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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS


CURSO DE ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

MARCOS ANDRÉ RODRIGUES ALMEIDA

CIRCUFERÊNCIA, ELIPSE, HIPÉRBOLE E PARÁBOLA


RESUMO

Atual editora©

São Luís
2024
MARCOS ANDRÉ RODRIGUES ALMEIDA

CIRCUFERÊNCIA, ELIPSE, HIPÉRBOLE E PARÁBOLA


RESUMO

Trabalho da disciplina de Geometria Analítica e Álgebra


Linear, apresentado como requisito para obtenção parcial
de nota do 1° período do curso de Engenharia da
Computação na Universidade Estadual do Maranhão.

Orientador(a): Prof. Dr. Ivanildo Costa Abreu

São Luis
2024
Circunferência

1. Definição Básica

Uma circunferência é o conjunto de todos os pontos em um plano que estão a uma distância
fixa do centro. Essa distância fixa é chamada de raio.

2. Equação Reduzida

A equação reduzida da circunferência, com centro em um ponto C cujas coordenadas são (a,
b) e raio r, é dada por:

(x - a)² + (y - b)² = r²

Essa equação expressa que a soma dos quadrados das diferenças entre as coordenadas de
qualquer ponto (x, y) e o centro (a, b) é igual ao quadrado do raio.

Exemplo: Se o centro for (2, 3) e o raio for 5, a equação seria: (x - 2)² + (y - 3)² = 25

3. Equação Geral

Expandindo a equação reduzida, temos a forma geral da circunferência:

x² + y² + Dx + Ey + F = 0

 D e E estão relacionados às coordenadas do centro.


 F é uma constante que depende do raio e do centro.

Essa forma é útil para identificar se uma equação representa uma circunferência e para
calcular seu centro e raio.

4. Regiões no Plano

A circunferência divide o plano em três regiões:

1. Dentro da circunferência: (x - a)² + (y - b)² < r²


2. Sobre a circunferência: (x - a)² + (y - b)² = r²
3. Fora da circunferência: (x - a)² + (y - b)² > r²
Exemplo: Se a equação da circunferência for (x - 1)² + (y - 2)² = 16:

 Um ponto (3, 4) dentro satisfaz (x - 1)² + (y - 2)² < 16.


 Um ponto (5, 5) fora satisfaz (x - 1)² + (y - 2)² > 16.

5. Interseção com uma Reta

A equação de uma reta pode ser usada para determinar os pontos de interseção com a
circunferência substituindo na equação da circunferência. Isso resulta em uma equação
quadrática:

 Se a equação tiver duas soluções, a reta corta a circunferência em dois pontos.


 Se houver uma solução, a reta é tangente à circunferência.
 Se não houver solução, a reta não intercepta a circunferência.

6. Interseção entre Duas Circunferências

Dadas duas circunferências com equações na forma reduzida, resolver o sistema dessas
equações permite encontrar pontos de interseção:

 Se o sistema tiver duas soluções, as circunferências se cruzam em dois pontos.


 Se houver uma solução, as circunferências são tangentes.
 Se não houver solução, elas não se interceptam.

CÕNICAS

Elipse

 Definição: Lugar geométrico dos pontos cuja soma das distâncias a dois focos fixos é
constante.

Equação Geral da Elipse

A equação geral da elipse é:

Ax^2 + By^2 + Cx + Dy + E = 0
Nesta forma, A e B são constantes positivas e geralmente diferentes (A diferente de B). Para
facilitar o estudo, a equação é transformada na forma canônica.

Equações Canônicas da Elipse

As equações canônicas podem ser de dois tipos:

1. Elipse Horizontal
A elipse possui o eixo maior paralelo ao eixo x:
(x^2 / a^2) + (y^2 / b^2) = 1, com a maior que b.
2. Elipse Vertical
A elipse possui o eixo maior paralelo ao eixo y:
(x^2 / b^2) + (y^2 / a^2) = 1, com a maior que b.

Elementos das Equações

1. Centro da Elipse:
No caso padrão, o centro é (0, 0). Se a elipse estiver deslocada, o centro será (h, k), e
as equações se tornam:
o Horizontal: ((x - h)^2 / a^2) + ((y - k)^2 / b^2) = 1
o Vertical: ((x - h)^2 / b^2) + ((y - k)^2 / a^2) = 1
2. Semi-eixo Maior (a):
A maior distância do centro até um vértice da elipse.
3. Semi-eixo Menor (b):
A menor distância do centro até a borda da elipse.
4. Distância Focal (c):
Distância entre o centro e cada foco da elipse, onde c = raiz(a^2 - b^2).
5. Relação entre os Elementos:
Sempre vale que a^2 = b^2 + c^2.

Focos e Eixos da Elipse

 Focos:
Os focos (F1 e F2) são dois pontos fixos ao longo do eixo maior:
o Para uma elipse horizontal, os focos estão em (-c, 0) e (c, 0).
o Para uma elipse vertical, os focos estão em (0, -c) e (0, c).
 Eixo Maior:
O segmento que passa pelos focos e termina nos vértices da elipse.
Comprimento: 2a.
 Eixo Menor:
O segmento perpendicular ao eixo maior que passa pelo centro.
Comprimento: 2b.
Hipérbole

A hipérbole é uma curva geométrica composta por dois ramos opostos, que podem ser
descritos analiticamente. Ela está relacionada a pontos fixos chamados focos e possui
diversas aplicações práticas, como em antenas e sistemas de localização.

