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Manual de Boas Práticas E Dispensação: Procedimentos Operacionais

O documento apresenta diretrizes e procedimentos operacionais de uma farmácia, incluindo requisitos de infraestrutura, limpeza, verificação de pressão arterial, glicemia e temperatura corporal, além de retirada de medicamentos vencidos.
Direitos autorais
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Manual de Boas Práticas E Dispensação: Procedimentos Operacionais

O documento apresenta diretrizes e procedimentos operacionais de uma farmácia, incluindo requisitos de infraestrutura, limpeza, verificação de pressão arterial, glicemia e temperatura corporal, além de retirada de medicamentos vencidos.
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS E

DISPENSAÇÃO
Nome Fantasia – Razão Social
Endereço: xxxxxxx
Cidade – Estado CEP: xxxxx-xxx
CNPJ: xxxxxxxxxxx
Fone (xx)xxxx-xxxx Fax (xx)xxxx-xxxx
Farmacêuticos:

Nome CRF xxxx – UF – Função
Nome CRF xxxx – UF – Função

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
1) CONDIÇÕES PARA FUNCIONAMENTO:

Edifício de alvenaria com boa ventilação e iluminação. Piso, paredes e


balcões de material resistente, cor clara, lavável e de fácil limpeza e
desinfecção.

Área física mínima de xxxm² para mostruário, área comum e


dispensação de medicamentos.
Deve conter armário com chave para armazenamento de
medicamentos sujeitos a regime de controle especial, também uma
repartição para atividades administrativas e sala para aplicação de
injetáveis com área mínima de 3m.

Toda área deve ser mantida em boas condições de higiene e limpeza.


Todos os funcionários devem trajar uniforme de cor clara, limpos,
abotoados na frente e identificados com crachá.
2) LIMPEZA DA FARMÁCIA:

Este procedimento é realizado por todos os funcionários da farmácia,


onde os funcionários possuem locais pré-determinados para a
realização da limpeza, assim como um cronograma de planilha de
limpeza diária conforme o setor de responsabilidade de cada
funcionário; além disso, a farmácia tem uma funcionária contratada
especialmente para limpeza pesada de ambientes, uma vez na
semana, em que são realizados procedimentos de limpeza do chão, a
qual primeiramente varre, com vassoura, após passa pano úmido e
limpador de uso geral (Veja, por exemplo) ou sabão em pó, sendo que
diariamente é passado pano com água sanitária.

A limpeza dos vidros é realizada uma ou mais vezes por semana com
limpa vidros, por fim os banheiros são limpos duas vezes por semana
com água sanitária e no vaso sanitário é utilizado desinfetante
perfumado (germicida e bactericida). Nos outros dias os próprios
funcionários se responsabilizam pela limpeza, varrendo, passando
pano no chão com Veja e nos balcões com álcool etílico 70 (saneante
desinfetante para superfície fixa).

Os materiais de limpeza utilizados devem estar regulamentados junto


à ANVISA e serem armazenados em local específico para os mesmos.

As prateleiras são limpas uma vez a cada semana, com pano úmido,
cada funcionário é responsável pela limpeza de um determinado
número de prateleiras. Convém ressaltar que os medicamentos são
limpos apenas com pano seco.

A farmácia fornece os EPI´s necessários para os funcionários, no


caso guarda-pó, avental ou jalecos e luvas de procedimentos.

6) VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

A verificação da pressão arterial deve seguir os seguintes


critérios:
 É responsabilidade do profissional farmacêutico;
 Fica vedada a indicação ou prescrição de medicamentos;
 Os aparelhos devem ser aferidos no mínimo duas vezes ao ano
por instituição oficial (IPEM, INMETRO).
 Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz
com os seguintes dizeres:
“ISTO NÃO É UMA CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE E
NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA REGULAÇÃO
DE PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU MEDICO”.
 Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na
declaração de Serviços Farmacêuticos.
ROTINA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

Preparo do paciente para a medida da pressão arterial


1. Explicar o procedimento ao paciente;

2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo;

3. Evitar bexiga cheia;

4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes;

5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30


minutos antes;

6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso


recostado na cadeira e relaxado;

7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;

8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do


esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão
voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido;

9. Solicitar para que não fale durante a medida.


Procedimento de medida da pressão arterial
1. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca
de 2 a 3 cm;

2. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a


artéria braquial;
3. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o
manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar
1 minuto antes da medida);

4. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do


estetoscópio sem compressão excessiva;

5. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg o nível estimado


da pressão sistólica;

6. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por


segundo);

7. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I


de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e,
após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação;

8. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase


V de Korotkoff);

9. Auscultar cerca de 20 a 30 mmhg abaixo do último som para


confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e
completa;

10. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas;

11. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial.


