ITM m11
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ÍNDICE
Apresentação e objetivos………………………………………………………………………………………………...3
1. Conceitos……………………………………………………………………………………………..5
1.1. Património e Turismo Patrimonial……………………………..………………………………………5
1.2. Património e desenvolvimento……………………………………………………………………….…8
1.3. Cultura, identidade e património: linhas políticas e técnicas de ligação………………10
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Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………..4
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Apresentação
Este módulo aborda o propósito do desenvolvimento sócio cultural e económico das várias
regiões destacando o património em todas as suas vertentes conhecer - proteger - valorizar -
divulgar/difundir, sendo privilegiada uma visão otimista sobre a mobilização conceptual dos
recursos patrimoniais a favor de uma melhor composição dos produtos turísticos oferecidos por
determinada região, entidade ou empresa.
O valor dos vestígios arqueológicos, dos monumentos, dos museus, das paisagens urbanas e
rurais, do artesanato, da gastronomia e do folclore, entre outros, tem uma importância decisiva
no processo de patrimonialização.
Este valor é um elemento deduzido da notoriedade do bem cultural, da sua localização, do seu
significado singular, da sua genuinidade, da sua envolvente e tem, em matéria do enlace entre
património – cultura – turismo cultural, uma importância contemporânea, cada vez maior.
Esta importância dada ao valor patrimonial arquitetónico, natural e cultural decorre, entre
outras situações, da descoberta ou, melhor dito, redescoberta de que o património poderá ser
uma fonte crescente de receitas e contribui, concretamente, para o desenvolvimento da
sociedade, tanto na exploração da fileira direta do turismo, bem como nas ocupações indiretas,
paralelas a esta fileira.
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Objetivos de Aprendizagem
Reconhecer a importância do património e da sua relação com o turismo
Colaborar na organização do setor, através da elaboração de alternativas diversificadas,
de modo a proporcionar múltiplas ofertas adaptáveis aos diferentes tipos de público-alvo
Participar na dinamização de diferentes modalidades turísticas, nomeadamente: turismo
rural, de montanha, de águas doces, termalismo, de desporto, de lazer e outros,
promovendo e integrando diferentes componentes culturais e patrimoniais
Desenvolver a área do turismo, dinamizando um setor que é vital para a economia local,
regional e nacional
1. Conceitos
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O termo “património” começou por definir a esfera privada, significando a herança que era
passada entre diversas gerações. Nesse tempo, a propriedade dos bens de valor artístico e
arquitetónico, como as obras de arte e os monumentos, estava confinada à Igreja e à Nobreza,
que constituíam as classes sociais dominantes.
Com o passar do tempo, as profundas mudanças socioeconómicas fizeram perder uma série de
paisagens, atividades e modos de vida tradicionais.
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O património cultural de uma localidade, região ou país representa um conjunto de valores que
a sociedade atual, perante o desafio da globalização, procura reivindicar como memória da sua
identidade cultural.
Assim sendo, o património cultural compreenderá então todos aqueles elementos que fundam a
identidade de um grupo e que o diferenciam dos demais, e que esse grupo reconhece e valoriza
com o objetivo de garantir a sua transmissão para as gerações futuras.
Uma experiência de consumo de imagens, locais, atividades e património cultural, mas também
como uma experiência de contacto assimétrico ou não, aculturador ou não, entre anfitriões e
convidados.
O movimento de pessoas para atrações culturais fora do seu local de residência, com a
intenção de compilar novas informações e experiências para satisfazer as suas necessidades
culturais
Estas atrações culturais englobam não só os produtos culturais do passado como também da
cultura contemporânea ou do modo de vida de um povo ou região. Desta forma, o turismo
cultural compreende todas as visitas motivadas no todo ou em parte por interesse na oferta
histórica, artística, científica, mas também no contexto cultural de uma comunidade.
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O turista cultural é, portanto, aquele para quem a cultura detém um papel essencial na seleção
do destino e nas atividades que desenvolve durante a estada. Pode estar motivado por razões
de ordem cultural ou pode conciliar motivações culturais com outras na sua visita ao destino.
O turismo cultural pode ser desenvolvido em espaço urbano, caso em que encontra
coincidência com o turismo urbano, em espaço rural ou ainda entre ambos os espaços, caso em
que se insere na realização de rotas e circuitos temáticos, designados como touring.
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A definição do papel que o património cultural tem no desenvolvimento depende da ideia que
tenhamos de desenvolvimento. Assim, se falarmos em desenvolvimento endógeno os princípios
orientadores do mesmo são:
a) Aproveitamento dos recursos próprios e não depender excessivamente do exterior.
b) Que as pessoas tenham um protagonismo no planeamento, desenho e execução do
programa e das ações.
c) Ganhar independência e autonomia através da educação.
