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PCH Assombrado - RIMA

Este relatório apresenta os estudos de impacto ambiental de um empreendimento hidrelétrico no Rio do Peixe. O documento caracteriza o empreendimento, analisa alternativas técnicas e locacionais, e avalia os meios físico, biótico e socioeconômico da área de influência do projeto.

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Este relatório apresenta os estudos de impacto ambiental de um empreendimento hidrelétrico no Rio do Peixe. O documento caracteriza o empreendimento, analisa alternativas técnicas e locacionais, e avalia os meios físico, biótico e socioeconômico da área de influência do projeto.

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PCH ASSOMBRADO

RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL – RIMA

VOLUME IX – RIMA
FEVEREIRO/2016
Av. Pref. Osmar Cunha, 416 – Cond. Koerich Empresarial – sl. 110 – CEP 88015-100 – Florianópolis-SC
Fone/Fax): (047) 3439.4422 – e-mail: rtk@rtkengenharia.com.br – CNPJ: 02.984.642/0001-06
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 4
2 EMPREENDEDOR E CONSULTOR ...................................................................... 6

2.1 Empreendedor ........................................................................................................ 6


2.2 CONSULTOR DO EIA ............................................................................................ 7

3 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 8

3.1 Objetivos dos estudos ............................................................................................ 8


3.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................................................ 8
3.1.2 Objetivos específicos ............................................................................................................. 8
3.1.3 Justificativa ............................................................................................................................. 8

4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................... 10

4.1 Estudos anteriores .................................................................................................. 11


4.2 Localização e acessos ............................................................................................ 12
4.3 Características principais ........................................................................................ 16
4.4 Detalhamento do Projeto ........................................................................................ 20
4.4.1 Arranjo Geral do Projeto ........................................................................................................ 20
4.4.2 Desvio do rio .......................................................................................................................... 20
4.4.3 Barragem................................................................................................................................ 21
4.4.4 Vertedouros ............................................................................................................................ 22
4.4.5 Circuito hidráulico de geração ............................................................................................... 22
4.4.6 Casa de força e canal de fuga ............................................................................................... 23

4.5 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA ........................................................................ 24


4.5.1 Acesso à obra ........................................................................................................................ 25
4.5.2 Acessos de serviço ................................................................................................................ 25
4.5.3 Canteiro de obras ................................................................................................................... 25
4.5.4 Mão-de-obra ........................................................................................................................... 26
4.5.5 Suprimento de Materiais ........................................................................................................ 26
4.5.6 Energia Elétrica e Comunicação ............................................................................................ 27
4.5.1 Cronograma do empreendimento .......................................................................................... 28

5 ESTUDO DE ALTERNATIVAS TÉCNICAS E LOCACIONAIS .............................. 29

5.1 Introdução............................................................................................................... 29
5.2 Alternativas tecnológicas ........................................................................................ 29
5.2.1 Biogás .................................................................................................................................... 29
5.2.2 Aproveitamento eólico ............................................................................................................ 30
5.2.3 Alternativa mais viável ........................................................................................................... 32

5.3 Alternativas locacionais e de arranjo....................................................................... 33

6 PLANOS E PROGRAMAS CO-LOCACIONAIS ..................................................... 34

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 i


6.1 Plano Nacional de Recursos Hídricos ..................................................................... 34
6.2 Plano Estadual de Recursos Hídricos ..................................................................... 34
6.3 Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Uruguai ............... 34
6.4 Programa de Proteção e Recuperação Ambiental .................................................. 35
6.5 Plano de Ação – Comitê Rio do Peixe .................................................................... 36
6.6 SC + Energia .......................................................................................................... 36
6.7 Empreendimentos Hidrelétricos na Bacia do Rio do Peixe ..................................... 36

7 DEFINIÇÃO DA APP E ÁREAS DE INFLUÊNCIA ................................................. 39

7.1 Definição de Áreas de Influência ............................................................................ 39


7.2 Definição da APP.................................................................................................... 40
7.3 Análise Ambiental Preliminar .................................................................................. 45

8 MEIO FÍSICO ......................................................................................................... 46

8.1 Aerofotogramétricos e Topográficos ....................................................................... 46


8.2 Geologia Local........................................................................................................ 47
8.2.1 Litologia e Estratigrafia ........................................................................................................... 47
8.2.2 Resultados dos Ensaios de Perda d’Água sob Pressão ....................................................... 49
8.2.3 Materiais de Construção ........................................................................................................ 51

8.3 Hidrometeorologia .................................................................................................. 52


8.3.1 Caracterização Fisiográfica.................................................................................................... 52
8.3.2 Climatologia ........................................................................................................................... 53
8.3.3 Temperatura e Regime dos Ventos ....................................................................................... 53
8.3.4 Demais Características hidrológicas ...................................................................................... 54
8.3.5 Pluviometria ........................................................................................................................... 55
8.3.6 Fluviometria ............................................................................................................................ 62
8.3.7 Hidrossedimentologia ............................................................................................................. 73

8.4 Usos dos Recursos Hídricos e Qualidade da Água................................................. 77


8.5 Recursos Hídricos Subterrâneos ............................................................................ 90

9 MEIO BIÓTICO ...................................................................................................... 93

9.1 Fauna ..................................................................................................................... 93


9.2 Flora ....................................................................................................................... 104

10 MEIO SOCIECONÔMICO ...................................................................................... 113

10.1 Organização Territorial ........................................................................................... 113


10.1.1 História dos Municípios da AII – Lacerdópolis, Erval Velho, Joaçaba e Herval d’Oeste ....... 113

10.2 Condição Socioeconômica da Área de Influência Indireta ...................................... 115


10.2.1 Dados Gerais dos Municípios ................................................................................................ 115

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 ii


10.2.1 Dinâmica Demográfica ........................................................................................................... 117
10.2.1 Infraestrutura .......................................................................................................................... 123
10.2.1 Serviços Básicos .................................................................................................................... 133
10.2.1 Aspectos Sociais .................................................................................................................... 139
10.2.1 Aspectos Econômicos ............................................................................................................ 142
10.2.1 Turismo .................................................................................................................................. 147

10.3 Uso e Ocupação do Solo na AID ............................................................................ 148


10.4 Cadastro dos Proprietários ..................................................................................... 149
10.5 Unidades de Conservação ...................................................................................... 152
10.6 Comunidades Indígenas ......................................................................................... 152
10.7 Processo de Licenciamento no IPHAN ................................................................... 152
10.8 DNPM – Bloqueio Minerário ................................................................................... 154

11 PROGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................................... 155

11.1 Impactos Ambientais Identificados .......................................................................... 155


11.2 Programas Ambientais............................................................................................ 158

12 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 159


13 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 161

13.1 Referências Bibliográficas do Projeto Básico e Meio Físico .................................... 161


13.2 Referências Bibliográficas do Meio Biótico ............................................................. 171
13.3 Referências Bibliográficas do Meio Socioeconômico .............................................. 208

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 iii


1 APRESENTAÇÃO

Este Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) foi desenvolvido visando atender às


Resoluções do CONAMA 001/86 e 237/97, CONSEMA 001/06 e 003/08 e Instrução
Normativa da FATMA, IN-44 – Produção de Energia Hidrelétrica; referentes aos estudos
ambientais da PCH Assombrado, empreendimento localizado no Rio do Peixe, meio
oeste do Estado de Santa Catarina.

O presente relatório apresenta os estudos técnicos desenvolvidos pela equipe de


técnicos contratada pela RTK Engenharia Ltda. para desenvolvimento do EIA, o qual
está principalmente baseado no Projeto Básico da PCH Assombrado, entregue à
ANEEL (processo ANEEL – Nº 48500.003117/2015-25.

Os trabalhos estenderam-se de agosto de 2015 a dezembro de 2016.

A PCH Assombrado será implantada no Estado de Santa Catarina, nos municípios de


Lacerdópolis, Joacaba, Herval do Oeste e Erval Velho no rio do Peixe, afluente do rio
Uruguai pela margem direita, sub-bacia 72, bacia hidrográfica 7 (bacia do rio Uruguai).

As cidades mais importantes próximas ao local desta PCH são Joaçaba, Lacerdópolis,
Erval Velho e Herval do Oeste, regiões com grandes consumos de energia devido à
grande concentração de aviários e população.

O potencial hidrelétrico do rio do Peixe, no local selecionado, será aproveitado para


geração de energia elétrica, utilizando-se a vazão natural média disponível de 101,67
m³/s e do desnível bruto de 10,92 m entre as estruturas de barramento e de geração. A
casa de força localiza-se junto ao barramento e conta com três unidades geradoras de
baixa queda do tipo Kaplan Tubular, com potência total instalada de 16,5 MW.

Das 10 regiões hidrográficas do estado de Santa Catarina, a bacia hidrográfica do rio


do Peixe é, dentre as bacias pertencentes a vertente do interior, a que apresenta os
maiores índices de urbanização, significativas atividades industrial, comercial e
agropecuária. Este rio também apresenta um histórico de cheias e estiagens frequentes,
além de poluição dos recursos hídricos.

Essa problemática ambiental adicionada ao padrão de urbanização da bacia, que


ocorreu ao longo da ferrovia e às margens do Rio do Peixe, denota que o licenciamento
ambiental da PCH deva ser realizado avaliando os impactos de forma minuciosa, em
nível regional e local.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 4


Das 10 regiões hidrográficas do estado de Santa Catarina, a bacia hidrográfica do rio
do Peixe é, dentre as bacias pertencentes a vertente do interior, a que apresenta os
maiores índices de urbanização, significativas atividades industrial, comercial e
agropecuária. Este rio também apresenta um histórico de cheias e estiagens frequentes,
além de poluição dos recursos hídricos.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 5


2 EMPREENDEDOR E CONSULTOR

2.1 Empreendedor

RTK Engenharia Ltda.

CNPJ: 02.984.642/0001-06

Reponsável Técnico: Ricardo Kern

CPF: 019.415.500-53

CREA-SC: 6956-3

Email: ricardortk@hotmail.com

Fone: (48) 99980-4134

Sede: Av. Prefeito Osmar Cunha, 416 – Sala 110 – CEP 88015-100 – Florianópolis/SC

Endereço para correspondência: Av. Prefeito Osmar Cunha, 416 – Cond. Koerich Empresarial – sala
110 – CEP 88015-100 – Florianópolis-SC

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 6


2.2 CONSULTOR DO EIA

O EIA-RIMA foi desenvolvido por uma equipe de contratados terceirizados que


assinaram as ARTs de responsabilidade (Vol. VII – Documentações e ANEXOS)
conforme tabela a seguir:

Tabela 1 – Equipe Técnica

Nome Formação Função no EIA CREA

Rodrigo Kern Engenheiro Sanitarista e Responsabilidade Técnica, CREA-SC 079175-9


Ambiental, M.Sc. Coordenação, Meio Físico,
Prognóstico e Programas
Ambientais

Andreza Abdalla Geógrafa Meio Socioeconômico, CREA-SC


Prognóstico e Programas
081762-7
Ambientais, e Cartografia

Marco Perotto Biólogo Coordenação Meio Biótico / (CRBio 028.578/03)


Avaliação de
impactos/Programas
Ambientais / Editoração
documento final (Meio
Biótico)

Biol. Juliane Luzia Bióloga Avaliação Vegetação + (CRBio 75019-03)


Schmitt Pereira Inventário Florestal
(impactos/programas)

Leandro Reinhold Biólogo Avaliação peixes + avaliação (CRBio 045278-03)


Baucke mamíferos (avaliação
impactos/programas)

Marcos Rodrigo de Biólogo Levantamento de aves (CRBio 045236-03)


Marco (avaliação impactos)

Elis Regina Rodhigero Bióloga Levantamento da anfíbios e (CRBio 75734-03)


répteis (avaliação impactos)

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 7


3 INTRODUÇÃO

O objetivo do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) é analisar o planejamento de


obra ou atividade modificadora do meio ambiente, de forma a avaliar os impactos
ambientais do projeto e suas alternativas através da identificação, da previsão da
magnitude e da interpretação da importância dos prováveis impactos considerados
relevantes.

Consideram-se o grau de reversibilidade, as suas propriedades cumulativas e


sinérgicas, a distribuição dos ônus e benefícios sociais e a positividade ou negatividade
dos impactos.

Desta forma, elenca-se os objetivos em geral e específicos, descritos na sequência.

3.1 Objetivos dos estudos

3.1.1 Objetivo Geral

Fazer o diagnóstico da situação atual da bacia, seus usos, potencialidades e conflitos,


bem como, confrontar o cenário atual - de não implantação de novos empreendimentos
– com cenários futuros de curto, médio e longo prazos, considerando o aproveitamento
energético da PCH Assombrado.

3.1.2 Objetivos específicos

 Diagnosticar os usos atuais do solo e dos recursos hídricos na área de estudo;


 Avaliar os efeitos da PCH Assombrado na bacia em cenários de curto, médio e
longo prazo;
 Estabelecer diretrizes para o planejamento do uso do solo e para os usos
múltiplos dos recursos hídricos da bacia; e
 Subsidiar a tomada de decisão quanto aos processos de licenciamento
ambiental.

3.1.3 Justificativa

A identificação e avaliação dos impactos ambientais de um projeto hidrelétrico é uma


demanda já prevista na atual legislação brasileira, destacando-se os artigos 5º e 6º da
Resolução 001/86 do CONAMA, a qual estabelece que o EIA deve:

" (…) identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases
de implantação e operação da atividade" (Artigo 5º, II)
O EIA deve analisar, ainda, os impactos ambientais do projeto através da:

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 8


“ (…) identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos
prováveis impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos ou indiretos,
imediatos ou a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de
reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinergéticas" (artigo 6º, II).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 9


4 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A implantação da PCH Assombrado, com as características descritas no Projeto Básico,


apresenta-se como uma alternativa viável para o incremento da geração de energia
elétrica, sendo que, em resumo, chegam-se as seguintes principais conclusões e
parâmetros:

 A construção da Pequena Central Hidrelétrica com capacidade instalada de


16,50 MW permitirá uma energia assegurada de 8,741 MWh.
 O custo total de implantação do empreendimento, incluindo o sistema de
transmissão, porém sem incluir os juros durante a construção, ficou estabelecido
em R$ 87.572.440,00 totalizando um custo índice de implantação de R$
5307,42/kW instalado.
 No trecho selecionado para o empreendimento, o rio do Peixe apresenta
desnível natural de 10,92 m, sendo considerado, dessa forma, como um
aproveitamento de baixa queda e operado basicamente a fio d’água.
 As obras da PCH Assombrado consistirão da construção de uma estrutura de 5
comportas de segmento, barragem de terra de fechamento da ombreira
esquerda, tomada d’água/casa de força acopladas e abrigada sem derivação. A
casa de força contará com três unidades geradoras do tipo Kaplan Tubular S
com 5,50 MW de potência unitária nos bornes do gerador perfazendo uma
capacidade instalada total de 16,50 MW .
 A linha de transmissão que fará a conexão da PCH Assombrado ao Sistema
Elétrico Nacional (SIN), será em 138 kV, circuito simples, cabo CA 4/0 AWG,
numa extensão de aproximadamente 9,3 km, até a Subestação de Herval do
Oeste, de propriedade da CELESC.
 O cronograma geral do empreendimento prevê a implantação da usina com a
sua primeira máquina gerando comercialmente num prazo máximo de 25,5
meses a partir do início da construção com as outras duas maquinas a cada 45
dias.

 Os estudos econômicos demonstraram que a implantação da usina é viável do


ponto de vista econômico financeiro com uma tarifa de referência de R$
230/MWh, com uma taxa interna de retorno (TIR) de 13,8% com 70% financiado
pelo BNDES.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 10


4.1 Estudos anteriores

A Águas do Oeste Geração Elétrica S.A. realizou os estudos de Inventário Hidrelétrico


da bacia do rio do Peixe, onde, na opção selecionada, a PCH Assombrado havia sido
definida com potência instalada de 7,40 MW, com 4 unidades geradoras de 1,85 MW e
com energia assegurada média de 4,81 MW médios, com um fator de capacidade de
0,65.

No Quadro abaixo são apresentadas as características obtidas para a PCH Assombrado


nos estudos de inventário.

Quadro 1 – Características da PCH Assombrado – Inventário

PCH Assombrado Dados

Barragem 95
Localização(km)
Casa de força 95

Área de drenagem (km²) 4.189

Vazão média (m³/s) 116,3

Montante 493,00
Níveis de água(m)
Jusante 483,00

Queda bruta (m) 10,00

Vazão Remanescente (m³/s) – 50%Q 7,10 2,08

Vazão Usos Consuntivos (m³/s) 0,00

Vazão Turbinada (m³/s) 90,3

Perda de carga (m) 0,49

Queda líquida (m) 9,51

Altura da barragem (m) 10,0

Área do reservatório (ha) 64,3

Potência (MW) 7,40

Energia Assegurada (MWmed) 4,81

Fator de Capacidade 0,65

Em função da relação custo-benefício, esses valores foram alterados durante a


elaboração do Projeto Básico, com a potência instalada passando a 16,50 MW, com 3
unidades geradoras de 5,5 MW, com energia média de 9,067 MW médios e com energia
assegurada de 8,741 MW médios, com um fator de capacidade de 0,530.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 11


4.2 Localização e acessos

O aproveitamento hidrelétrico PCH Assombrado localiza-se no rio do Peixe, a 93,7 km


de sua foz, no município de Lacerdópolis (SC), numa distância de 2,0 km a nordeste da
sede municipal, tendo como coordenadas geográficas 27° 15' 32,61"S e 51° 32' 22,82"W
(barramento). O rio do Peixe se situa, em sua totalidade, no Estado de Santa Catarina,
região meio-oeste, como pode ser visto na figura a seguir.

O acesso ao local se faz diretamente a partir da SC-150, cerca de 1,5 km à nordeste da


cidade de Lacerdópolis (SC).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 12


Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 13
Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 14
Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 15
4.3 Características principais

A PCH Assombrado é uma pequena central hidrelétrica que aproveita o desnível do rio
do Peixe, possuindo uma potência total instalada de 16,5 MW, contando com três
turbinas do tipo Kaplan Tubular S, com energia assegurada de 8,741 MW médios.

A topografia na região da barragem conta com a ombreira direita mais íngreme que a
ombreira esquerda.

A área de drenagem no local da barragem é de 4.189 km².

O arranjo da PCH Assombrado apresenta um vertedouro em concreto com duas


comportas segmentos dentro no leito do rio e outras 3 na margem esquerda (usadas
para o desvio de segunda fase) e barragem de aterro para fechamento na ombreira
esquerda.

O nível máximo normal do reservatório foi definido na El. 493,00 m, proporcionando,


juntamente com a barragem e vertedouro com altura máxima de 14,9 m (coroamento na
cota 494,00 m), uma queda bruta total de 10,93 m. A perda hidráulica máxima total
calculada para o circuito de geração foi de 0,20 m.

O orçamento total previsto para a implantação da planta, sem JDC e incluindo a sua
interligação ao Sistema Interligado Nacional, é de R$ 87.572.440,00.

O planejamento construtivo do empreendimento prevê um prazo total de implantação


de 25,5 meses para a entrada da operação comercial da primeira unidade geradora e
as outras unidades geradoras a cada 45 dias.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 16


Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 17
Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 18
Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 19
4.4 Detalhamento do Projeto

4.4.1 Arranjo Geral do Projeto

A PCH Assombrado está localizada nos municípios de Lacedópolis e Herval Velho, no


Estado de Santa Catarina, no rio do Peixe. Aproveita um desnível de 10,93 m brutos no
local entre o barramento e a casa de força.

O empreendimento é composto de barragem de terra de fechamento na margem


esquerda com 20 m de comprimento, 1 vertedouro em concreto-estrutural com três
comportas de segmento na margem esquerda, 1 vertedouro em concreto-estrutural com
duas comportas segmentos no leito do rio e conjunto tomada d’água/cada de força
acopladas.

A solução de vertedouros de comportas de segmento foi devido ao controle da sobre-


elevação do reservatório em cheias para preservação da ferrovia. E a solução do circuito
de geração na margem direita junto com a tomada de água foi devido a eliminação do
trecho de vazão reduzida e a não interferência com a ferrovia.

A Linha de Transmissão (LT) que transportará a energia gerada pela PCH Assombrado
até a Subestação de Conexão Herval do Oeste será implantada com tensão nominal de
138 kV, extensão de aproximadamente 9,3 km, circuito simples, cabo CA 4/0 AWG.

4.4.2 Desvio do rio

O desvio do rio será realizado em 3 fases:

Na primeira fase será implantada uma ensecadeira longitudinal na margem direita, para
escavação do canal de adução e canal de fuga da futura casa de força, a fim de ampliar
a área para o desvio de segunda fase, conseguindo assim níveis menores para
ensecadeira de segunda fase.

Para esta primeira fase foi adotado um TR de 5 anos para o período seco, o que
representa uma vazão de 1.019 m³/s, com NA resultando na cota 486,60 m com
coroamento da ensecadeira na mesma cota.

A duração estimada para a execução desta fase é de 3 meses.

Na segunda fase será executada uma ensecadeira longitudinal de proteção na margem


esquerda com elevação 489,33 m, que protegerá as obras de desvio de uma cheia de
5 anos de recorrência no período anual, cheia instantânea, o que equivale a uma vazão
de 2.096 m³/s.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 20


Esta ensecadeira possibilitará a construção de parte do vertedouro, com 3 comportas
segmentos na margem esquerda. Também será executado um bloco para apoio da
ensecadeira de 2º fase.

O vertedouro nesta 2ª Fase será composto de 3 comportas segmentos de 15,0 m de


largura e 13,0 m de altura com soleira na EL. 481,00 m.

Serão executadas limpeza e escavação em solo e rocha na margem esquerda, para o


canal do vertedouro.

A duração estimada para a execução desta fase é de 6 meses.

Na terceira fase será realizada a preparação para a fundação, escavação em rocha e a


concretagem do vertedouro da margem direita (+ 2 comportas segmentos) e circuito de
geração (canal de adução, casa de força e canal de fuga).

Serão instaladas 2 comportas segmentos de 15 m de largura e 13 m de altura com


soleira na elevação 481,00 m.

A ensecadeira longitudinal da margem esquerda terá coroamento na elevação variável


de 490,60 m, projetada para uma vazão de projeto de 2.564 m³/s, correspondente a uma
cheia de 10 anos de tempo de recorrência no período anual.

Com o desvio do rio sendo feito pelo vertedouro da margem esquerda pelas as 3
comportas segmento, será realizada a concretagem do conjunto do vertedouro,
montagem das 2 comportas segmento, concretagem da casa de força e montagem dos
equipamentos eletro-mecânicos e fechamento da barragem de concreto da margem
direita na EL. 494,00 m.

4.4.3 Barragem

A barragem de terra de fechamento será executada na margem esquerda com


coroamento na El. 493,50 m. Essa barragem realiza a função de fechamento da
ombreira esquerda com o vertedouro de comportas segmento.

O reservatório da PCH Assombrado terá uma área total de 95,80 já (incluindo a calha
do rio) inundando na margem direita 24,60 ha dos municípios de Joaçaba e Lacerdópolis
e 16,68 ha na margem esquerda dos municípios de Erval Velho e Herval do Oeste, e
terá comprimento total de 7,08km.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 21


4.4.4 Vertedouros

O vertedouro da PCH Assombrado praticamente é o barramento, sendo executado em


concreto convencional. A soleira vertente do vertedouro de comportas segmentos
possui pequena espessura e perfil hidráulico de maneira a melhorar o coeficiente de
descarga do vertedouro. O vertedouro será operado de forma a manter o nível normal
de operação na cota 493,00 m, sendo assim as comportas serão abertas de acordo com
a vazão afluente a usina, medida por uma estação fluviométrica a montante do
barramento.

O dimensionamento do vertedouro foi executado de maneira a possibilitar o escoamento


da cheia com recorrência milenar de pico instantâneo.

Como já descrito foi adotado um vertedouro controlado por 5 comportas segmento (15,0
m de largura por 13,0 m de altura).

Detalhes do vertedouro encontram-se nos desenhos 012 e 013 (caderno de Desenhos


- Anexo VI).

4.4.5 Circuito hidráulico de geração

O circuito hidráulico de geração compõe-se de canal de adução,tomada d’água, casa


de força e canal de fuga, todos na margem esquerda direita do rio do Peixe. O sistema
foi dimensionado para a vazão de projeto de 176,58 m³/s, sendo 58,86 m³/s em cada
unidade geradora.

A seguir estão descritas as características de cada componente do circuito hidráulico.

4.4.5.1 Canal de adução

O canal de adução apresenta-se na margem direita do reservatório, com


aproximadamente 90,00 m de comprimento. Apresenta 28,10 m de largura média e
fundo na El. 481,00 m, diminuindo para a El. 480,00 m na entrada da tomada d’água.

A vazão máxima neste canal foi considerada igual à vazão de projeto de 176,58 m³/s.

4.4.5.2 Tomada d’água

A tomada d’água, localizada imediatamente a jusante do canal de adução, é uma


estrutura de gravidade aliviada cujo coroamento se apresenta na El. 493,50 m, e a
fundação na El. 473,57 m.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 22


A sua estrutura é de concreto armado com 16,93 m de altura, 29,10 m de largura e 20,93
m de comprimento. No seu dimensionamento hidráulico foi considerada a possibilidade
de permitir o deplecionamento do nível de água do reservatório em até 1,00 m.

Esta estrutura destina-se a permitir a entrada de água destinada à geração de energia


elétrica. Na entrada, apresentam três aberturas onde se encontra seis grades e,
imediatamente a jusante, três comportas-ensecadeira.

A grade apresenta 3,00 m de largura, com a base na El. 481,31 m e o topo na El. 490,00
m, apresentando, portanto, altura na vertical de 8,69 m e inclinação de 0,24:1 (H:V). As
suas barras apresentam 1,25 cm de espessura e 8 cm de espaçamento, de maneira a
proteger as turbinas de materiais com dimensões maiores que o seu espaçamento. A
limpeza das grades deve ser feita através de um limpa-grades automático.

A comporta-vagão terá como função dar condições de esgotamento do circuito


hidráulico de geração, pois o fechamento será realizado por jusante, na sucção onde
será instalada uma comporta vagão com acionamento hidráulico. A soleira da comporta
foi estabelecida na El. 472,22 m. Foi prevista uma comporta com dimensões livres de
6,70 m de largura por 4,0 m de altura, resultando em velocidade máxima do escoamento
de 2.15 m/s.

4.4.6 Casa de força e canal de fuga

A casa de força é do tipo abrigada e foi projetada para abrigar três unidades geradoras
com turbinas do tipo Kaplan S de jusante com 5,50 MW instalados cada, perfazendo
16,50 MW de capacidade instalada total. A vazão turbinada para cada unidade é de
58,86 m³/s, para uma queda líquida de 10,72 m. Possui largura total (na direção do fluxo)
de 22,70 m e comprimento total (transversal ao fluxo) incluindo a área de montagem de
35,35 m.

O nível de água do rio junto à casa de força para a cheia com tempo de recorrência de
1.000 anos atinge a elevação 491,30m.

4.4.6.1 Organização espacial

O acesso principal à casa de força está localizado na margem esquerda direita do rio
do Peixe. Na elevação 491,30 m será executado o pátio de manobras que se localiza
no lado direito da casa de força, de onde se tem acesso à área de montagem e à sala
de controle.

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A área de montagem está localizada na plataforma no lado direito da casa de força, na
elevação 491,30 m, e também está dimensionada para servir de estoque para os
componentes eletromecânicos numa eventual sobreposição de fornecimento dos
equipamentos, evitando assim o estoque em área externa e descoberta.

A montante da casa de força, na elevação 490,00 m está localizada a área que abriga
as salas de comando, o gerador de emergência, e as baterias, a copa e o banheiro. A
sala de comando também possui vista para a sala de máquinas.

Na elevação 498,05 m está prevista a instalação de uma ponte rolante com capacidade
de 400 kN, cobrindo todo o comprimento da casa de força, incluindo a área de
montagem.

O piso das unidades se encontra na elevação 478,17 m.

4.4.6.2 Sistema construtivo

A estrutura principal da casa de força na elevação 493,50 m apresenta largura (na


direção do fluxo) de 22,70 m, comprimento(transversal ao fluxo) de 28,60 m e altura de
20,00m. Toda a estrutura deve ser executada em concreto armado.

A superestrutura vai da elevação 491,30 m até a elevação 501,64 m. Deverá ser


executada em concreto armado, sendo as paredes de fechamento executadas em
alvenaria aparente com tijolo maciço, solidária aos pilares e, após a conclusão das
paredes, deverá receber pintura com resina sintética para proteção.

A cobertura será estruturada por meio de treliças metálicas que sustentarão as telhas
de aço pré-pintadas tipo sanduíche.

4.4.6.3 Canal de fuga

O canal de fuga escavado em rocha tem comprimento de 100,00 m e largura média de


28,10 m. A cota do fundo do canal de fuga, no trecho inicial, é 471,22 m, e na soleira de
controle é 480,00 m.

