RISCOS
RISCOS
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DO EXÉRCITO
Equipe Responsável:
Coronel ADELSON ROBBI
Major JORGE RODRIGO FARIA
Major CELSO ROSSATO SANTI
Major FABIO DE MOURA SOUSA
Confecção e diagramação:
Major FABIO DE MOURA SOUSA
Capitão ROBÉRIO DAS CHAGAS FERREIRA
LISTA DE FIGURAS
1 PREMISSAS E OBJETIVOS...........................................................................................................7
2 CONCEITOS....................................................................................................................................7
3 GESTÃO DE RISCOS.....................................................................................................................9
4 COMPONENTES DA GESTÃO DE RISCOS..............................................................................10
5 AMBIENTE INTERNO.................................................................................................................11
6 FIXAÇÃO DE OBJETIVOS..........................................................................................................13
7 IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS................................................................................................14
8 AVALIAÇÃO DE RISCOS...........................................................................................................15
9 RESPOSTAS A RISCOS...............................................................................................................24
10 ATIVIDADES DE CONTROLE.................................................................................................24
11 INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES.....................................................................................28
12 MONITORAMENTO..................................................................................................................28
13 CONCLUSÃO..............................................................................................................................31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................33
APÊNDICE A – MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES (MODELO)..........................................35
APÊNDICE B – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E FATORES DE RISCO..................................36
APÊNDICE C – ANÁLISE DA MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES......................................37
APÊNDICE D – PLANO DE AÇÃO 5W2H....................................................................................38
APÊNDICE E – MONITORAMENTO............................................................................................39
APÊNDICE F – MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES................................................................40
APÊNDICE G – ESTUDO DE CASO..............................................................................................41
APÊNDICE H – PRIORIZAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS – ESTUDO DE CASO...........43
APÊNDICE I – MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – ESTUDO DE CASO...........................44
APÊNDICE J – TÉCNICA DA GRAVATA BORBOLETA– ESTUDO DE CASO......................45
APÊNDICE K – PROCESSO MAPEADO – ESTUDO DE CASO.................................................46
APÊNDICE L – DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCOS – ESTUDO DE CASO.............47
APÊNDICE M – ANÁLISE DA MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – ESTUDO DE CASO48
APÊNDICE N – PLANO DE AÇÃO – 5W2H – ESTUDO DE CASO...........................................49
APÊNDICE O – MONITORAMENTO – ESTUDO DE CASO......................................................50
APÊNDICE P – PRIORIZAÇÃO DOS PROCESSOS CRÍTICOS – GABARITO.........................51
APÊNDICE Q – MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – GABARITO......................................52
APÊNDICE R – TÉCNICA DA GRAVATA BORBOLETA – GABARITO.................................53
APÊNDICE S – PROCESSO MAPEADO – GABARITO...............................................................54
APÊNDICE T – DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCOS – GABARITO..........................55
APÊNDICE U – ANÁLISE DA MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – GABARITO.............56
APÊNDICE V – PLANO DE AÇÃO – 5W2H – GABARITO........................................................57
APÊNDICE X – MONITORAMENTO – GABARITO...................................................................58
Apostila de Gestão de Riscos e Controles Internos – CCIEx – Setembro/2018 6
1 PREMISSAS E OBJETIVOS
2 CONCEITOS
3 GESTÃO DE RISCOS
5 AMBIENTE INTERNO
A atribuição de alçada e responsabilidade inclui até que ponto pessoas e equipes estão
autorizadas e são incentivadas a adotar sua própria iniciativa ao abordar questões, bem como a
solucionar problemas e os limites dessa autoridade. A delegação de autoridade significa
passar o controle central de determinadas decisões aos escalões inferiores – para o pessoal que
está mais próximo das atividades cotidianas.
O desafio crucial é delegar apenas até o grau necessário ao alcance dos objetivos, a fim
de assegurar que o processo decisório esteja embasado em práticas sadias de identificação e
avaliação de riscos, inclusive o dimensionamento de riscos e a comparação entre o potencial
de prejuízo com os ganhos na determinação de quais riscos aceitar e de como serão
administrados.
