PCH Assombrado - RIMA
PCH Assombrado - RIMA
RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL – RIMA
VOLUME IX – RIMA
FEVEREIRO/2016
Av. Pref. Osmar Cunha, 416 – Cond. Koerich Empresarial – sl. 110 – CEP 88015-100 – Florianópolis-SC
Fone/Fax): (047) 3439.4422 – e-mail: rtk@rtkengenharia.com.br – CNPJ: 02.984.642/0001-06
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 4
2 EMPREENDEDOR E CONSULTOR ...................................................................... 6
3 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 8
5.1 Introdução............................................................................................................... 29
5.2 Alternativas tecnológicas ........................................................................................ 29
5.2.1 Biogás .................................................................................................................................... 29
5.2.2 Aproveitamento eólico ............................................................................................................ 30
5.2.3 Alternativa mais viável ........................................................................................................... 32
As cidades mais importantes próximas ao local desta PCH são Joaçaba, Lacerdópolis,
Erval Velho e Herval do Oeste, regiões com grandes consumos de energia devido à
grande concentração de aviários e população.
2.1 Empreendedor
CNPJ: 02.984.642/0001-06
CPF: 019.415.500-53
CREA-SC: 6956-3
Email: ricardortk@hotmail.com
Sede: Av. Prefeito Osmar Cunha, 416 – Sala 110 – CEP 88015-100 – Florianópolis/SC
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110 – CEP 88015-100 – Florianópolis-SC
3.1.3 Justificativa
" (…) identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases
de implantação e operação da atividade" (Artigo 5º, II)
O EIA deve analisar, ainda, os impactos ambientais do projeto através da:
Barragem 95
Localização(km)
Casa de força 95
Montante 493,00
Níveis de água(m)
Jusante 483,00
A PCH Assombrado é uma pequena central hidrelétrica que aproveita o desnível do rio
do Peixe, possuindo uma potência total instalada de 16,5 MW, contando com três
turbinas do tipo Kaplan Tubular S, com energia assegurada de 8,741 MW médios.
A topografia na região da barragem conta com a ombreira direita mais íngreme que a
ombreira esquerda.
O orçamento total previsto para a implantação da planta, sem JDC e incluindo a sua
interligação ao Sistema Interligado Nacional, é de R$ 87.572.440,00.
A Linha de Transmissão (LT) que transportará a energia gerada pela PCH Assombrado
até a Subestação de Conexão Herval do Oeste será implantada com tensão nominal de
138 kV, extensão de aproximadamente 9,3 km, circuito simples, cabo CA 4/0 AWG.
Na primeira fase será implantada uma ensecadeira longitudinal na margem direita, para
escavação do canal de adução e canal de fuga da futura casa de força, a fim de ampliar
a área para o desvio de segunda fase, conseguindo assim níveis menores para
ensecadeira de segunda fase.
Para esta primeira fase foi adotado um TR de 5 anos para o período seco, o que
representa uma vazão de 1.019 m³/s, com NA resultando na cota 486,60 m com
coroamento da ensecadeira na mesma cota.
Com o desvio do rio sendo feito pelo vertedouro da margem esquerda pelas as 3
comportas segmento, será realizada a concretagem do conjunto do vertedouro,
montagem das 2 comportas segmento, concretagem da casa de força e montagem dos
equipamentos eletro-mecânicos e fechamento da barragem de concreto da margem
direita na EL. 494,00 m.
4.4.3 Barragem
O reservatório da PCH Assombrado terá uma área total de 95,80 já (incluindo a calha
do rio) inundando na margem direita 24,60 ha dos municípios de Joaçaba e Lacerdópolis
e 16,68 ha na margem esquerda dos municípios de Erval Velho e Herval do Oeste, e
terá comprimento total de 7,08km.
Como já descrito foi adotado um vertedouro controlado por 5 comportas segmento (15,0
m de largura por 13,0 m de altura).
A vazão máxima neste canal foi considerada igual à vazão de projeto de 176,58 m³/s.
A grade apresenta 3,00 m de largura, com a base na El. 481,31 m e o topo na El. 490,00
m, apresentando, portanto, altura na vertical de 8,69 m e inclinação de 0,24:1 (H:V). As
suas barras apresentam 1,25 cm de espessura e 8 cm de espaçamento, de maneira a
proteger as turbinas de materiais com dimensões maiores que o seu espaçamento. A
limpeza das grades deve ser feita através de um limpa-grades automático.
A casa de força é do tipo abrigada e foi projetada para abrigar três unidades geradoras
com turbinas do tipo Kaplan S de jusante com 5,50 MW instalados cada, perfazendo
16,50 MW de capacidade instalada total. A vazão turbinada para cada unidade é de
58,86 m³/s, para uma queda líquida de 10,72 m. Possui largura total (na direção do fluxo)
de 22,70 m e comprimento total (transversal ao fluxo) incluindo a área de montagem de
35,35 m.
O nível de água do rio junto à casa de força para a cheia com tempo de recorrência de
1.000 anos atinge a elevação 491,30m.
O acesso principal à casa de força está localizado na margem esquerda direita do rio
do Peixe. Na elevação 491,30 m será executado o pátio de manobras que se localiza
no lado direito da casa de força, de onde se tem acesso à área de montagem e à sala
de controle.
A montante da casa de força, na elevação 490,00 m está localizada a área que abriga
as salas de comando, o gerador de emergência, e as baterias, a copa e o banheiro. A
sala de comando também possui vista para a sala de máquinas.
Na elevação 498,05 m está prevista a instalação de uma ponte rolante com capacidade
de 400 kN, cobrindo todo o comprimento da casa de força, incluindo a área de
montagem.
A cobertura será estruturada por meio de treliças metálicas que sustentarão as telhas
de aço pré-pintadas tipo sanduíche.
Os acessos principais a Obra se dão a partir da SC-150, pela margem direita através da
cidade de Lacerdópolis (SC) a jusante. A partir da marginal da SC-150 ao norte da
cidade de Lacerdópolis o acesso se desenvolve por estradas vicinais por cerca de 0,30
Km.
Devido às facilidades de acesso, pela presença da ponte que cruza o rio do Peixe a
menos de 3,0 Km do eixo das estruturas e devido à topografia favorável o canteiro
industrial deverá ser implantado na margem direita.
a) Central de Carpintaria;
b) Central de Armação;
c) Oficina mecânica e pneumática, borracharia;
4.5.4 Mão-de-obra
O cimento utilizado na obra deverá ser de cimenteiras da região, como por exemplo, do
estado do Paraná e do Rio Grande do Sul, e armazenado na obra em quantidades
suficientes para atender a demanda do cronograma da obra.
4.5.5.2 Agregados
Os agregados para concreto (brita e areia) deverão ser adquiridos através da britagem
dos materiais obtidos das escavações obrigatórias.
As barras de aços para as armaduras das estruturas de concreto armado deverão ser
adquiridas dos fornecedores regionais, como por exemplo, do estado do Rio Grande do
Sul e do Paraná, e armazenados em quantidades suficientes para atender as demandas
do planejamento construtivo.
4.5.5.5 Carpintaria
Deverá ser executada uma rede de alimentação interna no canteiro de obras, sendo a
mesma conectada à rede de distribuição da concessionária local.
Para a manutenção dos serviços básicos do canteiro de obras, tais como iluminação,
bombeamentos, ventilação, deverão ser previstos o aluguel de grupos diesel-geradores.
Nestes pontos as cargas serão conectadas as chaves comutadoras de forma que a
transferência de rede para o gerador seja efetuada com rapidez e segurança.
4.5.6.3 Comunicação
5.1 Introdução
Por meio de estudo de inventário simplificado, realizado pela empresa Águas do Oeste
Geração Elétrica S.A., definiu-se a localização do potencial em questão.
• Geração eólica.
5.2.1 Biogás
O Brasil possui o quarto efetivo mundial de suínos, com 36.652 milhões de cabeças
(UNITED STATES DEPARTAMENT of AGRICULTURE, 2012), sendo que a produção
catarinense é classificada como a mais dinâmica do país, possuindo importante
relevância econômica, ambiental, social e cultural (HENN, 2005).
Nesse sentido, a região sul do Brasil possui o maior efetivo, correspondendo a 48,57%
do total nacional (BRASIL, 2011). Santa Catarina, em 2011, possuía o maior efetivo do
país, com aproximadamente 20% do efetivo nacional, concentrados principalmente na
Mesorregião do Oeste Catarinense (AMORIM, 2012).
Entende-se como biomassa a massa total de matéria orgânica que se acumula num
espaço vital, de modo que pertençam a biomassa todas as plantas e animais, incluindo
seus resíduos; assim como, num sentido mais amplo, as matérias orgânicas
transformadas em resíduos de indústria transformadora da madeira e indústria
alimentar. Estes elementos primários de biomassa podem ser transformados por
diferentes tecnologias de conversão em biocombustíveis sólidos, líquidos ou gasosos e,
finalmente, em energias térmica, mecânica e elétrica.
Embora essa tecnologia seja aplicada com sucesso na Alemanha, há pontos negativos
a se considerar, tais como a suscetividade às oscilações do mercado de suínos, e a
dificuldade de centralizar os dejetos em uma planta central para otimizar a geração.
