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Relatório Inicial - 22

1. O documento apresenta os procedimentos necessários para a constituição da empresa BETÕES Azul, Lda., incluindo a reserva de nome, contrato social, certidão de registo, alvará, número de identificação fiscal, declaração de início de atividade e inscrição na segurança social. 2. Inclui o plano de negócios da empresa, com a visão, missão, objetivos, análise do mercado, plano de organização, produção, econômico-financeiro e estudo previsional para 3 anos.

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Fahed Choo
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Relatório Inicial - 22

1. O documento apresenta os procedimentos necessários para a constituição da empresa BETÕES Azul, Lda., incluindo a reserva de nome, contrato social, certidão de registo, alvará, número de identificação fiscal, declaração de início de atividade e inscrição na segurança social. 2. Inclui o plano de negócios da empresa, com a visão, missão, objetivos, análise do mercado, plano de organização, produção, econômico-financeiro e estudo previsional para 3 anos.

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Faculdade de Economia

Simulação Empresarial

Relatório inicial

BETÕES Azul, Lda.

Nível: IV

Discentes: Fahed Choo;

Mauro Ribeiro.

Março de 2016
Índice

1 Descrição sumária das formalidades de constituição da Empresa .......................................... 7


1.1 Procedimentos relevantes ................................................................................................. 7
1.1.1 Certidão de Reserva de nome ................................................................................... 7
1.1.2 Contrato de sociedade ou estatuto............................................................................. 8
1.1.3 Certidão de registo definitivo.................................................................................... 8
1.1.4 Alvará ........................................................................................................................ 9
1.1.5 NUIT da sociedade ................................................................................................. 10
1.1.6 Declaração de início de actividade ......................................................................... 11
1.1.7 Inscrição no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) ................................. 11
1.1.8 Comunicação à Direcção Provincial do Trabalho .................................................. 12
2 Plano de negócios ................................................................................................................. 13
2.1 Sumário executivo .......................................................................................................... 13
2.2 Apresentação da Empresa .............................................................................................. 14
2.3 Logotipo ......................................................................................................................... 14
2.4 Análise da Envolvente .................................................................................................... 16
2.4.1 Análise PEST .......................................................................................................... 16
2.4.2 Análise SWOT : ...................................................................................................... 18
2.5 Análise do Mercado ....................................................................................................... 19
2.5.1 Fornecedores ........................................................................................................... 19
2.5.2 Concorrentes ........................................................................................................... 20
2.5.3 Clientes ................................................................................................................... 20
2.6 Análise Estratégica ......................................................................................................... 21
2.6.1 Visão, Missão e Objectivos..................................................................................... 21
2.6.2 Valores .................................................................................................................... 22
2.7 Plano de Organização e Recursos Humanos .................................................................. 24
2.7.1 Organograma........................................................................................................... 24
2.7.2 Relação nominal dos trabalhadores ........................................................................ 25
2.7.3 Bonificações ............................................................................................................ 27
2.7.4 Técnico de Contas ................................................................................................... 27

i
2.8 Plano de Produção ou Operações ................................................................................... 28
2.8.1 Ciclo de produção ................................................................................................... 28
2.8.2 Preço de venda ........................................................................................................ 29
2.8.3 Produtos contraídos à SE Distribuição ................................................................... 30
2.8.4 Ciclo de distribuição ............................................................................................... 30
2.8.5 Compras e Vendas .................................................................................................. 31
2.8.6 Actividades de manutenção .................................................................................... 32
2.8.7 Associação à ACISEM ........................................................................................... 33
2.9 Plano Económico e Financeiro ....................................................................................... 34
2.9.1 Actividade de investimento..................................................................................... 34
2.9.2 Actividade de financiamento .................................................................................. 35
2.9.3 Actividade de aprovisionamento: ........................................................................... 36
2.9.4 Aplicações de tesouraria: ........................................................................................ 36
2.9.5 Seguros .................................................................................................................... 37
2.9.6 Auditoria ................................................................................................................. 38
2.10 Responsabilidade social e ambiental da empresa ........................................................... 39
2.11 Instalações da Empresa .................................................................................................. 39
2.12 Estudo previsional .......................................................................................................... 40
2.12.1 Demonstração de resultados previsional ................................................................. 40
2.12.2 Balanço ................................................................................................................... 42
2.12.3 Orçamento de tesouraria ......................................................................................... 43
2.12.4 Apresentação dos pressupostos do estudo previsional............................................ 44
3 Enquadramento Fiscal ........................................................................................................... 46
3.1 CIRPS – Lei n° 33/2007, de 31 de Dezembro ............................................................... 46
3.2 CIRPC - Lei n° 34/2007, de 31 de Dezembro ................................................................ 47
3.3 CIVA - Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro ................................................................. 48
3.4 Código do Imposto de selo - Decreto n° 6/2004, de 1 de Abril ..................................... 48
3.5 INSS ............................................................................................................................... 49
4 Organização contabilística e dossiê arquivo ......................................................................... 50
4.1 Princípios contabilísticos................................................................................................ 50
4.2 Pressupostos ................................................................................................................... 51

ii
4.3 Livros obrigatórios ......................................................................................................... 51
4.4 Suporte físico.................................................................................................................. 52
4.5 Amortização ................................................................................................................... 52
5 Medidas de Controle Interno ................................................................................................ 53
5.1 Utilização de palavras-passe .......................................................................................... 53
5.2 Utilização de sistemas informatizados ........................................................................... 53
5.3 Documentos físicos de suporte....................................................................................... 54
5.4 Bancos ............................................................................................................................ 54
5.5 Inventário ....................................................................................................................... 54
5.6 Activos Tangíveis ........................................................................................................... 55
5.7 Pessoal ............................................................................................................................ 55
5.8 Remunerações ................................................................................................................ 56
5.9 Seguros ........................................................................................................................... 57
5.10 Vendas ............................................................................................................................ 57
6 Anexos .................................................................................................................................. 60
6.1 Anexo 1. Reserva de Nome ............................................................................................ 61
6.2 Anexo 2. Apresentação do pacto social ......................................................................... 62
6.3 Anexo 3. Proposta de acta de nomeação dos corpos sociais .......................................... 67
6.4 Anexo 4. Requerimento para o Registo Inicial e Averbamento no Registo de uma
Entidade Legal........................................................................................................................... 69
6.5 Anexo 5. Pedido de licenciamento (alvará) industrial ................................................... 73
6.6 Anexo 6. Declaração de Registo ou alterações de dados de NUIT de pessoa colectiva ou
equiparada – Modelo M/01C..................................................................................................... 75
6.7 Anexo 7. Declaração de Registo ou alterações de dados de NUIT de Pessoa Singular –
Modelo M/01S........................................................................................................................... 77
6.8 Anexo 8. Declaração de Registo ou alterações de dados de início de actividade. Modelo
M/02 80
6.9 Anexo 9. Pedido de aprovação do Horário de Trabalho ................................................ 82
6.10 Anexo 10. Comunicação à Direcção de Trabalho sobre o início de actividade ............. 85
6.11 Anexo 11. Fornecedores, concorrentes e clientes da BETÕES Azul, Lda. ................... 86
6.12 Anexo 12. Minuta do contrato de trabalho ..................................................................... 92
6.13 Anexo 13. Contrato com o Técnico de Contas............................................................... 98

iii
6.14 Anexo 14. Observação das exigências da OCAM ....................................................... 103
6.15 Anexo 15. Associação à ACISEM ............................................................................... 105
6.16 Anexo 16. Contrato de Arrendamento ......................................................................... 106
6.17 Anexo 17. Contrato de Abastecimento de Água .......................................................... 112
6.18 Anexo 18. Contrato de Fornecimento de energia eléctrica .......................................... 114
6.19 Anexo 19. Contrato de concessão de linha telefónica .................................................. 116
6.20 Anexo 20. Contrato de concessão de serviço de Internet ............................................. 117
6.21 Anexo 21. Termos de abertura e encerramento dos livros selados .............................. 118
6.22 Anexo 22. Relação nominal dos trabalhadores ............................................................ 122

Índice de Figuras

Figura 1 – Logotipo da empresa ................................................................................................... 15


Figura 2 – Visão, Missão e Objectivos ......................................................................................... 22
Figura 3 - Valores ......................................................................................................................... 23
Figura 4 - Organograma ................................................................................................................ 24

Índice de tabelas

Tabela 1 – Análise SWOT ............................................................................................................ 18


Tabela 2 – Demonstração de resultados previsional ..................................................................... 40
Tabela 3 – Outros gastos ............................................................................................................... 41
Tabela 4 – Mapa de fornecimento e serviços de terceiros ............................................................ 41
Tabela 5 – Custos com o pessoal .................................................................................................. 41
Tabela 6 – Balanço previsional ..................................................................................................... 42
Tabela 7 – Orçamento de tesouraria previsional........................................................................... 43

iv
Lista de Abreviaturas e Acrónimos

AG Assembleia-Geral

AT Autoridade Tributária

BAÚ Balcão de Atendimento Único

BI Bilhete de Identidade

BR Boletim da República

CIRPC Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

CIRPS Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

CIVA Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

INSS Instituto Nacional de Segurança Social

IRPC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

IRPS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado

NUIT Número Único de Identificação Tributária

OCAM Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique

v
Prefácio

No âmbito da cadeira de Simulação Empresarial, através de um sorteio, foram atribuídas


diferentes unidades económicas em início de actividade aos pares constituídos por estudantes dos
cursos de Gestão e de Contabilidade e Finanças. Cabe a cada par de estudantes conceber e
desenvolver as actividades dos projectos empresariais, respeitando as regras estabelecidas pelo
sistema de Simulação Empresarial.

Como primeira actividade, foi solicitado que os mesmos redigissem um relatório inicial,
onde serão abordados diferentes aspectos relativos ao início da actividade da empresa e às ideias
que serão postas em prática ao longo da vida da mesma.

O presente trabalho está dividido em cinco capítulos, nomeadamente:

 Descrição sumária das formalidades da Constituição da Empresa;


 Plano de Negócios;
 Enquadramento Fiscal;
 Organização Contabilística e dossiê de arquivo;
 Medidas de Controle Interno.

A organização dos capítulos no trabalho obedece ao critério estabelecido pela Circular


que serviu de base de orientação para a elaboração do relatório.

Para que houvesse uma melhor explanação dos diferentes aspectos ao longo do trabalho,
não foi possível obedecer à enumeração dos anexos, de acordo com o que está preconizado na
Circular. Sendo assim, espera-se que a organização estabelecida permita uma boa compreensão
do conteúdo do trabalho.

vi
1 Descrição sumária das formalidades de constituição da
Empresa

Existe uma série de procedimentos que devem ser seguidos quando se pretende constituir
uma sociedade. Cada tipo de sociedade obedece aos seus critérios. Para constituir uma Sociedade
por Quotas, é necessário que esta tenha no mínimo 2 sócios e um capital social mínimo de
1.000,00Mt (mil meticais). Geralmente este tipo de sociedade é constituído para pequenos e
médios negócios (neste caso específico, trata-se de um médio negócio) e os sócios funcionam na
base do conhecimento e confiança mútua. Não obstante este aspecto, é necessário que as regras
de funcionamento sejam estabelecidas por escrito num documento designado Estatutos da
Sociedade.

1.1 Procedimentos relevantes

1.1.1 Certidão de Reserva de nome

Refere-se ao procedimento que é efectuado para garantir que não existe nenhuma
sociedade comercial/empresa com o mesmo nome ou com um nome que se assemelha ao que se
pretende registar, ou seja, serve para garantir que não haja duas ou mais sociedade com a mesma
denominação. A reserva de nome é feita na Conservatória do Registo de Entidades Legais, uma
subdivisão da Direcção Nacional dos Registos e Notariado, que está sob tutela do Ministério da
Justiça e Assuntos Constitucionais e Religiosos. Para a devida solicitação, é remetido um pedido
(vide anexo 1), cujo formulário custa 100mt e para a sua emissão, paga-se 200,00Mts.

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1.1.2 Contrato de sociedade ou estatuto

Ao criar-se Sociedade por Quotas, é necessário elaborar o Contrato da Sociedade/Estatuto


da mesma. Este é um documento onde estão plasmados um conjunto de regras sobre a
constituição, o funcionamento e as obrigações da entidade.

Os estatutos da BETÕES Azul, Lda. podem ser vistos no anexo 2.

Para que seja nomeado o representante da empresa, é necessário que seja realizada uma
reunião da AG , onde serão eleitos os órgãos sociais da sociedade. Esta acta pode ser vista no
anexo 3.

1.1.3 Certidão de registo definitivo

Este documento serve para registar legalmente a sociedade.

Para que a certidão seja emitida, devem ser entregues na Conservatória do Registo de
Entidades Legais:

 Certidão de reserva de nome – documento que terá sido emitido após a


solicitação ilustrada no Anexo 1;
 3 Cópias dos Estatutos da sociedade (anexo 2), previamente elaborado e
aprovado pelos seus sócios. A assinatura destes documentos é feita na presença do
funcionário da instituição;
 Fotocópias dos BI’s dos sócios com as assinaturas reconhecidas por um
Notário;
 Formulário devidamente preenchido (vide anexo 4).

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1.1.4 Alvará

Este representa a autorização para a prática da actividade da empresa.

Para obter o alvará, é necessário deslocar-se ao BAÚ e apresentar:

 Certidão de reserva de nome;


 Certidão de registo definitivo;
 Pacto social;
 Fotocópias dos BI’s dos sócios;
 Formulário de pedido de licenciamento de actividade industrial (vide
anexo 5).

Por se tratar de actividade industrial, para que o alvará seja concedido, é necessário que a
empresa apresente (Requisitos para o Licenciamento Industrial):

 Planta topográfica
 Planta do conjunto industrial
 Memória descritiva do projecto que mencione:
 Diagrama de fabrico
 Matéria-prima
 Capacidade de produção
 Aparelhos ou máquinas
 Número de trabalhadores
 Total da potência eléctrica
 Depósito de segurança
 Instalação de segurança
 Sistema de abastecimento de água
 Número de lavabos, balneários e sanitárias
 Sistema de rede de esgotos

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 Instalação para tratamento de efluentes
 Investimento inicial
 Licença ambiental ou declaração de isenção
 Licença de exploração de instalações eléctricas

Após a obtenção do registo definitivo e do alvará, a constituição da empresa será


publicada num BR do qual a empresa deverá ter um exemplar na sua posse.

1.1.5 NUIT da sociedade

Serve para que a sociedade seja identificada pela administracção fiscal, de modo a que
seja tributada de acordo com a actividade exercida. Este é atribuído pela Autoridade Tributária
de Moçambique. O pedido deste deve ser submetido à Direcção de Área Fiscal mais próxima do
domicílio do contribuinte.