Outro desafio é assegurar que todo o pessoal entenda os objetivos da Instituição. É
essencial que as pessoas entendam de que forma suas ações se inter-relacionam e contribuem
para a realização dos objetivos.
6 FIXAÇÃO DE OBJETIVOS
Oficialização da demanda 5 3 5 5 5 23
Planejamento da
3 1 3 3 3 13
Processos contratação
Seleção do fornecedor 5 5 5 1 5 21
Gestão do contrato 3 1 5 5 3 17
Legenda:
Relação Processo x Objetivo Pontos
Forte 5
Média 3
Fraca 1
Sem relação -
Fonte: Adaptado de ENAP (2016)
Após a priorização dos processos mais críticos a serem analisados, devem-se definir os
objetivos do processo em análise. Exemplo:
Processo: Oficialização da demanda
Objetivos:
Solicitar a contratação de produtos e/ou serviços para atender uma necessidade da
organização;
Descrever adequadamente o objeto da contratação;
Definir o prazo para o recebimento dos produtos e/ou prestação dos serviços em
tempo hábil para utilização dos mesmos;
Realizar pesquisa de preço; e
Solicitar a contratação em conformidade com leis e regulamentos.
7 IDENTIFICAÇÃO DE EVENTOS
Todo processo tem uma razão de ser que deve estar intimamente relacionado aos
objetivos estratégicos. Definimos isto como objetivos do processo que precisam ser
conhecidos. Com base nestes objetivos, identificamos os riscos inerentes ao processo, isto é, o
que pode acontecer que impacte no alcance dos objetivos do processo, conforme exemplo da
Tabela 2.
8 AVALIAÇÃO DE RISCOS
Uma infinidade de causas internas e externas (fatores de risco) impulsiona os riscos que
afetam a implementação da estratégia e o cumprimento dos objetivos. Como parte da gestão
Apostila de Gestão de Riscos e Controles Internos – CCIEx – Setembro/2018 15
Extremo – processos, projetos, áreas ou unidades que tem alto grau de risco e poderão
resultar em impacto extremamente severo. Exigem implantação imediata das estratégias de
prevenção e proteção, ou seja, ação imediata;
Alto – processos, projetos, áreas ou unidades que devem receber tratamento em médio
ou curto prazo. Possuem baixo grau de risco e elevados impactos. São processos, projetos,
áreas ou unidades que devem ser constantemente monitorados;
Médio – processos, projetos, áreas ou unidades com alto grau de risco, mas que
causam consequências gerenciáveis à organização. Esses processos, projetos, áreas ou
unidades devem ser monitorados de forma rotineira ou sistemática; e
Baixo – processos, projetos, áreas ou unidades que estão na zona de conforto, devendo
ser gerenciados.
A Tabela 7 apresenta um exemplo de avaliação de nível de risco dos processos.
Tabela 7: Avaliação de Nível de Risco dos Processos (Riscos Inerentes)
Nº Riscos inerentes aos Nº
Objetivos do processo P I P x I Magnitude
Obj objetivos Risco
Solicitar a contratação de Não atendimento da
produtos e/ou serviços para necessidade da
atender uma necessidade da
O1 R1 4 5 20 Extremo
organização em
organização produtos e/ou serviços
Contratação com preço
Realizar pesquisa de preço O2 distorcido R2 5 4 20 Extremo
Contratação com
Descrever adequadamente o qualidade inferior que não
objeto da contratação
O3 atende os requisitos
R3 5 5 25 Extremo
técnicos
Definir o prazo para o
recebimento dos produtos
e/ou prestação dos serviços O4 Atraso na contratação R4 4 4 16 Extremo
em tempo hábil para
utilização dos mesmos
Solicitar a contratação em Solicitação da contratação
conformidade com leis e O5 em desconformidade com R5 3 4 12 Alto
regulamentos leis e regulamentos
Escala: Baixo – de 1 a 2,9; Médio – de 3 a NÍVEL DE
7,9; Alto – de 8 a 14,9; Extremo – de 15 a RISCO DO MÉDIA 18,6 Extremo
25. PROCESSO
Fonte: CCIEx (2017)
Apostila de Gestão de Riscos e Controles Internos – CCIEx – Setembro/2018 23
9 RESPOSTAS A RISCOS
10 ATIVIDADES DE CONTROLE
A fim de garantir que os possíveis riscos (alinhados a cada objetivo do processo) foram
identificados, analisados e avaliados e que os controles preventivos (necessários para mitigar
a probabilidade dos fatores de risco virem a contribuir para a concretização dos riscos) e os
planos de contingência (associados a controles detectivos para mitigar o impacto nos
objetivos do processo) foram elaborados e implementados, faz-se necessário realizar uma
análise na Matriz de Riscos e Controles (Apêndice C).
