Apostila - GEO I-Ju2b
Apostila - GEO I-Ju2b
01 Biomas
P. 20 Cartografia
P. 35 Conceitos de geografia
P. 42 Demografia
P. 63 Fusos horários
P. 68 Orientação e coordenadas
s atmosféricos
SUMÁRIO
0
1. Biomas mundiais
2. Biomas e ecossistemas brasileiros
CONTEÚDO
1
1. Os grandes biomas
Os biomas podem ser entendidos como conjunto de fauna e flora que compõem
um conjunto de tipos de vegetação em nível regional, com condições geológicas
e climáticas parecidas e que originam paisagens similares, assim como a
diversidade da flora e da fauna.
1 Tundra
2
• Fauna e flora adaptados ao frio extremo, condições raras de água em
estado líquido, invernos rigorosos e precipitação de neve.
2 Taiga
3
• Ocorre em latitudes médias, entre 30° a 60° de latitude, presente nos dois
hemisférios;
• Apresenta clima temperado com influência da maritimidade. As
temperaturas variam entre -5°C e 25°C;
• Caduca e Decidual são maneiras de dizer que a vegetação perde as folhas
durante as estações mais frias do ano, ou seja, no outono e inverno;
• Pouca pluviosidade. E seus rios e lagos podem congelar no inverno;
• Cobertura vegetal muito devastada nos territórios dos Estados Unidos,
Europa e China, pela ocupação humana e extração de madeira.
4 Campos ou pradarias
4
• Apresenta clima Temperado, Úmido e Quente. Com temperaturas entre -
5°C até 25°C;
• Ocorre em latitudes médias, 30° a 60° de latitude, presente nos dois
hemisférios;
• Conta com muitas plantas rasteiras, principalmente, gramíneas.
• Regiões historicamente utilizada como pasto pela pecuária;
• No território brasileiro, esse bioma é conhecido como Pampa e ocorre
somente no Rio Grande do Sul;
• O é geralmente plano ou com leves ondulações e sem a presença natural
de árvores e arbustos.
5
5 Vegetação mediterrânea
6 Estepe
6
• Ocorre com mais frequência entre médias e baixas latitudes;
• Conta com vegetação xerófila (adaptadas aos períodos secos), com
espécies caducas (que perdem as folhas no outono e inverno), espécies
arbustivas e plantas espinhosas;
• Fauna adaptada a grandes períodos de seca;
• As estepes não são pradarias. As estepes ocorrem em climas mais seco;
• Em território brasileiro, a Caatinga pode ser compreendida como uma
savana-estépica.
7 Deserto
7
• Presente em latitudes médias, em regiões que os ventos são constantes e
impedem a concentração de umidade;
• Apresenta clima Árido ou Desértico. As temperaturas são altas e ficam
entre 10°C e 30°C, porém, durante as noites apouca umidade do ar faz com
que as temperaturas cheguem até -3,5°C;
• Conta com formações vegetais xerófilas e com folhas modificadas para
espinhos, o que diminui a transpiração e protege a planta contra animais
predadores;
• Fauna e flora adaptadas ao ambiente árido, arenoso e grande amplitude
térmica;
8 Savana
8
• A baixa densidade vegetal é responsável pela formação da megafauna,
animais com mais de 44kg;
• O bioma de savana do Brasil é conhecido como Cerrado.
9 Florestas tropicais
9
• Animais adaptados a vegetação densa ao clima quente e úmido. Algumas
espécies são adaptadas a não andarem no solo, como os, macacos;
• Gigantesca variedade de insetos, aves e até morcegos frugívoros;
10
2. Biomas e ecossistemas brasileiros
O Brasil conta com duas florestas tropicais, Mata Atlântica e Floresta Amazônica,
uma savana, o Cerrado, uma savana estépica, a Caatinga, um bioma ímpar que
combina a floresta tropical, cerrado e terras inundadas, o Pantanal, e também,
uma pradaria no seu extremo sul, o Pampa.
