TCC Pedagogia
TCC Pedagogia
CURSO: PEDAGOGIA
ITATIBA – SP
2022
UNIVERSIDADE PAULISTA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
ITATIBA – SP
2022
ADRIELI CAMILA GUIMARAES DO PRADO
DAIANE GABRIELE GARCIA ZANATO
PATRÍCIA APOLINÁRIO CANTALICE
SARA FERREIRA MARIANO
TATIANE MARQUES ARRUDA
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
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Prof. Nome do Professor Universidade Paulista – UNIP
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Prof. Nome do Professor Universidade Paulista UNIP
DEDICATÓRIA
Dedicamos o nosso trabalho, a Deus, que nos guiou e iluminou a todo momento,
as integrantes do grupo, a nossa família, peças fundamentais que nos fortaleceram
para continuarmos em frente.
AGRADECIMENTOS
(Marianna Moreno)
Esse projeto pretende demonstrar a importância do brincar, que nada mais é do
que sugestões criativa e recreativa de caráter físico ou mental, desenvolvida
espontaneamente, cuja evolução é definida e o final nem sempre previsto. Iremos
focar na educação infantil que praticamente é o início da aprendizagem das
crianças. O resultado esperado é promover uma educação diferenciada, que seja
capaz de focar a ludicidade como motivação para todos em geral, estimulando a
aprendizagem de maneira cognitiva, afetiva e psicomotora. O brincar faz bem em
toda as fases da vida do ser humano. O professor não é um simples espectador,
porém, deve ser um agente ativo, participativo, condutor e estimulador do brincar;
assim sendo, facilitará não só o processo de aprendizagem, mas, como o processo
de autonomia infantil, através das brincadeiras.
O que nós estimulou a escolher esse tema foi que vamos nos tornar
professores de alunos após uma pandemia de cerca de dois anos, onde muitos não
conheceram a fase do brincar, sentimos a importância de aprofundar o nosso
conhecimento utilizando métodos de brincadeiras e o lúdico para ter uma
aprendizagem mais prazerosa e também uma infância melhor.
O brincar é um desempenho fundamental para as crianças é através das
brincadeiras que elas compreendem o mundo, se comunicam e se incluem num
contexto social. Brincar é um direto da criança, aonde ela adquiri respeito,
aprendizagem de valores, cooperação, igualdade, autonomia e justiça. Sendo assim,
é de grande importância que as escolas de ensino infantil devem dar uma atenção
especial a essa atividade.
O objetivo geral é demonstrar como a aplicação de jogos, brinquedos e
brincadeiras tem alcançado força entre professores e apresentar sua relevância na
educação infantil. Mais em especifico falar-se que antigamente o brincar era
proposto apenas nos intervalos ou em momentos livres da aula, porém, isso está
sendo mudado e por isso queremos mostrar como o lúdico pode estar presente nas
salas de aula, favorecendo positivamente para a aprendizagem das crianças.
Considera-se que a criança executando aquilo que ela aprecia aprende mais
facilmente, e então “o brincar” em sala de aula são favoráveis para o conhecimento
e ajudam os professores a alcançar seus propósitos em sala de aula.
Portanto, para que possam contribuir para este trabalho, iremos utilizar
documentos e teorias referente aos autores Vygotsky, Piaget, dentre outros.
Um dos pensadores que fez parte da história da pedagogia e que agregou o
nosso projeto de pesquisa foi Vygotsky, elaborou a lei do desenvolvimento do
brinquedo "o brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois
os processos de simbolização e representação a levam ao pensamento abstrato"
(1991).
Segundo o livro texto da UNIP, as Teorias de Piaget (psicólogo, biólogo e
pensador suíço) as crianças enfrentam 04 fases de desenvolvimento sendo elas:
Estágio sensório-motor (dos 0 aos 02 anos), Estágio pré-operacional (dos 02 aos 07
anos), Estágio das operações concretas (dos 07 aos 11 anos) e Estágio das
operações formais (dos 11 anos aos 14 anos), sendo assim é de extrema
importância que os professores que estão iniciando ou que já estão no ramo da
educação reconheçam as fases das crianças, o faz de conta, a autonomia,
desenvolvimento psicomotor.
Diante disso, o nosso intuito na conclusão desse trabalho é desenvolver
habilidades correlacionada ao brincar e aprendizagem no ramo da educação infantil,
para que futuramente quando estivermos exercendo dentro de uma sala de aula
podemos ter como uma base o conhecimento adquirido nesse trabalho.