4.5 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

Projetos de usinas hidrelétricas demandam uma infraestrutura e logística peculiar,


principalmente no que tange à diversidade e complexidade dos componentes e fatores
envolvidos.

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4.5.1 Acesso à obra

Os acessos principais a Obra se dão a partir da SC-150, pela margem direita através da
cidade de Lacerdópolis (SC) a jusante. A partir da marginal da SC-150 ao norte da
cidade de Lacerdópolis o acesso se desenvolve por estradas vicinais por cerca de 0,30
Km.

4.5.2 Acessos de serviço

A malha de acessos requerida para a construção da PCH Assombrado será constituída


por acessos principais e caminhos de serviços.

Os acessos internos ou caminhos de serviços, entre as instalações do canteiro e as


estruturas da Obra, deverão interligar as diversas frentes de serviço de maneira a
atender adequadamente às necessidades de construção do empreendimento. Deverão
ser implantados de acordo com as necessidades e atender a um planejamento executivo
de maneira que todos os acessos internos deverão ter geometria, drenagem superficial,
sinalização, pavimentação adequada e plataforma estradal para permitir o tráfego de
caminhões.

4.5.3 Canteiro de obras

Para a construção da PCH Assombrado, planejou-se a implantação do Canteiro em 2


(duas) etapas. Na primeira etapa, caso necessário, serão implantadas as instalações de
Canteiro Provisórios (containers) no local das Obras e o Acampamento deverá utilizar a
infraestrutura da cidade de Lacerdópolis. Na segunda etapa serão implantadas as
instalações de Canteiro definitivo.

Face às exigências do cronograma de construção requerido para atendimento ao início


das Obras de desmatamento, escavação comum e escavação em rocha a céu aberto e
devido a já existência, de acessos pelas margens, planejou-se a
implantação/recuperação desses acessos.

Devido às facilidades de acesso, pela presença da ponte que cruza o rio do Peixe a
menos de 3,0 Km do eixo das estruturas e devido à topografia favorável o canteiro
industrial deverá ser implantado na margem direita.

Deverão ser previstas as seguintes estruturas:

a) Central de Carpintaria;
b) Central de Armação;
c) Oficina mecânica e pneumática, borracharia;

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d) Almoxarifado;
e) Pátio de Embutidos;
f) Escritórios de Campo;
g) Central de Britagem;
h) Central de Concreto;
i) Central de Ar Comprimido;
j) Lavagem / lubrificação;
k) Depósito de Cimento;
l) Laboratório de concreto e solos;
m) Balança rodoviária;
n) Pátio de pré-moldados;
o) Pátio de embutidos;
p) Pátio da montadora;
q) Posto de abastecimento;
r) Caixa separadora água / óleo;
s) Tanques de decantação para tratamento dos resíduos líquidos das centrais de
concreto e lavagem das betoneiras e "dump cret";
t) Lagoa de estabilização para tratamento de esgoto;
u) Aterro controlado – depósito de resíduos sólidos;
v) Estações de tratamento de água;
w) Captação e reservatório de água bruta;
x) Depósito de explosivos;

4.5.4 Mão-de-obra

Para o período de pico, foi estimado um efetivo de 280 pessoas. O recrutamento da


mão-de-obra especializada e não especializada se dará na região do empreendimento.
A mão-de-obra no nível de encarregado e gerência deverá ser deslocada para o local
pelas empresas de construção civil e montagem eletromecânica.

4.5.5 Suprimento de Materiais

Os materiais básicos para a execução dos serviços deverão ser adquiridos de


fornecedores da própria região do empreendimento. Os materiais naturais de
construção, assim como sub-produtos necessários à construção, como concreto,
beneficiamento de formas e armaduras deverão ser obtidos no próprio sítio do
empreendimento, os demais materiais deverão ser obtidos com fornecedores locais ou
regionais.

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4.5.5.1 Cimento

O cimento utilizado na obra deverá ser de cimenteiras da região, como por exemplo, do
estado do Paraná e do Rio Grande do Sul, e armazenado na obra em quantidades
suficientes para atender a demanda do cronograma da obra.

4.5.5.2 Agregados

Os agregados para concreto (brita e areia) deverão ser adquiridos através da britagem
dos materiais obtidos das escavações obrigatórias.

4.5.5.3 Aços longos

As barras de aços para as armaduras das estruturas de concreto armado deverão ser
adquiridas dos fornecedores regionais, como por exemplo, do estado do Rio Grande do
Sul e do Paraná, e armazenados em quantidades suficientes para atender as demandas
do planejamento construtivo.

4.5.5.4 Combustíveis e lubrificantes

Os combustíveis e óleos lubrificantes deverão ser fornecidos por empresa distribuidora


de produtos derivados de petróleo. A empresa construtora deverá manter o estoque
desses materiais em tanques adequados, respeitando as normas de segurança e
evitando, ao máximo, danos ao meio-ambiente.

4.5.5.5 Carpintaria

A madeira necessária à execução, principalmente das fôrmas para as estruturas de


concreto, deverá ser adquirida de distribuidores regionais que possuam capacidade de
atender à demanda necessária e que possuam todos os certificados e licenças
necessárias expedidas pelo Ministério do Meio-Ambiente e/ou seus órgãos
subordinados.

4.5.5.6 Materiais explosivos

Os materiais e cargas explosivas deverão ser adquiridos pela empresa a ser


subcontratada, que ficará responsável por toda a técnica pertinente à detonação de
rochas, e manuseio dos materiais explosivos.

4.5.6 Energia Elétrica e Comunicação

4.5.6.1 Energia Elétrica

Deverá ser executada uma rede de alimentação interna no canteiro de obras, sendo a
mesma conectada à rede de distribuição da concessionária local.

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4.5.6.2 Geradores de Emergência

Para a manutenção dos serviços básicos do canteiro de obras, tais como iluminação,
bombeamentos, ventilação, deverão ser previstos o aluguel de grupos diesel-geradores.
Nestes pontos as cargas serão conectadas as chaves comutadoras de forma que a
transferência de rede para o gerador seja efetuada com rapidez e segurança.

4.5.6.3 Comunicação

A comunicação no canteiro de obras deverá ser feita por empresa de telecomunicação


especializada no ramo. Deverá ser prevista a instalação de linhas telefônicas no canteiro
de obras. Também deverá ser prevista a comunicação entre frentes de trabalho através
de radiocomunicadores.

4.5.1 Cronograma do empreendimento

O quadro a seguir apresenta os marcos principais dos 26 meses de obras:

Quadro 2 - Marcos gerais de Planejamento

MARCOS PRINCIPAIS PRAZO

Emissão da Ordem de Serviço para as Obras Mês 1 + 0d


Início de Operação das Centrais Móveis de Concreto e Britagem Mês 2 + 20 d
Início do Desvio do Rio de 1ª Fase Mês 1 + 20 d
Início do Desvio do Rio de 2ª Fase Mês 3 + 4 d
Início do Desvio do Rio de 3ª Fase Mês 8 + 4 d
Término da Vedação da Tomada d'Água e Sucção Mês 20 + 4 d
Término das Obras de Vertimento e Barramento Mês 18 + 30 d
Início do Enchimento do Reservatório Mês 20 + 4 d
Término do Enchimento do Reservatório Mês 20 + 17 d
Início da Geração Comercial da Unidade Geradora 1 Mês 25 + 30 d
Início da Geração Comercial da Unidade Geradora 2 Mês 26 + 15 d
Início da Geração Comercial da Unidade Geradora 3 Mês 26 + 30 d

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5 ESTUDO DE ALTERNATIVAS TÉCNICAS E LOCACIONAIS

5.1 Introdução

O presente capítulo tem como objetivo estudar as alternativas tecnológicas e locacionais


para a PCH Assombrado.

Por meio de estudo de inventário simplificado, realizado pela empresa Águas do Oeste
Geração Elétrica S.A., definiu-se a localização do potencial em questão.

Posteriormente o projeto básico da usina refinou os estudos para garantir o


aproveitamento ótimo do potencial energético. Uma vez que o estudo de divisão de
quedas determinou os locais mais apropriados para a geração hidrelétrica considerando
a cascata do rio como um todo, este estudo visa abordar os métodos alternativos de
geração de energia (não exclusivos) passíveis de serem implementados na bacia, assim
como exaurir as investigações dos arranjos e parâmetros possíveis para o potencial em
questão.

5.2 Alternativas tecnológicas

Dentre as alternativas tecnológicas de geração existentes, passíveis de serem


implementadas na região da PCH Assombrado, destacam-se:

• Aproveitamento de biogás da suinocultura;

• Geração eólica.

A seguir e realizada uma abordagem sucinta das alternativas acima mencionadas.

5.2.1 Biogás

O Brasil possui o quarto efetivo mundial de suínos, com 36.652 milhões de cabeças
(UNITED STATES DEPARTAMENT of AGRICULTURE, 2012), sendo que a produção
catarinense é classificada como a mais dinâmica do país, possuindo importante
relevância econômica, ambiental, social e cultural (HENN, 2005).

Nesse sentido, a região sul do Brasil possui o maior efetivo, correspondendo a 48,57%
do total nacional (BRASIL, 2011). Santa Catarina, em 2011, possuía o maior efetivo do
país, com aproximadamente 20% do efetivo nacional, concentrados principalmente na
Mesorregião do Oeste Catarinense (AMORIM, 2012).

A criação de suínos e frangos é uma característica da economia local no baixo Rio do


Peixe. Isto torna favorável a implantação de aproveitamentos energéticos que utilizem
o biogás gerado a partir dos dejetos animais como combustível para usinas

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 29


termoelétricas. Projeto semelhante já existe no município de São Mauricio, localizado
no sul do estado de Santa Catarina, o qual pode chegar a produzir 3,6 milhões de m³ de
biometano por ano (SAN, 2012).

Entende-se como biomassa a massa total de matéria orgânica que se acumula num
espaço vital, de modo que pertençam a biomassa todas as plantas e animais, incluindo
seus resíduos; assim como, num sentido mais amplo, as matérias orgânicas
transformadas em resíduos de indústria transformadora da madeira e indústria
alimentar. Estes elementos primários de biomassa podem ser transformados por
diferentes tecnologias de conversão em biocombustíveis sólidos, líquidos ou gasosos e,
finalmente, em energias térmica, mecânica e elétrica.

Desta forma, há diversas pesquisas e estudos em andamento com vistas a estudar a


aplicabilidade do biogás. No ano de 2013, foi inaugurado em Concordia/SC o 1º
Laboratório de Estudos em Biogás, que é resultado de um convênio entre a Companhia
de Gás de Santa Catarina (SCGAS), o Centro Alemão de Pesquisa em Biomassa
(DBFZ), BGT Energie e EMBRAPA. Os estudos buscam avaliar a qualidade e o
potencial de geração de biogás.

Embora essa tecnologia seja aplicada com sucesso na Alemanha, há pontos negativos
a se considerar, tais como a suscetividade às oscilações do mercado de suínos, e a
dificuldade de centralizar os dejetos em uma planta central para otimizar a geração.
Ainda, embora o Brasil seja o quarto maior produtor mundial de suínos, e Santa Catarina
seu estado de maior destaque no setor, ainda são reduzidas informações sobre medição
de gases na suinocultura sistemas de produção de animais confinados (SPAC), sistema
predominante no setor (AMORIM, 2012). A mesma autora cita que, por ser uma
preocupação recente, ainda não existem leis que normatizem o controle da emissão de
gases na pecuária catarinense, e reforça a necessidade de estudos voltados a essa
área, principalmente devido ao fato dos gases provenientes da produção suinícola
serem gerados não apenas dentro de suas edificações, mas também nos diversos
processos de coleta, armazenamento e tratamento.

5.2.2 Aproveitamento eólico

Devido a pressão por energias limpas e renováveis, associado ao crescimento


populacional e consequente demanda energética que esse crescimento acarreta,
diversos países tem pesquisado e feito uso de seu potencial eólico (NETO et. al., 2004).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 30


O Brasil não é diferente, de modo que no ano de 2001 o Centro de Pesquisas Elétricas
(CEPEL) lançou o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, evidenciando as áreas mais
favoráveis a implantação de tais aproveitamentos, com destaque para a região litorânea
do nordeste.

Segundo Aneel (2008), a região sul do país possui um potencial de geração eólica de
22,8 GW. Embora seja um valor considerável, deve-se salientar que nem todo esse
potencial encontra-se disponível, e não é distribuído uniformemente, tornando inviável
tal aproveitamento em grande parte dos casos.

Nos municípios de Ouro e Capinzal (Figura 5.1), observa-se que o potencial eólico está
na faixa da classe 2; cujo potencial dá-se em função das condições topográficas.
Considerando a região como morro, a velocidade média do vento situa-se na faixa de
6,0 – 7,5m/s.

Um dos maiores complexos de energia eólica do Brasil, fica em Água Doce, na bacia
hidrográfica do Rio do Peixe. São 23 aerogeradores que fornecem 13,8mW de energia
para Água Doce e região, o que faz a cidade ser conhecida como a "Capital Catarinense
da Energia Eólica" (Lei nº. 12.877/2004). Em Santa Catarina foram identificados 3 áreas
favoráveis à implantação de usinas de energia eólica, pela regularidade e intensidade
dos ventos, localizadas nos municípios de Laguna, Bom Jardim da Serra e Água Doce
(AGUA DOCE, 2013).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 31


Figura 1 – Velocidade média anual do vento a 50m de altura. Fonte: Adaptado de ANEEL,
2005

5.2.3 Alternativa mais viável

Conforme observado nos itens anteriores, a energia de biogás passa por pesquisas e
estudos recentes a fim de verificar sua aplicabilidade, enquanto o potencial eólico não
se encontra amplamente disponível nas cidades afetadas de Lacerdópolis, Joacaba,
Herval do Oeste e Erval Velho.

Desta forma, devido as características do rio do Peixe, pode-se afirmar que a energia
mais viável a um curto prazo de tempo é a energia hidráulica, objeto deste estudo.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 32


5.3 Alternativas locacionais e de arranjo

A ferrovia foi o condicionante do nível do reservatório nos estudos de inventário,


influenciando diretamente o arranjo da PCH Assombrado. A cota da ferrovia vai
descendo no sentido do rio influenciando assim o nível do reservatório para as
alternativas com eixo do barramento mais a jusante. A premissa principal a ser
considerada é o não alagamento da ferrovia implantada na margem esquerda do rio.
Esta ferrovia encontra-se desativada, mas é objeto de concessão para a América Latina
Logística – ALL até o ano de 2027.

Com isso, manteve-se o Reservatório na elevação 493,00 m, aprovada no Inventário


pela ANEEL: Esse arranjo mantém o nível aprovado no inventário hidrelétrico, com a
casa de força acoplada a barragem. Essa alternativa reduz à necessidade de espaço a
jusante para a construção da casa de força.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 33


6 PLANOS E PROGRAMAS CO-LOCACIONAIS

Serão apresentados programas, planos e projetos que existam ou estejam em


desenvolvimento na área de influência da instalação da PCH Assombrado e, um
destaque aos que possuam alguma interação com o empreendimento.

6.1 Plano Nacional de Recursos Hídricos

O Plano Nacional de Recursos Hídricos – PNRH tem por objetivo principal estabelecer
um pacto nacional para definição de políticas públicas que possam melhorar a oferta,
quantidade e qualidade, visando o desenvolvimento sustentável e inclusão social.
Apesar do caráter nacional do plano, há uma adequação regional periódica para que as
particularidades das Regiões Hidrográficas sejam atendidas.

Este programa é uma das metas no Plano Pluri Anual – PPA, do governo federal no
período entre 2012 e 2015. Como uma das ações previstas pelo PPL, está a criação do
Plano de Bacia do Rio do Peixe, orçado em R$ 417.186,00.

6.2 Plano Estadual de Recursos Hídricos

De acordo com a diretoria de recursos hídricos da Secretaria de Desenvolvimento


Sustentável (SDS), o Plano Estadual de Recursos Hídricos de Santa Catarina começou
a ser desenvolvido no ano de 2008, porém, apenas duas, das quatro etapas, foram
concluídas, e desde então ainda não houve uma conclusão definitiva do plano no
estado.

6.3 Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio


Uruguai

A bacia hidrográfica do rio Uruguai, localizada entre os estados de Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, compreende uma área de 175.000 km², equivalente a 50% dos espaços
estaduais destes. A bacia hidrográfica foi dividida em sub-regiões, correspondente a 11
subbacias do Rio Grande do Sul e quatro regiões hidrográficas de Santa Catarina.

A região do Vale do rio do Peixe, vide Quadro 7.1, é a que apresenta a maior
concentração populacional 50,13 hab./km² e o maior PIB per capta de R$ 17.475,00
(NAKASE, 2008).

Nesta região encontra-se o polo agroindustrial do estado de Santa Catarina, o qual


demanda um consumo significativo de energia elétrica.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 34


Além da parte brasileira o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável da Bacia
Hidrográfica do Rio Uruguai ainda inclui extensas áreas da República da Argentina e
República Oriental do Uruguai, pois se trata de uma bacia hidrográfica transfronteiriça
de grande relevância no contexto da integração entre os países do MERCOSUL
(Tratado de Asunción, 1987 apud NAKASE, 2008).

Este documento, Plano Diretor (Master Plan), e, essencialmente, um instrumento de


planejamento estratégico que visa definir diretrizes gerais e indicar projetos e ações
para conferir a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico sociocultural e da
adequada preservação do meio ambiente.

Tabela 2 – Tabela Resumo

6.4 Programa de Proteção e Recuperação Ambiental

O programa teve início em 1987 quando 17 industrias, entre elas frigoríficos,


abatedouros, curtumes e fabricas de papel e celulose, avaliaram a carga poluidora de
que se equivaleria a uma população de 646 mil habitantes. Os resultados foram bastante
satisfatórios, a redução alcançou 69% em 1992; enquanto em 1994, na segunda fase
do projeto, as reduções alcançaram 93,8% dos efluentes lançados na bacia hidrográfica
do rio do Peixe. Além do controle de efluentes industriais, nessa segunda etapa também
foram convocados ao licenciamento ambiental 66 estabelecimentos que
comercializavam agrotóxico e 103 propriedades agrícolas de suinocultura.

Na região do vale do rio do Peixe, em março de 1998, estavam em processo de


licenciamento ou já licenciados 3.178 empreendimentos potencialmente causadores de
degradação ambiental, dentre esses 2.218 de suinocultura. Atualmente, na região, a
FATMA está intensificando o licenciamento de atividades de piscicultores e agrotóxicos.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 35


6.5 Plano de Ação – Comitê Rio do Peixe

O plano de ação do rio do Peixe foi retirado do relatório executado nos períodos que
ocorreram entre os anos de 2006 e 2007. Com base nas notícias referentes a
disponibilidade dos recursos hídricos para a humanidade, o planejamento visa a
utilização sustentável da bacia hidrográfica.

O planejamento participativo, adotado pelo comitê, visa assegurar a representatividade


social, respeitar a diversidade local e regional e valorizar a organização social.

O programa visa a capacitação de agentes, usuários e gestores, além da elaboração e


implementação de projetos com recursos provenientes de editais e de órgãos de
fomento; incentivar estudos voltados para a bacia hidrográfica do rio do Peixe além da
disponibilização e divulgação de informações da referida bacia.

6.6 SC + Energia

O Programa Catarinense de Energias Limpas foi criado pelo governador Raimundo


Colombo e o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS),
Carlos Chiodini. O objetivo é fazer com que o momento delicado que vive o setor
energético do país, resultado da escassez de chuvas e o aumento de consumo da
população, não chegue à Santa Catarina. Para dar viabilidade ao programa foram
reunidos diversos órgãos do Governo, uma força-tarefa para incentivar a atividade
financeira do setor, aproveitar o potencial catarinense de geração de energia e manter-
se na vanguarda do crescimento. A ideia é fortalecer principalmente as energias
consideradas limpas e renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs),
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), Eólica, Solar e Biomassa. São atividades de
baixo impacto ambiental, menor que as fontes de energia com origem nos combustíveis
fósseis. Os projetos previstos podem gerar mais de 1 gigawatt-hora (GWh). (Fonte site:
http://www.scmaisenergia.sc.gov.br/)

6.7 Empreendimentos Hidrelétricos na Bacia do Rio do Peixe

Atualmente existem 10 aproveitamentos hidreletricos em operação na bacia do Rio do


Peixe, representando e 8.016 kW de potência instalada (0,11 % da capacidade instalada
em Santa Catarina). Grande parte dos aproveitamentos existentes foram implantadas
nas décadas de 40 e 50 e são passiveis de repotenciação.

A bacia também possui duas centrais geradoras térmicas em operação, a Thermoazul


com 4.700kW, cujo combustível e o resíduo de madeira, e a Videplast, que possui
capacidade de geração de 2.000 kW e que opera com Óleo Diesel. A capacidade
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instalada em energia térmica na bacia do Rio do Peixe representa apenas 0,09% da
potência total instalada no Estado de Santa Catarina.

No que tange os inventários hidrelétricos aprovados na bacia, existem somente 2, sendo


que existem empreendimentos outorgados, e em diversas fases de elaboração de
Projetos Básicos.

Somados os aproveitamentos em operação, outorgados, inventariados ou com projeto


básico em diversas fases de execução, existem na bacia do Rio do Peixe, atualmente,
191.256kW de potência instalada em aproveitamentos hidrelétricos já identificados junto
a ANEEL, distribuídos em um total de 26 aproveitamentos hidrelétricos.

A tabela a seguir apresenta um resumo atualizado da situação de todos os processos


em condução junto a ANEEL, visando a implementação de aproveitamentos
hidrelétricos na bacia do Rio do Peixe. Nota-se que a grande maioria dos potenciais tem
status de inventariado e com projeto básico com registro ativo, representando juntos
67,8% do potencial total identificado.

Tabela 3 – Tabela Resumo dos AHE na Bacia do Rio do Peixe

Existem também 03 (três) registros ativos para elaboração de inventários hidrelétricos


em afluentes do Rio do Peixe e no Rio do Peixe, no trecho a montante da PCH Salto
Soque até a nascente do Rio do Peixe, incluindo o Rio Quinze de Novembro. A tabela
a seguir apresenta os dados dos inventários hidrelétricos em elaboração.

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Tabela 4 - Inventários

Figura 2 – AHEs na Bacia do Rio do Peixe. Fonte: EIA-RIMA PCH Alto Alegre (2014)

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7 DEFINIÇÃO DA APP E ÁREAS DE INFLUÊNCIA

7.1 Definição de Áreas de Influência

A definição das áreas de influência da PCH Assombrado visa caracterizar os espaços


geográficos para análise de impactos ambientais em âmbito local e regional provocados
pelo empreendimento e assim definir os aspectos que deverão ser estudados com maior
profundidade na avaliação ambiental a seguir.

 Área Diretamente Afetada (ADA)

Caracteriza-se pela área de intervenção da PCH Assombrado, onde o


empreendimento será implantado, que corresponde as áreas ocupadas pelo
reservatório, pelo canteiro de obras e bota-fora.

Determinou-se um buffer de 10 m a partir do arranjo geral do reservatório, com o


canteiro de obras, acrescido da área de preservação permanente (APP) como sendo
a área diretamente afetada pelo empreendimento para o meio físico, biótico e
socioeconômico.

Vide Des. 020, do Caderno de Desenhos, Vol. VI.

 Área de Influência Direta (AID)

A AID representa toda a região de alguma forma diretamente afetada pelo


empreendimento, não somente quanto ao trecho do rio do Peixe, mas também as
áreas que serão ocupadas por obras civis, jazidas de matérias para a obra e vias de
acesso. Para tal influência, considerou-se um buffer de 500 m a partir da área
diretamente afetada como a área de influência direta para os meios físico, biótico e
socioeconômico.

Vide Des. 020, do Caderno de Desenhos, Vol. VI.

 Área de Influência Indireta (AII)

A AII do meio físico e biótico, no caso da PCH Assombrado, é caracterizada pela


Bacia Hidrográfica do Rio do Peixe, que sofreram as consequências da instalação
do empreendimento.

Os municípios de Lacerdópolis, Joacaba, Herval do Oeste e Erval Velho são a área


de influência indireta quanto as questões socioeconômicas ligadas ao
empreendimento.

Vide Des. 015 e 019, do Caderno de Desenhos, Vol. VI.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 39


7.2 Definição da APP

A área de preservação permanente do reservatório da PCH Assombrado foi definida


considerando uma área rural, com ocupação das margens. Considerou-se uma APP
variável de 30 a 100 m de faixa de preservação. Na margem esquerda, onde passa a
ferrovia, devido a esta ficar na margem do rio, considerou-se apenas 30 m., sem
variação, devido a faixa de domínio da ferrovia não permitir o reflorestamento com
espécies nativas. Sendo assim priorizou-se a margem direita, com a ampliação da APP
como compensação da margem esquerda.

Na maior parte das áreas da futura faixa ciliar (APP do Reservatório) existem
remanescentes florestais nativos da Formação Estacional Decidual, em diversos
estágios sucessionais. Existem algunas áreas ocupadas por pastagens, cultivos
agrícolas e silvicultura, que devem receber plantio de espécimes nativos. Sempre que
possível devem ser introduzidos espécimes jovens (e sementes) oriundas das
atividades de supressão.

Usos do Solos Alagada (ha) APP (ha) Supressão (ha)


Agricultura 2,5 15,3 2,5
Pastagem 0 3,5 0
Silvicultura 5 3 8,5
Veg I 0 0,4 0
Veg II e III 29,6 68,1 32,5
Total 37,1 90,3 43,5

Maiores detalhes da APP e reservatório do empreendimento (des. 029) estão


disponíveis no Vol. VI (Caderno de Desenhos).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 40


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7.3 Análise Ambiental Preliminar

A análise preliminar aqui realizada tem por objetivo identificar aspectos que podem dificultar
ou inviabilizar a implantação ou operação do empreendimento. Os aspectos levados em conta
encontram-se na tabela a seguir:

Tabela 5 - Aspectos Ambientais

Aspecto analisado Ocorrência

Inundação de Terras Indígenas Não há terras indígenas num raio de 15 km da PCH.

Inundação de áreas de quilombos e/ou necessidade de


Não há áreas de quilombos num raio de 15 km da PCH.
relocação

Inundação de áreas de preservação ambiental legalmente Não há áreas de preservação num raio de 10,0 km de
constituídas distância da PCH

Inundações de áreas onde haja aglomerações urbanas ou As estruturas e benfeitorias atingidas serão indenizadas.
comunidades rurais, que por isso, necessitem relocação Não será necessário relocação de famílias.

Reservatórios onde o zoneamento regional ou municipal


prevê áreas de expansão urbana ou de conservação Se trata de uma área rural, já antropizada
ambiental

Serão inundadas duas ilhas fluviais próximas ao


Eliminação de patrimônios naturais
barramento.

Não haverá conflitos de usos de água devido a usina operar


Sensíveis prejuízos para outros usos da água
a fio de água sem trecho de vazão reduzida

Serão realizados os estudos e lecienciamento junto ao


Áreas tombadas por órgãos de defesa do Patrimônio
IPHAN, e caso haja necessidade serão tomadas as medidas
Histórico, Cultural, Arqueológico e Paisagístico
necessárias para salvamento do patrimômio encontrado.

Não há registro no DNPM na área da PCH e já foi solicitado


Áreas de Exploração Mineral Estratégica
o bloqueio minerário

Inundação de Áreas Cársticas Não há registro no ICMBio em área próxima a PCH

Vide Des. 029 e 035, do Caderno de Desenhos, Vol. VI.

Conclui-se pela análise ambiental preliminar, que não há aspectos que impeçam ou dificultem
a implantação da PCH Assombrado no rio do Peixe, conforme Projeto Básico desenvolvido
pela RTK Engenharia (2016).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 45


8 MEIO FÍSICO

Ressalta-se que está apresentado um resumo das principais características do Meio Físico, e
que para dados mais aprofundados deve-se consultar o EIA da PCH Assombrado.

8.1 Aerofotogramétricos e Topográficos

O rio do Peixe situa-se em sua totalidade no estado de Santa Catarina, região meio-oeste,
compreendendo os municípios de Calmon, Caçador, Rio das Antas, Videira, Pinheiro Preto,
Tangará, Ibicaré, Luzerna, Herval d’Oeste, Joaçaba, Lacerdópolis, Erval Velho, Ouro,
Capinzal, Ipira, Piratuba, Alto da Bela Vista.

O rio do Peixe (sub-bacia ANA nº 72) nasce no município de Calmon, meio-oeste do estado
de Santa Catarina, delimitada pela Serra da Taquara Verde, a uma altitude de 1.250 m, e
atravessa todo estado catarinense em direção sudoeste, quando deságua no rio Uruguai, no
reservatório da UHE Itá, no município de Piratuba, a uma altitude de 370 m.