Os itens abaixo são alguns exemplos de conclusão da análise na Matriz de Riscos e
Controles:
O risco ‘R1 – Não atender uma necessidade da organização com produtos e/ou
serviços’ foi avaliado como extremo (25 pontos). Entretanto, não há controle preventivo para
mitigar a alta probabilidade do fator de risco ‘FR 1 – Ausência de justificativa da necessidade
de contratação’ em contribuir para a concretização do risco R1; bem como, não há um plano
de contingência associado ao controle detectivo ‘C5 - Assessoria Jurídica verifica a existência
do Documento de Oficialização da Demanda (Requisição)’ que possa dar início a mitigação
do impacto muito alto de se gerar desperdício de recursos públicos, quando da constatação da
ocorrência do risco pelo controle C5;
A estratégia de tratamento escolhida para responder ao o risco ‘R4 – Atraso na
aquisição’ foi equivocada, pois não se pode aceitar um risco extremo; e
Apostila de Gestão de Riscos e Controles Internos – CCIEx – Setembro/2018 26
Todo objetivo incorre, pelo menos, em um risco. Portanto, verifica-se que não foi
identificado nenhum risco para o objetivo ‘O5 – Aquisição em conformidade com leis e
regulamentos’.
O resultado desta análise resultará em recomendações de melhorias na Gestão de
Riscos, as quais poderão ser implementadas por meio de Planos de Ação (Apêndice D).
A seguir, estão listados algumas recomendações de melhorias na Gestão de Riscos:
Elaborar e implementar um controle preventivo e um plano de contingência associado
ao controle detectivo para mitigar o risco R1;
Selecionar outra estratégia para dar uma resposta ao risco R4; e
Identificar e avaliar os riscos que poderão impactar o objetivo O5.
Após a execução dos Planos de Ação que permitiram a implementação de melhorias na
Gestão de Riscos, faz-se necessário reavaliar os riscos a fim de recalcular a probabilidade e o
impacto dos riscos inerentes, sob a ótica de que controles internos foram implementados a fim
de mitigá-los.
Neste momento, os riscos passam a ser considerados como riscos residuais estimados.
Ou seja, após a implementação de controles internos e reavaliação dos riscos, o gestor estima
um novo grau de criticidade para os riscos, bem como para o processo.
A Tabela 8 apresenta um extrato da Matriz de Riscos e Controles, definindo níveis de
risco após a avaliação dos riscos residuais estimados.
11 INFORMAÇÕES E COMUNICAÇÕES
12 MONITORAMENTO
Importante frisar que quanto maior for o monitoramento, menor será a exposição a
riscos (Figura 11).
13 CONCLUSÃO
fatores de risco (causas), bem como gerar uma ou mais consequências nos objetivos do
processo. Portanto, recomenda-se a utilização da Técnica da gravata borboleta para realizar a
análise do risco.
Os riscos sofrem evolução ao longo do Processo de Gestão de Riscos, a medida que são
analisados. Na primeira análise, isenta de qualquer ação de controle, são considerados riscos
inerentes.
Após o estudo da melhor estratégia de tratamento para dar uma resposta ao risco,
desenha-se controles preventivos, controles detectivos e planos de ação, quando a estratégia
escolhida for a mitigação do risco. Neste momento, vislumbra-se um novo grau de criticidade
do risco, passando a chamar-se de risco residual estimado.
