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Métodos Numéricos

para Engenharia

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PARTE 1

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MODELAGEM, COMPUTADORES
E ANÁLISE DE ERROS

PT1.1  MOTIVAÇÃO
Os métodos numéricos são técnicas pelas quais os problemas matemáticos são formu-
lados de modo que possam ser resolvidos com operações aritméticas. Embora existam
muitos tipos de métodos numéricos, eles têm uma característica em comum: invaria-
velmente envolvem um grande número de cálculos aritméticos tediosos. Não é nada
surpreendente que, com o desenvolvimento de computadores digitais rápidos e eficien-
tes, o papel dos métodos numéricos na resolução de problemas de engenharia tenha
aumentado drasticamente nos últimos anos.

PT1.1.1  
Métodos não computacionais
Além de fornecer uma capacidade computacional aumentada, a disponibilidade muito
difundida dos computadores (especialmente dos computadores pessoais) e a parceria
com métodos numéricos vêm tendo uma influência significativa na resolução moderna
de problemas de engenharia. Na era pré-computador, em geral havia três formas dife-
rentes pelas quais os engenheiros abordavam a solução de problemas:
1. As soluções eram deduzidas para alguns problemas usando-se métodos analíticos
ou exatos. Essas soluções eram frequentemente úteis e forneciam uma visão exce-
lente do comportamento de alguns sistemas. Entretanto, as soluções analíticas
podem ser deduzidas apenas para uma classe limitada de problemas, que inclui os
que podem ser aproximados por modelos lineares e aqueles que têm uma geome-
tria simples e dimensão baixa. Consequentemente, as soluções analíticas têm valor
prático limitado porque, em sua maioria, os problemas reais são não lineares e
envolvem formas e processos complexos.
2. As soluções gráficas eram usadas para caracterizar o comportamento dos siste-
mas; em geral, elas tinham a forma de gráficos ou nomógrafos. Embora as solu-
ções gráficas frequentemente possam ser usadas para resolver problemas comple-
xos, os resultados não são muito precisos. Além disso, soluções gráficas (sem a
ajuda de computadores) são extremamente tediosas e inconvenientes de implemen-
tar. Finalmente, as técnicas gráficas, com frequência, são limitadas a problemas
que podem ser descritos usando-se três dimensões ou menos.
3. Calculadoras e regras de cálculos eram usadas para implementar os métodos nu-
méricos manualmente. Embora, em teoria, tais abordagens fossem perfeitamente
adequadas para resolver problemas complexos, na realidade eram encontradas
muitas dificuldades. Os cálculos manuais são lentos e tediosos. Além disso, resul-
tados consistentes são esquivos por causa de enganos simples que acontecem
quando tarefas manuais numerosas são realizadas.
Na era pré-computador, uma quantidade significativa de energia era gasta na técnica de
resolução propriamente dita, em vez de na definição e interpretação do problema (Figura
PT1.1a). Essa situação lamentável existia porque muito tempo e trabalho duro eram ne-
cessários para obter respostas numéricas usando-se as técnicas pré-computador.
Hoje, os computadores e os métodos numéricos fornecem uma alternativa para tais
cálculos complicados. Usando o poder do computador para obter soluções diretamente,
é possível abordar esses cálculos sem o recurso de hipóteses simplificadoras ou técni-
cas para economizar tempo. Embora as soluções analíticas ainda sejam extremamente­

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4  Parte 1   MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS

FORMULAÇÃO FORMULAÇÃO
As leis fundamentais Exposição profunda da
eram explicadas relação entre o problema
resumidamente e as leis fundamentais