Para obtê-lo, é necessário:

 Preencher o modelo M/01C (vide anexo 6);


 NUIT individual de cada um dos sócios. Caso estes ainda não tenham,
cada um deles deve preencher o modelo M/01S (vide anexo 7);
 Cópia do B.I. do representante da sociedade. Este terá sido nomeado numa
reunião dos membros da Assembleia-Geral para o devido efeito;
 Certidão de registo definitivo;
 Alvará;
 Cópia do BR onde está anunciada a Constituição da sociedade.

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1.1.6 Declaração de início de actividade

Serve para informar à AT que a empresa pretende iniciar actividade e que deverá
começar a pagar os impostos referentes à mesma. Deve ser preenchido o modelo presente no
Anexo 8.

1.1.7 Inscrição no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS)

A empresa e os seus trabalhadores devem estar obrigatoriamente registados no INSS,


independentemente de ter a intenção de se registar numa empresa privada de segurança social.

Para a inscrição da empresa no INSS, a empresa deve dirigir-se ao BAÚ ou à sede do


INSS, reunindo os seguintes documentos:

 Declaração de início de actividades – este documento deve já estar


aprovado e carimbado pela Autoridade Tributária;
 Alvará;
 Documento de identificação do(s) proprietário(s) da Empresa
 NUIT do(s) proprietário(s) da Empresa;
 NUIT da Empresa;
 Boletim da República onde a operacionalização da empresa tenha sido
publicada ou Certidão de registo definitivo da Sociedade

Será emitido um documento que comprove a inscrição da empresa nesta instituição e de


seguida será fornecido um nome do usuário e palavra-passe para que seja feita a inscrição de
cada um dos trabalhadores por via electrónica.

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Antigamente a inscrição da empresa e dos trabalhadores era feito mediante o
preenchimento de formulários. Este procedimento foi abandonado recentemente com vista à
modernizar e acelerar o processo de registo das diferentes entidades e pessoas.

1.1.8 Comunicação à Direcção Provincial do Trabalho

Deverão ser feitos dois comunicados à Direcção Provincial do Trabalho:

 Pedido de aprovação do horário de trabalho (vide anexo 9);


 Comunicação do início de actividade (vide anexo 10).

Para tal, a empresa deve dirigir duas cartas à esta instituição, na qual estarão todos os
dados da empresa e as respectivas mensagens.

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2 Plano de negócios

2.1 Sumário executivo

Esta empresa surge da aspiração de dois jovens em melhorar a qualidade das construções
da cidade em que vivem, do seu país e no mundo todo. Fabricando e fornecendo material de
construção de alta qualidade, mais especificamente, todo o tipo de betões prontos e argamassas,
pretende-se inicialmente abranger o mercado moçambicano e português, passando depois a
efectuar transacções com mais países.
Os mentores desta empresa são Fahed Karino Choo, contabilista em formação na mais
antiga universidade do país, Universidade Eduardo Mondlane, e Mauro Trindade Ribeiro, gestor
em formação na mesma universidade.
Estes dois sócios procurarão satisfazer as necessidades dos clientes da melhor forma
possível, melhorando contínuamente a qualidade dos seus produtos e praticando preços
competitivos no mercado.
Esta empresa tem a seu favor a localização geográfica (que permite o contacto com
diferentes países) e a qualidade da matéria-prima usada. Estes serão factores usados a seu favor
para garantir o sucesso da empresa.
Inicialmente, será necessário cerca de 28.000.000,00Mt (vinte e oito milhões de meticais)
para as despesas iniciais da empresa, tendo já disponíveis 20.000.000,00Mt (vinte milhões de
meticais), pelo que o restante capital deverá ser obtido através de empréstimo bancário.
Espera-se ter um desempenho positivo logo no primeiro ano.

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2.2 Apresentação da Empresa

A empresa BETÕES Azul, Lda é uma Sociedade por Quotas cuja sede social localiza-se
na Avenida Tomás Nduda, nro. 15. Os sócios-gerentes são Fahed Karino Choo e Mauro
Trindade Ribeiro, que repartiram o capital social de 20.000.000,00Mt (vinte milhões de meticais)
pela metade, ou seja, cada um é detentor de 50% do mesmo.
Esta empresa dedica-se ao fabrico e comercialização de todo o tipo de betões prontos e
argamassas utilizados na construção civil e obras públicas, tendo como clientes:
 Os armazenistas de materiais de construção, que adquirem produtos fabricados
em betão;
 As empresas de construção civil, que adjudicam a colocação em obras de betões e
argamassas.

Os sócios desta empresa são detentores de conhecimentos sólidos nas áreas de


Contabilidade, Finanças e Gestão, pelo que estão capacitados para tornar esta empresa uma
entidade de referência no seu sector de actividade. Isto será uma mais-valia para a empresa na
medida em que estará a ser dirigida por pessoas com uma visão ampla do mercado em que opera.

2.3 Logotipo

Como forma de representar a aspiração de contínuo crescimento da empresa e a grande


dimensão que pretende alcançar a nível nacional e internacional, foi adoptado o logotipo
apresentado na Figura 1.

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Figura 1 – Logotipo da empresa

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2.4 Análise da Envolvente

Antes de começar a operar num mercado é necessário conhecer o ambiente e dinâmica


que o envolvem, pelo que são realizados estudos que permitem que os gestores conheçam o
terreno onde vão trabalhar.

2.4.1 Análise PEST

A análise PEST é uma ferramenta de pesquisa que permite estudar um conjunto de


factores macro ambientais (sujeitos à constantes mudanças) que influenciarão a empresa. Esta
enquadra factores políticos (P), económicos (E), sociais (S) e tecnológicos (T). Geralmente estes
factores são de difícil quantificação pelo que este método deve ser analisado em coordenação
com outras ferramentas de análise que englobem factores internos à organização:

Factores Políticos:

 Os conflitos político-militares retraem o investimento, constituindo uma


ameaça para o volume de negócios da empresa;
 As mudanças na legislação com vista a facilitar o processo de criação de
empresas constitui uma vantagem para o negócio.

Factores Económicos:

 O investimento em infra-estruturas para modernizar o país, criar mais vias


de acesso e dinamizar o ambiente de negócios constitui uma grande oportunidade para o
estabelecimento de relações comerciais;
 O elevado número de construções para habitação e escritórios é uma
oportunidade para a empresa vender os seus produtos;

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 A mão-de-obra especializada existente no país constitui uma mais-valia
para a empresa na medida em que aumenta o valor da mesma;
 A melhoria das vias de acesso entre as províncias e distritos constitui uma
vantagem pois permite o escoamento dos produtos da empresa para mais lugares;
 A desvalorização do metical influenciará negativamente o negócio se for
necessário importar mercadorias de Portugal;
 A subida generalizada de preços pode retrair o consumo dos produtos da
empresa.

Factores Sociais:

 O alastramento da urbanização constitui uma vantagem pois havendo mais


construções, uma maior quantidade de material de construção será procurada pelas
empresas de construção civil e obras públicas;
 Devido às altas taxas de natalidade e aos elevados preços dos principais
centros urbanos, as pessoas procuram construir habitações próprias, o que faz estas
deslocarem para as zonas circundantes ao centro da cidade, onde há espaço para novos
empreendimentos e consequentemente maior procura por material de construção.

Factor Tecnológico:

 A globalização permite que a empresa tenha maquinaria e meios de


produção de última geração, permitindo o fabrico de produtos acabados de melhor
qualidade

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2.4.2 Análise SWOT :

SWOT é a sigla dos termos em inglês:


 Strengths (Forças);
 Weaknesses (Fraquezas);
 Opportunities (Oportunidades);
 Threats (Ameaças).

A análise SWOT é uma ferramenta muito importante que consiste no estudo das variáveis
do ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) que irão afectar a
actividade da nossa empresa e é bastante útil para a gestão e planeamento estratégico de uma
instituição. Sendo assim, foi feito a análise da BETÕES Azul, Lda., apresentada na Tabela 1 :
Pontos Fortes Pontos Fracos
Forças Fraquezas
 Mão-de-obra especializada  Linha de produtos reduzida
 Quadros qualificados  Pouca experiência dos gerentes na
 Conhecimento da identidade área
Ambiente interno

dos concorrentes  Barreiras ao comércio exterior


 Boa qualidade do produto  Distribuição limitada
 Alta competência da  Equipa de funcionários que não se
administração e dos conhece
funcionários

Oportunidades Ameaças
 Elevado número de  Eventuais mudanças na legislação
construções, que constituem sobre o sector
potenciais negócios para a  Flutuações cambiais
empresa  Perda de venda para substitutos
 Abertura ao Mercado  Altas taxas de juro praticadas pelo
Ambiente externo

estrangeiro banco
 Diferentes finalidades do
produto
 Formação de alianças ou
parcerias

Tabela 1 – Análise SWOT

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2.5 Análise do Mercado

A empresa opera num mercado amplo, interagindo com outras do mercado moçambicano
e português.

Fornecendo produtos essenciais à construção civil, a empresa garante a qualidade dos


diferentes empreendimentos construídos
A empresa sempre procurará garantir um alto nível de qualidade para os seus produtos de
modo a que os clientes fiquem satisfeitos, estando sempre atento às novas tendências e
exigências do mercado.
Serão praticados preços competitivos e acessíveis aos clientes.
A lista de empresas com as quais a BETÕES Azul, Lda. estabelece relações podem ser
vistas no anexo 11 .

A BETÕES Azul, Lda. tem 6 concorrentes em Moçambique e 4 em Portugal (vide anexo


11).

2.5.1 Fornecedores

 SE Distribuição – disponibilizará água como matéria-prima;

A nossa empresa terá como fornecedores empresas dos seguintes ramos:


 Comércio de Equipamentos Industriais, que disponibilizarão equipamentos
específicos;
 Comércio de Equipamento de Escritório, Informático e Telecomunicações, que
disponibilizarão Mobiliário de Escritório, Telefones, Computadores, Software, entre outros;
 Comércio Automóvel – para a compra e manutenção de viaturas ligeiras e
pesadas;

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 Comércio de Materiais de Construção – para a compra de areias, cimentos, inertes.

2.5.2 Concorrentes

 Empresas que fabricam e comercializam betões prontos e argamassas.

2.5.3 Clientes

 Empresas de construção civil e obras públicas, que procuram Betões Prontos;


 Armazenistas de materiais de construção, que procuram blocos de cimento, lancis,
vigas, manilhas, agueiros, sumidouros, sargetas, anéis para caixa de visita (saneamento), entre
outros produtos acabados.

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2.6 Análise Estratégica

A empresa procura diferenciar-se da concorrência através de:


 Consistência na prestação de serviços;
 Contínua melhoria na qualidade dos produtos;
 Cumprimento de prazos.

Procurar-se-á atingir o maior número de clientes enviando e-mails com a lista de


produtos comercializados pela empresa e praticando preços competitivos em relação à
concorrência.

2.6.1 Visão, Missão e Objectivos

Para que uma empresa alcance os seus objectivos com sucesso, é de extrema importância
que esta saiba onde pretende chegar (visão), o que esta pretende fazer no mercado (missão) e o
que pretende ir alcançando ao longo do tempo (objectivos). A Figura 2 ilustra a missão, visão e
objectivos da BETÕES Azul, Lda. .

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Visão
• Ser uma empresa de referência à nível nacional e
internacional no fabrico e fornecimento de material de
construção civil

Missão
•Estar em constante crescimento no mercado nacional e
internacional, desenvolvendo laços cada vez mais fortes com cada
um dos clientes

Objectivos
•Conquistar a maior quota do Mercado nacional e internacional no
primeiro ano de funcionamento
•Fornecer produtos de alta qualidade consistentemente
•Estabelecer preços competitivos de modo a criar confiança nos
clientes e ter um ambiente de negócios saudável.

Figura 2 – Visão, Missão e Objectivos

2.6.2 Valores

Para que uma empresa tenha sucesso, é necessário que esta seja regida por um conjunto de
crenças e atitudes que a identificam como um todo e que definem uma forma de agir ética de
todas as pessoas que a constituem. Os valores da BETÕES Azul, Lda. São apresentados na
Figura 3.

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Comprometimento

Credibilidade Responsabilidade

Valores

Competência Integridade

Confiança

Figura 3 - Valores

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2.7 Plano de Organização e Recursos Humanos

Para o sucesso da organização, é necessário que esta tenha a melhor estrutura possível de
acordo com o seu nível e tipo de actividade. Sendo assim, foi criado o seguinte organograma
(Figura 4) que responde às necessidades da unidade económica:

2.7.1 Organograma

Figura 4 - Organograma

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2.7.2 Relação nominal dos trabalhadores

A equipa é constituída por 22 colaboradores, dos quais temos:


 6 Licenciados;
 5 Técnicos médios;
 11 que concluíram o Ensino Secundário Geral (ESG).

A minuta do contrato celebrado com os trabalhadores é apresentada no anexo 12.


Os seus salários foram atribuídos respeitando o Acordo Colectivo estabelecido no
universo de Simulação Empresarial: A relação nominal que deve estar afixada na empresa pode
ser vista no Anexo 22 (este anexo não obedece à sequência por se tratar de um documento cuja
dimensão é anormal).

Ordem Categoria Nome Idade Nível Salário bruto


académico
1 Condutor ESG
Jorge Costa 40 10,245.33
Manobrador
2 Roberto Licenciado
Director Comercial 32 18,253.33
Domingos
3 Director do Imran Salimo Licenciado
Departamento de 33 17,253.33
Aprovisionamento
4 Directora Marina Cascais Licenciada
31 17,253.33
Financeira
5 Empregado de Guilherme Santos ESG
23 8,720.00
Escritório
6 Empregado de Pedro Gonçalves ESG
22 8,720.00
Escritório
7 Carlos Pimba Técnico
Encarregado Geral 34 10,626.67
médio
8 Milton Técnico
Encarregado Geral 33 10,626.67
Chidimbandota médio
9 Gerente Mauro Ribeiro 20 ESG 34,000.00
10 Gerente / Presidente Fahed Choo ESG
20 34,000.00
da Mesa da AG
11 Gestor de Recursos Jamil Morgado 35 Licenciado 18,253.33

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Humanos
12 Indiferenciado João Matsombe 22 ESG 6,432.00
13 Zikuzakwenda ESG
Indiferenciado 23 6,432.00
Nhantumbo
14 Januário Técnico
45 10,245.33
Mecânico Massingue médio
15 Motorista Amílcar Graça 36 ESG 9,864.00
16 Motorista Avelino Cossa 37 ESG 9,864.00
17 Motorista Leonel Futre 37 ESG 9,864.00
18 Bonifácio Tefula 42 Técnico 9,482.67
Operador Central
médio
19 Ildo 42 Técnico 9,482.67
Operador Central
Mussumbuluku médio
20 Secretária Faiza Das Dores 24 ESG 9,101.00
21 Secretária da Jéssica Da Silva Licenciada
30 23,000.00
Assembleia Geral
22 Tesoureiro Samuel Ferrão 31 Licenciado 14,600.00
23 Total 306,319.66

Respeitando a legislação laboral em vigor, a empresa:


 Proporcionará formação contínua, de carácter geral, a todos os seus
trabalhadores, mediante um contrato de prestação de serviços.
 Mediante a celebração de um contrato de prestação de serviços com a
empresa do ramo de Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho de Moçambique,
contratará serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho que fará:
 Avaliação das condições de segurança e higiene dos postos de trabalho;
 Avaliação da adequação das condições físicas dos trabalhadores ao posto
de trabalho;
 Prestação de consultas médicas periódicas a efectuar a todos os
trabalhadores;
 Verificação da utilização de Equipamento de Protecção Individual (EPI) e
fardamento.