Ainda, embora o Brasil seja o quarto maior produtor mundial de suínos, e Santa Catarina
seu estado de maior destaque no setor, ainda são reduzidas informações sobre medição
de gases na suinocultura sistemas de produção de animais confinados (SPAC), sistema
predominante no setor (AMORIM, 2012). A mesma autora cita que, por ser uma
preocupação recente, ainda não existem leis que normatizem o controle da emissão de
gases na pecuária catarinense, e reforça a necessidade de estudos voltados a essa
área, principalmente devido ao fato dos gases provenientes da produção suinícola
serem gerados não apenas dentro de suas edificações, mas também nos diversos
processos de coleta, armazenamento e tratamento.
Segundo Aneel (2008), a região sul do país possui um potencial de geração eólica de
22,8 GW. Embora seja um valor considerável, deve-se salientar que nem todo esse
potencial encontra-se disponível, e não é distribuído uniformemente, tornando inviável
tal aproveitamento em grande parte dos casos.
Nos municípios de Ouro e Capinzal (Figura 5.1), observa-se que o potencial eólico está
na faixa da classe 2; cujo potencial dá-se em função das condições topográficas.
Considerando a região como morro, a velocidade média do vento situa-se na faixa de
6,0 – 7,5m/s.
Um dos maiores complexos de energia eólica do Brasil, fica em Água Doce, na bacia
hidrográfica do Rio do Peixe. São 23 aerogeradores que fornecem 13,8mW de energia
para Água Doce e região, o que faz a cidade ser conhecida como a "Capital Catarinense
da Energia Eólica" (Lei nº. 12.877/2004). Em Santa Catarina foram identificados 3 áreas
favoráveis à implantação de usinas de energia eólica, pela regularidade e intensidade
dos ventos, localizadas nos municípios de Laguna, Bom Jardim da Serra e Água Doce
(AGUA DOCE, 2013).
Conforme observado nos itens anteriores, a energia de biogás passa por pesquisas e
estudos recentes a fim de verificar sua aplicabilidade, enquanto o potencial eólico não
se encontra amplamente disponível nas cidades afetadas de Lacerdópolis, Joacaba,
Herval do Oeste e Erval Velho.
Desta forma, devido as características do rio do Peixe, pode-se afirmar que a energia
mais viável a um curto prazo de tempo é a energia hidráulica, objeto deste estudo.
O Plano Nacional de Recursos Hídricos – PNRH tem por objetivo principal estabelecer
um pacto nacional para definição de políticas públicas que possam melhorar a oferta,
quantidade e qualidade, visando o desenvolvimento sustentável e inclusão social.
Apesar do caráter nacional do plano, há uma adequação regional periódica para que as
particularidades das Regiões Hidrográficas sejam atendidas.
Este programa é uma das metas no Plano Pluri Anual – PPA, do governo federal no
período entre 2012 e 2015. Como uma das ações previstas pelo PPL, está a criação do
Plano de Bacia do Rio do Peixe, orçado em R$ 417.186,00.
A bacia hidrográfica do rio Uruguai, localizada entre os estados de Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, compreende uma área de 175.000 km², equivalente a 50% dos espaços
estaduais destes. A bacia hidrográfica foi dividida em sub-regiões, correspondente a 11
subbacias do Rio Grande do Sul e quatro regiões hidrográficas de Santa Catarina.
A região do Vale do rio do Peixe, vide Quadro 7.1, é a que apresenta a maior
concentração populacional 50,13 hab./km² e o maior PIB per capta de R$ 17.475,00
(NAKASE, 2008).
O plano de ação do rio do Peixe foi retirado do relatório executado nos períodos que
ocorreram entre os anos de 2006 e 2007. Com base nas notícias referentes a
disponibilidade dos recursos hídricos para a humanidade, o planejamento visa a
utilização sustentável da bacia hidrográfica.
6.6 SC + Energia
Figura 2 – AHEs na Bacia do Rio do Peixe. Fonte: EIA-RIMA PCH Alto Alegre (2014)
Na maior parte das áreas da futura faixa ciliar (APP do Reservatório) existem
remanescentes florestais nativos da Formação Estacional Decidual, em diversos
estágios sucessionais. Existem algunas áreas ocupadas por pastagens, cultivos
agrícolas e silvicultura, que devem receber plantio de espécimes nativos. Sempre que
possível devem ser introduzidos espécimes jovens (e sementes) oriundas das
atividades de supressão.
A análise preliminar aqui realizada tem por objetivo identificar aspectos que podem dificultar
ou inviabilizar a implantação ou operação do empreendimento. Os aspectos levados em conta
encontram-se na tabela a seguir:
Inundação de áreas de preservação ambiental legalmente Não há áreas de preservação num raio de 10,0 km de
constituídas distância da PCH
Inundações de áreas onde haja aglomerações urbanas ou As estruturas e benfeitorias atingidas serão indenizadas.
comunidades rurais, que por isso, necessitem relocação Não será necessário relocação de famílias.
Conclui-se pela análise ambiental preliminar, que não há aspectos que impeçam ou dificultem
a implantação da PCH Assombrado no rio do Peixe, conforme Projeto Básico desenvolvido
pela RTK Engenharia (2016).
Ressalta-se que está apresentado um resumo das principais características do Meio Físico, e
que para dados mais aprofundados deve-se consultar o EIA da PCH Assombrado.
O rio do Peixe situa-se em sua totalidade no estado de Santa Catarina, região meio-oeste,
compreendendo os municípios de Calmon, Caçador, Rio das Antas, Videira, Pinheiro Preto,
Tangará, Ibicaré, Luzerna, Herval d’Oeste, Joaçaba, Lacerdópolis, Erval Velho, Ouro,
Capinzal, Ipira, Piratuba, Alto da Bela Vista.
O rio do Peixe (sub-bacia ANA nº 72) nasce no município de Calmon, meio-oeste do estado
de Santa Catarina, delimitada pela Serra da Taquara Verde, a uma altitude de 1.250 m, e
atravessa todo estado catarinense em direção sudoeste, quando deságua no rio Uruguai, no
reservatório da UHE Itá, no município de Piratuba, a uma altitude de 370 m.
As informações reunidas para a elaboração deste relatório indicam que o rio do Peixe se
desenvolve na região de domínio dos derrames basálticos da Formação Serra Geral,
englobando a Unidade Basaltos Alto Uruguai dentro Sequência Inferior caracterizada.
O local onde será implantada a PCH Assombrado corresponde a uma alça aberta do rio do
Peixe alinhada segundo a direção NW-SE (Figura a seguir).
Profundidade
ID Estrutura Norte Este Cota (m) Atitude
(m)
Barragem
SR-01 6.984.766,552 446.620,246 487,661 Vertical 16,70
(margem esquerda)
Casa de Força
SR-02 6.984.751,165 446.528,488 486,049 Vertical 20,40
(margem direita)
Canal de Adução
SR-03 6.984.799,866 446.531,272 488,414 Vertical 10,10
(margem direita)
Canal de fuga
SR-04 6.984.707,564 446.513,072 492,615 Vertical 10,20
(margem direita)
Elevação (m)
Derrames
De Até
570 --- C
515 570 B
--- 515 A
Devido às ondulações que comumente ocorre nas camadas, não é definido um padrão linear
para as elevações do contato geológico correspondentes às zonas entre derrames, portanto,
poderá haver diferenças de cotas de um ponto para o outro, acarretando mudanças nos limites
estratigráficos estimados no Quadro anterior.
Apenas o trecho de basalto denso do derrame A foi verificado nas informações obtidas pela
campanha de investigações, o qual deverá hospedar as principais estruturas da usina. A
continuidade litoestratigráfica foi estimada com base nas assinaturas geomorfológicas e
topográficas.
Durante a campanha de sondagens rotativas, foram executados ensaios de perda d’água sob
pressão (EPAs) para verificar as características de permeabilidade dos diferentes tipos
Trecho de ensaio
Cota da boca No de ensaios
Furo Profundidade (m) Cota (m)
(m) (un)
De Até De Até
Total = 17 ensaios
A Figura a seguir mostra a distribuição dos graus de condutividade resultantes das análises
acima descritas.
0
H1 H2 H3 H4 H5
A atenção deverá ser dada durante o avanço das escavações quando interceptarem o maciço
próximo ao manto de intemperismo e as regiões de contato entre derrames, pois comumente
estas zonas apresentam-se com condições geomecânicas relativamente minoradas,
principalmente quando a ocorrência de uma maior concentração de vesículas e amígdalas
(nas rochas entre derrames).
b) Injeções
O presente projeto indica a provável execução de uma cortina de injeção sistemática ao longo
de todo o eixo da estrutura de barramento para o controle do eventual fluxo pela fundação,
juntamente com a regularização e limpeza das superfícies.
Os litotipos que ocorrerão nas escavações obrigatórias poderão ser empregados como
materiais naturais de construção, com a recomendação se verificar a respectiva resistência à
ciclagem e principalmente a reatividade aos álcalis do cimento. Os materiais oriundos da
escavação em região de contato entre derrames deverão ser avaliados durante a obra quanto
suas condições geotécnicas e geomecânicas.
8.3 Hidrometeorologia
O rio do Peixe (sub-bacia ANA nº 72) nasce no município de Calmon, meio-oeste do estado
de Santa Catarina, delimitada pela Serra da Taquara Verde, a uma altitude de 1.250 m, e
atravessa todo estado catarinense em direção sudoeste, quando deságua no rio Uruguai, no
reservatório da UHE Itá, no município de Piratuba, a uma altitude de 370 m.