SOLUÇÃO SOLUÇÃO
Método elaborado e, em geral, Método
FIGURA PT1.1 complicado para tornar os computacional
As três fases da resolução de problemas tratáveis fácil de usar
problemas de engenharia
(a) na era pré-computador e
(b) na era do computador.
O tamanho das caixas indica
INTERPRETAÇÃO INTERPRETAÇÃO
o nível de ênfase direcionada
Análise profunda Facilidade de cálculos permite o
a cada fase. Os computadores
limitada pela desenvolvimento de pensamentos
facilitaram a implementação
solução demorada holísticos e da intuição; a
da técnica de resolução e,
sensibilidade e o comportamento
portanto, permitiram mais
do sistema podem ser estudados
ênfase nos aspectos criativos
da formulação do problema e
na interpretação dos resultados.
(a) (b)

valiosas tanto para soluções dos problemas quanto para fornecer uma visão geral, os
métodos numéricos representam alternativas que aumentam enormemente os recursos
para confrontar e resolver problemas. Como resultado, mais tempo fica disponível para
ser usado em habilidades criativas. Portanto, mais ênfase pode ser dada à formulação
do problema, à interpretação da solução e à incorporação do sistema total, ou percep-
ção “holística” (Figura PT1.1b).

PT1.1.2  
Métodos numéricos e prática da engenharia
Desde o fim da década de 1940, a vasta disponibilidade dos computadores digitais
levou a uma verdadeira explosão no uso e desenvolvimento dos métodos numéricos.
Inicialmente, esse crescimento foi um pouco limitado pelo custo do acesso a computa-
dores de grande porte – consequentemente, muitos engenheiros continuaram a usar a
abordagem analítica simples em uma parte significativa do seu trabalho. É claro que a
recente evolução dos computadores pessoais baratos possibilitou pronto acesso a recur-
sos computacionais poderosos. Existem diversas razões adicionais pelas quais se
devem estudar métodos numéricos:
1. Os métodos numéricos são ferramentas extremamente poderosas na resolução de
problemas. Eles são capazes de lidar com um grande número de equações, não li-
nearidades e geometrias complicadas comuns na prática da engenharia e, em geral,
impossíveis de resolver analiticamente. Dessa forma, eles aumentam muito a capa-
cidade de resolver problemas.
2. Durante a carreira, o profissional da engenharia muitas vezes terá a oportunidade de
usar pacotes comercialmente disponíveis, ou programas de computador “enlatados”
que envolvem métodos numéricos. O uso inteligente desses programas depende, com
frequência, do conhecimento da teoria básica fundamental dos métodos.
3. Muitos problemas não podem ser abordados utilizando programas enlatados. Se o
engenheiro estiver familiarizado com métodos numéricos e souber programar o
computador, poderá projetar o próprio programa para resolver problemas sem ter
de comprar ou contratar software caros.

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FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS  5
PT1.2  

4. Os métodos numéricos são um meio eficiente para o aprendizado do uso de compu-


tadores. Sabe-se que uma forma eficiente de aprender a programar é real­mente escre-
vendo um programa de computador. Como os métodos numéricos são, na maior
parte, projetados para implementação em computadores, eles são ideais para esse
propósito. Além disso, são especialmente adequados para ilustrar o poder e as limi-
tações dos computadores. Quando se implementam com sucesso métodos numéricos
em um computador e, então, eles são aplicados para resolver problemas intratáveis de
outra forma, tem-se acesso a uma demonstração dramática de como os computadores
podem ajudar o desenvolvimento profissional. Ao mesmo tempo, aprende-se a iden-
tificar e a controlar os erros das aproximações, que são parte essencial de cálculos
numéricos em grande escala.
5. Os métodos numéricos fornecem um meio para o profissional reforçar seu entendi-
mento da matemática. Como uma função dos métodos numéricos é reduzir a mate-
mática mais avançada a operações aritméticas básicas, eles chegam aos detalhes
práticos de alguns tópicos que, de outra forma, seriam obscuros. Essa perspectiva
alternativa pode resultar em aprimoramento do entendimento e da percepção.