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Para aceder à facturação desta prestação de serviços, a empresa dirigir-se-á à SE
Distribuição (autofacturação) para fornecer os dados e obter a factura.

2.7.3 Bonificações

A empresa atribuirá um prémio anual a 20% dos seus colaboradores mais eficientes, o
qual consiste numa viagem a Portugal durante 2 semanas (a atribuir no 4.º trimestre)

2.7.4 Técnico de Contas

A empresa contratou, em regime de avença, o Técnico de Contas Pedro Fonseca da


Cunha Gomes, cujo contrato pode ser visto no Anexo 13. O técnico de contas respeita as
requisitos estabelecidos pela OCAM e solicitou a sua filiação à Ordem, como pode ser visto no
Anexo 14 .

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2.8 Plano de Produção ou Operações

2.8.1 Ciclo de produção

A empresa dispõe de uma capacidade produtiva de 150m3/hora na Central de betão. Por


cada m3 de betão produzido, são consumidas as seguintes matérias-primas:

Betão 15
Descrição Unidade Quantidades
Água Lt 120
Cimento Kgs 300
Areia Fina M3 0.51
Brita 1 Kgs 410
Brita 2 Kgs 800

Betão 20
Descrição Unidade Quantidades
Água Lt 115
Cimento Kgs 350
Areia Fina M3 0.50
Brita 1 Kgs 410
Brita 2 Kgs 850

Betão 25
Descrição Unidade Quantidades
Água Lt 110
Cimento Kgs 400
Areia Fina M3 0.49
Brita 1 Kgs 405
Brita 2 Kgs 900

Pora cada unidade de argamassa, são consumidas as seguintes matérias-primas:

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Descrição Unidade Quantidades
Água Lt 100
Cimento Kgs 240
Areia M3 0.48

Cada tonelada de argamassa permite o revestimento de 80m2 de parede.

O stock de matérias-primas da empresa deverá garantir pelo menos uma semana de


produção.

2.8.2 Preço de venda

O preço de venda será calculado usando a seguinte fórmula :

Pvu = Custo de produção + Markup

Markup = DA + IVA + MLD = 35%

Onde :

DA = Despesas Administrativas = 8%

IVA = Imposto sobre o Valor Acrescentado = 17%

MLD = Margem de Lucro Desejada = 10%

Pvu = Custo de produção/65%

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Sendo assim, a empresa comercializa :

• Betão 15;
• Betão 20;
• Betão 25;
• Argamassa (por tonelada);
• Vigas e blocos de cimento;
• Manilhas e outros artefactos de cimento.

2.8.3 Produtos contraídos à SE Distribuição

Determinados produtos serão adquiridos à SE Distribuição, nomeadamente:


 Matérias-primas necessárias à produção;
 Fornecimento de electricidade, Internet, telefone e água, que será feito
mediante um pedido formal, ficando uma cópia do mesmo no arquivo da empresa. É
importante referir que os respectivos consumos serão debitados trimestralmente (cuja
factura estará disponível na página web), no trimestre seguinte àquele a que respeita;
 A água, como matéria-prima, subsidiária ou de consumo;
 Contratação dos serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho.

2.8.4 Ciclo de distribuição

A distribuição dos produtos será feita por duas vias :

 Transporte da própria empresa;


 Contrato efectuado com uma empresa de rent-a-car para o transporte de
mercadorias.

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2.8.5 Compras e Vendas

Quanto às operações de compra e venda, é importante saber que:

No mercado nacional:
 A empresa realiza operações com as outras existentes no mercado da
Simulação Empresarial;
 A empresa trabalha com tabela de preços para produtos colocados em obra
com meios próprios (Autobetoneiras e bombas). No caso de produtos especiais, não
incluídos na tabela, trabalha por orçamento.
Obs: pelo menos duas vendas para o Mercado nacional deverão dar origem a letras
aceites pelo comprador. As letras terão de ser descontadas 15 dias após o respectivo aceite.

No mercado externo:

 A empresa realiza operações com empresas portuguesas do mercado de


Simulação Empresarial;
 A empresa tem de efectuar obrigatoriamente, pelo menos, uma compra e
uma venda no Mercado português ao longo do exercício económico.
 Todas as transacções internacionais (compra ou venda) são efectuadas em
USD e não podem ter um valor inferior a 5.000 USD.

Transporte:

O transporte de bens deve ser solicitado junto das empresas de Transportes de Simulação
Empresarial. Este pode ser contratado pontualmente ou objecto de prestação continuada titulada
por contrato celebrado entre a empresa e o fornecedor de transporte. O seu montante global deve
corresponder a 5% do volume de negócios. O PVP praticado pela empresa integra o custo de
transporte.

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2.8.6 Actividades de manutenção

Para efectuar as actividades de manutenção, garantindo a capacidade operacional das suas


instalações e equipamentos, a empresa efectuará contratos de prestação de serviços, com
empresas dos ramos de:

 Serviços de Limpeza - efectuará um mínimo de 40 horas de trabalho por


semana e a limpeza semestral de vidros e fachadas.
 Comércio e serviços de electricidade e pichelaria – revisão do sistema
eléctrico
 Comércio de caixilharia de madeira e alumínio e material de serralharia –
verificação de portas e caixilharias
 Pintura, estucagem e colocação de vidros – pintura das instalações
utilizadas pela empresa
 Comércio e manutenção de equipamentos industriais – assistência aos
equipamentos básicos, designadamente, verificações periódicas e respectiva calibração,
quando aplicáveis.
 Comércio de equipamento de escritório, informático e telecomunicações -
Assistência técnica informática, num mínimo de 500 horas por ano;
 Comércio e reparação automóvel – revisão periódica da frota automóvel.
Para tal, será necessário indicar a matrícula, modelo, data de fim da garantia contratual da
viatura. A manutenção implica a imobilização de pelo menos uma viatura da empresa
pelo período de 8 dias. Durante o período de imobilização da(s) viatura(s), as empresas
de Reparação Automóvel colocarão à disposição uma viatura de substituição.

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2.8.7 Associação à ACISEM

Uma vez que a empresa opera no universo de Simulação Empresarial, esta deve estar
associada à ACISEM (Associação Comercial e Industrial da Simulação Empresarial
Moçambicana). Para tal, foi enviada uma carta de pedido de afiliação (vide anexo 15).

Sendo assim, terá os seguintes deveres:

 Pagar uma jóia de admissão fixa de 20.000,00MT no ano de admissão;


 Pagar uma quota anual correspondente a 1,5/1000 (um e meio por mil) do
volume de negócios estimado do ano em curso. O pagamento das quantias devidas deve
ser efectuado, através de débito directo, até ao final do 1.º semestre;
 Participar na feira anual da associação com um espaço de exposição e três
representantes da empresa.

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2.9 Plano Económico e Financeiro

2.9.1 Actividade de investimento

Para fazer face ao nível de actividade económica a desenvolver, será feito o seguinte
investimento inicial em activo fixo :

Item Quantidade Preço unitário Valor total


Ordem (meticais)
1 Auto Betoneira 3 1,694,557.20 5,083,671.60
2 Bombas de betão 2 7,369,060.00 14,738,120.00
3 Cadeira para sala de reuniões 18 2,625.00 47,250.00
4 Central de betão 1 3,929,832.00 3,929,832.00
5 Computadores Standard 6 15,000.00 90,000.00
6 Impressoras multifunções laserjet 2 7,517.00 15,034.00
7 Mesa para sala de reuniões 2 16,875.00 33,750.00
Secretárias para serviço 6 4,688.00 28,128.00
8 administrativo
Viatura ligeira de mercadorias, 2 3 694,050.00 2,082,150.00
9 lugares a gasóleo
Viatura ligeira de passageiros, 5 2 500,000.00 1,000,000.00
10 lugares (a adquirir no 2º semestre)
11 Total 27,047,935.60

O mesmo será concretizado no mais curto espaço de tempo possível, de forma a não
prejudicar a actividade de exploração.

A empresa também incorrerá os seguintes custos:

Item Quantidade Preço Valor


unitário total
Ordem (meticais)
1 Afiadores metalicos 6 41.00 246.00

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2 Agrafadores 6 276.00 1,656.00
3 Borracha para lapis (conjunto de 10) 1 64.00 64.00
4 Caixas de canetas sortidas (conjunto de 5) 10 58.00 580.00
5 Caixas de clips 5 40.00 200.00
Conjunto de agrafos nro. 10 (1000) - embalagem 90.00
6 com 5 caixas 2 45.00
7 Copos com 6 marcadores 3 147.00 441.00
8 Desagrafadores 6 20.00 120.00
9 Furadores de papel 6 61.00 366.00
10 Lapis nro. 1 (caixa de 10) 2 114.00 228.00
11 Relógio-suporte magnético para clips 3 79.86 239.58
12 Resmas de papel A4 20 30.00 600.00
13 Tesouras pequenas para escritório, em metal 8 39.00 312.00
14 Total 5,142.58

Sendo assim, para o investimento e para a cobertura dos custos será necessário
27,053,078.18Mt (vinte e sete milhões, cinquenta e três mil, setenta e oito meticais e dezoito
centavos).

Tendo em conta que a empresa tem 20.000.000,00Mt (vinte milhões de meticais) do


capital social que será usado para as despesas iniciais, serão necessários mais 8.000.000,00Mt
(oito milhões de meticais) para cobrir todas as despesas iniciais.

2.9.2 Actividade de financiamento

A empresa recorrerá, pelo menos uma vez, a uma das formas de financiamento de curto
prazo e a uma de médio/longo prazo existentes no sistema bancário do universo de Simulação
Empresarial, sendo que obrigatoriamente uma das operações será realizada através da celebração
de um contrato de locação financeira.

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Estão disponíveis:

 Empréstimo de curto prazo;


 Empréstimo de médio e longo prazo;
 Leasing;
 Factoring;
 Conta caucionada;
 Letras.

2.9.3 Actividade de aprovisionamento:

A empresa precisará de diferentes serviços tais como :

 Serviços de medicina, higiene e segurança no trabalho;


 Fornecimento de fardamento e EPI;
 Fornecimento de refeições na sua cantina;
 Transporte para deslocação dos seus trabalhadores, de e para o aeroporto,
numa empresa de rent-a-car.

Para os produtos ou serviços que não estejam disponíveis na SE Distribuição, a empresa


consultará as cotações das diferentes empresas do universo de SE e optará pelas melhores.
Geralmente optará pelos preços mais baixos.

2.9.4 Aplicações de tesouraria:

De modo a rentabilizar eventuais excedentes de tesouraria, a empresa recorrerá, pelo


menos uma vez, a uma aplicação financeira do sistema bancário do universo da Simulação
Empresarial. Estão disponíveis:

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 Subscrição de fundos de acções ou obrigações;
 Depósitos a prazo.

2.9.5 Seguros

Seguro é um contrato através do qual uma pessoa paga um prémio para receber uma
indemnização caso tenha um evento danoso. Nos contratos de seguro, existem obrigações e
direitos recíprocos para o segurador e o segurado. A intenção do segurado é obter uma protecção
económica dos seus bens ou das pessoas que possam sofrer danos, ao passo que o negócio para o
segurador é cobrar o prémio. Existem diferentes tipos de seguro, consoante o interesse do
segurado. Para esta empresa, serão efectuados os seguintes seguros :

 Acidentes de trabalho;
 Viaturas (só responsabilidade civil);
 Multi-riscos;
 Seguro de vida para os gerentes;
 Seguro de carta para os motoristas;
 Seguro de saúde;
 Viagem;
 Automóvel.

A empresa também contratará cauções/garantias e licenças legalmente exigidas para o


exercício da sua actividade.

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2.9.6 Auditoria

Para a verificação da razoabilidade das contas no fim do exercício económico, será


contratada uma empresa de prestação de serviços.

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2.10 Responsabilidade social e ambiental da empresa

A empresa compromete-se com a sociedade civil no apoio à entidades que prossigam fins
de carácter social, cultural e desportivo. A mesma responderá, contribuindo, aos apelos
recebidos.
A empresa cumprirá a legislação ambiental aplicável ao seu sector de actividade e
encontrar-se-á habilitada a comprovar o cumprimento desta obrigação trimestralmente. Para o
efeito, será celebrado um contrato de recolha e tratamento trimestral dos resíduos produzidos
com uma empresa do sector de gestão ambiental. O acondicionamento dos resíduos na empresa
será feito em contentores ou recipientes legalmente aprovados para o efeito, os quais a empresa
poderá adquirir ou alugar à empresa de gestão ambiental.

2.11 Instalações da Empresa

Para a operacionalização da actividade foram celebrados contratos de:

 Arrendamento com o Sr. António Pedro Reis – vide anexo 16;


 Água com a empresa Águas – MZ, S.A. – vide anexo 17;
 Energia com a empresa Eléctrica – MZ, S.A. – vide anexo 18;
 Telefone com a empresa Comunicações – MZ, S.A.– vide anexo 19;
 Internet com a empresa Comunicações – MZ, S.A. – vide anexo 20.