Para a determinação da área de drenagem e do perfil longitudinal do rio do Peixe, foram


utilizadas informações das cartas topográficas existentes da restituição aerofotogramétrica
executada no trecho do Inventário Hidroenergético aprovado pela ANEEL. O perfil longitudinal
no trecho estudado foi levantado topograficamente através de medidor eletrônico (estação
total) e de restituição aerofotogramétrica efetuada em escala 1:10.000 (escala do vôo
1:25.000).

Junto com a cartografia foram executados levantamentos de 16 seções topobatimétricas e


dois perfis simultâneos de níveis d’água nas 16 seções levantadas.

Para os levantamentos topográficos de campo, foram seguidas as diretrizes da ANEEL, tendo


sido executados os seguintes serviços:

 Instalação de 3 (três) marcos topográficos e 22 marcos de apoio.


 Levantamento planialtimétrico da região do barramento e casa de força.
 Levantamento de 16(dezesseis) seções topobatimétricas.
 Instalação de 1 (uma) régua limnimétricas.
 Locação dos pontos de investigações geológicas.

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8.2 Geologia Local

8.2.1 Litologia e Estratigrafia

As informações reunidas para a elaboração deste relatório indicam que o rio do Peixe se
desenvolve na região de domínio dos derrames basálticos da Formação Serra Geral,
englobando a Unidade Basaltos Alto Uruguai dentro Sequência Inferior caracterizada.

O local onde será implantada a PCH Assombrado corresponde a uma alça aberta do rio do
Peixe alinhada segundo a direção NW-SE (Figura a seguir).

Figura 3 - Imagem aérea regional do local de implantação da PCH Assombrado

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Figura 4 - Imagem aérea do local de implantação da PCH Assombrado
O arranjo do aproveitamento é compacto, como todas as principais estruturas civis alinhadas
ao eixo do barramento. No local indicado para receber a usina, a margem esquerda é formada
por uma planície aluvionar enquanto que a margem direita, lado externo da curva do rio, o
terreno é inclinado com inclinação média de 35°, entrecortado pelos patamares típicos
associados às zonas de contato entre os derrames basálticos.

Foi realizada uma campanha de investigações geológico-geotécnicas, composta por 4


sondagens rotativas dispostas e organizadas de maneira a abranger toda a região de estudo.
As locações planialtimétricas estão apresentadas no Quadro a seguir.

Quadro 3 - Locações planialtimétricas das investigações geológico-geotécnicas.

Profundidade
ID Estrutura Norte Este Cota (m) Atitude
(m)

Barragem
SR-01 6.984.766,552 446.620,246 487,661 Vertical 16,70
(margem esquerda)

Casa de Força
SR-02 6.984.751,165 446.528,488 486,049 Vertical 20,40
(margem direita)

Canal de Adução
SR-03 6.984.799,866 446.531,272 488,414 Vertical 10,10
(margem direita)

Canal de fuga
SR-04 6.984.707,564 446.513,072 492,615 Vertical 10,20
(margem direita)

Profundidade Total (SR) = 54,40 m

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Com os resultados obtidos por esta campanha de investigações, em complemento das
observações feitas durante caminhamentos e mapeamentos de campo, elaborou-se a
litoestratigrafia do local do empreendimento.

O local de implantação do empreendimento é composto por uma sequência de rochas


vulcânicas básicas, desta sequência um derrame basáltico foi caracterizado nesta campanha
de investigações geológico-geotécnicas. As demais associações litoestratigráficas aqui
apresentadas foram caracterizadas através da interpretação de imagens aéreas e assinaturas
topográficas.

O Quadro a seguir apresenta a interpretação estimada da litoestratigrafia local.

Quadro 4 - Estratigrafia dos derrames.

Elevação (m)
Derrames
De Até

570 --- C

515 570 B

--- 515 A

Devido às ondulações que comumente ocorre nas camadas, não é definido um padrão linear
para as elevações do contato geológico correspondentes às zonas entre derrames, portanto,
poderá haver diferenças de cotas de um ponto para o outro, acarretando mudanças nos limites
estratigráficos estimados no Quadro anterior.

Apenas o trecho de basalto denso do derrame A foi verificado nas informações obtidas pela
campanha de investigações, o qual deverá hospedar as principais estruturas da usina. A
continuidade litoestratigráfica foi estimada com base nas assinaturas geomorfológicas e
topográficas.

O maciço basáltico interceptado pelas investigações geológicas, de cor cinza, textura


fanerítica fina e de estrutura maciça, mostrando-se em geral bastante resistente exceto
quando próximo à superfície de intemperismo ou próximo ao contato entre derrames que
comumente trazem à rocha baixas qualidades geológico-geotécnicas.

As sondagens foram realizadas de modo a caracterizar o maciço rochoso no local, executadas


próximas aos locais de instalação das estruturas que compõem a usina.

8.2.2 Resultados dos Ensaios de Perda d’Água sob Pressão

Durante a campanha de sondagens rotativas, foram executados ensaios de perda d’água sob
pressão (EPAs) para verificar as características de permeabilidade dos diferentes tipos

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litológicos que compõem o maciço rochoso local. O Quadro a seguir apresenta a quantidade
e a distribuição dos EPAs executados:

Quadro 5 - Distribuição dos Ensaios de Perda d’água executados.

Trecho de ensaio
Cota da boca No de ensaios
Furo Profundidade (m) Cota (m)
(m) (un)
De Até De Até

SR-01 487,661 3 6,90 15,90 480,761 471,761

SR-02 486,049 7 1,00 20,40 485,049 465,649

SR-03 488,414 3 8,40 10,10 480,014 478,314

SR-04 492,615 4 1,30 10,20 491,315 482,415

Total = 17 ensaios

A Figura a seguir mostra a distribuição dos graus de condutividade resultantes das análises
acima descritas.

0
H1 H2 H3 H4 H5

Figura 5 - Distribuição dos graus de condutividade obtidos nos ensaios de permeabilidade.

Os resultados apresentados acima indicam que o maciço rochoso que hospedará as


estruturas da PCH Assombrado pode ser classificado como de baixa a média condutividade
hidráulica, localmente com níveis relativamente mais permeáveis associados aos grau de
fraturamento.

a) Tratamentos nas escavações em rocha a céu aberto

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 50


Devido à ocorrência de famílias subverticais, antecipa-se que as eventuais situações
potencialmente instáveis nos taludes de escavação em rocha a céu aberto estarão
condicionadas essencialmente por processos de tombamento de blocos rochosos. Para tanto,
considerou-se a implantação de sistemas de tratamentos através da aplicação, associada ou
não, de barras de ancoragens passivas em malha de 2x2 m, concreto projetado reforçado
com fibras em camada de 5 cm de espessura, além da previsão de ancoragens ativas para
eventuais tratamentos localizados. Nas áreas cobertas por concreto projetado, considerou-se
a instalação de drenos superficiais tipo barbacã. Nos pisos das escavações, considerou
apenas regularização e limpeza das superfícies.

A atenção deverá ser dada durante o avanço das escavações quando interceptarem o maciço
próximo ao manto de intemperismo e as regiões de contato entre derrames, pois comumente
estas zonas apresentam-se com condições geomecânicas relativamente minoradas,
principalmente quando a ocorrência de uma maior concentração de vesículas e amígdalas
(nas rochas entre derrames).

b) Injeções

O presente projeto indica a provável execução de uma cortina de injeção sistemática ao longo
de todo o eixo da estrutura de barramento para o controle do eventual fluxo pela fundação,
juntamente com a regularização e limpeza das superfícies.

Na estrutura da tomada d’água, previram-se injeções para o contato concreto-rocha.

8.2.3 Materiais de Construção

O ambiente geológico correspondente aos derrames de lavas basálticas é de grande


conhecimento dos projetistas e construtores que atuam no meio hidrelétrico brasileiro, devido
à existência de grandes empreendimentos de mesma natureza já implantados nos derrames
basálticos da Bacia do Paraná.

Assim, o acúmulo de experiência dá subsídios para, além da idealização de um modelo


geológico coerente, a prévia avaliação da possibilidade de utilização dos materiais naturais
presentes no local onde se encontra a PCH Assombrado.

Os litotipos que ocorrerão nas escavações obrigatórias poderão ser empregados como
materiais naturais de construção, com a recomendação se verificar a respectiva resistência à
ciclagem e principalmente a reatividade aos álcalis do cimento. Os materiais oriundos da
escavação em região de contato entre derrames deverão ser avaliados durante a obra quanto
suas condições geotécnicas e geomecânicas.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 51


Assim como ocorre em todos os rios da região, as jazidas de areia são de pouco volume e
são, de maneira geral, sujas e com predominância de material fino. As areias a serem
empregadas na obra deverão ser importadas ou obtidas do processamento das rochas
basálticas.

Solo argiloso, proveniente da alteração das rochas vulcânicas, ocorre em quantidades


suficientes nas proximidades do eixo, num raio de 500 a 1.000 m, em ambas as margens. Na
região de estudo, a cobertura de solo dos capeamentos argilosos, de um modo geral é
relativamente pouco espessa na margem esquerda, da ordem de inexistente a 3 m e na
margem direita, mais espessa, na ordem de 5 a 10 m.

8.3 Hidrometeorologia

8.3.1 Caracterização Fisiográfica

O rio do Peixe (sub-bacia ANA nº 72) nasce no município de Calmon, meio-oeste do estado
de Santa Catarina, delimitada pela Serra da Taquara Verde, a uma altitude de 1.250 m, e
atravessa todo estado catarinense em direção sudoeste, quando deságua no rio Uruguai, no
reservatório da UHE Itá, no município de Piratuba, a uma altitude de 370 m.

A bacia hidrográfica possui uma área total de 5228 km². No local da PCH Assombrado a área
de drenagem é de 4.189 km². Os principais afluentes que deságuam no rio do Peixe são:

 Pela margem esquerda: rio Caçador, rio Castelhano, rio do Veado, rio das Pedras, rio
Bonito, rio Azul, rio Barra Verde e rio Leão.
 Pela margem direita: rio Preto, rio XV de Novembro, rio São Bento, rio Estreito e rio
Limeira.

Até o local da barragem da PCH Assombrado a bacia hidrográfica do rio do Peixe apresenta
as seguintes características:

 Extensão do curso principal de água (L) = 205 km


 Área de drenagem (A) = 4.189 km²
 Perímetro (P) = 290,0 km
 Diferença de cotas (H) = 758 m
 Comprimento axial da bacia (LA) = 96,0 km
 Comprimento de todos os cursos de água da bacia (LT) = 5.218 km

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 52


8.3.2 Climatologia

A bacia do rio do Peixe tem suas nascentes na Serra Geral, tendo suas altitudes máximas no
seu limite Norte, com altitudes superiores a 1.250 m, nos seus divisores. Os fatores genéticos
dinâmicos são os mesmos para todo o Sul do Brasil, sendo, portanto, a latitude, a altitude, a
orientação do relevo e a continentalidade, os fatores estáticos encarregados de caracterizar
as diferenças próprias da bacia.

Os fatores dinâmicos geradores do clima mais importantes são o anticiclone móvel polar da
América do Sul e o anticiclone do Atlântico Sul. O anticiclone polar tem muita importância no
clima da região, por constituir uma fonte de ar frio dotado de grande mobilidade. O anticiclone
do Atlântico Sul constitui uma massa de ar tropical marítima, que com sua subsidência inferior
e conseqüente inversão de temperatura, mantém a estabilidade do tempo e a umidade
limitada à camada superficial.

Na bacia, especialmente no inverno e início da primavera, há predominância de tempo bom


com dias ensolarados, porém interrompidos por seqüências de dias chuvosos, decorrentes
da frente polar. As linhas de instabilidade tropical ocasionam dias de chuvas intensas e de
curta duração, em particular no final da primavera e no verão.

Utilizando-se a classificação de Köeppen, pode-se concluir que o clima predominante na bacia


é do tipo Cf, isto é, temperado chuvoso de ambiente úmido. Dentro desse tipo geral foi
reconhecida a classe Cfkbg’, que correspondente a um clima considerado “frio”, com
temperatura média anual inferior a 18 ºC e temperatura média do mês mais quente
compreendida entre 18 ºC e 22 ºC.

Os estudos climáticos realizados para a bacia do rio do Peixe tiveram como base os dados
da estação climatológica de Marcelino Ramos e estão no Quadro a seguir.

Quadro 6 – Estação Climatológica


Sub- Altitude Período de
Nome Código Município Latitude Longitude
Bacia (m) Dados

Marcelino
Marcelino Ramos 2751005 72 -27º27’00” -51º55’00” 414 1931-1990
Ramos

8.3.3 Temperatura e Regime dos Ventos

Na bacia, com relação à distribuição da temperatura no tempo, é típica a sazonalidade das


zonas temperadas, com máximas no trimestre de dezembro a fevereiro e mínimas no trimestre
de junho a agosto.

Na região do aproveitamento hidrelétrico, as variações de temperaturas podem ser


caracterizadas pelos seguintes valores:

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 53


 Média do mês mais frio (julho) 14,8o C
 Temperaturas extremas:
 Máxima absoluta (janeiro) 41,0o C
 Temperaturas médias:
 Média anual 19,8o C
 Média do mês mais quente (janeiro) 24,9o C
 Mínima absoluta (julho) -3,4o C
 Máxima do mês mais frio (julho) 30,0o C
 Mínima do mês mais quente (janeiro) 9,0o C
 Média das máximas do mês mais quente (janeiro) 31,6o C
 Média das mínimas do mês mais frio (julho) 7,9o C

As velocidades médias do vento na bacia, de um modo geral são baixas, com valores
inferiores a 1,0 m/s, podendo atingir valores um pouco acima de 2,0 m/s.

A direção predominante do vento inclui geralmente a componente leste (ventos de sudeste e


nordeste). Nos meses do outono e inverno também são freqüentes os ventos de componente
norte.

Na região estudada, as velocidades médias anuais, de acordo com os registros da estação


climatológica mais próxima, Marcelino Ramos, são da ordem de 2,0 m/s. A direção dominante
é a do quadrante sudeste, para a qual os registros indicam os ventos de maior intensidade.
Velocidades máximas de 20,0 m/s, para ventos com duração superior a uma hora, foram
registrados, nesta direção.

8.3.4 Demais Características hidrológicas

O Quadro a seguir apresenta os valores médios de longo período, para a região do


aproveitamento estudado, de outros elementos definidores das características climáticas,
quais sejam radiação solar, insolação, evaporação e umidade relativa.

A bacia recebe praticamente, em toda a sua extensão, a mesma intensidade de radiação solar
extraterrestre, variando entre um mínimo de 8 mm/dia de evaporação, em junho, e um máximo
de 18 mm/dia de evaporação, em dezembro. A parcela dessa radiação que atinge a superfície
da terra segue, em geral, a mesma variação sazonal, com alterações decorrentes apenas de
fatores locais.

Com relação a insolação, as observações disponíveis mostram os valores mínimos ocorrendo


nos meses de inverno, sendo este comportamento explicado pela freqüência de nebulosidade
e precipitações nestes meses. Os meses de verão são os que apresentam um maior número

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 54


médio de horas de sol. O valor médio mensal máximo registrado de insolação foi de 11,2
h/dia, ocorrido em janeiro de 1979.

Quanto à umidade relativa, a bacia se caracteriza como uma região de ambiente sempre
úmido, com valores médios anuais em torno de 79%.

Quadro 7 – Características Climáticas


ELEMENTO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANUAL

Radiação 15,5 13,6 12,6 10,4 9,2 7,0 7,4 8,9 10,4 12,7 14,4 15,8 11,5

Insolação 7,4 6,7 6,3 6,2 5,6 4,8 5,1 5,2 4,1 6,0 7,1 8,4 6,1

Evaporação 150 128 118 91 73 53 65 79 90 126 139 153 1266

Umidade
82,0 83,0 83,5 81,0 80,0 81,5 78,5 78,5 78,0 77,5 76,0 77,0 79,7
Relativa

Observação: Radiação solar em Kcal/cm2/mês;Umidade relativa em %; Insolação em /dia; Evaporação em


mm

8.3.5 Pluviometria

Para os estudos pluviométricos foram utilizadas 3 estações para o preenchimento de falhas,


sendo as 3 mais próximas do local do empreendimento e com maior período de dados
utilizadas para determinar as características do local da PCH. Os locais e características
encontram-se na Figura e Quadro a seguir.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 55


2751004

2751003
2751012

2751010

Figura 6 – Localização Das Estações Pluviométricas

Quadro 8 – Características das Estações Pluviométricas


Período de
Nome Código Sub-Bacia Município Latitude Longitude Altitude (m)
Dados

Capinzal (RVPSP) 2751003 72 Capinzal -27º21’00” -51º37’00” 447 1939-1977

Capinzal 2751012 72 Capinzal -27º20’32” -51º36’30” 498 1976-2015

Joaçaba 2751004 72 Joaçaba -27º10’18” -51º30’01” 560 1943-2015

Uruguai (RVPSC) 2751010 72 Piratuba -27º27’00” -51º52’00” 372 1938-1978

Como não era o objetivo do estudo produzir um modelo chuva-vazão, não se priorizou o maior
número de estações pluviométricas na bacia, e sim na região do empreendimento. As isoietas
anuais médias na bacia foram obtidas do estudo Levantamento da Geodiversidade – Projeto
Atlas Pluviométrico do Brasil, da CPRM para o Governo Federal, com dados de 1977 a 2006,
e encontram-se na Figura a seguir.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 56


Figura 7 – Isoietas Anuais Médias (1977 – 2006)
Fonte: CPRM

Para o preenchimento de falhas de totais anuais das estações utilizou-se dois métodos, o da
ponderação regional e correlação entre estações. Ressalta-se que apenas dois não foi
possível o preenchimento, mesmo considerando outras estações da bacia (Irakitan e Videira).
Os resultados finais encontram-se no Quadro a seguir.

Quadro 9 – Chuvas Totais Anuais nas Estações, em mm (1940 – 2015)


Ano Joaçaba Capinzal Rio Uruguai
1940 1838,6 1666,2 1732,8
1941 2308,0 2173,8 2098,0
1942 1592,9 1547,6 1403,5
1943 1592,7 1492,6 1454,9
1944 883,9 962,1 1070,1
1945 1196,1 1199,2 1077,7
1946 1565,5 1687,3 1647,1
1947 1532,4 1226,7 1755,0
1948 1554,1 1492,5 1388,2
1949 1036,1 1231,3 1297,9
1950 1599,2 1467,2 1391,0
1951 1240,6 1377,4 1185,1
1952 1343,4 1381,0 1240,8
1953 1611,6 1671,5 1854,5
1954 2255,6 2213,4 2131,4
1955 1479,7 1417,0 1513,7
1956 1452,6 1446,2 1353,8
1957 1869,2 1853,5 1723,4
1958 1710,0 1537,3 1623,2
1959 1293,8 1264,0 1264,3
1960 1258,0 1352,5 1154,3
1961 1704,6 1751,1 1622,8
1962 1220,4 1038,5 739,0
1963 1557,2 1547,1 1340,0
1964 1360,6 1165,9 1061,6
1965 1851,9 1699,5 1725,5
1966 1677,1 1589,7 1515,1

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 57


Ano Joaçaba Capinzal Rio Uruguai
1967 1167,1 1352,0 823,5
1968 1027,2 1090,6 818,2
1969 1563,0 1409,5 1479,7
1970 1189,2 1351,6 863,5
1971
1972 2518,7 1866,2 2764,9
1973 2127,4 1333,3 1602,1
1974 1363,7 1275,5 1221,8
1975 1577,0 956,8 1173,0
1976 1693,2 896,1 602,9
1977 1754,4 1485,5 687,7
1978 1231,9 1194,3 1123,2
1979 1961,1 1797,7 1740,1
1980 1991,4 1559,9 1644,0
1981 1551,1 1428,4 1379,3
1982 1917,7 1902,6 1768,6
1983 2778,6 2814,0 2589,1
1984 2001,0 2091,6 1894,6
1985 1280,8 1223,8 1159,5
1986 1684,7 1629,1 1534,1
1987 1699,4 1956,3 1692,4
1988 1312,5 1382,7 1247,7
1989 1741,6 1822,5 1650,0
1990 2342,2 2320,9 2158,7
1991 1417,7 1463,4 1333,8
1992 1956,6 2222,8 1934,8
1993 1825,7 1626,6 1598,2
1994 1886,7 1955,8 1778,9
1995 1581,5 1443,0 1400,2
1996 1966,7 1904,2 1792,0
1997 2196,5 2428,8 2141,2
1998 2191,9 2130,9 2001,2
1999 1562,8 1457,2 1398,1
2000 1921,0 1626,7 1642,4
2001 1668,0 1683,5 1551,6
2002 1804,4 1856,0 1694,6
2003 1652,6 1586,9 1499,7
2004 1378,3 1436,7 1303,2
2005 2021,3 1856,6 1795,2
2006 1351,5 1311,8 1233,0
2007 2058,4 1973,7 1866,6
2008 1670,4 1582,7 1506,0

2009

2010 2014,4 2093,4 1901,7


2011 2041,9 2201,5 1964,5
2012 1330,3 1368,1 1249,2
2013 1922,1 1719,9 1686,0
2014 2436,7 2306,5 2195,8
2015 2532,5 2352,6 1948,6
MÉDIA 1683,8 1614,1 1532,4

A precipitação total média anual é superior a 1.500 mm, variando, no período analisado, entre
um máximo de 2.814 mm (1983) e um mínimo de 602,9 mm (1976).

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 58


Figura 8 – Precipitações Características na Estação Pluviométrica Capinzal

800,00

700,00

600,00
Precipitação (mm)

500,00

400,00

300,00

200,00

100,00

,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Média Máxima Mínima

Foi realizado um estudo das precipitações máximas diárias registradas em cada estação com
intuito de promover as curvas precipitação x duração x frequência (PDF). As precipitações
máximas de cada mês encontram-se no Quadro e figura a seguir.

Quadro 10 – Chuvas Máximas Totais Diárias nas Estações, em mm (1944 – 2015)

Chuvas Máximas Totais Diárias(mm)


Mês Capinzal Joaçaba
Janeiro 81,2 102,0
Fevereiro 92,6 103,8
Março 125,2 84,2
Abril 113,0 99,3
Maio 158,6 133,7
Junho 108,6 120,7
Julho 132,4 170,0
Agosto 94,0 135,4
Setembro 121,1 90,5
Outubro 106,0 138,0
Novembro 105,0 95,1
Dezembro 94,0 123,0

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 59


Figura 9 – Chuvas Máximas Totais Diárias nos Locais das Estações Pluviométricas de Capinzal
e Joaçaba– 1944 a 2014

As curvas PDF para cada estação foram determinadas considerando as precipitações


máximas diárias anuais, dado que não havia dados com intervalo de tempo menor, foram
calculadas as estatísticas e parâmetros das distribuições de Gumbel, exponencial e K de Fill,
sendo considerada a distribuição que apresentou o menor erro padrão. Para todos os casos
a distribuição que apresentou o melhor ajuste foi a de Gumbel.

Posteriormente estimou-se os valores para diferentes durações para os diferentes tempos de


recorrência através da correção apresentada no livro do Tucci (Hidrologia – Ciência e
Aplicação – 3ª edição, pág. 208) por relações entre as durações definidas pelos estudos da
CETESB (1979). Os gráficos das figuras e os quadros a seguir apresentam os valores
encontrados.

Quadro 11 – Curvas PDF para a Estação Pluviométrica Capinzal

duração\TR 2 anos 5 anos 10 anos 20 anos 50 anos 100 anos

5 min 9,81 12,46 14,21 15,89 18,07 19,69

30 min 28,86 36,64 41,80 46,74 53,13 57,93

1h 39,00 49,52 56,48 63,16 71,80 78,28

6h 66,86 84,89 96,82 108,27 123,09 134,19

24 h 92,87 117,90 134,48 150,37 170,95 186,38

1d 81,46 103,42 117,96 131,91 149,96 163,49

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 60


Figura 10 – Curvas PDF para a Estação Pluviométrica Capinzal

Quadro 12 – Curvas PDF para a Estação Pluviométrica Joaçaba


duração\TR 2 anos 5 anos 10 anos 20 anos 50 anos 100 anos

5 min 9,69 12,21 13,88 15,48 17,55 19,10

30 min 28,50 35,91 40,81 45,52 51,61 56,17

1h 38,52 48,53 55,15 61,51 69,74 75,91

6h 66,03 83,19 94,55 105,45 119,56 130,13

24 h 91,71 115,54 131,32 146,46 166,05 180,73

1d 80,44 101,35 115,19 128,47 145,66 158,54

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 61


Figura 11 – Curvas PDF para a Estação Pluviométrica Joaçaba

8.3.6 Fluviometria

Para a determinação das séries de descargas médias mensais, assim como para a
determinação das cheias de projeto e vazões mínimas, foram consideradas as estações
fluviométricas do Banco de Dados da ANA - HIDROWEB (Agência Nacional de Águas)
apresentadas no quadro a seguir.

Quadro 13 – Estações Fluviométricas Consideradas

Área de
Nome da Período
Código Rio Município/ Estado Entidade drenagem
Estação observado
(km²)

72715000 Rio das Antas do Peixe Rio das Antas/SC ANA 801 1976 a 2015

72810000 Tangará do Peixe Tangará/SC ANA 2.010 1976 a 2015

72849000 Joaçaba I do Peixe Joaçaba/SC ANA 3.710 1986 a 2015

72980000 Rio Uruguai do Peixe Piratuba/SC ANA 5.170 1940 a 2000

73010000 Marcelino Ramos Uruguai Marcelino Ramos/RS ANA 40.900 1939 a 1999

A análise de consistência dos dados das estações fluviométricas teve as seguintes etapas:

 Análise das Curvas de Descarga;

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 62


 Análise dos Cotagramas e Fluviogramas;
 Curvas de Permanência Adimensionais;
 Análise dos Gráficos de Flutuação das Vazões Médias Mensais e Anuais
Adimensionais;
 Preenchimento de Falhas: Correlações de Vazões Médias Mensais entre as Estações.

Para determinação da série de vazões médias mensais no local da PCH Assombrado foi
realizada a transferência de dados da estação fluviométrica para o aproveitamento por uma
simples relação de vazões médias de longo termo determinadas para a estação base e para
o local do aproveitamento hidrelétrico
𝑄𝑀𝐿𝑇𝑃𝐶𝐻 112,38
𝑄𝑃𝐶𝐻 (𝑖) = 𝑄𝑅𝑈𝑅 (𝑖) ( ) = 𝑄𝑅𝑈𝑅 (𝑖) ( ) = 0,8211QRUR(i)
𝑄𝑀𝐿𝑇𝑅𝑈𝑅 136,86

Onde:

𝑸𝑷𝑪𝑯 (𝒊) - Vazão média mensal no mês (i) no local da PCH Assombrado
𝑨𝑫𝑷𝑪𝑯 –Vazão média de longo termo no local da PCH Assombrado
𝑸𝑹𝑼𝑹 (𝒊) - Vazão média mensal no mês (i) no local da estação fluviométrica Rio Uruguai
𝑨𝑫𝑹𝑼𝑹 –Vazão média de longo termo no local da estação fluviométrica Rio Uruguai

A vazão média de longo termo para o local do aproveitamento hidrelétrico PCH


Assombrado foi obtida através de um estudo de regionalização que resultou numa
curva relacionando vazão média de longo termo x área de drenagem da estação
fluviométrica considerada.

No estudo de regionalização foram consideradas as estações fluviométricas


mostradas anteriormente. Para a determinação das vazões médias de longo termo foi
considerado um período comum de dados de 1976 a 2015. O Quadro seguinte
apresenta os dados utilizados para a regionalização das vazões médias de longo
termo no rio do Peixe.

O gráfico seguinte mostra a curva regional determinada para a bacia do rio do Peixe.

Quadro 14 – Dados Utilizados para o Estudo de Regionalização

ÁREA QMLT Q ESPECÍFICA


ESTAÇÃO
(km²) (m³/s) (m³/s)

Rio da Antas 801 21,51 0,02685


Tangará 2010 53,54 0,02664
Joaçaba I 3710 101,60 0,02739
Rio Uruguai 5170 136,86 0,02647

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 63


Figura 12 – Curva Regional de Vazões Médias de Longo Termo na Bacia do Rio do Peixe

A série de vazões médias mensais obtida através da equação de transferência


mostrada anteriormente, para o período de 1940 a 2015, no local da PCH
Assombrado, é mostrada no Quadro posterior. As vazões médias mensais
características para este local são mostradas no Quadro seguinte e o histograma no
Gráfico na sequência. Nota-se pela análise deste quadro que existe uma influência da
sazonalidade quanto à distribuição das vazões máximas e médias ao longo do ano.
Pode-se verificar uma maior freqüência de vazões altas nos meses de maio a outubro,
principalmente nos meses de inverno.