A bacia hidrográfica possui uma área total de 5228 km². No local da PCH Assombrado a área
de drenagem é de 4.189 km². Os principais afluentes que deságuam no rio do Peixe são:
Pela margem esquerda: rio Caçador, rio Castelhano, rio do Veado, rio das Pedras, rio
Bonito, rio Azul, rio Barra Verde e rio Leão.
Pela margem direita: rio Preto, rio XV de Novembro, rio São Bento, rio Estreito e rio
Limeira.
Até o local da barragem da PCH Assombrado a bacia hidrográfica do rio do Peixe apresenta
as seguintes características:
A bacia do rio do Peixe tem suas nascentes na Serra Geral, tendo suas altitudes máximas no
seu limite Norte, com altitudes superiores a 1.250 m, nos seus divisores. Os fatores genéticos
dinâmicos são os mesmos para todo o Sul do Brasil, sendo, portanto, a latitude, a altitude, a
orientação do relevo e a continentalidade, os fatores estáticos encarregados de caracterizar
as diferenças próprias da bacia.
Os fatores dinâmicos geradores do clima mais importantes são o anticiclone móvel polar da
América do Sul e o anticiclone do Atlântico Sul. O anticiclone polar tem muita importância no
clima da região, por constituir uma fonte de ar frio dotado de grande mobilidade. O anticiclone
do Atlântico Sul constitui uma massa de ar tropical marítima, que com sua subsidência inferior
e conseqüente inversão de temperatura, mantém a estabilidade do tempo e a umidade
limitada à camada superficial.
Os estudos climáticos realizados para a bacia do rio do Peixe tiveram como base os dados
da estação climatológica de Marcelino Ramos e estão no Quadro a seguir.
Marcelino
Marcelino Ramos 2751005 72 -27º27’00” -51º55’00” 414 1931-1990
Ramos
As velocidades médias do vento na bacia, de um modo geral são baixas, com valores
inferiores a 1,0 m/s, podendo atingir valores um pouco acima de 2,0 m/s.
A bacia recebe praticamente, em toda a sua extensão, a mesma intensidade de radiação solar
extraterrestre, variando entre um mínimo de 8 mm/dia de evaporação, em junho, e um máximo
de 18 mm/dia de evaporação, em dezembro. A parcela dessa radiação que atinge a superfície
da terra segue, em geral, a mesma variação sazonal, com alterações decorrentes apenas de
fatores locais.
Quanto à umidade relativa, a bacia se caracteriza como uma região de ambiente sempre
úmido, com valores médios anuais em torno de 79%.
Radiação 15,5 13,6 12,6 10,4 9,2 7,0 7,4 8,9 10,4 12,7 14,4 15,8 11,5
Insolação 7,4 6,7 6,3 6,2 5,6 4,8 5,1 5,2 4,1 6,0 7,1 8,4 6,1
Umidade
82,0 83,0 83,5 81,0 80,0 81,5 78,5 78,5 78,0 77,5 76,0 77,0 79,7
Relativa
8.3.5 Pluviometria
2751003
2751012
2751010
Como não era o objetivo do estudo produzir um modelo chuva-vazão, não se priorizou o maior
número de estações pluviométricas na bacia, e sim na região do empreendimento. As isoietas
anuais médias na bacia foram obtidas do estudo Levantamento da Geodiversidade – Projeto
Atlas Pluviométrico do Brasil, da CPRM para o Governo Federal, com dados de 1977 a 2006,
e encontram-se na Figura a seguir.
Para o preenchimento de falhas de totais anuais das estações utilizou-se dois métodos, o da
ponderação regional e correlação entre estações. Ressalta-se que apenas dois não foi
possível o preenchimento, mesmo considerando outras estações da bacia (Irakitan e Videira).
Os resultados finais encontram-se no Quadro a seguir.
2009
A precipitação total média anual é superior a 1.500 mm, variando, no período analisado, entre
um máximo de 2.814 mm (1983) e um mínimo de 602,9 mm (1976).
800,00
700,00
600,00
Precipitação (mm)
500,00
400,00
300,00
200,00
100,00
,00
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Foi realizado um estudo das precipitações máximas diárias registradas em cada estação com
intuito de promover as curvas precipitação x duração x frequência (PDF). As precipitações
máximas de cada mês encontram-se no Quadro e figura a seguir.
8.3.6 Fluviometria
Para a determinação das séries de descargas médias mensais, assim como para a
determinação das cheias de projeto e vazões mínimas, foram consideradas as estações
fluviométricas do Banco de Dados da ANA - HIDROWEB (Agência Nacional de Águas)
apresentadas no quadro a seguir.
Área de
Nome da Período
Código Rio Município/ Estado Entidade drenagem
Estação observado
(km²)
72715000 Rio das Antas do Peixe Rio das Antas/SC ANA 801 1976 a 2015
73010000 Marcelino Ramos Uruguai Marcelino Ramos/RS ANA 40.900 1939 a 1999
A análise de consistência dos dados das estações fluviométricas teve as seguintes etapas:
Para determinação da série de vazões médias mensais no local da PCH Assombrado foi
realizada a transferência de dados da estação fluviométrica para o aproveitamento por uma
simples relação de vazões médias de longo termo determinadas para a estação base e para
o local do aproveitamento hidrelétrico
𝑄𝑀𝐿𝑇𝑃𝐶𝐻 112,38
𝑄𝑃𝐶𝐻 (𝑖) = 𝑄𝑅𝑈𝑅 (𝑖) ( ) = 𝑄𝑅𝑈𝑅 (𝑖) ( ) = 0,8211QRUR(i)
𝑄𝑀𝐿𝑇𝑅𝑈𝑅 136,86
Onde:
𝑸𝑷𝑪𝑯 (𝒊) - Vazão média mensal no mês (i) no local da PCH Assombrado
𝑨𝑫𝑷𝑪𝑯 –Vazão média de longo termo no local da PCH Assombrado
𝑸𝑹𝑼𝑹 (𝒊) - Vazão média mensal no mês (i) no local da estação fluviométrica Rio Uruguai
𝑨𝑫𝑹𝑼𝑹 –Vazão média de longo termo no local da estação fluviométrica Rio Uruguai
O gráfico seguinte mostra a curva regional determinada para a bacia do rio do Peixe.
Vazão(m³/s)
Mês
Média Máxima Mínima
JAN 74,30 267,23 6,45
FEV 95,71 351,35 5,29
MAR 70,32 215,40 3,55
ABR 69,76 410,88 6,35
MAI 91,89 360,04 3,35
As curvas de freqüência de cheias para o local da barragem da PCH Assombrado, tanto para
o período anual (úmido) como para o período seco, são apresentadas no quadro a seguir e
foram definidas por relação direta de área de drenagem com a estação de Rio Uruguai. O
cálculo da descarga de pico instantâneo para as diferentes cheias foi efetuado através da
equação de Füller:
2,66
Q pico = Q MD × (1 + ( 0,3 ))
A
onde:
Para a determinação da Q7,10 foram analisados por primeiro os dados das vazões mínimas
médias de 7 dias de duração de cada ano no local do posto fluviométrico de Rio Uruguai, para
o período de 1940 a 2015. O Quadro a seguir apresenta as vazões mínimas médias anuais
para o período de sete dias consecutivos no local da estação fluviométrico de Rio Uruguai.
8.3.7 Hidrossedimentologia
Ressalta-se que foi utilizado o método de Colby Simplificado para determinação da descarga
sólida total.
Onde:
𝑲 - fator de correção
Onde:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
383,9 756,7 432,2 463,8 923,5 901,2 1263,1 1433,2 1419,0 1613,2 760,8 370,6
O Quadro a seguir apresenta os dados do reservatório para a determinação da sua vida útil.
Os dados correspondentes à cota e volume foram obtidos do gráfico cota x área x volume
apresentado no Gráfico a seguir.
O tempo necessário para o reservatório sofrer assoreamento até a cota de operação normal
é apresentado no Quadro a seguir.
Salienta-se que como há comportas segmento os sedimentos serão carreados nas cheias,
quando as comportas estiverem abertas, evitando o assoreamento do reservatório.
No Quadro e Gráfico a seguir podem ser observados os valores de volume total e de vida útil
para as diferentes cotas do reservatório.
O rio do Peixe entrecorta e divide os municípios de Matos Costa, Caçador, Videira, Pinheiro
Preto, Tangará, Ibicaré, Luzerna, Herval D’Oeste, Joaçaba, Capinzal, Ouro, Ipira e Piratuba.
O Rio do Peixe, de acordo com a Legislação Ambiental do Estado de Santa Catarina, Portaria
n. 0024/79 está enquadrado na Classe II. De acordo com o Decreto Estadual N.º 14.250, de
5 de junho de 1981 as águas de Classe II são destinadas ao abastecimento doméstico, após
A utilização dos recursos hídricos pode se dar de diversas formas, sendo algumas delas
consuntivas, onde há consumo de água, como na captação de água para abastecimento
público. Outras atividades apenas utilizam os recursos hídricos sem consumir água, como
navegação, recreação e geração de energia.
Dentre as demandas hídricas não consuntivas, aquelas que mais se destacam atualmente no
rio do Peixe referem-se à geração de energia, recreação e diluição de despejos. O curso
d’água do rio do Peixe não é utilizado para a navegação.