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2.12 Estudo previsional

2.12.1 Demonstração de resultados previsional

Demonstração de
Resultados 2015 2016
Nota 1o 2o 1o 2o
Descrição s Semestre Semestre Semestre Semestre
Vendas 31.439.996,43 38.426.662,31 43.749.704,24 53.471.860,73
Custo de Matéria-prima 26.644.064,78 32.564.968,06 35.310.495,75 43.157.272,59

Custos com pessoal 1.989.349,55 2.037.568,45 2.046.900,03 2.096.565,50


Fornecimento de Serviços de
Terceiros 480.790,58 1.320.686,72 472.928,00 1.336.397,85
Amortizações 1.591.435,58 1.591.435,58 1.591.435,58 1.591.435,58
Provisões
Outros gastos 89.089,99 107.554,56

Ganhos Financeiros
Gastos Financeiros 1.500.000,00 1.200.000,00
RAI 645.265,96 -587.996,49 4.220.390,32 4.090.189,22
Imposto (32%) 206.485,11 -188.158,88 1.350.524,90 1.308.860,55
Resultado líquido 438.780,85 -399.837,62 2.869.865,42 2.781.328,67
Tabela 2 – Demonstração de resultados previsional

Mapas auxiliares

Outros Gastos 2015 2016


Descrição 1o Semestre 2o semestre 1o Semestre 2o semestre
Jóia 20000 20000
Quota Anual 47159,99465 65624,55636
Responsabilidade Social 20.000,00 20.000,00
Custos para a Constituição legal da empresa 1930 1930
TOTAL 89.089,99 107.554,56

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Tabela 3 – Outros gastos

MAPA DE FORNECIMENTO E
SERVIÇOS DE TERCEIROS 2015 2016
Descrição 1o Semestre 2o Semestre 1o Semestre 2o Semestre
Arrendamento 120.000,00 120.000,00 120.000,00 120.000,00
Água 4.416,00 4.416,00 4.416,00 4.416,00
Luz 30.000,00 30.000,00 30.000,00 30.000,00
Telefone 12.000,00 12.000,00 12.360,00 12.360,00
Internet 24.000,00 24.000,00 24.720,00 24.720,00
Seguros( automóvel e de multi-riscos) 10.232,00 10.232,00
Limpeza 15.000,00 15.000,00 15.450,00 15.450,00
Transportes 3.400,00 3.400,00
Combustível para viaturas 36.000,00 60.000,00 61.800,00 61.800,00
Publicidade 38.500,00 9.166,67 38.500,00 9.166,67
Medicina, Higiene e Segurança no Trabalho 490.000,00 490.000,00
Restauração 15.000,00 15.000,00 15.450,00 15.450,00
Material de Escritório 5.142,58 5.296.86
Fardamentos e EPI 30.500,00
Auditoria 50.000,00 51.500,00
Manutenção de viaturas 80.000,00 82.400,00
Manutenção de Instalações 75.000,00 77.250,00
Viagem de Trabalhadores 192.704,05 198.485,18
Serviçcos Especializados- Técnico de Contas 140.000,00 140.000,00 140.000,00 140.000,00
TOTAL 480.790,58 1.320.686,72 472.928,00 1.336.397,85
Tabela 4 – Mapa de fornecimento e serviços de terceiros

Custos Com Pessoal 2015 2016


Descrição 1o semestre 2o semstre 1o Semestre 2o Semestre
Salários 1.792.849,97 1.837.914,36 1.846.635,47 1.893.051,79
Seguros ( De vida e acidentes de trabalho) 71.000,08 71.000,08 71.000,08 71.000,08
INSS 125.499,50 128.654,01 129.264,48 132.513,63
TOTAL 1.989.349,55 2.037.568,45 2.046.900,03 2.096.565,50
Tabela 5 – Custos com o pessoal

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2.12.2 Balanço

Balanço à 31 de Dezembro Notas 2015 2016


ACTIVO
Activos Tangíveis 27.047.935,60 27.047.935,60
Investimentos Financeiros
Outros Activos Não Correntes
Amortização Acumulada -3.182.871,16 -6.365.742,32
Inventários
Matéria-prima 12.131.485,49 15.945.142,98
Clientes 20.959.997,62 29.166.469,49
Outros Activos Correntes
Caixa e Bancos 15.886.775,46 27.766.058,82
TOTAL ACTIVO 72.843.323,01 93.559.864,57

CAPITAL PRÓPRIO
Capital Social 20.000.000,00 20.000.000,00
Resultado Liquido do Período 38.943,23 5.651.194,09
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 20.038.943,23 25.651.194,09

PASSIVO
Provisoões
Empréstimos Obtidos 8.000.000,00 6.000.000,00
Outros Passivos Não Correntes

Provisões
Fornecedores 32.564.968,06 43.157.272,59
Empréstimos Obtidos
Estado
Imposto sobre o Rendimento 18.326,23 2.659.385,45
Impostos Retidos na fonte 89.600,00 89.600,00
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 11.877.331,99 15.740.634,33
Contribuições para o INSS 254.153,50 261.778,11
Outros Passivos Correntes
TOTAL PASSIVOS 52.804.379,78 67.908.670,48
TOTAL PASSIVOS+ CAP. PROPRIO 72.843.323,01 93.559.864,57
Tabela 6 – Balanço previsional

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2.12.3 Orçamento de tesouraria

Descrição 2015 2016


Saldo Inicial 20.000.000,00 15.886.775,46

1- Recebimentos
De Clientes 48.906.661,12 20.959.997,62
68.055.095,48
Total Disponível 68.906.661,12 104.901.868,56

2- Pagamentos
Compra de Activos Fixos 27.047.935,60 -
Compra de Matéria prima/Pgto a Fornecedores 26.644.064,78 67.875.463,81
Despesas Operacionais 5.827.885,29 6.060.345,93
Total 59.519.885,66 73.935.809,75

3-Superavit/Deficit (1-2) 9.386.775,46 30.966.058,82

4-Financiamento
Empreéstimo 10.000.000,00
Pagamento da prest com juro -3.500.000,00 -3.200.000,00

Total 6.500.000,00 -3.200.000,00

SALDO FINAL (3+4) 15.886.775,46 27.766.058,82


Tabela 7 – Orçamento de tesouraria previsional

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2.12.4 Apresentação dos pressupostos do estudo previsional

o Toda a produção é vendida pois, os produtos fabricados e comercializados


pela empresa não são armazenáveis, pelo que, a empresa coloca os produtos
directamente na obra;

o Pela natureza do produto final, não haverá stock de produtos finais, só de


matéria-prima. No caso de produtos especiais e produtos que complementam a
actividade comercial da empresa, trabalha-se por orçamento;

o Foi contraído um empréstimo de 10,000,000.00 Mt (dez milhões de


meticais) no início do ano, a ser pago em 5 anos à uma taxa de juro de 15 % ao ano..
Ao fim do ano será amortizada a 1ª prestação e o respectivo juro. Os pagamentos são
postecipados . O empréstimo é contraído logo no início do ano por forma a fazer face
ao investimento incial, para que não se prejudique a actividade de exploração;

o Os custos de transporte foram englobados ao preço de venda. Este foi


estimado em 30%, isto é, ao custo de produção foram acrescidos 30% além da
margem de lucro;
o 70% dos clientes pagaram e 30% ficaram em dívida. Isto acontece porque
a capacidade de cobrança e de selecção dos clientes da empresa é de tal forma
eficiente que evita que haja muitos clientes de cobrança duvidosa ou ainda
imparidades;

o Anualmente há inflação que abrange tanto o preço dos serviços


solicitados, quanto o custo de matéria-prima, a uma percentagem de 3%. Esta deriva
de vários factores macroeconómicos que não estão sobre o controle da empresa.

o Haverá um incremento salarial em 3% no ano seguinte para que os


colaboradores façam face à subida de preços e suas demais necessidades;

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o É política da empresa atribuir um prémio anual a 20% dos seus
colaboradores mais eficientes, o qual consiste numa viagem a Portugal durante 2
semanas;
o Os prémios de seguros são pagos em prestações semestrais;

o Para as suas amortizações, as autobetoneiras, as bombas de betão e a


central de betão foram consideradas como máquinas no âmbito do decreto nro.
72/2013, de 23 de Dezembro, referente ao Regime de Amortizações.

o Os custos com pessoal foram calculados usando a previsão de todo o


pessoal efectivo e eventual e respectivos salários que a empresa espera contratar para
o exercício económico de 2015. Os salários estabelecidos foram estimados de acordo
com o Acordo Colectivo apresentado pelo ambiente de Simulação Empresarial;
o Os honorários do contabilista serão deduzidos de forma diferente dos
salários dos trabalhadores por se tratar de um profissional que presta serviços à
empresa. Este enquadra-se na segunda categoria do CIRPS.
o O valor de arrendamento do escritório também foi alvo de retenção na
fonte pois enquadra-se na 4ª categoria do CIRPS.

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3 Enquadramento Fiscal

Tratando de uma Sociedade por Quotas, esta está sujeito ao pagamento de:

 IRPS (Modelo 19)- a entrega do imposto deve ser efectuado até o dia 20
do mês posterior àquele período a que respeita. O IRPS será pago trimestralmente;
 IRPC (Modelo 39) - a entrega do imposto deve ser efectuado até o dia 20
do mês posterior àquele período a que respeita. O IRPC é pago anualmente. Por se tratar
de uma unidade económica em início de actividade e os gestores apenas a controlarem
por um exercício económico, provavelmente não será efectuado o pagamento deste
imposto;
 IVA (Modelo A) - a entrega da declaração Periódica do IVA relativa ao
ao período anterior deve ser efectuado até o último dia do mês subsequente. O IVA será
pago trimestralmente;
 Imposto de selo – a entrega das importâncias devidas pela emissão de
letras e livranças, pela utilização de créditos em operações financeiras referentes ao
período anterior devem ser entregues até o dia 20 do mês subsequente;
 INSS - a entrega da folha de remunerações referente ao período anterior e
o comprovativo de depósito devem ser entregues até o dia 10 do mês subsequente. Este
montante será pago trimestralmente;

3.1 CIRPS – Lei n° 33/2007, de 31 de Dezembro

Segundo o artigo 1° desta lei, o IRPS é um imposto directo que incide sobre o valor
global anual dos rendimentos. Existem cinco categorias para este imposto. Os trabalhadores da
empresa estão enquadrados nos rendimentos da Primeira Categoria – rendimentos de trabalho
dependente. Esta obrigação fica à cargo da empresa.
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Segundo o artigo 18° da mesma lei, estão sujeitas a IRPS as pessoas singulares que
residam em território moçambicano e as que, nele não residindo, aqui obtenham rendimentos.
Caso se trate de um agregado familiar, a lei especifica como deve ser calculado o imposto em
função do número de dependentes à cargo do sujeito passivo.

Conforme o artigo 20°, o IRPS incide sobre incide sobre a totalidade dos rendimentos das
pessoas residentes em território moçambicano, incluindo os obtidos fora desse território.

Como preconiza o artigo 30°, a determinação dos rendimentos colectáveis será feito com
base na contabilidade organizada que a empresa terá.

Segundo o artigo 65°, as taxas do RPS variam consoante o montante do rendimento


colectável anual. Sendo assim, quanto maior for o rendimento colectável, maior será a taxa
aplicada. O indivíduo pode não pagar o IRPS caso o seu rendimento esteja abaixo do mínimo
tributável ou caso esteja acima deste montante, a taxa varia entre 10% e 32%. Há trabalhadores
da empresa que não estarão sujeitos ao pagemnto deste imposto

3.2 CIRPC - Lei n° 34/2007, de 31 de Dezembro

Segundo o artigo 1°, o IRPC é um imposto directo que incide sobre os rendimentos
obtidos no período da tributação, pelas sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial.

Como preconiza o artigo 5, o IRPC incidirá sobre a globalidade dos rendimentos desta
empresa, uma vez que esta tem sede efectiva no território nacional e obtém rendimentos tanto
dentro, assim como fora do país.

Segundo o artigo 7, o IRPC deve ser pago à cada exercício económico, que coincide com
o ano civil. Por se tratar do início da actividade, o período de tributação devido por esta empresa

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compreende a data em que se iniciam as actividades ou se começam a obter rendimentos que dão
origem à sujeição a imposto e o fim do exercício.

Como preconiza o artigo 56, para efeitos do IRPS, o ano fiscal coincide com o ano civil.

Conforme o artigo 61, a taxa do IRPC é de 32%, salvo certas excepções. Tendo em conta
a actividade da empresa, será aplicada esta mesma taxa.

Segundo o artigo 70, o pagamento é efectuado em três prestações ao longo do ano.

3.3 CIVA - Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro

Conforme o artigo 1, o IVA incide sobre o valor das transmissões de bens e prestações de
serviços realizadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como
tal, bem como sobre importações de bens.

Uma vez que a empresa tem estabelecimento estável em território nacional e exerce
actividade de produção e comércio com fins lucrativos, está sujeita ao pagamento do IVA
(respeitando o artigo 2 da mesma lei).

Como preconiza o artigo 17, a taxa do imposto é de 17% e é aplicada a taxa que vigora
no momento em que o imposto se torna exigível.

3.4 Código do Imposto de selo - Decreto n° 6/2004, de 1 de Abril

Segundo o artigo 1, o Imposto de Selo incide sobre todos os documentos, contratos,


livres, papéis e actos designados em tabela própria constante na lei.

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Conforme o artigo 2 da mesma lei, este imposto incide sobre as entidades com interesse
nos documentos acima referenciados.

Como preconiza o artigo 8, o valor tributável também é estabelecido pela tabela acima
mencionada.

Segundo o artigo 12, as taxas são também estabelecidas por tabela própria.

3.5 INSS

O INSS é uma instituição do Estado que, através do pagamento de prestações mensais


efectuados por trabalhadores, pretende garantir a subsistência dos mesmos nas situações de falta
ou diminuição da capacidade para o trabalho ou ainda garantir a subsistência dos seus familiares,
caso este perca a vida.

O pagamento ao INSS é obrigatório, mesmo que a empresa ou os trabalhadores queiram


também optar por uma instituição privada de segurança social. Sendo assim, esta efectuará
descontos tanto para o Estado, assim como para esta instituição privada.

A totalidade dos descontos para o INSS correspondem a 7% da remuneração bruta dos


trabalhadores, dos quais 4% é paga pelos próprios trabalhadores e 3% é paga pela empresa.

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4 Organização contabilística e dossiê arquivo

Pela média Dimensão da BETÕES Azul, Lda, o tratamento contabilístico das suas
operações será baseado no PGC-NIRF (Plano Geral de Contas- Normas Internacionais de Relato
Financeiro) aprovado pelo Decreto n.º 70/2009, de 22 de Dezembro.