11 Floresta amazônica
Floresta Ombrófila Densa: Floresta com grande umidade, uma vegetação sempre
verde, com árvores que podem chegar entre 40 e 50 metros de altura.
11
A floresta apresenta camadas (estratificada), a vegetação se desenvolve com
árvores de topo, mas também com o conjunto de plantas rasteiras e arbustivas.
Embora seja um símbolo de biodiversidade, o solo deste bioma não é rico em
todos os nutrientes. Mas o ciclo da vida vegetal combinado com a fauna,
possibilita que ocorra uma renovação dos minerais e matéria orgânica do solo.
Esse bioma está localizado na região Norte e parte do Mato Grosso, Tocantins,
Maranhão e abrange toda a bacia hidrográfica do rio Amazonas. A Amazônia
tem 3 tipos diferentes de vegetação:
12 Mata atlântica
12
Estudos apontam que existe cerca de 20.000 espécies de plantas na Mata
Atlântica, número maior toda a Europa. Embora seja uma das áreas mais ricas
em biodiversidade do planeta, é um dos biomas mais devastados do país.
13
13 CERRADO
14
14 Pantanal
A região acumula as águas das chuvas que chegam na região por causa zona
de baixa pressão do Chaco (próximo ao Paraguai) e devido ao barramento das
nuvens de chuva pela Cordilheira dos Andes.
15
15 Caatinga
A palavra caatinga vem do tupi e significa “floresta branca”, esse bioma é rico
em biodiversidade. É exclusivamente brasileiro e o bioma mais seco.
16
16 PAMPAS
No Brasil esse bioma ocorre apenas em parte do Rio Grande do Sul e é composto
por uma vegetação herbácea e arbustiva, sem a presença de árvores. Contudo,
devido a ocupação da região, foram realizados plantios de árvores para servirem
como madeira de corte e de queima.
17
18
1. Cartografia e geoprocessamento
2. Sistema de informações
cartográficas
CONTEÚDO
19
1. Cartografia
1 Introdução
Representar a Terra em mapas é uma tarefa difícil, principalmente por causa do
globo ser em 3D e os mapas precisarem ser feitos em folhas em 2D. Para resolver
essa questão existem as projeções cartográficas. Técnicas que projetam a
superfície do globo para uma superfície plana.
A cartografia trabalha com projeções, que podem ser entendidas como sombras
de um objeto qualquer como copo ou um carrinho de brinquedo na parede. E
dependendo da posição, as sombras podem ficar mais parecidas ou distorcidas
em relação. As projeções cartográficas sempre vão apresentar distorções.
20
Projeções Equivalentes: mantêm o valor da área, porém distorcem os formatos e
os ângulos das coordenadas geográficas. É mais utilizada para medições de
áreas.
3 TIPOS DE PROJEÇÕES
As projeções são feitas da Terra sobre superfícies que podem ser planas, cônicas
ou Cilíndricas.
21
Projeções do tipo plana: Podem ser denominadas como chamadas de polares,
azimutais ou tangenciais. Aqui a superfície de projeção ocorre sobre uma
superfície plana. É normalmente usada para representação dos polos, como
Antártida e Polo Norte.
Esse tipo de projeção pode ser utilizada pra representar qualquer lugar do globo,
mas são mais famosas mesmo por representarem os polos.
22
Projeções do tipo Cilíndrica: Como se uma folha envolvesse a Terra, deixando a
forma de um cilindro.
Se esse cilindro for feito com a superfície de projeção própria para a linha do
Equador, isso fará as partes do globo mais próximas da linha do Equador com
menor distorção, mas com distorções maiores nos polos.
Uma das projeções cilíndricas muito conhecida foi feita por Gerard Mercator, a
qual também é conforme. Essa projeção mantem as formas, as coordenadas
angulares e as direções, o que a deixa ideal para a navegação. Mas esse formato
dá uma área muito maior para regiões próximas aos polos, como a Groelândia
que parece maior que o continente africano inteiro.
23
Outra projeção cilíndrica muito conhecida, é a Projeção de Arno Peters. Peters
desenvolveu um mapa para projetar o 3° mundo, durante a Guerra Fria, ele
mantem a proporção entre as áreas, mas distorce as formas, com propriedades
equivalentes.
