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Este documento apresenta os conceitos básicos de seções cônicas, incluindo parábolas, elipses e hipérboles. As definições, elementos e equações características de cada curva são descritas.

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Seções Cônicas

Nayane Carvalho Freitas

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Geometria Analítica

Cruz das Almas


25 de Novembro de 2019
Seções Cônicas
Seções Cônicas
Seções Cônicas
Cônicas Degeneradas

Cônicas Degeneradas: Obtida quando o cone de revolução é sec-


cionado por um plano π que passa pelo seu vértice. E será:
Cônicas Degeneradas

Cônicas Degeneradas: Obtida quando o cone de revolução é sec-


cionado por um plano π que passa pelo seu vértice. E será:

a) Um ponto, se π só tem um ponto em comum com o cone.


Cônicas Degeneradas

b) Uma reta, se π tangencia o cone de revolução.


Cônicas Degeneradas

b) Uma reta, se π tangencia o cone de revolução.

c) Duas retas concorrentes, se π contém o eixo de rotação.


Cônicas não Degeneradas

Cônicas não Degeneradas: Obtida quando o cone de revolução é


seccionado por um plano π que não passa pelo vértice. E será:
Cônicas não Degeneradas

Cônicas não Degeneradas: Obtida quando o cone de revolução é


seccionado por um plano π que não passa pelo vértice. E será:

a) Uma circunferência, se π for perpendicular ao eixo de rotação.


Cônicas não Degeneradas

b) Uma elipse, se o plano π for oblíquo ao eixo de rotação cortando


apenas uma das folhas do cone de revolução.
Cônicas não Degeneradas

c) Uma parábola, se o plano π for paralelo à geratriz.


Cônicas não Degeneradas

d) Uma hipérbole, se o plano π é paralelo ao eixo de rotação.


Parábola
Parábola

Definição Considere, em um plano α, um ponto F e uma reta d


que não contém F . Denominamos parábola ao lugar geométrico dos
pontos do plano α que equidistam de d e F .
Elementos da Parábola

Foco;
Reta Diretriz;
Eixo: Reta que passa pelo foco é perpendicular à diretriz;
Vértice: Ponto de interseção da parábola com o seu eixo;
Parâmetro: Representa a distância do foco à diretriz.
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)

1o Caso: O eixo da parábola coincide com o eixo Oy


Seja P(x , y ) um ponto qualquer da parábola de foco F (0, p2 ) e seja
0
P (x , − p2 ) o pé da perpendicular baixada do ponto P sobre a diretriz.
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)

1o Caso: O eixo da parábola coincide com o eixo Oy


Seja P(x , y ) um ponto qualquer da parábola de foco F (0, p2 ) e seja
0
P (x , − p2 ) o pé da perpendicular baixada do ponto P sobre a diretriz.

A equação x 2 = 2py é chamada canônica da parábola, com vértice


na origem e cujo eixo é coincidente com o eixo y .
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)

2o Caso: O eixo da parábola coincide com o eixo Ox


Seja P(x , y ) um ponto qualquer da parábola de foco F ( p2 , 0) e seja
0
P (− p2 , y ) o pé da perpendicular baixada do ponto P sobre a diretriz.
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)

2o Caso: O eixo da parábola coincide com o eixo Ox


Seja P(x , y ) um ponto qualquer da parábola de foco F ( p2 , 0) e seja
0
P (− p2 , y ) o pé da perpendicular baixada do ponto P sobre a diretriz.

A equação y 2 = 2px é chamada canônica da parábola, com vértice


na origem e cujo eixo é coincidente com o eixo x .
Equações Canônicas da Parábola (V ≡ O)
Parábola

Exemplo 1: Determinar o foco e a equação da diretriz das parábolas


x 2 = 8y e y 2 = −2x .
Parábola

Exemplo 1: Determinar o foco e a equação da diretriz das parábolas


x 2 = 8y e y 2 = −2x .