4.1 Princípios contabilísticos

O uso do normativo contabilístico acima mencionado justifica-se pela necessidade


transmitir aos diversos stakeholders, informação sobre a empresa preparada observando os
princípios de:

 Compreensibilidade – a informação deve ser de fácil compreensão para


os utilizadores assumindo que estes tenham noções básicas de actividade económica bem
como de contabilidade, de modo a analisarem as demonstrações com razoável diligência;
 Relevância - a informação tem de ser relevante para as necessidades de
tomada de decisão dos utilizadores. A informação é relevante quando influencia as
decisões económicas dos utilizadores;
 Fiabilidade - a informação deve ser fiável. Esta é fiável quando está
isenta de erro material ou de influências (neutral) e os utilizadores dela possam depender
ao representar fidedignamente o que ela pretende representar ou o que possa
razoavelmente esperar-se que represente;
 Substância sob a forma - as transacções e outros acontecimentos tem de
ser contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade económica
e não meramente a sua forma legal;
 Prudência - inclusão de um grau de cautela no exercício dos julgamentos
para a elaboração das estimativas em condições de incerteza, de tal forma que os activos
e os rendimentos não sejam sobrevalorizados e os passivos e gastos subvalorizados;

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 Plenitude - a informação constante das demonstrações financeiras deve
ser completa dentro dos limites de materialidade e de custo;
 Comparabilidade - Os utilizadores devem ser capazes de comparar as
demonstrações financeiras de uma entidade no decurso de tempo a fim de identificarem
tendências na posição final e no desempenho da mesma. Os utilizadores devem
igualmente ser capazes de comparar a informação financeira de diferentes entidades a fim
de avaliar a sua posição relativa quanto à posição financeira.

4.2 Pressupostos

Os registos e transacções obedecerão os seguintes pressupostos:

 Base de Acréscimo - Os efeitos das transacções e de outros


acontecimentos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando a transferência bancária
é efectuada), e são registados na contabilidade e relatados nas Demonstrações Financeiras
dos períodos a que dizem respeito;
 Continuidade das operações - a entidade não tem intenção, nem
necessidade de cessar as suas operações ou de reduzir significativamente o seu volume.

4.3 Livros obrigatórios

No decurso do ano económico, as operações, transacções e actividades da empresa serão


relatados nos seguintes instrumentos:

 O Diário - onde serão lançadas todas as operações relacionadas com a


actividade comercial da empresa. Existirá:
a) Diário de Compra;
b) Diário deVenda;

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c) Diário para operações diversas.

 O Razão - aqui são efectuados os lançamentos feitos no diário com a


diferença de que com este instrumento é possível saber da situação da empresa pelos
saldos das várias contas e subcontas que nos são apresentados.

Os termos de abertura e encerramento dos livros obrigatórios podem ser vistos no


anexo 21. Estes devem ser levados à Direcção da Área Fiscal mais próxima do domicílio do
contribuinte para que seja feita a selagem.

4.4 Suporte físico

Para o suporte das operações, e trâmites relacionados com a actividade da empresa serão
emitidos e apresentados os devidos documentos comprovativos.

Para a melhor conservação e salvaguarda dos documentos comprovativos que suportarão


os registos, toda a documentação ficará organizada em 3 dossiês:

 Contabilístico;
 Extra-contabilístico;
 Fiscal.

4.5 Amortização

As amortizações previsionais do equipamento industrial, mobiliário e material de


escritório foram feitas com base no método de quotas constantes, de acordo com o disposto
no decreto nro. 72/2013, de 23 de Dezembro, referente ao Regime de Amortizações.

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5 Medidas de Controle Interno

Tendo como principal foco o cumprimento dos objectivos da empresa, os órgãos de


gestão tem de implantar medidas de controlo interno que:

 Protejam os recursos;
 Assegurem que os registos contabilísticos e financeiros sejam precisos e
confiáveis;
 Promovam a eficiência da equipe de trabalho;
 Encorajem o cumprimento das políticas, planos, procedimentos, leis e
regulamentos.

Para tal, na empresa como um todo e em cada área haverá uma série de medidas a
adoptar:

5.1 Utilização de palavras-passe

O computador da sala de Simulação Empresarial utilizado pelos gerentes da empresa tem


a sua palavra-passe, sendo este um meio de protecção das actividades exercida pelo grupo no
sistema de Gestão Comercial e Contabilística.

5.2 Utilização de sistemas informatizados

Todas as transacções efectuadas pela empresa ficarão gravadas no sistema informático, o


que servirá como salvaguarda quando forem feitas as verificações dos procedimentos efectuados
pela empresa ao longo do exercício económico.

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5.3 Documentos físicos de suporte

Os documentos relativos às operações efectuadas pela empresa serão impressos e


guardados nos dossiês da empresa, de acordo com a natureza das operações, para que haja provas
físicas dos acontecimentos.

5.4 Bancos

O pagamento à terceiros por transferência bancária é feito mediante a apresentação de


documento suporte que neste caso é a factura.

As reconciliações bancárias serão feitas trimestralmente pelo sócio-gerente Fahed Choo.

5.5 Inventário

As aquisições de bens e serviços são aprovadas por um dos sócios-gerentes.

Com base no histórico e em previsões de consumo para o ano, são estabelecidos stocks
mínimos e máximos de matérias-primas para o armazém.

O processo de aquisição de materiais inicia-se com a emissão do documento Requisição à


Compras (Pedido de Compra) por parte do Departamento de Aprovisionamento, Produção e
Operações.

A Requisição a Compras deve indicar entre outros:

 As quantidades a adquirirem;
 As especificações do bem a adquirir;
 A data da emissão do pedido;

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 Assinatura do responsável do sector de gestão de stocks.

O funcionário dos serviços de compras deverá registar a RC no sistema informático, com


vista à posterior emissão da Nota de Encomenda e arquivar de imediato a RC na pasta respectiva
por ordem sequencial.

De imediato, o Comprador inicia o processo de análise do tipo de produto, consulta a lista


de Fornecedores permanentes e alternativos, avalia os preços indicativos disponíveis no sistema
e em função dos resultados desta pesquisa, emite ou não a nota de encomenda.

5.6 Activos Tangíveis

Os passos a seguirem para a sua aquisição são idênticos aos que se relacionam com a
aquisição das existências (o pedido da compra, a pesquisa dos fornecedores, a colocação da
encomenda, a recepção dos bens, a conferência e o pagamento da respectiva factura).

Os serviços de contabilidade são responsáveis pelo controlo contabilístico e fiscal dos


activos imobilizados, exercendo o controlo do ficheiro de cadastro dos bens, a classificação e
contabilização, reavaliação e cálculo das amortizações e controlo e contabilização das
imobilizações em curso.

Sempre que se verifique a necessidade de se efectuarem investimentos extraordinários, o


Departamento de Aprovisionamento, Produção e Operações deve obter aprovação dos mesmos
junto da Administração.

5.7 Pessoal

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Compete a qualquer um dos sócios-gerentes proceder à abertura dos novos funcionários e
consequentes alterações na folha de salários.

5.8 Remunerações

Consideram-se remunerações aos trabalhadores, todas as quantias que lhes forem


entregues como contrapartida do trabalho ou em relação com o vínculo contratual de trabalho
com eles mantidos.

Os salários serão processados pelo sócio-gerente Fahed Choo, conferidos e autorizados


pelo sócio-gerente Mauro Ribeiro e posteriormente pagos pelo tesoureiro.

As folhas de salários serão emitidas em três vias :

 Processamento – operações diversas;


 Pagamento – Bancos;
 Obrigações fiscais – Dossiê fiscal.

Será mantido em arquivo uma cópia de todos os mapas que servem de base ao pagamento
das obrigações legais.

Os recibos de salários são numerados por ordem sequencial pelo sistema informático;

Após o processamento de salários, emite-se os mapas de suporte que são:

 Mapa de folhas de Salários (mensalmente);


 Mapa de registo contabilístico (mensalmente);
 Mapa de segurança social (trimestralmente);
 Mapa de impostos sobre rendimentos de singulares (trimestralmente).

Após a emissão de todos estes mapas de controlo, o sócio-gerente Fahed Choo deve
rubricar e arquivar por ordem cronológica.

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O pagamento de salários aos funcionários será feito por transferência bancária.

5.9 Seguros

Para cada ramo de seguro, os serviços responsáveis pelo controlo (Departamento


Administrativo e Financeiro) deve manter um ficheiro no qual devem estar todas as informações
referentes aos processos individuais de seguros pertencentes a determinado ramo.

O seguro de acidente de trabalho é afecto a todos os funcionários da Empresa. Aquando


da ocorrência de um acidente de trabalho o chefe do sector de trabalho procede à elaboração de
uma Comunicação Interna de Acidente que é enviada para o Departamento de Recursos
Humanos.

5.10 Vendas

Recebida a nota de encomenda, procede-se a dois tipos de aprovação por dois sectores
diferentes (através da assinatura dos seus responsáveis):
 Departamento comercial;
 Departamento administrativo e financeiro.

A aprovação pelo Departamento comercial é feita através da análise da ficha de stock de


matéria-prima, confirmando a existência da matéria-prima necessária para a produção do produto
consoante as quantidades encomendadas.
A segunda aprovação é feita pelo Departamento administrativo e financeiro e relaciona-
se com a concessão do crédito.

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Após a aprovação da venda, e com base na nota de encomenda, devem ser emitidos pelo
sector de facturação os seguintes documentos:

A conferência das facturas deve incidir sobre:.


 A concordância dos preços unitários, descontos, impostos e outros com as
listas de preços aprovadas e as taxas em vigor.
 Correcção aritmética (somas, subtracções, multiplicações).

Trimestralmente devem ser extraídos balancetes das contas correntes que deverão conter
a seguinte informação:
 Débitos do trimestre;
 Créditos do trimestre;
 Débitos acumulados até à data;
 Créditos acumulados até à data;
 Saldos devedores;
 Saldos credores.

Os balancetes trimestrais devem apresentar a decomposição dos saldos das contas


correntes por antiguidade de saldos.

A emissão das notas de crédito devem ser sempre autorizadas pelo Director do
Departamento de Aprovisionamento, Produção e Operações.

A nota de crédito deve ser suportada por um documento que justifique a sua emissão
(nota de devolução ou reentrada no armazém com a indicação do estado das mercadorias e o
motivo da evolução) ou o documento que fundamenta a sua emissão.

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6 Anexos

60
6.1 Anexo 1. Reserva de Nome

EXMO SR. CONSERVADOR

DO REGISTO DE ENTIDADES LEGAIS DE MAPUTO

Mauro Trindade Ribeiro, de 20 anos de idade, portador do B.I. nro. 110101459124B,


emitido aos 09 de Novembro de 2013, de nacionalidade moçambicana, residente na Cidade de
Maputo, Distrito Urbano de Kampfumu, bairro Polana Cimento, solicita à V. Excia. se digne
autorize a reserva da denominação ‘’BETÕES Azul, Lda.’’, cuja actividade principal é o
Fabrico e comercialização de betões prontos e argamassas, na conservatória que V. Excia. dirige.

Pede Deferimento

Maputo, aos 15 de Agosto de 2014

61
6.2 Anexo 2. Apresentação do pacto social

Estatutos da sociedade BETÕES Azul, Lda

Artigo Primeiro

1. A sociedade adopta a firma de BETÕES Azul, Lda, com sede na Avenida Tomás
Nduda, nro. 15, em Maputo e durará por tempo indeterminado.
2. A gerência poderá deslocar a sede social dentro da mesma província ou outra
província do território nacional, bem como poderá instalar e manter sucursais e outras formas
de representação social em Moçambique ou no estrangeiro, sem necessidade de
consentimento da Assembleia-Geral.

Artigo Segundo

A sociedade tem por objecto o exercício da actividade de fabrico e comercialização de


betões prontos e argamassas.

Artigo Terceiro

O capital social, integralmente realizado em dinheiro é de 20.000.000,00Mts (vinte


milhões de meticais) e é formado por duas quotas de igual valor, ou seja, cada uma com o valor
nominal de 10.000.000,00Mts (dez milhões de meticais). Uma das quotas é detida pelo sócio
Fahed Karino Choo, solteiro, residente na Avenida Amílcar Cabral, nro. 1196, 6° andar, flat 23,
com o NUIT nro. 128792082 e a outra pelo sócio Mauro Trindade Ribeiro, solteiro, residente na
Avenida Agostinho Neto, nro. 631, R/C, com o NUIT nro. 128792988.

62
Artigo Quarto

Por deliberação dos sócios podem ser exigidas prestações suplementares em dinheiro até
a um montante igual ao dobro do capital social, na proporção da quota de capital de cada um
deles.

Artigo Quinto

Qualquer dos sócios poderá efectuar suprimentos à sociedade.

Artigo Sexto

A sociedade poderá participar no capital social de outras sociedades, mesmo com objecto
diferente do seu e em sociedade reguladas por leis especiais ou em agrupamentos
complementares de empresas.

Artigo Sétimo

1. A gerência e administração da sociedade, bem como a sua representação, será


exercida, com ou sem remuneração, por ambos sócios que desde já são nomeados sócios-
gerentes.
2. Fica proibido aos sócios-gerentes obrigarem a sociedade em fianças, letras de
favor, avales, abonações e outros actos, contratos ou documentos semelhantes, estranhos aos
negócios sociais.

Artigo Oitavo

1. É livre a cessão de quotas, inclusive a terceiros, mas a sociedade, em primeiro


lugar, e os sócios, em segundo lugar, têm direito de preferência na sua aquisição.

63
2. Para efeitos do exercício do direito de preferência estabelecido no número
anterior, o sócio que pretender ceder a sua quota, comunicá-lo-á ao outro sócio, por carta
registada com aviso de recepção, indicando o adquirente, o preço e as demais condições da
transmissão.

Artigo Nono

1. A sociedade poderá amortizar quotas nos seguintes casos:


a) Por acordo entre a sociedade e o titular da quota;
b) Se o titular da quota não cumprir as suas obrigações para com a sociedade
quanto à realização do capital social;
c) Se a quota for arrolada, penhorada, apreendida ou por qualquer outra
forma tenha sido ou tenha de ser arrematada, adjudicada ou vendida em consequência
de processo judicial;
d) Se a quota for dada em garantia ou caução de alguma obrigação sem
prévio e expresso consentimento da sociedade;
e) Se o titular da quota for julgado falido ou insolvente;
f) Se a quota for de algum modo cedida com violação do disposto no artigo
oitavo;
g) Quando o sócio praticar actos que violem o pacto social ou as obrigações
sociais;
h) No caso de morte de sócio a quem não sucedam herdeiros legítimos;
i) Quando, em partilha, a quota for adjudicada a quem não seja sócio;
j) Por exoneração ou exclusão de um sócio.