Arthur Robison criou uma projeção cilíndrica, sendo uma das mais famosas no
mundo. Robison, realizou uma projeção que não preserva nem a forma nem as
áreas corretas do continente, porém ela conseguia minimizar as distorções.
Dessa forma, é ideal para representação da terra como um todo, sendo muito
utilizada em mapas e atlas.
24
distorções maiores na linha do Equador e nos polos, ou seja, é ideal para
representar as regiões de latitude média. Essa projeção fornece mapas com as
linhas paralelas em uma forma curva.
25
• Se a superfície da projeção em questão toca um ponto, uma faixa ou uma
região, é denominada de Classe Tangente.
• Se a superfície de projeção atravessa o globo, a projeção é classificada
como Classe Secante.
26
6 CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
As convenções Cartográficas são as informações que devem estar contida em
mapas para facilitar a interpretação e entender as convenções é um passo
muito importante para resolver qualquer questão que envolva análise de mapas.
Título
O título deve ser objetivo, contendo o local, tema e período. O período deverá ser
de acordo com a coleta de dados.
Orientação
Os mapas têm que apresentar a orientação, usualmente apresentam o NORTE
por convenção.
Legenda
Os mapas têm que apresentar legendas, nas quais é possível identificar o
significado das cores, das espessuras e texturas utilizados.
7 Curvas de nível
As Curvas de Nível são uma ferramenta usada em Cartas Topográficas para
representar uma perspectiva bidimensional, indicando as declividades do relevo.
27
As Curvas de nível são equidistantes, ou seja, permanecem sempre com a
mesma distância entre si. É importante saber que quanto mais próximas as
linhas de nível estão entre si, maior é a declividade do terreno.
8 Escala
Ao representar uma região em um mapa, é preciso reduzir as proporções do
terreno para caber em uma folha de papel. A proporção a realidade e o tamanho
do desenho é denominada como escala.
Dessa forma, a escala indica o quanto o terreno foi reduzido para caber no
mapa. Podemos ter escalas numéricas ou por escalas gráficas.
28
Existem uma fórmula bem simples para se calcular as distâncias medidas em
um mapa na realidade:
Então:
• 5 centímetros são 0,05 metros;
• 15 quilômetros são 15.000 metros;
• 0,05m / 15.000m = 300.000
• Então a Escala é 1:300.000
Escala gráfica tem a mesma utilidade da escala numérica, mas ela não é uma
proporção escrita e sim um uma figura gráfica, onde mede-se com uma régua
na escala gráfica e então se calcula aquela medida para a distância real.
29
Essa escala é para quem não tem uma régua a disposição, podendo usar palito
de dente, uma caneta, um barbante. Porém a sua principal utilidade é poder
corrigir distorções que podem acontecer quando se imprime o mapa em uma
proporção.
Imagine que alguém faça uma cópia de um mapa em uma folha A4. O mapa e a
escala irão reduzir na mesma proporção.
30
2. Sistemas de informações geográficas
9 Cartografia sistemática
É a produção de dados cartografia para as bases de dados, com características
mais técnicas, sob a supervisão de organismos estatais estratégicos, como o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
10 Cartografia temática
A expressão utilizada para enfatizar as possibilidades de uso dos recursos visuais
de maneira direcionada à representação de temas. Os mapeamentos temáticos
são feitos tendo como base um outro mapa.
31
O mapa político realiza a divisão de fronteiriça entre as regiões, para delimitar os
territórios.
32
11 GEOTECNOLOGIAS
Geoprocessamento é a utilização da informática e cartografia de forma
conjunta, permitindo fazer os desenhos com assistência do computador, usar
imagens digitais da superfície terrestre (feitas de aviões e satélites), criar
modelos digitais, entre outras possibilidades.