Contudo, no Processo de Gestão de Riscos, faz-se necessário monitorar a
implementação dos diversos planos de ação propostos, nos quais incluem-se a elaboração,
aperfeiçoamento e implementação dos controles internos e dos planos de contingência. Dessa
forma, o gestor reavalia os riscos, com base nas ações de monitoramento, auferindo um grau
de criticidade mais próximo da realizada. Nesse ponto, o risco passa a ser denominado de
risco residual efetivo.
Diante da conclusão da execução das oito etapas do Processo de Gestão de Riscos, o
gestor possuirá informações mais precisas para a tomada de decisão.
Portanto, verifica-se a importância para o gestor integrar a Gestão de Riscos em todos
os níveis da Gestão dos Processos Organizacionais, bem como da Gestão de Projetos.
Apostila de Gestão de Riscos e Controles Internos – CCIEx – Setembro/2018 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nível de Risco do
Nível de Risco do Processo Nível de Risco do Processo
Processo
34
APÊNDICE B – IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS E FATORES DE RISCO
35
APÊNDICE C – ANÁLISE DA MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES
Ação a realizar? Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos Situação
Elaborar e implementar um controle
preventivo para mitigar a alta
probabilidade do fator de risco ‘FR1 –
Ausência de justificativa da
necessidade de contratação’ em
Existência de fator de
contribuir para a concretização do
risco sem tratamento que
Elaborar e risco R1 – Não atender uma
poderá levar a
implementar um necessidade da organização com
concretização de risco,
controle preventivo produtos e/ou serviços. Elaborar e Processo de
Fiscal bem como, ausência de Não
e um plano de implementar um plano de Oficialização da Nov 17 Em execução
Administrativo plano de contingência estimado
contingência contingência associado ao controle Demanda
associado a um controle
associado ao detectivo ‘C5 – Assessoria Jurídica
detectivo, podendo
controle detectivo verifica a existência do Documento de
impactar no atingimento
Oficialização da Demanda
de objetivo do processo
(Requisição)’ que possa dar início a
mitigação do impacto muito alto de se
gerar desperdício de recursos
públicos, quando da constatação da
ocorrência do risco pelo controle C5
Selecionar outra estratégia de resposta
a risco (compartilhar, evitar ou
mitigar), de acordo com o nível de
Selecionar exposição a riscos previamente Processo de O apetite a risco da
Fiscal Não
estratégia de estabelecido pela organização (apetite Oficialização da organização não permite Nov 17 Executado
Administrativo estimado
resposta a risco e tolerância a riscos) em confronto Demanda assumir risco extremo
com a avaliação que se fez do risco
R4 – Atraso na aquisição (grau de
criticidade do risco)
Superfaturame
Fiscal Fiscal Administrativo
nto ou
Ausência de Administrativ devolve o Documento
incapacidade
pesquisa de o verifica se a de Oficialização da
Realizar Contratação de entrega do Realização de
R Processo preço ou FR pesquisa de Demanda Inefica
pesquisa de O2 com preço bem ou 5 4 20 Extremo Mitigar pesquisa de preço C2 C6 P6 2 2 4 Médio 50% Ineficaz 30% 5 4 20 Extremo
2 s pesquisa de 2 preço foi (Requisição) para ser z
preço distorcido prestação do conforme IN nº 5
preço mal realizada retificada após uma
serviço quando
executada conforme IN nova realização de
o preço for
nº 5 pesquisa de preço
inexequível
Fiscal Administrativo
Contratação Fiscal
devolve o Documento
com Administrativ
Descrever Descrição Comprometim Elaboração de de Oficialização da
qualidade o verifica se a
adequadament R Processo inadequada do FR ento da Termo de Demanda
O3 inferior que 5 5 25 Extremo Mitigar C3 descrição do C7 P7 2 3 6 Médio 95% Eficaz 90% Eficaz 2 3 6 Médio
e o objeto da 3 s objeto da 3 qualidade das Referência ou (Requisição) para ser
não atende objeto da
contratação contratação atividades Projeto Básico retificada quanto a