O rio do Peixe ainda hoje é utilizado para lançamento final de resíduos e efluentes domésticos
e industriais. A região é conhecida por seu potencial produtor de suínos e aves, em granjas
distribuídas ao longo de toda a bacia que, mesmo algumas tendo sistema de tratamento de
efluentes, acabam por contaminar as águas do rio do Peixe. Esta é uma preocupação
constante das entidades governamentais de Santa Catarina.
Em geral, os rios que atravessam cidades deficientes de esgotamento sanitário, como o caso
do rio do Peixe, são ainda hoje utilizados tanto como manancial para abastecimento público
como para lançamento final de resíduos e efluentes. Historicamente o lançamento de
efluentes brutos no rio do Peixe vem sofrendo declínio, embora ainda hoje este rio tem a
função de depurar efluentes brutos, principalmente efluentes domésticos.
O uso múltiplo das águas do Rio do Peixe continua sendo pelo menos potencialmente, uma
necessidade. Seu uso inadequado para a diluição de despejos pode comprometer
praticamente todos os usos, a saber: abastecimento público, matéria-prima para indústria,
fonte de proteínas, recreação, irrigação e dessedentação de animais, com exceção de
transporte e geração de energia.
Através de convênio firmado entre a FATMA e a Fundação Projeto Rondon, em julho de 1980,
foram cadastradas 560 atividades, instaladas na região, das quais, 420 foram consideradas
potencialmente causadoras de degradação ambiental. Nessa pesquisa, as indústrias de papel
e celulose, cervejarias, curtumes, matadouros, frigoríficos e pocilgas foram consideradas as
principais responsáveis pelos despejos de poluentes do Rio do Peixe.
A ENGERA (2014) realizou para o EIA/RIMA da PCH Alto Alegre, aproveitamento a jusante
da PCH Assombrado um estudo de estimativa de consumo e retorno de água na bacia do rio
Salienta-se, de acordo com os estudos da ENGERA (2014), que as vazões de retorno podem
ser obtidas a partir da vazão de retirada multiplicando-se pelo coeficiente de retorno definidos
para cada tipo de consumo. O ONS (2003) aponta os coeficientes de retorno para os
diferentes usos, como mostra o quadro a seguir. A vazão de consumo é calculada pela
diferença entre a vazão de retirada e a vazão de retorno.
Conforme as estimativas realizadas nos estudos da ENGERA (2014), a demanda hídrica para
uso consuntivo na bacia do rio do Peixe é de 3,54m³/s, sendo efetivamente consumidos 1,62
m³/s. Vale lembrar que as estações de medição de vazão ao longo do rio do Peixe já
apresentam esses descontos, e foram as séries de vazões baseadas nos dados originais das
estações que foram utilizadas nas simulações energéticas e cálculos das vazões mínimas,
assegurando o atendimento das premissas ambientais.
Para análise de qualidade de água na região de influência direta da PCH Assombrado foram
determinados dois pontos de coleta de amostra no rio do Peixe, nos locais mostrados no
quadro e figura a seguir, assim como no desenho 030, no caderno de desenhos (Vol. VI).
Foram realizadas 4 campanhas.
Ponto 01 Ponto 02
Futuro Reservatório Jusante da Futura Casa (*)
27°13'50,94" 27°15'23,88"
51°32'13,62" 51°32'17,52"
(*) Devido ao deslocamento da casa de força, na fase de estudos de alternativas, o ponto 02
de coleta de água acabou ficando no futuro reservatório, porém muito próximo ao local do
barramento e futura casa de força, sendo possível sua comparação futura sem problemas,
até por não haver a entrada de um afluente significativo e não haver despejos também
Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura Futuro Jusante da Futura
Localização
Reservatório Casa Reservatório Casa Reservatório Casa Reservatório Casa
Latidude ggmmss 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88" 27°13'50,94" 27°15'23,88"
Longitude ggmmss 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52" 51°32'13,62" 51°32'17,52"
dd/mm/a
Data Coleta aaa
15/09/2015 15/09/2015 23/02/2016 23/02/2016 14/04/2016 14/04/2016 23/06/2016 23/06/2016
Hora da Coleta hh:mm 12:15 11:40 12:20 12:00 13:12 12:49 09:27 08:30
Condições Climáticas Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Ensolarado Nublado Nublado
Temperatura Ambiente °C 21,3 22,4 26,7 23,6 26,8 26,7 14,9 14,9
Temperatura da
°C 16,5 16,3 25,9 21,6 23,4 22,3 13,1 13,3
Amostra
Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de Djan Porrua de
Responsável Pela Coleta
Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas Freitas
Vazão m³/s
Alcalinidade Total mg/l 34,0 42,0 52,0 50,0 26,0 36,0 22,0 26,0
Alumínio Total mg/l < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09 < 0,09
Chumbo Total mg/l ≤ 0,01 < 0,004 < 0,004 < 0,004 < 0,004 0,013 < 0,004 < 0,004 < 0,004
Cloreto mg/l ≤ 250,0 < 2,0 2,29 3,91 2,92 2,59 2,73 2,82 2,98
Clorofila-a mg/l ≤ 30,0 < 0,25 < 0,25 0,53 2,14 < 0,25 10,69 2,14 < 0,25
Cobre Total mg/l < 0,005 0,007 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005 < 0,005
NMP/100
Coliforme Fecal ml
≤ 1000 790 2800 5400 2400 21000 22000 22000 23000
NMP/100
Coliforme Total ml 5400 9200 5400 2400 30000 30000 31000 34000
DQO mg/l < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0 < 35,0
Detergente mg/l ≤ 0,5 < 0,30 < 0,30 1,04 0,52 0,84 0,78 < 0,6 < 0,6
Fenóis Totais mg/l < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001
Ferro Dissolvido mg/l ≤ 0,3 0,25 0,74 0,24 0,24 0,61 0,51 < 0,09 < 0,09
Ferro Total mg/l 0,29 1,29 0,39 0,38 0,81 0,65 0,43 0,39
Fosfato Total mg/l < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10 < 0,10
Fósforo Total mg/l ≤ 0,1 0,09 0,11 < 0,02 < 0,02 0,03 0,02 0,09 0,08
Manganês Total mg/l ≤ 0,1 < 0,05 < 0,05 56,00 0,06 0,13 0,07 < 0,05 < 0,05
Mercúrio Total mg/l ≤ 0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 <0,0002 0,0004 0,0003
Nitrato (N-NO3) mg/l ≤ 10,0 1,41 1,31 1,58 1,50 1,76 1,56 1,72 1,60
Nitrito (N-NO2) mg/l ≤ 1,0 < 0,02 < 0,02 0,02 < 0,02 < 0,02 < 0,02 0,03 0,02
Nitorgênio Amoniacal
mg/l ≤ 3,7 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 < 0,28 0,51
Total
Nitrogênio Total mg/l 2,14 2,11 3,5 2,41 2,4 2,1 3,2 4,2
Oxigênio Dissolvido mg/l > 5,0 9,49 8,55 6,00 5,16 6,80 8,10 7,53 7,61
entre 6,0 e
pH 8,73 8,69 5,30 5,48 6,24 6,76 7,04 6,49
9,0
Sólido Suspenso Total mg/l < 1,0 < 1,0 4,00 3 42,00 18 11,00 13
Turbidez NTU ≤ 100 12,19 15,84 17,23 17,88 37,63 36,76 17,96 12,64
Zinco Total mg/l ≤ 0,18 < 0,04 < 0,04 < 0,04 0,05 < 0,04 < 0,04 < 0,04 < 0,04
(*) As células hachuradas em amarelo e com números vermelhos apresentaram parâmetros fora do padrão para um rio Classe II segundo a Res.
357/05.
Chumbo Total
Coliformes Fecais
DBO
Detergente
Ferro Dissolvido
Fósforo Total
Manganês
pH
Estes parâmetros levam a interpretação de que o principal problema da bacia do rio do Peixe
está nos efluentes domésticos e industriais, sem tratamento adequado antes de serem
destinados ao rio receptor.
A seguir são apresentados os resultados dos IQA para as 4 campanhas e para média das
campanhas.
QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 90,23 0,17 94,5 2,17
CF 2800,00 0,15 14,1 1,49
PH 8,69 0,12 63,9 1,65
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 2,00 0,10 80,5 1,55
Fósforo Total 0,11 0,10 99,8 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 15,84 0,08 67,6 1,40
Sólidos Totais 71,00 0,08 86,6 1,43
QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 60,94 0,17 62,5 2,02
CF 2400,00 0,15 14,9 1,50
PH 5,48 0,12 36,5 1,54
DBO 10,50 0,10 31,4 1,41
Nitrogênio Total 2,41 0,10 77,9 1,55
Fósforo Total 0,02 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 17,88 0,08 65,0 1,40
Sólidos Totais 80,20 0,08 86,1 1,43
Campanha 03
QA-ASS-01
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 83,42 0,17 89,0 2,14
CF 21000,00 0,15 5,7 1,30
PH 6,24 0,12 62,0 1,64
DBO 6,50 0,10 49,4 1,48
Nitrogênio Total 2,40 0,10 78,0 1,55
Fósforo Total 0,03 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 37,63 0,08 45,7 1,36
Sólidos Totais 126,00 0,08 82,4 1,42
QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 97,08 0,17 98,5 2,18
CF 22000,00 0,15 5,6 1,30
PH 6,76 0,12 84,8 1,70
DBO 3,20 0,10 71,4 1,53
Nitrogênio Total 2,10 0,10 80,5 1,55
Fósforo Total 0,02 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 36,76 0,08 46,4 1,36
Sólidos Totais 89,00 0,08 85,6 1,43
QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 75,37 0,17 81,1 2,11
CF 23000,00 0,15 5,5 1,29
PH 6,49 0,12 72,4 1,67
DBO 2,00 0,10 81,4 1,55
Nitrogênio Total 4,20 0,10 63,9 1,52
Fósforo Total 0,08 0,10 100,0 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,0 1,57
Turbidez 12,64 0,08 71,9 1,41
Sólidos Totais 85,40 0,08 85,8 1,43
QA-ASS-02
Parâmetros do IQA Valor wi qi Resultado
%OD 80,91 0,17 84,16 2,12
CF 12550,00 0,15 10,03 1,41
PH 6,86 0,12 64,40 1,65
DBO 4,43 0,10 66,41 1,52
Nitrogênio Total 2,68 0,10 75,69 1,54
Fósforo Total 0,06 0,10 99,95 1,58
Variação da Temperatura 0,00 0,10 93,00 1,57
Turbidez 20,78 0,08 62,72 1,39
Sólidos Totais 81,40 0,08 86,03 1,43
A medição dos valores de fósforo a fim de determinar o Índice de Estado Trófico para
classificar um corpo d’água determinam o seu potencial de eutrofização, ou seja, avaliar a
qualidade da água de acordo com o enriquecimento por nutrientes e seus efeitos por um
possível crescimento excessivo de macrófitas aquáticas.
Este é um importante parâmetro pois o desenvolvimento exagerado dessas algas pode levar
a consequência negativas do corpo hídrico, como mortandade dos peixes, prejudicar a
navegação, produção de toxinas que inviabilizam o abastecimento público e a presença das
macrófitas pode prejudicar a geração de energia em hidrelétricas.
Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 49,50 44,60 47,05
Clorofila-a 0,53 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
2 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 49,50 56,68 53,09
Clorofila-a 2,14 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO
Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 30 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 51,61 38,10 44,85
Clorofila-a 0,25 VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO FALSO
3 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 20 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 49,50 70,61 60,05
Clorofila-a 10,69 FALSO FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO
Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 90 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 57,31 56,68 57,00
Clorofila-a 2,14 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO
4 Ponto de Coleta Parâmetros Valor IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 80 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 56,70 38,10 47,40
Clorofila-a 0,25 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
Campanha Ponto de Coleta Parâmetros Média IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 57,50 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
1 54,98 48,09 51,54
Clorofila-a 0,79 FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO FALSO
Média Ponto de Coleta Parâmetros Média IET (P) IET (Cl-a) IET Categorias
Fósforo Total 57,50 Ultraoligotrófico Oligotrófico Mesotrófico Eutrófico Supereutotrófico Hipereutrófico
2 54,98 60,52 57,75
Clorofila-a 3,33 FALSO FALSO VERDADEIRO FALSO FALSO FALSO
O Sistema Aqüífero Guarani, poroso e constituído por arenitos, tem em sua zona de
afloramento a maior vulnerabilidade à contaminação. Já as rochas vulcânicas fraturadas do
Sistema Aqüífero Serra Geral (basaltos e derrames ácidos associados) estão em toda a região
oeste de SC em contato direto com a superfície e sujeitos a sérias ameaças à qualidade de
suas águas, com destaque para os esgotos urbanos, a suinocultura, as agroindústrias, as
extensas áreas de monoculturas anuais e permanentes e a degradação de muitas áreas de
matas ciliares.
90
Como se pode perceber pelo desenho a seguir, há apenas uma propriedade na área de APP
e nenhuma na área alagada. Presume-se que apenas esta propriedade poderá sofrer algum
impacto em relação a um possível poço artesiano que tenha instalado.
Porpõe-se para a fase de LAI o levantamento de todas infra-estruras dos terrenos para as
devidas negociações com os proprietários, dentre elas os poços artesianos, e para a fase de
implantação o programa de monitoramento da qualidade de água subterrânea, onde serão
inseridos poços de monitoramento de nível e qualidade de água para verificação da influência
do reservatório, e caso necessário as devidas medias mitigadoras/compensatória.
91
92
Ressalta-se que este capítulo está dividido em Fauna e Flora e está apresentado um resumo
das principais características do Meio Biótico, e que para dados mais aprofundados deve-se
consultar o EIA da PCH Assombrado.
9.1 Fauna
Localização Geográfica
Extensão Total dos
Transecto Marcador
Transectos na Área
Latitude Longitude
93
TRANSECTO 01
94
TRANSECTO 02
95
TRANSECTO 03
96
1ª 16 a 21/09/2015 Inverno
2ª 07 a 12/12/2015 Primavera
3ª 14 a 19/03/2016 Verão
4ª 06 a 11/06/2016 Outono
97
Grupos Taxonômicos
Natureza dos Dados Metodologia de Amostragem
Avifauna Mastofauna Herpetofauna
Matofauna
Nas amostragens realizadas nos locais de estudos, obtivemos o registro total de seis espécies
sob alguma categoria de ameaça.
98
Ameaças
Ordem Família Espécies Vernáculo Estudos
IBAMA SC PR RS IUCN
Edentata Myrmecophagidae Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim 1º, 2º, 3º --- --- --- Vu LC
Vu: Vulnerável; CR: Criticamente em Perigo; EN: Em Perigo; PE: Provavelmente Extinta;
RE: Regionalmente Extinto; NT: Espécies Quase Ameaçadas; DD: Dados Insuficientes;
LC: Menor preocupação.
De acordo com cinco listagens oficiais descritas sobre animais ameaçados de extinção, das
espécies de quirópteros registrados na AID do empreendimento, em todas as amostragens,
nenhuma encontra-se sob qualquer categoria de ameaça.
Herpetofauna
Nos estudos realizados, levaram-se em consideração cinco listagens oficiais descritas pelos
três estados do sul do país, uma nacional descrita pelo MMA / IBAMA e uma mundial,
elaborada pela IUCN, Red List.
99
Répteis
Nos estudos realizados, levaram-se em consideração cinco listagens oficiais descritas pelos
três estados do sul do país, uma nacional descrita pelo MMA / IBAMA e uma mundial,
elaborada pela IUCN, Red List.
Avifauna
Cinco são as listagens oficiais de espécies ameaçadas de extinção, sendo desenvolvida uma
para cada estado do sul do país, uma pelo Ministério do Meio Ambiente – IBAMA e outra pela
IUCN Red List.
Falconiformes Falconidae Milvago chimango Chimango Todos --- --- DD --- ---
Cuculiformes Cuculidae Crotophaga major Anu coroca Todos --- Vu --- --- LC
Legenda: Vu: Vulnerável; CR: Criticamente em Perigo; EN: Em Perigo; PE: Provavelmente Extinta; RE:
Regionalmente Extinto; NT: Espécies quase Ameaçadas; DD: Dados Insuficientes; LC: Pouco preocupante.
100
A figura a seguir apresenta a localização dos pontos "A-1" do estudo conduzido por Guzzi et
al. (2008), localizados na ADA e entorno da PCH ASSOMBRADO, e já a tabela a seguir
apresenta a relação de espécies coletadas por Guzzi et al. (2008) na região do Baixo Rio do
Peixe, e especificamente na região de implantação da PCH ASSOMBRADO (pontos A-1 e A-
2):
Figura 31 – Detalhe da localização do ponto de coleta A-1 e A-2 de Guzzi et al. (2008),
coincidindo com a ADA da PCH Assombrado
101
Localização Geográfica
Ponto de
Descrição do Local
Amostragem
Latitude Longitude
S 27º 15' W 51º 32' Jusante do local proposto para o barramento e futura casa de força, em
JUS
40,56" 22,75" ambiente de corredeira
S 27º 15' W 51º 31' Trecho inicial do futuro reservatório previsto em ambiente de
RE1
00,81" 40,81" remanso/poção
S 27º 12' W 51º 32' Montante da zona de remanso do reservatório previsto, em ambiente de
MON
13,54" 09,10" corredeira.
102
1ª 16 a 21.09.2015 Inverno
2ª 07 a 12.12.2015 Primavera
3ª 14 a 19.03.2016 Verão
4ª 06 a 11.06.2016 Outono
103
Por sua vez, também destaca-se que nenhuma das espécies coletadas ao longo do presente
levantamento encontra-se em listagens oficiais de espécies ameaçadas. Entretanto, é sabida
a ocorrência de Steindachneridion scriptum (suruvi) para a bacia do Rio do Peixe, sendo que
esta espécie é classificada como EN (em perigo) pela Portaria MMA nº 445 de 17/12/2014
que trás a listagem das espécies da fauna aquática ameaçadas em nível nacional. Tal espécie
também é citada com o status de EN (em perigo) na Resolução CONSEMA nº 02 de
06/12/2011 que trás a listagem de espécies componentes da fauna ameaçadas no estado de
Santa Catarina.
