quis dizer com o trecho “Executam /Segundo as regras herméticas”?
5. Descreva, brevemente, nas linhas a seguir, de que forma a Alquimia contribuiu para o surgimento da Química.
Aspectos operacionais
Professor(a), essa atividade apresenta dois momentos. No segundo momento, haverá a necessidade de separar
os alunos em grupos de 4 alunos (fica a seu critério separá-los no primeiro momento ou somente no segundo). Também
sugerimos, uma intervenção entre a apresentação do primeiro (Mundos Invisíveis – Episódio 3) e do segundo (Mundos
Invisíveis – Episódio 4) vídeo. Trabalhe da forma que seja mais interessante para sua realidade na sala de aula!
Procure estar ciente se há murais na escola para que o material confeccionado nessa aula seja afixado neles.
Em classe, primeiro, coloque os vídeos “Mundos Invisíveis” episódio 3 e em seguida o 4. Esses vídeos encontram-se
respectivamente nos seguintes endereços eletrônicos: http://www.youtube.com/watch?v=mchmGTja58k e http://
www.youtube.com/watch?v=W74FnRDa-o8.
Após a exibição dos vídeos, levante alguns questionamentos para que o tema da aula seja fomentado. A seguir,
distribua uma cartolina por grupo e peça-os para listar características que envolvam o personagem Lavoisier. Depois
de pronto, um aluno de cada grupo deve comentar sobre seu cartaz. Sugerimos que o mesmo fique exposto no mural
da sala ou da escola.
Aspectos pedagógicos
Após o momento de apresentação dos vídeos, deixe claro que o primeiro deles (Mundos Invisíveis – Episódio
3) é, em grande parte, um lembrete dos assuntos já desenvolvidos em aula anterior, mas que da metade para o final
desse vídeo há informações novas (pergunte aos alunos quais seriam elas). Suas respostas devem ser em volta da fi-
gura de Boyle. Se não, induza-os a pensar qual personagem novo aparece nessa história. Aproveite esse personagem
e explore os questionamentos a seguir:
28
O que Boyle achava sobre a Alquimia? As respostas devem insinuar que Boyle entendia que a Alquimia ha-
via descoberto fatores importantes sobre os fundamentos da natureza. Porém esse método era meramente
qualitativo e questionável, devendo, portanto, ser mais palpável por meio de precisão matemática.
Como o trabalho de Boyle interferiu na transição da Alquimia para a Química? Os alunos devem responder que
Boyle começava a deixar de lado objetos chamados de não científicos, como animais mortos, do processo expe-
rimental. Transformando assim, os métodos alquímicos em uma ciência experimental mais precisa. Boyle tam-
bém começou a perceber que a teoria dos 4 elementos, até então muito utilizada pela Alquimia, era simplista de-
mais para justificar os processos fenomenológicos, focando, assim, seus estudos para as características dos gases.
Para o segundo vídeo (Mundos Invisíveis – Episódio 4), mas ainda no primeiro momento da aula, mantenha
o espírito de interação com os alunos, ainda por meio de perguntas e respostas.
Por que Lavoisier é considerado por muitos o “pai” da Química moderna? Espera-se que os alunos atentem para
fatos importantes, como o papel do oxigênio na respiração, a utilização da balança e o experimento controlado.
Como Lavoisier explicava a queima de materiais? Os alunos lembrarão do oxigênio, mas talvez não do ex-
perimento realizado por Lavoisier, se possível, faça-o em sala. Ele é de fácil execução, basta uma vela, palitos
de fósforo e um copo preferencialmente de vidro transparente. Acenda uma vela e “tampe-a” com o copo,
como no esquema a seguir. Com o tempo, a chama se apaga.
Esclareça que a chama apaga devido ao consumo de gás oxigênio. Ao consumir todo o oxigênio, não há mais
como manter a combustão (queima).
O que Lavoisier publicou em seu livro? Os alunos deverão mencionar que nesse livro Lavoisier descreve a
descoberta de 33 novos elementos, sendo um deles o oxigênio, refutando assim a teoria dos 4 elementos.
Esclareça que por meio desses estudos Lavoisier também percebeu que a matéria não surge e nem é des-
truída, mas somente se modifica.
Apesar das grandes contribuições, Lavoisier morreu e não conseguiu responder o motivo pelo qual a matéria
não se destrói, sendo somente transformada. O que há de essencial na matéria somente foi descoberto por
Dalton. Segundo ele, de que a matéria é formada? Esperamos que todos os alunos respondam: De átomos!
Para isso, distribua uma cartolina por grupo e peça para que, como num fluxograma, os alunos escrevam no
meio da cartolina o nome Lavoisier e a partir dele escrevam contribuições dadas por esse cientista ao processo de
transição para formação da ciência Química – similarmente ao esquema abaixo.
Se necessário, retome o vídeo para o esclarecimento de algumas dúvidas. Quando todos terminarem a tarefa,
peça para que cada um do grupo apresente seu trabalho. E por fim, sugerimos que os afixe no mural da sala ou da escola.
A atividade
Somente o A atividade visa comparar o pode ser
Antes e Depois computador e antes e o depois das desco- realizada em 60 min.
o projetor. bertas de Lavoisier. grupos de 4
alunos.
Aspectos operacionais
No projetor, coloque a primeira figura (Figura A) em exibição para os alunos. Alguns comentários e questiona-
mentos deverão ser propostos tanto por você quanto pelos alunos. Mostre por fim, a segunda figura (Figura B), e da
mesma forma, trabalhe com as conexões e diferenças que existem entre as duas figuras que disponibilizamos a seguir:
30
FIGURA A
FIGURA B
Quem é o personagem que se encontra em evidência no texto da charge? É bem provável que os alunos
respondam que trata-se de Lavoisier.
Quem foi Lavoisier? Ao realizar esta pergunta, os alunos possivelmente recorrerão a figura e retirarão da
própria charge a frase-resposta: “(Aquele) que propôs um plano de trabalho para a Química”. Neste mo-
mento, professor(a), utilize a resposta deles como pergunta.
O que seria propor um plano de trabalho para a Química? Por meio do senso comum, os alunos indagarão
que seria uma maneira de organizar o trabalho realizado na Química. Neste momento, a pergunta pode até
parecer óbvia, professor(a), mas é neste ponto que devemos deixar claro para nossos alunos que no século
XVIII, a ciência encontrava-se em transição do simples qualitativo (observação) para o quantitativo, partindo
para algo de maior precisão. Simultaneamente um grande número de novas descobertas pressionavam a
construção de uma nomenclatura funcional e generalizada. E a notação para formalização de um sistema
prático tornou-se um fator importantíssimo para o progresso da ciência, pois nomes como “manteiga de ar-
sênico” e “óleo tártaro por desfalecimento” eram estranhos e podiam confundir os químicos mais estudiosos.
Atividades de Avaliação
A atividade
Material Os alunos deverão realizar
pode ser
Exercícios impresso a ser os exercícios propostos, a
individual ou 40 min.
avaliativos distribuído aos fim de avaliar o conteúdo
em grupo de 2
alunos apresentado.
alunos.
Aspectos operacionais
Professor(a), distribua o material e solicite que realizem as atividades em silêncio.
32
Aspectos pedagógicos
Caso não seja feita em duplas, oriente-os para que não interajam. Seria legal pedir que façam uma leitura bem
geral, para que identifiquem as questões onde terão maior facilidade.
Atividade avaliativa
Nome: ____________________________________________________________
Em hebraico, o Mar Morto é chamado Yam ha-Melah, o “mar de sal”. Novas medições mostram que o sal do
mar tem efeitos profundos na química do ar sobre a superfície. A atmosfera sobre o Mar Morto, determinaram pes-
quisadores, está repleta de mercúrio oxidado. Alguns dos mais elevados níveis de mercúrio oxidado já observados
fora das regiões polares existem ali. Os resultados aparecem na revista Nature Geoscience. Na pesquisa, o cientista
Daniel Obrist e colegas dos EUA e Israel mediram vários períodos de níveis atmosféricos extremamente altos de
óxidos de mercúrio.
O mercúrio existe na atmosfera em estado puro ou oxidado. É emitido por vários processos, tanto naturais
quanto provocados pelo homem, e pode ser convertido de uma forma para a outra na atmosfera. Altos níveis de mer-
cúrio oxidado são preocupantes, disse Obrist, porque essa forma se deposita rapidamente sobre o meio. A deposição
atmosférica é o principal modo pelo qual o mercúrio, uma poderosa neurotoxina, chega aos ecossistemas. Uma vez
depositado, o mercúrio pode acumular-se na cadeia alimentar, atingindo altos níveis, que podem prejudicar a saúde
humana, principalmente por meio de consumo de peixe contaminado.
A observação de altos níveis naturais de mercúrio oxidado tinham sido limitadas à atmosfera polar. Agora,
segundo Obrist, “encontramos um empobrecimento quase completo de mercúrio elemental e a formação de
algumas das taxas mais elevadas de mercúrio oxidado já vistas sobre o Mar Morto, um lugar onde as tempera-
turas chegam a 45º C. Esse tipo de fenômeno era inesperado fora do frio dos polos. Acreditava-se que o calor
impediria o processo.
1. A Química, assim como os diversos ramos do conhecimento humano, possui uma linguagem específica para
expressar seus conceitos. Encontre no texto um exemplo de uma linguagem própria da ciência Química.
3. A Química é uma ciência natural e por isso, experimental. Dessa forma, o conhecimento pode ser transmi-
tido, verificado, utilizado e desenvolvido. Encontre no texto um fragmento que expressa o caráter experi-
mental da Química.
4. A Química não se pauta somente em teorias, é também aplicada em nosso cotidiano. De que forma o texto
utiliza os conhecimentos produzidos pela Química para compreender o fenômeno que tem ocorrido no
Mar Morto?
5. Para que possamos compreender alguns fenômenos que ocorrem na natureza, é preciso considerar que as
ciências atuam em conjunto. No texto, há várias evidências que demonstram essa relação entre as ciências,
transcreva uma delas.
Gabarito
Folha de Atividades A
1. Os elementos encontrados na figura são água, terra e ar. E as qualidades são úmido e quente.
3. Os elementos encontrados na figura são fogo e ar. E as qualidades são seco e quente.
4. Os elementos encontrados na figura são terra, água, ar e fogo. E as qualidades são seco e quente.
34
Folha de Atividades B
1. Os elementos encontrados na figura são água, terra e ar. E as qualidades são úmido e quente.
3. Os elementos encontrados na figura são água e ar. E as qualidades são frio e úmido.
4. Os elementos encontrados na figura são terra, água, ar e fogo. E as qualidades são seco e quente.
1. Demócrito e Leucipo.
2. Indivisível.
3. O aluno deve indicar que a frase indica o quão pequeno é um átomo. E que, na verdade o que observamos
são aglomerados de átomos.
4. As informções mais recentes apontam para um átomo com duas regiões (núcleo e eletrosfera) onde cada
uma delas é constituída por partículas, como os prótons, nêtrons e elétrons.
3. Porque Herão comentava sobre seus estudos com gases, que também fora estudado por Boyle. Entretanto,
Boyle os estudou mais a fundo, provando suas teorias através da experimentação.
4. Dalton percebeu que os assuntos estudados pelos gregos foram também estudados por cientistas como
ele. Contudo, as teorias levantadas em seus estudos eram comprovadas por meio de experimentos.
5. Os alunos devem direcionar suas respostas para “Não”, já que Bohr considerava a experimentação não mais
imprescindível para a construção de teorias. O caráter experimental é necessário para que atinja-se um
conhecimento universal, impedindo a formulação de conceitos equivocados.
Atividade: Alquimia
Parte I
1. Os alquimistas acreditavam na existência de quatro elementos básicos (o fogo, ar, terra e água) e três essen-
ciais (o sal, enxofre e mercúrio).
3. A figura indica a transformação da prata em ouro através da utilização da pedra filosofal como primeiro
passo do experimento, seguida de aquecimento.
5. O legado dos Alquimistas à Química está na descoberta de várias substâncias através da experimentação,
além da invenção de aparelhos instrumentais utilizados em laboratório.
6. O elixir teria por objetivo curar todas as doenças e também proporcionar a imortalidade.
Parte II
1. (B)
1. Os alquimistas eram pessoas que se isolavam de uma sociedade para executar experimentos. Eram consti-
tuídas por caráter e personalidades bem definidas.
4. O aluno deve responder em cima do termo “hermético” indicando que é aquilo que é fechado, restrito,
inacessível. E que, quando associado aos ensinamentos herméticos indicam a restrição do conhecimento a
pessoas que fazem parte de um mesmo grupo, nesse caso, os alquimistas.
5. Nesse item o aluno deve responder, de uma forma bem resumida, o que ele entendeu sobre a Alquimia e
seus estudos que derivaram a ciência Química.
Atividade avaliativa
Esses, professor, são alguns dos exemplos que podem ser retirados do texto.
“...formação de algumas das taxas mais elevadas de mercúrio oxidado...” – Esse trecho refere-se a matemática, pois
ao compararmos as taxas, entendemos que possuímos valor maiores e menores e que permitem a comparação.
“...um lugar onde as temperaturas chegam a 45º C.” – Nesse trecho podemos entender como uma linguagem da
ciência física, quando nos referimos ao conceito de temperatura, mas também podemos compreender que ao utilizarmos
um número estamos nos referindo a uma quantidade expressa matematicamente por meio do próprio número.
36
Abra para a discussão as respostas dadas por seus alunos, e pondere-as. Nesse momento seria interessante
comentar que outras disciplinas poderiam conter referências no texto, tal como a Biologia. Entretanto elas poderiam
ter ficado de fora porque o próprio enunciado sugeriu somente a matemática e a química, sugestionando, talvez a
respostas dos alunos.
“É emitido por vários processos, tanto naturais quanto provocados pelo homem, e pode ser convertido de uma
forma para a outra na atmosfera.”
O trecho indica que a Química baseia-se na observação de acontecimentos naturais e que sua pesquisa envolve a
formulação de experimentos em laboratórios, sendo que essa última nos permite, com apurada observação interpretar
resultados obtidos pelo próprio experimento.
Por meio do texto podemos perceber, professor, que o texto utiliza-se de técnicas (medir níveis dos óxidos), termos
(linguagem própria da ciência química) e conceitos (diferença entre estado puro e oxidado) para que o fenômeno ocorrido
no Mar Morto possa ser explicado.
Abaixo algumas respostas que você pode encontrar com seus alunos, professor.
Biologia – “Uma vez depositado, o mercúrio pode acumular-se na cadeia alimentar, atingindo altos níveis, que po-
dem prejudicar a saúde humana, principalmente por meio de consumo de peixe contaminado.”
Geografia – “Alguns dos mais elevados níveis de mercúrio oxidado já observados fora das regiões polares
existem ali.”
“A observação de altos níveis naturais de mercúrio oxidado tinham sido limitadas à atmosfera polar.”
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc34_2/07-PE-53-11.pdf
http://games.softpedia.com/get/Freeware-Games/Alchemy.shtml
http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/05/quimica_a_servico_da_humanidade.pdf
Filme “O céu de Outubro” dirigido por Joe Johnston, com Jake Gyllenhaal e Chris Cooper, 1999.
O filme relata o impacto do lançamento do satélite russo Sputnik sobre a educação científica nos EUA e narra a
trajetória de um aluno de uma escola sem perspectivas que, inspirado pelo Sputnik, tem vida mudada através da alfabeti-
zação científica.
http://ensquimica.blogspot.com.br/2008/01/por-que-acreditamos-em-tomos.html
Tudo se tranforma
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=27581
Leucipo
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=28223
Alquimia
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=34837
História da Quimica
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=36900
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/historia.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc08/historia.pdf
http://www.quimica.ufc.br/?q=node/94
A Química do Fogo
http://www.aquimicadascoisas.org/?episodio=a-qu%C3%ADmica-do-fogo
38
Anexos
Nome: ____________________________________________________________
Nome:_____________________________________________________________
3 – Nuvens 4 – Queimadas
Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1421859 Fonte: http://www.sxc.hu/photo/1404511
Nome:____________________________________________________________
Nós “nadamos” em uma piscina de átomos. Eles estão em todos os lugares a nossa volta. O átomo é composto basica-
mente por um núcleo, formado por nêutrons e prótons, e por elétrons que permanecem em uma constante rotação em torno
do núcleo atômico. Os nêutrons apresentam carga elétrica neutra, os prótons carga elétrica positiva e os elétrons carga elétri-
ca negativa. Para ver o átomo de uma bola, seria preciso aumentá-la até o tamanho de um planeta, como a Terra, por exemplo,
e o átomo seria do tamanho de uma uva. Aumente essa uva (átomo) até o tamanho de um prédio de 15 andares, dessa forma
o núcleo do átomo seria do tamanho de um grão de sal. Quaisquer partículas no interior do átomo seriam grãos de poeira e
o resto seria apenas espaço. Até o fim do século XIX, acreditava-se que o átomo era a menor parte da matéria. Porém desco-
brimos que o átomo era formado por prótons, elétrons e nêutrons. As primeiras ideias do átomo surgiram na Grécia antiga,
por volta de 400 a.C. com Demócrito. Foi ele quem chegou a dizer que a matéria era composta por pequenas partículas, e
40
essas ganharam o nome de átomo, ou indivisível. Caminhando pelas areias do mar Egeu, Leucipo, filósofo grego, disse ao seu
discípulo Demócrito: Olhe para esta areia, se você a observar de um lugar distante você a verá como um imenso corpo, contí-
nuo. Mas se você a olhar de perto, como agora, você verá que ela é composta por milhares de partículas. O Universo é assim”.