Quadro 15 – Vazões Características no Local da PCH Assombrado- Período 1940 a 2015

Vazão(m³/s)
Mês
Média Máxima Mínima
JAN 74,30 267,23 6,45
FEV 95,71 351,35 5,29
MAR 70,32 215,40 3,55
ABR 69,76 410,88 6,35
MAI 91,89 360,04 3,35

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 64


Vazão(m³/s)
Mês
Média Máxima Mínima
JUN 109,63 517,90 4,63
JUL 116,54 719,63 14,43
AGO 115,41 504,57 3,99
SET 142,65 427,00 7,56
OUT 157,89 488,73 11,63
NOV 102,51 398,64 11,59
DEZ 73,46 245,75 8,33
Média anual 101,67 199,47 20,78

Figura 13 – Vazões Característica Mensais no Local da PCH Assombrado

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 65


Quadro 16 – Vazões Médias Mensais e Anuais no Local da PCH Assombrado
VAZÕES MÉDIAS MENSAIS E ANUAIS (m³/s)
ANO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
1940 121,00 58,09 33,72 172,72 72,40 30,19 33,91 52,44 27,77 44,23 32,65 93,57 64,39
1941 94,59 213,67 139,99 65,61 117,16 130,62 80,10 257,41 101,58 113,12 172,10 137,48 135,29
1942 38,01 170,85 152,76 171,36 183,72 49,23 78,03 89,50 68,34 53,61 15,78 12,17 90,28
1943 6,45 27,73 15,83 8,43 110,94 291,31 134,83 228,76 170,85 103,73 41,48 14,56 96,24
1944 88,83 29,07 32,61 15,26 7,04 4,63 14,63 3,99 7,56 11,63 25,82 8,33 20,78
1945 6,78 27,40 15,21 7,00 13,33 18,55 35,52 19,90 43,16 27,50 33,42 27,60 22,95
1946 93,70 244,27 124,22 77,04 31,70 169,75 207,06 46,67 40,14 158,51 67,14 61,03 110,10
1947 78,04 141,05 40,65 14,11 17,46 136,83 64,75 102,72 196,94 86,81 38,64 43,81 80,15
1948 26,44 75,80 61,18 57,58 194,03 53,01 64,99 235,30 32,07 112,98 61,71 15,37 82,54
1949 26,45 6,23 18,05 29,88 26,20 80,98 25,40 52,69 56,64 51,21 35,78 14,98 35,37
1950 76,44 44,46 64,46 26,46 45,55 23,13 31,63 86,44 101,27 240,54 73,39 56,55 72,53
1951 50,42 126,41 90,60 21,08 9,88 12,14 37,15 6,63 7,71 357,37 174,01 52,56 78,83
1952 8,83 5,29 3,55 6,35 3,35 66,74 102,90 29,42 151,84 263,12 104,03 32,67 64,84
1953 66,92 102,03 32,89 35,84 35,15 43,82 65,32 44,78 127,52 268,98 152,72 52,79 85,73
1954 65,13 40,23 89,78 103,99 200,41 293,72 359,77 44,10 372,60 410,10 43,56 85,37 175,73
1955 48,45 22,85 41,90 90,00 145,28 236,12 286,66 102,76 74,12 35,29 24,22 24,00 94,31
1956 136,89 61,47 11,29 98,13 153,70 40,38 49,78 98,56 206,09 67,26 19,49 15,05 79,84
1957 20,59 73,70 24,95 22,69 24,18 34,50 213,38 504,57 373,06 65,62 47,37 27,74 119,36
1958 17,56 17,31 108,27 18,79 7,50 76,09 22,05 93,71 190,31 121,79 159,27 125,35 79,83
1959 46,79 27,79 25,04 70,91 65,99 35,84 29,31 28,21 90,07 42,60 17,60 10,34 40,87
1960 7,95 21,78 12,42 14,85 20,67 37,81 17,45 109,64 104,80 138,52 104,58 28,57 51,59
1961 41,47 31,75 193,69 92,17 66,40 43,12 20,03 19,77 427,00 267,09 143,46 43,40 115,78
1962 33,52 42,58 16,71 13,42 113,80 46,13 104,68 27,86 171,37 102,88 69,96 21,51 63,70
1963 80,34 133,33 135,04 45,60 21,42 11,58 14,43 29,63 96,91 328,24 289,36 114,09 108,33
1964 15,08 44,44 53,74 80,93 82,68 26,26 52,58 117,53 91,08 57,99 36,91 25,36 57,05
1965 23,06 37,52 14,87 16,26 111,28 35,86 203,24 316,42 280,03 274,96 135,78 228,50 139,81
1966 79,46 285,41 179,30 12,14 7,52 150,56 80,25 78,87 213,72 290,01 114,78 158,77 137,57
1967 73,06 148,69 123,38 43,59 27,93 28,53 42,78 206,86 218,90 88,99 97,95 115,77 101,37
1968 12,13 6,17 12,43 45,52 27,86 16,36 56,22 16,35 38,29 61,85 87,37 90,78 39,28
1969 136,02 246,79 98,15 192,58 74,88 195,59 99,94 45,03 158,64 65,22 148,49 18,54 123,32
1970 38,64 23,86 29,30 13,68 64,18 190,19 202,50 42,47 72,84 104,76 16,64 190,59 82,47
1971 246,71 157,29 134,22 206,09 176,25 254,25 185,82 146,04 67,70 72,81 11,59 9,27 139,00
1972 18,03 135,39 77,10 85,36 16,03 237,04 87,66 392,35 341,84 161,52 120,69 82,55 146,30
1973 94,71 139,84 61,63 40,75 136,96 209,04 156,83 346,61 240,23 114,98 78,99 35,23 137,98
1974 60,73 57,70 52,43 30,73 47,38 115,44 55,93 28,29 136,61 31,69 61,99 26,64 58,80
1975 59,95 59,00 21,66 16,70 20,58 86,84 39,41 122,72 281,03 246,06 52,66 190,49 99,76
1976 173,61 54,21 43,92 27,56 111,90 141,05 113,47 160,94 93,28 88,51 140,58 91,24 103,35
1977 88,22 137,41 121,51 65,27 22,27 53,75 64,13 154,12 66,66 142,89 142,47 52,20 92,57
1978 28,67 34,16 37,80 12,97 9,09 11,86 64,10 39,78 84,66 42,07 105,26 46,93 43,11

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 66


Quadro 17 – Vazões Médias Mensais e Anuais no Local da PCH Assombrado
continuação
VAZÕES MÉDIAS MENSAIS E ANUAIS (m³/s)
ANO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÉDIA
1979 17,50 8,43 32,30 48,95 231,66 67,41 94,25 72,78 48,88 365,54 185,49 119,25 107,70
1980 57,26 28,22 99,60 29,48 55,35 39,92 119,95 198,02 168,22 102,92 106,61 142,46 95,67
1981 92,72 100,88 34,68 22,35 26,37 40,54 23,50 19,93 60,79 55,65 59,33 70,34 50,59
1982 21,20 70,11 33,30 16,40 26,66 145,22 225,76 162,23 48,98 179,32 366,09 103,53 116,57
1983 75,14 116,91 215,40 122,10 340,48 247,73 719,63 156,28 161,67 72,27 109,40 56,67 199,47
1984 27,10 45,95 74,22 44,75 78,23 158,35 90,77 374,45 122,65 124,22 114,96 83,44 111,59
1985 26,00 121,61 35,79 44,13 73,04 22,73 55,15 22,82 92,06 45,05 102,80 16,54 54,81
1986 30,15 97,89 71,28 156,39 107,44 85,82 29,99 64,84 130,81 109,80 129,39 73,37 90,60
1987 142,94 153,93 28,94 63,03 360,04 124,29 84,42 108,27 43,49 211,93 45,98 27,23 116,21
1988 47,39 47,53 28,24 58,43 318,90 158,55 47,72 17,76 30,96 76,81 25,63 35,22 74,43
1989 129,68 249,75 86,17 79,26 159,13 36,06 77,60 84,52 279,42 146,14 53,11 23,74 117,05
1990 167,71 87,63 89,07 159,00 167,71 391,75 153,36 165,67 231,39 257,31 184,12 80,83 177,96
1991 44,54 43,51 20,86 29,19 25,88 165,96 108,41 121,39 27,07 102,04 64,16 69,18 68,52
1992 55,79 87,20 103,29 56,73 358,61 206,14 320,52 234,67 166,87 77,23 90,49 61,77 151,61
1993 59,96 95,14 58,21 43,40 127,94 117,50 134,29 53,69 185,92 243,01 68,73 85,92 106,14
1994 27,12 196,56 57,49 96,85 123,66 203,21 248,08 55,93 44,88 170,34 207,94 69,91 125,16
1995 267,23 152,33 77,90 43,87 18,48 62,17 71,42 44,11 122,18 198,44 50,51 29,24 94,82
1996 105,57 171,66 130,29 84,22 17,16 74,92 151,39 135,85 185,50 189,18 111,28 106,05 121,92
1997 74,26 275,83 57,96 23,31 28,43 134,09 173,18 212,59 53,25 488,73 398,64 82,80 166,92
1998 202,18 351,35 215,30 380,82 153,29 54,79 134,17 327,44 302,10 190,92 34,77 32,58 198,31
1999 67,65 82,12 34,53 73,21 25,50 72,83 236,13 49,96 51,28 196,16 26,82 17,10 77,77
2000 26,79 51,79 76,02 88,38 64,27 62,76 123,57 82,59 379,07 306,40 66,63 118,84 120,59
2001 145,31 293,49 85,36 101,78 147,38 127,61 142,20 55,78 96,53 259,25 110,72 81,04 137,20
2002 40,65 33,64 39,38 41,44 79,25 80,96 44,00 141,92 161,33 245,14 217,41 187,76 109,41
2003 69,73 57,79 126,32 47,30 25,24 55,22 42,72 20,10 16,75 38,67 88,02 228,48 68,03
2004 83,58 36,72 20,78 33,76 82,00 56,14 178,51 35,67 72,26 212,11 148,80 53,75 84,51
2005 49,80 17,68 13,11 100,99 181,57 196,70 62,12 57,40 301,74 329,29 120,79 29,00 121,68
2006 25,69 32,45 75,51 36,41 14,50 12,74 15,97 54,43 47,26 44,65 89,11 82,89 44,30
2007 61,68 60,01 93,00 150,27 282,55 49,18 151,30 45,56 109,70 176,89 225,22 81,92 123,94
2008 73,20 36,25 26,52 79,35 66,12 118,53 51,20 66,47 118,30 272,97 240,70 37,29 98,91
2009 87,31 73,99 44,48 14,78 26,76 43,74 172,28 203,21 304,84 217,68 121,52 105,91 118,04
2010 185,46 139,24 135,38 410,88 246,62 102,56 91,28 94,99 25,93 50,92 41,06 245,75 147,51
2011 151,49 279,47 166,76 158,48 41,64 113,67 258,63 279,39 318,09 110,14 52,38 28,63 163,23
2012 54,27 31,74 23,08 44,02 35,64 99,97 101,92 82,18 19,24 43,41 27,54 55,93 51,58
2013 112,02 57,53 135,65 61,36 29,70 199,53 117,12 218,94 274,06 145,01 48,31 52,30 120,96
2014 134,45 49,85 93,33 53,60 167,76 517,90 123,33 67,03 237,97 212,55 97,46 101,94 154,77
2015 176,49 124,40 58,60 33,87 44,56 165,79 282,78 52,16 174,93 414,19 258,78 222,39 167,41

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 67


O Quadro e o Gráfico a seguir apresentam os valores da curva de permanência de descargas
médias mensais e diárias para o local da barragem PCH Assombrado, para o período
compreendido entre 1940 e 2015.

Quadro 18 – Curvas de Permanência Mensal e Diária no Local da PCH Assombrado


PCH Assombrado
Permanência (%) Q diária (m³/s) Q Mensal (m³/s)
1,0 781,14 392,35
2,0 567,43 360,04
5,0 357,42 282,55
10,0 226,13 225,23
15,0 166,54 187,75
20,0 130,84 158,77
25,0 106,74 139,24
30,0 88,84 121,79
35,0 74,88 105,91
40,0 63,47 93,71
45,0 55,01 83,58
50,0 48,86 73,70
55,0 42,30 64,99
60,0 36,99 56,55
65,0 32,12 49,80
70,0 27,70 43,81
75,0 23,92 36,41
80,0 20,03 29,99
85,0 16,35 26,44
90,0 12,25 20,03
95,0 8,36 14,50
98,0 5,21 9,03
99,0 3,98 6,63

Figura 14 – Curvas de Permanência Mensal e Diária no Local da PCH Assombrado

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 68


Para os estudos de freqüência de cheias do rio do Peixe no local do aproveitamento
hidrelétrico estudado foram utilizados os dados observados na estação fluviométrica de Rio
Uruguai. Esta série de vazões máximas anuais compreende o período de 1940 a 1999 (60
anos de observações), já que em abril de 2000 esta estação foi desativada.

Quadro 19 – Cheias para Diferentes Tempos de Recorrência (Distribuição Gumbel) – Estação


Fluviométrica de Rio Uruguai

Cheia Período Úmido Cheia Período Seco


TR
Média Diária Pico Média Diária Pico
2 1387 1670 629 758
5 2094 2521 1018 1226
10 2562 3085 1275 1535
25 3154 3797 1600 1927
50 3592 4325 1841 2217
100 4028 4849 2081 2505
250 4601 5539 2396 2885
500 5034 6061 2634 3171
1000 5466 6582 2872 3458
10000 6903 8311 3661 4408

Figura 15 – Ajuste da Distribuição de Gumbel na Determinação da Curva de Frequência de


Cheias aos Dados Históricos no Local da Estação Fluviométrica de Rio Uruguai

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 69


Os Gráficos seguintes mostram uma comparação entre as curvas de freqüência de cheias na
estação de Rio Uruguai para o período úmido (anual) e seco, considerando o período de
observações de 1940 a 1999 (60 anos) e o período de 1940 a 2015 (76 anos), sendo os anos
de 2000 a 2015 obtidos por correlação com a estação de Joaçaba I.

Figura 16 – Comparação das Curvas de Frequência para o Período Úmido (Anual)

Figura 17 – Comparação das Curvas de Frequência para o Período Úmido (Anual)

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 70


Como pode ser visto nos dois gráficos anteriores, as curvas de freqüência para o período
úmido (anual) são praticamente iguais para os dois períodos, mas no caso do período seco a
curva de freqüência para o período de 1940 a 1999 apresenta valores significantemente
maiores do que aqueles obtidos com o período ampliado por correlação.

As curvas de freqüência de cheias para o local da barragem da PCH Assombrado, tanto para
o período anual (úmido) como para o período seco, são apresentadas no quadro a seguir e
foram definidas por relação direta de área de drenagem com a estação de Rio Uruguai. O
cálculo da descarga de pico instantâneo para as diferentes cheias foi efetuado através da
equação de Füller:

2,66
Q pico = Q MD × (1 + ( 0,3 ))
A

onde:

𝐐𝐩𝐢𝐜𝐨 = vazão de pico (m³/s)

A = área de drenagem (km²)

𝐐𝐌𝐃 = vazão média diária (m³/s)

Quadro 20 – Cheias para Diferentes Tempos de Recorrência (Distribuição Gumbel) no Local da


PCH Assombrado

Cheia Período Úmido Cheia Período Seco


TR
Média Diária Pico Média Diária Pico
2 1139 1388 517 630
5 1720 2096 836 1019
10 2104 2564 1047 1276
25 2589 3156 1314 1602
50 2949 3595 1512 1843
100 3307 4031 1709 2082
250 3778 4604 1967 2398
500 4133 5038 2163 2636
1000 4488 5471 2358 2874
10000 5668 6908 3006 3664

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 71


Figura 18 – Curvas de Frequência de Cheias na PCH Assombrado – Picos Instantâneos

As características do escoamento de vazão mínima são dependentes da topografia, geologia,


clima e usos do solo, sendo difícil apenas um desses fatores explicar a sua variabilidade.

A análise de probabilidade de vazões mínimas é estabelecida para os menores valores


médios de um período de “d” dias, no caso deste estudo 7 dias, por recomendação da FATMA
(Órgão Ambiental de Santa Catarina). O importante na análise de probabilidade de vazões
mínimas é o entendimento de que o escoamento durante a estiagem depende
fundamentalmente do aqüífero e lençol freático no qual a bacia está inserida.

Para a determinação da Q7,10 foram analisados por primeiro os dados das vazões mínimas
médias de 7 dias de duração de cada ano no local do posto fluviométrico de Rio Uruguai, para
o período de 1940 a 2015. O Quadro a seguir apresenta as vazões mínimas médias anuais
para o período de sete dias consecutivos no local da estação fluviométrico de Rio Uruguai.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 72


Figura 19 – Ajuste da Distribuição as Vazões Mínimas de 7 dias para Diferentes Tempos de
Recorrência na Estação Fluviométrica de Rio Uruguai

Quadro 21 – Vazões Mínimas de Referência

Parâmetros de Q (m³/s) Estação Rio Uruguai PCH Assombrado

10% QMLT 12,38 10,16


Q mínima média mensal 4,08 3,35
80% Q mínima média mensal 3,26 2,68
Q98%,diária 6,35 5,21
Q98%,mensal 11,00 9,03
Q7,10 Weibull 4,46 3,66

8.3.7 Hidrossedimentologia

Os estudos de transporte sólido no rio do Peixe visaram avaliar o assoreamento e estimar o


tempo de vida útil do reservatório da PCH Assombrado.

Para realização dos estudos foram utilizadas informações existentes na Estação


Hidrossedimentométrica de Ouro, cuja bacia contribuinte possui uma área de drenagem de
4.890 km². Neste local, foram efetuadas 24 medições de descarga sólida. A curva de descarga
sólida x descarga líquida é mostrada no Gráfico a seguir.

Ressalta-se que foi utilizado o método de Colby Simplificado para determinação da descarga
sólida total.

𝑄𝑆𝑀 = 0,0864 ∗ 𝑄 ∗ 𝐶𝑆,

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 73


,
𝑄𝑁𝑀 = 𝑞𝑁𝑀 ∗𝐾∗𝐿

Onde:

𝑸𝑺𝑴 - descarga sólida medida (ton/dia)

𝑸 - descarga líquida na hora da medição da descarga sólida (m³/s)

𝑪,𝑺 - concentração medida (mg/l)

𝑸𝑵𝑴 - descarga sólida não medida (ton/dia)

𝒒,𝑵𝑴 - descarga sólida não medida aproximada (ton/dia.m)

𝑲 - fator de correção

𝑳 - largura do rio (m)

A equação encontrada foi a seguinte:

QST = 0,173 x QL1,6877

Onde:

QST é a descarga sólida total (ton/dia);

QL é a descarga líquida (m3/s).


Figura 20 – Curva de Descarga Sólida no Local da Estação Hidrossedimentométrica Ouro

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 74


Utilizando a equação descrita acima, foi obtida a série de descargas sólidas diárias no local
da estação hidrossedimentométrica Ouro.Para tanto usou-se a série de vazões médias diárias
observada na estação fluviométrica de Rio Uruguai, transferida para aquele local através de
relação de áreas de drenagem (Qouro = 0,9458Qru). Calculou-se então as descargas sólidas
médias mensais e a média de longo termo para o local da estação de Ouro e transportou-se
por relação direta de área de drenagem para o local da PCH Assombrado. As médias mensais
para o período de 1940 a 1999 das descargas sólidas no local da PCH Assombrado são
apresentadas no Quadro a seguir.

Quadro 22 – Descargas Sólidas Médias Mensais no local da PCH Assombrado

DESCARGAS SÓLIDAS TOTAIS (ton/dia)

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

383,9 756,7 432,2 463,8 923,5 901,2 1263,1 1433,2 1419,0 1613,2 760,8 370,6

O Quadro a seguir apresenta os dados do reservatório para a determinação da sua vida útil.
Os dados correspondentes à cota e volume foram obtidos do gráfico cota x área x volume
apresentado no Gráfico a seguir.

Quadro 23 – Dados Básicos do Reservatório


PARÂMETRO
DESCRIÇÃO
SIGLA VALOR UNIDADE

Área de Drenagem A 4.189 km²

Descarga líquida média de longo termo QL 101,67 m³/s

Volume afluente médio anual VM 3.206,26 x106 m³

Descarga sólida total de longo período QST 893,45 t/dia

Peso específico dos sedimentos G 1,20 t/m³

Nível normal de operação NANor 493,00 m

Comprimento do reservatório L 7,8 km

Volume do reservatório no nível normal VNor 5.313.000 m³

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 75


Figura 21 – Curva Cota x Volume

O tempo necessário para o reservatório sofrer assoreamento até a cota de operação normal
é apresentado no Quadro a seguir.

Salienta-se que como há comportas segmento os sedimentos serão carreados nas cheias,
quando as comportas estiverem abertas, evitando o assoreamento do reservatório.

Quadro 24 – Vida Útil do Reservatório da PCH Assombrado

PARÂMETRO UNIDADE SIGLA PCH


ASSOMBRADO

DEFLÚVIO SÓLIDO ANUAL t/ano DST 326.109


VOLUME DE SEDIMENTOS RETIDOS m³/ano S 171.207
COMPRIMENTO DO RESERVATÓRIO km L 7,8
ÍNDICE DE SEDIMENTAÇÃO – IS 1,14 x 105
EFICIÊNCIA DE RETENÇÃO % ER 63
VIDA ÚTIL DO RESERVATÓRIO NO NÍVEL NORMAL anos VUNor 31
PRODUÇÃO ESPECÍFICA DE SEDIMENTOS t/km².ano – 77,85

No Quadro e Gráfico a seguir podem ser observados os valores de volume total e de vida útil
para as diferentes cotas do reservatório.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 76


Quadro 25 – Vida Útil do Reservatório da PCH Assombrado Para Diferentes Cotas
COTA (m) VOLUME TOTAL (106m³) VIDA ÚTIL (anos)
485,00 0,369 1,80
486,00 0,623 3,29
487,00 0,977 5,36
488,00 1,443 8,08
489,00 2,036 11,54
490,00 2,767 15,77
491,00 3,609 20,54
492,00 4,516 25,62
493,00 5,494 31,03
494,00 6,583 36,88

Figura 22 – Curva da Vida Útil do Reservatório Para Diferentes Cotas

8.4 Usos dos Recursos Hídricos e Qualidade da Água

O rio do Peixe entrecorta e divide os municípios de Matos Costa, Caçador, Videira, Pinheiro
Preto, Tangará, Ibicaré, Luzerna, Herval D’Oeste, Joaçaba, Capinzal, Ouro, Ipira e Piratuba.
O Rio do Peixe, de acordo com a Legislação Ambiental do Estado de Santa Catarina, Portaria
n. 0024/79 está enquadrado na Classe II. De acordo com o Decreto Estadual N.º 14.250, de
5 de junho de 1981 as águas de Classe II são destinadas ao abastecimento doméstico, após

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tratamento convencional, à irrigação de hortaliças ou plantas frutíferas e à recreação de
contato primário (natação, esqui aquático e mergulho).

A utilização dos recursos hídricos pode se dar de diversas formas, sendo algumas delas
consuntivas, onde há consumo de água, como na captação de água para abastecimento
público. Outras atividades apenas utilizam os recursos hídricos sem consumir água, como
navegação, recreação e geração de energia.

Dentre as demandas hídricas não consuntivas, aquelas que mais se destacam atualmente no
rio do Peixe referem-se à geração de energia, recreação e diluição de despejos. O curso
d’água do rio do Peixe não é utilizado para a navegação.

O rio do Peixe ainda hoje é utilizado para lançamento final de resíduos e efluentes domésticos
e industriais. A região é conhecida por seu potencial produtor de suínos e aves, em granjas
distribuídas ao longo de toda a bacia que, mesmo algumas tendo sistema de tratamento de
efluentes, acabam por contaminar as águas do rio do Peixe. Esta é uma preocupação
constante das entidades governamentais de Santa Catarina.

Em geral, os rios que atravessam cidades deficientes de esgotamento sanitário, como o caso
do rio do Peixe, são ainda hoje utilizados tanto como manancial para abastecimento público
como para lançamento final de resíduos e efluentes. Historicamente o lançamento de
efluentes brutos no rio do Peixe vem sofrendo declínio, embora ainda hoje este rio tem a
função de depurar efluentes brutos, principalmente efluentes domésticos.

O uso múltiplo das águas do Rio do Peixe continua sendo pelo menos potencialmente, uma
necessidade. Seu uso inadequado para a diluição de despejos pode comprometer
praticamente todos os usos, a saber: abastecimento público, matéria-prima para indústria,
fonte de proteínas, recreação, irrigação e dessedentação de animais, com exceção de
transporte e geração de energia.

Através de convênio firmado entre a FATMA e a Fundação Projeto Rondon, em julho de 1980,
foram cadastradas 560 atividades, instaladas na região, das quais, 420 foram consideradas
potencialmente causadoras de degradação ambiental. Nessa pesquisa, as indústrias de papel
e celulose, cervejarias, curtumes, matadouros, frigoríficos e pocilgas foram consideradas as
principais responsáveis pelos despejos de poluentes do Rio do Peixe.

No período compreendido entre maio e julho de 1980, a FATMA efetuou levantamento


qualitativo e quantitativo das águas do Rio do Peixe, desde a cidade de Caçador até a foz do
Rio Uruguai, na cidade de Piratuba. Segundo este levantamento, 75% das atividades
econômicas cadastradas eram poluidoras. Os rios recebiam diariamente uma carga orgânica
6 (seis) vezes superior à produzida por toda população local. Os resultados obtidos nessa

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campanha foram considerados preocupantes, uma vez que a maioria dos parâmetros
analisados apresentaram índices acima dos permissíveis pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) e pela legislação vigente.

As principais atividades que captam água do rio e a consome, as chamadas de demandas


hídricas consuntivas, são irrigação, as demandas industrias, a dessedentação animal e o
consumo humano urbano e rural. Atualmente, a SDS está realizando o levantamento dos usos
e os registros de outorgas. No entanto, este ainda não estão disponíveis por não estarem
completos e sem consolidação dos seus dados.

Na figura a seguir são apresentados os pontos de coleta de abastecimento urbano no rio do


Peixe.

Figura 23 – Pontos de Captação de Água no rio do Peixe

A ENGERA (2014) realizou para o EIA/RIMA da PCH Alto Alegre, aproveitamento a jusante
da PCH Assombrado um estudo de estimativa de consumo e retorno de água na bacia do rio

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do Peixe, que é descrito a seguir, este estudo levou em conta uma estimativa de consumo
para irrigação, indústrias, humano e desedentação de animais.

Salienta-se, de acordo com os estudos da ENGERA (2014), que as vazões de retorno podem
ser obtidas a partir da vazão de retirada multiplicando-se pelo coeficiente de retorno definidos
para cada tipo de consumo. O ONS (2003) aponta os coeficientes de retorno para os
diferentes usos, como mostra o quadro a seguir. A vazão de consumo é calculada pela
diferença entre a vazão de retirada e a vazão de retorno.

Conforme as estimativas realizadas nos estudos da ENGERA (2014), a demanda hídrica para
uso consuntivo na bacia do rio do Peixe é de 3,54m³/s, sendo efetivamente consumidos 1,62
m³/s. Vale lembrar que as estações de medição de vazão ao longo do rio do Peixe já
apresentam esses descontos, e foram as séries de vazões baseadas nos dados originais das
estações que foram utilizadas nas simulações energéticas e cálculos das vazões mínimas,
assegurando o atendimento das premissas ambientais.

Figura 24 – Usos de Água na Bacia do Rio do Peixe (Fonte: ENGERA, 2014)

Para análise de qualidade de água na região de influência direta da PCH Assombrado foram
determinados dois pontos de coleta de amostra no rio do Peixe, nos locais mostrados no
quadro e figura a seguir, assim como no desenho 030, no caderno de desenhos (Vol. VI).
Foram realizadas 4 campanhas.

Quadro 26 - Pontos de Coleta de Amostras de Qualidade de Água

Ponto 01 Ponto 02
Futuro Reservatório Jusante da Futura Casa (*)
27°13'50,94" 27°15'23,88"
51°32'13,62" 51°32'17,52"
(*) Devido ao deslocamento da casa de força, na fase de estudos de alternativas, o ponto 02
de coleta de água acabou ficando no futuro reservatório, porém muito próximo ao local do
barramento e futura casa de força, sendo possível sua comparação futura sem problemas,
até por não haver a entrada de um afluente significativo e não haver despejos também

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significativos entre os locais, e por fim, por não haver nenhum controle hidráulico também
significativo.

Figura 25 - Pontos de coleta para análise de qualidade de água


Os pontos foram selecionados para futuramente comparação com os dados de qualidade de
água em pontos anteriores ao reservatório, no reservatório (estes dois primeiros em relação
ao ponto SP01) e a jusante da casa de força, caso do ponto SP02.