2. A deliberação de amortização deve ser tomada no prazo de noventa dias a contar


do conhecimento do gerente da sociedade do facto que permita a amortização.
3. Deliberada uma amortização com base nos respectivos pressupostos legais e
contratuais, a sua contrapartida será paga em função do último balanço aprovado e nas
condições que a Assembleia Geral deliberar, em cumprimento dos prazos e limites legais.

64
4. A quota amortizada figurará no balanço como tal, podendo porém os sócios
deliberar nos termos legais a correspondente redução do capital ou aumento do valor das
restantes quotas ou ainda a criação de uma ou mais quotas de valor nominal compatível para
alienação a sócios ou a terceiros.

Artigo Décimo

Dos lucros obtidos no balanço da sociedade será retido o montante destinado a reserva
legal, devendo o restante ser distribuído ou afecto a outras reservas consoante o que for
deliberado pelos sócios.

Artigo Décimo Primeiro

1. A sociedade poderá dissolver-se nos termos da legislação em vigor no país.


2. A sociedade dissolvida só poderá retomar a actividade por deliberação unânime
dos sócios.
3. A liquidação da sociedade deverá ser concluída no prazo máximo de dois anos
contados da data da dissolução.
4. Serão liquidatários da sociedade as pessoas para o efeito nomeadas pelos sócios,
sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no artigo sexto.
5. Antes de ser iniciada a liquidação, devem ser organizados e aprovados, nos
termos previstos no Código Comercial, os documentos de prestação de contas da sociedade,
reportados à data da dissolução.
6. A gerência deve dar cumprimento ao disposto no número anterior dentro dos
sessenta dias seguintes à dissolução da sociedade; caso o não faça, esse dever cabe aos
liquidatários.
7. Os liquidatários devem pagar todas as dívidas da sociedade para as quais seja
suficiente o activo social.
8. Os créditos da sociedade sobre terceiros devem ser reclamados pelos
liquidatários.

65
9. O activo restante, depois de satisfeitos ou calculados os direitos dos credores da
sociedade, poderá ser partilhado entre os sócios, na proporção das respectivas quotas, em
espécie, eventualmente com torna entre os sócios.
10. A liquidação, desde que exista acordo escrito dos credores sociais, poderá, por
deliberação dos sócios, ser feita por transmissão global do património da sociedade a um ou
mais sócios, ou a terceiros através de licitação.

Artigo Décimo Segundo

Em todo o caso omisso regularão as disposições legais aplicáveis.

Artigo Décimo Terceiro

A gerência fica, desde já autorizada a levantar a totalidade do capital social depositado, a


fim de custear as despesas de constituição e registo da sociedade, aquisição de equipamento e
instalação da sede social e a adquirir para esta quaisquer bens móveis, imóveis ou direitos,
mesmo antes do seu registo definitivo, assumindo a sociedade todos os actos praticados pela
gerência, nesse período, logo que definitivamente matriculada.

Maputo, aos 20 de Setembro de 2014

Fahed Karino Choo Mauro Trindade Ribeiro

______________________ ______________________

66
6.3 Anexo 3. Proposta de acta de nomeação dos corpos sociais

No dia vinte e oito de Dezembro do ano de dois mil e catorze (28/12/2014) teve lugar a
Primeira Assembleia Geral (AG) da BETÕES Azul, Lda., a qual decorreu na sede social da
mesma empresa, sita na Avenida Tomás Nduda, nro. 15, Cidade de Maputo.

Os trabalhos tiveram início pelas dezassete horas e trinta minutos (17h30) e término pelas
dezoito horas e quinze minutos (18h15).

Participaram nas votações os dois associados efectivos da BETÕES Azul, Lda. .

A primeira AG da empresa, presidida pelo sócio Fahed Karino Choo, foi convocada com
a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Aprovação dos Estatutos.


2. Órgãos Sociais.

No primeiro ponto, os Estatutos foram aprovados por unanimidade.

Quanto ao segundo ponto, apresentadas as candidaturas e verificada a sua conformidade


com a lei e estatutos, o presidente da mesa da Assembleia-Geral deu a palavra a cada um dos
candidatos para apresentarem as suas propostas.

Em seguida, o presidente da Assembleia-Geral deu início à votação pelas dezassete horas


e trinta minutos, encerrando a urna às dezassete horas e quarenta minutos.

Encerrada a votação, a urna eleitoral foi aberta e procedeu-se à contagem dos votos

Foram eleitos os seguintes Órgãos Sociais da BETÕES Azul, Lda. :

 Mesa da Assembleia Geral :


o Presidente: Fahed Karino Choo
o Secretário: Jéssica Da Silva

67
 Administracção :
o Gerente: Fahed Karino Choo
o Gerente: Mauro Trindade Ribeiro

 Representante da empresa :
o Mauro Trindade Ribeiro

Nada mais havendo a tratar, a AG foi declarada encerrada. Dela foi lavrada, pelo
Secretário da Assembleia Geral, no dia 28 de Dezembro de 2014, a presente Acta, que vai
assinada pelos dois membros da Mesa da Assembleia Geral, que estiveram presentes.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

______________________________

A Secretária da Mesa da Assembleia Geral

______________________________

68
6.4 Anexo 4. Requerimento para o Registo Inicial e Averbamento
no Registo de uma Entidade Legal

69
70
71
72
6.5 Anexo 5. Pedido de licenciamento (alvará) industrial

73
74
6.6 Anexo 6. Declaração de Registo ou alterações de dados de
NUIT de pessoa colectiva ou equiparada – Modelo M/01C

75
76
6.7 Anexo 7. Declaração de Registo ou alterações de dados de
NUIT de Pessoa Singular – Modelo M/01S

77
78
79
6.8 Anexo 8. Declaração de Registo ou alterações de dados de
início de actividade. Modelo M/02

80
81
6.9 Anexo 9. Pedido de aprovação do Horário de Trabalho

À
Direcção do Trabalho da Cidade de Maputo

BETÕES Azul, Lda., cuja sede sita na Avenida Tomás Nduda, nro.15, com o NUIT nro.
400911501, que se dedica ao fabrico e comercialização de betões prontos e argamassas,
representada pelo sócio-gerente Mauro Trindade Ribeiro, portador do B.I. nro.
110101459124B, vem por este meio solicitar a aprovação dos horários de trabalho
industrial e administrativo que vão anexados à este pedido

Pede Deferimento

Maputo, aos 15 de Dezembro de 2014

O Representante

__________________

82
83
84
6.10 Anexo 10. Comunicação à Direcção de Trabalho sobre o início
de actividade

À
Direcção do Trabalho da Cidade de Maputo

BETÕES Azul, Lda., cuja sede sita na Avenida Tomás Nduda, nro.15, com o NUIT nro.
400911501, que se dedica ao fabrico e comercialização de betões prontos e argamassas,
representada pelo sócio-gerente Mauro Trindade Ribeiro, portador do B.I. nro.
110101459124B, vem por este meio comunicar que a mesma iniciará as suas actividades
no dia 6 de Janeiro de 2015.

Pede Deferimento

Maputo, aos 20 de Dezembro de 2014

O Representante

____________________

85
6.11 Anexo 11. Fornecedores, concorrentes e clientes da BETÕES
Azul, Lda.

Fornecedores:

Comércio e manutenção de equipamentos industriais


Moçambique Portugal
EquipIND, Lda. A Casa das Máquinas, Lda.
INDequip, Lda. Efficeq, Lda.
EquiMoz, Equipamentos de Moçambique, Lda. Indeq, Lda
CEI - Comércio de Equipamentos Industriais,
Lda.
EQUIMaputo, Lda.
Prá Indústria, Lda.

Comércio e reparação automóvel


Moçambique Portugal
Oficinas Car, Lda. A. F. Motors, Lda.
MozAuto, Lda. Auto Repair Sado, Lda
AutoRefaz, Lda. Car 4 All - Comércio e Reparação de Veículos,
Lda.
Total Automóveis, Lda. Care Auto - Comércio e reparação automóvel,
Lda.
AutoChibuto, Lda. JC Car, Lda.
AutoBane, Lda. RG Car, Lda.
MOZViaturas, Lda. The Best Auto Aveiro - Comércio e Reparação,
Lda.
Auto Venta, Lda. TOP CAR – Comércio e Reparação
Automóvel, Lda.
Punto Auto, Lda.
Empresarial Auto, Lda.
Tekcar, Lda.
Perfiauto, Lda.
Auto Red Line, Lda.
Repara e Vende, Lda.
Auto Maputo, Lda.

86
Comércio por grosso de materiais de construção e equipamento sanitário
Moçambique Portugal
MatSan, Lda. Construção & Sanitário, Lda.
MaterCasa, Lda. Dismat - Materiais de Construção, Lda
Sanigrosso, Lda JIREH, LDA
Sudimat, Lda. NovaCasa, Lda.
Saniconstroi, Lda. Nunes & Pereira, Lda
CARPIN, Lda. SaniMat, Lda.
MATT, Lda. SRC-Mat. de Construção e Equip.
Sanitários,Lda
MATEC, Lda.
MCES, Lda.
Casa LINDA, Lda.
EquiCasa, Lda.
Macoreli, Lda.
Construlândia, Lda.

Comércio de Equipamento de Escritório, Informático e Telecomunicações


Moçambique Portugal
InfoMaputo,Lda. DS Office, Lda.
TeleMoz, Lda. Liga-te Fácil, Lda.
NicEscritório, Lda. Post- it, Lda
COMPOffice, Lda. Tech4office, Lda.
InforEsc, Lda. virtualteclas, Lda.
Telefónica, Lda.
Office - Material de Escritório, Lda.
Clips Office, Lda.
InfoCLIP, Lda.

Concorrentes:

Fabrico e comercialização de betões prontos e argamassas


Moçambique Portugal
BetArga, Lda. ; Betão de obra, Lda. ;
Prontos, Lda. ; ComCimento, Lda. ;
Cimentos de Maputo, Lda. ; J. S. Betomassas, Lda. ;
BETASUL, Lda. ; Pinto & Nunes – Betão pronto e
Argamassas, Lda.
CBA, Lda. ;

87
Betões Sempre, Lda.

Clientes:

Construção Civil e Obras Públicas

Moçambique Portugal

Construções Irresistíveis, Lda. AF Sado Construções, Lda

Construções Irreverentes, Lda. Aleixo & Monteiro - Construção Civil Lda.

Inserparáveis Construções, Lda. Alfa - Contruções e Obras Públicas, Lda.

Construções Impacto, Lda. Aport, Lda.

Gabarito Construções, Lda. B&M - Construções e Obras Públicas, Lda

Construções Imaginárias, Lda. BG Construções, Lda.

RAR Construções, Lda. Caementa Construtora, Lda

Contruções Amigo, Lda. CFconstrução, Lda.

JAM Construções, Lda. Coelho & Batista, Lda.

3K Constroi, Lda. Constrop, Lda.

Construções AAA, Lda. Construção Gaspar&Santos, Lda.

Costa Soares Construções, Lda. Construção Sadina, Lda.

Constroi Graça, Lda. Construções Ilhéu - Construção Civil, Lda

Construções Folque, Lda. Construções S.R. Chaves & Sousa, Lda

JU Construções, Lda. Construlegos, Lda.

Construções Li, Lda. ConstruSado Lda

Ta Construções, Lda. Construtora Marques & Gonçalves, Lda.

Ediurbe - Construções e Obras Públicas, Lda. Construtora Pereira, Lda.

Urban Wonders, Lda. Constvis - Construção e Obras Públicas, Lda.

Construções Santos & Sereno, Lda. Fernandes & Antunes - Construções, Lda

88
CIOP, Lda. JL - Construções, Lda.

D&R - Construção Civil, Lda. Lobo & Alpalhão - Sociedade de Construções,


Lda

Realeza Duarte Construções, Lda. M&M Construções, Lda

Lipal Construções, Lda. Mata & Cunha Mentes Construtivas Ldª

Sua obra, Lda. Operibus, Lda.

Construtora Inova, Lda. Pereira & Lopes, Lda.

Construções Magueta e Neves, Lda. Pinheiro & Valente, Construções Lda.

C.O.P.A.- Construções e Obras Públicas, Lda. Sousa & Marques - Construções, Lda.

C&V - Construções e Obras Públicas, Lda. UESIV EMPIRE - Construções, Lda.

Duartes Construtora, Lda. WorldBuilding, Lda

BN Construções, Lda. Zimmerberg, Lda.

Oásis Construções, Lda. AF Sado Construções, Lda

Beatriz e Cátia - Construções, Lda. Aleixo & Monteiro - Construção Civil Lda.

CS Project, Lda. Alfa - Contruções e Obras Públicas, Lda.

SuperConstrói, Lda. Aport, Lda.

Construções Nenúfar, Lda. B&M - Construções e Obras Públicas, Lda

TITÃS Construções, Lda. BG Construções, Lda.

Mundial Construções, Lda. Caementa Construtora, Lda

GAMA Construções, Lda. CFconstrução, Lda.

Construções do Norte, Lda. Coelho & Batista, Lda.

Constroir Maputo, Lda. Constrop, Lda.

Santos Constrói, Lda. Construção Gaspar&Santos, Lda.

ObraConstroi, Lda. Construção Sadina, Lda.

Duo Construções, Lda. Construções Ilhéu - Construção Civil, Lda

Constrói Casinha, Lda. Construções S.R. Chaves & Sousa, Lda

ConstroiBem, Lda. Construlegos, Lda.

89
SóTijolo, Lda. ConstruSado Lda

NATURA - Construções, Lda. Construtora Marques & Gonçalves, Lda.

ConstroiArte, Lda. Construtora Pereira, Lda.

Construsan, Lda. Constvis - Construção e Obras Públicas, Lda.

Hiper Construções, Lda. Fernandes & Antunes - Construções, Lda

Contruções da Matola, Lda. JL - Construções, Lda.

Constrói Maningue, Lda. Lobo & Alpalhão - Sociedade de Construções,


Lda

Construções Sufala, Lda. M&M Construções, Lda

Construções do Niassa,Lda. Mata & Cunha Mentes Construtivas Ldª

Construções Never, Lda. Operibus, Lda.

Construções I9, Lda. Pereira & Lopes, Lda.

Maçames & Betonilhas, Lda. Pinheiro & Valente, Construções Lda.

Construções Maravilha, Lda. Sousa & Marques - Construções, Lda.

Construções Progresso, Lda. UESIV EMPIRE - Construções, Lda.

Construções Betonilha, Lda. WorldBuilding, Lda

ConsTrolhas, Lda. Zimmerberg, Lda.

ConsTRUZ, Lda.

Construções Continente, Lda.

Tijolo a Tijolo, Lda.

ArgaConstrução, Lda.

Maputo Construções, Lda.

Construa Já, Lda.

ConstriNova, Lda.