Essa era uma ótima observação de Leucipo, porém Demócrito interrompeu o pensamento do mestre: “Mas, se
tudo no Universo é assim, o que podemos dizer sobre a água que mesmo olhando de perto é um corpo contínuo?”.
Nesse momento, Leucipo respondeu ao seu discípulo: “Muitos veem, mas não enxergam. Essas pessoas que não en-
xergam estão na escuridão, afastadas do conhecimento. Todos os materiais do Universo são compostos por partículas
com um vácuo entre elas. Tais partículas são tão pequenas que mesmo de perto não podemos vê-las. Mas eu creio
que no futuro os homens poderão enxergar essas partículas. Ensine as pessoas, e aquelas que acreditarem encontra-
rão as respostas a qual procuram sobre o Universo”.
Bom, lendo isso podemos dizer que Leucipo estava certo quando a sua ideia a respeito do Universo e seu racio-
cínio a respeito dos corpos foi inteligente. Você olha para algo e o vê como um corpo contínuo, mas a verdade é que
esse algo é formado por átomos e entre esses átomos existe um vazio, assim como tudo no mundo em que vivemos.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o átomo, responda aos itens a seguir:
Olhe para esta areia, se você a observar de um lugar distante você a verá como um imenso corpo, contínuo.
Mas se você a olhar de perto, como agora, você verá que ela é composta por milhares de partículas.
Nome: ___________________________________________________________
Uma festa ocorria lá no céu no dia do Químico! Vamos dar uma espiadinha nesse trecho que selecionamos para
você? Alguns nomes citados já são velhos conhecidos, outros virão no tempo certo...
(...) “Bohr : É isso aí. Foi assim que cientistas chegaram à ideia atual do átomo. Que, até agora, funciona muito bem.
Aproximam-se os gregos Demócrito, Leucipo e Herão, alegres, tocando flauta, quando ouvem falar na palavra
átomo, chegam perto.
Bohr: Vejam, aquele lá não é o grego Demócrito, que acreditava que a natureza era constituída por átomos?
Demócrito (Olhando para Leucipo): Leucipo, eu acho que ouvi a palavra átomo.
Bohr: Isso mesmo. Nós estávamos comentando como foi criada a ideia atual do átomo.
Demócrito: Atual? Essa ideia, Leucipo e eu, entre outros, defendemos há milhares de anos. Não é Herão?
Herão: Eu a defendi, ferozmente, tempos depois, mas os defensores dos quatro elementos – terra, fogo, ar e
água – como formadores de todas as coisas, venceram.
Todos se aproximam.
Lavoisier (olhando para Herão): Desculpem-me, mas não estou reconhecendo o senhor.
Herão: Sou Herão, de Alexandria, vivi no primeiro século após Cristo. Sou um defensor do átomo. Descobri
também que o ar ocupa lugar no espaço e que pode ser comprimido. E assim inventei a máquina a vapor.
42
Boyle: Não é possível! Outro querendo me anteceder em uma descoberta que foi minha.
Dalton: É verdade. Milhares de anos depois, descobrimos tudo de novo, mas, dessa vez, de uma forma diferen-
te, por isso, mais sólida, mais convincente, por meio de experimentação.
Demócrito: No entanto, não precisamos concretizar um fato para saber que ele é verdadeiro. Os homens são
dotados de inteligência e podem imaginar teorias corretas.
Priestley: A ciência funciona assim: nós observamos um fato, propomos uma teoria e depois temos que com-
prová-la experimentalmente.
Bohr: As coisas não são bem assim. Muitas teorias não só explicam, muito bem, as observações como até an-
tecedem estas. A prova está aí: os gregos, há milhares de anos, propuseram uma ideia de átomo que, de fato, não era
muito diferente da proposta feita há cerca de duzentos anos. Hoje, a ideia de ciência está sendo revista. A experimen-
tação não é mais considerada imprescindível.” (...)
Texto adaptado de Uma festa no céu- Peça de teatro/ Química Nova na Escola, 2007, 25: 31-33.
2. O que estava sendo comentado pelos outros cientistas quando os gregos entraram em cena?
4. O que Dalton concluiu, observando os comentários dos gregos e de outros cientistas renomados?
Nome: ____________________________________________________________
Alquimia
A palavra alquimia deriva do termo árabe al-khimia, que significa química. Esta ciência primitiva nasceu na
Idade Média, defendia a crença de que há quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água) e três essenciais
(sal, enxofre e mercúrio). Os seguidores desse princípio ficaram conhecidos como alquimistas.
Uma das ideias defendidas pelos alquimistas era a de que todos os metais evoluem até se tornarem ouro.
Seria possível acelerar este processo em laboratório a partir de procedimentos químicos, como o aqueci-
mento, por exemplo, e assim converter metais comuns em preciosos. A substância mágica que transmutaria
metais era chamada de “pedra filosofal”.
A evolução da ciência mostrou que os alquimistas estavam errados quanto à obtenção de ouro. Mas não
podemos desprezar o trabalho desses ancestrais, pois através de experimentos descobriram diversas subs-
tâncias e ainda colaboraram com a invenção de aparelhos instrumentais de laboratório, como, por exemplo,
o banho-maria, ainda usado para aquecer misturas lentamente.
44
A alquimia defendia a transmutação: transformar metais comuns (como a prata) em preciosos (como o ouro).
Outro objetivo dos alquimistas era criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças e ainda
proporcionar a imortalidade.
Responda às questões que se seguem de acordo com as informações contidas neste texto.
1. O fundamento desse conceito alquímico tem por base ideias enunciadas por
a. Demócrito;
b. Empédocles;
c. Lavoisier;
d. Priestley.
Nome: ____________________________________________________________
46
Os Alquimistas estão chegando
Jorge Ben Jor
[...]
São pacientes, assíduos
E perseverantes
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a trituração, a fixação
A destilação e a coagulação...
Trazem consigo, cadinhos
Vasos de vidro
Potes de louça
Todos bem e iluminados
[...]
Agora que você já soltou sua voz, responda às seguintes perguntas que se seguem.
3. Quais materiais utilizados nas técnicas alquímicas foram mencionados na letra dessa música?
4. O que o autor da música quis dizer com o trecho “Executam /Segundo as regras herméticas”?
Atividade avaliativa
Nome: ____________________________________________________________
Em hebraico, o Mar Morto é chamado Yam ha-Melah, o “mar de sal”. Novas medições mostram que o sal do
mar tem efeitos profundos na química do ar sobre a superfície. A atmosfera sobre o Mar Morto, determinaram pes-
quisadores, está repleta de mercúrio oxidado. Alguns dos mais elevados níveis de mercúrio oxidado já observados
fora das regiões polares existem ali. Os resultados aparecem na revista Nature Geoscience. Na pesquisa, o cientista
Daniel Obrist e colegas dos EUA e Israel mediram vários períodos de níveis atmosféricos extremamente altos de
óxidos de mercúrio.
O mercúrio existe na atmosfera em estado puro ou oxidado. É emitido por vários processos, tanto naturais
quanto provocados pelo homem, e pode ser convertido de uma forma para a outra na atmosfera. Altos níveis de mer-
cúrio oxidado são preocupantes, disse Obrist, porque essa forma se deposita rapidamente sobre o meio. A deposição
atmosférica é o principal modo pelo qual o mercúrio, uma poderosa neurotoxina, chega aos ecossistemas. Uma vez
depositado, o mercúrio pode acumular-se na cadeia alimentar, atingindo altos níveis, que podem prejudicar a saúde
humana, principalmente por meio de consumo de peixe contaminado.
A observação de altos níveis naturais de mercúrio oxidado tinham sido limitadas à atmosfera polar. Agora,
segundo Obrist, “encontramos um empobrecimento quase completo de mercúrio elemental e a formação de
algumas das taxas mais elevadas de mercúrio oxidado já vistas sobre o Mar Morto, um lugar onde as tempera-
turas chegam a 45º C. Esse tipo de fenômeno era inesperado fora do frio dos polos. Acreditava-se que o calor
impediria o processo.
48
1. A Química, assim como os diversos ramos do conhecimento humano, possui uma linguagem específica para
expressar seus conceitos. Encontre no texto um exemplo de uma linguagem própria da ciência Química.
2. A Química utiliza os conhecimentos produzidos por outras áreas como ferramentas importantes, utilizando
por vezes conceitos matemáticos e físicos, para expressar suas teorias. Retire do texto um fragmento que
confirme essa relação da Química com outras ciências.
3. A Química é uma ciência natural e por isso, experimental. Dessa forma, o conhecimento pode ser transmi-
tido, verificado, utilizado e desenvolvido. Encontre no texto um fragmento que expressa o caráter experi-
mental da Química.
4. A Química não se pauta somente em teorias, é também aplicada em nosso cotidiano. De que forma o texto
utiliza os conhecimentos produzidos pela Química para compreender o fenômeno que tem ocorrido no
Mar Morto?
5. Para que possamos compreender alguns fenômenos que ocorrem na natureza, é preciso considerar que as
ciências atuam em conjunto. No texto, há várias evidências que demonstram essa relação entre as ciências,
transcreva uma delas.
Planeta terra ou
P rofessor
planeta água?
Heleonora Belmino, Marco Antonio Malta Moure, Carmelita Portela, Leonardo Pajé,
do
Introdução
Caro(a) professor(a), na unidade 2, do módulo 1, do material do aluno: são
apresentadas várias situações que evidenciam os diferentes estados físicos da
matéria, bem como as propriedades (químicas e físicas) que os identificam.
Objetivos da unidade
Identificar a densidade como sendo uma relação entre massa e volume de um material.
Páginas no
Seções material
do aluno
Megamente 375
52
Recursos e ideias para o Professor
Tipos de Atividades
Atividades lúdicas
Experiências práticas que podem ser realizadas em sala com uso de recursos simples;
Avaliação
Questões ou propostas de avaliação conforme orientação.
54
Seções 2 e 3 – As propriedades físicas das substâncias Página no material do aluno
Os alunos inter-
pretarão uma
tabela e construi- A atividade pode
Ponto de
rão um gráfico, ser individual ou
Ebulição versus Roteiro de atividade. 30 min.
além de respon- em grupos de 2 a
Altitude.
der a um questio- 3 alunos.
nário acerca do
exposto.
Avaliação
A atividade
Material Os alunos deverão realizar
pode ser
Exercícios impresso a ser os exercícios propostos, a
individual ou 20 min.
avaliativos distribuído aos fim de avaliar o conteúdo
em grupo de 2
alunos. apresentado.
alunos.
56
Atividade Inicial
Aspectos operacionais
Professor(a), acomode a sua turma para que interajam com http://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/states-
-of-matter (material disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=38003) que simula um
modelo molecular para os estados físicos de diferentes substâncias em função da pressão e temperatura. Faça variar
a temperatura ou a pressão, conforme as orientações dele, para observarem as mudanças de fase decorrentes. Ao
término de sua utilização, promova uma discussão sobre o que mais chamou atenção e o que poderia ser concluído.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esse material é parte do projeto Simulações Interativas PhET da Universidade do Colorado (PhET),
com permissão para uso no portal do professor do MEC em versão traduzida. Nele você e sua turma verão os diferentes
tipos de arranjos formados nas fases sólida, líquida e gasosa. A interatividade proporcionará que adicione ou retire o
calor do sistema o que levará à mudança de fase. A temperatura ou o volume de um recipiente poderá ser alterado, ge-
rando um diagrama pressão-temperatura atualizado em tempo real. O potencial de interação com as forças entre as mo-
léculas também é apresentado, Acreditamos que este material irá gerar boas discussões e reflexões. Um ótimo trabalho!
Aspectos operacionais
Professor(a), distribua o material que segue como roteiro entre os seus alunos. Fica a seu critério deixar, ou não,
que usem suas anotações, ou o material didático, para realizar esta tarefa.
Aspectos pedagógicos
Esta é uma atividade bem simples e bastante descontraída; portanto, aproveite este momento para fazer uma
sondagem sobre o aprendizado da turma. Os alunos devem inserir na Cruzadinha as palavras que correspondam às
definições propostas. A motivação para fazê-la já é natural, pois muitos já estão familiarizados com esse tipo de “di-
vertimento” e desafio!
Roteiro de atividade
Desafio proposto: Preencher a Cruzadinha com as palavras que se relacionam às definições que se seguem.
HORIZONTAIS
1. Nome do fenômeno verificado quando colocamos uma tampa em uma panela com a água fervendo e verifica-
mos a formação de gotículas de água em sua parte interna (devido ao resfriamento do vapor ao entrar em contato com
58
uma superfície mais fria).
2. Possui forma definida, independente do recipiente em que esteja, e não pode ser comprimido para ocupar um
volume menor, ou seja, também possui volume definido.
4. Nome da fase que não possui nem forma nem volume definidos e que ocupa todo o volume disponível do reci-
piente que estiver contido.
VERTICAIS
5. Processo através do qual bolinhas de naftalina, guardadas em uma gaveta, diminuem de tamanho com o passar
do tempo.
6. Nome do processo físico verificado quando o gelo, ao derreter, torna-se água na forma líquida.
8 6
1 5
Aspectos operacionais
Professor(a), seria interessante fazer uma prévia da prática de modo que os alunos já chegassem com os gru-
pos formados e com alguma noção do que deverão fazer. Fica a sugestão de que tragam os objetos em uma aula
anterior, para que você os distribua entre os grupos de alunos posteriormente. Isso economizaria tempo e facilitaria a
prática! Antes de introduzir os materiais em cada substância, peça que eles anotem suas hipóteses para cada objeto
sob análise (indicando se flutuam ou afundam) na Tabela 1. No caso de fazer de forma demonstrativa, peça que um
aluno anote as hipóteses da turma no quadro. Introduzir um a um dos objetos nas substâncias e ao final verificar o nú-
mero de acertos e de erros cometidos. Você poderá solicitar aos grupos que misturem duas substâncias ou até mesmo
tudo ao final para a produção de sistemas homogêneos (água e álcool, mel e água) ou heterogêneos (óleo e água;
60
água/mel/álcool e óleo). Fica a dica para que cada aluno tenha no mínimo 2 objetos para inserir nos sistemas! E que
cada grupo tenha pelo menos 4 objetos idênticos (de mesma densidade) para submetê-los a substâncias diferentes
com densidades distintas. Se achar conveniente, você pode pontuar simbolicamente o grupo que mais acertar! Ao
misturarem as substâncias, peça que tenham bastante cuidado ao verter uma sobre a outra. E sim, você pode variar
nas misturas, sugerindo diferentes possibilidades ou aceitar as que seus alunos gostariam de realizar. O questionário
ao final da prática pode ser feito individualmente ou em grupo (que poderia responder a uma pergunta por sorteio).
Aspectos pedagógicos
Professor(a), organize e questione os procedimentos e atitudes de cada grupo sem lhes oferecer possibilidades
concretas, isto é, garantindo o desenvolvimento intuitivo de cada um, evitando neste momento guiar este raciocínio
para o conceito em questão. Desta forma, o aluno se sentirá instigado a explorar e tentar encontrar argumentos que
justifiquem as diferentes situações observadas de forma mais independente.
Perceba que ao completarem a Tabela 1 estarão colocando as suas expectativas. É muito importante fazer
esse registro, para só depois confrontar com o que de fato ocorre. Valorize ao máximo este momento! O importante
é sempre acompanhar a linha de raciocínio deles, reforçando ou pedindo que ponderem mais um pouco sobre as
observações feitas de posse do que foi feito, dos dados fornecidos e do que já foi apresentado anteriormente. E para
que a densidade não fique restrita ao espaço escolar, instigue-os sobre alguns problemas ambientais, para ressaltar
alguns dos efeitos da densidade no dia a dia. Por exemplo, situações onde óleos são derramados ao mar e que por
serem menos densos, acabam sendo uma barreira à passagem da luz solar, impedindo a fotossíntese do fitoplâncton
que acabará por comprometer toda uma cadeia alimentar. Além disso, os óleos interagem e dissolvem a oleosidade
natural de aves e outros animais marinhos que acabam sem proteção (Neste ponto dá para instigá-los mais uma vez
quanto à solubilidade!). Há também a exploração de substâncias imiscíveis que fornecem ao consumidor mais de
uma substância por vez, os chamados trifásicos ou bifásicos da indústria de cosméticos e perfumaria.
Roteiro de atividade
Material necessário:
Água;
Óleo vegetal;
Álcool etílico;
Objetivos:
Analisar o comportamento de diversos materiais em cada substância sob análise e comparar o que você espera
que aconteça com o que de fato ocorrerá. Observar que algumas substâncias se misturam umas às outras, enquanto
outras não. E por fim, estabelecer correlações entre as diferentes densidades das substâncias envolvidas.
Procedimento:
1. Inserir o mesmo volume (100 mL) de quatro substâncias distintas (mel, água, álcool etílico e óleo de cozinha),
um em cada garrafa PET incolor ou em cada béquer de 500 mL;
2. Colocar sobre a mesa ou bancada os objetos pequenos que deverão ser introduzidos;
3. Completar a Tabela 1 com as hipóteses antes de iniciar a atividade, indicando se flutuarão (F) ou afundarão
(A) no meio em que serão inseridos os objetos;
62
Tabela 2. Valores de densidade em g/mL (à 25o C):
Água 1
Álcool etílico 0,78
Mel igual ou superior a 1,099
Óleo de cozinha 0,8-0,9
1. O que faz um objeto imerso em uma substância assumir posições distintas nele?
2. O óleo mistura-se à água? Na sua opinião, o que faz com que duas ou mais substâncias formem uma mistura
heterogênea?
3. Se um objeto afundou no recipiente que continha óleo é porque tem densidade maior ou menor do que o óleo?
4. magine um recipiente onde você coloque com bastante cuidado, as mesmas quantidades de mel, água, óleo
e por último o álcool (nessa ordem e sem homogeneização). Quantas fases veria?