A mensuração quantitativa dos parâmetros através de processos analíticos é de


responsabilidade do laboratório contratado – QMC SANEAMENTO (Resp. Técnico Djan
Porrua de Freitas – CRQ 13400691), o qual garante os padrões mínimos necessários de
acordo com as normas da ABNT/NBR vigentes. Assim como o Standard Methods for the
Examination of Water and Wastewater. As metodologias empregadas e os limites de detecção
estão de acordo com a legislação e os próprios padrões estabelecidos pelo laboratório.

O quadro a seguir apresenta os parâmetros analisados assim como seus repectivos


resultados. Os parâmetros foram selecionados de forma a se ter noção dos principais
poluentes na bacia, vinculados aos diferentes tipos de usos e ocupação do solo,
principalmente voltado a suíno e avicultura, industriais, irrigação e despejos de efluentes
dométicos.

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Quadro 27 – Resultados dos Parâmetros de Qualidade de Água Analisados
Campanha 01 Campanha 02 Campanha 03 Campanha 04
Parâmetros Unid. Legislação
Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02

Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura
Localização
Reservatório Casa Reservatório Casa Reservatório Casa Reservatório Casa

Latidude ggmmss 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88"

Longitude ggmmss 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52"

dd/mm/a
Data Coleta aaa
15/09/2015 15/09/2015 23/02/2016 23/02/2016 14/04/2016 14/04/2016 23/06/2016 23/06/2016

Hora da Coleta hh:mm 12:15 11:40 12:20 12:00 13:12 12:49 09:27 08:30

Condições Climáticas Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Nublado Nublado

Temperatura Ambiente °C 21,3 22,4 26,7 23,6 26,8 26,7 14,9 14,9

Temperatura da
°C 16,5 16,3 25,9 21,6 23,4 22,3 13,1 13,3
Amostra
Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de
Responsável Pela Coleta
Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas

Vazão m³/s

Alcalinidade Total mg/l 34,0 42,0 52,0 50,0 26,0 36,0 22,0 26,0

Alumínio Total mg/l < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09

Chumbo Total mg/l ≤ 0,01 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 0,013 < 0,004 < 0,004 < 0,004
Cloreto mg/l ≤ 250,0 < 2,0 2,29 3,91 2,92 2,59 2,73 2,82 2,98
Clorofila-a mg/l ≤ 30,0 < 0,25 < 0,25 0,53 2,14 < 0,25 10,69 2,14 < 0,25

Cobre Total mg/l < 0,005 0,007 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005
NMP/100
Coliforme Fecal ml
≤ 1000 790 2800 5400 2400 21000 22000 22000 23000
NMP/100
Coliforme Total ml 5400 9200 5400 2400 30000 30000 31000 34000

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Campanha 01 Campanha 02 Campanha 03 Campanha 04
Parâmetros Unid. Legislação
Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02
Condutividade
µS/cm 81,1 95,89 81,37 81,37 71,89 82,39 79,57 83,21
Eletrolítica
Cromo Total mg/l ≤ 0,05 0,002 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
DBO mg/l ≤ 5,0 < 2,0 < 2,0 7,8 10,5 6,5 3,2 < 2,0 < 2,0

DQO mg/l < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0

Detergente mg/l ≤ 0,5 < 0,30 < 0,30 1,04 0,52 0,84 0,78 < 0,6 < 0,6

Fenóis Totais mg/l < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001

Ferro Dissolvido mg/l ≤ 0,3 0,25 0,74 0,24 0,24 0,61 0,51 < 0,09 < 0,09

Ferro Total mg/l 0,29 1,29 0,39 0,38 0,81 0,65 0,43 0,39

Fosfato Total mg/l < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10

Fósforo Total mg/l ≤ 0,1 0,09 0,11 < 0,02 < 0,02 0,03 0,02 0,09 0,08
Manganês Total mg/l ≤ 0,1 < 0,05 < 0,05 56,00 0,06 0,13 0,07 < 0,05 < 0,05
Mercúrio Total mg/l ≤ 0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 0,0004 0,0003
Nitrato (N-NO3) mg/l ≤ 10,0 1,41 1,31 1,58 1,50 1,76 1,56 1,72 1,60
Nitrito (N-NO2) mg/l ≤ 1,0 < 0,02 < 0,02 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 0,03 0,02
Nitorgênio Amoniacal
mg/l ≤ 3,7 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 0,51
Total

Nitrogênio Total mg/l 2,14 2,11 3,5 2,41 2,4 2,1 3,2 4,2

Oxigênio Dissolvido mg/l > 5,0 9,49 8,55 6,00 5,16 6,80 8,10 7,53 7,61

entre 6,0 e
pH 8,73 8,69 5,30 5,48 6,24 6,76 7,04 6,49
9,0

Sólido Suspenso Total mg/l < 1,0 < 1,0 4,00 3 42,00 18 11,00 13

Sólido Dissolvido Seco


mg/l ≤ 500,0 54,0 71,0 70,4 77,2 84,0 71,0 70,4 72,4
(104°C)
Sulfato mg/l ≤ 250,0 0,88 1,34 1,68 1,87 1,5 2,13 1,4 1,7
Sulfeto mg/l ≤ 0,002 < 0,006 < 0,006 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002 < 0,002

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 83


Campanha 01 Campanha 02 Campanha 03 Campanha 04
Parâmetros Unid. Legislação
Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02 Ponto 01 Ponto 02

Transparência cm 70,0 60,0 20,0 10,0 15,0 15,0 10,0 15,0

Turbidez NTU ≤ 100 12,19 15,84 17,23 17,88 37,63 36,76 17,96 12,64
Zinco Total mg/l ≤ 0,18 < 0,04 < 0,04 < 0,04 0,05 < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04

(*) As células hachuradas em amarelo e com números vermelhos apresentaram parâmetros fora do padrão para um rio Classe II segundo a Res.
357/05.

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A análise dos resultados mostra que alguns parâmetros ficaram fora do padrão de um rio
classe II, como é definido o rio do Peixe. Os parâmetros que ficaram fora do permitido em
algum ponto de coleta, ao menos uma vez, nas 4 campanhas realizas foram:

 Chumbo Total
 Coliformes Fecais
 DBO
 Detergente
 Ferro Dissolvido
 Fósforo Total
 Manganês
 pH

Estes parâmetros levam a interpretação de que o principal problema da bacia do rio do Peixe
está nos efluentes domésticos e industriais, sem tratamento adequado antes de serem
destinados ao rio receptor.

A seguir são apresentados os resultados dos IQA para as 4 campanhas e para média das
campanhas.

Quadro 28 - Resultados das Campanha de Qualidade de Água – IQA


Campanha 01
QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 100,58 0,17 99,8 2,19
CF 790,00 0,15 22,2 1,59
PH 8,73 0,12 62,5 1,64
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 2,14 0,10 80,2 1,55
Fósforo Total 0,09 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 12,19 0,08 72,6 1,41
Sólidos Totais 54,00 0,08 86,8 1,43

TOTAL IQA 69,12

QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 90,23 0,17 94,5 2,17
CF 2800,00 0,15 14,1 1,49
PH 8,69 0,12 63,9 1,65
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 2,00 0,10 80,5 1,55
Fósforo Total 0,11 0,10 99,8 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 15,84 0,08 67,6 1,40
Sólidos Totais 71,00 0,08 86,6 1,43

TOTAL IQA 63,74

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Campanha 02
QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 77,63 0,17 83,4 2,12
CF 5400,00 0,15 10,7 1,43
PH 5,30 0,12 31,8 1,51
DBO 7,80 0,10 42,6 1,46
Nitrogênio Total 3,50 0,10 69,1 1,53
Fósforo Total 0,02 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 17,23 0,08 65,8 1,40
Sólidos Totais 74,40 0,08 86,4 1,43

TOTAL IQA 50,75

QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 60,94 0,17 62,5 2,02
CF 2400,00 0,15 14,9 1,50
PH 5,48 0,12 36,5 1,54
DBO 10,50 0,10 31,4 1,41
Nitrogênio Total 2,41 0,10 77,9 1,55
Fósforo Total 0,02 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 17,88 0,08 65,0 1,40
Sólidos Totais 80,20 0,08 86,1 1,43

TOTAL IQA 50,63

Campanha 03
QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 83,42 0,17 89,0 2,14
CF 21000,00 0,15 5,7 1,30
PH 6,24 0,12 62,0 1,64
DBO 6,50 0,10 49,4 1,48
Nitrogênio Total 2,40 0,10 78,0 1,55
Fósforo Total 0,03 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 37,63 0,08 45,7 1,36
Sólidos Totais 126,00 0,08 82,4 1,42

TOTAL IQA 50,32

QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 97,08 0,17 98,5 2,18
CF 22000,00 0,15 5,6 1,30
PH 6,76 0,12 84,8 1,70
DBO 3,20 0,10 71,4 1,53
Nitrogênio Total 2,10 0,10 80,5 1,55
Fósforo Total 0,02 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 36,76 0,08 46,4 1,36
Sólidos Totais 89,00 0,08 85,6 1,43

TOTAL IQA 55,40

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Campanha 04
QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 74,26 0,17 80,0 2,11
CF 22000,00 0,15 5,6 1,30
PH 7,04 0,12 91,9 1,72
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 3,20 0,10 71,4 1,53
Fósforo Total 0,09 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 17,96 0,08 64,9 1,40
Sólidos Totais 81,40 0,08 86,1 1,43

TOTAL IQA 55,54

QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 75,37 0,17 81,1 2,11
CF 23000,00 0,15 5,5 1,29
PH 6,49 0,12 72,4 1,67
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 4,20 0,10 63,9 1,52
Fósforo Total 0,08 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 12,64 0,08 71,9 1,41
Sólidos Totais 85,40 0,08 85,8 1,43

TOTAL IQA 53,78

Média das Campanhas


QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 83,97 0,17 88,04 2,14
CF 12297,50 0,15 11,07 1,43
PH 6,83 0,12 62,03 1,64
DBO 4,58 0,10 63,71 1,52
Nitrogênio Total 2,81 0,10 74,65 1,54
Fósforo Total 0,06 0,10 100,00 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,00 1,57
Turbidez 21,25 0,08 62,25 1,39
Sólidos Totais 83,95 0,08 85,44 1,43

TOTAL IQA 58,21

QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 80,91 0,17 84,16 2,12
CF 12550,00 0,15 10,03 1,41
PH 6,86 0,12 64,40 1,65
DBO 4,43 0,10 66,41 1,52
Nitrogênio Total 2,68 0,10 75,69 1,54
Fósforo Total 0,06 0,10 99,95 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,00 1,57
Turbidez 20,78 0,08 62,72 1,39
Sólidos Totais 81,40 0,08 86,03 1,43

TOTAL IQA 57,55

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 87


Percebe-se que pela classificação da CETESB pode-se considerar a qualidade de água no
rio do Peixe nas 4 campanhas como regular e boa e média final das mesmas como boa,
mesmo com alguns parâmetros fora do limite estabelecido pela legistação para um rio classe
II.

A medição dos valores de fósforo a fim de determinar o Índice de Estado Trófico para
classificar um corpo d’água determinam o seu potencial de eutrofização, ou seja, avaliar a
qualidade da água de acordo com o enriquecimento por nutrientes e seus efeitos por um
possível crescimento excessivo de macrófitas aquáticas.

Este é um importante parâmetro pois o desenvolvimento exagerado dessas algas pode levar
a consequência negativas do corpo hídrico, como mortandade dos peixes, prejudicar a
navegação, produção de toxinas que inviabilizam o abastecimento público e a presença das
macrófitas pode prejudicar a geração de energia em hidrelétricas.

A seguir são apresentados os resultados para as 4 campanhas realizadas, assimo como a


médias das mesmas.

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 88


Quadro 29 - IET - Todas Campanhas
Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 90 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 57,31 38,10 47,71
Clorofila-a 0,25 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
1 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 110 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 58,35 38,10 48,23
Clorofila-a 0,25 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO

Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 49,50 44,60 47,05
Clorofila-a 0,53 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
2 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 49,50 56,68 53,09
Clorofila-a 2,14 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO

Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 30 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 51,61 38,10 44,85
Clorofila-a 0,25 VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO
3 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 49,50 70,61 60,05
Clorofila-a 10,69 FALSO FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO

Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 90 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 57,31 56,68 57,00
Clorofila-a 2,14 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO
4 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 80 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 56,70 38,10 47,40
Clorofila-a 0,25 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO

Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Média IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 57,50 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 54,98 48,09 51,54
Clorofila-a 0,79 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
Média Ponto de Coleta Parâmetros Média IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 57,50 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 54,98 60,52 57,75
Clorofila-a 3,33 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9 89


Pela média dos resultados dos parâmetros apresentados nas campanhas, o local do futuro
reservatório mostrou um índice de estado trófico mesotrófico. Isto aponta que devem ser
monitorados estes parâmetros quando da formação do reservatório. O fato da usina operar
com comportas segmento, que abrem de baixo para cima, sempre que houver vazões acima
da máxima turbinada estas serão abertas conforme a regra de operação do vertedouro,
“limpando” principalmente a parte do fundo do reservatório através da renovação desta água,
o que é um bom indicador para o mantimento da qualidade de água na região.

8.5 Recursos Hídricos Subterrâneos

O Sistema Aqüífero Integrado Guarani/Serra Geral (SAIG/SG) (SCHEIBE, 2006) é a principal


fonte de águas subterrâneas das regiões oeste dos estados de Santa Catarina e do Paraná,
e norte-noroeste do Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, cobre cerca de 50% da área do
estado, constando do cadastro do SIAGAS/CPRM1, até 2007, 4.555 poços no Sistema
Aqüífero Serra Geral (SASG) e 14 poços no Sistema Aqüífero Guarani (SAG) (CARDOSO et
al., 2007). O SIAG/SG constitui, portanto, tanto uma reserva estratégica como um recurso que
já vem sendo intensamente utilizado, tanto para o abastecimento público, criação de animais,
indústria e agricultura, como para o turismo, pelas suas características geotermais.

O Sistema Aqüífero Guarani, poroso e constituído por arenitos, tem em sua zona de
afloramento a maior vulnerabilidade à contaminação. Já as rochas vulcânicas fraturadas do
Sistema Aqüífero Serra Geral (basaltos e derrames ácidos associados) estão em toda a região
oeste de SC em contato direto com a superfície e sujeitos a sérias ameaças à qualidade de
suas águas, com destaque para os esgotos urbanos, a suinocultura, as agroindústrias, as
extensas áreas de monoculturas anuais e permanentes e a degradação de muitas áreas de
matas ciliares.

A conservação e o uso sustentável do Aqüífero Guarani passam, portanto, por estudos e


ações para o conhecimento e o enfrentamento desses problemas que atingem, mais
diretamente, as águas superficiais e as do Aqüífero Serra Geral.

90

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Na região da PCH Assombrado o Aquífero Serra Geral encontra-se superior ao Aquífero
Guarani, sendo este então o mais importante e utilizado na região.

Como se pode perceber pelo desenho a seguir, há apenas uma propriedade na área de APP
e nenhuma na área alagada. Presume-se que apenas esta propriedade poderá sofrer algum
impacto em relação a um possível poço artesiano que tenha instalado.

Porpõe-se para a fase de LAI o levantamento de todas infra-estruras dos terrenos para as
devidas negociações com os proprietários, dentre elas os poços artesianos, e para a fase de
implantação o programa de monitoramento da qualidade de água subterrânea, onde serão
inseridos poços de monitoramento de nível e qualidade de água para verificação da influência
do reservatório, e caso necessário as devidas medias mitigadoras/compensatória.

91

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 26 – Usos do Solo na AID (des. 029 – caderno de desenhos – Vol. VI)

92

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


9 MEIO BIÓTICO

Ressalta-se que este capítulo está dividido em Fauna e Flora e está apresentado um resumo
das principais características do Meio Biótico, e que para dados mais aprofundados deve-se
consultar o EIA da PCH Assombrado.

9.1 Fauna

O presente relatório visa apresentar de forma consolidada os resultados obtidos no


Levantamento da Fauna Terrestre na ADA (área diretamente afetada) e AID (área de
influência direta) da PCH ASSOMBRADO, localizada no Rio do Peixe (Km 95), região do
meio-oeste do estado de Santa Catarina, abrangendo áreas dos municípios de Lacerdópolis-
SC, Erval Velho-SC, Joaçaba-SC, e Herval do Oeste-SC.

Foram desenvolvidas na área de estudo um total de 04 campanhas amostrais, com frequência


sazonal, cujos resultados são apresentados a seguir.

Cabe salientar que as atividades de realização das campanhas de levantamento da fauna


terrestre (capturas) estiveram devidamente autorizadas através da emissão pela FATMA da
respectiva Autorização Ambiental - AuA nº 029/2015 (Processo FNA/10358/CRN).

Tendo em vista o levantamento da fauna terrestre na PCH ASSOMBRADO foram definidos


um total de 03 transectos amostrais, abrangendo toda a área diretamente atingida pelo
empreendimento.

A tabela e figuras a seguir apresentam a locação, e posteriormente é realizada uma breve


descrição das áreas de amostragem que serão utilizadas no levantamento da fauna terrestre
na PCH ASSOMBRADO:

Tabela 6 – Transectos amostrais da fauna terrestre na PCH ASSOMBRADO.

Localização Geográfica
Extensão Total dos
Transecto Marcador
Transectos na Área
Latitude Longitude

A S 27º 15' 18,06" W 51º 32' 07,03"


1 6.950 metros
B S 27º 12' 17,03" W 51º 32' 11,98"

C S 27º 15' 24,48" W 51º 32' 03,32"


2 7.200 metros
D S 27º 12' 16,87" W 51º 32' 03,93"

93

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Localização Geográfica
Extensão Total dos
Transecto Marcador
Transectos na Área
Latitude Longitude

E S 27º 12' 13,85" W 51º 32' 24,60"


3 950 metros
F S 27º 11' 51,42" W 51º 32' 01,91"

Figura 27 – Representação dos transectos amostrais da fauna terrestre na PCH ASSOMBRADO


sob imagem de satélite (Google Earth).

TRANSECTO 01

O transecto 01 (A - B) possui extensão total de 6.950 metros e localiza-se na margem direita


do rio do Peixe na área de estudo, abrangendo áreas de mata nativa, reflorestamento de
espécie exótica, cultivo agrícola e pecuária, além de áreas antropizadas no entorno de
propriedades rurais. A figura a seguir apresenta a localização detalhada do transecto 01 de
amostragem da fauna terrestre:

94

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 28 – Representação do transecto 01 de amostragem da fauna terrestre.

TRANSECTO 02

O transecto 02 (C - D) possui extensão total de 7.200 metros e localiza-se na margem


esquerda do Rio do Peixe, abrangendo áreas de mata nativa, cultivo agrícola e pecuária, além
de áreas antropizadas no entorno de linha férrea existente no local. A figura a seguir apresenta
a localização detalhada do transecto 02 de amostragem da fauna terrestre:

95

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 29 – Representação do transecto 02 de amostragem da fauna terrestre.

TRANSECTO 03

O transecto 03 (E - F) possui extensão total de 950 metros e localiza-se em área na margem


esquerda do Rio do Peixe, já à montante da zona de remanso do futuro reservatório, onde
encontra-se um fragmento florestal nativo de maiores proporções e mais conservado, além
de áreas em recuperação. A figura a seguir apresenta a localização detalhada do transecto
03 de amostragem da fauna terrestre:

96

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 30 – Representação do transecto 03 de amostragem da fauna terrestre.
A tabela a seguir apresenta as campanhas de levantamento realizadas na área de estudo:

Tabela 7 - Datas das campanhas de campo.

Campanhas Datas Sazonalidade

1ª 16 a 21/09/2015 Inverno

2ª 07 a 12/12/2015 Primavera

3ª 14 a 19/03/2016 Verão

4ª 06 a 11/06/2016 Outono

A seguir é apresentada uma descrição detalhada das metodologias de obtenção de dados


faunísticos primários e secundários empregadas nos estudos de monitoramento faunístico
desenvolvidos na área de influência da PCH Assombrado.

97

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Tabela 8 – Metodologias de amostragem e obtenção de dados empregadas para cada grupo
taxonômico no estudo.

Grupos Taxonômicos
Natureza dos Dados Metodologia de Amostragem
Avifauna Mastofauna Herpetofauna

Captura em armadilhas Shermmam e


Tomahawk

Registro através de armadilha fotográfica

Obtenção de Dados Captura em redes de neblina


Primários
Registro de animais mortos

Registro de espécies através de vestígios

Busca ativa com procura visual e auditiva

Entrevista com moradores da ADA e AID

Levantamento bibliográfico de dados


Obtenção de Dados
secundários
Secundários

Visita a museus e universidades locais e


regionais

A seguir são divulgadas as espécies ameaçadas de extinção, de acordo com as listagens


oficiais divulgadas pela IUCN Red List, 2011, IBAMA / MMA em 2014 (nacional) e pelos
respectivos estados do Sul do país.

Matofauna

Nas amostragens realizadas nos locais de estudos, obtivemos o registro total de seis espécies
sob alguma categoria de ameaça.

 Para o estado catarinense, somente a espécie Cuniculus paca (paca), encontra-se


mencionada na listagem oficial do estado, com o status de vulnerável.
 As espécies Agouti paca, Leopardus tigrinus e Tamandua tetradactyla, somente foram
registradas nos estudos realizados por vias de entrevistas com moradores locais,
nenhum exemplar ou vestígio foi encontrado durante os estudos, entretanto, foi
prudente mencioná-los com ocorrência para a área estudada.

98

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Todas as demais espécies citadas nos estudos, registradas para o local, possuem ampla
distribuição geográfica e grande valência ecológica, podendo ser encontrados em locais com
as mais diversas formações vegetais, inclusive áreas degradadas.

Tabela 9 – Espécies de mamíferos sob alguma categoria de ameaça de extinção encontrados na


área do empreendimento de acordo IUCN, 2011, IBAMA / MMA, 2014 e listagens oficiais dos
respectivos estados do sul do país.

Ameaças
Ordem Família Espécies Vernáculo Estudos
IBAMA SC PR RS IUCN

Mustelidae Lontra longicaudis Lontra Todos --- --- --- --- DD

Carnívora Procyonidae Nasua nasua Quati Todos --- --- --- Vu LC

Felidae Leopardus tigrinus Gato-do-mato Todos EN --- --- Vu VU

Mazama gouazoubira Veado-


Artiodactyla Cervidae 2º, 3º, 4º --- --- DD --- LC
catingueiro

Rodentia Cuniculidae Cuniculus paca Paca 2º, 3º, 4º --- Vu EN Vu LC

Edentata Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim 1º, 2º, 3º --- --- --- Vu LC

TOTAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO ESTADO CATARINENSE 1

TOTAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO REGISTRADAS 6

Vu: Vulnerável; CR: Criticamente em Perigo; EN: Em Perigo; PE: Provavelmente Extinta;
RE: Regionalmente Extinto; NT: Espécies Quase Ameaçadas; DD: Dados Insuficientes;
LC: Menor preocupação.

De acordo com cinco listagens oficiais descritas sobre animais ameaçados de extinção, das
espécies de quirópteros registrados na AID do empreendimento, em todas as amostragens,
nenhuma encontra-se sob qualquer categoria de ameaça.

Herpetofauna

Nos estudos realizados, levaram-se em consideração cinco listagens oficiais descritas pelos
três estados do sul do país, uma nacional descrita pelo MMA / IBAMA e uma mundial,
elaborada pela IUCN, Red List.

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Dentre as espécies registradas, nenhuma se encontra relacionada às listagens, visto que a
maioria são espécies de comum ocorrência para a região de estudos, bem como para o estado
catarinense, ocupando os mais diferentes habitats.

Répteis

Nos estudos realizados, levaram-se em consideração cinco listagens oficiais descritas pelos
três estados do sul do país, uma nacional descrita pelo MMA / IBAMA e uma mundial,
elaborada pela IUCN, Red List.

Dentre as espécies registradas, tem-se somente o quelônio Phrynops williamsi (cágado-


rajado) mencionado com o status de vulnerável (VU) para o estado de Santa Catarina.

Avifauna

Cinco são as listagens oficiais de espécies ameaçadas de extinção, sendo desenvolvida uma
para cada estado do sul do país, uma pelo Ministério do Meio Ambiente – IBAMA e outra pela
IUCN Red List.

De acordo com as listagens oficiais da avifauna ameaçada de extinção, para os estudos


realizados, foram relacionadas duas espécies com algum grau de ameaça, sendo uma para
o estado paranaense - Milvago chimango – DD – dados insuficientes e para Santa Catarina
somente o cuculídeo Crotophaga major – Vu – Vulnerável.

Tabela 10 – Espécies de aves ameaçadas de extinção registradas na área do empreendimento.

Ordem Família Espécies Vernáculo Registro MMA SC PR RS IUCN

Falconiformes Falconidae Milvago chimango Chimango Todos --- --- DD --- ---

Cuculiformes Cuculidae Crotophaga major Anu coroca Todos --- Vu --- --- LC

TOTAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO PARA O ESTADO CATARINENSE 1

TOTAL DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO REGISTRADAS 2

Legenda: Vu: Vulnerável; CR: Criticamente em Perigo; EN: Em Perigo; PE: Provavelmente Extinta; RE:
Regionalmente Extinto; NT: Espécies quase Ameaçadas; DD: Dados Insuficientes; LC: Pouco preocupante.

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Ictiofauna

O presente relatório visa apresentar de forma consolidada os resultados obtidos no


Levantamento da Ictiofauna na ADA (área diretamente afetada) e AID (área de influência
direta) da PCH ASSOMBRADO, localizada no Rio do Peixe (Km 95), região do meio-oeste do
estado de Santa Catarina, abrangendo áreas dos municípios de Lacerdópolis, Erval Velho,
Joaçaba, Herval do Oeste - SC.

Foram desenvolvidas na área de estudo um total de 04 campanhas amostrais, com frequência


sazonal, as quais permitiram o registro de um total de 34 espécies de peixes, pertencentes à
04 ordens, e 12 famílias. No decorrer das amostragens foram coligidos um total de 493
espécimes, os quais totalizaram 23.521,50 gramas de biomassa.

Cabe salientar que as atividades de realização das campanhas de levantamento da ictiofauna


estiveram devidamente autorizadas através da emissão pela FATMA da respectiva
Autorização Ambiental - AuA nº 029/2015 (Processo FNA/10358/CRN).

A figura a seguir apresenta a localização dos pontos "A-1" do estudo conduzido por Guzzi et
al. (2008), localizados na ADA e entorno da PCH ASSOMBRADO, e já a tabela a seguir
apresenta a relação de espécies coletadas por Guzzi et al. (2008) na região do Baixo Rio do
Peixe, e especificamente na região de implantação da PCH ASSOMBRADO (pontos A-1 e A-
2):

Figura 31 – Detalhe da localização do ponto de coleta A-1 e A-2 de Guzzi et al. (2008),
coincidindo com a ADA da PCH Assombrado

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


A definição dos pontos de amostragem da ictiofauna levou em consideração a necessidade
de abranger a maior gama disponível de meso-ambientes aquáticos do rio do Peixe existentes
na área de estudo, e desta forma os pontos amostrais foram locados de forma a incluir áreas
de remanso (semi-lóticas), corredeiras (lóticas), e de poção (semi-lênticas).

A seguir é apresentada a delimitação dos pontos de amostragem utilizados no levantamento


/ diagnóstico da ictiofauna para o empreendimento:

Figura 32 – Locação geral dos pontos de amostragem da ictiofauna na PCH ASSOMBRADO.


Tabela 11 - Descrição e locação dos pontos de amostragem a serem utilizados no presente
estudo de levantamento / diagnóstico da ictiofauna na AID da PCH ASSOMBRADO:

Localização Geográfica
Ponto de
Descrição do Local
Amostragem
Latitude Longitude

S 27º 15' W 51º 32' Jusante do local proposto para o barramento e futura casa de força, em
JUS
40,56" 22,75" ambiente de corredeira

S 27º 15' W 51º 31' Trecho inicial do futuro reservatório previsto em ambiente de
RE1
00,81" 40,81" remanso/poção

S 27º 13' W 51º 32'


RE2 Trecho mediano do futuro reservatório previsto em ambiente de corredeira
45,59" 03,06"

S 27º 12' W 51º 32' Montante da zona de remanso do reservatório previsto, em ambiente de
MON
13,54" 09,10" corredeira.

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Observação: o ponto de amostragem JUS inicialmente previsto para as coordenadas S 27º
15' 22,08" W 51º 32' 09,96", teve de ser deslocado em aproximadamente 700 m para jusante
em função de que o arranjo do empreendimento foi revisto após o projeto de fauna, visando
abranger realmente área à jusante da casa de força da usina.

O presente Levantamento da Ictiofauna realizado na ADA / AID da PCH ASSOMBRADO


esteve sob a Coordenação geral e Responsabilidade Técnica do Biólogo e Msc. em Ciências
Ambientais Sr. Leandro Reinhold Baucke (CRBIO 45278-03/D), auxiliado por técnicos de
campo que contribuíram na consecução das amostragens. Tendo em vista o Levantamento
da Ictiofauna realizado na ADA / AID da PCH ASSOMBRADO foram desenvolvidas um total
de 04 (quatro) campanhas sazonais de amostragem e coleta de dados à campo, conforme
apresentado na tabela a seguir:

Figura 33 - Datas das campanhas de campo.