Construções do Futuro, Lda.

Construções Aliança, Lda.

Construções Império, Lda.

90
BETA Construções, Lda.

XXI - Construções, Lda.

NOC Construções, Lda.

Super Construções, Lda.

ZEUS Construções , Lda.

Betolis - Contruções, Lda.

XY Construções, Lda.

CC - Construção Civil, Lda.

HM Construções, Lda.

AutoConstruções, Lda.

SO Obra, Lda.

Obras Duque, Lda.

Construções Malaga, Lda.

GATO Construções, Lda.

Comércio por grosso de materiais de construção e equipamento sanitário


Moçambique Portugal
MatSan, Lda. Construção & Sanitário, Lda.
MaterCasa, Lda. Dismat - Materiais de Construção, Lda
Sanigrosso, Lda JIREH, LDA
Sudimat, Lda. NovaCasa, Lda.
Saniconstroi, Lda. Nunes & Pereira, Lda
CARPIN, Lda. SaniMat, Lda.
MATT, Lda. SRC-Mat. de Construção e Equip.
Sanitários,Lda
MATEC, Lda.
MCES, Lda.
Casa LINDA, Lda.
EquiCasa, Lda.
Macoreli, Lda.
Construlândia, Lda.

91
6.12 Anexo 12. Minuta do contrato de trabalho

CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO

Entre:

BETÕES Azul, Lda, com sede na cidade de Maputo, Av. Tomás Nduda, n.º 15,
representada neste acto por Mauro Trindade Ribeiro, na qualidade de Gerente, adiante designada
por Primeira Contratante,

o(a) senhor(a) __________, morador(a) na Rua/Avenida_________, nro. _______, Bairro


________, portador do B.l. nro _______, emitido aos ___ de ___ de ___, pelo Arquivo de
ldentificação Civil de _____, NUIT nro. _____, adiante designada por Segunda Contratante.

Os contratantes celebram entre si, livremente e de boa fé, o presente contrato de trabalho
por tempo determinado que se rege pelas disposições gerais contratualmente aplicáveis e ainda
pelas condições constantes e cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira

A 2a Contratante é admitida ao serviço do 1o Contratante para exercer, sob sua


autoridade e direcção, as funções correspondentes à sua categoria profissional de _________.

Cláusula Segunda

A prestação de trabalho destina-se nomeadamente, ao desempenho das funções


correspondentes à sua categoria profissional.

92
Cláusula Terceira

1. A 2a Contratante declara formalmente não estar vinculada a nenhuma outra empresa na


data de início do presente contrato e estar livre de qualquer compromisso relativamente a
quaisquer relações no âmbito laboral e/ou de prestação de serviços.
2. A 2a Contratante declara, especificamente, não estar sujeito a qualquer cláusula de não
concorrência que possa constituir um obstáculo/impedimento à celebração do presente contrato
de trabalho.

Cláusula Quarta

A 2a Contratante obriga-se a cumprir e respeitar todos os regulamentos, directivas, planos


de trabalho, ordens e instruções (escritas ou verbais) provenientes da Administração do 1°
Contratante e/ou dos seus superiores hierárquicos, no âmbito do quadro dos métodos e dos
conhecimentos adquiridos do 1° Contratante.
A 2a Contratante compromete-se ainda a respeitar todos os procedimentos e regras de
funcionamento em prática no seio do 1° Contratante, desde a respectiva entrada em vigor.

Cláusula Quinta

Durante a execução e vigência do presente contrato, a 2a Contratante:


a) deve consagrar profissionalmente toda a sua actividade e atenção ao 1° Contratante,
em regime de exclusividade, estando, portanto, impedido, salvo autorização previa por escrito do
1° Contratante, de exercer uma outra actividade profissional por sua conta ou alheia;
b) fica impedido, salvo autorização prévia por escrito da 1a Contratante, de se interessar,
directa ou indirectamente, de qualquer forma ou por qualquer título (assalariado, não assalariado,

93
empresa pessoal, sócio, accionista, mandatário social), por qualquer actividade criada ou em vias
de criação, susceptível de fazer concorrência ao 1o Contratante.

Cláusula Sexta

O local de trabalho da 2a Contratante é na sede social do l° Contratante, já indicado no


cabeçalho deste contrato, sem prejuízo da 2a Contratante ser transferida, se tal houver
necessidade, para qualquer outro local de trabalho que o 1° Contratante indique.

Cláusula Sétima

A 2a Contratante presta as suas actividades durante a semana dentro do seguinte horário,


sem prejuízo de qualquer alteração de horário de trabalho decorrente de necessidades objectivas
de funcionamento dos serviços da empresa:

Segunda a Sexta –feira:


___Hs:___Ms - ___Hs: ___Ms
___Hs: ___Ms -___Hs: ___Ms

Sábado:
___Hs:___Ms - ___Hs:___Ms

Cláusula Oitava

A retribuição mensal bruta a auferir pela 2a Contratante é fixada em _______ Mts (


_______ meticais) por mês, sujeita aos descontos legais

94
Cláusula Nona

Fica excluído o período probatório do presente contrato.

Cláusula Décima

A 2a Contratante tem direito a gozar férias de acordo com o estabelecido na Lei nro.
23/2007, de 01 de Agosto (Lei do Trabalho).

Cláusula Décima Primeira

A 2a contratante deve comparecer ao serviço com assiduidade e desempenhar as suas


funções com zelo e diligência, visando a melhoria da produtividade da empresa, guardar lealdade
à entidade empregadora e cumprir as demais obrigações decorrentes deste contrato e das normas
que o regem.

Cláusula Décima Segunda

1. A 2a Contratante reconhece e aceita que qualquer resultado da prestação de actividade


da 2a Contratante para o 1° Contratante e/ou para os clientes deste são pertença e propriedade
exclusiva do 1° Contratante e/ou dos seus clientes.
2. Na data da cessão do presente contrato, por qualquer causa, a 2a Contratante obriga-se
a devolver toda a documentação, escrita ou em formato electrónico, ou qualquer outro elemento
do 1° Contratante e/ou dos clientes deste que se encontre em seu poder.

95
Cláusula Décima Terceira

1. A 2a Contratante obriga-se a, mesmo após a cessação do presente contrato, para todos


efeitos legais, designadamente para efeitos criminais e civis, manter todo o sigilo e segredo
profissional, ficando expressamente proibido de revelar ou utilizar informações que lhe
advenham de clientes e/ou do 1o Contratante, e a que teve ou venha a ter conhecimento no
decurso da sua actividade profissional.
2. A 2a Contratante obriga-se a, mesmo após a cessação do presente contrato, não ceder,
revelar, divulgar, utilizar ou discutir, directa ou por interposta pessoa, quaisquer informações
e/ou elementos que lhe sejam confiados ou que tenha tido conhecimento no exercício da sua
actividade profissional, designadamente os referentes à organização, métodos e processos de
trabalho, bem como as marcas representadas, produtos, identificação dos clientes e fornecedores
e quaisquer pormenores de ordem técnica e financeira.

Cláusula Décima Quarta

A execução do presente contrato tem início a ___ de _____ de ____, sendo o mesmo
celebrado pelo prazo de _____, podendo ser renovado por igual período, mediante celebração de
um novo contrato.

Cláusula Décima Quinta

Os casos omissos são regulados pela Lei Geral e demais legislação aplicável.

Cláusula Décima Sexta

1. Qualquer litígio ou divergência resultante da interpretação ou execução do presente


contrato deve ser resolvido por via amigável.

96
2. Na impossibilidade de se alcançar uma solução nos termos do número anterior, o
litígio será resolvido de acordo com a legislação em vigor no país.

Feito e assinado em ____ aos ___ de ______ de _____ em dois exemplares, fazendo
ambos igual fé, sendo um para cada contratante.

1o Contratante 2a Contratante

______________ ______________

97
6.13 Anexo 13. Contrato com o Técnico de Contas

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM REGIME DE


AVENÇA

Entre

BETÕES Azul, Lda, com sede na cidade de Maputo, Av. Tomás Nduda, nro. 15,
representada neste acto por Mauro Trindade Ribeiro, na qualidade de sócio-gerente, adiante
designada por Primeira Contratante,

o senhor Pedro Fonseca da Cunha Gomes, morador na Avenida do Trabalho, nro. 50


titular do B.l. nro. 110101371473A, emitido aos 12 de Julho de 2012, pelo Arquivo de
ldentificação Civil da Cidade de Maputo, NUIT nro. 402000002, adiante designada por Segunda
Contratante.

É celebrado o presente contrato de prestação de serviços, em regime de Avença, que se


rege pelas cláusulas seguintes:

Cláusula Primeira
(Objecto)

1. A Segunda Contratante obriga-se a prestar a sua actividade profissional por conta e sob
a autoridade e direcção da Primeira Contratante, mediante remuneração.
2. A Segunda Contratante compromete-se a prestar funções de Contabilista da Primeira
Contratante.

98
Cláusula Segunda
(Obrigações)

1. A Segunda Contratante exerce a sua actividade com competência, zelo e correcção,


cumprindo todas as prescrições legais e de deontologia profissional inerentes à sua profissão,
obrigando-se a prestar todo o apoio necessário, visando defender os interesses da Primeira
Contratante, não abandonando o acompanhamento das questões da Primeira Contratante, sem
motivo justificativo.
2. A Primeira Contratante disponibilizará à Segunda Contratante os meios indispensáveis
à boa execução dos trabalhos.

Cláusula Terceira
(Remuneração)

1. Pela prestação da actividade profissional, objecto deste contrato, a Segunda


Contratante, auferirá a título de avença, uma remuneração trimestral bruta no valor de
70.000,00Mt (setenta mil meticais).
2. A remuneração mensal estará sujeita à dedução dos impostos e taxas legais e outras
contribuições que venham a ser legalmente estabelecidas.

Cláusula Quarta
(Despesas)

As despesas de transporte, alojamento e alimentação da Segunda Contratante, quando em


serviço da Primeira Contratante, serão suportadas por esta.

99
CIáusula Quinta
(lncumprimento)

O incumprimento culposo e reiterado do presente contrato por qualquer das partes


confere à outra o direito de o rescindir.

Cláusula Sexta
(Resolução do contrato)

A rescisão do presente contrato por uma das partes, antes do seu termo, excepção feita
para o caso referido na cláusula anterior, confere à outra parte o direito de exigir uma
indemnização calculada nos termos da Lei nro. 23/2007, de 01 de Agosto (Lei do Trabalho).

Cláusula Sétima
(Cessação de responsabilidade)

Cessa a responsabilidade das partes pelo atraso ou falta de cumprimento das suas
obrigações, nos termos do presente contrato e nos casos de Força Maior.

Cláusula Oitava
(Força maior)

Consideram-se casos de Força Maior, os que resultem em factos extraordinários,


absolutamente imprevisíveis, cujos efeitos se produzem independentemente da vontade ou das
circunstâncias pessoais das partes e que afectem a realização dos trabalhos ou cumprimento das
cláusulas contratuais.

100
Cláusula Nona
(Modificação)

As alterações que se venham a acordar, só se tornarão efectivas quando assinadas pelas


partes contratantes.

Cláusula Décima
(lnício e duração)

A execução do presente contrato tem início a 01 de Janeiro de 2015, sendo o mesmo


celebrado pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser renovado por igual período, mediante
celebração de um novo contrato.

Cláusula Décima Primeira


(Caso omisso)

Os casos omissos são regulados pela legislação em vigor no país.

Cláusula Décima Segunda


(Resolução de conflitos)

1. Qualquer litígio ou divergência resultante da interpretação ou execução do presente


contrato, deve ser resolvido, em primeira-mão, por via de negociações amigáveis.
2. Na impossibilidade de se alcançar uma solução nos termos referidos, o litígio será
resolvido de acordo com a legislação em vigor no país.

101
Feito e assinado em Maputo, aos 14 de Dezembro de 2014, em dois exemplares, fazendo
ambos igual fé, sendo um para cada contratante.

A Primeira Contratante A Segunda Contratante

Mauro Trindade Ribeiro Pedro Fonseca da Cunha Gomes

_____________________ ____________________________

102
6.14 Anexo 14. Observação das exigências da OCAM

O Contabilista contratado pela empresa pretende inscrever-se na Ordem dos Contabilistas


e Auditores de Moçambique (OCAM), sujeitando-se ao exame de admissão para que seja
admitido no Colégio. Este reúne os requisitos necessários para realizar o referido exame,
nomeadamente:

 Tem um diploma pela Universidade Eduardo Mondlane, curso de


Contabilidade e Finanças, tendo graduado no ano de 2008;
 Frequentou o estágio profissional durante 2 anos na Empresa XY, onde
obteve aproveitamento positivo;
 Frequentou o estágio de admissão durante 1 ano, onde obteve
aproveitamento positivo.

Pode-se assim constatar que foram observados todos os requisitos exigidos pela OCAM
de modo a que este seja considerado um Contabilista Certificado.

Na página seguinte é apresentada a ficha de inscrição no Colégio de Contabilistas.

103
104
6.15 Anexo 15. Associação à ACISEM

Associação Comercial e Industrial da Simulação Empresarial Moçambicana

Avenida Julius Nyerere, nro. 70

BETÕES Azul, Lda., empresa moçambicana cuja sede localiza-se na Avenida Tomás Nduda,
nro. 15, com o NUIT nro. 400911501, que se dedica ao fabrico e comercialização de betões
prontos e argamassas, representada pelo sócio-gerente Mauro Trindade Ribeiro, titular do B.I.
nro. 110101459124B, vem por este meio solicitar a admissão da empresa ao quadro de
associados da Associação Comercial e Industrial da Simulação Empresarial Moçambicana
(ACISEM). A empresa compromete-se a cumprir com todos as obrigações relacionadas à sua
filiação à esta Associação, assim como as normas dos Estatutos da Entidade e respeitar as
decisões da Assembleia-Geral.

Pede deferimento

Maputo, aos 17 de Dezembro de 2014

O Representante da Empresa

________________________

105
6.16 Anexo 16. Contrato de Arrendamento

ENTRE:

António Pedro Reis, morador na Avenida 25 de Setembro, nro. 675, titular do Bilhete de
Identidade Nº110101368516T, de nacionalidade moçambicana, emitido pela Direcção Nacional
de Identificação Civil de Maputo, aos 23 de Setembro de 2011, vitalício, NUIT nro. 401000001,
adiante designado(a) por LOCADOR;

BETÕES Azul, Lda., representada por Mauro Trindade Ribeiro, portador do Bilhete de
Identidade Nº110101459124B, emitido pela Direcção Nacional de Identificação Civil de
Maputo, aos 09 de Novembro de 2014, adiante designado por LOCATÁRIO.