5. Agora vamos repetir a mistura, mas invertendo a ordem! Primeiro o álcool, depois a água, depois o mel e
por último o óleo (nessa ordem e sem homogeinização). Quantas fases veria? O resultado é igual ao obtido no expe-
rimento anterior? Justifique.
6. Se mergulharmos na substância liquida mais densa dessa atividade um pedaço de grafite (d = 2,25g/mL) e
um pedacinho de isopor (d = 0,1g/mL), o que você observaria?
7. Dois potes de mel foram recolhidos para análise. Uma gota do mel A foi levada ao microscópio e apresentou
pequenos fragmentos de cera, pedaços de órgãos das abelhas, grãos de pólen e de amido. Já a gota do mel B não
apresentou nada disso. O primeiro mel citado apresentou densidade igual a 1,29 g/mL, enquanto o segundo 0,99 g/
mL. Através desses dois dados, qual é o mel falsificado? Justifique.
8. Se colocarmos na nossa casa uma colherzinha de açúcar em um copo de 200mL de água observaremos
uma dissolução completa, certo? Mas se formos aumentando esta quantidade de açúcar, a água não dará conta de
dissolver tudo e observaremos duas fases. Para voltar a observar um sistema homogêneo, sugira dois procedimentos
que poderiam ser feitos neste caso.
Os alunos inter-
pretarão uma
tabela e construi- A atividade pode
Ponto de
rão um gráfico, ser individual ou
Ebulição versus Roteiro de atividade. 30 min.
além de respon- em grupos de 2 a
Altitude.
der a um questio- 3 alunos.
nário acerca do
exposto.
Aspectos operacionais
Uma vez que os alunos estejam com seus roteiros em mão, seria interessante orientá-los sobre como
devem proceder, pois em geral uma grande maioria dos alunos tem uma grande dificuldade de lidar com esses
tipos de ferramentas.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade engloba a interpretação de informações científicas em uma tabela, possibilitando
ao aluno(a) fazer previsões através desta habilidade. A Interpretação de tabelas e gráficos, ou mesmo sua construção,
são habilidades desejáveis aos nossos(as) alunos(as). E é bom lembrar que isso é interessante para a própria compre-
ensão dos fatos expostos em jornais, livros e revistas. Enfim, faz parte da sua construção como cidadão no tocante ao
domínio de outros tipos de leitura.
A atividade começa pela interpretação dos dados contidos em uma tabela, que relaciona os diferentes pontos
de ebulição da água em função da altitude. Procure buscar experiências pessoais dos alunos (muitos deles podem
ter a noção de que cozinhar na serra demora mais tempo). A partir daí, convide os grupos a responder algumas per-
guntas relacionadas à sua interpretação. Ao término dessas, há um desafio para que, utilizando os dados da tabela,
construam um gráfico. É uma ótima oportunidade para buscar uma interação com o professor de Matemática. Se
64
achar interessante, fica ainda a sugestão de que os alunos pesquisem e desenvolvam algum trabalho para descobrir
se no Brasil existe algum lugar ou cidade abaixo do nível do mar, ou ainda qual o local de maior altitude. Isso remeteria
essa atividade a um projeto interdisciplinar com Geografia. Saindo do “ambiente” Brasil, poderiam também pesquisar
algumas outras regiões ou cidades do Mundo que se encontram nessa situação. Há também uma boa discussão sobre
o aquecimento global e o temor do aumento do nível dos oceanos nas regiões ou cidades localizadas abaixo do nível
do mar. Nos endereços eletrônicos a seguir, há alguns artigos interessantes que poderiam incrementar essas discussões.
1. Aumento do nível do mar ameaça o litoral do Atlântico nos Estados Unidos. Disponível em: http://migre.me/dmeUV
2011: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/04/rio-de-janeiro-vulneravel
2013: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56365&op=all
5. Oscilações do nível do mar no futuro e possíveis consequências no Brasil. Disponível em: http://www.carto-
grafia.org.br/xxi_cbc/250-G46.pdf
Roteiro de atividade
Analise atentamente a tabela abaixo que relaciona lugares em altitudes distintas com a temperatura de ebuli-
ção da água e responda aos questionamentos a seguir:
1. É possível afirmar que a água possui sempre ponto de ebulição igual a 100o C? Justifique.
3. Em um lugar em que a altitude é menor que o nível do mar (por exemplo, Bahia Blanca, na Argentina, loca-
lizada aproximadamente a 42 metros abaixo do nível do mar), o que se deve esperar em relação ao ponto de ebulição
da água? Ele deve ser maior, igual ou menor a verificada no Mar Cáspio?
4. A panela de pressão faz com que o cozimento dos alimentos seja mais rápido. Isso economiza tempo e di-
nheiro. O que você acha que está por trás desta facilidade?
Graficamente falando...
Que tal transformar os dados da tabela em um gráfico? As altitudes, em metro, deverão ficar no eixo X, também
chamado de eixo das abscissas. Já as temperaturas de ebulição, em oC, ficarão no eixo Y, o eixo das ordenadas. Um
bom trabalho então!
66
Página no material do aluno
Seção 4 – Água potável e a busca por novas fontes.
359 – 363
Aspectos operacionais
Professor(a), distribua o material entre seus alunos(as), solicite que leiam com atenção e façam a atividade
proposta. Como o texto é pequeno, sugerimos que reproduza em duplicata em uma mesma folha de papel por
razões sustentáveis.
Aspectos pedagógicos
O texto leve contempla cenas familiares aos alunos, o que por si já os aproxima. Nele, eles encontrarão três
métodos já descritos no material do aluno, a saber: filtração, catação e decantação. Esse é um bom momento para que
percebam que há uma proximidade grande entre o que se aprende na escola e as rotinas seguidas. Entretanto, há um
método de separação que não foi descrito na unidade e que aparece no texto. Achamos que seria bem legal comentar
sobre a extração, afinal é por ela que temos aquele cafezinho de cheiro e sabor tão característicos.
Roteiro de atividade
Desafio proposto: O pequeno texto abaixo envolve três métodos de separação de misturas heterogêneas que
foram descritos nesta unidade. Descubra-os!
Aspectos operacionais
Esta atividade deve ser demonstrativa, pois segundo a Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos
do sulfato de cobre (FISPQ no 64), ele é venenoso ao ser ingerido, pode gerar irritações no trato respiratório, se inalado,
e na pele pode gerar coceira e lesão (Organize seus alunos em posição estratégica de forma que possam aproveitar ao
máximo a demonstração que fará. Forneça o questionário da atividade e inicie os procedimentos descritos:
Misturar com o auxílio de uma colher, um pouco de sulfato de cobre com um pouco de enxofre em um copo
de vidro ou garrafa PET cortada;
Utilizar um funil com papel de filtro (coador de café) para filtrar a mistura contida no copo;
68
Observar o aspecto do material que ficou retido no filtro;
Aspectos pedagógicos
Professor(a), acreditamos que os procedimentos que realizará despertarão a curiosidade de seus alunos(as).
Explore bastante a questão da dissolução fracionada, instigando-os sempre que possível. A água dissolverá o sal e
não o enxofre e seria interessante levantar algumas hipóteses do porquê isso ocorre, mas sem ainda revelar-lhes o “se-
gredo”, o que só deverá acontecerá em aulas futuras. Peça que anotem em seus cadernos suas hipóteses, pois um dia
você poderá partir delas para introduzir os conceitos de solubilidade, afinidades... Algo do tipo: Você lembra daquela
prática que fizemos? Pronto, o elo se fará naturalmente!
Roteiro de atividade
2. Os dois sólidos iniciais, misturados, formam uma mistura homogênea ou heterogênea? Por quê?
3. O material que foi filtrado pode ser classificado como mistura heterogênea? Por quê?
A atividade
Material Os alunos deverão realizar
pode ser
Exercícios ava- impresso a ser os exercícios propostos, a
individual ou 20 min.
liativos distribuído aos fim de avaliar o conteúdo
em grupo de 2
alunos. apresentado.
alunos.
Aspectos operacionais
Distribuir o material e solicitar que realizem as atividades em silêncio.
Aspectos pedagógicos
Caso não seja feita em duplas, oriente-os para que não interajam. Seria legal pedir que façam uma leitura bem
geral, para que identifiquem as questões onde terão maior facilidade, pois seria legal começar por elas.
Exercícios avaliativos
70
Nestes fatos, estão relacionados corretamente os seguintes fenômenos:
A sequência correta é:
a) 2, 3 e 1.
b) 4, 2 e 3.
c) 3, 4 e 1.
d) 4, 3 e 1.
e) 2, 2 e 4.
3. (UFES) Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos gases faz com que o petróleo jorre para fora.
Ao reduzir-se à pressão, o petróleo bruto para de jorrar e tem de ser bombeado. Devido às impurezas que o petróleo
bruto contém, ele é submetido a dois processos mecânicos de purificação antes do refino: separá-lo da água salgada
e separá-lo de impurezas sólidas, como areia e argila. Estes processos mecânicos de purificação são, respectivamente:
a) decantação e filtração;
d) filtração e decantação;
4. (Unifor-CE) Considere a tabela de pontos de fusão e pontos de ebulição das substâncias a seguir, a um at-
mosfera de pressão:
a) cloro e flúor;
b) cloro e iodo;
c) flúor e bromo;
d) bromo e mercúrio;
e) mercúrio e iodo.
5. (Fuvest-SP)
Densidade g/cm3
Alumínio 2,7
Bambu 0,31 - 0,40
Carvão 0,57
Osso 1,7-1,8
Ao adicionar à água pura, à temperatura ambiente, pedaços de cada um desses materiais, observa-se flutuação
apenas de:
a) alumínio e osso;
b) alumínio;
c) bambu;
d) bambu e carvão;
e) carvão e osso.
GABARITOS
72
Atividade Cruzadinha
Gabarito
8
V F
6
A U
P S S
7
C
1
O N D E N 5
S A Ç Ã O
R U S
2
Ó L I D O
I B I
Z L D
A I I
Ç M F
à A 3
L I Q U I D O
O Ç C
4
G A S O S A
O Ç
Á
O
Atividade Caça-palavras
1. O que faz um objeto imerso em uma substância assumir posições distintas é a sua densidade.
2. O óleo não se mistura à água. Cada aluno aqui poderá descrever as suas hipóteses e não há o certo e o erra-
do, pois as respostas são pessoais e intuitivas, pois o conteúdo específico será abordado posteriormente.
3. Se um objeto afundou no recipiente que continha óleo é porque tem densidade maior do que o óleo.
5. O álcool e a água formarão uma fase, depois teremos o mel e por último o óleo, totalizando 3 fases. O resul-
tado não é igual ao obtido no experimento anterior, pois nestas duas substâncias que tem grande miscibilidade foram
adicionadas em sequência.
6. A substância liquida mais densa desta atividade é o mel. O um pedaço de grafite afundaria e o pedacinho de
isopor flutuaria por possuírem densidades maior e menor do que o mel respectivamente.
8. Para voltar a observar um sistema homogêneo, poderíamos acrescentar mais água ou ainda aquecer a mistura.
Referências:
1. Etilenoglicol é uma substância química largamente utilizada como um anticongelante automotivo, ou seja,
é usado para evitar o congelamento da água, pois misturados, a água passa a congelar em uma temperatura menor
que 0o C.
2. Eles inventaram isso para o termômetro não congelar, pois a - 38,85o C o mercúrio ficaria congelado. Como o álcool
precisa de temperaturas ainda mais baixas para solidificar, ele é muito mais eficaz nesses países extremamente frios.
3. A cerveja, pois tem um percentual maior de água e menor quantidade de álcool para atrapalhar o seu conge-
lamento. Quanto maior a quantidade de álcool, mais baixa será a temperatura de congelamento da mistura, por isso
não vemos a vodka congelar nos freezers caseiros. Mas é certo que congela!!!
1.
b) Quando a água foi adicionada, vemos uma solução de cor azul e um pó amarelado que não foi dissolvido.
2. Os dois sólidos iniciais, misturados,formam uma mistura heterogênea, pois podemos distinguir claramente
uma substância da outra.
3. O material que foi filtrado não pode ser classificado como mistura heterogênea, pois apresenta uma única
fase, apesar de conter duas substâncias.
74
Atividade Avaliativa
A 2) D 3) A 4) D 5) D
Mateus, AL. Química na cabeça, 2003; Ed UFMG, Belo Horizonte, MG, pp.17, 56-57.
http://www.manualdomundo.com.br/2011/08/elevador-de-naftalinas/]
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=989&sid=3
http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=782&PRODUCAO+DE+ALCOOL
Vídeo que demonstra a importância da destilação na produção de álcool. http://www.pontociencia.org.br/experi-
mentos-interna.php?experimento=722&SEPARACAO++MAGNETICA Vídeo sobre separação magnética.
http://www.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quimica/sim_qui_solventenomotor.htm
Material do CD:
https://docs.google.com/file/d/0B5JDDZdfBov6U2RLWTJfYjNJaFk/edit?usp=sharing
Roteiro de atividade
Desafio proposto: Preencher a Cruzadinha com as palavras que se relacionam às definições que se seguem.
HORIZONTAIS
1. Nome do fenômeno verificado quando colocamos uma tampa em uma panela com a água fervendo e verifica-
mos a formação de gotículas de água em sua parte interna (devido ao resfriamento do vapor ao entrar em contato com
uma superfície mais fria).
2. Possui forma definida, independente do recipiente em que esteja, e não pode ser comprimido para ocupar um
volume menor, ou seja, também possui volume definido.
4. Nome da fase que não possui nem forma nem volume definidos e que ocupa todo o volume disponível do reci-
piente que estiver contido.
VERTICAIS
5. Processo através do qual bolinhas de naftalina, guardadas em uma gaveta, diminuem de tamanho com o passar
do tempo.
6. Nome do processo físico verificado quando o gelo, ao derreter, torna-se água na forma líquida.
8 6
1 5
76
3
Roteiro de atividade
Material necessário:
Água;
Óleo vegetal;
Álcool etílico;
Objetos pequenos que possam ser introduzidos nos sistemas (Sugestão: clipes de metal, borracha, boli-
nhas, do tipo perereca, de gude, naftalina, giz, pedacinhos de isopor, pedaços de rolha de cortiça, pedri-
nhas, prego, pecinhas de lego etc.);
Objetivos:
Analisar o comportamento de diversos materiais em cada substância sob análise e comparar o que você espera
que aconteça com o que de fato ocorrerá. Observar que algumas substâncias se misturam umas às outras, enquanto
outras não. E por fim, estabelecer correlações entre as diferentes densidades das substâncias envolvidas.
Procedimento:
1. Inserir o mesmo volume (100 mL) de quatro substâncias distintas (mel, água, álcool etílico e óleo de cozinha),
um em cada garrafa PET incolor ou em cada béquer de 500 mL;
2. Colocar sobre a mesa ou bancada os objetos pequenos que deverão ser introduzidos;
3. Completar a Tabela 1 com as hipóteses antes de iniciar a atividade, indicando se flutuarão (F) ou afundarão
(A) no meio em que serão inseridos os objetos;
Água 1
Álcool etílico 0,78
Mel igual ou superior a 1,099
Óleo de cozinha 0,8-0,9
1. O que faz um objeto imerso em uma substância assumir posições distintas nele?
2. O óleo mistura-se à água? Na sua opinião, o que faz com que duas ou mais substâncias formem uma mistura
heterogênea?
3. Se um objeto afundou no recipiente que continha óleo é porque tem densidade maior ou menor do que o óleo?
4. magine um recipiente onde você coloque com bastante cuidado, as mesmas quantidades de mel, água, óleo
e por último o álcool (nessa ordem e sem homogeneização). Quantas fases veria?
78
5. Agora vamos repetir a mistura, mas invertendo a ordem! Primeiro o álcool, depois a água, depois o mel e
por último o óleo (nessa ordem e sem homogeinização). Quantas fases veria? O resultado é igual ao obtido no expe-
rimento anterior? Justifique.
6. Se mergulharmos na substância liquida mais densa dessa atividade um pedaço de grafite (d = 2,25g/mL) e
um pedacinho de isopor (d = 0,1g/mL), o que você observaria?
7. Dois potes de mel foram recolhidos para análise. Uma gota do mel A foi levada ao microscópio e apresentou
pequenos fragmentos de cera, pedaços de órgãos das abelhas, grãos de pólen e de amido. Já a gota do mel B não
apresentou nada disso. O primeiro mel citado apresentou densidade igual a 1,29 g/mL, enquanto o segundo 0,99 g/
mL. Através desses dois dados, qual é o mel falsificado? Justifique.
8. Se colocarmos na nossa casa uma colherzinha de açúcar em um copo de 200mL de água observaremos
uma dissolução completa, certo? Mas se formos aumentando esta quantidade de açúcar, a água não dará conta de
dissolver tudo e observaremos duas fases. Para voltar a observar um sistema homogêneo, sugira dois procedimentos
que poderiam ser feitos neste caso.
Roteiro de atividade
Analise atentamente a tabela abaixo que relaciona lugares em altitudes distintas com a temperatura de ebuli-
ção da água e responda aos questionamentos a seguir:
1. É possível afirmar que a água possui sempre ponto de ebulição igual a 100o C? Justifique.
2. A partir dos dados apresentados, é possível estabelecer uma relação entre a altitude e a temperatura de
ebulição? Em caso afirmativo, qual seria?
4. A panela de pressão faz com que o cozimento dos alimentos seja mais rápido. Isso economiza tempo e di-
nheiro. O que você acha que está por trás desta facilidade?
Graficamente falando...