Equações Canônicas da Hipérbole

Existem duas formas principais de equações canônicas para a hipérbole, dependendo da


orientação do eixo real:

1. Hipérbole Horizontal:
O eixo real é paralelo ao eixo x:
(x^2 / a^2) - (y^2 / b^2) = 1
o Os ramos da hipérbole estão abertos para a direita e para a esquerda.
2. Hipérbole Vertical:
O eixo real é paralelo ao eixo y:
(y^2 / a^2) - (x^2 / b^2) = 1
o Os ramos da hipérbole estão abertos para cima e para baixo.

Elementos da Hipérbole

1. Centro:
O ponto de interseção dos eixos de simetria da hipérbole. No caso padrão, é (0, 0). Se
a hipérbole estiver deslocada, o centro será (h, k), e as equações passam a ser:
o Horizontal: ((x - h)^2 / a^2) - ((y - k)^2 / b^2) = 1
o Vertical: ((y - k)^2 / a^2) - ((x - h)^2 / b^2) = 1
2. Focos:
Dois pontos fixos localizados ao longo do eixo real, a uma distância c do centro, onde
c = raiz(a^2 + b^2).
o Para uma hipérbole horizontal: Focos em (-c, 0) e (c, 0).
o Para uma hipérbole vertical: Focos em (0, -c) e (0, c).
3. Vértices:
Pontos onde a hipérbole cruza o eixo real. Eles estão a uma distância a do centro:
o Para uma hipérbole horizontal: Vértices em (-a, 0) e (a, 0).
o Para uma hipérbole vertical: Vértices em (0, -a) e (0, a).
4. Eixos da Hipérbole:
o Eixo Real: O segmento que liga os dois vértices.
o Eixo Transversal: A distância entre os dois vértices (2a).
o Eixo Conjugado: A distância entre os extremos do segmento perpendicular ao eixo real, de
comprimento 2b.
5. Assimptotas:
Retas que passam pelo centro e são tangentes à hipérbole no infinito.
o Para uma hipérbole horizontal: y = (b/a)x e y = -(b/a)x
o Para uma hipérbole vertical: y = (a/b)x e y = -(a/b)x

Exemplo Prático

Hipérbole Horizontal
Dada a equação (x^2 / 9) - (y^2 / 16) = 1:

 Centro: (0, 0)
 Semi-eixo real: a = raiz(9) = 3
 Semi-eixo imaginário: b = raiz(16) = 4
 Distância focal: c = raiz(9 + 16) = 5
 Focos: (-5, 0) e (5, 0)
 Vértices: (-3, 0) e (3, 0)
 Assimptotas: y = (4/3)x e y = -(4/3)x

Hipérbole Vertical
Dada a equação (y^2 / 25) - (x^2 / 4) = 1:

 Centro: (0, 0)
 Semi-eixo real: a = raiz(25) = 5
 Semi-eixo imaginário: b = raiz(4) = 2
 Distância focal: c = raiz(25 + 4) = raiz(29)
 Focos: (0, -raiz(29)) e (0, raiz(29))
 Vértices: (0, -5) e (0, 5)
 Assimptotas: y = (5/2)x e y = -(5/2)x

Propriedades e Observações

1. Relação entre os Elementos:


Para toda hipérbole, vale a relação c^2 = a^2 + b^2.
2. Razão de Excentricidade (e):
A excentricidade mede a "abertura" da hipérbole e é dada por e = c / a.
o Quanto maior o valor de e, mais aberta é a hipérbole.
3. Assimptotas:
As assimptotas indicam a direção em que os ramos da hipérbole se aproximam, mas
nunca as tocam.

Aplicações

1. Sistema GPS: O GPS utiliza a propriedade da hipérbole para determinar posições no


espaço tridimensional.
2. Antenas parabólicas e hiperbólicas: Usam reflexões com base nas propriedades
focais da hipérbole.
3. Óptica: A forma hiperbólica é comum em lentes e espelhos para controlar a reflexão
e refração.
Parábola

A parábola é o conjunto de pontos no plano que são equidistantes de um ponto fixo, chamado
foco, e de uma reta fixa, chamada diretriz.

Equações Canônicas da Parábola

Existem duas orientações principais para a parábola, dependendo de como o eixo de simetria
está alinhado:

1. Parábola Horizontal:
O eixo de simetria é paralelo ao eixo x:
y^2 = 4px
o Se p > 0, a parábola se abre para a direita.
o Se p < 0, a parábola se abre para a esquerda.
2. Parábola Vertical:
O eixo de simetria é paralelo ao eixo y:
x^2 = 4py
o Se p > 0, a parábola se abre para cima.
o Se p < 0, a parábola se abre para baixo.

Elementos da Parábola

1. Foco:
É o ponto fixo que define a parábola.
o Para uma parábola horizontal: (p, 0) no caso canônico.
o Para uma parábola vertical: (0, p) no caso canônico.
2. Diretriz:
É a reta fixa associada à parábola.
o Para uma parábola horizontal: x = -p.
o Para uma parábola vertical: y = -p.
3. Vértice:
É o ponto médio entre o foco e a diretriz, localizado na origem para as equações
canônicas.
4. Eixo de Simetria:
Reta que passa pelo foco e pelo vértice.
o Para parábolas horizontais, o eixo de simetria é o eixo y.
o Para parábolas verticais, o eixo de simetria é o eixo x.
5. Parâmetro p:
A distância entre o vértice e o foco ou o vértice e a diretriz.

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