PT1.2  FUNDAMENTOS MATEMÁTICOS
Todas as partes deste livro usam alguns fundamentos matemáticos. Consequentemente,
o material introdutório para cada parte inclui uma seção, como esta, sobre fundamen-
tos matemáticos. Como a Parte 1 propriamente dita é voltada à revisão de material em
matemática e computadores, esta seção não envolve uma revisão de um tópico matemá-
tico específico. Em vez disso, aproveita-se a oportunidade para introduzir os tipos de
assuntos matemáticos abordados neste livro. Como resumido na Figura PT1.2, esses
assuntos são:
1. Raízes de equações (Figura PT1.2a). Esses problemas dizem respeito ao valor de uma
variável ou a um parâmetro que satisfaz uma única equação não linear. Eles são espe-
cialmente importantes no contexto de projetos de engenharia, em que frequentemente
é impossível resolver explicitamente as equações para os parâ­metros do projeto.
2. Sistemas de equações algébricas lineares (Figura PT1.2b). Esses problemas são
similares aos das raízes de equações, no sentido de que dizem respeito aos valores
que satisfazem tais equações. Entretanto, em contraste a satisfazer uma única
equação, procura-se um conjunto de valores que satisfaça simultaneamente um
conjunto de equações algébricas lineares. Essas equações aparecem em uma
grande variedade de contextos de problemas e em todas as disciplinas da engenha-
ria. Em particular, elas se originam na modelagem matemática de grandes sistemas
de elementos interconectados, como estruturas, circuitos elétricos e redes de flui-
dos. Também são encontradas em outras áreas dos métodos numéricos, como ajus-
tes de curva e equações diferenciais.
3. Otimização (Figura PT1.2c). Esses problemas envolvem a determinação de um
valor ou valores de uma variável independente que corresponde ao “melhor” valor
ou ao valor ótimo de uma função. Portanto, como na Figura PT1.2c, a otimização
envolve a identificação de máximos e mínimos. Tais problemas ocorrem rotineira-
mente no contexto de projetos de engenharia. Eles também aparecem em uma va-
riedade de outros métodos numéricos. A otimização sem restrições é tratada tanto
em uma variável quanto em muitas variáveis. Também é descrita a otimização
restrita, com ênfase particular na programação linear.
4. Ajuste de curvas (Figura PT1.2d). Frequentemente é necessário ajustar curvas a
conjuntos de dados. As técnicas desenvolvidas para esse propósito podem ser divi-
didas em duas categorias gerais: regressão e interpolação. A regressão é empre-
gada quando existe um grau significativo de erro associado aos dados. Os resulta-
dos experimentais são geralmente desse tipo. Para tais situações, a estratégia é
desenvolver­uma única curva que represente a tendência geral dos dados, sem

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6  Parte 1   MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS

(a) Parte 2: Raízes de equações f(x)


Resolva f(x) = 0 determinando x.

Raiz

x
(b) Parte 3: Equações algébricas lineares
Dados os a’s e os c’s, resolva x2
a11x1 + a12x2 = c1
a21x1 + a22x2 = c2 Solução
para determinar os x’s.

x1

(c) Parte 4: Otimização f(x)


Determine x que dê o valor ótimo de f(x).

Mínimo
x

(d) Parte 5: Ajuste de curvas


f(x) f(x)
Interpolação

Regressão

x x
(e) Parte 6: Integração
f(x)

Encontre a área sob a curva.

( f ) Parte 7: Equações diferenciais ordinárias y


Dada
dy y
dt t Inclinação =
f(t i , y i )
resolva, encontrando y como função de t.
yi + 1 = yi + f (ti , yi) �t Dt
ti ti + 1 t

(g) Parte 8: Equações diferenciais parciais y


Dada

+ = f (x, y)
FIGURA PT1.2 resolva, encontrando u como função
Resumo dos métodos
de x e y.
numéricos abordados
neste livro. x