Que tal transformar os dados da tabela em um gráfico? As altitudes, em metro, deverão ficar no eixo X, também
chamado de eixo das abscissas. Já as temperaturas de ebulição, em oC, ficarão no eixo Y, o eixo das ordenadas. Um
bom trabalho então!
Roteiro de atividade
Desafio proposto: O pequeno texto abaixo envolve três métodos de separação de misturas heterogêneas que
foram descritos nesta unidade. Descubra-os!
Todo dia, Clarice faz tudo sempre igual e acorda às seis da manhã para fazer o café. Coloca o pó no filtro da
cafeteira e a água fervendo logo chega, produzindo aquele cheirinho que invade a cozinha toda. Nesta casa, o pó do
café não é jogado no lixo, pois vai virar adubo em um vaso. Mas que surpresa ingrata! O vaso onde iria deixar este resí-
duo, está completamente cheio de pedras grandes e pequenas misturadas à terra. Com certeza, mais uma travessura
de seus filhos! Com muita paciência, separa tudo cuidadosamente e deixa o pó seguir o seu destino na terra pura.
80
Choveu muito à noite e Clarice observa que a terra lamacenta que havia em alguns locais, ficou toda depositada no
fundo das poças que se formaram no quintal. Mas essa visão durou pouco, pois logo logo seu filho de 3 anos estava
misturando tudo o que havia sido separado. Seus pezinhos descalços, correndo de um lado para o outro, visitavam
toda poça quieta que encontravam pelo caminho! Clarice sorriu! O dia começava bem...
Roteiro de atividade
2. Os dois sólidos iniciais, misturados, formam uma mistura homogênea ou heterogênea? Por quê?
3. O material que foi filtrado pode ser classificado como mistura heterogênea? Por quê?
Exercícios avaliativos
A sequência correta é:
a) 2, 3 e 1.
b) 4, 2 e 3.
c) 3, 4 e 1.
d) 4, 3 e 1.
e) 2, 2 e 4.
3. (UFES) Na perfuração de uma jazida petrolífera, a pressão dos gases faz com que o petróleo jorre para fora.
Ao reduzir-se à pressão, o petróleo bruto para de jorrar e tem de ser bombeado. Devido às impurezas que o petróleo
bruto contém, ele é submetido a dois processos mecânicos de purificação antes do refino: separá-lo da água salgada
e separá-lo de impurezas sólidas, como areia e argila. Estes processos mecânicos de purificação são, respectivamente:
a) decantação e filtração;
d) filtração e decantação;
4. (Unifor-CE) Considere a tabela de pontos de fusão e pontos de ebulição das substâncias a seguir, a um at-
mosfera de pressão:
82
a) cloro e flúor;
b) cloro e iodo;
c) flúor e bromo;
d) bromo e mercúrio;
e) mercúrio e iodo.
5. (Fuvest-SP)
Densidade g/cm3
Alumínio 2,7
Bambu 0,31 - 0,40
Carvão 0,57
Osso 1,7-1,8
Ao adicionar à água pura, à temperatura ambiente, pedaços de cada um desses materiais, observa-se flutuação
apenas de:
a) alumínio e osso;
b) alumínio;
c) bambu;
d) bambu e carvão;
e) carvão e osso
Caminhando
P rofessor
pela estrada
que investiga
do
do quê somos
M aterial
feitos
Heleonora Belmino, Marco Moure, Valeria Pereira, Leonardo Pages, Carmelita Portela,
Ana Paula Bernardo, Mauro Braga e Esteban Moreno
Introdução
Caro(a) professor(a),
Caminhando pela estrada que investiga do que somos feitos. Evolução do Modelo Atômico
Objetivos da unidade
Diferenciar as teorias atômicas, associando-as aos diferentes contextos históricos nos quais surgiram.
Páginas no
Seções material
do aluno
Seção 2 – Surge a eletricidade. O modelo de Dalton é adequado a este novo fenômeno? 382 – 388
Resumo 395
Bibliografia 395
Megamente 403
86
Recursos e ideias para o Professor
Tipos de Atividades
Atividades lúdicas
Experiências práticas que podem ser realizadas em sala com uso de recursos simples;
Avaliação
Questões ou propostas de avaliação conforme orientação.
1 caixa de sapatos, 04
tampas que sirvam
nesta caixa (tampas
de outras caixas de Esta atividade pos-
sapatos do mesmo sibilita ao aluno a
A turma deve-
tamanho), 01 palito compreensão do que
O que é o que rá ser dividida
de churrasco, 01 meia, vem a ser um mo- 40 min.
é? em grupos de
01 pedaço de plástico delo através de uma
5 ou 6 alunos..
transparente, 01 ob- representação lúdica
jeto qualquer (frasco e divertida.
conta-gotas, potinho
de sopa de bebê, reci-
piente plástico etc.)
88
Três caixas
Esta atividade tem por obje-
iguais, uma A turma deverá
tivo despertar a curiosidade
Do Macro ao caneta, uma ser dividida
dos alunos, mostrando-lhes 20 min.
Micro. borracha, uma em grupos de
a visão subjetiva do mundo
bola de pingue cinco alunos.
microscópico.
pongue.
Dois bastões
de vidro, um A atividade
pedaço de lã Esta atividade demonstra a envolverá toda
Uma aula
(um pedaço de existência de carga elétrica a turma e tem 10 min.
eletrizante.
casaco, camisa, na matéria. caráter de-
flanela...) e monstrativo.
barbante
A atividade consiste na
visualização de dois vídeos
Um pouco de A atividade
Projetor e que relatam de forma clara,
história em envolverá toda 30 min.
computador. lúdica e objetiva um pouco
vídeo!!! a turma.
da história da evolução
atômica.
Cartolina bran-
ca, 1 tampa
de um pote
pequeno de
comprimidos,
A atividade possibilita ao
cola branca ou
aluno a compreensão,
fita adesiva, A atividade
Olha a Eletros- através de um modelo, da
missangas envolverá toda 30 min.
fera ai, gente! existência e localização do
médias bran- a turma.
núcleo e da eletrosfera dos
cas, missangas
átomos.
médias verme-
lhas, 1 com-
passo, tesoura
e canetas
coloridas.
A atividade consiste na
Projetor,
visualização de um vídeo
Um expe- computador A turma deverá
ilustrativo sobre o importan-
rimento e e cópias das ser dividida em 30 min.
te experimento, realizado
tanto!!! folhas de duplas
por Rutherford, no início do
atividade.
século XX.
90
Avaliação
Atividade Inicial
1 caixa de sapatos, 04
tampas que sirvam
nesta caixa (tampas
de outras caixas de Esta atividade pos-
sapatos do mesmo sibilita ao aluno a
A turma deve-
tamanho), 01 palito compreensão do que
O que é o que rá ser dividida
de churrasco, 01 meia, vem a ser um mo- 40 min.
é? em grupos de
01 pedaço de plástico delo através de uma
5 ou 6 alunos..
transparente, 01 ob- representação lúdica
jeto qualquer (frasco e divertida.
conta-gotas, potinho
de sopa de bebê, reci-
piente plástico etc.)
Aspectos pedagógicos
Professor(a), procure incentivar ao longo da atividade seus alunos a pensarem como é difícil estabelecer o que
há dentro da caixa sem que possamos enxergar o que está lá. A partir daí, procure relacionar esta ideia com a dos
atomistas gregos e com a importância da intuição (muitas vezes) na construção do conhecimento científico.
Ao mudar as tampas, procure ressaltar com seus alunos como o ganho de novos recursos fez com que a ima-
gem criada acerca do objeto (modelo) mude. Não esqueça de retomar as ideias que eles anotaram ao longo da ativi-
dade. Seria muito interessante, você tentar estabelecer uma relação entre as tampas e as grandes descobertas cien-
tíficas que levaram à construção de novos modelos atômicos (natureza elétrica da matéria, radioatividade etc.). No
fundo, este é o nosso objetivo, professor(a)!
Ao final peça que cada grupo faça uma descrição do objeto de sua caixa para os demais grupos da turma.
Procure trabalhar a diferença entre descrição e interpretação. Note que a maioria dos alunos tende a interpretação
"Tem um líquido incolor, água"ou "É um sólido branco, deve ser sal ou açúcar." Este conceito é fundamental, pois a
descrição dos resultados experimentais dos atomistas levou cada um deles a uma dada interpretação (e a construção
de diferentes modelos!).
Sendo assim, procure ressaltar com os alunos quais foram as observações experimentais feitas na construção
de cada modelo e diferencie-as das interpretações dadas por cada atomista.
92
Página no material do aluno
Seção 1 – O resgate das ideias de Demócrito
379 – 381
Aspectos operacionais
Professor(a), pegue um balde com múltiplos tipos de peças diferentes de blocos de montagem (podem ser do
tipo LEGO ou bloquinhos de madeira que seguem algum padrão) e solicite, de acordo com o número de peças dispo-
nível, que os alunos sejam voluntários para a montagem de objetos, conectando estes blocos. Quando terminarem a
montagem, pergunte aos alunos o que foi feito.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), é interessante que os alunos tenham liberdade na montagem, a fim de trabalharem o potencial
criativo dos mesmos. Reflita com a turma que a origem do objeto montado pelos alunos tem muita coisa em comum
com a origem das matérias do nosso planeta. Utilize cada um dos objetos montados para demonstrar que ele pode
ser dividido em peças menores que estão unidas entre si. As peças menores são como os átomos, supostamente in-
destrutíveis ou indivisíveis, mas que variam entre si, caracterizando a existência de vários elementos químicos. Este é
um modo simples para que os alunos compreendam os conceitos teóricos de Dalton.
Três caixas
Esta atividade tem por obje-
iguais, uma A turma deverá
tivo despertar a curiosidade
Do Macro ao caneta, uma ser dividida
dos alunos, mostrando-lhes 20 min.
Micro. borracha, uma em grupos de
a visão subjetiva do mundo
bola de pingue cinco alunos.
microscópico.
pongue.
Aspectos operacionais
Professor(a), separe para a turma três caixas e coloque em cada uma delas, um objeto diferente, tais como:
uma caneta, uma borracha e uma bola de pingue pongue. Após fechá-las, solicite aos alunos que, sem abrir as caixas,
tentem associar qual delas se parece mais com o modelo de Dalton.
Aspectos pedagógicos
Professor (a), lembre aos alunos que da mesma maneira que eles não podem ver do que a matéria é formada,
podem mesmo sem vê-la, imaginar a comparação com o modelo de Dalton apenas pela movimentação dos objetos
contidos em cada uma das caixas. Atualmente, o cientista usa recursos muito mais poderosos para perceber um áto-
mo e pode até manipular sua posição, como já é usual na nanotecnologia. Uma grande empresa criou uma pequena
animação com moléculas de monóxido de carbono, consta em:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=oSCX78-8-q0
94
Seção 2 – Surge a eletricidade. O modelo de Dalton é Página no material do aluno
Dois bastões
de vidro, um A atividade
pedaço de lã Esta atividade demonstra a envolverá toda
Uma aula
(um pedaço de existência de carga elétrica a turma e tem 10 min.
eletrizante.
casaco, camisa, na matéria. caráter de-
flanela...) e monstrativo.
barbante
Aspectos operacionais
Professor(a), sugerimos que pendure o bastão de vidro, amarrando-o por uma das pontas do barbante, en-
quanto a outra extremidade do barbante deverá ser amarrada a qualquer lugar da sala de aula, de forma que o
bastão fique suspenso no ar. Atrite o pedaço de lã contra o bastão e afaste-os. Aproxime novamente o pedaço de
lã do barbante, observando que ambos se aproximam. Aproxime em seguida o segundo bastão de vidro do bastão
pendurado e observe o que ocorre.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade tem por objetivo demonstrar que a matéria é constituída de carga elétrica, esclare-
cendo ao aluno que o modelo atômico de Dalton foi aperfeiçoado por Thomson, mas não perdeu sua contribuição à
ciência. Você também poderá comentar com os alunos o princípio da repulsão de cargas iguais e o princípio da atra-
ção por cargas opostas. Assim quando chegarem à abordagem dos elétrons na eletrosfera do átomo, os(as) aluno(as)
compreenderão com maior clareza a atração dos elétrons pelos prótons do núcleo do átomo, por exemplo.
A atividade consiste na
visualização de dois vídeos
Um pouco de A atividade
Projetor e que relatam de forma clara,
história em envolverá toda 30 min.
computador. lúdica e objetiva um pouco
vídeo!!! a turma.
da história da evolução
atômica.
Aspectos operacionais
Professor(a), acomode sua turma confortavelmente para assistir aos dois vídeos (com links abaixo). Após isto,
promova um debate sobre os conceitos envolvidos e peça que cada aluno escreva um pequeno parágrafo sobre o que
conseguiu extrair da aula. Que tal sugerir que o colega de Língua Portuguesa faça a correção deste parágrafo também?
(https://www.youtube.com/watch?v=5RUcavgCTmk)
(https://www.youtube.com/watch?v=v09W9rn5EQ8)
Aspectos pedagógicos
Professor(a), os dois vídeos fazem parte de uma série escrita pelo físico Marcelo Gleiser para o Fantástico. Nesta
série, o físico conta de forma clara e objetiva a importância da evolução atômica para a construção do mundo em
que vivemos hoje. Procure criar esta ideia com seus alunos também! Nos dois vídeos selecionados Gleiser ressalta a
natureza elétrica da matéria e como a radioatividade mudou os rumos na busca pela compreensão da estrutura da
matéria. É importante que seus alunos valorizem essas informações. Mas lembre de que as informações contidas nos
vídeos estão muito resumidas. É fundamental que você complemente essas informações e guie seus alunos nessa
fantástica volta ao passado.
Não deixe de pedir que eles escrevam um pequeno parágrafo sobre o que estão entendendo disso tudo. É uma
ótima forma diagnóstica para orientar seus caminhos futuros!
96
Seção 3 – A ciência em constante evolução: A desco- Página no material do aluno
Cartolina bran-
ca, 1 tampa
de um pote
pequeno de
comprimidos, A atividade possibilita ao
cola branca ou aluno a compreensão,
A atividade
Olha a Eletros- fita durex, mis- através de um modelo, da
envolverá toda 30 min.
fera ai, gente! sangas médias existência e localização do
a turma.
brancas, mis- núcleo e da eletrosfera dos
sangas médias átomos.
vermelhas, 1
compasso, te-
soura e cane-
tas coloridas.
Aspectos operacionais
Professor(a), desenhe em um pedaço de cartolina de aproximadamente 20 x 20 cm, um circulo pequeno, do
tamanho da tampa do pote de comprimidos. A seguir, coloque a tampa sobre o círculo desenhado, podendo prendê-
-la com cola ou fita durex. Desenhe mais 7 círculos, um seguido do outro, na mesma cartolina. A tampa colada na
cartolina representará o núcleo do átomo e os outros 7 círculos representarão os níveis de energia. Escolha, então,
alguns dos elementos químicos e represente-os no desenho feito, caracterizando o núcleo e a eletrosfera atômica.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), a partir deste aprendizado, o aluno terá uma visão e compreensão melhor do modelo atômico de
Rutherford. Quando o aluno compreender o mecanismo dos elétrons, localizados na eletrosfera do átomo, poderão
ter um melhor aproveitamento na compreensão da troca de elétrons para a formação dos íons, assim como um me-
lhor rendimento nos tópicos sobre distribuição eletrônica.
A atividade consiste na
Datashow,
visualização de um vídeo
Um expe- computador A turma deverá
ilustrativo sobre o importan-
rimento e e cópias das ser dividida em 30 min.
te experimento, realizado
tanto!!! folhas de duplas
por Rutherford, no início do
atividade.
século XX.
Aspectos operacionais
Professor(a), divida sua turma em duplas e acomode-as para assistirem ao vídeo disponível em (https://www.
youtube.com/watch?v=HmsI7z6HM_U). A seguir, faça um debate sobre as observações mais importantes relativas a
esse experimento e peça que os alunos respondam às perguntas da atividade que se segue.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), o experimento de Rutherford foi revolucionário no início do século XX e desencadeou uma série de
discussões sobre a estrutura atômica. O modelo proposto por ele era contraditório à física clássica e gerou muita polêmica!
Contudo este modelo trouxe grandes contribuições no processo de elucidação da estrutura da matéria. Não
deixe de comentar com seus alunos que a realização deste experimento só foi possível depois da descoberta da ra-
dioatividade. A partir da interação corpuscular das partículas alfa com a lâmina de ouro, Rutherford foi capaz de fazer
previsões surpreendentes sobre o mundo atômico! A ideia de núcleo e de descontinuidade da matéria “viraram” o
mundo atômico de cabeça para baixo! Procure explorar estas ideias com seus alunos!
98
Depois de assistir ao vídeo sobre o experimento de Rutherford e do debate em sala de aula, responda aos itens
que se seguem:
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
3) A partir dessas observações, quais foram as principais conclusões feitas pelo cientista?
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
Avaliação
Aspectos pedagógicos
Professor(a), você pode ler com os alunos, cada uma das questões antes que estes iniciem a execução da ativi-
dade. Também podemos considerar que a dificuldade dos alunos ao fazerem a atividade surgirá durante toda a aula;
logo, sugerimos que sua presença seja constante e participativa em cada um dos grupos.
Exercícios Avaliativos
1. O filme "Homem de Ferro 2" retrata a jornada de Tony Stark para substituir o metal paládio, que faz parte do
reator de seu peito, por um metal atóxico. Após interpretar informações deixadas por seu pai, Tony projeta um holo-
grama do potencial substituto, cuja imagem assemelha-se à figura abaixo.
a) Rutherford;
b) Thomson;
c) Dalton;
d) Bohr.