Classificação de acordo com V diretrizes de hipertensão arterial
Classificação              Pressão Sistólica (mmhg) / Pressão Diastólica
(mmhg)

Ótima                                    < 120                                      < 80

Normal                                 < 130                                       < 85

Limítrofe                              130 – 139                                85 – 89

Hipertensão
Estágio:
1       140 – 159                                90 – 99

2       160 – 179                               100 – 109

3       >= 180                                     >= 110

Hipertensão Sistólica         >=                                            < 90 isolada


7) DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR

A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos oferecida na


farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer subsídios para a
atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa,
visando à melhoria da sua qualidade de vida, não possuindo, em
nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.

Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta


Resolução são pressão arterial e temperatura corporal. O parâmetro
bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a
glicemia capilar.

Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de


referência constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário
deverá ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja
verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de
referência, não poderão ser indicados medicamentos ou alterados os
medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição
de “venda sob prescrição médica”.

E deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia


capilar a frase:

“ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO


E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE
EXAMES LABORATORIAIS”.
As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser
realizadas por meio de equipamentos de autoteste, sendo assim não é
considerada um Teste Laboratorial Remoto.
Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos
deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam
registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados
de tais requisitos junto à ANVISA.
A dosagem da glicemia capilar deve seguir os seguintes critérios:
 Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico;
 Nesta farmácia e utilizado o aparelho xxxxxx do laboratório xxxxxx;
 Profissional responsável deve usar equipamentos de proteção
individual, como luvas e jaleco;
 Paciente deve ser acomodado em assento confortável;
 O responsável pelo procedimento deve fazer a lavagem das mãos
conforme o POP 4 e calçar as luvas:
 Fazer assepsia do dedo do paciente com álcool 70% e algodão;
 Preparar o aparelho xxxxxx conforme a instrução do produto e a
lanceta, sendo esta descartável;
 Realizar o procedimento de dosagem, anotando o valor na
declaração de serviços farmacêuticos;
 Descartar a lanceta, a tira teste e o algodão no descartex perfuro-
cortantes;
 Informar ao paciente os valores obtidos, e explicar a ele estes
valores, orientando a procurar seu medico se necessário;
 Toda dosagem de glicemia capilar deverá ser registrada na
declaração de Serviços Farmacêuticos.
Valores de referência para exame de glicemia, em jejum e 12 horas:
Hipoglicemia: ≤ 60 mg/dl;

Normal: 60 – 100 mg/dl

Tolerância diminuída à glicose: 110 – 126 mg/dl

Possível diabete melittus: ≥ 126 mg/ dl


Valores de referência para exame de glicemia, após 2 horas de ingestão
de alimentos:
Normal: < 140 mg/dl

Intolerância à glicose: ≥ 140 mg/dl e < 126 mg/dl ≤

Diabetes melito: ≥ 200 mg / dl


8) VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL:

 Colocar o paciente sentado em posição confortável;


 Por o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente
durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que contém o bulbo (no
primeiro caso) nas axilas do paciente. No caso de termômetro digital,
obedecer o critério de tempo informado pelo fabricante, no caso,
aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de
temperatura do equipamento digital;
 A temperatura corporal normal é 36,8°C. A partir de 37,5°C já se
configura a febre.
 Manter registros na declaração de Serviços Farmacêuticos.
9) RETIRADA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS:

Na última semana de cada mês o farmacêutico deverá conduzir à


retirada dos medicamentos que vão vencer no próximo mês.

O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das


prateleiras, deverá promover a identificação da validade dos
medicamentos, os quais apresentam validade que expirarão no
período de 6 meses. Neste caso, os medicamentos com prazo de
validade a expirar em seis meses, serão colocados em uma prateleira
em separado, para facilitar a identificação dos mesmos e um mês
antes do vencimento, os mesmos serão retirados para ser dado baixo
do sistema gerencial da farmácia para posterior destinação final como
medicamento vencido. Em caso de troca desses medicamentos como
e praxe de alguns laboratórios, os mesmos serão separados,
identificados e encaminhados para a troca juntamente ao laboratório
responsável.
10) DESTINO DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS:

Deve-se primeiramente dar baixa dos medicamentos vencidos no


sistema gerencial para que não haja diferenças de estoque e desta
forma manter o controle eficaz dos estoques da farmácia.