CAPITULO 1 – EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS CRIANÇAS E DO BRINCAR
É fato inegável que o desenvolvimento da criança ocorre em seu cotidiano por meio
do brincar na escola E os educadores precisam se adaptar a isso. Procure progra-
mar essa prática durante as atividades escolares. Apesar dos desafios que en-
frentam todos os dias Eles precisam melhorar continuamente e melhorar seus méto-
dos. Como o tópico Kishimoto (1994, p.16) [...] afirma que um jogo pode ser consid-
erado o resultado de um sistema de linguagem operando em um contexto social; um
sistema de regras; e um objeto" [...Esses três aspectos possibilitam a compreensão
do jogo ao distinguir os significados oriundos de diferentes culturas de acordo com
regras e objetos específicos. E entender que os brinquedos são o suporte do jogo ou
seja, os brinquedos são representados por bonecos, carros, etc. Assim, a prática do
jogo proporciona às crianças uma sensação de prazer, em que aprendem brincando,
e com isso também melhoram seus aspectos físicos, motores e psicomotores, facili-
tando o processo de aprendizagem. Isso acontece usando objetos como se fossem
outra coisa (por exemplo, quando uma criança usa um cabo de vassoura como um
cavalo de uma situação para outra. (Quando as crianças brincam em casa ao invés
de situações cotidianas). É nesse período que a criança é egocêntrica, pois não pos -
sui esquemas conceituais e lógicos, seu pensamento é uma mistura de fantasia e re-
alidade, o que dificulta a percepção da situação real, desta forma, não têm a capaci-
dade de se colocar no lugar de imputar seus próprios pensamentos a objetos, isso
se chama animismo (por exemplo, quando uma criança diz que sua boneca está
triste e chora). O contato com o lúdico permite que a criança experimente a capaci-
dade de explorar o mundo das coisas, das pessoas, da natureza e da cultura de
compreendê-lo e expressá-lo por meio de diferentes linguagens. Mas em termos de
pura imaginação onde o jogo atua como uma mobilização de sentido. Por fim, sua
importância diz respeito às culturas infantis que botam o brincar como uma ferra -
menta para que as crianças se expressem, aprendem e crescem.
"O brincar na RCNEI pode ser entendido como uma linguagem infantil que mantém
uma relação com o que é ' não brincar '" (PAU-ROSADO, 1998, p. 27) e recorre ao
uso do simbolismo, o simbólico, com elementos da imaginação. Língua. Na peça, ela
reforçou muitas emoções. pela variedade de jogos que vivencia ela organiza seu
mundo interior para melhor. E o mais importante, enquanto joga, você aprenderá de
uma maneira divertida. mudando o conhecimento facilmente para se tornar uma
aprendizagem significativa. Segundo Vygotsky (1991), é por meio do brincar que o
sujeito é capaz de expressar o significado social erigido no passado. assim como
novos significados que é aprendido durante as interações criadas com pares e adul -
tos. Em outras palavras, o desenvolvimento ocorre socialmente em meio ao que
acontece na vida cotidiana e por meio da interação com outras pessoas, de modo
que as crianças imitam os adultos. O conhecimento da criança se dá pela imitação
do adulto ou algo conhecido, uma experiência vivida na família ou outros ambientes
de referência, um colega ou cenas assistidas na televisão em livros, entre outros. A
linguagem falada e gestual que oferece diferentes níveis de organização para serem
aplicados na brincadeira os conteúdos sociais, estados de valores e comportamen-
tos que remetem à forma como o universo social é construído. Em Jean Piaget
(1998), linguagem e pensamento estão geneticamente enlaçados através de três for-
mas de pensar: o pensamento autista, o subconsciente, ou seja, o problema não ex-
iste na consciência Pensamento do ego, que é aquele que absorve o ato em si, inde -
pendentemente da relação baseada na perspectiva deste. e o pensamento In-
teligente, um padrão de pensamento único que ocorre entre as idades de sete e oito
anos. O uso de símbolos é uma nova etapa no desenvolvimento infantil, pois con-
ceitua a inteligência prática ou sensório-motora que até então era predominante. O
cognitivo pode ser concebido como um instrumento indispensável para o bom uso
da linguagem pois quando o sujeito se aproxima das etapas das operações formais,
ele consegue se suprir de matéria verbal e não é mais tão concreto quanto no
período anterior. A organização do espaço deve estar de acordo com a faixa etária
dos alunos onde o ambiente é composto por objetos e linguagens que retratam a
cultura e o meio social em que a criança está inserida. Brincar em um espaço com
brinquedos e objetos, escolher com quem você quer brincar e o espaço em que quer
brincar são atividades importantes. Porque a troca de conhecimento ocorre natural-
mente por meio de diferentes linguagens, seja física, gestual, musical ou de repre-
sentação da realidade cada .. A criança ao agir imaginativamente, é estimulada a
usar a criatividade, tendo como parâmetro seu mundo infantil (HANK, 2006). Assim,
o uso de jogos e brincadeiras nas práticas pedagógicas é um avanço para a edu-
cação Infantil, pois o lúdico oferece condições de sociabilidade, levando a criança a
se organizar mutuamente em ações e intensificando a comunicação e a cooperação.
