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Trabalho II

O documento apresenta a classificação de eficiência energética para três projetos de iluminação artificial em um ambiente de escritório de 5,4mX3,6mX2,8m: Iluminação Direta, Indireta e Direta + Auxiliar. A Iluminação Direta teve a maior eficiência com 62% de redução no consumo de iluminação, classificando-se como A. A Iluminação Indireta teve 39,37% de redução, classificando-se como B. A Iluminação Direta + Auxiliar teve 49,7% de redução

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Nicoly Borghetti
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Trabalho II

O documento apresenta a classificação de eficiência energética para três projetos de iluminação artificial em um ambiente de escritório de 5,4mX3,6mX2,8m: Iluminação Direta, Indireta e Direta + Auxiliar. A Iluminação Direta teve a maior eficiência com 62% de redução no consumo de iluminação, classificando-se como A. A Iluminação Indireta teve 39,37% de redução, classificando-se como B. A Iluminação Direta + Auxiliar teve 49,7% de redução

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CONFORTO AMIBENTAL

ILUMINAÇÃO
Trabalho II

Jennifer Kuiawa Jaworski


Nicoly Lunkes Borghetti
Vitória Traldi Olivo
PARTE I
INTRODUÇÃO
No trabalho presente será desenvolvido a classificação de eficiência energética
para três diferentes projetos de iluminação artificial, sendo eles: Iluminação
Direta; Indireta; e Direta + auxiliar. Além disso, para os três projetos se considerou
um ambiente com dimensões igual a 5,4mX3,6mX2,8m sendo este um escritório
de planta livre.

Para isso, a análise foi realizada em cima de um trabalho anterior da disciplina,


(https://l1nk.dev/ProjetoLuminotecnico), que apresenta as seguintes
informações projetuais:

Com base nisso, se desenvolveu os cálculos de acordo com Instrução Normativa


Inmetro para Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas (INI-C), (anexo B.III),
considerando um ambiente de escritório em planta livre e realizando a avaliação
pelo método dos ambientes.
MEMORIAL DE CÁLCULO
ILUMINAÇÃO DIRETA

1. Limite máximo de DPI para classificação A 4. Determinação do consumo de iluminação (CIL)


e D - método das atividades CIL,real=(Pit ∙ h ∙ Nano)/1000
Ambiente: escritório planta livre CIL,real=(124 ∙ 10 ∙ 260)/1000
DPI,A: 8,70 W/m² CIL,real= 322,4 kWh/ano
DPI,D: 16,80 W/m²

5. Determinação do percentual de redução do


2. Potência limite (Pl) para A e D
consumo de iluminação (RedCil)
Pi,refA = DPI,A ∙ área = 169,12W
Pi,refD = DPI,D ∙ área = 326,59W RedCil=(CIL,refD - CIL,real)/(CIL,refD)∙ 100
RedCil= (894,14 - 322,4)/ 849,14 ∙ 100
onde: área= 19,44m² RedCil= 62%

onde: CIL,refD= 849,13 kWh/ano


CIL,refA= 439,7 kWh/ano
3. Potência de iluminação total (Pit)
Pit = DPI ∙ área 6. Classificação
Pit = 6,38 ∙ 19,44 i = [(CIL,refD - CIL,refA)/CIL,refD ∙ 100]/ 3
Pit = 124W i = [(849,13 - 439,7)/ 849,13 ∙ 100]/ 3
i = 16%

CLASSIFICAÇÃO A
MEMORIAL DE CÁLCULO
ILUMINAÇÃO INDIRETA

1. Limite máximo de DPI para classificação A 4. Determinação do consumo de iluminação (CIL)


e D - método das atividades CIL,real=(Pit ∙ h ∙ Nano)/1000
Ambiente: escritório planta livre CIL,real=(198 ∙ 10 ∙ 260)/1000
DPI,A: 8,70 W/m² CIL,real= 514,8 kWh/ano
DPI,D: 16,80 W/m²

5. Determinação do percentual de redução do


2. Potência limite (Pl) para A e D
consumo de iluminação (RedCil)
Pi,refA = DPI,A ∙ área = 169,12W
Pi,refD = DPI,D ∙ área = 326,59W RedCil=(CIL,refD - CIL,real)/(CIL,refD)∙ 100
RedCil= (894,14 - 514,8)/ 849,14 ∙ 100
onde: área= 19,44m² RedCil= 39,37%

onde: CIL,refD= 849,13 kWh/ano


CIL,refA= 439,7 kWh/ano
3. Potência de iluminação total (Pit)
Pit = DPI ∙ área 6. Classificação
Pit = 10,19 ∙ 19,44 i = [(CIL,refD - CIL,refA)/CIL,refD ∙ 100]/ 3
Pit = 198W i = [(849,13 - 439,7)/ 849,13 ∙ 100]/ 3
i = 16%