100
I. De acordo com os postulados de Bohr, os elétrons emitem energia, quando saltam de um estado energético
para outro mais interno;
II. Após a descoberta da radioatividade, Rutherford propôs que o átomo é maciço, esférico, descontínuo e for-
mado por um fluido com carga positiva, no qual estão dispersos os elétrons;
III. Thomson realizou experimentos com tubos catódicos que permitiram concluir que o átomo é formado por
duas regiões distintas: o núcleo e a eletrosfera;
IV. Segundo Dalton, a matéria constitui-se de pequenas partículas esféricas, maciças e indivisíveis, denomina-
das átomos.
a) I e II;
b) I e IV;
c) II e III;
d) III e IV.
“Pudim de passas
Campo de futebol
Bolinhas se chocando
Átomos
Às vezes
Em química escolar."
LEAL, Murilo Cruz. Soneto de hidrogênio. São João del Rei: Editora UFSJ, 2011.
O poema faz parte de um livro publicado em homenagem ao Ano Internacional da Química. A composição
metafórica presente nesse poema remete
4. "O processo de emissão de luz dos vagalumes é denominado bioluminescência, que nada mais é do que
uma emissão de luz visível por organismos vivos. Assim como na luminescência, a bioluminescência é resultado de
um processo de excitação eletrônica, cuja fonte de excitação provém de uma reação química que ocorre no organis-
a) Rutheford;
b) Bohr;
c) Thomson;
d) Heiserberg.
5. Um laboratório brasileiro desenvolveu uma técnica destinada à identificação da origem de balas perdidas,
comuns nos confrontos entre policiais e bandidos. Trata-se de uma munição especial, fabricada com a adição de
corantes fluorescentes, visíveis apenas sob luz ultravioleta. Ao se disparar a arma carregada com essa munição, são
liberados os pigmentos no atirador, no alvo e em tudo o que atravessar, permitindo rastrear a trajetória do tiro.
Adaptado de Moutinho, Sofia. À caça de evidências. Ciência Hoje, maio, 24-31, 2011.
Qual dos modelos atômicos a seguir oferece melhores fundamentos para a escolha de um equipamento a ser
utilizado na busca por evidências dos vestígios desse tipo de bala?
a) Modelo de Dalton;
b) Modelo de Thomson;
c) Modelo de Rutherford-Bohr;
d) Modelo de Dalton-Thomson;
6. A eletricidade (do grego elétron, que significa "âmbar") é um fenômeno físico originado por cargas elétricas.
Há dois tipos de cargas elétricas: positivas e negativas. As cargas de nomes iguais (mesmo sinal) repelem-se e as de
nomes distintos (sinais diferentes) atraem-se. De acordo com a informação, assinale a alternativa correta.
a) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Dalton;
b) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Thomson;
d) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Rutherford;
7. Ao longo da história da humanidade, muitos cientistas envolveram-se na tentativa de explicar do que a ma-
téria era formada. Desse modo, muitos modelos foram sendo sugeridos, na tentativa de solucionar essa questão. O
modelo da estrutura atômica, formulado por Rutherford, apresentou como novidade a noção de:
a) núcleo;
b) massa atômica;
c) energia quantizada;
102
d) orbital;
e) spin.
8. Os recentes "apagões" verificados no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, mostram a grande dependência da
sociedade atual em relação à energia elétrica. O fenômeno da eletricidade só pode ser explicado, no final do século
XIX, por meio de experiências em tubos, contendo um polo positivo e outro negativo, sob vácuo. Tais experimentos
resultaram no modelo atômico de
a) Bohr;
b) Dalton;
c) Rutherford;
d) Thomson.
GABARITO
1) Rutherford fez com que partículas alfa, provenientes de uma fonte radioativa, colidissem com uma finíssima
lâmina de ouro.
2) Rutherford observou que a maioria das partículas alfa passava direto pela lâmina, colidindo em um antepa-
ro. Contudo algumas partículas sofriam pequenos e grandes desvios em sua trajetória, chegando a retornar contra a
fonte de emissão.
3) Para explicar as observações experimentais, Rutherford supôs que a maior parte da massa de um átomo de-
veria estar concentrada em pequenas regiões, as quais denominou núcleo, onde estariam os prótons (isso explicaria
a grande repulsão das partículas alfa, positivas). Os elétrons estariam ao redor desse núcleo, restando entre núcleo e
eletrosfera um espaço vazio.
4) No modelo de Dalton, o átomo ainda é considerado a menor parte indivisível da matéria (contínua). Já no
modelo de Rutherford, está clara a presença de partículas subatômicas e a divisão entre núcleo e eletrosfera (o que
torna a matéria descontínua).
1. A
2. B
4. B
5. C
6. A
7. A
8. D
Modelos atômicos
http://www.cientistadidatico.com.br/2012/07/videos-sobre-modelos-atomicos.html
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc03/ensino.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/aluno.pdf
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc20/v20a07.pdf
O átomo e a tecnologia
http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc03/quimsoc.pdf
http://www.labvirtq.fe.usp.br/simulacoes/quimica/sim_qui_showatomico.htm
Radioatividade
http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=567&RADIOATIVIDADE+ATRAVES+DE+E
XPERIMENTOS++O+EXPERIMENTO+DE+BECQUEREL#top -
http/youtube.com.br/mundosinvisiveis ( videos 1 - 9)
http://www.pontociencia.org.br/radioatividade.htm
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?ar tigo=nova-imagem-nucleo -
-atomo&id=010115120324&ebol=sim
104
Anexo
Depois de assistir ao vídeo sobre o experimento de Rutherford e do debate em sala de aula, responda aos itens
que se seguem:
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
3) A partir dessas observações, quais foram as principais conclusões feitas pelo cientista?
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
Exercícios Avaliativos
1. O filme "Homem de Ferro 2" retrata a jornada de Tony Stark para substituir o metal paládio, que faz parte do
reator de seu peito, por um metal atóxico. Após interpretar informações deixadas por seu pai, Tony projeta um holo-
grama do potencial substituto, cuja imagem assemelha-se à figura abaixo.
a) Rutherford;
b) Thomson;
c) Dalton;
d) Bohr.
I. De acordo com os postulados de Bohr, os elétrons emitem energia, quando saltam de um estado energético
para outro mais interno;
II. Após a descoberta da radioatividade, Rutherford propôs que o átomo é maciço, esférico, descontínuo e for-
mado por um fluido com carga positiva, no qual estão dispersos os elétrons;
III. Thomson realizou experimentos com tubos catódicos que permitiram concluir que o átomo é formado por
duas regiões distintas: o núcleo e a eletrosfera;
IV. Segundo Dalton, a matéria constitui-se de pequenas partículas esféricas, maciças e indivisíveis, denomina-
das átomos.
a) I e II;
b) I e IV;
c) II e III;
d) III e IV.
“Pudim de passas
Campo de futebol
Bolinhas se chocando
106
Átomos
Às vezes
Em química escolar."
LEAL, Murilo Cruz. Soneto de hidrogênio. São João del Rei: Editora UFSJ, 2011.
O poema faz parte de um livro publicado em homenagem ao Ano Internacional da Química. A composição
metafórica presente nesse poema remete
4. "O processo de emissão de luz dos vagalumes é denominado bioluminescência, que nada mais é do que
uma emissão de luz visível por organismos vivos. Assim como na luminescência, a bioluminescência é resultado de
um processo de excitação eletrônica, cuja fonte de excitação provém de uma reação química que ocorre no organis-
mo vivo". A partir da informação do texto, pode-se concluir que o modelo atômico que representa a luz visível dos
vagalumes é o
a) Rutheford;
b) Bohr;
c) Thomson;
d) Heiserberg.
5. Um laboratório brasileiro desenvolveu uma técnica destinada à identificação da origem de balas perdidas,
comuns nos confrontos entre policiais e bandidos. Trata-se de uma munição especial, fabricada com a adição de
corantes fluorescentes, visíveis apenas sob luz ultravioleta. Ao se disparar a arma carregada com essa munição, são
liberados os pigmentos no atirador, no alvo e em tudo o que atravessar, permitindo rastrear a trajetória do tiro.
Adaptado de Moutinho, Sofia. À caça de evidências. Ciência Hoje, maio, 24-31, 2011.
Qual dos modelos atômicos a seguir oferece melhores fundamentos para a escolha de um equipamento a ser
utilizado na busca por evidências dos vestígios desse tipo de bala?
a) Modelo de Dalton;
b) Modelo de Thomson;
c) Modelo de Rutherford-Bohr;
d) Modelo de Dalton-Thomson;
a) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Dalton;
b) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Thomson;
d) O fenômeno descrito acima não pode ser explicado, utilizando-se o modelo atômico de Rutherford;
7. Ao longo da história da humanidade, muitos cientistas envolveram-se na tentativa de explicar do que a ma-
téria era formada. Desse modo, muitos modelos foram sendo sugeridos, na tentativa de solucionar essa questão. O
modelo da estrutura atômica, formulado por Rutherford, apresentou como novidade a noção de:
a) núcleo;
b) massa atômica;
c) energia quantizada;
d) orbital;
e) spin.
8. Os recentes "apagões" verificados no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, mostram a grande dependência da
sociedade atual em relação à energia elétrica. O fenômeno da eletricidade só pode ser explicado, no final do século
XIX, por meio de experiências em tubos, contendo um polo positivo e outro negativo, sob vácuo. Tais experimentos
resultaram no modelo atômico de
a) Bohr;
b) Dalton;
c) Rutherford;
d) Thomson.
108
Volume 1 • Módulo 2 • Química • Unidade 14
Use o protetor
P rofessor
solar!
Valéria de Jesus Pereira, Marco Antonio Malta Moura e Carmelita Portela Figueiredo
do
M aterial
Introdução
A evolução dos modelos atômicos permite ao aluno perceber que as Ciên-
cias estão em constante mudança e que o conhecimento vem sendo construído
gradativamente.
Tendo em mente que o tempo em sala de aula pode ser um dos fatores
preocupantes para você e que, por vezes, ao longo do ano, os objetivos planeja-
dos nem sempre são alcançados, sugerimos que você escolha atividades que se
adequem mais ao seu tempo e ao ambiente escolar. Deixamos claro, mais uma
vez, que aqui há apenas alguns mecanismos que podem contribuir para um efe-
tivo processo de ensino aprendizagem. Esperamos que esse conjunto de ativida-
des agrade a você e seus alunos e... uma boa aula, é claro.
Objetivos da unidade
Diferenciar as diferentes partículas que compõem o átomo, localizando-as e quantificando-as. Distinguir átomos
isótopos.;
Seções Páginas
Seção 3 - Alguns átomos podem parecer iguais, mas são diferentes! 413 – 415
110
Recursos e ideias para o Professor
Tipos de Atividades
Atividade Inicial
Um experimento de baixo custo onde o interesse dos alunos seja despertado por meio
de algo diferente de sua intuição.
Multimídia
Recursos que necessitarão de um projetor e computador, sendo estes constituídos de ap-
plets ou vídeos.
Experimento
Atividade experimental com recursos de baixo custo que pode ser realizada pelo pro-
fessor em sala de aula. Algumas montagens são acompanhadas de imagens e/ou vídeos
das mesmas.
Atividade
Recurso em que o professor poderá interagir com os alunos ou estes interagirem em
grupos, tendo uma atividade inicial norteadora.
Consolidação e Avaliação:
Listas de exercícios que consolidam o material do aluno por meio de questões concei-
tuais e objetivas.
Bem-vindo e parabéns!
Aspectos operacionais
A seu critério, leia o texto para a turma ou peça que o leiam atentamente. Ao final, promova uma discussão,
levantando o que mais os atraiu e as impressões que tiveram.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), achamos este texto uma pérola! Ele é um fragmento da introdução do livro “Breve História de
Quase Tudo”, do jornalista americano Bill Bryson. Sua linguagem é leve, humorada e muito instigante. Explore ao má-
ximo os momentos de encantamento que ele, certamente, proporcionará! Procure desenvolver ao longo da discussão
temas como “Química e corpo humano”, “Química e Medicina”, “Composição química das coisas” etc. Achamos que ele
é um bom ponto de partida para os assuntos que serão apresentados. Esperamos que surjam muitas perguntas e que
esse seja mais um bom momento de reflexão.
112
Nome da escola:____________________________________________________________________
Nome do aluno: ____________________________________________________________________
“Bem-vindo. E parabéns. Estou encantado com seu sucesso. Chegar aqui não foi fácil, eu sei. Na
verdade, suspeito que foi um pouco mais difícil do que você imaginava.
Para início de conversa, para você estar aqui agora, trilhões de átomos agitados tiveram de se
reunir de uma maneira intricada e intrigantemente providencial, a fim de criá-lo. É uma organização
tão especializada e particular que nunca antes foi tentada e só existirá desta vez. Nos próximos anos
(esperamos), essas partículas minúsculas se dedicarão totalmente aos bilhões de esforços jeitosos e
cooperativos necessários para mantê-lo intacto e deixá-lo experimentar o estado agradabilíssimo, mas
ao qual não damos o devido valor, conhecido como existência.
Por que os átomos dão-se esse trabalho é um enigma. Ser você não é uma experiência gratifican-
te no nível atômico. Apesar de toda atenção dedicada, seus átomos, na verdade, nem ligam para você
– eles nem sequer sabem que você existe. Não sabem nem que eles existem. São partículas insensíveis,
afinal, e nem estão vivas. (A ideia de que se você desintegrasse, arrancando com uma pinça um átomo
de cada vez, produziria um montículo de poeira atômica fina, sem nenhum sinal de vida, mas que cons-
tituiria você, é meio sinistra.) No entanto, durante sua existência, eles responderão a um só impulso
dominante: fazer com que você seja você.
A má notícia é que átomos são volúveis e seu tempo de dedicação é bem passageiro. Mesmo
uma vida humana longa dura apenas cerca de 650 mil horas. E quando esse marco modesto é atingido,
ou algum outro ponto próximo, por motivos desconhecidos, os seus átomos vão “desligar” você, silen-
ciosamente se separarão e passarão a ser outras coisas. Aí você já era.
Mesmo assim, você pode se dar por satisfeito de que isso chegue a acontecer. No universo em
geral, ao que sabemos, não acontece. É um fato estranho, porque os átomos que tão liberal e amiga-
velmente se reúnem para formar os seres vivos na Terra são exatamente os mesmos que se recusam a
fazê-lo em outras partes. Por mais complexa que seja, no nível químico a vida é curiosamente trivial:
carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, um pouco de cálcio, uma pitada de enxofre, umas partícu-
las de outros elementos bem comuns – nada que você não encontre na farmácia mais próxima - e isso
é tudo de que você precisa. A única coisa especial nos átomos que o constituem é constituírem você. É
o milagre da vida.
Quer constituam ou não a vida em outros cantos do universo, os átomos fazem muitas outras
coisas. Na verdade, fazem todas as outras coisas. Sem eles, não haveria água, ar ou rochas, nem estrelas
nem planetas, nuvens gasosas de nebulosas rodopiantes ou qualquer das outras coisas que tornam o
universo tão proveitosamente substancial. Os átomos são tão numerosos e necessários que nos esque-
cemos facilmente de que eles nem precisariam existir. Nenhuma lei exige que o universo encha-se de
partículas pequenas de matéria ou produza luz e gravidade, e as outras propriedades físicas das quais
Portanto, ainda bem que existem átomos. Mas o fato de que você possui átomos e de que eles
se agrupam de maneira tão prestativa é apenas parte do que fez com que você existisse. Para estar aqui
agora, vivo no século XXI e suficientemente inteligente para saber disto, você também teve de ser o
beneficiário de uma cadeia extraordinária de boa sorte biológica.
(...) Além de sorte de ater-se, desde tempos imemoriais, a uma linha evolucionária privilegia-
da, você foi extremamente – ou melhor, milagrosamente – afortunado em sua ancestralidade pessoal.
Considere o fato de que, por 3,8 bilhões de anos, um período maior que a idade das montanhas, rios e
oceanos da Terra, cada um dos seus ancestrais por parte de pai e mãe foi suficientemente atraente para
encontrar um parceiro, suficientemente saudável para se reproduzir e suficientemente abençoado pelo
destino e pelas circunstâncias para viver o tempo necessário para isso. Nenhum de seus ancestrais foi
esmagado, devorado, afogado, morto de fome, encalhado, aprisionado, ferido ou desviado de qualquer
outra maneira da missão de fornecer uma carga minúscula de material genético ao parceiro certo, no
momento certo, a fim de perpetuar a única sequência possível de combinações hereditárias capaz de
resultar – enfim, espantosamente e por um breve tempo – em você.”
Bryson B. Breve História de Quase Tudo. Companhia das Letras, São Paulo, 5a reimpressão 2010, 11-13.
114
Aspectos operacionais
Professor(a), antes de começar a atividade, o programa com a simulação deve ser instalado nos computadores
que serão utilizados pelos alunos. Este programa encontra-se no seguinte endereço eletrônico:
http://www.labvirtq.fe.usp.br/applet.asp?time=9:38:51&lom=10819
Separe os alunos em grupos de no máximo 3 alunos por máquina. A simulação é autoexplicativa, os alunos
passeiam por ela por meio de setas que aparecem na tela.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade trabalha com a ideia de que os elétrons podem mudar de níveis de energia. Se-
gundo Bohr, um elétron não poderia assumir qualquer valor de energia, mas somente determinados valores que cor-
responderiam às órbitas permitidas, estando assim em determinados níveis de energia ou camadas energéticas. Ao
receber um quantum de energia, o elétron realiza um salto quântico, passando para uma órbita mais energética, mais
afastada do núcleo. Neste ponto, diz-se que o elétron atingiu o estado excitado. Contudo, ao retornar a uma órbita
menos energética, o elétron perde, em forma de onda eletromagnética, uma quantidade de energia que corresponde
à diferença de energia existente entre as órbitas envolvidas. Quando esta diferença de energia está associada a um
comprimento de onda na faixa do visível, vemos uma luz ser emitida. Esse fenômeno está associado a uma série de
eventos que vemos rotineiramente. Sendo assim, podemos levantar, de forma simples, os seguintes questionamen-
tos:
• Por que as cores dos fogos de artifício são diferentes? Com este questionamento, professor(a), auxilie os alu-
nos a compreenderem que as cores são diferentes porque as substâncias misturadas à pólvora são diferentes. Ressalte
neste momento que as substâncias são formadas por átomos e que, é devido à presença deles, ou seja, dos cátions
que compõem as substâncias, que as cores dos fogos de artifício podem ser distintas.