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ORIENTAÇÃO  7
PT1.3  

necessariamente­coincidir com um ponto individual. Em contraste, a interpolação


é usada quando o objetivo é determinar valores intermediários entre dados relati-
vamente livres de erros – usualmente, é o caso para informações tabuladas. Para
tais situações, a estratégia é ajustar a curva diretamente pelos pontos dados e usar
essa curva para prever os valores intermediários.
5. Integração (Figura PT1.2e). Como descrito, uma interpretação física de integração
numérica é a determinação da área sob a curva. A integração tem muitas aplica-
ções na prática da engenharia, variando da determinação de centroides de objetos
de forma estranha a cálculos de quantidades totais baseados em conjuntos de me-
didas discretas. Além disso, as fórmulas de integração numérica desempenham um
papel importante na solução de equações diferenciais.
6. Equações diferenciais ordinárias (Figura PT1.2f). As equações diferenciais ordi-
nárias são muito significativas na prática da engenharia, e isso ocorre porque mui-
tas leis físicas são descritas em termos da taxa de variação de uma quantidade em
vez do valor da quantidade propriamente dita. Os exemplos variam de modelos de
previsão populacional (taxa de variação da população) à aceleração de um corpo
em queda livre (taxa de variação da velocidade). Dois tipos de problemas são tra-
tados: problemas de valor inicial e de valor de contorno. Além disso, o cálculo de
autovalores também é abordado.
7. Equações diferenciais parciais (Figura PT1.2g). As equações diferenciais parciais
são usadas para caracterizar sistemas de engenharia nos quais o comportamento de
uma quantidade física é determinado pela sua taxa de variação em relação a duas
ou mais variáveis independentes. Os exemplos incluem a distribuição estacionária
de temperaturas em uma chapa aquecida (duas dimensões espaciais) ou a tempera-
tura dependendo do tempo de uma haste aquecida (tempo e uma dimensão espa-
cial). Duas abordagens fundamentalmente diferentes são empregadas para resolver
equações diferenciais parciais numericamente. Neste texto, serão enfatizados os
métodos de diferença finita, que aproximam a solução de maneira pontual (Figura
PT1.2g). Entretanto, também será apresentada uma introdução aos métodos de ele-
mentos finitos, que usam uma abordagem por partes.

PT1.3  
ORIENTAÇÃO
Alguma orientação pode ser útil antes de prosseguir com a introdução aos métodos
numéricos. O que segue deve ser visto como uma visão geral do material na Parte 1.
Além disso, alguns objetivos foram incluídos para focalizar os esforços do aluno ao
estudar este material.

PT1.3.1  
Escopo e visão geral
A Figura PT1.3 é uma representação esquemática do material na Parte 1. Esse dia-
grama foi projetado para fornecer uma visão global desta parte do livro. O sentido de
“perspectiva geral” é fundamental no desenvolvimento da intuição nos métodos numé-
ricos. Quando se lê um texto, é fácil perder-se nos detalhes técnicos. Sempre que o es-
tudante sentir que está perdendo a perspectiva geral, deve consultar a Figura PT1.3 para
se reorientar. Todas as partes deste livro incluem uma figura similar.
A Figura PT1.3 também serve como uma breve apresentação prévia do material
abordado na Parte 1. O Capítulo 1 foi projetado para orientar o estudante nos métodos
numéricos e para fornecer motivação, mostrando como essas técnicas podem ser usa-
das no processo de modelagem da engenharia. O Capítulo 2 é uma introdução e revisão
de aspectos dos métodos numéricos relacionados com o computador e sugere o nível de
habilidades computacionais que é necessário adquirir para aplicar de forma eficiente as
informações que vêm a seguir. Os Capítulos 3 e 4 dizem respeito ao importante tópico
da análise de erros, que precisa ser entendido para o uso eficiente dos métodos numé-
ricos. Além disso, é incluído um epílogo, no qual são introduzidos os prós e contras, de
grande significado para a implementação efetiva dos métodos numéricos.