Exemplo 2: Determinar a equação de cada uma das parábo-


las,sabendo que:
a) vértice V (0, 0) e foco F (1, 0).
b) vértice V (0, 0) e diretriz y = 3.
c) vértice V (0, 0), passa pelo ponto P(−2, 5) e tem concavidade
voltada para cima.
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

1o Caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo Oy


0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

1o Caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo Oy

A equação de uma parábola de vértice V (x0 , y0 ) e eixo paralelo ao


eixo dos y é dada por:

(x − x0 )2 = 2p(y − y0 ).
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

Desenvolvendo a equação (x −x0 )2 = 2p(y −y0 ) e isolando a variável


y , temos:
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

Desenvolvendo a equação (x −x0 )2 = 2p(y −y0 ) e isolando a variável


y , temos:

x 2 − 2x0 x + x02 = 2py − 2py0


2py = x 2 − 2x0 x + x02 + 2py0
1 2 x0 x 2 + 2py0
y= x − x+ 0
2p p 2p

∴ y = ax 2 + bx + c
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

Desenvolvendo a equação (x −x0 )2 = 2p(y −y0 ) e isolando a variável


y , temos:

x 2 − 2x0 x + x02 = 2py − 2py0


2py = x 2 − 2x0 x + x02 + 2py0
1 2 x0 x 2 + 2py0
y= x − x+ 0
2p p 2p

∴ y = ax 2 + bx + c

1 1
a = ⇒p=
2p 2a
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

Desenvolvendo a equação (x −x0 )2 = 2p(y −y0 ) e isolando a variável


y , temos:

x 2 − 2x0 x + x02 = 2py − 2py0


2py = x 2 − 2x0 x + x02 + 2py0
1 2 x0 x 2 + 2py0
y= x − x+ 0
2p p 2p

∴ y = ax 2 + bx + c

1 1
a = ⇒p=
2p 2a
x0 −b
b = − ⇒ x0 = −bp ⇒ x0 = .
p 2a
0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

2o Caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo Ox


0
Equação da Parábola de Vértice V = O (x0 , y0 )

2o Caso: O eixo da parábola é paralelo ao eixo Ox

A equação de uma parábola de vértice V (x0 , y0 ) e eixo paralelo ao


eixo dos x é dada por:

(y − y0 )2 = 2p(x − x0 ).
Parábola

Exemplo 1: Determine a equação da parábola de vértice V (3, −1),


sabendo que y − 1 = 0 é a equação da sua diretriz.
Parábola

Exemplo 1: Determine a equação da parábola de vértice V (3, −1),


sabendo que y − 1 = 0 é a equação da sua diretriz.

Exemplo 2: Determinar o vértice, o foco e a equação da diretriz da


parábola y 2 + 6y − 8x + 1 = 0.
Elipse

Definição: Sejam F1 e F2 pontos distintos, 2c sua distância e a um


número real tal que a > c. O lugar geométrico dos pontos X tais
que d(X , F1 ) + d(X , F2 ) = 2a chama-se elipse.
Elementos da Elipse

Focos;
Vértices;
O Eixo Maior e o Eixo Menor;
Centro;
Elementos da Elipse

Focos;
Vértices;
O Eixo Maior e o Eixo Menor;
Centro;
Do triângulo B2 OF2 , obtém-se a relação notável a2 = b 2 + c 2 .
Elementos da Elipse

Excentricidade: é um número e dado por:


c
e= , onde 0 < e < 1.
a
Elementos da Elipse

Excentricidade: é um número e dado por:


c
e= , onde 0 < e < 1.
a
Equação Canônica da Elipse de Centro na Origem

1o Caso: O eixo maior está sobre o eixo dos x


Seja P(x , y ) um ponto qualquer de uma elipse de focos F1 (−c, 0) e
F2 (c, 0). A equação canônica da elipse de centro na origem e eixo
maior sobre o eixo dos x é dada por:

x2 y2
+ 2 =1
a2 b
Equação Canônica da Elipse de Centro na Origem

2o Caso: O eixo maior está sobre o eixo dos y


Elipse

Exemplo 1: Dadas as elipses de equação 4x 2 + y 2 − 16 = 0 e


9x 2 + 25y 2 = 225. Determine:
a) a medida dos semi-eixos;
b) os focos;
c) a excentricidade.