9.2 Flora
104
Conforme ilustra o mapa fitogreográfico de Santa Catarina, no local onde projeta-se a PCH,
há Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual. Entretanto, conforme o
levantamento efetuado no local de implantação da PCH, constatou-se que a vegetação
presente na AID do empreendimento caracteriza-se apenas como Floresta Estacional
Decidual – FED. A presença de espécies características da FED (tais como Apuleia leiocarpa,
Diatenopteryx sorbifolia, Cordia americana, Balfourodendron riedelianum e Phytolaccaa
dioica) e a ausência da araucária comprovam a fisionomia da vegetação. Na AID, em locais
isolados (fora de fragmentos de vegetação nativa), geralmente em potreiros dentro das
propriedades, foram avistados poucos indivíduos de araucária, mas estes não compõem a
fisionimia da vegetação nativa da AID.
105
Figura 35 - Vista geral do local onde projetam-se as estruturas (em amarelo) e o reservatório
(azul).
106
107
108
Figura 41 - Vista parcial do plantio de eucalipto no local Figura 42 - Vista parcial do plantio de
109
110
111
112
Dos quatro municípios pertencentes a AII, Joaçaba é o maior deles, sendo o município
polarizador e conhecido também como a capital do Meio Oeste Catarinense.
Joaçaba
113
A história de Herval d’Oeste está vinculada à construção da ferrovia São Paulo - Rio Grande,
iniciada em 1908. A partir de 1919, com o fim da Guerra do Contestado, uniu-se a Joaçaba,
da qual desmembrou-se em 1953. Também foi distrito de Campos Novos.
A região era incialmente habitada pelos índios Kaingang e Xokleng, sobrevivendo à base da
caça e da coleta (pinhão) e uma agricultura rudimentar. As necessidades de alimentação e de
meios de transporte levaram os bandeirantes a descobrirem o gado selvagem solto nos
campos das Vacarias, devido à Guerra Guaranítica.
No final do século XVII, começam parecer pontos de invernada, as disputas pela terra entre
o índio e o branco. Importante para o surgimento das cidades do Oeste e Serra Catarinense,
a Estrada da Mata permitia a passagem do gado de Vacaria para Lages, originando
Curitibanos.
Entre 1825 e 1830, João Gonçalves de Araújo, fazendeiro em Curitibanos, atraído por uma
grande fumaça, nos lados da Serra do Espinilho, causada pelas queimadas dos campos,
feitas pelos índios, acabou descobrindo os campos de Campos Novos.
Pelo abandono a que foi relegado e por motivos políticos, a Lei nº 133 de 30/12/1953
emancipava Herval d’Oeste de Joaçaba.
Lacerdópolis
Até o início do século XX, a região era território tradicional dos índios Kaingang. A ocupação
não indígena do Vale do Rio do Peixe intensificou-se a partir da construção da estrada de
ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul, entre 1908 e 1910.
114
No ano de 1955, Barra Fria pertencia ao município de Campos Novos. Através de acordo de
lideranças dos municípios de Campos Novos e Capinzal, foi efetuada uma permuta de terras,
de maneira que as terras do lado direito do rio do Peixe passaram a pertencer a Campos
Novos, enquanto que Barra Fria passou a pertencer a Capinzal.
Pela Lei Estadual 932, de 11 de novembro de 1963, emancipou-se, sendo instalado como
município em 3 de fevereiro de 1964.
Erval Velho
O atual município de Erval Velho teve como seus primeiros moradores, os descendentes de
italianos oriundos do vizinho estado do Rio Grande do Sul. Fixaram-se na região em meados
de 1870, às margens do rio Erval. Nos primórdios foi habitado por silvícolas da Tribo Bororós,
conforme vestígios arcanos aqui encontrados.
O pequeno povoado recebeu o nome de São Sebastião do Erval, posteriormente Arco Verde,
devido a grande quantidade de ervais (erva-mate) existentes na região. O município também
foi palco da Guerra do Contestado.
Erval Velho pertenceu a Campos Novos, sendo elevado a categoria de distrito em 1881,
entretanto somente em 1963 é que foi criado o município.
115
Municípios
Aspectos
Joaçaba Erval Velho Lacerdópolis Herval d’Oeste
Microrregião Joaçaba
População 2010
27.020 4.352 2.199 21.239
(Censo IBGE)
Densidade
demográfica (hab. 116,35 20,99 31,92 97,73
/Km2) em 2010
Joaçaba,
Água Doce, Herval Joaçaba, Ouro, Herval Velho,
Municípios Catanduvas, Herval d'Oeste, Capinzal, Herval d’Oeste, Luzerna,
Próximos d'Oeste, Lacerdópolis Campos Novos e Herval Velho e Ibicaré,
Luzerna, e Jaborá. Lacerdópolis. Capinzal. Campos Novos
e Lacerdópolis.
Associação de
AMMOC – Associação dos Municípios do Meio Oeste Catarinense
Municípios
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015. Unidade de Gestão Estratégica do SEBRAE/SC (UGE),
Estrutura Organizacional das Coordenadorias Regionais. Federação Catarinense de Municípios (FECAM). Santa
Catarina Turismo S/A (SANTUR).
116
Joaçaba como município polarizador da região do Meio Oeste Catarinense figura-se como
município com maior crescimento da população e maior densidade demográfica dos
municípios analisados. Herval d’Oeste entra como segundo município com maior população
e densidade demográfica.
30.000
25.000
20.000
15.000
2000
10.000
5.000 2010
A taxa média anual de crescimento da população em Joaçaba foi de 1,23% ao ano, em Erval
Velho foi de 0,19% ao ano, em Lacerdópolis a taxa foi de 0,12% ao ano e Herval d’Oeste ficou
com 0,60% ao ano. Novamente Joaçaba desponta na taxa de crescimento comprovando seu
título de cidade mais importante do Meio Oeste Catarinense e com isso atrai a população das
cidades menores da região.
A tabela a seguir ilustra estes valores, comprando-os ainda com os municípios foco deste
estudo.
117
118
119
51,03%
50,64% 50,58%
50,24% 50,38%
50,16%
49,84% 49,76% 49,62%
49,36% 49,42%
48,96%
48,14%
Joaçaba Lacerdópolis Erval Velho Herval d'Oeste Meio Oeste Santa Catarina Brasil
120
De acordo com a classificação utilizada no estudo realizado pelo SEBRAE – Santa Catarina
em números1 – é possível dividir a população em três classes de faixa etária: os jovens (de 0
– 19 anos), adultos (20 – 59 anos) e idosos (60 adiante). Logo, utilizando os dados obtidos
nestes estudos apresentam-se os gráficos a seguir.
1 http://www.sebrae-sc.com.br/scemnumero/
121
58,40% 56,50%
59,80% 56,40% 54,60%
Nota-se que na população adulta não houve mudanças significativas considerando o período
registrado, entretanto, é possível perceber uma redução da população de jovens e um
aumento na população de idosos, tendência esta que se reflete também no Meio Oeste
Catarinense.
No Brasil, o IBGE calcula a PEA como o conjunto de pessoas que estão trabalhando ou
procurando emprego. Apesar do trabalho de crianças ser ilegal no Brasil, o IBGE calcula a
PEA considerando pessoas a partir dos 10 anos de idade, uma vez que a realidade no país,
por vezes, mostra situações diferentes do que prega a lei.
Em Joaçaba, no decorrer dos 10 anos entre os censos do IBGE de 2000 e 2010 ocorreu uma
evolução positiva de 10,6% no percentual da população economicamente ativa, passando de
51,0% no ano 2000, para 61,6% em 2010. Em Lacerdópolis ocorreu uma evolução positiva
de 8,7% no percentual da população economicamente ativa, passando de 52,7% no ano 2000,
para 61,4% em 2010. No município de Erval Velho também ocorreu uma evolução positiva de
122
10.2.1 Infraestrutura
Sistema de Transporte
O meio de transporte da região é o Rodoviário, onde a principal rodovia que faz a ligação dos
municípios analisados a demais regiões do Estado é a BR 282, conforme a figura a seguir. A
BR 282 também é o principal acesso entre os municípios estudados.
Fonte: http://www.brasil-turismo.com/santa-catarina/mapas/transportes.htm.
123
Fonte: SEBRAE/DNIT.
Além das rodovias municipais, os municípios também são cortados por rodovias estaduais e
federais. O município de Joaçaba é cortado pela SC 491, SC 153 e pela BR 282; Lacerdópolis
é cortado somente pela SC 153 e Erval Velho e Herval d’Oeste são cortados somente pela
BR 282.
No Vale do Rio do Peixe está inserida a Ferrovia do Contestado (figura a seguir), uma rede
ferroviária de significativo valor histórico não só para Santa Catarina como para o país.
Projetada em 1887 com 1.403 km de extensão, ligava o estado de São Paulo, através da
cidade de Itararé, até o Rio Grande do Sul na cidade de Santa Maria. A construção iniciou em
1897 e, em 1907 a construção dos primeiros 50 km no território do Contestado foi iniciada.
Em 1910 as estações em Videira, Herval d’Oeste, Joaçaba, Luzerna, Caçador, Capinzal,
Ouro, Piratuba e Ipira foram inauguradas.