os requisitos contratação
descrição do objeto
técnicos está adequada
da contratação
Definir o Falta de
prazo para o informação do Fiscal Administrativo
Fiscal
recebimento prazo para o devolve o Documento
Administrativ
dos produtos recebimento de Elaboração de de Oficialização da
Interrupção ou o verifica se a
e/ou prestação Atraso na R Processo produtos ou FR Termo de Demanda
O4 inexecução das 4 4 16 Extremo Mitigar C3 quantidade do C8 P8 2 2 4 Médio 95% Eficaz 95% Eficaz 2 2 4 Médio
dos serviços contratação 4 s prestação de 4 Referência ou (Requisição) para ser
atividades objeto da
em tempo serviços com Projeto Básico retificada quanto a
contratação
hábil para base na quantidade do objeto
está adequada
utilização dos utilização dos da contratação
mesmos mesmos
Equipe de
planejamento da
Necessidade Equipe de
Solicitação contratação (SALC)
de muitos planejamento
da elabora o Documento
Solicitar a ajustes para Requisitante deve da contratação
contratação Requisição de Oficialização da
contratação que a solução ser a autora do (SALC)
em Estrutura confeccionada Demanda
em R FR contratada Documento de verifica a
O5 desconformi organiza por quem não 3 4 12 Alto Mitigar C4 C9 (Requisição) e o P9 1 1 1 Baixo 30% Ineficaz 90% Eficaz 3 1 3 Médio
conformidade 5 5 atenda às Oficialização da existência do
dade com cional necessita de submete à aprovação
com leis e necessidades Demanada Documento de
leis e produto/serviço do requisitante para
regulamentos ou abandono (Requisição) Oficialização
regulamento sua ratificação formal
da solução da Demanda
s antes de iniciar o
contratada (Requisição)
planejamento da
contratação
Nível de Risco do
18,6 Extremo Nível de Risco do Processo 3,8 Médio Nível de Risco do Processo 8,6 Alto
Processo
39
APÊNDICE G – ESTUDO DE CASO
Você foi designado membro da Equipe de Gestão de Riscos da Seção em que trabalha. Utilizando
os conhecimentos adquiridos no Curso de Gestão de Riscos e Controles Internos, execute o processo de
Gestão de Riscos em um processo crítico de sua Seção, a fim de propiciar garantia razoável quanto ao al-
cance dos objetivos desse processo. Para tanto, responda aos quesitos abaixo:
1. Defina o nível de criticidade dos processos (Oficialização da demanda, Planejamento da contra-
tação, Seleção do fornecedor e Gestão do contrato) que constituem o macroprocesso de Aquisi-
ções Públicas, utilizando a Matriz de Priorização dos Processos Críticos (Apêndice H).
11. Analise a Matriz de Riscos e Controles no tocante aos objetivos sem riscos definidos; à estraté-
gia de tratamento dos riscos selecionada; e aos riscos e fatores de risco sem controles e planos de
contingência definidos, utilizando a Análise da Matriz de Riscos e Controles (Apêndice M).
12. Elabore um Plano de Ação decorrente das conclusões da análise da Matriz de Riscos e Contro-
les, utilizando o Plano de Ação – 5W2H (Apêndice N).
13. Realize a avaliação dos riscos residuais estimados e do nível de risco do processo, utilizando a
Matriz de Riscos e Controles (Apêndice I).
14. Confeccione o Diagrama de Verificação de Riscos (DVR) para os riscos residuais estimados,
utilizando o DVR 2 (Apêndice L).
15. Realize o monitoramento do Plano de Ação elaborado no quesito 11, verificando se o mesmo
foi executado, preenchendo a coluna ‘Situação’ do Plano de Ação – 5W2H (Apêndice N).
16. Considerando que o plano de contingência associado ao controle detectivo C1 ainda está em
elaboração, que o controle preventivo para o risco R5 não foi elaborado e que não houve evolu-
ção das condições dos riscos identificados e analisados, realize o monitoramento (Apêndice O).
17. Realize a avaliação dos riscos residuais efetivos e do nível de risco do processo, utilizando a
Matriz de Riscos e Controles (Apêndice I).
18. Confeccione o Diagrama de Verificação de Riscos (DVR) para os riscos residuais estimados,
utilizando o DVR 3 (Apêndice L).