CLASSIFICAÇÃO B
MEMORIAL DE CÁLCULO
ILUMINAÇÃO GERAL + TAREFA

1. Limite máximo de DPI para classificação A 4. Determinação do consumo de iluminação (CIL)


e D - método das atividades CIL,real=(Pit ∙ h ∙ Nano)/1000
Ambiente: escritório planta livre CIL,real=(164,27 ∙ 10 ∙ 260)/1000
DPI,A: 8,70 W/m² CIL,real= 427,1 kWh/ano
DPI,D: 16,80 W/m²

5. Determinação do percentual de redução do


2. Potência limite (Pl) para A e D
consumo de iluminação (RedCil)
Pi,refA = DPI,A ∙ área = 169,12W
Pi,refD = DPI,D ∙ área = 326,59W RedCil=(CIL,refD - CIL,real)/(CIL,refD)∙ 100
RedCil= (894,14 - 427,1)/ 849,14 ∙ 100
onde: área= 19,44m² RedCil= 49,70%

onde: CIL,refD= 849,13 kWh/ano


CIL,refA= 439,7 kWh/ano
3. Potência de iluminação total (Pit)
Pit = DPI ∙ área 6. Classificação
Pit = 08,45 ∙ 19,44 i = [(CIL,refD - CIL,refA)/CIL,refD ∙ 100]/ 3
Pit = 164,27W i = [(849,13 - 439,7)/ 849,13 ∙ 100]/ 3
i = 16%

CLASSIFICAÇÃO A
CLASSIFICAÇÃO
A partir do valor calculado de “i”, deve-se preencher a tabela a seguir. Na
sequência, deve-se comparar o valor do percentual de redução do consumo de
iluminação (RedCil) com os limites definidos, identificando a classificação de
eficiência energética da envoltória da edificação em questão.

i = 16%

i = 16%

A RedCi l > 48 Iluminação Direta (RedCil = 62%) Geral + Tarefa (RedCil = 49,7%)
B 48 > RedCi l > 32
Iluminação Indireta (RedCil = 39,37%)
C 32> RedCi l > 16
D 16 > RedCi l > 0
E RedCi l < 0
CONCLUSÕES

Com base nos cálculos realizados conclui-se que a Iluminação Indireta possui
menor eficiência energética quando comparada as demais, sendo a Iluminação
Direta com a maior eficiência. Isso se dá pela razão que, enquanto a Iluminação
Direta dissipa a luz diretamente na superfície de trabalho a Iluminação Indireta
dissipa a luz nas superfícies adjacentes. Dessa forma, essas superfícies acabam
por absorver grande parte da luz emitida sendo necessário maior potência
energética para garantir a iluminação necessária. No entanto, apesar da
Iluminação Indireta necessitar de maior demanda enérgica esta é uma opção cada
vez mais utilizada por proporcionar melhor qualidade lumínica para o ambiente.
PARTE II
INTRODUÇÃO

A análise tem como objetivo a avaliação do desempenho lumínico e de eficiência energética de


um ambiente residencial e de um ambiente para o desenvolvimento de trabalhos técnicos.
Comparando as normas para os diferentes espaços, é possível perceber que a função do ambiente
determina a quantidade mínima de iluminância considerada eficiente para o local.

O estudo é feito em dois períodos diferentes, no dia 23/04 e 23/10 devido à variação da
posição do sol com relação à Terra durante o ano. Além disso, será feito a simulação em um
horário matutino (9:30h) e vespertino (15:30h) considerando a movimentação do sol durante o
dia. Dessa maneira, é possível observar os resultados referentes a condições variáveis
ocorridas durante o período de um ano, possibilitando a concepção de um ambiente que se
adeque às normas em diferentes cenários e épocas.
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
LUMÍNICO A SEREM ATENDIDOS

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE LOCALIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

Sala de estar em um ambiente residencial Florianópolis:


5,40 x 3,60 x 2,80 m Latitude: -27.59
Refletância teto: 70% Longitude: -48.55
Refletância Parede:50% Zona: (UTC-03:00) Brasília
Refletância Piso: 20% Céu encoberto

NBR 15575-1
ILUMINÂNCIA GERAL PARA OS NÍVEIS DE DESEMPENHO ABERTURAS

Mínimo: >60 lux FACHADA SUL:


Intermediário: >90 lux Altura: 1,20m
Superior: >120 lux Largura: 2,7m
Peitoril: 0,8m
FATOR DE LUZ DIURNA

Mínimo: >0,50%
Intermediário: >0,65%
Superior: >0,75%
23/04/2023

9h30 15h30

Eméd: 110 lx Eméd: 89,7 lx


23/10/2023

9h30 15h30

Eméd: 119 lx Eméd:118 lx


CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
LUMÍNICO A SEREM ATENDIDOS

CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE LOCALIZAÇÃO E CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

Escritório, desenho técnico Florianópolis:


5,40 x 3,60 x 2,80 m Latitude: -27.59
Refletância teto: 70% Longitude: -48.55
Refletância Parede:50% Zona: (UTC-03:00) Brasília
Refletância Piso: 20% Céu encoberto

NBR 8995-1 ABERTURAS

FACHADA LESTE:
Desenho técnico
Altura: 1,50m
Largura: 3,00m
Em/lux: 750 Peitoril: 1,25m
UGRL: 16
Ra: 80 FACHADA OESTE:
Altura: 1,50m
Largura: 1,50m
Peitoril: 0,80m
23/04/2023

09:30h 15:30h

Eméd: 654 lx Eméd: 545 lx


23/10/2023

09:30h 15:30h

Eméd: 913 lx Eméd: 720 lx


ANÁLISES
SALA DE ESTAR RESIDENCIAL ESCRITÓRIO, DESENHO TÉCNICO
De acordo com os prints retirados do Dialux, Observando os resultados encontrados pelo Dialux,
podemos perceber que a janela de tamanho 1,20 x podemos perceber que as duas aberturas inseridas
2,7m x 0,8m conseguiu atender os critérios de no ambiente não são suficientes para atender os
Iluminância geral para este ambiente em todas as critérios da NBR 8995-1 em todos os cenários e
datas e horários analisados visto que seus épocas do ano, visto que os valores encontrados
valores variaram entre 89,7lx e 119lx, dentro dos variam de 545 lx a 913 lx (o ideal mín.= 750 lx).
padrões estabelecidos pela Norma NBR 15575-1. Todavia, esse resultado não significa que o
Sendo assim, podemos garantir que esse sistema ambiente será ineficiente para a função designada,
funcionará em alta performance. pois esses valores são referentes a média em lux
Todavia, de acordo com a mesma norma, o fato de recebida por todo o espaço. Dessa forma, algumas
luz diurna máximo para a sala de estar deveria áreas irão receber maior iluminação, tornando
ser de 0,75%, o que não aconteceu em todos os essas regiões adequadas para o uso desejado,
casos analisados. Enquanto que o horário das 9h30 enquanto outras áreas irão receber menos
atingiu as metas, o horário das 15h30 excedeu, em iluminação natural, precisando do auxílio da
ambos os meses, chegando a atingir 0,77%. Esse iluminação artificial. Sendo assim, o layout do
fator é referente à parcela de luz difusa de ambiente irá ajudar no melhor aproveitamento da
origem natural, que adentra o ambiente pelas luz recebida, tornando o ambiente adequado para a
esquadrias, e seu excesso pode fazer com que as função. Além disso, a escolha da inserção de
pessoas que utilizarão o ambiente se sintam aberturas em fachadas opostas foi feita pensando
desconfortáveis. Como a quantidade de lux em alcançar uma iluminação mais uniforme durante
necessária era pequena neste ambiente, a fachada todo o ano. As fachadas leste e oeste foram
sul se mostrou a mais adequada para ser instalada selecionadas considerando que recebem a luz solar
a esquadria, comparando-se com outras tentativas de maneira mais uniforme, sem o excesso de
realizadas nas demais fachadas. insolação gerada pela fachada norte e sem o
possível déficit de luz gerado pela fachada sul.
CONCLUSÕES FINAIS

Ao simular dois ambientes distintos com necessidades luminosas divergentes, foi possível
compreender a importância de especificar as atividades realizadas em cada espaço para que
seja possível desenvolver um projeto capaz de atender adequadamente às necessidades de
iluminação para este ambiente, evitando tanto excesso quanto deficiência de luz.

Nessa simulação, percebe-se que foram configuradas aberturas significativamente diferentes em


cada ambiente devido os valores em lux necessários para que melhor se desenvolva cada
atividade nestes ambientes. No entanto, mesmo obtendo alguns resultados que não atendem aos
valores previstos nas normas, foi possível compreender, de forma prática, as decisões
projetuais que afetam diretamente a entrada de luz natural em um espaço, como as aberturas e
o layout do ambiente.

Dessa forma, entende-se que as aberturas necessitam de detalhamento como em suas dimensões,
localização e a orientação da fachada que estas são inseridas para que possa garantir a
permeabilidade da luz no ambiente em grande parte dos horários ao decorrer dos dias e das
estações. Além disso, o layout configurado no ambiente também pode interferir no
aproveitamento da luz natural, pois a depender do local que a área de trabalho se encontra,
ou seja, mais afastada ou aproximada das aberturas, apresentará um melhor ou pior
aproveitamento da luz natural.

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