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Disciplina: Eletricidade

Identificação da tarefa: Tarefa 4.2. Envio de arquivo


Pontuação: 15 pontos

Tarefa 4.2

Para análises de circuitos as Leis de Kirchoff, Thevenin e Norton são de grande


importância. Deste modo, faça um texto que deve ter no mínimo 5.000 palavras,
excluídas as referências bibliográficas e equações, abordando os seguintes tópicos:

 Lei de Kirchoff, thevenin e Norton.


 Análise de circuitos paralelos utilizando as leis de Kirchoff – com um exemplo e
equações.
 Análise de circuitos série utilizando as leis de Kirchoff – com um exemplo e
equações.

Importante: O número máximo de páginas está limitado em 5, excluindo as referências


bibliográficas. Deve ser utilizada letra Times New Roman e formatação com
espaçamento simples.

TEXTO

Lei de Kirchoff

A Lei de Kirchoff é uma das leis fundamentais da eletricidade e é usada para


análise de circuitos elétricos. Ela afirma que a soma das correntes que entram em um nó
de um circuito elétrico é igual à soma das correntes que saem desse nó. Além disso, a
Lei de Kirchoff também afirma que a soma algébrica das quedas de tensão em um laço
fechado de um circuito elétrico é igual a zero. Também chamada de lei das malhas a lei
de kirchhoff possui a lei das tensões (LKT) e lei das correntes (LKC). Segundo a lei das
tensões se considerarmos um circuito fechado, podemos afirmar que a soma das tensões
nesse circuito é igual a zero, ou seja, a soma da queda da tensão em cada ponto do
circuito se somada será igual a tensão fornecida pela fonte e se equacionarmos o circuito
teremos que a soma das tensões será igual a zero. De acordo com a lei de kirchhoff das
correntes (LKC), ou lei dos nós, a corrente que entra em um nó é igual a corrente que
saí desse nó, ou seja, podemos dizer que é a somatória das correntes que saem desse nó.
Essas leis servem como base para que possamos analisar circuitos elétricos.

Lei de Thevenin

O Teorema de Thévenin é um princípio fundamental em análise de circuitos


elétricos que simplifica a análise de circuitos lineares. Ele afirma que qualquer circuito
linear pode ser representado por um circuito equivalente de Thévenin, que consiste em
uma fonte de tensão em série com uma resistência, onde a tensão é a tensão de circuito
aberto e a resistência é a resistência vista pelos terminais de carga do circuito quando
todas as fontes independentes são desligadas.
Desenvolvido pelo engenheiro francês M. L Thevenin com o objetivo de
simplificar os cálculos, permitindo explicar o funcionamento de circuitos complexos
que seria praticamente impossível com as equações de Kirchoff. a tensão de Thevenin
VTH é definida como a tensão entre os terminais da carga quando o resistor de carga for
aberto. Por essa razão, a tensão de Thevenin é algumas vezes chamada de tensão em
circuito aberto. Como definição:

tensão de Thevenin: VTH = VOC

A resistência de Thevenin é definida como a resistência que um ohmímetro


mede entre os terminais da carga da Figura 1-8a quando todas as fontes são reduzidas a
zero e o resistor de carga é aberto. Como definição:

resistência de Thevenin: VTH = ROC

O teorema permite transformar um circuito complexo e desconhecido na figura


1, em um circuito simples como mostrada na figura 2, contendo uma fonte de tensão
(tensão de Thevenin), uma resistência (resistência de Thevenin) e uma resistência
(carga).

FIGURA 1 - Circuito desconhecido

Fonte: MALVINO (2016, p. 13)

FIGURA 2 - Circuito de Thevenin


Fonte: MALVINO (2016, p. 13)

Segundo MALVINO (2016, p. 13), existe um ponto sutil de como encontrar a


resistência de Thevenin. Reduzir uma fonte a zero tem diferentes significados para as
fontes de tensão e corrente. Quando reduzimos uma fonte de tensão a zero, estamos
efetivamente substituindo- a por um curto-circuito, porque esta é a única maneira de
garantir que a tensão seja zero quando circula uma corrente pela fonte de tensão.
Quando reduzimos uma fonte de corrente a zero, estamos efetivamente substituindo-a
por um circuito aberto porque esta é a única maneira de garantir que a corrente seja zero
quando existe uma tensão nesta fonte de corrente. Resumindo:
Para zerar uma fonte de tensão, substitua-a por um curto-circuito.
Para zerar uma fonte de corrente, substitua-a por um circuito aberto.

