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Proposta de Redação - Funk

O documento apresenta dois textos sobre o funk no Brasil. O Texto 1 discute como o funk de ostentação se tornou mais aceito pela classe média por evitar letras sobre drogas e crimes, apesar de reprimir outras formas de funk. O Texto 2 aponta que o funk tem 10 milhões de fãs, principalmente das classes C, D e E, e representa as aspirações dessas classes, embora algumas letras exaltem o crime.
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Proposta de Redação - Funk

O documento apresenta dois textos sobre o funk no Brasil. O Texto 1 discute como o funk de ostentação se tornou mais aceito pela classe média por evitar letras sobre drogas e crimes, apesar de reprimir outras formas de funk. O Texto 2 aponta que o funk tem 10 milhões de fãs, principalmente das classes C, D e E, e representa as aspirações dessas classes, embora algumas letras exaltem o crime.
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Funk — Proposta de Redação ENEM

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta escrita
da língua portuguesa, sobre o tema “Funk: expressão de uma cultura ou uma forma de
agressão?” apresentando experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para a defesa de seu ponto de vista.
[Texto 1]
Sem crítica social, funk de ostentação cai no gosto da classe média
Mas a que se deve tamanha aceitação desse “novo funk” — até ontem “de preto, pobre e
favelado”, como diz a música tocada exaustivamente pelo DJ Marlboro nas festas de classe
média? “As pessoas ficam menos escandalizadas ao ouvir músicas sobre marcas de roupa do
que sobre drogas e crimes”, explica Danilo Cymrot, doutorando em criminologia pela USP
que estuda o movimento de criminalização do funk. “No entanto, o que fortaleceu essa
emergência do ostentação foi a repressão de um outro tipo de funk”, reforça.
“As manifestações culturais afrobrasileiras na nossa história sempre receberam um olhar
criminalizante, como já foi com a capoeira e com o samba”, lembra Vera Malaguti Batista,
professora de criminologia da UERJ e secretária geral do Instituto Carioca de Criminologia.
“Já é tradição olhar as expressões culturais dos pobres, principalmente dos afrobrasileiros,
com esse olhar.”
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/cultura/sem-critica-social-funk-de-ostentacao-cai-no
gostoclasse-media-1321.html
[Texto 2]
Com 10 milhões de fãs, funk é hino de identidade para jovens brasileiros da periferia
Batidão é muitas vezes música vulgar, e há até funkeiros que exaltam o crime. Mas gênero
representa como nenhum outro aspirações das classes C, D e E
Segundo estudo do Data Popular, instituto especializado em pesquisas de opinião nos
estratos emergentes do país, a “comunidade funk” hoje congrega 10 milhões de brasileiros
com mais de 16 anos, a maioria das classes C e D. É um público fiel: 77% deles escutam
funk todos os dias e 50% vão a um baile funk pelo menos uma vez por mês. Esse público se
divide quando perguntado sobre o sentido que a música tem em sua vida: 22% consideram
que o funk é apenas diversão, um ritmo bom de dançar. Mas 26% acreditam que os MCs
convidam a ambições que não cabem na pista de dança: o funk seria uma forma de
superação.
Os bailes funk, por seu caráter improvisado, também configuram um problema urbano. Em
São Paulo, a prefeitura proibiu os bailes de rua com carro de som, pela boa razão de que eles
perturbavam a paz — as pessoas na periferia, afinal, trabalham e desejam dormir à noite.
Ainda mais complicada é a intersecção do funk com a bandidagem, que vigora sobretudo no
Rio. Nos anos 90 surgiram nas favelas os chamados “proibidões”, bailes protegidos ou
patrocinados por facções criminosas. O “proibidão” tornou-se quase um subgênero do funk,
com letras que exaltam criminosos e, de tão recheadas de gíria, parecem falar em código.
Um exemplo é “a balinha do Salgueiro” de que fala uma das canções do repertório do Nego
do Borel: trata-se de ecstasy. O elogio aberto ao crime arrefeceu com a tomada de favelas
pelas Unidades de Polícia Pacificadora. Em alguns casos, a UPP reprimiu bailes funk. Mas
muitos sobrevivem, como o Emoções, na favela da Rocinha, que voltou à atividade após um
ano parado.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/entretenimento/com-10-milhoes-de-fas-funk-e-hino-de
identidade-para-jovens-brasileiros-da-periferia/

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