124
Fonte: http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Estrada-de-Ferro-Sao-Paulo-Rio-Grande/mapa-e-cronologia-da-
EFSPRG.shtmlttp://www.agecon.org.br/pgContestado.asp
A Ferrovia São Paulo – Rio Grande foi inaugurada em 1912 ligando os três estados do sul a
São Paulo. A ferrovia começou a entrar em declínio a partir da década de 1970 com a abertura
das rodovias no Estado, e paralisou totalmente em 1998.
Entretanto seu projeto de integração nunca foi abandonado, atualmente, a ferrovia foi
aproveitada seu trecho no meio oeste para o projeto da Ferrovia do Frango, com mais de 600
125
O projeto levou o nome de Ferrovia do Frango, pois o principal objetivo é escoar a produção
avícola pelos portos. Em Santa Catarina, o projeto também é chamado de Ferrovia da
Integração, pois será uma ligação direta entre os extremos Leste e Oeste. O traçado previsto
pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) parte de Itajaí, passa por
todo o Vale e cortará cidades do Meio Oeste como Ponte Alta e Herval D’Oeste antes de
chegar a Chapecó, com o foco no transporte de mercadorias, sobretudo das agroindústrias.
Fonte:
http://redecomsc.com.br/portal/noticias/noticias/Primeiro_edital_da_ferrovia_do_frango_e_suspenso__8470.
O projeto deveria ter sido iniciado na primeira etapa do PAC (Plano de Aceleração da
Economia), fazendo parte da meta do Governo Federal de expandir de 29 para 40 quilômetros
de malha ferroviária no país até 2020. Entretanto, ainda não saiu do papel, entre problemas
com financiamento e liberação de recursos, em 2013 o Tribunal de Contas da União (TCU)
decidiu pela suspensão do edital para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica e
Ambiental (EVTEA) e o Projeto Básico da Ferrovia por entender que o Porto de Itajaí não é o
126
Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1660584
Energia Elétrica
No ano do Censo do IBGE de 1991, o percentual de pessoas que viviam em domicílios com
energia elétrica no Brasil era de 84,88%, mas foi através do Censo de 2000 que o IBGE
identificou que mais de 10 milhões de pessoas viviam no meio rural sem o benefício da energia
elétrica. Nesse período a média nacional era de 93,48% e o estado de Santa Catarina estava
melhor no cenário nacional.
127
Santa Catarina 22,70 43,80 14,90 6,30 1,90 2,50 1,40 0,10 6,50
Meio Oeste 13,75 61,42 7,50 12,06 1,23 2,51 1,50 0,04 --
Herval d’Oeste 28,30 49,55 7,26 7,25 1,51 3,96 1,93 0,23 --
Segundo dados da FECOERUSC obtidos em 2012, os municípios não são atendido por
nenhuma outra concessionária de energia além da CELESC.
Fonte: SEBRAE/CELESC.
128
Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)
Evolução no período
7,8% 28,8% 19,5%
2006/2010
Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)
Evolução no período
7,1% 15,0% 7,3%
2006/2010
Fonte: SEBRAE/CELESC.
Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)
129
Média de Consumo
Ano Nº de Consumidores Consumo Total (kW/h)
Anual per capita (kW/h)
Evolução no período
8,2% 9,4% 1,1%
2006/2010
Fonte: SEBRAE/CELESC.
Saneamento
Abastecimento de Água
Rede geral 8.270 1.029 389 6.273 91,19 71,36 56,21 90,90
Poço ou
787 406 302 619 8,67 28,16 43,65 8,97
nascente
Não
7 4 1 -- 0,08 0,28 0,14 --
canalizados*
Fonte: SEBRAE/IBGE.
Todos os municípios analisados estão com o percentual superior a 50% para abastecimento
ligado à rede geral, Joaçaba, Erval Velho e Herval d’Oeste, onde a taxa de urbanização é
maior que em Lacerdópolis, os municípios estão apresentando valores para abastecimento
por rede geral superior a 70%, situação comum para áreas urbanas.
Esgotamento Sanitário
130
Ligados a
rede de
3.275 14 9 2.458 36,1 1,00 1,3 35,6
esgoto ou
pluvial
Fossa séptica 4.475 835 595 3.736 49,3 57,9 86,0 54,1
Fossa
1.241 552 84 659 13,7 38,3 12,1 9,5
rudimentar
Fonte: SEBRAE/IBGE.
No esgotamento sanitário, os municípios não representam bons índices, não fugindo a regra
estadual, uma vez que Santa Catarina também não apresenta bons índices. Joaçaba e Herval
d’Oeste, que são cidades maiores, possuem um índice um pouco maior para coleta de esgoto
através de rede geral, mas não ultrapassa 40% do número de domicílios. O tratamento
individual através de fossa séptica é o mais utilizado nos municípios analisados.
131
O destino dos resíduos sólidos nas grandes cidades é questão de saúde pública devido à falta
de aterros sanitários adequados e a própria falta de espaço para criação desses aterros. Nas
cidades do interior o problema não é diferente, embora seja mais fácil de lidar com o problema
do ponto de vista político, nesse caso falta à consciência coleta para o destino adequado dos
resíduos sólidos.
O destino dado aos resíduos sólidos nos municípios atingidos pelo empreendimento é, na
maioria, a coleta, conforme é apresentado na tabela abaixo.
Jogado em
terreno baldio 2 3 2 3 0,0 0,2 0,3 0,0
ou logradouro
Jogado em
rio, lado ou -- -- -- -- -- -- -- --
mar
Total de
9.069 1.442 692 6.901 100 100 100 100
domicílios
Quanto ao destino final dos resíduos sólidos gerados nos municípios, todos destinam para um
aterro sanitário tratado em Erval Velho, que atende também mais 10 municípios do Meio Oeste
de Santa Catarina, o aterro é de propriedade privada, da Empresa Tucano Obras e Serviços
LTDA.
132
Associação Rádio
Rádios Comunitárias -- -- Comunitária FM Unidos do --
Herval
EMBRATEL, GVT,
EMBRATEL, GVT, INTELIG, OI, EMBRATEL, GVT, INTELIG, EMBRATEL, GVT, INTELIG,
Telefonia Fixa INTELIG, OI, TELEMAR e
TELEMAR e TIM OI, TELEMAR e TIM OI, TELEMAR e TIM
TIM
Telefonia Móvel CLARO, OI, TIM e VIVO TIM CLARO, OI, TIM e VIVO TIM
Fonte: Fontes: Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (ADJORI). - Jornais do Brasil.com. - Agência
Nacional de Telecomunicações (Anatel). - Correios, 2012. Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e
Operadoras de telefonia fixa e móvel (Oi – Claro –TIM – Vivo – Nextel – GVT – Embratel – Intelig – Telemar –
Falkland – Transit), 2012.
133
Saúde
A taxa bruta de natalidade é o número de crianças que nasce anualmente para cada mil
habitantes, em uma determinada área.
134
Os números revelam uma retração na taxa bruta de natalidade nos municípios em estudo,
com exceção para Lacerdópolis. Em Santa Catarina, para o mesmo período a taxa bruta de
natalidade ficou com 2,22% positivo, enquanto que a taxa nacional é de 4,82% negativa.
Os dados acima revelam uma deficiência em relação à oferta deste serviço, para os
municípios de Lacerdópolis e Herval d’Oeste. Erval Velho apresenta o maior número de leitos.
Nota-se também que para todos os municípios observou-se um declínio no número de leitos
disponíveis, lembrando-se que neste período os dados censitários expressaram o aumento
na população total, é possível que a infraestrutura não tenha acompanhado a demanda.
Abaixo segue suas tabelas que contém o panorama atual do número de profissionais da saúde
por especialidade médica.
135
Anestesista 36 -- 1 --
Cirurgião geral 27 -- 1 1
Clínico Geral 94 2 5 3
Gineco Obstetra 47 -- 1 3
Médico da família 8 1 4 7
Pediatra 26 -- 2 2
Psiquiatra 5 -- 1 --
Radiologista 10 -- -- 1
Outras especial. 199 -- -- 10
Cirurgião dentista 55 3 2 10
Enfermeiro 30 2 4 9
Fisioterapeuta 23 1 1 10
Nutricionista 3 -- 1 --
Farmacêutico 13 2 3 4
Assistente social 8 1 1 2
Psicólogo 23 2 2 5
Auxiliar de enfermagem 32 -- 2 7
Total 789 16 42 78
Saúde
Há anos, Santa Catarina destaca-se como o estado com melhores índices de educação do
país. De acordo com o artigo publicado pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (2010),
o IBGE aponta que a taxa de analfabetismo no estado diminuiu em 1,92% de 2006 para 2010.
Destacando-se municípios com taxas de analfabetismo inferior a 2%.
136
Agora, de acordo com os Censos do IBGE, considerando a população acima de 15 anos que
não sabe ler e nem escrever, nesse parâmetro os valores são menores, porém o conhecido
analfabeto funcional não entra nessa taxa.
2
http://www.al.sc.gov.br/portal/clipping/pdf/clipping-12-07-2011.pdf
137
O fato mais relevante exposto acima é a falta de ensino de esfera federal nos municípios sob
foco, visto que além de ser uma opção de ensino superior público, ainda se configura em uma
opção de ensino técnico e/ou profissionalizando na esfera da educação básica pública,
representado pelo Instituto Federal de Educação – IFSC. Além disso, Lacerdópolis e Erval
Velho não possuem também escolas particulares.