Campanhas Datas Sazonalidade

1ª 16 a 21.09.2015 Inverno

2ª 07 a 12.12.2015 Primavera

3ª 14 a 19.03.2016 Verão

4ª 06 a 11.06.2016 Outono

No decorrer dos estudos de diagnóstico da ictiofauna na ADA / AID da PCH ASSOMBRADO


não forma coletadas espécies exóticas, entretanto, é sabida a ocorrência para a Bacia do Rio
do Peixe das seguintes espécies exóticas: Arystichthys nobilis (carpa-cabeça-grande),
Ctenopharingodon idella (carpa-capim), Cyprinus carpio (carpa-comum), Clarias gariepinus
(bagre-africano), e Oreochromis niloticus (tilápia-do-nilo). Todas estas espécies foram
amplamente distribuídas na região através de ações visando o incremento da piscicultura
regional, onde muitas vezes através de escapes acidentais as mesmas aportam aos rios da
região, ocasionando impactos muitas vezes incertos e de difícil mensuração na ictiofauna
local, visto que as mesmas podem competir por hábitats e recursos alimentares (sobreposição
de nichos) ou ainda introduzir doenças e parasitoses.

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Da mesma forma, nenhuma das espécies registradas no presente levantamento da ictiofauna
é endêmica exclusivamente da calha do Rio do Peixe, sendo todas as espécies encontradas
ao menos amplamente distribuídas em toda a macrobacia do alto Rio Uruguai.

Por sua vez, também destaca-se que nenhuma das espécies coletadas ao longo do presente
levantamento encontra-se em listagens oficiais de espécies ameaçadas. Entretanto, é sabida
a ocorrência de Steindachneridion scriptum (suruvi) para a bacia do Rio do Peixe, sendo que
esta espécie é classificada como EN (em perigo) pela Portaria MMA nº 445 de 17/12/2014
que trás a listagem das espécies da fauna aquática ameaçadas em nível nacional. Tal espécie
também é citada com o status de EN (em perigo) na Resolução CONSEMA nº 02 de
06/12/2011 que trás a listagem de espécies componentes da fauna ameaçadas no estado de
Santa Catarina.

9.2 Flora

O Domínio da Floresta Atlântica é um complexo de ecossistemas de grande importância, pois


abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil e do mundo (Stehmann et
al. 2009). Estes ecossistemas incluem as faixas litorâneas do Atlântico, com seus manguezais
e restingas, florestas de baixada e de encosta da Serra do Mar, florestas interioranas, as
matas de araucárias e os campos de altitude (Campanili e Prochnow, 2006).

A Floresta Atlântica estende-se ao longo da costa Atlântica brasileira, abrangendo total ou


parcialmente 17 estados, desde o Rio Grande do Sul até o Rio Grande do Norte (Schäffer e
Prochnow, 2002). O estado de Santa Catarina possui uma extensão territorial de 95.985 km²,
dos quais 85%, ou 81.587 km², estavam originalmente cobertos pela Floresta Atlântica
(Campanili e Prochnow, 2006). De acordo com o Mapa Fitogeográfico, a cobertura florestal
do Estado está subdividida nas formações: Campos Naturais, Floresta Estacional Decidual
(FED), a Floresta Ombrófila Mista (FOM) e a Floresta Ombrófila Densa (FOD), além de
pequenos trechos com outras formações (Klein, 1978).

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 34 - Mapa Fitogeográfico de Santa Catarina. Em destaque o local onde projeta-se a PCH,
abrangendo parcialmente os municípios de Erval Velho, Erval do Oeste, Lacerdópolis e Joaçaba.

Conforme ilustra o mapa fitogreográfico de Santa Catarina, no local onde projeta-se a PCH,
há Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual. Entretanto, conforme o
levantamento efetuado no local de implantação da PCH, constatou-se que a vegetação
presente na AID do empreendimento caracteriza-se apenas como Floresta Estacional
Decidual – FED. A presença de espécies características da FED (tais como Apuleia leiocarpa,
Diatenopteryx sorbifolia, Cordia americana, Balfourodendron riedelianum e Phytolaccaa
dioica) e a ausência da araucária comprovam a fisionomia da vegetação. Na AID, em locais
isolados (fora de fragmentos de vegetação nativa), geralmente em potreiros dentro das
propriedades, foram avistados poucos indivíduos de araucária, mas estes não compõem a
fisionimia da vegetação nativa da AID.

De modo geral, a AID da PCH encontra-se bastante antropizada e com os fragmentos


florestais com tamanhos reduzidos, sendo na maioria limitados por estradas, cultivos

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Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


agrícolas, pastagens e plantações de eucalipto. Os fragmentos com vegetação nativa estão
localizados principalmente nas margens do rio do Peixe e outros cursos hídricos de porte
menor.

Dentre estas atividades agrícolas destacam-se os aviárias, a criação de gado, criação de


suínos, plantações de herbáceas anuais (principalmente milho, trigo, soja e aveia) e
silvicultura de exóticas (principalmente eucalipto). A criação de gado ocasiona redução da
regeneração natural e a compactação do solo. Em muitos locais da AID as atividades
agrícolas não respeitam a faixa mínima de APP dos cursos hídricos, o que representa um
impacto negativo sobre a biota do local.

As estruturas da PCH foram projetadas (sempre que possível) em locais antropizados,


desprovidos de vegetação nativa. Desta maneira, o local onde insere-se o canteiro, bota-
fora/espera e demais estruturas associadas encontra-se coberto com lavoura e plantio de
eucalipto. Quanto à casa de força, esta projeta-se em local coberto por floresta nativa, assim
como o barramento na margem direita. Na margem esquerda, no local do barramento, há uma
estreita faixa com vegetação nativa, seguida por lavoura (atualmente milho). O reservatório
não alaga grandes áreas, sendo que os alagues ocorrem principalmente nos afluentes do rio
do Peixe, que são locais com cotas mais baixas. A maior parte do reservatório abrange seu
leito natural em épocas de cheia. Para a implantação da PCH é prevista a supressão de
vegetação nativa em uma área total de 325.000 m² (32,5 ha), conforme ilustra o mapa em
anexo. As imagens a seguir ilustram os locais onde projetam-se as estruturas da PCH e as
fisionomias verificadas na AID do empreendimento.

Figura 35 - Vista geral do local onde projetam-se as estruturas (em amarelo) e o reservatório
(azul).

106

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Figura 36 - Vista do local onde projetam-se as estruturas (em amarelo) e vista parcial do
reservatório (azul).

Figura 37 - Vista da margem esquerda, nas proximidades do barramento, denotando a presença


de uma estreita faixa com vegetação nativa.

107

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Figura 38 - Vista da margem esquerda, nas proximidades do barramento, denotando a presença
de uma estreita faixa com vegetação nativa.

Figura 39 - Vista da margem esquerda, nas proximidades do barramento, denotando a presença


de uma estreita faixa com vegetação nativa e plantio de milho.

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Figura 40 - Vista parcial do local previsto para o canteiro e estruturas associadas, com lavoura e
eucalipto.

Figura 41 - Vista parcial do plantio de eucalipto no local Figura 42 - Vista parcial do plantio de

do canteiro. eucalipto no local do canteiro.

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Figura 43 - Vista do plantio de eucalipto na margem do rio, limitando a vegetação nativa a uma
estreita faixa.

Figura 44 - Plantio de eucalipto e lavoura na AID da PCH.

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Figura 45 - Lavouras e remanescentes de floresta nativa na AID da PCH.

Figura 46 - Trilho de trem na margem esquerda do rio do Peixe, na AID da PCH.

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Figura 47 - Presença de lixo no interior dos Figura 48 - Vestígios de acampamento usado
fragmentos florestais. para caça da fauna silvestre, localizado na ilha
próxima do barramento.

Figura 49 - Criação de suínos. Figura 50 - Resíduos da criação de suínos.

Figura 51 - Construções e áreas antropizadas Figura 52 - Plantio de eucalipto e lavoura na


na margem do rio. AID.

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10 MEIO SOCIECONÔMICO

10.1 Organização Territorial

10.1.1 História dos Municípios da AII – Lacerdópolis, Erval Velho, Joaçaba e


Herval d’Oeste

Dos quatro municípios pertencentes a AII, Joaçaba é o maior deles, sendo o município
polarizador e conhecido também como a capital do Meio Oeste Catarinense.

A história de Joaçaba está diretamente relacionada com a Guerra do Contestado, onde ao


final dela, no Oeste de Santa Catarina havia somente dois municípios: Chapecó e Cruzeiro
(atual Joaçaba), a partir dos seus desmembramentos criaram mais municípios, que também
sofreram desmembramentos até a configuração atual. O município de Herval d’Oeste foi
criado a partir do desmembramento de Joaçaba.

Também foi fator importante para a criação de novos municípios os desmembramentos


ocorridos na Serra Catarinense, do município de Lages desmembrou-se Curitibanos e depois
Campos Novos. O município de Erval Velho foi criado a partir de desmembramentos de
Campos Novos e o município de Lacerdópolis foi criado a partir dos desmembramentos
ocorridos em Joaçaba e Campos Novos.

Joaçaba

Até 1916 as terras de Joaçaba pertenciam ao Município de Palmas, no Paraná, e faziam


parte da região contestada por Paraná e Santa Catarina. Com a assinatura do acordo sobre
os limites de território, coube definitivamente a Santa Catarina as terras até então
contestadas.

Conforme a Lei Estadual número 1.147, de 25 de agosto de 1917, criaram-se os municípios


de Cruzeiro (atual Joaçaba), Chapecó, Porto União e Mafra, dividindo o território do
Contestado em quatro grandes municípios, que, posteriormente, desdobraram-se em
inúmeros outros, formando o atual quadro físico de Santa Catarina.

A colonização de Joaçaba tem como referencial os imigrantes gaúchos de origem italiana e


alemã. Eram atraídos pelas terras férteis do Vale do Rio do Peixe e pela madeira de lei que
parecia inesgotável. Por volta de 1900, de posse de pequenas colônias de terra, deram os
primeiros passos na produção agrícola.

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Herval d’Oeste

A história de Herval d’Oeste está vinculada à construção da ferrovia São Paulo - Rio Grande,
iniciada em 1908. A partir de 1919, com o fim da Guerra do Contestado, uniu-se a Joaçaba,
da qual desmembrou-se em 1953. Também foi distrito de Campos Novos.

A região era incialmente habitada pelos índios Kaingang e Xokleng, sobrevivendo à base da
caça e da coleta (pinhão) e uma agricultura rudimentar. As necessidades de alimentação e de
meios de transporte levaram os bandeirantes a descobrirem o gado selvagem solto nos
campos das Vacarias, devido à Guerra Guaranítica.

No final do século XVII, começam parecer pontos de invernada, as disputas pela terra entre
o índio e o branco. Importante para o surgimento das cidades do Oeste e Serra Catarinense,
a Estrada da Mata permitia a passagem do gado de Vacaria para Lages, originando
Curitibanos.

Entre 1825 e 1830, João Gonçalves de Araújo, fazendeiro em Curitibanos, atraído por uma
grande fumaça, nos lados da Serra do Espinilho, causada pelas queimadas dos campos,
feitas pelos índios, acabou descobrindo os campos de Campos Novos.

Estabeleceram-se os primeiros povoadores, aumentados com os gaúchos, fugitivos da


Guerra Civil, a Revolução Farroupilha, 1835, com os bandeirantes povoadores dos campos
de Palmas. Pela Lei Provincial nº 377 de 16/06/1854, o distrito de Campos Novos se
desmembra da Vila de Nossa Senhora dos Prazeres das Lagens para formar uma freguesia.
A Lei nº 2923 de 30/03/1881 eleva a freguesia de São João Batista dos Campos Novos para
Vila. A Lei nº 337 de 12/04/1927 criava os distritos de Perdizes, Rio Bonito e Herval. Pelo
Decreto-Lei Estadual nº 86 de 31/03/1938, Herval teve sua sede elevada à categoria de Vila.
Integrou o território camponovense até o ano de 1943, quando pelo Decreto Lei nº 941 de
31/12/1943 foi incorporado ao município de Joaçaba.

Pelo abandono a que foi relegado e por motivos políticos, a Lei nº 133 de 30/12/1953
emancipava Herval d’Oeste de Joaçaba.

Lacerdópolis

Até o início do século XX, a região era território tradicional dos índios Kaingang. A ocupação
não indígena do Vale do Rio do Peixe intensificou-se a partir da construção da estrada de
ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul, entre 1908 e 1910.

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Margeando o rio do Peixe, a firma Mosele & Eberle criou dois núcleos regionais com a
finalidade de atrair imigrantes gaúchos, cujas colônias ganharam as denominações de Núcleo
Colonial de Capinzal e Núcleo Colonial de Barra Fria.

As terras férteis da região e as perspectivas de progresso com o transporte ferroviário atraíram


um grande número de imigrantes das colônias de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, dando
início à criação de um núcleo onde situa-se, hoje, o município de Lacerdópolis.

No ano de 1955, Barra Fria pertencia ao município de Campos Novos. Através de acordo de
lideranças dos municípios de Campos Novos e Capinzal, foi efetuada uma permuta de terras,
de maneira que as terras do lado direito do rio do Peixe passaram a pertencer a Campos
Novos, enquanto que Barra Fria passou a pertencer a Capinzal.

Em 1961, a vila passou à categoria de distrito de Capinzal, recebendo a denominação de


Lacerdópolis em homenagem ao governador do estado de Santa Catarina, Jorge Lacerda,
que havia falecido em acidente aéreo na década da constituição do município.

Pela Lei Estadual 932, de 11 de novembro de 1963, emancipou-se, sendo instalado como
município em 3 de fevereiro de 1964.

Erval Velho

O atual município de Erval Velho teve como seus primeiros moradores, os descendentes de
italianos oriundos do vizinho estado do Rio Grande do Sul. Fixaram-se na região em meados
de 1870, às margens do rio Erval. Nos primórdios foi habitado por silvícolas da Tribo Bororós,
conforme vestígios arcanos aqui encontrados.

O pequeno povoado recebeu o nome de São Sebastião do Erval, posteriormente Arco Verde,
devido a grande quantidade de ervais (erva-mate) existentes na região. O município também
foi palco da Guerra do Contestado.

Erval Velho pertenceu a Campos Novos, sendo elevado a categoria de distrito em 1881,
entretanto somente em 1963 é que foi criado o município.

10.2 Condição Socioeconômica da Área de Influência Indireta

10.2.1 Dados Gerais dos Municípios

Os municípios de Joaçaba, Erval Velho, Lacerdópolis e Herval d’Oeste estão localizados no


meio oeste de Santa Catarina. São municípios com uma diferença significativa no total de
habitantes e ambos de colonização italiana. A tabela abaixo apresenta os dados gerais dos
municípios.

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Tabela 12 – Dados Gerais – Lacerdópolis e Herval d’Oeste.

Municípios
Aspectos
Joaçaba Erval Velho Lacerdópolis Herval d’Oeste

Localização Meio Oeste de Santa Catarina

Mesorregião Oeste Catarinense

Microrregião Joaçaba

Superfície em Km² 242,110 207,359 68,890 217,334

População 2010
27.020 4.352 2.199 21.239
(Censo IBGE)

Densidade
demográfica (hab. 116,35 20,99 31,92 97,73
/Km2) em 2010

Altitude (m) 522 674 490 523

Distância da Capital 383 364 384 380

Joaçaba,
Água Doce, Herval Joaçaba, Ouro, Herval Velho,
Municípios Catanduvas, Herval d'Oeste, Capinzal, Herval d’Oeste, Luzerna,
Próximos d'Oeste, Lacerdópolis Campos Novos e Herval Velho e Ibicaré,
Luzerna, e Jaborá. Lacerdópolis. Capinzal. Campos Novos
e Lacerdópolis.

Data de Fundação 25/08/1917 18/06/1963 11/11/1963 31/12/1953

Colonização Italiana e alemã. Italiana

Associação de
AMMOC – Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense
Municípios

Rio do Leão e rio


Hidrografia Rio do Peixe Rio do Peixe
do Peixe

Clima (Köeppen) Cfa – Clima subtropical úmido

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015. Unidade de Gestão Estratégica do SEBRAE/SC (UGE),
Estrutura Organizacional das Coordenadorias Regionais. Federação Catarinense de Municípios (FECAM). Santa
Catarina Turismo S/A (SANTUR).

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10.2.1 Dinâmica Demográfica

A população do Meio Oeste Catarinense apresentou, no ano de 2010, crescimento de 7%


desde o Censo Demográfico realizado em 2000. De acordo com o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a população desta região alcançou 349.143
habitantes, o equivalente a 5,59% da população do Estado.

A população, na comparação do Censo de 2000 para o Censo de 2010, em Joaçaba


apresentou um crescimento de 12,27%, Erval Velho apresentou um crescimento de 1,94%,
Lacerdópolis apresentou um crescimento de 1,20% e Herval d’Oeste apresentou um
crescimento de 5,96%.

Joaçaba como município polarizador da região do Meio Oeste Catarinense figura-se como
município com maior crescimento da população e maior densidade demográfica dos
municípios analisados. Herval d’Oeste entra como segundo município com maior população
e densidade demográfica.

Figura 53 - População total – Censos 2000 e 2010.

30.000
25.000
20.000
15.000
2000
10.000
5.000 2010

Fonte: IBGE, 2000 e 2010.

A taxa média anual de crescimento da população em Joaçaba foi de 1,23% ao ano, em Erval
Velho foi de 0,19% ao ano, em Lacerdópolis a taxa foi de 0,12% ao ano e Herval d’Oeste ficou
com 0,60% ao ano. Novamente Joaçaba desponta na taxa de crescimento comprovando seu
título de cidade mais importante do Meio Oeste Catarinense e com isso atrai a população das
cidades menores da região.

A tabela a seguir ilustra estes valores, comprando-os ainda com os municípios foco deste
estudo.

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Tabela 13 – Relação da área e densidade demográfica no período de 2000 a 2010.
Área total das Densidade demográfica (Hab/km²)
Local unidades territoriais
(km²) 2000 2010
Santa Catarina 95.703,50 55,97 65,29
Meio Oeste Catarinense 10.236,80 31,96 34,11
Joaçaba 242,110 100,10 116,3
Erval Velho 207,359 18,40 21,00
Lacerdópolis 68,890 31,50 32,10
Herval d’Oeste 217,334 94,20 98,00
Fonte: IBGE, 2000 e 2010.

É possível observar que todas as unidades territoriais obtiveram crescimento no período


descrito, mesmo uns sendo mais tímidos do que outros. Santa Catarina teve um crescimento
menos elevado que Joaçaba, que obteve o maior valor registrado. Da mesma forma, observa-
se que a região Meio Oeste Catarinense registra um tímido crescimento, perdendo apenas
para Lacerdópolis, que registrou o menor valor registrado.

A baixa densidade demográfica também é característica específica de regiões em que o


adensamento urbano é pouco expressivo e onde há a predominância de áreas rurais, o que
destaca a pertinência de se analisar a distribuição da população residente em área urbana e
rural. Segue tabela com os valores de distribuição da população por local de moradia.

Tabela 14 – Distribuição populacional no período de 2000 a 2010.


População
Unidade territorial Local
2000 2010
Total 5.356.360 6.248.436
Santa Catarina Urbana 4.217.931 5.247.913
Rural 1.138.429 1.000.523
Total 327.198 349.143
Meio Oeste Urbana 235.382 276.023
Rural 91.816 73.120
Total 24.066 27.020
Joaçaba Urbana 21.688 24.924
Rural 2.378 2.096
Total 4.269 4.352
Erval Velho Urbana 2.160 2.842
Rural 2.109 1.510
Total 2.173 2.199
Lacerdópolis Urbana 983 1.160
Rural 1.190 1.039
Total 20.044 21.239
Herval d’Oeste Urbana 17.140 2.904
Rural 18.851 2.388
Fonte: IBGE, 2010.

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Os dados apresentados indicam que os municípios analisados possuem uma população rural
menor que a urbana, todavia, Lacerdópolis possui 47,2% da população reside em área rural
e Erval Velho a população em área rural representa 37,4%, índice que é maior que o estadual
e nacional, que representam 16,0% e 15,7% respectivamente. A representação da população
no Meio Oeste Catarinense é de 20,9%, o que confirma uma das vocações econômicas da
região.

Tratando-se da distribuição por gênero da população nota-se, conforme o gráfico a seguir,


que todos os municípios apresentam uma predominância de população feminina, ficando
tecnicamente na mesma proporção do Meio Oeste Catarinense, Santa Catarina e o Brasil.

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Figura 54 - População por gênero – Censos 2000 e 2010.

Distribuição da população por gênero - 2010


Homens Mulheres
51,86%

51,03%
50,64% 50,58%
50,24% 50,38%
50,16%
49,84% 49,76% 49,62%
49,36% 49,42%
48,96%

48,14%

Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d'Oeste Meio Oeste Santa Catarina Brasil

Fonte: SEBRAE, 2013.

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A importância de se conhecer a faixa etária da população de determinado território (município,
estado e país) está no conhecimento da proporção de jovens, adultos e idosos que possibilita
o planejamento de maneira mais adequada das políticas públicas, direcionando o atendimento
a uma determinada demanda e também calculando gastos e investimentos em determinados
setores.

De acordo com a classificação utilizada no estudo realizado pelo SEBRAE – Santa Catarina
em números1 – é possível dividir a população em três classes de faixa etária: os jovens (de 0
– 19 anos), adultos (20 – 59 anos) e idosos (60 adiante). Logo, utilizando os dados obtidos
nestes estudos apresentam-se os gráficos a seguir.

Figura 55 - Faixa etária da população – Censo 2000.

Faixa etária da população - 2000


Jovens Adultos Idosos

9,50% 13,60% 10,80% 8,60% 8,00%

54,20% 53,20% 52,80%


55,30% 55,20%

35,20% 31,10% 35,10% 38,20% 39,10%

Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d'Oeste Meio Oeste

Fonte: SEBRAE, 2013.

1 http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/

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Figura 56 - Faixa etária da população – Censo 2010.

Faixa etária da população - 2010


Jovens Adultos Idosos
12,30% 16,50% 11,50% 11,10%
17,10%

58,40% 56,50%
59,80% 56,40% 54,60%

27,90% 26,40% 28,90% 30,10% 32,40%

Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d'Oeste Meio Oeste

Fonte: SEBRAE, 2013

Nota-se que na população adulta não houve mudanças significativas considerando o período
registrado, entretanto, é possível perceber uma redução da população de jovens e um
aumento na população de idosos, tendência esta que se reflete também no Meio Oeste
Catarinense.

Ainda relacionado à faixa etária da população, compete mencionar a questão da população


economicamente ativa (PEA), que se caracteriza por abranger todos os indivíduos de um lugar
que, em tese, estariam legalmente aptos ao trabalho, ou seja, todos os indivíduos ocupados
e desempregados.

No Brasil, o IBGE calcula a PEA como o conjunto de pessoas que estão trabalhando ou
procurando emprego. Apesar do trabalho de crianças ser ilegal no Brasil, o IBGE calcula a
PEA considerando pessoas a partir dos 10 anos de idade, uma vez que a realidade no país,
por vezes, mostra situações diferentes do que prega a lei.

Em Joaçaba, no decorrer dos 10 anos entre os censos do IBGE de 2000 e 2010 ocorreu uma
evolução positiva de 10,6% no percentual da população economicamente ativa, passando de
51,0% no ano 2000, para 61,6% em 2010. Em Lacerdópolis ocorreu uma evolução positiva
de 8,7% no percentual da população economicamente ativa, passando de 52,7% no ano 2000,
para 61,4% em 2010. No município de Erval Velho também ocorreu uma evolução positiva de

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1,2% no percentual da população economicamente ativa, passando de 50,2% no ano 2000,
para 51,3% em 2010. A mesma situação ocorreu em Herval d’Oeste com uma evolução
positiva de 3,6% no percentual da população economicamente ativa, passando de 50,2% no
ano 2000, para 53,9% em 2010.

10.2.1 Infraestrutura

Sistema de Transporte

O meio de transporte da região é o Rodoviário, onde a principal rodovia que faz a ligação dos
municípios analisados a demais regiões do Estado é a BR 282, conforme a figura a seguir. A
BR 282 também é o principal acesso entre os municípios estudados.

Figura 57 – Mapa Rodoviário de Santa Catarina.

Fonte: http://www.brasil-turismo.com/santa-catarina/mapas/transportes.htm.

Os municípios não possuem portos e aeroportos. As distâncias rodoviárias dos municípios em


relação à Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre, estão descritas na tabela abaixo.

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Tabela 15 – Distância das capitais da região sul em relação aos municípios analisados.

Distância das capitais da região sul

Distância das capitais (km)


Municípios
Florianópolis (SC) Curitiba (PR) Porto Alegre (RS)

Joaçaba 383 373 416

Erval Velho 364 386 399

Lacerdópolis 384 387 407

Herval d’Oeste 380 374 413

Fonte: SEBRAE/DNIT.

Além das rodovias municipais, os municípios também são cortados por rodovias estaduais e
federais. O município de Joaçaba é cortado pela SC 491, SC 153 e pela BR 282; Lacerdópolis
é cortado somente pela SC 153 e Erval Velho e Herval d’Oeste são cortados somente pela
BR 282.

No Vale do Rio do Peixe está inserida a Ferrovia do Contestado (figura a seguir), uma rede
ferroviária de significativo valor histórico não só para Santa Catarina como para o país.
Projetada em 1887 com 1.403 km de extensão, ligava o estado de São Paulo, através da
cidade de Itararé, até o Rio Grande do Sul na cidade de Santa Maria. A construção iniciou em
1897 e, em 1907 a construção dos primeiros 50 km no território do Contestado foi iniciada.
Em 1910 as estações em Videira, Herval d’Oeste, Joaçaba, Luzerna, Caçador, Capinzal,
Ouro, Piratuba e Ipira foram inauguradas.

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Figura 58 – Mapa da Ferrovia do Contestado.

Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Estrada-de-Ferro-Sao-Paulo-Rio-Grande/mapa-e-cronologia-da-
EFSPRG.shtmlttp://www.agecon.org.br/pgContestado.asp

A Ferrovia São Paulo – Rio Grande foi inaugurada em 1912 ligando os três estados do sul a
São Paulo. A ferrovia começou a entrar em declínio a partir da década de 1970 com a abertura
das rodovias no Estado, e paralisou totalmente em 1998.

Entretanto seu projeto de integração nunca foi abandonado, atualmente, a ferrovia foi
aproveitada seu trecho no meio oeste para o projeto da Ferrovia do Frango, com mais de 600

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quilômetros de estrada de ferro, ligando o Extremo Oeste de Santa Catarina ao Complexo
Portuário do Rio Itajaí-Açu (figura a seguir).

O projeto levou o nome de Ferrovia do Frango, pois o principal objetivo é escoar a produção
avícola pelos portos. Em Santa Catarina, o projeto também é chamado de Ferrovia da
Integração, pois será uma ligação direta entre os extremos Leste e Oeste. O traçado previsto
pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) parte de Itajaí, passa por
todo o Vale e cortará cidades do Meio Oeste como Ponte Alta e Herval D’Oeste antes de
chegar a Chapecó, com o foco no transporte de mercadorias, sobretudo das agroindústrias.

Figura 59 – Mapa da Ferrovia do Frango.

Fonte:
http://redecomsc.com.br/portal/noticias/noticias/Primeiro_edital_da_ferrovia_do_frango_e_suspenso__8470.
O projeto deveria ter sido iniciado na primeira etapa do PAC (Plano de Aceleração da
Economia), fazendo parte da meta do Governo Federal de expandir de 29 para 40 quilômetros
de malha ferroviária no país até 2020. Entretanto, ainda não saiu do papel, entre problemas
com financiamento e liberação de recursos, em 2013 o Tribunal de Contas da União (TCU)
decidiu pela suspensão do edital para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica e
Ambiental (EVTEA) e o Projeto Básico da Ferrovia por entender que o Porto de Itajaí não é o

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melhor ponto de chegada da ferrovia, com isso volta-se para a fase de decisão de malha, no
caso opção 2, ligando ao Porto de São Francisco do Sul (que para receber o escoamento da
agroindústria teria que passar por ampliação). A proposta é que em 2016 volte a discussão
sobre a ferrovia.

Figura 60 – Mapa da Ferrovia do Frango, opções de traçado.

Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1660584

Energia Elétrica

A quantidade de eletricidade consumida passou a servir de sinal do nível de desenvolvimento


de uma comunidade. É possível, por exemplo, mostrar que a retração do desenvolvimento
da indústria catarinense, a partir de meados da década de 1940, se deveu à falta de meios de
infraestrutura energética,
a luta, por conseguinte, do desenvolvimento, se concentrou na obtenção da eletricidade.