Exemplo 2: Uma elipse de centro na origem tem um foco no ponto


(3, 0) e a medida do eixo maior é 8. Determinar a sua equação.
Equação da Elipse de Centro Fora da Origem do
Sistema
1o Caso: O eixo maior é paralelo ao eixo dos x
Equação da Elipse de Centro Fora da Origem do
Sistema
1o Caso: O eixo maior é paralelo ao eixo dos x
Equação da Elipse de Centro Fora da Origem do
Sistema

2o Caso: O eixo maior é paralelo ao eixo dos y


Elipse

Exemplo 1: Determine a equação da elipse cujo eixo maior é pa-


1
ralelo ao eixo dos y , tem centro O(4, −2), excentricidade e = e
2
eixo menor de medida 6.
Elipse

Exemplo 1: Determine a equação da elipse cujo eixo maior é pa-


1
ralelo ao eixo dos y , tem centro O(4, −2), excentricidade e = e
2
eixo menor de medida 6.

Exemplo 2: Determinar o centro, os vértices, os focos e a excen-


tricidade da elipse de equação:

(x − 1)2 (y − 2)2
+ = 1.
9 4
Hipérbole

Definição: Sejam F1 e F2 pontos distintos, 2c sua distância e a um


número real tal que 0 < a < c. O lugar geométrico dos pontos P
tais que | d(P, F1 ) − d(P, F2 ) |= 2a chama-se hipérbole.
Elementos da Hipérbole

Focos;
Vértices;
Centro;
Eixo Real (ou transverso);
Eixo Imaginário (ou conjugado);
c
Excentricidade: e = (e > 1).
a
Do triângulo B2 OA2 , obtém-se a relação notável c 2 = a2 + b 2 .
Assíntotas da Hipérbole
Assíntotas da Hipérbole

Assíntotas são retas que contêm as diagonais do retângulo de lados


2a e 2b.
Equações das Assíntotas da Hipérbole

a) Quando o eixo real coincide com o eixo x

Como as assíntotas são retas que passam pela origem, suas equações
b
são do tipo: y = ±mx . Mas, m = tgθ = , portanto
a
b
y =± x
a
Equações das Assíntotas da Hipérbole

b) Quando o eixo real coincide com o eixo y


Equação Canônica da Hipérbole de Centro na
Origem
1o Caso: O eixo real está sobre o eixo dos x
Seja P(x , y ) um ponto qualquer de uma hipérbole de focos
F1 (−c, 0) e F2 (c, 0). A equação canônica da hipérbole de centro na
origem e eixo real sobre o eixo dos x é dada por:

x2 y2
− 2 =1
a2 b
Equação Canônica da Hipérbole de Centro na
Origem

2o Caso: O eixo real está sobre o eixo dos y


Hipérbole

Exemplo 1: Dadas as hipérboles 9x 2 − 7y 2 − 63 = 0 e


x 2 − 4y 2 = −16. Determine:
a) a medida dos semi-eixos;
b) os vértices;
c) os focos;
d) a excentricidade;
e) as equações das assíntotas.
Hipérbole

Exemplo 1: Dadas as hipérboles 9x 2 − 7y 2 − 63 = 0 e


x 2 − 4y 2 = −16. Determine:
a) a medida dos semi-eixos;
b) os vértices;
c) os focos;
d) a excentricidade;
e) as equações das assíntotas.

Exemplo 2: Determine a equação da hipérbole de focos F1 (−5, 0)


e F2 (5, 0) sabendo que a medida do eixo real é igual a 6.
Equação da Hipérbole de Centro Fora da Origem do
Sistema
1o Caso: O eixo real é paralelo ao eixo dos x
Equação da Hipérbole de Centro Fora da Origem do
Sistema
1o Caso: O eixo real é paralelo ao eixo dos x
Equação da Hipérbole de Centro Fora da Origem do
Sistema

2o Caso: O eixo real é paralelo ao eixo dos y


Equações das Assńtotoas da Hipérbole de Centro
Fora da Origem do Sistema

0
Observação: Quando a hipérbole tem o centro em O (x0 , y0 ), as
assíntotas passarão por esse ponto e terão por equações:
b
(y − y0 ) = ± (x − x0 )
a
ou
a
(y − y0 ) = ± (x − x0 )
b
Hipérbole

Exemplo 1: Determinar a equação da hipérbole de vértices


A1 (1, −2) e A2 (5, −2), sabendo que F (6, −2) é um de seus focos.
Hipérbole

Exemplo 1: Determinar a equação da hipérbole de vértices


A1 (1, −2) e A2 (5, −2), sabendo que F (6, −2) é um de seus focos.

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