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A cultura adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa diversidade manifesta-se
na originalidade e na pluralidade de identidades que caracterizam os grupos e as sociedades
que compõem a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a
diversidade cultural é, para o género humano, tão necessária como a diversidade biológica para
a natureza.
Os direitos culturais são parte integrante dos direitos humanos, que são universais,
indissociáveis e interdependentes. O desenvolvimento de uma diversidade criativa exige a plena
realização dos direitos culturais.
As políticas culturais, enquanto assegurem a livre circulação das ideias e das obras, devem criar
condições propícias para a produção e a difusão de bens e serviços culturais diversificados, por
meio de indústrias culturais que disponham de meios para desenvolver-se nos planos local e
mundial. Cada Estado deve, respeitando as suas obrigações internacionais, definir a sua política
cultural e aplicá-la, utilizando-se dos meios de ação que julgue mais adequados.
A defesa e a conservação dos bens culturais, hoje reconhecidas como uma incumbência
fundamental do Estado, apoiam-se na sua ampla conjuntura política, social, económica, cultural
e ecológica, sobretudo desde a campanha do Ano Europeu do Património Arquitetónico, em
1975, a que Portugal aderiu.
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natural mas também com a do espaço vital coletivo, desenhado pelo homem no decurso da sua
existência.
Não faltam, por isso, normas e diretivas internacionais, elaboradas por organismos
vocacionados para a salvaguarda da identidade histórico-cultural, sobretudo pela UNESCO, pelo
Conselho da Europa e pelo ICOMOS, entre outros, apelando todas para a preservação da
herança natural e cultural da comunidade humana.
No que respeita a Portugal, o atual governo formulou as seguintes políticas culturais no seu
programa:
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O inventário abrange duas partes: o inventário de bens públicos, referente aos bens de
propriedade do Estado ou de outras pessoas coletivas públicas, e o inventário de bens de
particulares, referente aos bens de propriedade de pessoas coletivas privadas e de pessoas
singulares.
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Na prática, significa que o bem se encontra protegido por lei, podendo esta proteção expressar-
se em 3 modalidades:
• MN – Monumento Nacional
• IIP – Imóvel de interesse público
• IVC – Imóvel de valor concelhio
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A valorização do património cultural é um processo que deve contar com a intervenção de toda
a sociedade, de forma a deixar um legado às gerações futuras e contribuir para o
desenvolvimento das regiões.
Valorizar significa "acrescentar valor". Por exemplo, valorizar um monumento vai permitir-lhe
“sobreviver” e adaptar-se a novos usos, como por exemplo ser reabilitado para outros fins.
Este processo depende da audição de várias entidades – idealmente, deveria contar com a
intervenção da população local - e está sujeito aos condicionamentos legais.
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Para que o Património Cultural possa constituir uma oportunidade de futuro, torna-se
necessário prosseguir articuladamente as seguintes linhas estratégicas:
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Neste sentido é antes do mais desejável repensar e fortalecer as bases do contrato social
estabelecido eleitoralmente, o que passa por quatro planos sucessivos de atuação:
a) A exigência que as propostas contidas em programas eleitorais contemplem medidas
substantivas a tomar na área do Património Cultural ;
b) A dotação do Parlamento com as capacidades técnicas e legais de efetiva fiscalização
da ação governativa neste setor;
c) A inversão do sentido tomado pela governação nos últimos anos, nos quais se tem
assistido, contra toda a expectativa e sentido da História, ao aumento das margens de
decisão discricionária do Governo, pela desarticulação e descaracterização de todos os
órgãos de consulta independentes e representativos, cuja existência, funcionamento
regular e capacidade real de influência constitui uma das principais garantias do
exercício da cidadania, especialmente em sociedades democráticas avançadas, como se
pretende ser a nossa;
d) Promoção da competência política e técnica nos organismos da administração pública
que tutelam o Património Cultural. O facto de se encarar a Cultura como um setor
marginal e pouco preponderante na governação, tem tido como consequência um
abaixamento da qualidade dos responsáveis políticos, da alta direção administrativa e
até, em certos casos, da capacidade de intervenção operacional.
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A cultura tem um papel cada vez mais central na qualificação dos territórios, quer numa
perspetiva mais tradicional como fator de regeneração associado aos consumos, ao lazer e ao
turismo, quer do ponto de vista mais inovador e menos explorado da (re)produção e do capital
cultural.
A cultura como fator de qualificação dos territórios deve ser perspetivada em cinco frentes,
distintas mas articuladas:
1. As atividades culturais e artísticas como uso adequado e valorizador de espaços
obsoletos e devolutos das cidades e do campo.
