Ação Do Vento
Ação Do Vento
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Goiânia
2016
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Goiânia
2016
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
II. DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 10
2.1 Objetivo............................................................................................................ 10
2.2 Identificação Organizacional ............................................................................ 10
2.2.1 Histórico - ACCE Engenharia e Incorporadora ............................................ 11
2.3 Metodologia ..................................................................................................... 13
III. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 14
3.1 Histórico ........................................................................................................... 15
3.2 Concreto Armado ............................................................................................. 20
3.3 Arranha Céu .................................................................................................... 21
3.4 Carga nos Edifícios .......................................................................................... 29
3.4.1 Carga devidas ao vento ................................................................................ 30
3.4.1.1 Pressão Dinâmica ...................................................................................... 31
3.4.1.2 Coeficiente de Pressão e Forma ............................................................... 33
3.4.1.3 Coeficiente de Pressão Interna .................................................................. 34
3.4.1.4 Coeficiente de arrasto ................................................................................ 35
3.4.1.5 Força de arrasto do vento .......................................................................... 35
3.5 Deslocamento Maximo .................................................................................... 36
3.6 Módulo de Elasticidade ................................................................................... 37
IV. PARTE PRATICA ................................................................................................ 39
4.1 Memorial de Cálculo ........................................................................................ 39
4.1.1 Cálculo do Fator S2, Vento Característico e Pressão Dinâmica ................... 40
4.1.2 Cálculo do coeficiente e força de arrasto ...................................................... 43
4.1.3 Apresentação da Analise Estrutural .............................................................. 45
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 48
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 49
LISTA DE APÊNDICE .............................................................................................. 50
LISTA DE ANEXO .................................................................................................... 54
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INTRODUÇÃO
Interessante que não apenas nesse período histórico que alguns fatores
deviam ser considerados na gestão de edificação de uma Torre, Arranha Céu,
Edifícios de Múltiplos Pavimentos, como: solo, material, mão de obra, comunicação,
recurso financeiro como ações invisíveis mais reais. Curioso? No mesmo contexto
bíblico encontra-se algo revelado que destruiu muitas edificações que não foram
observadas pelos muitos engenheiros da época, algo conhecido popularmente como
Vento.
II. DESENVOLVIMENTO
2.1 Objetivo
2.3 Metodologia
do aço, porém faltará a analise de carga de vento, podendo ter uma maior ruína para
toda sociedade.
Segue o pequeno texto do Livro de Genesis: "E disseram uns aos outros: Eia,
façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi lhes o tijolo por pedra, e o betume, por
cal. E disseram: Eia, edificamos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos
céus [...]. (Gn 11.3,4, grifo nosso)
3.1 Histórico
Segundo Bellei, Pinho & Pinho (2008) as primeiras evidencias do uso do ferro
indicam período aproximadamente 6.000 a.C nas civilizações Egípcia, Babilônica e
na Índia. Sendo considerado um material nobre pra época utilizado principalmente
para fins militares e elemento como adorno nas construções. Porém para utilização
em escala industrial só ocorrera em meados do século XIX com a revolução
industrial os países mais desenvolvidos usufruíram dessa tecnologia como
Inglaterra, França e Alemanha.
ferro foi a Ponte sobre o Rio Severn em Coalbrookdale, Inglaterra em 1779. Essa
ponte, com um vão simples de 42 m é formada por um arco de elementos de ferro
fundido...".
1867 - J. Monier obtém patente para seus vasos, nos anos seguintes para
tubos, placas etc. F. Coignet apresenta, na Exposição Internacional de Paris, vigas e
tubos de concreto armado.
1909 - Em 1909 foram construídas a ponte na Rua Senador Feijó, com vão de
5,4 m (figura 2, pagina 17). Em 1908, construção de uma ponte com 9 m de vão,
executada no Rio de Janeiro pelo construtor Echeverria, com projeto e cálculo do
francês François Hennebique
1910 - Em São Paulo, no ano de 1910, foi construída uma ponte de concreto
armado com 28 m de comprimento, na Av. Pereira Rebouças sobre o Ribeirão dos
Machados. Essa ponte ainda existe em ótimo estado de conservação.
Com todo esse aparato tecnológico dos principais materiais para edificação
os países desenvolvidos buscaram no inicio do século demonstrar seus poder
financeiro e sua grandeza, utilizando do aço e concreto armado uma forma de
edificar gigantescos prédios ao ponto de atingir acima das nuvens, porém para
essas grandes edificações não bastará apenas conhecer o comportamentos das
reações no concreto e aço. Mas um fator primordial para essa enorme edificação as
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Em uma definição simples são prédios, edifícios que possuem muitos andares
e que se destacam por serem muito altos.
No site informa cem edificações espalhada pelo globo terrestre com as suas
mais diversificadas altura e modelos arquitetônicos, em primeiro lugar o Burj Khalifa
em Dubai nos Emirados Árabes um edifício de 828 metros e na centésima posição o
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com 739 metros. Os cinco maiores arranha céus estão na China. Todas essas
edificações fora realizados todos os testes possíveis inclusive em Túnel de Vento.