No ano do Censo do IBGE de 1991, o percentual de pessoas que viviam em domicílios com
energia elétrica no Brasil era de 84,88%, mas foi através do Censo de 2000 que o IBGE
identificou que mais de 10 milhões de pessoas viviam no meio rural sem o benefício da energia
elétrica. Nesse período a média nacional era de 93,48% e o estado de Santa Catarina estava
melhor no cenário nacional.

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De acordo com os dados levantados pelo SEBRAE, através da CELESC, o consumo de
energia por setores a economia é bastante diversificado nos municípios analisados, Joaçaba
ultrapassa possui um equilíbrio entre o consumo residencial, comercial e industrial enquanto
que o consumo na região é maior para o esse setor industrial. O município de Lacerdópolis
se destaca com percentual superior a 50% no consumo de energia no setor rural, enquanto
que Herval d’Oeste apresenta aproximadamente 50% de consumo no setor industrial. A tabela
abaixo apresenta o consumo de energia por classe de consumidores em percentual.

Tabela 16 – Consumo de energia elétrica por classe de consumidores – Percentual.


Percentual do Consumo de Energia Elétrica (CELESC) em Santa Catarina - %

Poderes Iluminação Serviço Consumo


Municípios Residencial Industrial Comercial Rural Revenda
Públicos Pública Público Próprio

Santa Catarina 22,70 43,80 14,90 6,30 1,90 2,50 1,40 0,10 6,50

Meio Oeste 13,75 61,42 7,50 12,06 1,23 2,51 1,50 0,04 --

Joaçaba 26,28 35,30 21,49 5,35 2,40 4,91 4,12 0,16 --

Erval Velho 18,74 34,62 7,52 31,02 1,56 4,78 1,76 -- --

Lacerdópolis 16,50 10,29 6,25 53,42 3,12 9,00 1,41 -- --

Herval d’Oeste 28,30 49,55 7,26 7,25 1,51 3,96 1,93 0,23 --

Fonte: SEBRAE/CELESC, 2010.

Segundo dados da FECOERUSC obtidos em 2012, os municípios não são atendido por
nenhuma outra concessionária de energia além da CELESC.

As tabelas a seguir apresentam a evolução do consumo de energia estadual, por região e


municípios de 2006 a 2010.

Tabela 17 – Evolução do Consumo de Energia Elétrica – Joaçaba.


Evolução do Consumo de Energia Elétrica
Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)
2006 11.064 70.023.026 6.329
2007 11.686 73.715.457 6.308
2008 11.634 74.750.247 6.425
2009 11.879 78.257.394 6.588
2010 12.186 82.286.881 6.753
Evolução no período
10,1% 17,5% 6,7%
2006/2010

Fonte: SEBRAE/CELESC.

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Tabela 18 – Evolução do Consumo de Energia Elétrica – Lacerdópolis.
Evolução do Consumo de Energia Elétrica

Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)

2006 869 3.921.694 4.513

2007 879 4.075.273 4.636

2008 897 4.229.490 4.715

2009 913 4.577.289 5.013

2010 937 5.052.684 5.392

Evolução no período
7,8% 28,8% 19,5%
2006/2010

Fonte: SEBRAE e CELESC.

Tabela 19 – Evolução do Consumo de Energia Elétrica – Erval Velho.


Evolução do Consumo de Energia Elétrica

Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)

2006 1.781 8.723.022 4.898

2007 1.807 9.218.327 5.101

2008 1.836 9.874.694 5.378

2009 1.876 9.627.105 5.132

2010 1.908 10.029.122 5.256

Evolução no período
7,1% 15,0% 7,3%
2006/2010

Fonte: SEBRAE/CELESC.

Tabela 20 – Evolução do Consumo de Energia Elétrica – Herval d’Oeste.


Evolução do Consumo de Energia Elétrica

Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)

2006 6.951 40.694.089 5.854

2007 7.177 40.793.471 5.684

2008 7.226 42.826.911 5.927

2009 7.352 43.528.481 5.921

2010 7.522 44.514.714 5.918

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Evolução do Consumo de Energia Elétrica

Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)

Evolução no período
8,2% 9,4% 1,1%
2006/2010

Fonte: SEBRAE/CELESC.

Saneamento

Abastecimento de Água

Em 2010, o País possuía 57.324.167 domicílios com abastecimento de água, o Estado


contava com 1.993.097 estabelecimentos nas mesmas condições, sendo a região Meio Oeste
responsável por 5,57% destes estabelecimentos.

As tabelas a seguir apresentam os dados completos por região e municípios em 2010.

Tabela 21 – Indicadores de Abastecimento de Água.


Abastecimento de Água - 2010

Indicadores de Domicílios Relativo (%)


Abastecimento Erval Lacerdó- Herval Erval Lacerdó- Herval
de Água Joaçaba Joaçaba
Velho polis d’Oeste Velho polis d’Oeste

Rede geral 8.270 1.029 389 6.273 91,19 71,36 56,21 90,90

Poço ou
787 406 302 619 8,67 28,16 43,65 8,97
nascente

Não
7 4 1 -- 0,08 0,28 0,14 --
canalizados*

Outros 5 3 -- 9 0,06 0,21 -- 0,13


Total de
9.069 1.442 692 6.901 100 100 100 100
domicílios

*Carro-pipa, água da chuva, rio, açude, lago ou igarapé.

Fonte: SEBRAE/IBGE.

Todos os municípios analisados estão com o percentual superior a 50% para abastecimento
ligado à rede geral, Joaçaba, Erval Velho e Herval d’Oeste, onde a taxa de urbanização é
maior que em Lacerdópolis, os municípios estão apresentando valores para abastecimento
por rede geral superior a 70%, situação comum para áreas urbanas.

Esgotamento Sanitário

130

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A situação do esgotamento sanitário ainda fica longe do ideal no país inteiro, e o estado de
Santa Catarina não tem os melhores índices do país, em 2009 o Estado ocupava a 16ª posição
com apenas 35,2% dos municípios atendidos com rede coletora de esgoto.

No Estado aproximadamente 4% dos domicílios particulares estão na faixa de totalmente


inadequado, ou seja, são residências que destinam seu esgoto doméstico em corpos hídricos,
valas ou outros tipos de escoamento. Todavia, a fossa rudimentar, de acordo com o IBGE, é
considerada adequada, quando é comprovado que não trata adequadamente o esgoto
doméstico. A mesma situação ocorre com a rede coletora, entra como tratamento adequado,
porém uma rede coletora não garante o tratamento.

As tabelas a seguir apresentam os dados por região e municipal.

Tabela 22 – Indicadores de Esgotamento Sanitário.


Esgotamento Sanitário - 2010
Indicadores Domicílios Relativo (%)
de
Esgotamento Erval Lacerdó- Herval Erval Lacerdó- Herval
Joaçaba Joaçaba
Sanitário Velho polis d’Oeste Velho polis d’Oeste

Ligados a
rede de
3.275 14 9 2.458 36,1 1,00 1,3 35,6
esgoto ou
pluvial

Fossa séptica 4.475 835 595 3.736 49,3 57,9 86,0 54,1

Fossa
1.241 552 84 659 13,7 38,3 12,1 9,5
rudimentar

Vala 22 2 3 22 0,2 0,1 0,4 0,3


Rio, lago ou
29 24 1 1 0,3 1,7 0,1 0,0
mar
Outro
16 9 -- 12 0,2 0,6 0,0 0,2
escoadouro
Sem banheiro
11 6 -- 13 0,1 0,4 0,0 0,2
ou sanitário
Total de
9.069 1.442 692 6.901 100 100 100 100
domicílios

Fonte: SEBRAE/IBGE.

No esgotamento sanitário, os municípios não representam bons índices, não fugindo a regra
estadual, uma vez que Santa Catarina também não apresenta bons índices. Joaçaba e Herval
d’Oeste, que são cidades maiores, possuem um índice um pouco maior para coleta de esgoto
através de rede geral, mas não ultrapassa 40% do número de domicílios. O tratamento
individual através de fossa séptica é o mais utilizado nos municípios analisados.

131

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Resíduos Sólidos

O destino dos resíduos sólidos nas grandes cidades é questão de saúde pública devido à falta
de aterros sanitários adequados e a própria falta de espaço para criação desses aterros. Nas
cidades do interior o problema não é diferente, embora seja mais fácil de lidar com o problema
do ponto de vista político, nesse caso falta à consciência coleta para o destino adequado dos
resíduos sólidos.

O destino dado aos resíduos sólidos nos municípios atingidos pelo empreendimento é, na
maioria, a coleta, conforme é apresentado na tabela abaixo.

Tabela 23 – Destino dos Resíduos Sólidos – Lixo.


Resíduos Sólidos - 2010
Destino do Domicílios Relativo (%)
Lixo por
domicílios Erval Lacerdó- Herval Erval Lacerdó- Herval
Joaçaba Joaçaba
particulares Velho polis d’Oeste Velho polis d’Oeste

Coletado 8.578 1.112 625 6.301 94,6 77,1 90,3 91,3

Queimado 282 263 29 381 3,1 18,2 4,2 5,5

Enterrado 88 59 28 134 1,0 4,1 4,1 2,0

Jogado em
terreno baldio 2 3 2 3 0,0 0,2 0,3 0,0
ou logradouro
Jogado em
rio, lado ou -- -- -- -- -- -- -- --
mar

Outro destino 119 5 8 82 1,3 0,4 1,1 1,2

Total de
9.069 1.442 692 6.901 100 100 100 100
domicílios

Fonte: IBGE – Censo 2010.

Em resíduos sólidos os municípios estão melhores em coleta que em esgotamento sanitários,


entretanto é o mesmo ponto de vista, a coleta não significa o tratamento adequado, para isso
requer que o resíduo gerado nos munícios seja dado a destinação final correta para cada tipo
de resíduo.

Quanto ao destino final dos resíduos sólidos gerados nos municípios, todos destinam para um
aterro sanitário tratado em Erval Velho, que atende também mais 10 municípios do Meio Oeste
de Santa Catarina, o aterro é de propriedade privada, da Empresa Tucano Obras e Serviços
LTDA.

132

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Comunicação

Os principais meios de comunicação dos municípios registrados, em 2012, estão dispostos


conforme descrito a seguir. Compete observar que, além dos veículos de comunicação
destacados, os municípios contavam em 2012 com acesso a jornais e revistas de circulação
regional e nacional.

Tabela 24 – Principais meio de comunicação em 2012.


Municípios
Meios de Comunicação
Joaçaba Erval Velho Herval d’Oeste Lacerdópolis

Bom Dia Santa Catarina,


Cidadela, Cruzeiro Catarinense,
Jornal Expresso e Pauta da
Jornais Folha da Manhã, Jornal do Meio -- --
Semana
Oeste, Jornal Estrada, O Nascente
Universitário e O Sol

Radio Sociedade Catarinense


LTDA., Fundação Universidade do Meio Oeste Comunicações
Rádios FM -- --
Oeste de Santa Catarina e Radio LTDA.
Transoeste LTDA.

Radio Sociedade Catarinense


Rádios AM -- Radio Líder do Vale LTDA. --
LTDA.

Associação Rádio
Rádios Comunitárias -- -- Comunitária FM Unidos do --
Herval

Rede Globo, Rede Vida,


Rede Globo, Rede Vida, Rede Rede Globo, Rede Vida, Rede Rede Globo, Rede Vida,
Rede Record, Record
Emissoras de TV Record, Record News, Record, Record News, Rede Record, Record News,
News, Bandeirantes TV e
Bandeirantes TV e SBT Bandeirantes TV e SBT Bandeirantes TV e SBT
SBT

Agências dos Correios 3 1 1 1

EMBRATEL, GVT,
EMBRATEL, GVT, INTELIG, OI, EMBRATEL, GVT, INTELIG, EMBRATEL, GVT, INTELIG,
Telefonia Fixa INTELIG, OI, TELEMAR e
TELEMAR e TIM OI, TELEMAR e TIM OI, TELEMAR e TIM
TIM

Telefonia Móvel CLARO, OI, TIM e VIVO TIM CLARO, OI, TIM e VIVO TIM

Internet Móvel - 3G VIVO -- VIVO --

Fonte: Fontes: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (ADJORI). - Jornais do Brasil.com. - Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). - Correios, 2012. Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e
Operadoras de telefonia fixa e móvel (Oi – Claro –TIM – Vivo – Nextel – GVT – Embratel – Intelig – Telemar –
Falkland – Transit), 2012.

Nota: Sinal convencional utilizado: - Dado não existente.

10.2.1 Serviços Básicos

A disponibilidade de serviços básicos pelo poder público está diretamente relacionada às


condições de vida de uma população ou comunidade. Além disso, alguns índices são

133

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relevantes para uma compreensão global do cenário de estudo, tratando-se principalmente
de como se apresenta a saúde e a educação nos municípios de interesse.

Saúde

As alterações nas condições de saúde da população brasileira começaram com mudanças


econômicas e sociais em nível nacional por meio do período de industrialização e a
urbanização. Campanhas de saúde pública entre outras políticas dessa natureza maior
acesso ao saneamento básico, assim como aos serviços de saúde e de educação.

Além de constatar a existência de recursos de saúde pública, como o número de leitos,


profissionais, entre outros; alguns fatores são relevantes para a análise das condições de
saúde de uma população. A seguir apresentam-se alguns desses indicadores.

Tabela 25 – Progressão dos indicadores de saúde no período de 2000 a 2010.


Esperança de vida ao Mortalidade Infantil até 1
Taxa de envelhecimento
nascer ano
Unidade territorial
2000 2010 2000 2010 2000 2010

Brasil 68,61 73,94 30,57 16,7 5,83 7,36


Santa Catarina 73,69 76,61 16,79 11,54 5,29 6,89
Joaçaba 74,5 78,4 18,3 9,2 6,18 8,31
Erval Velho 71,3 77,1 25,0 10,8 7,45 11,03
Herval d’Oeste 74,7 76,5 17,8 11,6 5,66 7,79
Lacerdópolis 75,5 78,0 16,4 9,8 7,18 12,01

Fonte: Atlas, 2013.

Os valores apresentados na tabela revelam que os indicadores de saúde em geral


apresentaram melhoria, principalmente em relação à mortalidade infantil que no período de
10 anos teve um decréscimo considerável no país. Esse resultado pode estar relacionado às
campanhas e política públicas de informação e promoção à saúde promovidas pelo governo
federal.

Os demais índices também apresentaram melhora, em menor proporção, mas acompanhando


a tendência nacional. É importante ressaltar que os valores dos indicadores de Santa Catarina
e dos municípios em destaque apresentam-se superiores em relação aos indicadores
nacionais, em todos os períodos registrados.

Taxa Bruta de Natalidade

A taxa bruta de natalidade é o número de crianças que nasce anualmente para cada mil
habitantes, em uma determinada área.

134

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Tabela 26 – Taxa bruta de natalidade por 1.000 habitantes no período de 2007 a 2010.

Taxa Bruta de Municípios


Natalidade Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d’Oeste
2007 12,7 8,0 13,6 13,4
2010 12,5 9,1 9,6 12,7
Evolução no período
-1,11 +14,04 -37,68 -5,16
de 2007/2010 (%)
Fonte: SEBRAE, 2013.

Os números revelam uma retração na taxa bruta de natalidade nos municípios em estudo,
com exceção para Lacerdópolis. Em Santa Catarina, para o mesmo período a taxa bruta de
natalidade ficou com 2,22% positivo, enquanto que a taxa nacional é de 4,82% negativa.

Número de Leitos Hospitalares

O número de leitos disponíveis por especialidade médica revela as possibilidades para


internação, sem a necessidade de recorrer a outros municípios considerados polos. No
Estado, em 2010, existiam 2,45 leitos de internação para cada 1.000 habitantes, índice que
reduz para 1,80, quando considerados apenas os leitos disponibilizados pelo Sistema Único
de Saúde – SUS.

Tabela 27 – Relação do número de leitos por especialidade médica no período de 2007


a 2012.

Leitos existentes Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d’Oeste


por 1.000
habitantes
2007 2010 2007 2010 2007 2010 2007 2010

Leitos existentes 5,77 5,03 -- -- 7,58 6,89 1,55 --

Leitos SUS 2,98 2,11 -- -- 6,57 5,97 1,14 --

Fonte: SEBRAE, 2013.

Os dados acima revelam uma deficiência em relação à oferta deste serviço, para os
municípios de Lacerdópolis e Herval d’Oeste. Erval Velho apresenta o maior número de leitos.
Nota-se também que para todos os municípios observou-se um declínio no número de leitos
disponíveis, lembrando-se que neste período os dados censitários expressaram o aumento
na população total, é possível que a infraestrutura não tenha acompanhado a demanda.

Abaixo segue suas tabelas que contém o panorama atual do número de profissionais da saúde
por especialidade médica.

135

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Tabela 28 – Relação do número de profissionais da saúde por especialidade, ano de
2010.

Categoria médica Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d’Oeste

Anestesista 36 -- 1 --
Cirurgião geral 27 -- 1 1
Clínico Geral 94 2 5 3
Gineco Obstetra 47 -- 1 3
Médico da família 8 1 4 7
Pediatra 26 -- 2 2
Psiquiatra 5 -- 1 --
Radiologista 10 -- -- 1
Outras especial. 199 -- -- 10
Cirurgião dentista 55 3 2 10
Enfermeiro 30 2 4 9
Fisioterapeuta 23 1 1 10
Nutricionista 3 -- 1 --
Farmacêutico 13 2 3 4
Assistente social 8 1 1 2
Psicólogo 23 2 2 5

Auxiliar de enfermagem 32 -- 2 7

Técnico em enfermagem 150 2 11 4

Total 789 16 42 78

Fonte: SEBRAE, 2013.

Observando a tabela, destaca-se o município de Joaçaba dispõe de todas as especialidades


médicas citadas e Lacerdópolis mostra-se novamente uma deficiência no setor da saúde.
Erval Velho e Herval d’Oeste possuem quase todas as especialidades citadas.

Saúde

Há anos, Santa Catarina destaca-se como o estado com melhores índices de educação do
país. De acordo com o artigo publicado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (2010),
o IBGE aponta que a taxa de analfabetismo no estado diminuiu em 1,92% de 2006 para 2010.
Destacando-se municípios com taxas de analfabetismo inferior a 2%.

“O Estado seria merecedor do selo de Estado livre de analfabetismo, pois o


Ministério da Educação (MEC), em 2007, instituiu aos municípios livres de
Analfabetismo para aqueles que apresentassem uma Taxa abaixo de 4%, ou

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de Alfabetização superior a 96%, diz o assessor de Análise Estatística da
Secretaria de Estado da Educação, Edson Dirksen2.”

A tabela a seguir apresenta as informações acerca do analfabetismo em nível nacional e


estadual, aproveitando para comprar com os índices dos municípios de interesse.

Tabela 29 – Evolução da taxa de analfabetismo de 1991 à 2010.


Taxa de analfabetismo – pop. acima de 25 anos
Unidade territorial
1991 2000 2010
Brasil 20,07 13,63 9,61
Santa Catarina 9,91 6,32 4,13
Joaçaba 8,79 5,84 3,85
Lacerdópolis 12,92 8,21 6,54
Erval Velho 19,23 14,11 9,15
Herval d’Oeste 15,16 9,61 6,00

Fonte: Atlas, 2013.

Observa-se que com exceção de Joaçaba, todos os municípios, exibem valores de


analfabetismo superiores à do estado, especialmente Erval Velho, lembrando que esse valor
se refere à população acima de 25 anos com fundamental incompleto ou analfabeta.

Tabela 30 – Taxa de Analfabetismo – Censo 2000 e 2010.


Taxa de analfabetismo 15 Taxa de analfabetismo 15
Municípios
anos ou mais - 2000 anos ou mais - 2010

Joaçaba 4,8% 2,8%

Lacerdópolis 7,2% 4,9%

Herval d’Oeste 7,2% 4,8%

Erval Velho 10,1% 8,1%

Fonte: IBGE 2000 e 2010.

Agora, de acordo com os Censos do IBGE, considerando a população acima de 15 anos que
não sabe ler e nem escrever, nesse parâmetro os valores são menores, porém o conhecido
analfabeto funcional não entra nessa taxa.

Para prosseguimento da análise de educação, utilizou-se informações coletados dos estudos


da SEBRAE, que por sua vez baseia-se em fontes institucionais como Ministério da Educação,
Instituto Nacional de Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), Sistema de Estatísticas Educacionais
(Edudata) e também do Censo Escolar e Secretaria de Educação de Santa Catarina de 2012.

2
http://www.al.sc.gov.br/portal/clipping/pdf/clipping-12-07-2011.pdf

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Tabela 31 – Relação do número de alunos matriculados por dependência
administrativa, ano de 2012.
Município Municipal Estadual Federal Privada Total

Joaçaba 2.771 2.180 -- 2.286 7.237

Lacerdópolis 169 280 -- -- 449

Herval d’Oeste 1.799 1.992 -- 118 3.909

Erval Velho 454 524 -- -- 978

Fonte: SEBRAE, 2013.

O fato mais relevante exposto acima é a falta de ensino de esfera federal nos municípios sob
foco, visto que além de ser uma opção de ensino superior público, ainda se configura em uma
opção de ensino técnico e/ou profissionalizando na esfera da educação básica pública,
representado pelo Instituto Federal de Educação – IFSC. Além disso, Lacerdópolis e Erval
Velho não possuem também escolas particulares.

A seguir são expostas as informações acerca do número de matrículas por modalidade


ensino, referente ao ano de 2012.

Tabela 32 – Relação do número de matriculas por modalidade de ensino, ano de 2012.


Ensino
Educação Infantil
Fundamental
1ª a 4ª 5ª a 8ª Ensino Ensino Educação
Municípios EJA*
Pré Série Série Médio técnico especial
Creche
Escola (Anos (Anos
Iniciais) Finais)

Joaçaba 8,8% 10,4% 28,0% 24,5% 16,0% 1,5% 9,5% 1,3%

Lacerdópolis 4,2% 10,5% 34,5% 29,6% 18,0% -- -- 3,1%

Herval d’Oeste 9,0% 10,7% 32,3% 24,0% 22,5% -- -- 1,5%

Erval Velho 4,1% 14,8% 31,8% 25,4% 17,9% -- 4,5% 1,5%

*Educação de jovens e adultos.

Fonte: SEBRAE, 2013.

Observa-se que a educação básica é bem representada para os municípios de estudo,


conforme ilustra a Tabela anterior, porém, o estudo utilizado de fonte revelou que os
municípios de Lacerdópolis e Herval d’Oeste não dispõem matrículas para as modalidades de
ensino de EJA.

138

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10.2.1 Aspectos Sociais

São diversos os fatores que permitem avaliar as condições de vida de uma população, além
da questão de acesso e qualidade da saúde e educação pública, existem indicadores que
propõe mensurar a qualidade de vida e desenvolvimento social.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M

O Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM, criado pelo Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento – PNUD, como instrumento de avaliação do desenvolvimento construído
a partir de informações fornecidas IBGE, de três variáveis de IDHM, sendo eles os da renda,
longevidade e educação.

Os valores constituem em uma escala que parte de zero e um, representando o nível de
desenvolvimento humano em 03 categorias: Baixo, valores de 0,000 a 0,500; Intermediário,
valores de 0,501 a 0,799 e alto, com valores de 0,800 a 1,000.

Tabela 33 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM – evolução de 2000 à


2010.
Unidade IDH-
Ano IDH-Educação IDH-Renda IDHM
territorial Longevidade

2000 0,526 0,812 0,717 0,674


Santa Catarina
2010 0,697 0,86 0,773 0,774

2000 0,651 0,825 0,757 0,741


Joaçaba
2010 0,771 0,891 0,823 0,827

2000 0,508 0,829 0,664 0,654


Herval d’Oeste
2010 0,684 0,859 0,740 0,758

2000 0,535 0,842 0,760 0,700


Lacerdópolis
2010 0,708 0,883 0,763 0,781

2000 0,504 0,772 0,656 0,634


Erval Velho
2010 0,592 0,868 0,736 0,723

Fonte: Atlas, 2013.

Joaçaba

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,635, em 1991, para 0,827, em 2010,
enquanto o IDHM de Santa Catarina passou de 0,493 para 0,727, isso implica em uma taxa
de crescimento de 30,24% para o município e 47% para o Estado. No município, a dimensão
cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,317), o

139

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mesmo aconteceu com o IDHM de Santa Catarina, cujo índice que mais cresceu em termos
absolutos também foi Educação (com crescimento de 0,358).

Herval d’Oeste

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,527, em 1991, para 0,758, em 2010, porém
cresceu menos que o Estado, com uma taxa de crescimento de 43,83%. A dimensão cujo
índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,359).

Lacerdópolis

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,524, em 1991, para 0,781, em 2010, isso
implica em uma taxa de crescimento de 49,05%, o que é maior que o crescimento estadual.
A Educação também foi o índice mais cresceu em termos absolutos (com crescimento de
0,399).

Erval Velho

De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,495, em 1991, para 0,723, em 2010, com
um crescimento de 46,06% Erval Velho ficou abaixo do crescimento estadual. No município,
a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de
0,307).

Renda, Pobreza e Desigualdade

Os dados relativos aos indicadores de renda, pobreza e desigualdade são descritos na tabela
a seguir.

Tabela 34 – Renda, Pobreza e Desigualdade – evolução de 1991 à 2010.


% de
Unidade Renda per
Ano extremamente % de pobres Índice de Gini
territorial capita (R$)
pobres

1991 680,87 3,60 15,84 0,59

Joaçaba 2000 891,50 2,10 7,83 0,57

2010 1.338,50 0,43 2,61 0,54

1991 363,35 9,55 27,69 0,49

Herval d’Oeste 2000 498,38 6,66 17,96 0,49

2010 799,29 0,67 3,82 0,42

1991 311,48 6,13 25,60 0,45


Lacerdópolis
2000 907,96 1,71 10,86 0,52

140

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% de
Unidade Renda per
Ano extremamente % de pobres Índice de Gini
territorial capita (R$)
pobres

2010 925,08 0,19 1,16 0,39

1991 289,26 17,05 41,18 0,54

Erval Velho 2000 474,15 5,91 19,74 0,49

2010 780,33 - 4,29 0,47

Fonte: Atlas, 2013.

A renda per capita média de Lacerdópolis cresceu 196,99% nas últimas duas décadas, isso
equivale a uma taxa média anual de crescimento de 5,90% e uma taxa média anual de
crescimento de 12,62%, entre 1991 e 2000, e 0,19%, entre 2000 e 2010. A proporção de
pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de
agosto de 2010), passou de 25,60%, em 1991, para 10,86%, em 2000, e para 1,16%, em
2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através
do Índice de Gini, que passou de 0,45, em 1991, para 0,52, em 2000, e para 0,39, em 2010.

Em Joaçaba, nas duas últimas décadas a renda per capita média cresceu 96,59% Isso
equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 3,62%. A taxa média anual
de crescimento foi de 3,04%, entre 1991 e 2000, e 4,15%, entre 2000 e 2010. A proporção de
pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de
agosto de 2010), passou de 15,84%, em 1991, para 7,83%, em 2000, e para 2,61%, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do
Índice de Gini, que passou de 0,59, em 1991, para 0,57, em 2000, e para 0,54, em 2010.

A renda per capita média de Erval Velho cresceu 169,77% nas últimas duas décadas, o
crescimento da taxa média anual de crescimento nesse período foi de 5,36%. A taxa média
anual de crescimento foi de 5,64%, entre 1991 e 2000, e 5,11%, entre 2000 e 2010. A
proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00
(a preços de agosto de 2010), passou de 41,18%, em 1991, para 19,74%, em 2000, e para
4,29%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,54, em 1991, para 0,49, em 2000, e para
0,47, em 2010.

Em Herval d’Oeste, a renda per capita média cresceu 119,98% nas últimas duas décadas.
Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,24%. A taxa média
anual de crescimento foi de 3,57%, entre 1991 e 2000, e 4,84%, entre 2000 e 2010. A

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proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00
(a preços de agosto de 2010), passou de 27,69%, em 1991, para 17,96%, em 2000, e para
3,82%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,49, em 1991, para 0,49, em 2000, e para
0,42, em 2010.

Tabela 35 – Renda, Pobreza e Desigualdade – evolução de 1991 à 2010.


% de
Unidade Renda per
Ano extremamente % de pobres Índice de Gini
territorial capita (R$)
pobres

1991 680,87 3,60 15,84 0,59

Joaçaba 2000 891,50 2,10 7,83 0,57

2010 1.338,50 0,43 2,61 0,54

1991 363,35 9,55 27,69 0,49

Herval d’Oeste 2000 498,38 6,66 17,96 0,49

2010 799,29 0,67 3,82 0,42

1991 311,48 6,13 25,60 0,45

Lacerdópolis 2000 907,96 1,71 10,86 0,52

2010 925,08 0,19 1,16 0,39

1991 289,26 17,05 41,18 0,54

Erval Velho 2000 474,15 5,91 19,74 0,49

2010 780,33 - 4,29 0,47

Fonte: Atlas, 2013.

