Introdução ANSILITOS
Introdução ANSILITOS
Ansiedade
Os transtornos de ansiedade são divididos em fobias específicas (altura, insetos,
clausura), fobia social (agorafobia a ambientes públicos), pânico, depressão
ansiosa, estresse pós-traumático e TOC.
sonolência;
confusão;
amnésia;
comprometimento da coordenação motora.
Por isso, não é indicado conduzir veículos ou máquinas durante a duração do tratamento com
ansiolíticos. Além disso, o uso desses medicamentos pode provocar dependência.
Contudo, o risco da superdosagem torna-se perigoso caso ele esteja associado ao consumo de
outras substâncias, como o álcool ou outros medicamentos, podendo provocar a morte.
Além disso, alguns dos medicamentos ansiolíticos também induzem o sono, auxiliando no
tratamento para insônia.
A ação ansiolítica dos BZD é decorrente de sua ligação com receptores próprios
(receptores BZD ou omega) localizados no complexo receptor BZD/receptor
GABAA/canal de cloro, facilitando a ação do GABA e, conseqüentemente, a
hiperpolarização celular pelo aumento do influxo de Cl-.
Fitoterápicos
Para tentar reduzir este estado de ansiedade deve adotar no seu dia a dia hábitos
simples:
Aposte em técnicas de relaxamento e meditação;
Faça uma boa gestão e organização de tarefas e tempo;
Fale sobre as suas inquietações com familiares, amigos ou com um psicólogo;
Pratique atividade física regular e durma adequadamente;
Evite o uso de cafeina, álcool e tabaco.
Contudo, por vezes, o médico pode considerar haver a necessidade de recorrer à toma
de medicamentos ansiolíticos para diminuir e a controlar os sintomas e evitar recaídas.
Quando sentimos medo ou insegurança, o nosso cérebro estimula mecanismos que dão
origem a um estado de ansiedade. Ao serem tomados ansiolíticos, nomeadamente
benzodiazepinas, estes inibem os mecanismos que estavam a originar os estados de
tensão e ansiedade. Deste modo, ocorre uma diminuição da ansiedade, indução do sono,
relaxamento muscular e redução do estado de alerta.
Portugal é dos paises da União Europeia com maior consumo de ansiolíticos, e este
consumo tem vindo a aumentar. Isto acontece porque, muitas vezes, as pessoas tomam-
nos incorretamente, sem acompanhamento médico ao longo da terapêutica, e em alguns
casos, ao fim de algum tempo sem necessidade (devido à falta do acompanhamento
médico), o que pode levar à dependência.
Caso esteja a tomar ansiolíticos, siga as indicações do médico e não falte a nenhuma
consulta de reavaliação. Estas são essenciais para verificar a necessidade de continuar a
medicação. Adicionalmente não pare a medicação sem falar com o seu médico. Por
causarem alguma dependência, estes medicamentos necessitam de uma redução gradual.
E já sabe, qualquer dúvida que tenha sobre a sua medicação, não hesite em esclarecer
com o seu farmacêutico.