Os medicamentos vencidos são acondicionados em caixas


identificadas com os dizeres MEDICAMENTOS VENCIDOS/
IMPRÓPRIOS PARA A VENDA. Que serão recolhidos pela
empresa xxxxxx a cada xxxx meses ou em casos excepcionais,
mensalmente.
Os medicamentos psicotrópicos vencidos:

Colocar os medicamentos em um saco plástico na parte inferior do


armário de psicotrópicos, dentro do mesmo. Fechá-lo e identificá-lo:
MEDICAMENTOS IMPRÓPRIOS À COMERCIALIZAÇÃO –
PSICOTRÓPICOS VENCIDOS.

A baixa no sistema gerencial é realizada através dos dados do lote do


medicamento e validade do mesmo, sendo inserido no relatório que
posteriormente será enviado à ANVISA via sistema SNGPC Anvisa .
11) DESTINO CORRETO DO LIXO:

O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico


padrão de cor diferente de preto, em lixeira. Os lixos orgânicos devem
ser acondicionados em saco plástico de cor preta, justamente para
auxiliar a posterior segregação. A coleta é realizada pela Prefeitura
Municipal de Pinhais, nas segundas, quartas e sextas-feiras pela
manhã.

Já o lixo contaminante como seringas, agulhas e perfuro-cortantes


(resíduos de serviço de saúde) usados devem ser acondicionados em
caixa especifica de material perfuro-cortantes e recolhido conforme
contrato pela empresa de Transportes para incineração.

Empresa contratada atualmente: TEC PLAN, com freqüência de uma


coleta a cada dois meses ou em casos excepcionais, mensalmente.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS):
Tem como objetivo proteger a saúde humana e qualidade ambiental.
Engloba aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e
disposição final, bem como proteção da saúde pública.

Na farmácia são gerados resíduos do grupo D (resíduos que não


apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao
meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares) e
resíduos do grupo E (materiais perfuro cortantes escarificante, tais
como: lâminas de barbear, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâmina de bisturi, lancetas, tubos
capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas etc.)

Ver ANEXO II – PGRSS


12) RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DE MEDICAMENTOS:

A recepção dos produtos é efetuada por um funcionário da farmácia


devidamente treinado. Primeiramente toda e qualquer mercadoria
recebida em recipientes apropriados para o transporte e caso não
contenha embalagem apropriada, a mercadoria será armazenada
sobre estrados.

No programa BIG, no módulo operacional. É informado o nome do


fornecedor, número da nota fiscal e o valor da nota fiscal. O
procedimento de entrada de produtos é realizado através dos códigos
de barra. Após, verifica-se o valor da mercadoria, se houver diferença
seu acerto será feito no módulo cadastro.

No recebimento de mercadorias provenientes dos fornecedores deve


ser observado o prazo de validade, número do lote, número de
registro no Ministério da Saúde, bem como se apresentam
embalagens íntegras.

Devem ser armazenados ao abrigo da luz direta, em temperatura e


umidade adequada, em prateleiras. Não trabalhamos com
medicamentos termólabeis (ex: insulina), pois não temos refrigerador
apropriado.

Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou


irregularidades devem ser retirados da área de venda, onde uma vez
identificados, serão encaminhados para troca junto ao
fornecedor/industria ou encaminhadas para descarte como resíduo,
segundo o descarte correto do produto danificado.
13) DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