19. Analise os Diagramas de Verificação de Riscos 1, 2 e 3 (Apêndice L), a fim de verificar a mag-
nitude dos riscos depois da implantação dos controles internos da gestão e conclua sobre a neces-
sidade de elaboração de novo Plano de Ação – 5W2H.
20. Analise a Matriz de Riscos e Controles (Apêndice I), a fim de verificar o nível de risco do pro-
cesso depois da implantação dos controles internos da gestão e conclua sobre a necessidade de
elaboração de novo Plano de Ação – 5W2H.
41
Oficialização da
demanda
Planejamento da
contratação
Processos
Seleção do
fornecedor
Gestão do contra-
to
Legenda:
Relação Processo x Objetivo Pontos
Forte 5
Média 3
Fraca 1
Sem relação -
Fonte: Adaptado de ENAP (2016)
42
APÊNDICE I – MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – ESTUDO DE CASO
Ação a realizar? Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos Situação
50
APÊNDICE O – MONITORAMENTO – ESTUDO DE CASO
Realizar contraproposta
Pregoeiro verifica a
ao licitante que tenha
Ampla divulgação do competitividade entre os
R2 FR2 C3 C4 apresentado lance mais P2 2 2 4 Médio
certame licitatório licitantes durante a fase
vantajoso, para que seja
de lances
obtida melhor proposta
Homologar somente os
Capacitação do Ordenador de Despesas
itens cuja proposta
R3 FR3 pregoeiro e da equipe de C5 verifica a adjudicação C6 P3 2 2 4 Médio
vencedora esteja de
apoio do pregoeiro
acordo com o edital
Objetivos
Atender as operações Contratação com quali- Recebimento dos produ- Contratação em confor- Total da
Contratação com preço
militares com produtos e dade que atenda os re- tos e serviços em tempo midade com leis e regu- relação
competitivo
serviços quisitos técnicos hábil lamentos
Oficialização da
5 3 5 5 5 23
demanda
Planejamento da
3 1 3 3 3 13
contratação
Processos
Seleção do
5 5 5 1 5 21
fornecedor
Gestão do contrato 3 1 5 5 3 17
Legenda:
Ausência de
Instaurar
instauração de
Pregoeiro procedimento
procedimento Incapacidade de
Existência de verifica quais administrativo para
administrativo para entrega do bem ou Cláusula em Edital
grande número propostas não apurar condutas de
apurar condutas de prestação do prevendo
de propostas não R1 Processos FR1 4 5 20 Extremo Mitigar - foram C1 licitantes que P1 3 2 6 Médio 90% Eficaz 0% Ineficaz 3 5 15 Extremo
licitantes que serviço quando o procedimento
mantidas após a mantidas podem ser
podem ser preço for administrativo
fase de lances após a fase de tipificadas no art.
tipificadas no art. inexequível
lances 7º da Lei
7º da Lei
10.520/2002
10.520/2002
Selecionar a
proposta mais O1
vantajosa
Realizar
Existência de Pregoeiro
contraproposta ao
poucos verifica a
licitante que tenha
fornecedores Pouca divulgação Ampla divulgação competitivida
Falta de apresentado lance
cotando preços, R2 Processos do certame FR2 4 4 16 Extremo Mitigar do certame C2 de entre os C3 P3 2 2 4 Médio 90% Eficaz 90% Eficaz 2 2 4 Médio
competitividade mais vantajoso,
ante o licitatório licitatório licitantes
para que seja
desconhecimento durante a fase
obtida melhor
da contratação de lances
proposta
Pregoeiro e equipe
Homologar
Aceitação ou de apoio não detém Ordenador de
somente os itens
recusa de as competências Capacitação do Despesas
Desperdício de cuja proposta
propostas em R3 Pessoas multidisciplinares FR3 5 5 25 Extremo Mitigar pregoeiro e da C4 verifica a C5 P5 2 2 4 Médio 95% Eficaz 95% Eficaz 2 2 4 Médio
recursos públicos vencedora esteja de
desacordo com o necessárias à equipe de apoio adjudicação
acordo com o