• O que é necessário para que os fogos emitam as luzes coloridas? Essa pergunta deve fazer com que o aluno
pense sobre a necessidade de uma energia externa para que os fogos explodam.
• O que acontece nos átomos para que possam emitir as luzes coloridas? Neste momento, professor(a), várias
respostas podem surgir para tentar explicar o fenômeno. A partir de então, intervenha, nas respostas de maneira a
fazer com que o aluno pense sobre a estrutura do átomo (núcleo, eletrosfera, camadas) e a mobilidade dos elétrons
frente ao recebimento de uma energia externa.
Aproveite o esquema e ratifique os conceitos estudados até então, diferenciando absorção e liberação de ener-
gia. Indicando que a absorção de energia faz com que os elétrons mudem de um nível de menor energia para um de
maior energia e que, ao retornar ao nível de origem, ele libera energia sob forma de luz.
Professor(a), se julgar necessário, é possível utilizar o texto “Como funcionam os fogos de artifício” como mate-
rial complementar. Ele encontra-se disponível no endereço eletrônico http://pessoas.hsw.uol.com.br/fogos-de-artifi-
cio.htm. Nele, os autores detalham de forma simples e didática toda a estrutura de composição dos fogos de artifício,
tal como seus componentes e sua estrutura interna.
Chamas Coloridas?
116
Aspectos operacionais
Distribua para cada grupo 3 forminhas de empada. Coloque uma pequena porção de sulfato de cobre, cloreto
de cálcio e cloreto de sódio, em cada uma das forminhas. Pingue algumas gotas de álcool sobre cada porção de sal,
presente nas forminhas. Acenda um palito de fósforo e aproxime de cada material, até queimar o álcool que se encon-
tra juntamente com o sal em cada uma das forminhas. Observe a coloração emitida em cada queima. (Dica: realizar o
experimento em um ambiente com pouca luminosidade gera melhores efeitos visuais!)
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade é bastante semelhante à atividade proposta anteriormente. Se achar interessante,
você poderá uni-las, pois estão associadas aos mesmos conceitos, porém de maneira diferenciada. Listamos, a seguir,
algumas coisas legais que você poderia discutir com a turma. Esperamos que goste!
- Onde as luzes coloridas podem ser encontradas? Acreditamos que uma resposta bem direta seria nas
lâmpadas coloridas, mas também faça seus alunos lembrarem, por exemplo, dos fogos de artifício.
- O princípio que envolve a coloração das chamas do experimento é o mesmo encontrado na explosão
dos fogos de artifício?
- Por que há diferentes cores nas chamas do experimento? Procure ressaltar as diferentes composições
de cada substância utilizada!
Até aqui, compreendemos que as cores tanto nos fogos de artifício quanto nas chamas coloridas do experi-
mento são diferentes devido à composição do material que está sendo exposto na realização do fenômeno. A partir
de então, podemos começar a pensar juntamente com os alunos no motivo pelo qual essas luzes são emitidas. Para
isto, levante os seguintes questionamentos:
- Como se dá essa liberação de luz? Talvez, nesta pergunta, nossos alunos travem e não consigam res-
ponder e para que eles possam compreender como esse fenômeno ocorre, retome a estrutura do áto-
mo estudada até então (com núcleo e eletrosfera). Lembre-os cada partícula que compõe o átomo e sua
localização. Não se esqueça de mencionar os níveis energéticos! Demonstre que qualquer alteração em
um átomo é mais facilmente ocorrida na eletrosfera que é a parte mais externa, logo ao queimar tanto
no experimento, quanto nos fogos de artifício, estamos de uma forma fornecendo energia ao átomo. Os
elétrons que se encontram mais livres, ganham mais energia para movimentarem-se e então mudam de
nível. E é nesse retorno ao nível original, que a luz é emitida.
Para complementar esta atividade, proponha a cada grupo a leitura do texto disponível em:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/2011/288/espetaculos-de-som-e-luz-nos-ceus
Os fogos de artifício foram levados pelos árabes para a Europa e as festividades pirotécnicas de
caráter cívico ou religioso surgiram na Itália, na cidade de Florença, no final do século 14. Os espetácu-
los produzidos atualmente por fogos de artifício atraem e seduzem espectadores de todas as idades
e crenças. No entanto, o espectro de cores nem sempre foi tão amplo assim. Nos primórdios, as cores
destes artefatos estavam limitadas ao dourado e prateado, por ser a mistura dos componentes restrita
a apenas pólvora, carvão (carbono vegetal) e limalha de ferro.
O universo de cores dos fogos de artifício ganhou não só novos matizes com a descoberta, em
1786, do clorato de potássio, pelo químico francês Claude Louis Berthollet (1748-1822), mas também
grande luminosidade e brilho com a disponibilidade dos elementos químicos magnésio (1865) e alu-
mínio (1894). Inventados pelos chineses antes da era cristã, os fogos de artifício terrestres deram lugar
aos fogos aéreos só a partir do século passado. Além da variedade de formas, a multiplicidade de cores
torna a queima de fogos de artifício um grande espetáculo. Quem os vê a distância não imagina as rea-
ções químicas que estão por trás das impressionantes apresentações pirotécnicas que maravilham, por
exemplo, todos os anos, em 31 de dezembro, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), os milhões
de pessoas que vão assistir à festa de Ano Novo.
Mas o que realmente faz com que ocorra esta variedade de cores no céu?
Barulho e luz
Por trás desse espetáculo está a química, com seus processos de perda de elétrons (oxidação) e
de fornecimento de energia para essas partículas subatômicas (excitação eletrônica).
O primeiro processo é responsável pelo barulho produzido pelo aquecimento das substâncias
químicas; o segundo, pela emissão de luz – mais adiante, detalharemos cada um desses processos. Por-
tanto, as imagens e os sons de cada explosão são o resultado de diversas reações químicas.
Oxidações (perda de elétrons) e reduções (ganho de elétrons) de produtos químicos ocorrem nos
fogos de artifício em sua trajetória em direção ao céu. Oxidantes produzem o gás oxigênio, necessário
para queimar a mistura dos agentes redutores e para excitar os átomos dos compostos emissores de luz.
Mudança de orbital
Para que se entenda como os fogos de artifício colorem o céu e o barulho que provocam, é pre-
ciso se entender o que são os átomos. Os átomos são formados por núcleos – que contêm os prótons
118
e os nêutrons – e por elétrons. Como o nome sugere, os núcleos ocupam uma região muito pequena e
condensada – cerca de 99% da massa atômica estão aí concentrados.
Para exemplificar o tamanho reduzido do núcleo, basta fazer o seguinte exercício de imaginação.
Se o tamanho dele for aumentado até atingir o de uma cabeça de alfinete ou mesmo de um palito de
fósforo – obviamente, isso dependerá se o elemento químico em questão for o de hidrogênio ou um
com muitas partículas no núcleo –, o átomo terá, então, o tamanho aproximado do anel do estádio de
futebol Maracanã.
Já os elétrons estão dispostos em regiões chamadas orbitais. Os orbitais ocupam regiões de di-
ferentes energias e o processo do aparecimento da cor está relacionado às transições dos elétrons de
um orbital para outro. Isso ocorre quando os elétrons absorvem energia e passam para níveis de maior
energia.
Para dissipar a energia absorvida e voltar ao nível de origem, os elétrons emitem luz. Cada ele-
mento químico emite luz com cores distintas e bem características – as cores emitidas por um elemento
funcionam como um tipo de carteira de identidade dele.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Retrato de um átomo!
Aspectos operacionais
Distribua para cada grupo metade de uma cartolina branca, tesoura, tubo de cola, compasso e metade de cada
uma das cartolinas coloridas ou 1 folha de papel de cada cor. Escolha a cor, que será utilizada por todos os grupos, de
cada partícula que compõe o átomo, tendo os prótons, nêutrons e elétrons cores distintas. Escolha algum elemento
químico para ser representado. Recorte círculos com 2 cm de diâmetro para representar prótons e nêutrons, e de 1cm
para representar os elétrons, conforme o modelo abaixo.
Reproduza, se necessário, este modelo e entregue a cada um dos grupos. Cole os círculos correspondentes aos
prótons e nêutrons, na parte central da folha de cartolina branca. Desenhe a eletrosfera utilizando como modelo a
figura encontrada na Atividade 2 da seção 2 (página 413) do material do aluno.
120
Professor, construa círculos conforme medidas:
2 cm 2 cm 1 cm
Aspectos pedagógicos
Professor(a), inicie a atividade, perguntando aos grupos se eles conhecem algum elemento químico. Uma vez
respondido, peça para tirarem uma foto desse elemento escolhido. Com esta provocação, alguns podem indagar:
Como, se não o vemos? E você, de forma breve, explique que a atividade que farão demonstrará os seus componentes
formadores. Faça uma analogia direta com uma foto, onde podemos analisar os elementos que a compõem, como
árvores e lagos em uma paisagem e até mesmo as pessoas, com seus estilos de roupa e trejeitos para fotografar.
Sinalize que farão uma espécie de foto do átomo, sendo eles semelhantes em sua estrutura, mas diferente quanto à
quantidade de entidades em sua composição. Caso os grupos não considerem qualquer elemento químico, ou haja
a escolha de um mesmo elemento em grupos diferentes, intervenha da melhor forma possível, a fim de que todos
tenham prazer em realizar a atividade.
Com a definição do elemento químico e com o auxílio de uma tabela periódica, os alunos devem começar a
extrair dados para que possam compor a fotografia do elemento escolhido. Aproveite este momento, professor(a),
para que sejam discutidos como chegaram aos elementos químicos que estão na tabela. Deixe claro, que os dados
fornecidos pela tabela periódica partem de uma média dos átomos existentes que possuem o mesmo número de
prótons, mas diferentes números de nêutrons. Assim para o elemento cloro, por exemplo, verão que possui número
atômico 17e massa atômica igual a 35,45, o que indica uma média de valores dos números de massa de seus isótopos.
A tabela sempre trará os elementos químicos que são a média dos átomos existentes na natureza. Destaque que, nem
sempre, as quantidades de prótons e nêutrons são iguais em um átomo (este é um pensamento frequente na maioria
de nossos alunos, pois entendem que como ambos encontram-se no núcleo atômico, essas partículas deveriam ter
quantidades idênticas). Fique atento a esses tipos de dúvidas que podem ocorrer ao longo do processo de composi-
ção da “figura” do átomo.
Neste momento, não é importante que o aluno saiba organizar os elétrons em níveis na eletrosfera, mas que
ele reconheça as quantidades de cada partícula formadora do átomo e sua localização. Por isso, indicamos utilizar
como modelo para confecção deste “retrato atômico” a figura que se encontra na página 105 do material do aluno.
Utilize-a como modelo para estruturar as imagens que serão produzidas pelos(as) alunos(as).
Ao final da confecção do “retrato”, peça aos grupos para que troquem suas figuras. Estando os grupos com
outras imagens, discuta com eles como é possível obter o número de massa e o atômico desse novo “átomo”, além de
identificá-lo.
Nome e Elementos
Aspectos operacionais
Distribuir o material impresso para cada aluno. Indique que sílabas dos nomes dos alunos podem conter sím-
bolos de elementos químicos, seja na leitura de ordem direta ou inversa. Utilize o nome abaixo como exemplo.
De posse da tabela periódica, podemos encontrar neste exemplo os símbolos dos elementos argônio e iodo
pela leitura direta, e na indireta encontramos os elementos químicos rádio e amerício. A partir dos símbolos encontra-
dos, peça para que os alunos preencham com o que for pedido no esquema do material impresso.
122
Note que nem sempre é possível escrever os nomes. A letra J não consta, até então, na tabela periódica, logo
nomes como José, Janaina ou Jeremias estarão de fora. Mas vários outros nomes também não estarão, cabe ao pro-
fessor instigar o motivo. Os endereços eletrônicos a seguir, apesar de estarem em inglês, facilitam esta tarefa para o
professor e proporcionam novas informações:
http://www.lmntology.com
Ao final desta seção, você, professor(a), encontrará o modelo de material a ser utilizado nesta
seção e uma tabela periódica que servirá de ferramenta para execução da atividade.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), após o reconhecimento de alguns elementos, pegue um deles como exemplo e explore ao máxi-
mo suas características, podendo dessa forma fazer os seguintes questionamentos:
- Há alguma relação entre o nome e o símbolo do elemento químico? Aproveite este questionamento
para indicar que alguns nomes em Português não têm nada a ver com o seu símbolo. O símbolo é uma
forma curta ou nome abreviado de um elemento, sendo único e exclusivo. Deixamos na tabela a seguir,
alguns elementos, seus símbolos e nomes em Latim.
- Quais elementos os alunos já conhecem? Será que sabem seus símbolos? Aqui é comum que apareça,
como exemplos, oxigênio, carbono, flúor, cloro e outros mais atuantes no cotidiano deles. É muito co-
mum que citem, por puro desconhecimento, algumas ligas, como bronze e aço nesta hora! Convide-os
então a procurar por eles na tabela periódica e depois da frustração de não os encontrar, informe do
que estas ligas são formadas: aço (essencialmente ferro e entre 0,008 e 2,11% de carbono) e bronze (liga
de estanho e cobre).
- Na tabela periódica, aparecem dois valores numéricos bem distintos e relacionados ao elemento em
questão: o número atômico e a massa atômica. Explore esta consulta na tabela. Sugerimos que peça
que identifiquem estes valores para alguns elementos. E neste espaço, instigue-os ao máximo! O que
representam estes valores numéricos? Por que são tão importantes?
- De posse dos números atômicos e de massa, como podemos saber a quantidade de prótons, nêutrons
e elétrons dos átomos representados por este símbolo? Aproveite este questionamento para analisar a
relação existente entre os conceitos de número atômico e de massa, e as partículas subatômicas (pró-
tons, nêutrons e elétrons).
Lembramos que os conceitos de número de massa e massa atômica são corriqueiramente confundidos.
Diz-se a nomenclatura de um e utiliza-se o conceito do outro. Mas eles possuem conceitos bem distintos!
Como sabemos, o número de massa, simbolizado por A, expressa a quantidade de prótons e nêutrons
de um átomo, seu valor é inteiro e maior que zero. Já a massa atômica refere-se a uma média ponderada
dos números de massa dos átomos dos isótopos de um elemento químico. Por ser uma média, seu valor
nem sempre é inteiro, é maior que zero. O que temos feito aqui, e comumente em salas de aula, é arre-
dondar o valor da massa atômica (em u) para um número inteiro mais próximo, e dele percebemos uma
coincidência numérica ao compararmos com o valor do número de massa do isótopo mais estável. Por
isso, nesta atividade, indicamos utilizar os valores de massa contidos na tabela periódica (massa atômi-
ca) para analisar a número de prótons e nêutrons, que seriam obtidos somente pelo número de massa.
Entretanto, como já discutido, entendemos que esses valores parecem-se, quando arredondados. Então,
professor(a), utilize-os, mas deixe claro para nossos alunos esta pequena grande diferença.
124
Professor(a), no endereço eletrônico a seguir, há boas informações e curiosidades sobre os elementos quími-
cos (Cronologia e Etimologia dos Elementos Químicos). Achamos que vale muito a pena uma visita por lá e que acima
de tudo você goste, é claro!
http://www.iq.ufrj.br/descomplicando-a-quimica/329-cronologia-e-etimologia-dos-elementos-
-quimicos?start=10.html
A Folha de Atividade e a Tabela Periódica necessária para resolução dos itens propostos para esta seção encon-
tram-se logo abaixo. Bom trabalho, professor(a)!!
Nome da escola:____________________________________________________________________
Nome do aluno: ____________________________________________________________________
Bingo de Isótopos!
Aspectos operacionais
Organize a sala em forma de “U” e distribua uma cartela a cada aluno, um punhado de feijões e uma tabela pe-
riódica. Professor(a), fique com o globo em uma das pontas do “U” para que todos possam visualizar e ouvir o número
cantado. Esclareça que as regras e estratégicas do jogo serão as mesmas de um jogo de bingo tradicional onde cada
aluno/jogador precisa identificar os elementos químicos isótopos ao do sorteado até que se complete toda a cartela.
Professor(a), ao final desta seção, você encontrará algumas cartelas de Bingo de Isótopos
que poderão ser reproduzidas e utilizadas neste jogo. A tabela periódica encontra-se em
outras seções deste material.
Aspectos pedagógicos
A princípio, professor(a), a tabela periódica deverá ser apresentada aos alunos, orientando onde se localizam
as massas atômicas e os números atômicos dos elementos. Caso tenha realizado a atividade anterior, eles já estarão
Professor(a), você encontrará algumas tabelas de Bingo de Isótopos e uma Tabela Periódica para reproduzir e
utilizar em classe a seguir. Boa aula!
128
Ciências da Natureza e suas Tecnologias · Química 129
130
Ciências da Natureza e suas Tecnologias · Química 131
132
Seção: 3 – Alguns átomos podem parecer iguais, mas Página no material do aluno
Caça Isótopos
Aspectos operacionais
Separe a turma em pequenos grupos de 3 alunos e distribua as folhas reproduzidas com vários átomos. Orien-
te os alunos a assinalar os elementos isótopos com marcações diferenciadas, tal como cores diferentes. Indique que
há um total de 8 pares de isótopos.