138
São diversos os fatores que permitem avaliar as condições de vida de uma população, além
da questão de acesso e qualidade da saúde e educação pública, existem indicadores que
propõe mensurar a qualidade de vida e desenvolvimento social.
O Índice de Desenvolvimento Humano - IDHM, criado pelo Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento – PNUD, como instrumento de avaliação do desenvolvimento construído
a partir de informações fornecidas IBGE, de três variáveis de IDHM, sendo eles os da renda,
longevidade e educação.
Os valores constituem em uma escala que parte de zero e um, representando o nível de
desenvolvimento humano em 03 categorias: Baixo, valores de 0,000 a 0,500; Intermediário,
valores de 0,501 a 0,799 e alto, com valores de 0,800 a 1,000.
Joaçaba
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,635, em 1991, para 0,827, em 2010,
enquanto o IDHM de Santa Catarina passou de 0,493 para 0,727, isso implica em uma taxa
de crescimento de 30,24% para o município e 47% para o Estado. No município, a dimensão
cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,317), o
139
Herval d’Oeste
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,527, em 1991, para 0,758, em 2010, porém
cresceu menos que o Estado, com uma taxa de crescimento de 43,83%. A dimensão cujo
índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,359).
Lacerdópolis
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,524, em 1991, para 0,781, em 2010, isso
implica em uma taxa de crescimento de 49,05%, o que é maior que o crescimento estadual.
A Educação também foi o índice mais cresceu em termos absolutos (com crescimento de
0,399).
Erval Velho
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,495, em 1991, para 0,723, em 2010, com
um crescimento de 46,06% Erval Velho ficou abaixo do crescimento estadual. No município,
a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de
0,307).
Os dados relativos aos indicadores de renda, pobreza e desigualdade são descritos na tabela
a seguir.
140
A renda per capita média de Lacerdópolis cresceu 196,99% nas últimas duas décadas, isso
equivale a uma taxa média anual de crescimento de 5,90% e uma taxa média anual de
crescimento de 12,62%, entre 1991 e 2000, e 0,19%, entre 2000 e 2010. A proporção de
pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de
agosto de 2010), passou de 25,60%, em 1991, para 10,86%, em 2000, e para 1,16%, em
2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através
do Índice de Gini, que passou de 0,45, em 1991, para 0,52, em 2000, e para 0,39, em 2010.
Em Joaçaba, nas duas últimas décadas a renda per capita média cresceu 96,59% Isso
equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 3,62%. A taxa média anual
de crescimento foi de 3,04%, entre 1991 e 2000, e 4,15%, entre 2000 e 2010. A proporção de
pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de
agosto de 2010), passou de 15,84%, em 1991, para 7,83%, em 2000, e para 2,61%, em 2010.
A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do
Índice de Gini, que passou de 0,59, em 1991, para 0,57, em 2000, e para 0,54, em 2010.
A renda per capita média de Erval Velho cresceu 169,77% nas últimas duas décadas, o
crescimento da taxa média anual de crescimento nesse período foi de 5,36%. A taxa média
anual de crescimento foi de 5,64%, entre 1991 e 2000, e 5,11%, entre 2000 e 2010. A
proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00
(a preços de agosto de 2010), passou de 41,18%, em 1991, para 19,74%, em 2000, e para
4,29%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser
descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,54, em 1991, para 0,49, em 2000, e para
0,47, em 2010.
Em Herval d’Oeste, a renda per capita média cresceu 119,98% nas últimas duas décadas.
Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,24%. A taxa média
anual de crescimento foi de 3,57%, entre 1991 e 2000, e 4,84%, entre 2000 e 2010. A
141
Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades
econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzida.
O PIB nos diz qual é a riqueza total de um determinado lugar. Dividi-la, aritmeticamente, pelo
número de seus habitantes nos dá uma ideia - muito imperfeita - do padrão de vida de sua
população.
142
Tabela 36 – Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, segundo Brasil, Santa
Catarina e os municípios de Joaçaba e Lacerdópolis – 2002/2009.
PIB (em milhões de reais)
Evolução no
Regrediu 1 Regrediu 9 Se manteve Melhorou 6
período 79,24% 148,61%
posição posições na 88ª posição posições
2002/2009
Fonte: SEBRAE/IBGE.
No mesmo período Erval Velho aparece na 217ª posição do ranking estadual, respondendo
por 0,04% da composição do PIB catarinense e Herval d’Oeste aparece na 69ª posição do
ranking estadual, respondendo por 0,25% da composição do PIB catarinense.
143
Tabela 37 – Produto Interno Bruto (PIB) a preços correntes, segundo Brasil, Santa
Catarina e os municípios de Erval Velho e Herval d’Oeste – 2002/2009.
PIB (em milhões de reais)
Evolução no
Regrediu 14 Regrediu 16 Regrediu 2 Regrediu 10
período 94,98% 102,4%
posições posições posições posições
2002/2009
Fonte: SEBRAE/IBGE.
144
160
148,61
140 132,91
120
98,51 102,04 SC
100 94,98
Meio Oeste
79,24
80 Joaçaba
Lacerdópolis
60
Herval d'Oeste
40 Erval Velho
20
0
PIB
Balança Comercial
Em 2011, o saldo da balança comercial catarinense apresentou déficit da ordem de US$ 5,8
bilhões, um desempenho 32% inferior ao ano anterior, quando registrou déficit de US$ 4,4
bilhões.
O volume exportado por Santa Catarina em 2011 foi de US$ 9,1 bilhões, representando alta
de 19,4% em relação a 2010. O volume importado atingiu US$ 14,8 bilhões, o equivalente a
uma alta de 24% comparado ao ano anterior.
145
Empresas e Emprego
Joaçaba
Lacerdópolis
146
Erval Velho
Em Erval Velho, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 299 empresas
formais, as quais geraram 778 postos de trabalho com carteira assinada. No período de 2008
a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de 26,16% e a de empregos,
0,91%. No que se refere ao recorte setorial em 2011, o setor terciário (serviços) era o mais
representativo em número de empresas, assim como na geração de empregos. O município
de Erval Velho alcançou a marca de 195 empresas formais e os empregos gerados chegaram
a 472. As micro e pequenas empresas foram responsáveis por 100,0% do número de
empresas no município e 100,0% dos empregos formais. Em Erval Velho, a concorrência por
uma colocação no mercado de trabalho formal determinava uma relação de 5,6 habitantes
por emprego.
Herval d’Oeste
Em Herval d’Oeste, tomando-se como referência dezembro de 2011, existiam 998 empresas
formais, as quais geraram 4.464 postos de trabalho com carteira assinada. No período de
2008 a 2011, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi de -8,19% e a de
empregos, 12,33%. No que se refere ao recorte setorial, o setor terciário (serviços) era o mais
representativo em número de empresas, mas o setor secundário (indústria) gerou mais
empregos. O município de Herval d’Oeste alcançou a marca de 855 empresas formais e os
empregos gerados chegaram a 3.022. As micro e pequenas empresas foram responsáveis
por 99,5% do número de empresas no município e 54,8% dos empregos formais. Em Herval
d’Oeste, a concorrência por uma colocação no mercado de trabalho formal determinava uma
relação de 4,8 habitantes por emprego.
10.2.1 Turismo
147
Pelo desenho 029 (Anexo VI – Caderno de Desenhos) e figura a seguir, percebe-se que
ambas margens há uma descaracterização da faixa ciliar, com variações de uso de solo e
vegetação. Na margem esquerda há a ferrovia, o que limita a faixa ciliar e definição da APP.
Como ressaltado em ambas margens há uma mistura entre vegetação, silvicultura, pastagem
e agricultura, conforme tabela a seguir.
Percebe-se também que há apenas três benfeitorias na APP, não na região alagada, logo o
impacto é diminuto na questão social.
148
149
150
151
A pesquisa foi realizada nos meses de setembro e outubro de 2008, em conformidade com a
Portaria nº 13 do IPHAN datada de 18 de abril de 2008, publicada no Diário Oficial da União,
Seção 2, Anexo I, em 22 de abril de 2008, para ações de Levantamento Arqueológico
Prospectivo. A documentação comprobatória do prcesso junto ao IPHAN encontra-se no vol.
VII, Documentação e Anexos – Parecer Técnico IPHAN 169/2013.
152
153
O aporte legal para o pleno desenvolvimento desta pesquisa arqueológica foi respaldado na
legislação que tange à proteção dos exemplares culturais e arqueológicos.
154
Para o presente estudo foram adotadas as metodologias espontâneas (Ad Hoc), matrizes de
correlação, redes de interação, modelos de simulação e de sobreposição de mapas.
155
Seguindo esse critério, foram descritos nesse relatório os impactos ambientais significativos
identificados em todas as fases do empreendimento. Para descrição completa de cada
impacto verificar o EIA da PCH Assombrado.
156
157
Após análise dos impactos ambientais decorrentes da PCH Assombrado, são elencados
os Programas e Planos Ambientais propostos, os quais serão brevemente detalhados a
seguir.
158
Pelo mapa de usos do solo 029 do volume VI (caderno de desenhos) percebe-se que a
área inundada pela PCH Assombrado não sai muito da calha do rio e fica limitada na
margem esquerda pela atual ferrovia, e na margem direita por uma área de baixo uso e
ocupação.
Inundação de áreas de preservação ambiental Não há áreas de preservação num raio de 10,0 km de
legalmente constituídas distância da PCH
159
160
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