10.2.1 Aspectos Econômicos

Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades
econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzida.

A forma mais tradicional de se medir o desempenho da economia de um país é pela análise


de seu Produto Interno Bruto - PIB e de seu corolário, a renda per capita - que nada mais é o
que o valor do PIB dividido pelo número de habitantes.

O PIB nos diz qual é a riqueza total de um determinado lugar. Dividi-la, aritmeticamente, pelo
número de seus habitantes nos dá uma ideia - muito imperfeita - do padrão de vida de sua
população.

142

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Produto Interno Bruto - PIB

Segundo dados do IBGE e da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina, em


2009, o PIB catarinense atingiu o montante de R$ 129,8 bilhões, assegurando ao Estado a
manutenção da 8ª posição relativa no ranking nacional. No mesmo ano, a região Meio Oeste
aparece na 7ª posição do ranking estadual, respondendo por 5,73% da composição do PIB
catarinense.

No comparativo da evolução do PIB ao longo do período de 2002 a 2009, os municípios da


região Meio Oeste apresentaram um crescimento acumulado de 98,51%, contra um aumento
estadual de 132,91%. No mesmo ano, Joaçaba aparece na 31ª posição do ranking estadual,
respondendo por 0,66% da composição do PIB catarinense. Lacerdópolis aparece na 247ª
posição do ranking estadual, respondendo por 0,03% da composição do PIB catarinense.

Os dados referentes à evolução do PIB nos municípios de Joaçaba e Lacerdópolis estão


apresentados na tabela a seguir.

Tabela 36 – Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, segundo Brasil, Santa
Catarina e os municípios de Joaçaba e Lacerdópolis – 2002/2009.
PIB (em milhões de reais)

Ano Posição Posição Posição Posição


Joaçaba Lacerdópolis
Regional Estadual Regional Estadual

2002 475,3 5ª 22ª 15,9 88ª 253ª

2003 549,5 5ª 25ª 20,1 91ª 258ª

2004 614,9 5ª 26ª 23,0 90ª 252ª

2005 620,9 5ª 27ª 21,0 95ª 263ª

2006 632,3 5ª 28ª 18,4 97ª 269ª

2007 723,8 5ª 25ª 31,1 87ª 243ª

2008 783,6 6ª 30ª 40,9 85ª 239ª

2009 851,9 6ª 31ª 39,6 88ª 247ª

Evolução no
Regrediu 1 Regrediu 9 Se manteve Melhorou 6
período 79,24% 148,61%
posição posições na 88ª posição posições
2002/2009

Fonte: SEBRAE/IBGE.

No mesmo período Erval Velho aparece na 217ª posição do ranking estadual, respondendo
por 0,04% da composição do PIB catarinense e Herval d’Oeste aparece na 69ª posição do
ranking estadual, respondendo por 0,25% da composição do PIB catarinense.

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Os dados referentes à evolução do PIB nos municípios Erval Velho e Herval d’Oeste estão
apresentados na tabela a seguir.

Tabela 37 – Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, segundo Brasil, Santa
Catarina e os municípios de Erval Velho e Herval d’Oeste – 2002/2009.
PIB (em milhões de reais)

Ano Posição Posição Herval Posição Posição


Erval Velho
Regional Estadual d’Oeste Regional Estadual

2002 28,6 59ª 201ª 161,6 16ª 59ª

2003 38,2 60ª 193ª 201,1 18ª 59ª

2004 39,8 65ª 202ª 225,1 17ª 60ª

2005 40,5 63ª 203ª 239,9 15ª 57ª

2006 39,8 64ª 204ª 269,8 14ª 55ª

2007 44,6 68ª 206ª 274,4 17ª 61ª

2008 65,1 61ª 191ª 306,7 19ª 64ª

2009 55,8 73ª 217ª 326,5 18ª 69ª

Evolução no
Regrediu 14 Regrediu 16 Regrediu 2 Regrediu 10
período 94,98% 102,4%
posições posições posições posições
2002/2009

Fonte: SEBRAE/IBGE.

No comparativo da evolução do PIB ao longo do período de 2002 a 2009, o município de


Herval d’Oeste apresentou um crescimento acumulado de 102,04%, contra um aumento
estadual de 132,91%. Joaçaba apresentou um crescimento acumulado de 79,24%, contra um
aumento estadual de 132,91%, Lacerdópolis apresentou um crescimento acumulado de
148,61%, contra um aumento estadual de 132,91% e Erval Velho apresentou um crescimento
acumulado de 94,98%, contra um aumento estadual de 132,91%, conforme apresenta o
gráfico a seguir.

144

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Figura 61 - Evolução do PIB – 2002 a 2009.

160
148,61

140 132,91

120
98,51 102,04 SC
100 94,98
Meio Oeste
79,24
80 Joaçaba
Lacerdópolis
60
Herval d'Oeste
40 Erval Velho

20

0
PIB

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais - Governo do Estado de


Santa Catarina, Secretaria de Estado do Planejamento, Produto Interno Bruto dos Municípios, 2009.

Balança Comercial

Em 2011, o saldo da balança comercial catarinense apresentou déficit da ordem de US$ 5,8
bilhões, um desempenho 32% inferior ao ano anterior, quando registrou déficit de US$ 4,4
bilhões.

O volume exportado por Santa Catarina em 2011 foi de US$ 9,1 bilhões, representando alta
de 19,4% em relação a 2010. O volume importado atingiu US$ 14,8 bilhões, o equivalente a
uma alta de 24% comparado ao ano anterior.

Em 2011, a balança comercial de Joaçaba apresentou um saldo positivo de US$


74.320.628,00. No período compreendido entre 2004 e 2011, as suas exportações
apresentaram crescimento de 187,7% e as importações, diminuição de 77,0%. O principal
país de destino das exportações de 2011 do município foi a China. As exportações do
município para este país representaram aproximadamente 45%. O principal país de origem
das importações de 2011 do município foi o Paraguai. As importações do município a partir
deste país representaram aproximadamente 79%.

A balança comercial de Lacerdópolis apresentou a única movimentação financeira no ano de


2009 através de uma importação.

145

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De acordo com o MDIC, em Erval Velho, durante o período entre 2010 e 2011, não houve
exportação e importação.

Em 2011, a balança comercial de Herval d’Oeste apresentou um saldo positivo de US$


189.094,00.No período compreendido entre 2004 e 2011, as suas exportações apresentaram
diminuição de 13,2% e as importações, até 2010, crescimento de 25%. O único país de
destino das exportações de 2011 do município foi o Paraguai. O principal país de origem das
importações de 2010 do município foi Alemanha. As importações do município a partir deste
país representaram aproximadamente 52%.

Empresas e Emprego

Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2011, Santa Catarina


possuía um total de 403.949 empresas formalmente estabelecida. Estas empresas, tomando
como referência o mês de dezembro de 2011, foram responsáveis por 2.061.577 empregos
com carteira assinada.

Joaçaba

Em Joaçaba, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 3.200 empresas


formais, as quais geraram 16.426 postos de trabalho com carteira assinada. No período de
2008 a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de 0,79% e a de
empregos, 6,77%. No que se refere ao recorte setorial em 2011, o setor terciário (serviços)
era o mais representativo em número de empresas, assim como na geração de empregos. O
município de Joaçaba alcançou a marca de 2.567 empresas formais e os empregos gerados
chegaram a 12.852. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 98,9% do número
de empresas no município e 47,1% dos empregos formais, a concorrência por uma colocação
no mercado de trabalho formal determinava uma relação de 1,7 habitantes por emprego.

Lacerdópolis

Em Lacerdópolis, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 214 empresas


formais, as quais geraram 413 postos de trabalho com carteira assinada. No período de 2008
a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de 4,39% e a de empregos,
14,09%. No que se refere ao recorte setorial em 2011, o setor terciário (serviços) era o mais
representativo em número de empresas, assim como na geração de empregos. O município
de Lacerdópolis alcançou a marca de 151 empresas formais e os empregos gerados
chegaram a 232. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 100,0% do número
de empresas no município e 100,0% dos empregos formais. Em Lacerdópolis, a concorrência

146

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


por uma colocação no mercado de trabalho formal determinava uma relação de 5,3 habitantes
por emprego.

Erval Velho

Em Erval Velho, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 299 empresas
formais, as quais geraram 778 postos de trabalho com carteira assinada. No período de 2008
a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de 26,16% e a de empregos,
0,91%. No que se refere ao recorte setorial em 2011, o setor terciário (serviços) era o mais
representativo em número de empresas, assim como na geração de empregos. O município
de Erval Velho alcançou a marca de 195 empresas formais e os empregos gerados chegaram
a 472. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 100,0% do número de
empresas no município e 100,0% dos empregos formais. Em Erval Velho, a concorrência por
uma colocação no mercado de trabalho formal determinava uma relação de 5,6 habitantes
por emprego.

Herval d’Oeste

Em Herval d’Oeste, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 998 empresas
formais, as quais geraram 4.464 postos de trabalho com carteira assinada. No período de
2008 a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de -8,19% e a de
empregos, 12,33%. No que se refere ao recorte setorial, o setor terciário (serviços) era o mais
representativo em número de empresas, mas o setor secundário (indústria) gerou mais
empregos. O município de Herval d’Oeste alcançou a marca de 855 empresas formais e os
empregos gerados chegaram a 3.022. As micro e pequenas empresas foram responsáveis
por 99,5% do número de empresas no município e 54,8% dos empregos formais. Em Herval
d’Oeste, a concorrência por uma colocação no mercado de trabalho formal determinava uma
relação de 4,8 habitantes por emprego.

10.2.1 Turismo

O principal atrativo da região é sua multiplicidade de paisagens, de gentes e culturas. O


melhor roteiro a ser feito pelo Meio Oeste é a Rota da Amizade, que oferece a melhor
infraestrutura hoteleira e gastronômica. Mas as demais cidades têm encantos naturais,
museus e boas opções de programas ao ar livre que justificam a visita. A região pertenceu às
terras contestadas deixando um legado histórico aos municípios, o que favorece também ao
turismo.

147

Responsável Técnico: Eng. Rodrigo Kern – CREA 079175-9


Joaçaba é o município mais visitado dos quatro municípios analisados, a além de ser o
município polo e atender ao turismo de negócios com ampla rede hoteleira, pertence à Rota
da Amizade e atrações culturais como o desfile de escolas de samba.

10.3 Uso e Ocupação do Solo na AID

Foi realizado um desenho de usos do solo na região da AID, consequentemente APP,


reservatório e obras civis, a fim de analisar melhor o impacto direto do empreendimento, este
desenho encontra-se no volume VI, caderno de desenhos.

Pelo desenho 029 (Anexo VI – Caderno de Desenhos) e figura a seguir, percebe-se que
ambas margens há uma descaracterização da faixa ciliar, com variações de uso de solo e
vegetação. Na margem esquerda há a ferrovia, o que limita a faixa ciliar e definição da APP.
Como ressaltado em ambas margens há uma mistura entre vegetação, silvicultura, pastagem
e agricultura, conforme tabela a seguir.

Tabela 38 – Usos do Solo

Usos do Solos Alagada (ha) APP (ha) Supressão (ha)


Agricultura 2,5 15,3 2,5
Pastagem 0 3,5 0
Silvicultura 5 3 8,5
Veg I 0 0,4 0
Veg II e III 29,6 68,1 32,5
Total 37,1 90,3 43,5

Percebe-se também que há apenas três benfeitorias na APP, não na região alagada, logo o
impacto é diminuto na questão social.

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Figura 62 – Uso de Solo

10.4 Cadastro dos Proprietários

Foram levantados todos proprietários de terrenos em ambas as margens, conforme tabela e


figura a seguir, e desenho 35 no caderno de desenhos no vol. VI. Com cada proprietário será
negociado individualmente a propriedade levando em grau o impacto sobre o terreno total.

Tabela 39 – Proprietários e Áreas Atingidas


Seq Nome Município da propriedade APP Área alagada Canteiro
01 João Zanchetta ERVAL VELHO 14248 18849 0
02 Simone Cristina Zanchetta Dall'orsoletta ERVAL VELHO 495 11911 0
03 Adelcir Giacomini ERVAL VELHO 19198 5518 0
Ozires Antônio Scopel
04 ERVAL VELHO 15823 9809 0
Valdecir Domingos Scopel
05 Aldevino Scapini ERVAL VELHO 13137 7465 0
06 Alfeu Scarpini ERVAL VELHO 2544 158 0
Adriano Luiz Tonet
07 ERVAL VELHO 17537 7929 0
Patricia Maria Tonet Zanin

149

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Seq Nome Município da propriedade APP Área alagada Canteiro
Delcio Elias Tonet
Caroline Tonet Favretto
Neusa Salete Tonet Bassotti
08 Ivo João Zanchetta HERVAL D'OESTE 11953 2993 0
09 Dirceu Santorum HERVAL D'OESTE 31952 47570 0
Darci Lovatel
10 HERVAL D'OESTE 31014 15205 0
Flávio Lovatel
11 Dileto Antoninho Lamperti HERVAL D'OESTE 11722 4140 0
12 Afonso Santorum HERVAL D'OESTE 11472 5357 0
13 Dirceu Adão Felini HERVAL D'OESTE 14601 4731 0
14 Elpidio Lunardelli HERVAL D'OESTE 10195 2594 0
Ricardo Lunardeli
15 HERVAL D'OESTE 16243 6917 0
Associação De Moradores
16 Armindo Lunardelli HERVAL D'OESTE 12114 3829 0
17 Jorge Lunardelli HERVAL D'OESTE 5759 1391 0
18 David Chiamolera LACERDÓPOLIS 16734 30711 0
19 Roberto Trevisan LACERDÓPOLIS 54215 54057 35195
20 Alupar Investimentos S/A LACERDÓPOLIS 9762 7377 0
21 Ozíris Antonio Favaro LACERDÓPOLIS 2827 0 0
22 Ivo Costenaro LACERDÓPOLIS 19440 18057 0
23 Oscar José Diagostini LACERDÓPOLIS 30025 15830 0
24 Danilo Francisco Savaris LACERDÓPOLIS 79419 21726 0
25 Osvaldino D'agostini LACERDÓPOLIS 59758 7928 0
26 Valdemar Basoti JOAÇABA 1023 1730 0
Valdemar Basoti
Climair D'agostini
Marlei De Deus E Silva Polentin
Clair De Deus E Silva
27 Marcos De Deus E Silva JOAÇABA 34120 4266 0
Marli De Deus E Silva Bonetto
Clarice De Deus E Silva Emmerich
Rodrigo De Deus E Silva
Ronisson De Deus E Silva
Climair D'agostini
Ronisson De Deus E Silva
Rodrigo De Deus E Silva
Clarice De Deus E Silva Emmerich
28 JOAÇABA 23568 6508 0
Marli De Deus E Silva Bonetto
Marcos De Deus E Silva
Clair De Deus E Silva
Marlei De Deus E Silva Polentin
Antonio Henrique Fernandes
29 JOAÇABA 15160 16008 0
Telismar Gewehr

150

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Seq Nome Município da propriedade APP Área alagada Canteiro
Adelar José Gewehr
Oreste Vidal Guerreiro
Airto Remor
Jaire Formighieri De Almeida
Noemi Rodrigues
Maria Aparecida Barros Gewehr
Rodrigo Barros Gewehr
Ronaldo Barros Gewehr
30 Oscar Maschio JOAÇABA 23557 2448 0
31 Adroaldo Venâncio Ferlin JOAÇABA 14365 1860 0
Camila S. Quilen
32 JOAÇABA 9872 5427 0
Carina S. Quilen
33 Odete Josefina Costenaro JOAÇABA 19828 2579 0
34 Nair Deitos Costenaro JOAÇABA 11198 1538 0
35 Osires Costenaro JOAÇABA 43167 7059 0
36 Oscar Maschio JOAÇABA 43283 4798 0
37 Roberto Costenaro JOAÇABA 15538 3066 0
38 Mariano Costenaro JOAÇABA 8757 566 0
39 Valdemiro Costenaro JOAÇABA 12744 477 0
Valdemiro Costenaro
40 JOAÇABA 30776 1047 0
Sady Zago
41 Vicente Marcelo Schneider JOAÇABA 15467 0 0
42 Negou-Se A Informar JOAÇABA 5387 0 0
43 José Moacir Huber JOAÇABA 13640 0 0
Zulmira Carrer
44 JOAÇABA 30193 0 0
Alcides Carrer
45 Balla Madeiras Ltda JOAÇABA 18920 0 0

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Figura 63 – Divisas dos Terrenos Impactados

10.5 Unidades de Conservação

Não há unidades de conservação num raio inferior a 10 km do empreendimento, conforme se


apresenta no desenho 34, no vol. VI, caderno de desenhos. A única unidade de conservação
na bacia do rio do peixe é a FLONA de Caçador, porém fica muito distante do
empreendimento.

10.6 Comunidades Indígenas

Não há comunidades indígenas num raio inferior a 15 km do empreendimento, conforme se


apresenta no desenho 34, no vol. Vi, caderno de desenhos.

10.7 Processo de Licenciamento no IPHAN

Em acordo com as normas implantadas no país para a preservação do patrimônio


arqueológico, de impactos negativos a sua base finita, apresenta-se Relatório Final de
Pesquisa referente ao Projeto de Levantamento Arqueológico realizado na área de
implantação da PCH Assombrado, Meio-Oeste Catarinense.

A pesquisa foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2008, em conformidade com a
Portaria nº 13 do IPHAN datada de 18 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União,
Seção 2, Anexo I, em 22 de abril de 2008, para ações de Levantamento Arqueológico
Prospectivo. A documentação comprobatória do prcesso junto ao IPHAN encontra-se no vol.
VII, Documentação e Anexos – Parecer Técnico IPHAN 169/2013.

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As orientações do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e da Carta
Magna são claras quanto a impactos negativos, na previsão e predição sobre a base finita do
patrimônio cultural – arqueológico em processos de licenciamento ambiental, em processos
de Licenciamento Prévio, de Instalação e Operação. A arqueologia preventiva segue a
Portaria n° 230/02 do IPHAN que dispõe sobre as Pesquisas Arqueológicas em processos de
licenciamento ambiental, juntamente com a constituição de 1988 e a Lei Federal n° 3.924/61
que dispõe sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Arqueológico Brasileiro.

A área pesquisada apresenta elementos do meio físico-biótico com expressivos


geoindicadores para sistemas regionais de povoamento. Os geoindicadores arqueológicos
sustentam eficientes modelos de previsão ocupacionais na área estudada, que são
extremamente úteis nos reconhecimentos de campo e nos levantamentos arqueológicos.
(Morais, 2006)

A região de implantação da PCH Assombrado caracteriza-se geomorfologicamente, pela


presença nas duas margens do rio do Peixe, de áreas recobertas de mata ciliar e de seixos
de material basáltico, rio espraiado ao longo do serpentear do rio e barrancas íngremes com
rio encaixado na área onde será construído o barramento. A dificuldade encontrada em
adentrar e caminhar áreas de mata ciliar nas barrancas do rio não comprometeu os resultados
desta pesquisa, ao contrário, tornou ainda mais proveitosa à análise arqueológica, visto a
preservação das barrancas e a tipologia variada de afloramentos rochosos e de espécimes
florísticos. Salientando que a arqueologia da paisagem sustenta a práxis da arqueologia
preventiva.

A abertura de sondagens e o paralelismo entre linhas de 50 metros de distância entre si seguiu


a metodologia apresentada no projeto de pesquisa analisado pelo IPHAN, na área
diretamente afetada (ADA), ou seja, a área de alagamento. A realização dos furos de
sondagem na área de influência direta (AID) seguiu a metodologia de 100 metros a partir da
área de alagamento.

O programa de levantamento arqueológico em campo e em laboratório serviu como subsídio


para nortear as ações contidas neste relatório de pesquisa, elaborado a partir da
caracterização bibliográfica da Arqueologia do meio-oeste catarinense, do cenário
Etnohistórico, Histórico-Cultural e Paisagístico e do programa de levantamento arqueológico.

Como forma de proteção e gestão do patrimônio arqueológico brasileiro a equipe de pesquisa


alerta ao IPHAN, ter observado durante o levantamento arqueológico, dado as boas
características de relevo, solo, ambiente e clima desta região, que as práticas de preparação

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de solos agrícolas e de pastagens vêm, silenciosamente, descaracterizando extensas áreas
de inestimável valor arqueológico. Estas apresentam indicadores de ocupação de grupos
humanos pretéritos em sítios do tipo cerâmico e líticos.

O aporte legal para o pleno desenvolvimento desta pesquisa arqueológica foi respaldado na
legislação que tange à proteção dos exemplares culturais e arqueológicos.

10.8 DNPM – Bloqueio Minerário

Foi solicitado junto ao DNPM o bloqueio minerário da AID, através do protocolo


0009717.00132199/2016-69, Processo nº 48411-915732/2016-66, o qual encontra-se no Vol.
VII - Documentações e Anexos.

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11 PROGNÓSTICO AMBIENTAL

O prognóstico ambiental é uma forma de identificar, antecipadamente, os impactos


socioambientais, considerando as áreas de influência dos meios físico, biótico e
socioeconômico, e assim propor medidas de mitigação, compensação ou otimização (para
impactos positivos).

Os principais métodos de avaliação de impactos ambientais comumente utilizados são:

 Metodologias espontâneas (Ad Hoc);


 Listagens, ou listas de verificação (Check List);
 Matrizes de correlação;
 Redes de interações;
 Metodologias quantitativas;
 Modelos de simulação e
 Sobreposição de mapas (Overlay mapping).

Para o presente estudo foram adotadas as metodologias espontâneas (Ad Hoc), matrizes de
correlação, redes de interação, modelos de simulação e de sobreposição de mapas.

11.1 Impactos Ambientais Identificados

São numerosas as interações potenciais entre as ações necessárias para a efetivação do


empreendimento e o meio ambiente, considerando todas as fases do empreendimento. Dessa
forma podem-se esperar inúmeros impactos ambientais, principalmente quando se
considerados os impactos de segunda e terceira ordem, como ilustrado na figura seguinte:

Figura 64 - Representação dos impactos de primeira, segunda e terceira ordem.


A avaliação dos impactos ambientais, dentro desse contexto, visa primeiramente caracterizar
os impactos ambientais de primeira ordem de maneira qualitativa e quantitativa. A partir dessa
análise, para os impactos negativos de primeira ordem que se mostram mais relevantes no

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contexto onde está inserido o empreendimento, são aprofundados os estudos para
identificação e caracterização das suas consequências de segunda e terceira ordem.

Seguindo esse critério, foram descritos nesse relatório os impactos ambientais significativos
identificados em todas as fases do empreendimento. Para descrição completa de cada
impacto verificar o EIA da PCH Assombrado.

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Quadro 30 - Impactos por fases
Cont. Planejamento Implantação Testes Operação
1 Geração de Expectativas Dinâmica Populacional Risco de Acidente de Trabalho Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas
2 Geração de Empregos Aumento do Tráfego Viário Geração de Resíduos Geração de Energia e Incremento na Economia
3 Aumento da Demanda na Saúde Pública Geração de Ruídos Risco de Acidente de Trabalho
4 Segurança Pública Geração de Resíduos e Efluentes
5 Incremento na Economia Geração de Ruídos
6 Risco de Acidente de Trabalho Instabilidade de Taludes
7 Geração de Resíduos e Efluentes Intensificação dos Processos Erosivos
8 Geração de Ruídos Alteração na Qualidade da Água Sup. e Sub.
9 Supressão de Vegetação Nativa Recolonização Faunística nas Áreas de Recuperação
10 Instabilidade de Taludes Alteração na Composição e Dinâmica da Icitiofauna
Aumento da Pressão na Pesca e Predação no
11 Intensificação dos Processos Erosivos
Reservatório e a Jusante do Barramento
12 Alteração na Qualidade da Água Sup. e Sub. Alteração do Regime Hídrico (TVR)
13 Perdas de habitats da Fauna Terrestre e Semi-Aquática
Afugentamento Temporário da Fauna, Acréscimo de
14
Atropelamentos e da Pressão da Caça
15 Alteração de Hábitats Aquáticos
Aprisionamento da Icitiofauna nas Ensecadeiras de
16
Desvio do Rio
17 Alteração da Paisagem
Alteração do Regime Hídrico (Formação do
18
Reservatório)
Aprisionamento de Ictiofauna em Poças a Jusante do
19
Barramento Durante o Enchimento do Reservatório

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11.2 Programas Ambientais

Após análise dos impactos ambientais decorrentes da PCH Assombrado, são elencados
os Programas e Planos Ambientais propostos, os quais serão brevemente detalhados a
seguir.

Quadro 31 - Programas e Planos Ambientais

1 Plano de Controle Ambiental


2 Programa de Supervisão e Gerenciamento Ambiental
3 Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental
4 Programa de Supressão da Vegetação Nativa
5 Programa de Implantação da Faixa Ciliar
6 Programa de Monitoramento e Manejo da Ictiofauna
7 Programa de Monitoramento e Manejo da Fauna Terrestre e Semi-Aquática
8 Programa de Recuperação de Áreas Degradadas
9 Programa de Gerenciamento dos Resíduos e Efluentes
10 Programa de Monitoramento dos Ruídos
11 Programa de Monitoramento da Qualidade de Água Superficial e Subterrânea
12 Programa de Monitoramento Hidrossedimentológico
13 Programa de Monitoramento da Estabilidade dos Taludes e Processos Erosivos
14 Programa de Monitoramento do Lençol Freático
15 Programa de Salvamento Arqueológico
16 Compensação Ambiental

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12 CONCLUSÃO

A PCH Assombrado pretende ser implantada no Estado de Santa Catarina, nos


municípios de Joaçaba, Erval Velho, Lacerdópolis e Herval do Oeste, no rio do Peixe,
afluente do rio Uruguai pela margem direita, sub-bacia 72, bacia hidrográfica 7 (bacia
do rio Uruguai).

O potencial hidrelétrico do rio do Peixe, no local selecionado, será aproveitado para


geração de energia elétrica, utilizando-se a vazão natural média disponível de 101,67
m³/s e do desnível bruto de 10,92 m entre as estruturas de barramento e de geração. A
casa de força localiza-se junto ao barramento e conta com três unidades geradoras de
baixa queda do tipo OPEN PIT (Poço), com potência total instalada de 16,5 MW.

A PCH Assombrado se mostra uma alternativa ambientalmente viável a sua instalação,


devido a não ter nenhum impeditivo significativo de acordo com os estudos
apresentados neste EIA. Para que sua implantação ocorra de forma a mitigar,
compensar ou potencializar os impactos, todos programas aqui listados devem ser
respeitados. Os programas serão detalhados na próxima etapa (RDPA – licenciamento
de implantação), caso a FATMA conceda a licenção ambiental prévia. Cabe ainda
ressaltar que é de suma importância a Audiência Pública a fim de dirimir as dúvidas da
população atingida, principalmente, e da população residente nas áreas de influência
direta e indireta.

Pelo mapa de usos do solo 029 do volume VI (caderno de desenhos) percebe-se que a
área inundada pela PCH Assombrado não sai muito da calha do rio e fica limitada na
margem esquerda pela atual ferrovia, e na margem direita por uma área de baixo uso e
ocupação.

Quadro 32 – Características de Impactos Principais

Aspecto analisado Ocorrência

Inundação de Terras Indígenas Não há terras indígenas num raio de 15 km da PCH.

Inundação de áreas de quilombos e/ou necessidade de


Não há áreas de quilombos num raio de 15 km da PCH.
relocação

Inundação de áreas de preservação ambiental Não há áreas de preservação num raio de 10,0 km de
legalmente constituídas distância da PCH

Inundações de áreas onde haja aglomerações urbanas


As estruturas e benfeitorias atingidas serão indenizadas.
ou comunidades rurais, que por isso, necessitem
Não será necessário relocação de famílias.
relocação
Reservatórios onde o zoneamento regional ou municipal
Se trata de uma área rural, já antropizada, de baixo uso
prevê áreas de expansão urbana ou de conservação
e ocupação
ambiental

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Serão inundadas duas ilhas fluviais próximas ao
Eliminação de patrimônios naturais
barramento.

Não haverá conflitos de usos de água devido a usina


Sensíveis prejuízos para outros usos da água
operar a fio de água sem trecho de vazão reduzida

Serão realizados os estudos e licenciamento junto ao


Áreas tombadas por órgãos de defesa do Patrimônio IPHAN, e caso haja necessidade serão tomadas as
Histórico, Cultural, Arqueológico e Paisagístico medidas necessárias para salvamento do patrimômio
encontrado.

Não há registro no DNPM na área da PCH e já foi


Áreas de Exploração Mineral Estratégica
solicitado o bloqueio minerário

Inundação de Áreas Cársticas Não há registro no ICMBio em área próxima a PCH

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13 BIBLIOGRAFIA

13.1 Referências Bibliográficas do Projeto Básico e Meio Físico

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