No final desta unidade, você, professor(a), encontrará três folhas diferentes de Caça Isótopos
que poderão ser reproduzidas para a realização da atividade.
- O que são átomos isótopos? Eles devem ser capazes de responder que são átomos que possuem igual quan-
tidade de prótons.
Peça aos(s) alunos(as) que comecem a atividade e que comparem as representações cuidadosamente e inter-
venha, quando necessário. Deixe claro o número total de grupos de isótopos.
Professor(a), você encontrará a folha de Caça Isótopos para reproduzir e utilizar em sala de aula a seguir.
Nome da escola:____________________________________________________________________
Nome do aluno: ____________________________________________________________________
134
Nome da escola:____________________________________________________________________
Nome do aluno: ____________________________________________________________________
Aspectos operacionais
Dividir a cartolina ao meio para que dois grupos possam confeccionar seus modelos de diagrama. Escrever no
fundo das forminhas de empada os níveis e subníveis do Diagrama de Pauling. Os círculos do modelo abaixo indicam
a maneira pela qual as forminhas devem ser coladas na cartolina.
138
Professor(a), escolha ou deixe alguém do grupo escolher um elemento químico para que cada grupo desen-
volva o preenchimento do modelo de distribuição eletrônica com os feijões (aqui simbolizando os elétrons). Peça
para que os alunos anotem a quantidade de elétrons existente no nível mais externo, ou seja, na camada de valência.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), procure inicialmente destacar que um dos fatores determinantes para a distribuição dos elétrons
em uma região na eletrosfera, depende de sua quantidade de energia. E por isso, a organização eletrônica de Linus
Pauling orienta que os elétrons sejam distribuídos em uma ordem de energia (que leva em consideração os níveis e
subníveis existentes na eletrosfera de um átomo). A partir deste pressuposto, você, professor(a), pode esclarecer que
na distribuição eletrônica de Linus Pauling, os níveis (camadas) são representados por números, a frente de uma letra
do alfabeto que representa o subnível que há no nível em questão e que o número que aparecerá sobrescrito a essa
letra indica a quantidade de elétrons encontrada no subnível em questão. Destaque que cada subnível pode com-
portar uma quantidade máxima de elétrons. São elas: no s um máximo de 2 elétrons, p 6 elétrons, d 10 elétrons e f 14
elétrons. Para facilitar essas orientações, monte, se possível, na lousa o seguinte esquema:
Deixe claro para os alunos que o esquema, montado com a cartolina e forminhas, corresponde ao diagrama
completo de Linus Pauling e que, a maioria dos átomos existentes não possuem toda essa quantidade de níveis e
subníveis explicitada ao longo de todo o diagrama. Esclareça também que comumente os níveis e subníveis são
organizados de forma linear, por ser este um formato mais fácil para análise da distribuição eletrônica de um átomo.
Seria interessante que, nesse momento, professor(a), você, escrevesse na lousa essa organização linear. Peça ajuda aos
alunos! Este diagrama pode ser muito explorado com vários exemplos. Utilize-o bastante.
Ressalte que a distribuição eletrônica fornece-nos dados importantes, tais como, quantidade de camadas que
o átomo possui, a quantidade de elétrons em cada nível e da camada mais externa. Seria bem interessante enfatizar
sobre a quantidade de elétrons no nível de valência e sua importância, pois todos esses dados serão úteis para com-
preensão de temas e conceitos que aparecerão nas próximas unidades.
“Labirinto de Pauling”
Aspectos operacionais
Professor(a), divida a turma em pequenos grupos de, no máximo, 3 alunos e leve-os a uma sala com computa-
dores. Certifique-se antecipadamente que o programa “Labirinto de Pauling” (http://objetoseducacionais2.mec.gov.
br/handle/mec/20029) tenha sido instalado em todas as máquinas que serão utilizadas. Peça a seus alunos que façam
a distribuição de seis elementos químicos. Como os grupos são de 3 alunos, cada aluno poderá utilizar o programa
por duas vezes. Peça para que anotem os elementos distribuídos e o número de acertos ou erros na distribuição.
140
Aspectos pedagógicos
Professor(a), a utilização do programa “Labirinto de Pauling” desperta no aluno atenção e observação no mo-
mento da distribuição eletrônica através de um modelo virtual. O programa permite ao aluno compreender que a
distribuição eletrônica está associada a uma ordem crescente em níveis e subníveis, e que cada um desses suporta
uma quantidade máxima de elétrons. Inicialmente, o programa permite aos alunos distribuir os elétrons, represen-
tados por bolinhas, em tubos de ensaio que representam um nível e subnível de um elemento químico escolhido
aleatoriamente pelo próprio programa. Em seguida, com a distribuição eletrônica já realizada, o programa pede para
colocar o total de elétrons existentes em cada nível dos átomos escolhido. Por fim, o programa indica se o aluno acer-
tou. Crie um clima de gincana e peça para que seus alunos anotem os elementos, cujos elétrons foram distribuídos,
e suas dificuldades e acertos. O grupo com mais acertos ganha a gincana. Ao final, faça um levantamento dos erros
cometidos pelos alunos e discuta-os.
Professor(a), para tonar o assunto mais interessante, propomos a análise de alguns materiais
diferentes, tanto pelo senso comum, ou seja, suas cores, maleabilidade e dureza, quanto
por sua estrutura química por meio de suas distribuições eletrônicas. Sugerimos o alumínio,
prego de zínco, o fósforo, enxofre, fio de cobre e filamento de tungstênio. Essa análise pode
até parecer ingênua, mas ela carrega em si o conhecimento e a comparação de alguns ele-
mentos que se encontram a nossa volta.
Avaliação
Aspectos pedagógicos
Caso não seja feita em duplas, oriente-os para que não interajam. Seria legal pedir que façam uma leitura bem
geral, para que identifiquem as questões onde terão maior facilidade, pois seria legal começar por elas.
A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância no material que está sendo
queimado. A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama amarelada, resultado da com-
bustão do sódio que emite luz amarela, quando aquecido a altas temperaturas. “Vemos com mais frequência
esse tipo de labareda porque o sódio é o elemento químico mais comum nas atividades humanas”, explica o
químico Atílio Vanin, da Universidade de São Paulo. Muitas vezes a base da chama é azul por causa da falta de
oxigênio nesta região, que induz à formação de monóxido de carbono. Quando, durante a combustão, são
liberados átomos de cobre ou bário, como em incêndios de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada.
Nas queimadas é comum encontrar labaredas de cor violeta, resultado do potássio liberado pela ma-
deira das árvores. Outro tipo de fogo, que dificilmente é produzido pela queima de materiais, mas geralmente
aparece nos fogos de artifício, é o vermelho vivo, produto da combustão de cálcio. Algumas vezes a chama
pode ser também invisível, como a produzida pelo metanol, um álcool bastante puro que não apresenta ne-
nhum dos quatro elementos químicos citados. Na Fórmula Indy, que usa esse combustível, são comuns aciden-
tes nos quais os pilotos se queimam sem que o fogo seja visto.
Adaptado de : <http://super.abril.com.br/cotidiano/cor-chama-depende-elemento-queimado-436423.shtml>.
142
De acordo com esse texto, responda as perguntas que se seguem.
1 – Por que em processos de combustão comum há geralmente duas cores, a amarela e a azul?
__________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
2 – Escreva na tabela abaixo dois elementos, que foram citados no texto, e suas respectivas colorações emitidas
quando queimados.
3 – Na chama de uma vela e de um fogão há queima de hidrocarbonetos. Qual a relação existente entre a tem-
peratura das chamas e a quantidade de átomos existente nas cadeias desses hidrocarbonetos?
__________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
4 – “... o sódio é o elemento químico mais comum nas atividades humanas”, seu símbolo químico está relacio-
nado com seu nome em latim. A representação química desse elemento se encontra abaixo.
__________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
5 – “... mas geralmente aparece nos fogos de artifício, é o vermelho vivo, produto da combustão do cálcio”. Esse
átomo possui seus elétrons distribuídos da seguinte forma:
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
GABARITO
1. Pólvora.
2. Por detrás da explosão dos fogos de artifício estão a perda de elétrons (oxidação) e o fornecimento de ener-
gia para essas partículas subatômicas (excitação eletrônica). Contudo, os elétrons tendem a migrar de nível
eletrônico e então compor a luminosidade exposta na queima dos fogos de artifício.
4. Essa situação descrita no texto indica que os elétrons ao receber energia migram de um nível menos ener-
gético para um mais energético, originando essas transições eletrônicas.
5. Quando absorvem energia os elétrons saltam de um nível menos energético para um de maior energia e ao
retornarem ao seu nível de origem liberam essa energia sob forma de luz.
56
Ba137 e 56Ba144; 5
B11 e 5B10;
O17 e 8O16;
8 2
He4 e 2He3;
83
Bi209 e 83Bi214; 37
Rb87 e 37Rb85;
28
Xi58 e 28T64; 47
J109 e 47A107.
17
Cl35 e 176Cl37; 19
K39 e 19K40;
Z7 e 3A6;
3
48
Cd112 e 48Cd112;
144
30
Zn64 e 30Zn67; 10
Ne20 e 10Ne21;
N13 e 7N15;
7
15
P31 e 15P32.
Be8 e 4Be9;
4
53
I127 e 53I131;
55
Cs137 e 55Cs133; 14
T28 e 14Xo31;
27
Co60 e 27Bu59; 11
Na23 e 11Na24;
90
Th232 e 90Th230; 16
R35 e 33J16.
H1 e 1H2;
1
47
A107 e 47M109;
12
Mg24 e 12Mg25; 6
C12 e 6C14;
26
Fe56 e 26Fe57; 88
Ra223 e 88Ra226;
35
Br81 e 35Br79; 92
U238 e 92U235.
Exercícios avaliativos
1. A cor amarelada deve-se a combustão do sódio quando aquecido em altas temperaturas. E a azul pela au-
sência de oxigênio na região em que esta sendo queimada, induzindo a formação de monóxido de carbono.
2. O quadro pode ser preenchido com algumas das cores citadas no texto.
Sódio Amarela
Cobre ou bário Esverdeada
Potássio Violeta
Cálcio Vermelho
3. A relação encontra-se no número de átomo que compõe a cadeia carbônica, quanto maior a cadeia de áto-
mos mais quente será a chama.
a) Z = 20.
b) O aluno deve responder mostrando a relação existente entre a mobilidade dos elétrons e a emissão de luz.
Indicando que há transições eletrônicas, onde os elétrons absorvendo energia migram para um nível mais
externo, e ao retornarem ao nível de origem, liberam energia sob forma de luz. A coloração está associada ao
elemento que encontram-se na composição dos fogos de artifício.
Elementos químicos
http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_4/05-HQ-0409.pdf
http://www.cdcc.sc.usp.br/elementos/
Tabelas periódicas
http://www.tabelaperiodica.org
http://www.emsintese.com.br/
http://www.tabelaperiodica.org/historia-da-tabela-periodica-antes-de-mendeleev/
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/trunfoquimico
Material do CD
https://docs.google.com/file/d/0B5JDDZdfBov6eHgyZ1hYekZ2dXM/edit?usp=sharing
Bingo atômico.
https://docs.google.com/file/d/0B5JDDZdfBov6a1NoOW52aTNRd2M/edit?usp=sharing
Perfil eletrônico.
https://docs.google.com/file/d/0B5JDDZdfBov6RGgxbm9DaGpDUTQ/edit?usp=sharing
146
Volume 1 • Módulo 2 • Química • Unidade 15
Elementos
P rofessor
Químicos:
os ingredientes
do
do nosso mundo!
M aterial
Valéria de Jesus Pereira, Marco Antonio Malta Moura e Carmelita Portela Figueiredo
Introdução
Caro(a) professor(a), na unidade 15 do material do aluno, são apresentadas
várias situações que evidenciam a importância dos elementos químicos no dia a
dia, bem como da Tabela Periódica (ela é um dos maiores símbolos da Química,
concorda?!).
Trouxemos algumas sugestões de atividades, que acreditamos que irão
ajudá-lo(a) a complementar a exposição deste tema em suas aulas. De um modo
geral, sugerimos que a primeira aula de cada unidade inicie com uma atividade
disparadora. Entendemos que esta deva ser uma proposta para realizar em grupo,
promovendo uma maior participação dos alunos. Neste momento, é esperado
que eles questionem e interajam bastante acerca do que estão vivenciando. Sua
escolha deve ser pautada na realidade de cada turma, no seu ambiente de traba-
lho e na realidade a qual sua escola está inserida.
Para dar sequência ao estudo desta unidade, disponibilizamos alguns re-
cursos complementares ao conteúdo do material didático do aluno. Tais recursos
apresentam-se associados às atividades descritas neste material. Recomendamos
(e incentivamos!) que sejam feitas alterações e adaptações quando necessárias,
pois cada sala de aula é um universo independente.
Desejamos uma ótima jornada!
Elementos Químicos: os
Tabela Periódica
ingredientes do nosso mundo!
Objetivos da unidade
Identificar a Tabela Periódica como uma fonte de informações sobre os elementos químicos.
Páginas no material
Seções
do aluno
Megamente 461
148
Recursos e ideias para o Professor
Tipos de Atividades
Atividades lúdicas
Experiências práticas que podem ser realizadas em sala com uso de recursos simples;
Avaliação
Questões ou propostas de avaliação conforme orientação.
150
Página no material do aluno
Seção 2 – A Tabela Periódica Atual
433 a 437
Circuito
elétrico com A atividade
Condutividade A atividade permite fazer
lâmpada ou pode ser
Elétrica em uma comparação entre a
pilha, alumí- individual ou 30 min.
Metais e condutividade elétrica de
nio, madeira, em grupos de 2
Ametais metais e ametais
prego, fio de alunos
cobre e grafite
Duas velas,
metais diferen-
tes como ferro Esta atividade experimental
(arame, prego demonstrativa é simples e
Condutividade ou parafuso), servirá de apoio para que
Atividade
Térmica dos cobre (fio de você apresente para a sua 30 min.
demonstrativa
Metais cobre desen- turma mais uma caracterís-
capado), e um tica dos metais: a condutivi-
pedaço de dade térmica
madeira como
suporte
Papel alu-
mínio, ácido
muriático A atividade
Esta atividade experimental
(lava piso), 01 deve ser
visa produzir gás hidrogê-
Produzindo garrafa PET realizada pelo
nio, através da reação de 30 min.
gás hidrogênio de 1 litro, 01 professor
deslocamento entre um
bola de encher de modo
metal e um ácido
(balão de demonstrativo
aniversário), 01
vela, fósforos
152
Página no material do aluno
Seção 4 – A Distribuição Eletrônica e a Tabela Periódica
446 a 449
19 fundos
de garrafas
PET cortados
ou copos
descartáveis,
rotulados e
arrumados de
acordo com o
diagrama de
Pauling, 118
Este é o jogo da distribuição,
bolas de gude Grupo de 5
uma maneira divertida onde
Cada qual no ou bolinhas alunos ou a
você ajudará seus alunos a 30 min.
seu lugar de papel critério do
entenderem a organização e
amassado, de professor
distribuição dos elétrons
mesma cor
e tamanho,
relógio ou
cronômetro.
Pode-se
utilizar como
material
alternativo
as cartas do
Trunfo Químico
A atividade envolve a
Lápis, tesoura,
montagem de cartas
Triunfando: com canetas
semelhantes, as disponíveis Atividade
todos os trunfos coloridas e 30 min.
no jogo Trunfo Químico, individual
na mão! papel e tabela
a fim de avaliar todo o
periódica
conteúdo apresentado
Material
impresso a ser
Os alunos deverão realizar
distribuído A atividade
Exercícios os exercícios propostos, a
aos alunos pode ser 20 min.
avaliativos fim de avaliar o conteúdo
(exercício individual
apresentado.
e tabela
periódica).
154
Atividade Inicial
Aspectos operacionais
A turma deve se organizar de modo a propor diversas classificações entre eles mesmos. Para isto, forme dois
grandes grupos: um de homens e outro de mulheres. A partir daí, separe os homens em filas por faixa etária (15 a
20 anos; 21 a 30 anos; acima de 30 anos). Faça o mesmo com as mulheres. Se desejar, faça ainda outras subdivisões,
como por exemplo, dentro de uma mesma faixa etária de mulheres, separe as de cabelo longo, das de cabelo curto,
ou ainda, as mais altas e as mais baixas. Invente e aproveite o momento de descontração!
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta é uma atividade que visa fundamentar a importância da classificação dentro de um grupo he-
terogêneo. Ao separar os alunos, você estará agrupando-os de acordo com características pré-estabelecidas por você.
Fizemos algumas sugestões, mas nada impede que você crie outras de acordo com o grupo que estiver trabalhando.
Repare como estas divisões são guardadas as devidas proporções, as mesmas feitas por uma série de químicos de
modo a agrupar diferentes elementos com suas propriedades. Após realizar a atividade, procure fazer uma analogia
com a evolução da Química e da tabela periódica. Não deixe de ressaltar como essa classificação foi (e ainda é!) im-
portante no mundo dos elementos.
Aspectos operacionais
Professor(a), ao propor a atividade, escreva no quadro a frase abaixo onde as letras, em cada palavra, estão
embaralhadas de maneira proposital.
Peça a dupla ou ao aluno sozinho, que organize as letras em cada palavra, de modo que a frase passe a fazer
sentido.