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8  Parte 1   MODELAGEM, COMPUTADORES E ANÁLISE DE ERROS

PT 1.2
Fundamentos
matemáticos
PT 1.1 PT 1.3
Motivação Orientação

PARTE 1 1.1
Um modelo
PT 1.6 Modelagem, matemático simples
Métodos avançados e
referências adicionais
Computadores e
Análise
1.2
de Erros Leis de
PT 1.5 conservação
Relações e fórmulas CAPÍTULO 1 e engenharia
importantes
Modelagem
Matemática e
EPÍLOGO Resolução de
PT 1.4
Prós e contras
Problemas de
Engenharia

2.1
Pacotes e
programação
4.4
Enganos, erros 2.2
de formulação e Programação
incerteza nos dados estruturada
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 2
Erros de 2.3
Programação Programação
4.3 Truncamento modular
e Software
Erro numérico e Séries de Taylor
total
2.4
Excel
4.2 CAPÍTULO 3
Propagação Aproximações e
de erros 2.5
4.1
Erros de 2.7
MATLAB
Outras linguagens
A série de Arredondamento e bibliotecas
Taylor

3.4 3.1 2.6


Erros de Algarismos Mathcad
arredondamento significativos

3.3 3.2
Definição Acurácia e
de erros precisão

FIGURA PT1.3
Esquema da organização do material da Parte 1: Modelagem, Computadores e Análise de Erros.

 bjetivos de estudo específicos para a Parte 1.


TABELA PT1.1 O

1. Reconhecer a diferença entre soluções analítica e numérica.


2. Entender como as leis de conservação são empregadas para desenvolver modelos
matemáticos do sistema físico.
3. Definir projeto por refinamento e modular.
4. Definir as regras que fundamentam a programação estruturada.
5. Ser capaz de compor programas estruturados e modulares em uma linguagem de
computação de alto nível.
6. Saber como traduzir fluxogramas estruturados e pseudocódigos para códigos em
uma linguagem de alto nível.
7. Começar a se familiarizar com todos os pacotes de software que serão usados junto a
este texto.
8. Reconhecer a distinção entre erros de truncamento e de arredondamento.
9. Entender os conceitos de algarismos significativos, acurácia e precisão.
10. Reconhecer a diferença entre erro relativo verdadeiro et, erro relativo aproximado ea e
erro aceitável es, e entender como ea e es são usados para finalizar um cálculo iterativo.

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ORIENTAÇÃO  9
PT1.3  

11. Entender como os números são representados em computadores digitais e como


essa representação induz a erros de arredondamento. Em particular, saber a
diferença entre precisão simples e estendida.
12. Reconhecer como a aritmética do computador pode introduzir e ampliar erros de
arredondamento nos cálculos. Em particular, analisar o problema do cancelamento na
subtração.
13. Entender como a série de Taylor e seu resto são empregados para representar funções
contínuas.
14. Saber a relação entre as diferenças divididas finitas e as derivadas.
15. Ser capaz de analisar como os erros se propagam por meio das relações funcionais.
16. Estar familiarizado com os conceitos de estabilidade e condicionamento.
17. Familiarizar-se com os prós e contras delineados no Epílogo da Parte 1.

PT1.3.2   Metas e objetivos


Objetivos de estudo. Após completar a Parte 1, o estudante deverá estar adequada-
mente preparado para embarcar em seus estudos sobre os métodos numéricos. Em
geral, deve ter adquirido um entendimento fundamental sobre a importância dos com-
putadores e sobre o papel das aproximações e dos erros na implementação e no desen-
volvimento dos métodos numéricos. Além dessas metas gerais, deve ter dominado cada
um dos objetivos de estudo específicos listados na Tabela PT1.1.
Objetivos computacionais. Quando completar a Parte 1, o estudante deve ter adqui-
rido habilidades computacionais suficientes para desenvolver o próprio software para
os métodos numéricos neste texto. Deve ser capaz de desenvolver programas de com-
putador bem estruturados e confiáveis com base em pseudocódigo, fluxogramas e ou-
tras formas de algoritmos. Também deve ter desenvolvido a capacidade de documentar
seus programas de forma que eles possam ser usados efetivamente pelos usuários. Fi-
nalmente, além dos seus próprios programas, o aluno pode usar pacotes de software
com este livro. Os pacotes como Excel, Mathcad ou The MathWorks, Inc. MATLAB®
são exemplos de tais software. O estudante deve estar familiarizado com esses pacotes,
de forma que possa usá-los confortavelmente para resolver problemas numéricos mais
adiante neste texto.

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