É celebrado o presente contrato de arrendamento, livremente e de boa fé que se regerá


pelas cláusulas seguintes:

Artigo Primeiro

(Objecto)

1. Nos termos do presente contrato, o LOCADOR dá de arrendamento ao


LOCATÁRIO, no preciso estado em que se encontra, as instalações localizadas na Av.
Tomás Nduda, nro. 15, em Maputo.

2. O imóvel arrendado destina-se à actividade industrial e comercial.

106
Artigo Segundo

(Início e validade)

O presente contrato é celebrado pelo prazo de 1 ano (um ano), com início a 01 de
Janeiro de 2015, e término à 31 de Dezembro de 2015, sendo renovado por períodos sujeito a
um acordo prévio de pelo menos 30 (trinta) dias entre as partes e ao reajustamento da renda de
acordo com o mercado na altura.
Caso não haja pronunciamento das partes envolvidas no contrato, o mesmo renova-se
automaticamente por um período idêntico.

Artigo Terceiro

(Renda)

1. Pelo arrendamento do imóvel objecto deste contrato, o LOCATÁRIO pagará ao


LOCADOR uma renda mensal de 20.000,00Mt (vinte mil meticais).

Artigo Quarto

(Obrigações do Locador)

São obrigações do LOCADOR:

a) Entregar o imóvel, objecto deste contrato, livre de quaisquer ónus ou


encargos, bem como proceder a um inventário pormenorizado e descritivo do imóvel,
com indicação do estado geral de funcionamento, conservação, e de todo o equipamento
fixo, bens e utensílios, que ficará em anexo a fazer parte integrante do presente contrato
depois de devidamente rubricado e assinado por ambas as partes contratantes;
b) Responsabilizar – se pela reparação, a seu próprio custo, de qualquer dano
estrutural, existente ou futuro desde que não imputável directamente ao LOCATÁRIO,
devido a uso inadequado ou negligente do imóvel arrendado, detectado durante o período
de vigência deste contrato, como por exemplo, manutenção do imóvel, incluindo
canalização, instalação eléctrica, tectos, infiltrações de águas pluviais ou canalizadas,

107
entre outros.
c) Mandar proceder prontamente à reparação de quaisquer danos estruturais
detectados dentro de um período de (8) oito dias. Se o LOCADOR não cumprir, o
LOCATÁRIO reserva – se ao direito de mandar executar as reparações e deduzir o custo
das mesmas dos pagamentos da renda.

Artigo Quinto

(Obrigações do Locatário)

São obrigações do LOCATÁRIO:

a) Manter o imóvel em bom estado de conservação, reparando e substituindo


danos e materiais de uso corrente;
b) Pagar regular e atempadamente a renda, na forma e local indicado pelo
LOCADOR sendo o atraso de pagamento por um período igual ou superior a um mês,
como causa suficiente para a rescisão do contrato;
c) Pagar o consumo de água e electricidade. Responsabilizar-se por todos e
quaisquer danos ou prejuízos causados no imóvel por culpa sua ou de terceiros;

Artigo Sexto

(Uso e Fruição)

1. Fica expressamente proibida a sublocação no todo ou em parte do imóvel


bem como a sua utilização para fins diferentes daqueles que constituem o objecto deste
arrendamento, sem a autorização dada por escrito pelo LOCADOR;
2. Quaisquer obras a realizar pelo LOCATÁRIO que alterem ou interfiram
com elementos estruturais do imóvel e necessitem de licenciamentos oficiais serão
autorizadas desde que obtidas as necessárias autorizações municipais, administrativas ou
outras, mas apenas e após a concordância do LOCADOR dada por escrito. As restantes
adaptações ou beneficiações que utilizem elementos aligeirados ou de acabamentos
(divisórias, revestimentos, pinturas, etc.) ficam desde já autorizadas;

108
3. Todas as obras a realizar no imóvel arrendado designadamente de
adaptação do mesmo aos fins a que se destina, correrão por conta do LOCATÁRIO e
ficam, desde logo, a ser pertença do imóvel, sem que se possa alegar o direito de retenção
ou exigir-se indemnização por benfeitorias findo o contrato;
4. O LOCADOR poderá visitar o imóvel arrendado em qualquer altura do
período de cumprimento deste contrato mas sempre em data e hora previamente agendada
com o LOCATÁRIO;
5 O LOCADOR poderá no entanto autorizar que o LOCATÁRIO no final
do contrato proceda a expensas suas ao levantamento das benfeitorias que possam ser
retiradas sem prejuízo ou detrimento do imóvel, considerando-se como tais, todas aquelas
que não estejam ligadas com carácter de permanência ou estejam de tal modo integradas
na construção que possam ser consideradas como fazendo parte integrante da mesma.

Artigo Sétimo

(Rescisão do Contrato)

1. Constituem causas de rescisão do presente contrato:


a) Uso indevido do imóvel;
b) Mútuo Consentimento;
c) Motivos Pessoais do LOCATÁRIO;
d) Força Maior.

2. A rescisão do presente contrato não liberta o LOCATÁRIO de eventuais


responsabilidades que lhe caibam perante o LOCADOR.

3. A rescisão unilateral por parte do LOCATÁRIO não implica a devolução


das rendas pagas.

109
Artigo Oitavo

(Rescisão Por Facto Imputável a Uma das Partes)

1. Qualquer das partes contratantes pode rescindir este contrato se a outra


violar qualquer cláusula essencial do mesmo, entendendo-se por cláusula essencial aquela
cujo incumprimento representa um grave prejuízo para ambas, designadamente o que
vem disposto nos Artigos Quarto a Sexto.

2. A parte que pretender rescindir o contrato, notificará a outra, por escrito,


especificando os motivos da rescisão, no prazo de 7 (sete) dias, contados a partir da data
da recepção da notificação.

3. Se a parte notificada nos termos do número anterior não se manifestar no


prazo estabelecido, o contrato considerar-se-á automaticamente rescindido para todos os
efeitos legais.

4. Rescindido o contrato pelos motivos previstos neste Artigo a parte lesada


terá direito a uma indemnização estimada no valor dos danos emergentes sofridos.

Artigo Nono

(Alterações)

As alterações ao presente contrato, estão sujeitas à forma exigida para a sua celebração.

110
Artigo Décimo

(Despesas do Contrato)

Todas as despesas inerentes à formalização a selagem, serão por conta do


LOCATÁRIO.

Artigo Décimo Primeiro

(Foro)

Qualquer litígio emergente da interpretação e/ou execução do presente contrato será


resolvida de forma amigável entre as partes. Na falta de acordo, será em conformidade com a Lei
em vigor na República de Moçambique.

Maputo, aos 15 de Dezembro de 2014

O locador O locatário

___________________ ________________

111
6.17 Anexo 17. Contrato de Abastecimento de Água

Registo

Código do Cliente : 2456879

Nro. De Contrato :2001003951

O Funcionário:___________

Contrato de Abastecimento de Água Potável

Entre

Águas – MZ, S.A., adiante designada Empresa, representada por pessoa autorizada ao
nível do Sistema de Abastecimento de Água das Cidades de Maputo, Matola e Vila de Boane
com a identificação seguinte:

Rua: Rua das Águas Fax: +258 21 15 64 824


Número: 50 E-mail: agua@aguasmz.com
Bairro: Alto-Maé Pessoa autorizada: João Abel
Telefone: +258 21 15 64 823 Cargo: Director Comercial

o consumidor do serviço de abastacimento de água potável no contexto do Quadro de


Gestão Delegada, BETÕES Azul, Lda., adiante designado Consumidor, com a seguinte
identificação:

BI nro. : ----- Quarteirão/Talhão: -----


NUIT : 400911501 Telemóvel: -----
Avenida: Tomás Nduda Fax: -----
Número: 15 E-mail: se911501@visit.uaveiro.eu
Bairro: Polana Cimento Caixa Postal: 1101

112
É celebrado o presente Contrato de Abastecimento de Água Potável e demais serviços
associados, obrigando-se os signatários ao estabelecido nas respectivas Condições Gerais no
verso e sua parte integrante:

O Consumidor declara que :

É proprietário: Nos termos Título de propriedade:


É inquilino: X de: Contrato de X
(e anexo ao arrendamento:
É usufrutuário: processo) Título de ocupação:

E pretende uma ligação de água com as seguintes características:

Tipo de ligação Doméstica: Industrial: X


Comercial: Público:

Maputo, aos 15 de Dezembro de 2014

O Representante da Empresa O Consumidor

_____________________ __________________

113
6.18 Anexo 18. Contrato de Fornecimento de energia eléctrica

CONTRATO

DE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉCTRICA EM ALTA TENSÃO

ÁREA DE SERVIÇO AO CLIENTE DE (A)

Nro. do contrato: ----- PF: Nome: BETÕES Azul, Lda.


Endereço do local: Avenida Endereço: Avenida Tomás Nduda, nro.
Tomás 15
Nduda,
nro. 15
Referência Bancária NIB :
do Cliente: 000 100
000 005
139 582
231

Potência instalada KW Tipo de Instalação: Industrial


Potência contratada KW Tipo de Contagem:
Tarifa

Tendo tomado conhecimento das condições gerais de fornecimento de energia eléctrica,


aprovado pelo despacho do Ministério dos Recursos Minerais e Energia, datado de 14 de
Dezembro de 2014, estabelece um vínculo contractual com a Eléctrica – MZ, S.A. , para o
fornecimento de energia eléctrica à instalação acima indicada, de que é inquilino, e destinada a
actividade de fabrico e comercialização de betões prontos e argamassas, estabelecida de acordo
com as normas regulamentares em vigor.

114
As condições de fornecimento são as constantes no verso do contrato, fazendo parte
integrante do mesmo.

A potência contratada poderá ser alterada nos termos legais.

O presente contrato será emitido em dois exemplares ambos com o idêntico valor jurídico
e entra em vigor na data da sua assinatura.

Maputo, 14 de Dezembro de 2014

Pela Eléctrica – MZ, S.A. O Cliente

______________ _______________________

115
6.19 Anexo 19. Contrato de concessão de linha telefónica

DIRECÇÃO COMERCIAL DE MAPUTO

CONCESSÃO DE Linha Telefónica

Aos 15 de Dezembro de 2014 é celebrado o CONTRATO DE CONCESSÃO de Linha Telefónica entre


Mauro Trindade Ribeiro, portador do BI nro. 110101459124B, emitido em MAPUTO, representante da
Empresa BETÕES Azul, Lda., sita na Avenida Tomás Nduda, nro. 15

Comunicações – MZ, S.A.

representada por Afonso Joaquim Matalele, exercendo as funções de DIRECTOR COMERCIAL DE


MAPUTO

obrigando-se as partes envolvidas ao cumprimento das leis e instruções em vigor do Serviço Telefónico
Público.

À linha é dado o número 21392148 e, figurará sob as seguintes inscriçõesna lista telefónica :

BETÕES Azul, Lda.

Avenida Tomás Nduda, nro. 15

Bairro Polana Cimento

MAPUTO

E, para constar e efeitos legaisse lavrou o presente contrato que vai assinado pelas partes ou seus
representantes legais.

O CLIENTE Comunicações – MZ, S.A.

_________________ _______________________

116
6.20 Anexo 20. Contrato de concessão de serviço de Internet

Entre Comunicações – MZ, S.A., no acto representada por Afonso Joaquim Matalele,
exercendo as funções de Director Comercial de Telecomunicações de Maputo, e

Mauro Trindade Ribeiro, portador do BI nro. 110101459124B, emitido em MAPUTO,


representante da Empresa BETÕES Azul, Lda., sita na Avenida Tomás Nduda, nro. 15, é
celebrado e mutuamente aceite o presente contrato, obrigando-se as partes envolvidas ao
cumprimento das leis e instruções em vigor do Serviço Internet Conta Larga.

O número do cliente é 4442910

O número de referência 200048215

Produto contratado Conta Larga: internet ilimitada

Equipamento terminal : 836

O cliente expressamente aceita as cláusulas prescritas nos termos e condições em anexo.

E, para constar efeitos legais se lavrou o presente contrato que vai assinado pelas partes.

Maputo, aos 14 de Dezembro de 2014

O cliente Comunicações – MZ, S.A

__________________ _______________________

117
6.21 Anexo 21. Termos de abertura e encerramento dos livros
selados

DIÁRIO

Número de Ordem : 001

TERMO DE ABERTURA

Contém o presente livro 100 (cem) páginas tipograficamente numeradas, compondo o


livro diário número 1 (um) da empresa BETÕES Azul, Lda. sita à Avenida Tomás Nduda, nro.
15, Cidade de Maputo, com seu contrato social arquivado na Conservatória de Registo das
Entidades Legais.

Local e data: Maputo, aos 18 de Dezembro de 2014

O Representante da Empresa

______________________

O Técnico de Contas

_________________

118
DIÁRIO

Número de Ordem 001

TERMO DE ENCERRAMENTO

Contém o presente livro 100 (cem) páginas tipograficamente numeradas, compondo o


livro diário número 1 (um) das operações compreendidas no período de 06/01/2015 à
31/12/2015, da empresa BETÕES Azul, Lda., sita à Avenida Tomás Nduda, nro.15, Cidade de
Maputo, com seu contrato social arquivado na Conservatória de Registo das Entidades Legais.

Local e data: Maputo, aos 11 de Janeiro de 2016

O Representante da Empresa

______________________

O Técnico de Contas

_________________

119
LIVRO RAZÃO

Número de Ordem 001

TERMO DE ABERTURA

Contém o presente livro 100 (cem) páginas tipograficamente numeradas, compondo o


livro razão número 1 (um) da empresa BETÕES Azul, Lda. sita à Avenida Tomás Nduda, nro.
15, Cidade de Maputo, com seu contrato social arquivado na Conservatória de Registo das
Entidades Legais.

Local e data: Maputo, aos 18 de Dezembro de 2014

O Representante da Empresa

______________________

O Técnico de Contas

_________________

120
LIVRO RAZÃO

Número de Ordem 001

TERMO DE ENCERRAMENTO

Contém o presente livro 100 (cem) páginas tipograficamente numeradas, compondo o


livro razão número 1 (um) das operações compreendidas no período de 06/01/2015 à 31/12/2015,
da empresa BETÕES Azul, Lda., sita à Avenida Tomás Nduda, nro.15, Cidade de Maputo, com
seu contrato social arquivado na Conservatória de Registo das Entidades Legais.

Local e data: Maputo, aos 11 de Janeiro de 2016

O Representante da Empresa

______________________

O Técnico de Contas

_________________

121
6.22 Anexo 22. Relação nominal dos trabalhadores

122

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