Aspectos pedagógicos
Aspectos pedagógicos: Professor(a), esta atividade tem como objetivo ressaltar a importância da organização
sistemática. Veja que do jeito que a frase está apresentada, letras são apenas letras. Porém, quando organizadas de
um modo sistemático, essas letras geram palavras, que ganham novo sentido. Quando cada palavra é colocada na
frase, passam a fazer ainda mais sentido. Procure utilizar esta atividade, fazendo uma clara alusão sobre a importância
da organização sistemática dos elementos químicos. Lembre que até o trabalho revolucionário de Mendeleev, os
elementos estavam desconectados uns dos outros, apesar de terem características semelhantes. Ressalte que foi essa
organização que abriu as portas para uma importante ferramenta na compreensão das propriedades dos elementos
e da Química.
156
Página no material do aluno
Seção 2 – A Tabela Periódica Atual
433 a 437
Circuito
elétrico com A atividade
Condutividade A atividade permite fazer
lâmpada ou pode ser
Elétrica em uma comparação entre a
pilha, alumí- individual ou 30 min.
Metais e condutividade elétrica de
nio, madeira, em grupos de 2
Ametais metais e ametais
prego, fio de alunos
cobre e grafite
Aspectos operacionais
Professor(a), com um bocal, fios de cobre e lâmpada monte um circuito como o mostrado na figura a seguir.
Perceba que sugerimos duas maneiras de montagem para o circuito de teste de condutividade. A escolha é sua!
A partir daí, ligue o fio na tomada e teste a condutividade dos diferentes materiais sugeridos (fios de cobre,
madeira, plástico, alumínio, grafite etc.), colocando-os entre os dois polos, fechando o circuito. Verifique se a lâmpada
acende ou não.
Duas velas,
metais diferen-
tes como ferro Esta atividade experimental
(arame, prego demonstrativa é simples e
Condutividade ou parafuso), servirá de apoio para que
Atividade
Térmica dos cobre (fio de você apresente para a sua 30 min.
demonstrativa
Metais cobre desen- turma mais uma caracterís-
capado), e um tica dos metais: a condutivi-
pedaço de dade térmica
madeira como
suporte
Aspectos operacionais
Corte um pedaço de vela e prenda no metal a ser testado, conforme a foto. Equilibre o conjunto sobre um pe-
daço de madeira, e coloque o restante da vela acesa na outra extremidade do metal. Repita este procedimento para
os outros metais, como por exemplo o fio de cobre desencapado.
158
Coloque o metal apoiado na madeira.
Fica ainda outra sugestão de atividade: Troque o parafuso por outro metal e faça novo experimento com a
turma. Procure relacionar o que foi observado com as principais características dos metais na Tabela Periódica.
Papel alu-
mínio, ácido
muriático A atividade
Esta atividade experimental
(lava piso), 01 deve ser
visa produzir gás hidrogê-
Produzindo garrafa PET realizada pelo
nio, através da reação de 30 min.
gás hidrogênio de 1 litro, 01 professor
deslocamento entre um
bola de encher de modo
metal e um ácido
(balão de demonstrativo
aniversário), 01
vela, fósforos
Aspectos operacionais
Com cuidado, coloque o ácido na garrafa (até ¼ do volume total). Faça pequenas bolinhas com o papel alu-
mínio e coloque dentro da garrafa (as bolinhas devem entrar em contato com o ácido). Então, amarre um balão de
aniversário na boca da garrafa com um pedaço de barbante, de modo que seja possível enchê-lo com o gás que sairá
da garrafa.
Quando o balão estiver cheio, retire-o cuidadosamente e dê um nó. Aproxime uma vela acesa do balão e ob-
serve.
160
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade visa à produção de gás hidrogênio em pequena escala. O gás hidrogênio é leve e
altamente inflamável, sendo uma promissora fonte de energia no futuro. Além de seu alto poder energético, produz
água na sua combustão, um produto não poluente. Ao encher o balão com o hidrogênio gerado, faça algumas obser-
vações com seus alunos. Este balão é mais denso, ou menos denso, que o ar? Peça que um dos alunos encha um outro
balão com a boca, mais ou menos no mesmo tamanho do que contém hidrogênio. Este novo balão deverá estar cheio
de gás carbônico (produto da respiração). Qual dos dois balões é mais pesado? Aproxime a vela de ambos os balões e
observe que em apenas um haverá uma pequena explosão! Isso comprova experimentalmente que o gás hidrogênio
é inflamável, enquanto o gás carbônico não. Além disto, procure descrever os fenômenos que estão ocorrendo ao
longo da atividade: a produção do gás, a sua queima,etc.
Aspectos operacionais
Esta é uma atividade muito simples e divertida de ser realizada. Os alunos devem formar nomes, utilizando
dados da Tabela Periódica. Comece, ilustrando o que você deseja com um exemplo. Vejamos:
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta atividade é bem descontraída e leva o aluno a utilizar a Tabela Periódica de forma lúdica.
Repare que ao criar a senha cada dupla precisará utilizar os recursos estudados para desenvolver um nome qualquer
(existem várias possibilidades). Ao trocar os trabalhos entre as duplas, você estará fazendo com que eles façam o
trabalho inverso também! Desta forma, entendemos que os conceitos serão construídos quase intuitivamente. Você
pode fazer várias trocas na turma e verificar a dupla com mais acertos. E então, vamos brincar/aprender com a Tabela?
Aspectos operacionais
Inicialmente, entregue a cada aluno algumas cartas do Trunfo Químico (disponível em: http://www.educacaopu-
blica.rj.gov.br/trunfoquimico/), peça que organizem, em suas mesas, as cartas em grupos separados pelas cores (ama-
relo, verde, laranja, azul e vermelho) e relacionem as características dos elementos agrupados. Em seguida, cada aluno
deverá escolher uma carta dos diferentes grupos separados e anotar em seus cadernos os grupos e períodos de cada
elemento. Por exemplo, se o aluno escolheu as cartas de cor verde, deverá anotar quais as características que este grupo
de cartas possui. Em seguida, deverá separar as cartas sobre a mesa e anotar em seu caderno, o nome dos elementos, os
grupos e períodos a que cada um pertença, fazendo o mesmo sucessivamente com as cartas dos outros grupos.
162
Aspectos pedagógicos
A proposta desta atividade é explorar as cores das cartas, fazendo com que seus alunos relacionem as diferen-
tes classificações contidas na tabela periódica e a localização correta dos elementos. Também poderão ser exploradas
as imagens de cada carta, solicitando que os alunos façam uma pesquisa e sugiram imagens diferentes que poderiam
ser encontradas nestas cartas. Eles ficarão surpresos! Desta forma, será aberto um leque de possibilidades para utili-
zação das cartas do Trunfo Químico.
Professor, como esta atividade é bem simples, poderá sobrar tempo, certo? Mesmo que você não trabalhe com
o tema propriedades periódicas, que tal deixar sua turma familiarizar-se com o restante das informações contidas
nas cartas, jogando uma partida do jogo trunfo? É um jogo muito conhecido, mas caso não conheçam, as cartas são
acompanhadas de um manual ou poderá imprimir e utilizar a da versão online em: http://www.educacaopublica.
rj.gov.br/trunfoquimico/
Aspectos operacionais
Inicialmente, coloque uma tabela periódica grande (cartaz) pendurada na parede e as cartas do trunfo, em-
baralhadas e viradas para baixo em sua mesa, pedindo que os alunos organizem-se em círculos. Em seguida, sorteie
duplas de alunos (para facilitar, diga dois números da sua pauta ou chamada). Os dois alunos sorteados deverão
levantar-se e posicionarem-se perto da mesa onde está o trunfo. E logo em seguida, deverão tirar par ou ímpar, onde
o aluno vencedor escolherá entre pegar a carta para dar a localização ou adivinhar o elemento. Decidido, o aluno
deverá tomar uma carta e sem que o restante da turma saiba qual carta pegou, deverá dizer o período e o grupo do
elemento, contido na carta. As únicas dicas que poderão ser dadas são cor da letra (estado físico do elemento) ou cor
de fundo da carta (característica do elemento) ou outras que você optar.
Aspectos pedagógicos
A proposta deste jogo é utilizar o lúdico para que sua turma aprenda localizar de maneira correta os elementos
da tabela periódica. Perceba que com as duas dicas permitidas no jogo, cor da letra, que se refere ao estado físico
que esse elemento encontra-se, e cor de fundo da carta (azul, laranja, vermelho e verde), você estará incentivando
seus alunos a um raciocínio lógico. Isso ocorre naturalmente através das diferentes correlações de classificação que
são possíveis na tabela periódica. Desta forma, serão abertas mais possibilidades para utilização das cartas do trunfo
químico.
Professor(a), esta atividade é bem simples e dependendo do número de alunos poderá sobrar tempo, certo?
Mesmo que você não trabalhe com o tema propriedades periódicas, que tal familiarizar a turma com o restante das
informações contidas nas cartas, jogando uma partida do jogo trunfo? É um jogo muito conhecido e seu aluno talvez
o conheça melhor que você. Explore!
164
Página no material do aluno
Seção 4 – A Distribuição Eletrônica e a Tabela Periódica
446 a 449
19 fundos
de garrafas
PET cortados
ou copos
descartáveis,
rotulados e
arrumados de
acordo com o
diagrama de
Pauling, 118
Este é o jogo da distribuição,
bolas de gude Grupo de 5
uma maneira divertida onde
Cada qual no ou bolinhas alunos ou a
você ajudará seus alunos a 30 min.
seu lugar de papel critério do
entenderem a organização e
amassado, de professor
distribuição dos elétrons
mesma cor
e tamanho,
relógio ou
cronômetro.
Pode-se
utilizar como
material
alternativo
as cartas do
Trunfo Químico
Aspectos operacionais
Esta atividade é muito simples de ser realizada e utiliza materiais de fácil acesso. Inicialmente, você deverá
rotular e organizar os copos ou fundo das garrafas PET de acordo com as camadas eletrônicas (Figura 2). (Exemplo:
O primeiro copo será rotulado K, o próximo será L, e assim por diante.). Sorteie alguns elementos da tabela periódica
e oriente seus alunos para que observem o número de elétrons do elemento sorteado. O(a) professor(a) dispara o
cronômetro e cada grupo (ao mesmo tempo) distribui os elétrons da carta sorteada, colocando as bolinhas dentro
dos copos, até completar a distribuição dos elétrons por camadas. O primeiro grupo a terminar a distribuição, deve
gritar, sinalizando que terminou. Em seguida, todos param onde estão, o(a) professor(a) pausa o cronômetro e avalia
se a distribuição foi realizada corretamente.
Caso o(a) professor(a) tenha ido mais a frente e trabalhado a distribuição eletrônica por subníveis, os copos
poderão ser rotulados de acordo com a distribuição de Linus Pauling, baseado nos subníveis de energia (Figura 3).
Exemplo: O primeiro copo será rotulado 1S, o próximo será 2S, e assim por diante. O resto da brincadeira, você já co-
nhece e segue as mesmas regras citadas anteriormente para a distribuição por camadas.
Uma outra sugestão, como material alternativo, seria a utilização das cartas Trunfo Químico em formato pró-
prio para impressão. Bastaria sortear entre os grupos as cartas previamente embaralhadas para que seus alunos fizes-
sem a distribuição. Fique à vontade!
Figura 2
Figura 3
166
Figura 4
Aspectos pedagógicos
Professor(a), o jogo é uma forma lúdica de levar os seus alunos a utilizarem e a entenderem a organização e dis-
tribuição dos elétrons nos níveis e subníveis de energia de acordo com o diagrama de Linus Pauling, familiarizando-os
com os critérios usados para obter a distribuição eletrônica.
Professor(a), se for trabalhar com apenas um “kit” do jogo, sugerimos que inicialmente selecione as cartas de
números atômicos menores assim, o tempo da atividade poderá ser melhor aproveitado para novas tentativas.
Além da possibilidade de jogo aqui sugerida, você poderá solicitar que um grupo confira a distribuição do
outro, fixando com isso os conhecimentos adquiridos e avaliar sua turma.
Você poderá fazer várias trocas na turma e verificar a dupla com mais acertos. Perceba que estamos sugerindo
uma utilização diferente para o trunfo químico. Pensamos que você não precisa utilizar nesta atividade e nem apenas
utilizá-lo somente para uma partida de trunfo, mas usar sua criatividade e diversificar da maneira que desejar. Repare
que ao sortear uma das cartas do Trunfo Químico você poderá explorar as informações contidas em cada carta, como:
número atômico, a localização na tabela, imagens que podem ajudá-los a relacionar os elementos ao seu dia a dia e
também pedir aos seus alunos que digam o grupo e/ou família que o elemento sorteado pertence.
Aspectos operacionais
Professor(a), acomode seus alunos confortavelmente para um vídeo muito bacana com linguagem atraente e
divertida, produzido pela PUC-Rio: http://migre.me/eTOP0
168
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta é uma atividade bem simples e bastante descontraída. Como o vídeo é pequeno (cerca de 12
minutos), pode-se aproveitar o restante do tempo para um papo motivador. Ao final do vídeo, discuta com a turma
sobre as importantes contribuições de Pauling para o crescimento da Ciência. Caso queira, poderá convidar professo-
res de outras disciplinas, como: Física, Biologia, Filosofia e História, para uma atividade interdisciplinar, já que a vida
de Pauling confunde-se com a própria história do século XXI. Muitos de nossos alunos sentem-se impossibilitados,
por razões sociais, ao crescimento individual e contribuição para nossa sociedade. Contudo, muitos cientistas famo-
sos também tiveram origem muito humilde, como Jacob Berzelius, Michael Faraday e Dmitri Mendeleev. Portanto,
discuta com seus alunos o título desta atividade “Gente como a gente” e incentive sua turma. Motive, permita que
seus alunos sonhem!
Avaliação
A atividade envolve a
Lápis, tesoura,
montagem de cartas
Triunfando: com canetas
semelhantes, as disponíveis Atividade
todos os trunfos coloridas e 30 min.
no jogo Trunfo Químico, individual
nas mãos! papel e Tabela
a fim de avaliar todo o
Periódica.
conteúdo apresentado.
Aspectos operacionais
Os alunos deverão montar uma carta semelhante às disponíveis no jogo Trunfo Químico, com um elemento
que não esteja dentre os apresentados. Solicite aos alunos que realizem as atividades em silêncio em sala ou que
façam como um trabalho para próxima aula.
Aspectos pedagógicos
Seus alunos tiveram a oportunidade de trabalhar em dois ou mais momentos com o Trunfo Químico, certo?
Que tal uma avaliação diferente?
Será o trabalho onde você, professor, poderá avaliá-los de maneira global sobre todo assunto abordado neste
tópico, dando aos seus alunos a oportunidade de obterem “todos os trunfos na mão”.
170
Avaliação
Aspectos operacionais
Professor(a), acomode seus alunos confortavelmente para um vídeo muito bacana que consta em: http://
youtu.be/5lV6BIkAhvQ.
Ao final do vídeo, peça que o trio elabore um pequeno parágrafo (cinco linhas no máximo) com as ideias prin-
cipais expostas no vídeo.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), esta é uma atividade bem simples e bastante descontraída. Como o vídeo é pequeno (cerca de 9
minutos), podemos aproveitar o restante do tempo para uma atividade que desenvolva os conhecimentos químicos
e a escrita. Peça ajuda ao professor de Português! Será uma ótima oportunidade para um trabalho interdisciplinar!
O vídeo descreve vários aspectos importantes da evolução da Tabela Periódica, sua organização e principais
propriedades dos elementos. Faça com que os alunos percebam esses detalhes! É importante que seu aluno seja ca-
paz de extrair a ideia principal do vídeo. Se isso for feito, ponto para nós! Deste modo, entendemos que a elaboração
de um pequeno parágrafo seja fundamental para que o trio ponha no papel o que entendeu/compreendeu. Esta
atividade serve, inclusive, como sondagem para os caminhos a seguir!
Material
impresso a ser
Os alunos deverão realizar
distribuído
Exercícios os exercícios propostos, a Atividade
aos alunos 20 min.
avaliativos fim de avaliar o conteúdo individual
(exercício
apresentado.
e tabela
periódica).
Aspectos operacionais
Distribuir o material e solicitar que realizem as atividades em silêncio.
Aspectos pedagógicos
Professor(a), será interessante que você faça uma leitura geral com a turma, antes de iniciar a avaliação. Fa-
zendo com que seus alunos percebam a importância de ter em mão a tabela periódica como uma fonte de consulta
sobre os elementos químicos.
172
2. Dê o nome e faça a distribuição eletrônica, por camadas de energia, do elemento que pertença ao 3º perí-
odo do grupo 1A.
3. O bromato de potássio (KBrO3), produto que causa muita polêmica na fabricação de pães já que o seu ex-
cesso pode ser nocivo ao homem, apresenta elementos (na ordem indicada na fórmula) das famílias:
a. O cloro e o bromo.
b. O oxigênio e o nitrogênio.
c. O selênio e o telúrio.
d. O sódio e o potássio.
e. O cálcio e o bário.
I. H, Hg, F, He;
III. K, S, C, Ar;
O conjunto que apresenta metal alcalino, metal alcalino-terroso, calcogênio e gás nobre respectivamente é:
a. I
b. II
c. III
d. IV
e. V
2. Na (sódio) - K-2,L- 8, M- 1
O bromato de potássio, de fórmula molecular KBrO3, é composto pelos elementos Potássio (K), Bromo (Br) e
Oxigênio. Também conhecido como sal bromato, apresenta-se como um pó branco. Este sal tem seus componentes
pertencentes às famílias dos metais alcalinos, halogênios e calcogênios, respectivamente.
Lembre-se de consultar o material multimídia que acompanha o caderno do professor. Há vários objetos de
aprendizagem interessantes e enriquecedores.
174