edital execução da do pregoeiro
edital
atividade
Republicação do
Publicação de
Ausência de padrão edital com Padronizar o
informações
para a publicação abertura de novo conteúdo das Não
incompletas, em R5 Processos FR5 3 1 3 Médio Mitigar C7 - - - - 1 1 1 Baixo 95% Eficaz -% 1 1 1 Baixo
dos extratos do prazo para publicações dos avaliado
desacordo com a
edital elaboração das extratos do edital
legislação
propostas
Nível de Risco do Processo 17.8 Extremo Nível de Risco do Processo 3.4 Médio Nível de Risco do Processo 6.8 Médio
53
APÊNDICE R – TÉCNICA DA GRAVATA BORBOLETA – GABARITO
54
55
APÊNDICE S – PROCESSO MAPEADO – GABARITO
APÊNDICE T – DIAGRAMA DE VERIFICAÇÃO DE RISCOS – GABARITO
56
APÊNDICE U – ANÁLISE DA MATRIZ DE RISCOS E CONTROLES – GABARITO
Pregoeiro e equipe de
Aceitação ou
apoio não detém as Homologar somente os
recusa de Desperdício de Ordenador de Despesas
competências Capacitação do pregoeiro e itens cuja proposta
propostas em R3 Pessoas FR3 recursos 5 5 25 Extremo Mitigar C4 verifica a adjudicação do C5 P5
multidisciplinares da equipe de apoio vencedora esteja de
desacordo públicos pregoeiro
necessárias à execução da acordo com o edital
com o edital
atividade
Estar em
conformidade Não consultar todas as Utilizar uma relação com
com leis e Contratação
listas onde constam Contratação com todas as listas de restrições
regulamentos O2 de licitante
R4 Pessoas restrições para contratar FR4 fornecedor 5 5 25 Extremo Mitigar para contratar que devem C6 - - - -
que tratam de com
com a Administração inidôneo ser consultadas na etapa de
aquisições restrições
Pública habilitação do fornecedor.
públicas
Ausência de controle
Publicação de Republicação do detectivo e plano de
informações edital com contingência associado
Ausência de padrão para
incompletas, abertura de novo
R5 Processos a publicação dos extratos FR5 3 1 3 Médio Mitigar - - - paramitigar
- o impacto
- -
em desacordo prazo para
do edital do risco.
com a elaboração das
legislação propostas
Ausência de controle
Nível de Risco do
Processo
17.8 Extremo preventivo para mitigar a
probabilidade do risco
57
APÊNDICE V – PLANO DE AÇÃO – 5W2H – GABARITO
Ação a realizar? Quem? Como? Onde? Por quê? Custos Prazos Situação
Elaborar e implementar um controle detecti-
vo e um plano de contingência associado
que possa dar início a mitigação do impacto A ausência de controle de-
Elaborar e implemen-
muito alto de incapacidade de entrega do tectivo e plano de contingên-
tar um controle detec- Pregoeiro e equipe de Processo de Seleção
bem ou prestação do serviço quando o preço cia associado, podendo ocor- Não estimado Nov 17 Em execução
tivo e um respectivo apoio do Fornecedor
for inexequível, quando da constatação da rer interrupção abrupta do
plano de contingência
ocorrência do risco 'R1 – Existência de processo
grande número de propostas não mantidas
após a fase de lances’'
58
APÊNDICE X – MONITORAMENTO – GABARITO
Realizar contraproposta ao
Pregoeiro verifica a
licitante que tenha
Ampla divulgação do competitividade entre os
R2 FR2 C3 C4 apresentado lance mais P2 2 2 4 Médio 90% Eficaz 90% Eficaz
certame licitatório licitantes durante a fase
vantajoso, para que seja
de lances
obtida melhor proposta
Homologar somente os
Ordenador de Despesas
Capacitação do pregoeiro itens cuja proposta
R3 FR3 C5 verifica a adjudicação do C6 P3 2 2 4 Médio 95% Eficaz 95% Eficaz
e da equipe de apoio vencedora esteja de acordo
pregoeiro
com o edital
Não
R5 FR5 Não elaborado - - - - - 1 1 1 Baixo 0% Ineficaz -%
avaliado
59