A caixa preta da figura 1 pode conter qualquer circuito com fontes CC e resistências
lineares. (Uma resistência linear não muda com o aumento da tensão.) Thevenin foi
capaz de provar que não importa a complexidade do circuito dentro da caixa preta da
Figura 1, ele produzirá exatamente a mesma corrente da carga conforme o circuito
simples da Figura 2. Como derivação:

𝑽𝒕𝒉
𝑰𝑳 =
𝑹𝒕𝒉 + 𝑹𝑳

Lei de Norton

O Teorema de Norton, semelhante ao Teorema de Thévenin, é outro princípio


importante em análise de circuitos elétricos. Ele afirma que qualquer circuito linear
pode ser representado por um circuito equivalente de Norton, que consiste em uma fonte
de corrente em paralelo com uma resistência, onde a corrente é a corrente de curto-
circuito e a resistência é a resistência vista pelos terminais de carga do circuito quando
todas as fontes independentes são desligadas.
De acordo com ALEXANDER (2013, p.128) teorema de Norton afirma que um circuito
linear de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente formado por
uma fonte de corrente IN em paralelo com um resistor RN, em que IN é a corrente de
curto-circuito através dos terminais e RN é a resistência de entrada ou equivalente nos
terminais quando as fontes independentes forem desligadas.

FIGURA 3 - Circuito de original


Fonte: ALEXANDER (2013, p. 128)

FIGURA 4 - Circuito de original

Fonte: ALEXANDER (2013, p. 128)

Portanto, o circuito da Figura 3 pode ser substituído pelo da figura 4.

A prova do teorema de Norton será dada na seção seguinte. Por enquanto, estamos
basicamente interessados em como obter RN e IN. Determinamos RN da mesma
maneira que o fazemos para RTh. De fato, do que sabemos sobre a transformação de
fontes, as resistências de Thévenin e de Norton são iguais; isto é,

𝑅 =𝑅

Para descobrir a corrente IN de Norton, determinamos a corrente de curto-circuito que


flui entre os terminais a e b em ambos os circuitos da Figura 4. É evidente que a
corrente de curto-circuito na Figura 3 é a corrente de Norton (IN). Esta tem de ser igual
à corrente de curto-circuito entre os terminais a e b da Figura 3, uma vez que as duas
correntes são equivalentes como mostrado na figura 5. Portanto,
𝐼 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 − 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜

FIGURA 5 - Circuito original


Fonte: ALEXANDER (2013, p. 129)

A lei de Thevenin e Norton estão diretamente relacionadas pela equação


mostrada na figura 6, onde a corrente do circuito é determinada pela lei de Norton, a
tensão e a resistência da carga é determinada pela lei de Thevenin.

FIGURA 6 – Relação matemática entre a lei de Thevenin e Norton

Fonte: ALEXANDER (2013, p. 129)

Determinar o circuito equivalente de Thévenin e de Norton requer que encontremos:


• A tensão de circuito aberto, voc, entre os terminais a e b.
• A corrente de curto-circuito, isc, nos terminais a e b.
• A resistência de entrada ou equivalente, Rent, nos terminais a e b quando todas as
fontes independentes estiverem desligadas.

Podemos calcular quaisquer dois desses três itens usando o método mais fácil e então
usá-los para obter o terceiro item por meio da lei de Ohm. Os testes de circuito aberto e
de curto-circuito são suficientes para encontrar qualquer circuito equivalente de
Thévenin ou de Norton, de um circuito contendo pelo menos uma fonte independente.