 Promover a dispensação conforme receituário médico ou


solicitação do cliente.
 Observar sempre nome do medicamento, concentração e
quantidade apropriada para o tratamento.
 Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa
induzir a erro ou troca na dispensação.
 O profissional farmacêutico devera esclarecer todas as dúvidas do
paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais,
interações e demais informações pertinentes à utilização dos
medicamentos.
 A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: “O primeiro que
entra é o primeiro que sai.”
Dispensação de medicamentos controlados
Definições de conhecimento necessário:
 Droga: substância ou matéria-prima que contenha finalidade
medicamentosa ou sanitária.
 Entorpecente: substância que pode determinar dependência física
ou psíquica, relacionada como tal nas listas aprovadas pela Convenção
Única sobre Entorpecentes.
 Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física
ou psíquica e relacionada como tal, nas listas aprovadas pela Convenção
sobre Substâncias Psicotrópicas.
 CID: classificação internacional de doenças.
 DCB: denominação comum brasileira, denominação do fármaco ou
principio ativo farmacologicamente ativo aprovado pela vigilância
sanitária nacional.
 DCI: denominação comum internacional.
 SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos
controlados:
Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o
sistema armazena as informações, de modo que o farmacêutico gera o
arquivo XML e envia diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados
iniciais foram inseridos na pagina da ANVISA por meio de um inventário.
Os arquivos XML devem ser enviados à ANVISA pelo menos uma vez
por semana.
 Notificação de receita: documento padronizado destinado à
notificação da prescrição de medicamentos. Para entorpecentes é de cor
amarela, para psicotrópico de cor azul e para retinóicos de uso
sistêmico e imunossupressores de cor branca.
 Receituário de controle especial: prescrição escrita de
medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5, contendo orientação
de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado
em duas vias.
Lista de substâncias:
A1: substâncias entorpecentes;
A2: substâncias entorpecentes de uso permitido somente em
concentrações especiais;

A3: substâncias psicotrópicas com Notificação de receita A (receita


amarela);
B1: substâncias psicotrópicas com notificação de receita B (receita
azul );
B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas;

C1: outras substâncias sujeitas a controle especial;

C2: substâncias retinóicas;

C3: substâncias imunossupressoras:

C4: substâncias anti- retrovirais;

C5: substâncias anabolizantes.

A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente


com retenção da receita. Deve ser observado: nome do paciente,
nome do médico, carimbo do médico e seu respectivo registro na
classe (CRM), nome do medicamento, concentração, quantidade de
comprimidos e validade da receita (um mês a partir da prescrição
médica).

Convém ressaltar que a notificação de receita B (azul)  pode ser


dispensada somente dentro do Estado que concedeu a numeração
obrigatória. Já os medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5
devem ser prescritos em receita de controle especial em duas vias, a
primeira será retida pela farmácia e a segunda devolvida ao paciente,
esses medicamentos possui validade em todo território nacional.
Além disso, as substancias pertencentes à lista B2, na notificação de
receita deve constar o B2, deve-se respeitar as doses máximas
diárias permitidas, de acordo com a RDC 58 e o tratamento limita-se a
um mês, exceto a substância cloridrato de sibutramina, cujo
tratamento pode ser para 60 dias, segundo a resolução RDC n
25/2010 que dispõe da dose diária e tratamento.
Conferência do medicamento controlado pelo farmacêutico 
É facultado ao farmacêutico não dispensar os medicamentos quando
a dosagem ou posologia prescrita ultrapassar os limites
farmacológicos ou quando apresentar interação perigosa. O
farmacêutico poderá exigir confirmação médica expressa.

A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através


do programa e atrelada a ela identificação do prescritor, do comprador
e dados referentes ao medicamento como quantidade dispensada,
forma farmacêutica e lote. Após a conferência é gerado um arquivo
XML e enviado diretamente à ANVISA no prazo máximo de uma
semana.

Além disso, as farmácias ficam obrigadas a apresentar Balanço de


Medicamentos Psicoativos e Outros Medicamentos Sujeitos a
Controle Especial (BMPO).

A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer ate os dias 15 dos


meses de abril, julho, outubro e janeiro. A entrega do balanço anual
deverá ocorrer até o dia 31 de janeiro do ano subseqüente.

Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a


VISA correspondente a relação mensal de notificações de receita “B2”
(RMNRB2), juntamente com as notificações, que serão conferidas e
devolvidas à farmácia.

Tanto o BMPO quanto a RMNRB2 devem ser apresentado em duas


vias à autoridade sanitária local nas datas previstas. A primeira ficará
retida e a segunda via devolvida devidamente carimbada.

Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve


estar de posse do certificado de regularidade para substancias e
medicamentos psicotrópicos, entorpecentes e outros sujeitos a
controle especial. Que recebe o carimbo e visto no campo do trimestre
ou do ano correspondente.

Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de dois anos, bem
como todas as receitas B1(substâncias psicotrópicas), B2
(substâncias psicotrópicas anorexígenas), C1(substâncias sujeitas a
controle especial) e C5 (substâncias anabolizantes).
EMBALAGEM

Os medicamentos devem ser comercializados em embalagens


invioláveis (devem possuir lacre de segurança) e de fácil identificação.
A distribuidora que não utiliza número de lote na nota fiscal e sendo o
produto medicamento, deve haver etiqueta autodestrutível ou
impressão com jato de tinta do logotipo do fornecedor. Perfumaria e
correlatos não necessitam de etiqueta ou número de lote na nota
fiscal.

O fracionamento somente será permitido em farmácias, inclusive as


hospitalares ou de dispensação publica, quando realizadas pelos
farmacêuticos obedecidas às disposições da legislação especifica, E
vedado a drogarias o fracionamento da embalagem original do
medicamento.
PRODUTOS INTERDITADOS PARA USO

A comprovação pelo Ministério da Saúde de que determinado produto


até então considerado útil, é nocivo para a saúde ou não preenche os
requisitos estabelecidos em lei, implica a sua retirada imediata do
comércio, atendendo ao disposto do artigo 6 e 7 da Lei 6360/76. Estes
produtos deverão ser separados dos demais e colocar uma
advertência de proibida a venda, até que este seja devolvido para a
respectiva indústria ou distribuidora.

Se houver suspeita de fraude ou falsificação de produto, este é


identificado, colocado na área de segregados e avisado a autoridade
sanitária.
INTERCAMBIALIDADE DE MEDICAMENTOS:

Intercambialidade de medicamentos  significa a possibilidade de


troca de um medicamento por outro, obtendo exatamente o mesmo
resultado terapêutico. Os medicamentos de referência são
intercambiáveis com os genéricos. No entanto, mesmo que o médico
só tenha escrito na receita o nome de referência ou de marca,
somente o farmacêutico pode indicar esta opção no momento da
venda. Convém ressaltar que a troca pelo genérico correspondente
somente não poderá ser realizada quando o médico escrever na
própria receita e de punho próprio que não autoriza o intercâmbio.
Medicamento Similar 
Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos
apresentam a mesma concentração, forma farmacêutica, via de
administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou
diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão
federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente
em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo
sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
Medicamento Genérico
Medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se
pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a
expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e
designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;
Medicamento de Referência 
Produto inovador registrado no órgão federal responsável pela
vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança
e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;
Produto Farmacêutico Intercambiável
Equivalente terapêutico de um medicamento de referência,
comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e
segurança;
Bioequivalência
Consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre
produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo
idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s),
e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob
um mesmo desenho experimental;
Biodisponibilidade 
Indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo
em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo
na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.”
14) Termo-higrômetro

 OBJETIVO: Verificar a temperatura e a umidade interna do


ambiente.
 ÁREA: Ambiente interno da farmácia.
 RESPONSÁVEL: Farmacêuticos e profissionais habilitados.
 MATERIAIS: Ficha controle, caneta, termo-higrômetro, aquecedor,
ventilador e relógio.
 PROCEDIMENTO:
1.Verificar duas vezes a temperatura e a umidade interna da farmácia,
de manhã e a tarde;

2.Realizar a leitura no termo-higrômetro, onde na parte superior do


visor mostrará a temperatura ambiente e na parte inferior a umidade;

3.Para lhe mostrar a temperatura e umidade máxima, aperte o botão


Max/min uma vez e o aparelho fornecerá a temperatura máxima e a
umidade máxima;

4.Para lhe mostrar a temperatura e umidade mínima, aperte o botão


Max/min duas vezes e o aparelho fornecerá a temperatura mínima e a
umidade mínima;

5.Como parâmetro de controle, vamos anotar a temperatura e


umidade ambiente;

6.Transfira esses dados para a ficha controle, onde se anota a data,


hora, temperatura, umidade e a assinatura do responsável pela
leitura;

7.Em seguida pressione o botão Max/min uma vez e observe os


valores e em seguida reset os valores, novamente pressione o botão
Max/min duas vezes e observe os valores e reset os valores. Desta
forma o aparelho estará apto a realizar nova leitura;

8.O valor máximo para umidade tolerável é até 80%, se ultrapassar,


ligar um aquecedor, já a temperatura tem que estar na faixa de 15 a
30 graus, se tiver menor de 15graus ligar o aquecedor, se tiver maior
de 30graus ligar o ventilador.

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