CAPITULO 2 - A LUDICIDADE NA EDUCAÇÂO INFANTIL
Ludicidade é um termo que tem origem na palavra latina “ludus”, que significa jogo
ou brincar. Na educação, usamos o conceito do lúdico para nos referir a jogos, brin-
cadeiras e qualquer exercício que trabalhe a imaginação e a fantasia. A ludicidade é
um instrumento potente para o processo de ensino-aprendizagem em qualquer nível
de formação, mas está presente com mais frequência na Educação Infantil. Isso
porque, na infância, a forma como a criança interpreta, conhece e opera sobre o
Mundo é, naturalmente, lúdica.
2. 1 HABILIDADES SOCIOAFETIVAS
O prefixo psico vem do grego Psyché, que significa alma, espírito. Ao longo dos
anos, o termo foi utilizado para se relacionar com o estudo da mente humana. Já a
palavra motriz significa movimento. Assim, psicomotricidade é o estudo do indivíduo
tendo o movimento como aspecto centralizador.
Muito se fala dos efeitos alienadores do uso excessivo de tecnologias e jogos digi-
tais na infância. Isso afeta, além das habilidades sociais, o desenvolvimento psico-
motor da criança, pois limita os estímulos que ela recebe a uma fonte inorgânica e
artificial de conteúdo. Isso não faz desse tipo de recurso algo a ser completamente
negado – ele, por certo, também tem seu espaço. Porém, correr, pular, dançar, es-
calar e conhecer o mundo através dos instintos e dos sentidos fazem com que a cri -
ança explore melhor seu próprio corpo. Isso, atrelado à ludicidade, traz habilidades
como autoconfiança, autoestima e superação, eliminando inseguranças em relação
ao mundo externo e às limitações internas.
E o desejo por saber acontecem de maneira natural, ampla e fluida, fazendo com
que a educação aconteça de forma emancipadora, afetiva e plural.
O artigo 31 da Convenção dos Direitos das Crianças (BRASIL,1990) garante o brin-
car como um direito da infância. Toda a sociedade deve estar voltada a atender esse
direito, além de oportunizar momentos de livre expressão e exploração para as cri-
anças que desenvolvem suas.
Sua ausência durante a infância pode causar efeitos indesejáveis, como uma baixa
capacidade de autonomia ou imaturidade no desenvolvimento emocional. Brincar é
muito saudável. Quando brinca, a criança explora o mundo. Imita os mais velhos,
testa alternativas, experimenta, resolve problemas, desenvolve seu pensamento e
sua criatividade. Uma criança que brinca certamente será um adulto bem ajustado,
com bom desempenho na vida. Caso contrário, a falta de brincadeiras tem um im-
pacto negativo no futuro das crianças.
Os momentos de brincadeira na infância são cada vez mais raros. Um problema que
cresce cada vez mais é o de “crianças atarefadas”. São crianças que passam de
uma atividade para outra ao longo do dia e que não têm tempo para brincar.
Escola, esportes, aulas de idiomas, danças, artes marciais, música e uma série de
outras atividades preenchem o dia a dia dos pequenos. Assim, eles chegam em
casa exaustos e não querem mais brincar. São crianças que não têm tempo para
brincar livremente. É necessário que os responsáveis pela criança entendam que
brincar é aprender e que o tempo em que a criança brinca é fundamental para o seu
desenvolvimento. Pouca criatividade e imaginação
A criatividade é essencial para a vida. É o segredo que permite resolver problemas e
lidar com diferentes situações. O mundo que a criança cria quando brinca torna-se
real para ela. Através da brincadeira, a criatividade da criança levanta voo. Está
comprovado que a falta de brincadeiras dificulta essa habilidade que é o que permite
o pensamento original.
Timidez
A criança que não brinca desde que é um bebê geralmente é tímida e insegura. Ela
duvida de tudo o que faz e tem vergonha de qualquer situação em que esteja
exposta.
Muitas vezes, essa timidez é resultado dos pais que estão dizendo à criança o dia
todo o que fazer. Além disso, eles repreendem a criança quando as coisas não vão
bem. Nesses casos, são crianças que não recebem espaço para brincar livremente,
para liberar sua energia e potencial ou para descobrir seus talentos.
Dificuldades em se relacionar com pessoas
Brincar contribui para o desenvolvimento de habilidades sociais. A maioria das
habilidades sociais que uma pessoa precisa para ter sucesso na vida são adquiridas
através das brincadeiras na infância.
Brincando, as crianças aprendem a se controlar, a negociar, a trabalhar em equipe, a
esperar e a compartilhar. A ausência de brincadeiras na infância gera pessoas
isoladas, centradas em si mesmas e individualistas.
Por fim, temos que as crianças merecem toda a atenção do sistema educacional,
para que sejam sempre protagonistas e autônomas desde sua primeira infância, e o
brincar é essencial para a consolidação desse dito protagonismo.
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