FIGURA 7 – Relação entre as equações

Fonte: ALEXANDER (2013, p. 129)

Análise de circuitos paralelos utilizando as leis de Kirchoff


FIGURA 8 – Circuito com resistores em paralelo

Fonte: O autor

A figura 8 mostra um circuito com as cargas em paralelo, observa-se que a diferença de


potencial sobre R1, R2 e R3 é a mesma da fonte V1, considera-se a fonte como ideal,
por essa razão e por termos os resistores em paralelo, o circuito não apresenta queda de
tensão, a corrente fornecida pela fonte pode ser obtida pela lei de kirchoff das correntes
(LKC), é sabido que a corrente que saí da fonte é a somatória das correntes que entra em
R1, R2 e R3 e valor da corrente que passa em cada resistor é obtida pela lei de ohms,
onde a tensão é diretamente proporcional o produto da resistência pela corrente,

V=R∗I

A corrente que entra no R1: I = I = 0,12 A ou 120 mA

A corrente que entra no R2: I = I = 0,06 A ou 60 mA

A corrente que entra no R3: I = I = 0,04 A ou 40 mA

Corrente fornecida pela fonte: I + I + I = 120 + 60 + 40 I =


0,220 A ou 220 mA

Análise de circuitos série utilizando as leis de Kirchoff


FIGURA 9 – Circuito com resistores em serie

Fonte: O autor

A figura 9 apresenta um circuito com os resistores R4, R5 e R6 em serie. Aplica-se para


analise do circuito tanto a lei de Kirchoff das tensões (LKT) como a lei das correntes
(LKC). A lei das tensões de Kirchoff diz que a somatória da queda de tensão sobre R4,
R5 e R6 dos resistores em um circuito fechado será igual a zero, onde cada resistor fica
com uma parte da diferença de potencial, ou seja, a tensão fornecida pela fonte pode ser
obtida somando as quedas de tensão sobre R4, R5 e R6. Nesse circuito quem a corrente
que passa em R4, passa em R5 e R6, a resistência equivalente é determinada pela
somatória dos resistores.

Resistência equivalente do circuito: R4 + R5 + R6 = 3500 Ohms

Corrente do circuito: 𝐼 = 𝐼 = 6,85 𝑚𝐴

Queda de tensão sobre R4: 𝑉 = 500 ∗ 0,00685 𝑉 = 3,428 𝑉

Queda de tensão sobre R5: 𝑉 = 1000 ∗ 0,00685 𝑉 = 6,85 𝑉

Queda de tensão sobre R6: 𝑉 = 2000 ∗ 0,00685 𝑉 = 13,7 𝑉

A soma das quedas de tensão sobre R4, R5 e R6 nos da a tensão fornecida pela fonte

𝑉 = 3,428 + 6,85 + 13,7


𝑉 = 24 𝑉

Esses conceitos são fundamentais para entender e analisar circuitos elétricos em


engenharia elétrica e eletrônica. As Leis de Kirchhoff, nomeadas em homenagem ao
físico alemão Gustav Kirchhoff, são pilares fundamentais no campo da engenharia
elétrica e eletrônica. Elas fornecem os princípios básicos necessários para analisar e
compreender o comportamento dos circuitos elétricos, tornando-se essenciais para uma
ampla gama de aplicações práticas em engenharia. Na prática, a Lei dos Nós de
Kirchhoff é aplicada em projetos elétricos de sistemas de distribuição de energia,
circuitos integrados, redes de comunicação e sistemas de controle. Por exemplo, ao
projetar um circuito de distribuição de energia para uma residência ou edifício
comercial, os engenheiros utilizam a Lei dos Nós para garantir que a corrente elétrica
seja distribuída de forma eficiente e segura, evitando sobrecargas e falhas no sistema. A
segunda lei de Kirchhoff, conhecida como Lei das Malhas, estabelece que a soma
algébrica das quedas de tensão ao longo de qualquer percurso fechado em um circuito
elétrico é igual a zero. Essa lei é essencial para analisar o comportamento de circuitos
em malha fechada e para determinar as correntes e tensões em diferentes componentes
do circuito.

Na engenharia elétrica, a Lei das Malhas de Kirchhoff é amplamente utilizada no


projeto e análise de circuitos eletrônicos, sistemas de controle, circuitos de transmissão
de dados e muitas outras aplicações. Por exemplo, ao projetar um circuito integrado
para um dispositivo eletrônico, os engenheiros aplicam a Lei das Malhas para garantir
que as tensões e correntes estejam dentro dos limites operacionais especificados,
garantindo assim o desempenho adequado do dispositivo.