Após uma varredura em vários continentes com aranha céus com altura
superior de 300 metros, encontra-se no Brasil, no estado de Santa Catarina o mais
alto edifício construído o Millennium Palace situado na cidade de Balneário
Camboriú com 218,9 metros de altura, 56 pisos terminado as construções em 2014,
com sua estrutura em concreto armado, sendo de uso residencial.
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uma projeção com todos os estudos inclusive das analise de carga de vento em
2012, para iniciar as obras em 2014 com projeção do termino em 2018, essas
edificações tanto o Millennium Palace quanto o Yachthouse Residence Club by
Peninfarina Tower (Figura 6,p.24) estão em uma região aonde a carga de vento são
intensa.
Para Bellei, Pinho e Pinho (2008,p.50) "Entende-se por cargas todas as ações
impostas pela gravidade [...], meio ambiente (vento etc.) e as devidas ao uso da
estrutura [...].''
Para cargas permanentes (CP) inserem o peso próprio da estrutura, peso dos
elementos suportado pela mesma, como: piso, paredes, coberturas, escadas e etc.
Peso de instalações, acessórios e equipamentos permanentes e quaisquer outras
ações de caráter permanente ao longo da vida da edificação.
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A ação do vento nas estruturas é uma das mais importantes e não pode ser
negligenciada, sob o risco de colocar a estrutura em colapso. Para a análise das
forças devido ao vento é necessário conhecer os parâmetros, que são: pressão
dinâmica (q); coeficiente de pressão (Cpe) e de forma (Ce) externos; coeficiente de
pressão interna (Cpi), Coeficiente de arrasto (Ca) e força de arrasto (Fa).
A carga de vento é uns dos fatores que devem ser levado em consideração
31
através das combinações de ações conjunta a carga própria, carga acidentais entre
outras para analise dos deslocamentos máximos.
𝑉𝑘2
𝑞= sendo 𝑉𝑘 = 𝑉0 . 𝑆1 . 𝑆2 𝑆3
1,63
Fonte: BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. São Paulo: Pini, 2008, p. 55.
Fonte: BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. São Paulo: Pini, 2008, p. 55.
Fonte: BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. São Paulo: Pini, 2008, p. 56, retirado do site:. www.ebah.com.bracesso em 07/11/2016.
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Fonte: BELLEI, Ildony H; PINHO, Fernando O; PINHO, Mauro O. Edifícios de múltiplos andares em
aço. São Paulo: Pini, 2008, p. 56, retirado do site:. www.ebah.com.br acessado em 07/11/2016.
Para Carvalho e Pinho (2013, p.213) o coeficiente de arrasto " É [...] usado na
avaliação da força global na estrutura, sendo determinado conforme [...]
NBR6123:1988 e pode variar de 0,7 a 2,2, dependendo da edificação.
Segundo Carvalho e Pinho (2013, p.216) "A força do vento que atua em uma
superfície de uma edificação é considerada sempre perpendicular a esta. A força
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𝐹𝑎 = 𝐶𝑎 . 𝑞. 𝐴𝑒
inicial cordal a 30% fc, ou outra tensão especificada em projeto. Quando não forem
feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o concreto usado na idade
de 28 d, pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade usando a expressão :
S2=1,05 para 77,27, porém esse valor sofre uma variação conforme a cota da
edificação, onde utilizou se a categoria IV Terrenos cobertos por obstáculos
numerosos e pouco espaçados em zona florestal, industrial ou urbanizados. A cota
média do topo dos obstáculos é considerada igual a 10m, sendo classe C, pois sua
maior dimensão tem mais que cinquenta metros. Exemplos de categoria IV: zonas
de parques e bosques com muitas árvores; cidades pequenas e seus arredores;
subúrbios densamente construídos de grandes cidades; áreas industriais plena ou
parcialmente desenvolvidas.
𝑝
𝑆2 = 𝑏𝐹𝑟 𝑧 10
h l1 = 77,27 25 = 3,09
figura 14 𝐶𝑎 = 1,35 vento soprando a 90° na
l1 l2 = 25 18,5 = 1,35
maior direção da edificação.
tabela 8 e 9. Sendo que a área efetiva (Ae) é o produto do comprimento (𝑙1) de ação
da carga do vento pela altura (ℎ𝑎).
seu lado de maior influência, sendo que nesse sentido o valor do coeficiente de
arrasto (1,35) e sua largura (70cm), aumentaram a Força de Arrasto no pórtico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MENDONÇA, Alzino Furtado de; ROCHA, Cláudia Regina Ribeiro; NUNES, Heliane
Prudente. Trabalhos acadêmicos: planejamento, execução e avaliação. Goiânia:
Faculdade Alves Faria, 2008.
http://www.tetraconind.com.br/
http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/aco/index.asp
50
LISTA DE APÊNDICE
LISTA DE ANEXO