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Transtorno Opositor Desafiador

O documento discute o Transtorno Opositor Desafiador (TOD), descrevendo suas características como comportamentos disruptivos e agressivos. Também sugere um plano de intervenção psicopedagógica clínica orientando professores através de palestras e escuta para melhor acolher alunos com TOD.

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Transtorno Opositor Desafiador

O documento discute o Transtorno Opositor Desafiador (TOD), descrevendo suas características como comportamentos disruptivos e agressivos. Também sugere um plano de intervenção psicopedagógica clínica orientando professores através de palestras e escuta para melhor acolher alunos com TOD.

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FACULDADE ALPHA - POLO CARUARU

PÓS-GRADUAÇÃO: PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA


INSTITUCIONAL II

DOCENTE: PEDRO FLORENTINO

TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR (TOD)

DISCENTE: VIVIAN EVELYN DE OLIVEIRA SILVA


MATRÍCULA: 20210634

CARUARU

2022
INTRODUÇÃO

No presente trabalho será realizado uma breve reflexão acerca do Transtorno Opositor
Desafiador (TOD) e como o psicopedagogo institucional pode traçar seu plano de intervenção
para alunos com o transtorno.

Inicialmente será traçado as características do transtorno com base em autores como


Camargo et.al. (2008), Ballone (2002), Silva (2017), entre outros. Com base nas referências
bibliográficas encontradas.

O TOD “um padrão de comportamento chamado de disruptivos, forma de liberar


impulsos agressivos” (SILVA, p. 16, 2017), esse tipo de comportamento afeta a convivência
das crianças ou adolescentes, alimentando conflitos com pessoas que representam uma figura
de autoridade, como também a locais com regras pré-estabelecidas. Não esquecendo das
consequências negativas que esse transtorno também traz para o sujeito devido a rejeição que
pode criar com sua presença.

A falta de conhecimento sobre o transtorno pode levar a pais e professores a


confundirem as atitudes apenas por birra ou indisciplina, ou até mesmo levar a um diagnóstico
errado por uma equipe multidisciplinar. Nota-se que o número de estudos e pesquisas sobre o
assunto é bastante escasso, o que dificulta a disseminação do conhecimento sobre o transtorno.

Afim de colaborar para o aumento de estudos e a disseminação de informações sobre


o TOD, o presente artigo discorrerá acerca de suas características e uma sugestão de plano de
intervenção.

CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR

O DSM – IV – TR define o TOD como:

Perder a calma; discutir com adultos; negar-se a obedecer aos pedidos ou


regras dos adultos; fazer coisas que incomodem, gratuitamente, os outros;
culpar os outros por seus erros ou comportamentos inadequados; ser
suscetível à irritação; ficar enraivecido e ressentido; ser rancoroso e
vingativo. (DSM- IV-TR, 2002).

Silva (2017) aponta que esse comportamento aparece no decorrer da vida das crianças
e podem evoluir de maneiras distintas, desde a passividade mediante a ordens, quanto ao
xingamento, hostilidade, agressividade, acessos de cólera, irritação e discussão com as figuras
de autoridade. Outro problema presente é a dificuldade de socialização e a dificuldade de
fazer/manter amizades.

Paulo e Rodina (2010) nos apontam algumas características do TOD:

O conjunto de atitudes de agressão que podem aparecer em casos de TDO é


vastíssimo e pode variar de acordo com as características de cada família. O
comportamento pode se manifestar não apenas sob a forma de atitude ativa
no sentido de agredir, mas, também, através de comportamentos como o
silêncio, a omissão, a apatia, o emudecimento, o não fazer nada e assim por
diante. (PAULO e RONDINA, 2010, p.2)

Devido a variação das características que a criança ou adolescente apresentem, o


diagnóstico se torna mais complexo. Ballone (2002) afirma que “a maior evidência que os
comportamentos opositores são agressivos, na medida em que causam o mal estar emocional
no outro, é a ausência dele, na ausência deles se quer agredir.” (BALLONE, 2002, p.3-4).

Outra característica destacada por Camargo et.al. (2008) é que a criança e o


adolescente com TOD não assume o que faz, eles têm uma visão que seu comportamento
acontece devido ao outro, que o pressiona e realiza exigências absurdas para com eles.

Segundo o DSM – IV – TR (2002) aponta que nos anos pré-escolares é possível


identificar o TOD com temperamentos problemáticos, como dificuldade em serem acolhidos
e acalmados, e uma alta atividade motora. Já nos anos escolares nota-se uma baixa autoestima,
humor instável, baixa tolerância a frustação, mentiras e o uso precoce de drogas licitas e
ilícitas. Os conflitos com pais, companheiros e professores são frequentes. O transtorno é mais
identificado em homens que em mulheres antes da puberdade, mas após ela, os números
permanecem equivalentes e os sintomas são similares, nos homens o confronto pode aparecer
de maneira mais persistente.

Outro ponto a ser levando em consideração é a formação familiar. Silva (p. 24-25,
2017) afirma que “as famílias menos estruturadas ou por demais rígidas ou negligentes
apresentam um número maior de filhos com TOD, que parece ser mais comum nas famílias
em que o pai ou a mãe teve algum transtorno.”

Os fatores social, biológico e psicológico influenciam diretamente no transtorno


auxiliando na identificação das características para um diagnóstico mais efetivo. Para o
tratamento do transtorno, se faz necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar
para que ocorra as intervenções necessárias em todas os fatores citados a cima.

PLANO DE INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICO CLINICO

A comunidade escolar é um dos espaços onde a criança ou adolescente encontrará


dificuldades de convivência. Além de ser um espaço que impõe ordens e disciplina, tem
também a dificuldade em socializar com os colegas em classe. Um aluno com TOD tende a
ser mal interpretado pelos seus professores, com apenas um aluno sem limite e que precisa de
uma maior autoridade sobre ele.

Para que os professores saibam acolher o aluno com TOD, a intervenção seria
preventiva, coletiva e de forma indireta, vista que não será trabalhado diretamente com o
aluno, mas com os profissionais que o cercam.

Orientar os professores através de uma palestra sobre o Transtorno Opositor


Desafiador, mostrando as características, necessidades e apontar também o sofrimento que
esse aluno tem por não conseguir controlar tais atitudes.

Outra intervenção para o grupo de profissionais seria um canal de escuta, onde eles
pudessem desabafar sobre os desafios que encontram com o aluno com TOD e serem
orientados quando aos acessos de agressividade que podem acontecer. Pois aqueles que
convivem com o aluno com o transtorno também sofrem devido ao desgaste na convivência
diária.

REFERENCIAS

BALLONE G.J. A família faz mal à Saúde? – in Psiqweb Psiquiatria Geral, Internet,
atualizado em 2002. Disponível em: < http://sites.uol.com.br/gballone/familia/fazmal.html >
Acesso em: 24/07/2022

CAMARGO, C. H. P. et.al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: ARTMED,


2008

DMS V-TR: Manual Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais. Trad. Cláudia


Dorneles. 4. Ed. Ver. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PAULO, Marta Mantovanelli de e RONDINA, Regina de Cássia. Os principais fatores que
contribuem para o aparecimento e evolução do transtorno desafiador opositor (TDO).
Garça:Faef. 2010. Revista Científica Eletrônica de Psicologia. Ano VIII – Número 14

SILVA, Tatiane Cristina Gonçalves da. TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR –


COMO ENFRENTAR O TOD NA ESCOLA. Monografia, mestrado em educação
especial e inclusiva, Universidade Cândido Mendes. Rio de Janeiro, 2017.

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