Aplicações Práticas e Impacto na Engenharia:

As Leis de Kirchhoff têm uma variedade de aplicações práticas em uma ampla gama de
campos da engenharia, incluindo eletrônica, telecomunicações, energia elétrica,
automação e controle. Esses princípios são essenciais para o desenvolvimento de
tecnologias avançadas, como sistemas de energia renovável, circuitos integrados de alta
velocidade, redes de comunicação de dados e sistemas de controle automatizado.
Além disso, a compreensão e aplicação das Leis de Kirchhoff são fundamentais para
garantir a segurança, confiabilidade e eficiência dos sistemas elétricos e eletrônicos em
todas as áreas da engenharia. Os engenheiros utilizam esses princípios para projetar,
analisar, otimizar e solucionar problemas em uma variedade de sistemas elétricos e
eletrônicos, contribuindo assim para o avanço contínuo da tecnologia e da sociedade
como um todo.

Em suma, as Leis de Kirchhoff desempenham um papel crucial na engenharia moderna,


fornecendo os fundamentos teóricos e práticos necessários para a análise e projeto de
circuitos elétricos e eletrônicos em uma ampla variedade de aplicações industriais e
tecnológicas. Seu impacto é evidente em quase todas as áreas da engenharia elétrica e
eletrônica, destacando sua importância duradoura e sua relevância contínua para a
prática da engenharia.

A Importância Prática das Leis de Thévenin e Norton

As Leis de Thévenin e Norton são dois conceitos fundamentais em análise de circuitos


elétricos que desempenham um papel crucial na simplificação e compreensão de
circuitos complexos. Ambas as leis oferecem uma abordagem simplificada para
representar circuitos lineares, o que é extremamente útil em uma variedade de
aplicações práticas em engenharia elétrica e eletrônica. O Teorema de Thévenin
estabelece que qualquer circuito linear pode ser representado por um circuito
equivalente de Thévenin, que consiste em uma fonte de tensão em série com uma
resistência. A tensão é a tensão de circuito aberto entre os terminais do circuito original,
enquanto a resistência é a resistência vista pelos terminais do circuito quando todas as
fontes de tensão e corrente independentes são desligadas. A importância prática do
Teorema de Thévenin reside na sua capacidade de simplificar a análise de circuitos
complexos. Ao substituir um circuito complicado por um equivalente de Thévenin mais
simples, os engenheiros podem reduzir o tempo e o esforço necessários para analisar e
projetar sistemas elétricos e eletrônicos. Isso é particularmente útil em projetos de
circuitos integrados, sistemas de comunicação, sistemas de energia e muito mais. Além
disso, o Teorema de Thévenin é amplamente utilizado em técnicas de resolução de
problemas e simulação de circuitos em software de design assistido por computador
(CAD), o que permite aos engenheiros testar e otimizar o desempenho de circuitos sem
a necessidade de construir protótipos físicos.

O Teorema de Norton é outro princípio importante em análise de circuitos elétricos que


complementa o Teorema de Thévenin. Ele estabelece que qualquer circuito linear pode
ser representado por um circuito equivalente de Norton, que consiste em uma fonte de
corrente em paralelo com uma resistência. A corrente é a corrente de curto-circuito entre
os terminais do circuito original, enquanto a resistência é a resistência vista pelos
terminais do circuito quando todas as fontes de tensão e corrente independentes são
desligadas. Assim como o Teorema de Thévenin, o Teorema de Norton é amplamente
utilizado na análise e projeto de circuitos elétricos e eletrônicos. Ele oferece uma
maneira alternativa de simplificar circuitos complexos, fornecendo uma representação
mais simples que facilita a análise e a compreensão do comportamento do circuito.

Importância Prática:

A importância prática das Leis de Thévenin e Norton é evidente em uma variedade de


aplicações em engenharia elétrica e eletrônica. Esses princípios são amplamente
utilizados por engenheiros em projetos de circuitos integrados, sistemas de
comunicação, sistemas de energia, controle de processos industriais e muito mais. Ao
permitir a simplificação e análise eficiente de circuitos complexos, as Leis de Thévenin
e Norton desempenham um papel fundamental na melhoria do desempenho,
confiabilidade e eficiência de uma ampla gama de sistemas elétricos e eletrônicos. Esses
princípios são essenciais para o avanço contínuo da tecnologia e da engenharia em
diversos setores da indústria moderna.

REFERÊNCIAS
MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: Volume I. Porto Alegre:
AMGH,2016.
ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos
elétricos. Porto Alegre: AMGH, 2013.

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