2. Os equipamentos culturais qualificam a intervenção no espaço urbano, ajudando a
preencher espaços intersticiais (instalações industriais ou de transportes obsoletas, vias
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Para a prossecução do objetivo torna-se necessário, uma vez mais, melhorar quer a articulação
entre as políticas públicas dos Ministérios com a tutela das áreas da Cultura, Turismo,
Ordenamento do território e Revitalização Urbana e Rural, quer o estabelecimento de parcerias
entre os setores público, privado e terceiro setor (modelo de financiamento misto) através das
respetivas medidas de incentivo.
Outras condições essenciais para uma melhor articulação entre criação e património:
Agilizar a aplicação do mecenato às atividades culturais, através de alterações
regulamentares;
Permitir a constituição, dada a sua fraca implementação, de uma malha densa e bem
descentralizada no país de agências de mediação entre os gestores das políticas públicas
e os agentes culturais, visando quer a divulgação e informação, quer a assessoria
técnica para a apresentação de candidaturas e para a gestão de projetos;
Promover o protagonismo do terceiro setor através quer da revitalização e dinamização
de entidades tradicionais deste setor com papel relevante na coesão social,
Fomentar, tal como já foi referido, a articulação entre autarquias no que diz respeito a
grandes investimentos culturais (equipamentos, eventos, etc) como forma de melhor
rentabilizar os recursos culturais existentes.
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A cultura e o património cultural são cada vez mais recursos políticos para o desenvolvimento,
mas também recursos económicos para o turismo, pois geram empregos e impulsionam o
crescimento económico de forma direta e indireta.
A exploração turística dos recursos patrimoniais permite inverter a forte tendência de
concentração da oferta turística junto ao litoral, dispersando o turismo para o interior, para as
pequenas cidades, com uma distribuição mais equitativa dos seus benefícios, funcionando assim
como fator de criação de emprego e de revitalização das economias locais.
O turismo rural pode ser considerado uma experiência de turismo cultural, através da qual os
habitantes urbanos procuram no espaço rural a autenticidade que eles pensam perdida nos
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Numa outra perspetiva, a da economia cultural, o espaço rural deixa de ser única e
exclusivamente um espaço de produção agrária para converter-se em espaço de consumo.
Poderíamos dizer que o espaço rural passa a elaborar novas produções (paisagem, ruralidade,
tranquilidade, raízes, identidades) para a sua reprodução socioeconómica.
O agro e o agrário passaram a ser “rural” e “campo”, e o turismo rural pode ser pensado como
um produto e uma nova forma de consumo. Assim entendido, o turismo rural é um motor e
uma consequência dessa mudança cultural.
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Princípios de sustentabilidade
Dar importância à proteção e reabilitação dos monumentos e museus, assim como a
lugares de interesse histórico
Fomentar o acesso do público aos bens e monumentos culturais de propriedade privada,
Os recursos decorrentes da exploração do património deveriam destinar-se em parte à
melhoria e enriquecimento desse património
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O Turismo, enquanto atividade transversal, com forte incidência territorial, interage e depende
de um conjunto de fatores para a sua sustentabilidade económica, social e ambiental. Neste
contexto, a PROT-N, assenta numa perspetiva sistémica e holística do Sistema Turismo regional
(contemplando, deste modo, uma visão integrada das Medidas e Intervenções para o
desenvolvimento turístico do Norte de Portugal).
Como se sabe, o Turismo é uma atividade transversal, isto é, que atravessa um conjunto de
setores dos quais depende a sua sustentabilidade. Neste âmbito, a articulação intersectorial é,
pois, decisiva.
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Aliás, tal como refere a OMT (1998), para o desenvolvimento e gestão do Turismo é necessário
o envolvimento de várias instituições/setores, pois, dada a multiplicidade de intervenientes
individuais e organizacionais que atuam no sistema turismo, o planeamento sobre um destino
turístico deverá, também, atuar no domínio interorganizacional.
A CCDR Norte procurará também, assim, no quadro das suas competências, promover,
precisamente, essa articulação intersectorial, nomeadamente, no âmbito dos Planos Regionais
de Ordenamento do Território (PROT-N), do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2) e,
em particular, no âmbito do Conselho de Coordenação Intersectorial e do Conselho Regional
(previsto na lei orgânica de cada CCDR).
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A Arquitetura rural e a sua paisagem estão ameaçadas de extinção. Por um lado, encontram-se
ameaçadas pelo desenvolvimento industrial da agricultura que provoca reconstituições das
parcelas de terreno excessivamente severas, não se contentando com as antigas construções e,
por outro lado temos o abandono, total ou parcial, das regiões cuja exploração agrícola já não é
considerada rentável.
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Os males apresentados resultam das condições socioeconómicas atuais das comunidades rurais.
A procura de soluções implica a divulgação das origens exatas desta situação. Qualquer
correção pressupõe o acordo e o esforço das comunidades interessadas.
Essa conservação integrada deve, por conseguinte, tornar-se um dos objetivos do ordenamento
do território. A mesma implica uma política a longo prazo de desenvolvimento da sociedade,
baseada no respeito das relações harmoniosas entre o Homem e a Natureza.
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É ainda importante assegurar a existência de zonas verdes. No que diz respeito ao ambiente,
deve-se promover a valorização do património paisagístico e natural, bem como a
biodiversidade, intervindo nomeadamente nas áreas classificadas, integrando políticas de
conservação da natureza e princípios de utilização sustentável dos recursos.
A atuação respeitante à paisagem terá como objetivo a redução do impacto das intervenções
nas áreas e a arborização dos espaços.
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A atuação ao nível das ZTIs deverá passar por intervenções ao nível da qualidade do
urbanismo, do desenvolvimento de fatores distintivos e de infraestruturas turísticas – por
exemplo, hotéis, centros de congressos.
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Um plano nacional de ordenamento do território tem que se basear na lógica dos planos das
diferentes regiões; estes, por sua vez, têm por base planos municipais que definem o uso dos
solos e estabelecem princípios para a gestão das cidades e das aldeias do local; os aglomerados
deverão ser organizados por planos operativos que regulem e ordenem a sua estrutura
construída, os seus edifícios, e que definam coerências para a localização das diferentes
funções que neles coexistem – a indústria, o comércio, a habitação ou a agricultura.
O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a
sua diversidade, as suas inter-relações e interações e a complexidade das razões que justificam
cada uma delas.
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São diversos os tipos de ocupação do homem no território; são diferentes os usos impostos ao
solo. São variados os aglomerados humanos resultantes, diferentes em dimensão e em
características, justificando-se e sendo ao mesmo tempo razão das utilizações que se
estabelecem no território.
São modos de ocupar o território, distintos nos seus conceitos e finalidades, que se
complementam, sustentando a colonização humana. Os aglomerados humanos, sendo todos
eles diversos e complexos nas suas razões, relacionam-se e justificam entre si a forma que o
homem encontrou para se estabelecer, ocupar e usar os recursos da natureza.
É necessário compreender que uma vila não é uma cidade em ponto pequeno, assim como uma
aldeia não é somente um pequeno aglomerado, mas sim um povoamento do espaço com um
tipo de vivência próprio que o caracteriza e justifica.
É urgente, se se pretende de facto salvar as aldeias, que se sistematize esse conhecimento, que
se analise profundamente a realidade rural de forma a que se possam, com coerência,
desenvolver princípios de ação que se enquadrem no contexto das aldeias e que possibilitem de
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Saber quais as realidades económicas, sociais e culturais destes aglomerados; perceber quais
os modelos das suas estruturas de organização espacial e as pressões neles exercidas;
compreender as formas arquitetónicas e os seus significados formais e culturais.
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Se pensarmos que cada região, cada local, cada povoação tem características próprias,
identificáveis e analisáveis, realidades e necessidades diferentes que variam substancialmente
com o contexto onde se inserem, podemos concluir que cada sítio terá que ser estudado como
entidade autónoma. Contextualizando essa análise na lógica das ocupações do território para se
poderem compreender os motivos e as regras da sua estrutura.
A análise das dinâmicas de crescimento dos aglomerados, da gestão dos recursos naturais, da
relação das atividades produtivas com o ambiente, é fundamental para o conhecimento das
ocupações humanas de cada local.
Este estudo dos diferentes elementos que constituem a estrutura, que são as ocupações
humanas de uma região, é necessário para o seu entendimento, para a compreensão das suas
razões mais profundas, das suas interrelações. Só com este conhecimento se poderá entender o
ordenamento de cada região, de cada local, de cada aglomerado.
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implementado, ser aceite pelas populações que pretende servir ou que, de outro ponto de vista,
são por essas medidas reguladas e condicionadas.
É importante que as populações se envolvam no planeamento dos seus locais e regiões, que
compreendam as medidas que tendem ao ordenamento do seu território e que em tudo isto
colaborem ativamente.
Para isso é necessário que quem decide destas políticas compreenda profundamente os locais
onde intervirá, as suas populações, as suas tradições, a sua cultura e as suas formas de vida e
que as use como mola para o seu desenvolvimento.
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Bibliografia
Nabais, José; Silva, Susana, Introdução ao direito do património cultural, Ed. Almedina, 2002
Webgrafia
Ministério da Cultura
http://www.portaldacultura.gov.pt
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