33
1. Conceitos da geografia
CONTEÚDO
34
1. Sistemas de informações geográficas
1 O pensamento geográfico
A geografia a estuda o espaço. Seja pela relação entre elementos naturais ou
humana, todos esses fatores interagem entre eles. A geografia, apresenta quatro
Paisagem: é aquilo que pode percebido pelos sentidos humanos sobre alguma
localidade. Por esse motivo, costuma ser associado com pinturas e fotografias.
silvestres.
2 Movimentos da terra
TERRA NO ESPAÇO
35
O Sistema Solar é composto pelo Sol, que é uma estrela, e os outros corpos
celestes que orbitam em sua volta esses corpos podem ser, planetas, satélites
estrela, que atrai os corpos celestes para si. Os planetas apresentam uma órbita mais
translação.
gasosos. Os planetas rochosos (ou telúrios) estão mais próximos ao Sol, são eles
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte; por causa da proximidade ao Sol, esses planetas
planetas externos.
um círculo perfeito e sim, um círculo com um leve achatamento (um pouco oval). Mas,
36
todos eles têm um movimento de translação bem definidos e alinhados com plano
orbital do Sol. Contudo, Plutão que por muito tempo foi classificado como planeta,
dos requisitos para um planeta, no caso ter uma órbita livre de outros corpos celestes
em torno do seu próprio eixo. Esse movimento é responsável pelo dia e a noite. Um
ciclo de 23 horas, 56 minutos e 4 segundos que, tempo esse que é arredondado para
24 horas.
como resultando o movimento aparente dos astros como Sol, Lua, outros planetas e
estrelas que começam do horizonte mais a leste e termina no oeste. Além disso, a
rotação gera uma alteração nos percursos dos ventos e correntes e ondas do mar.
noite são pontos fundamentais para entender a dinâmica da vida na Terra, seja por
Estações do ano
37
passa pelo ciclo das estações. Por causa da inclinação, cada hemisfério terá, ao seu
por 12 horas, deixando o dia e a noite com a mesma duração em todo o globo. Mas,
durante os solstícios, a incidência dos raios solares é desigual entre cada hemisfério.
Os raios solares são mais intensos na linha do equador. Contudo, ao passar dos
meses o local de incidência direta do Sol vai sendo alterada pouco a pouco. A latitude
23,5°N (Trópico de Câncer) é a faixa de incidência direta do Sol mais ao norte o que
38
Durante o verão as latitudes médias e altas têm mais horas de incidência de luz
solar, por esse motivo os dias de verão são mais longos. Isso também ocorre em
latitudes baixas, mas o aumento das horas do dia é quase imperceptível, é mais
A inclinação do eixo do planeta, faz com que os raios solares que incidem nas
regiões de alta e média latitude sejam mais amenos do que na faixa de baixa latitude.
Lembrando que:
39
PRIMAVERA: Um período de certa estabilidade, com chuvas mais recorrentes,
onde a vegetação recupera a folhagem e começa a sua floração. Nos lugares que
foram cobertos por neve passam por um período de degelo. A fauna começa a
VERÃO: Época do ano com maior foto período, aumento das temperaturas,
da região
migrações.
vegetação já deve ter perdido boa parte das folhas, alguns animais ficam mais
40
1. Demografia
2. Análises populacionais
3. Características da população
CONTEÚDO brasileira
41
1. Demografia
1 Introdução
Dentro da geografia existe uma área que estuda processos populacionais e as
suas dinâmicas, a Geografia da População ou, a Demografia, nela são estudados
a quantidade de habitantes, a localização da população no território, migrações,
aspectos econômicos e sociais.
42
Com base nesses termos nesses dois primeiros termos apresentados, é possível
classificar territórios como populoso e densamente povoado:
43
Podemos calcular que existem 3 habitantes por quilômetro quadrado.
A população não é estática, ela é dinâmica e muda por inúmeras razões, como o
nascimento e o falecimento de pessoas e migrações, por isso esses fatores são
medidos e estudados.
Exemplo:
Um bairro apresentava mil (1000) habitantes.
Em um ano, nasceram 10 indivíduos nesse bairro.
Resultado: taxa de natalidade de 10/1000.
No mesmo ano, houve 4 óbitos no bairro.
Resultado: Taxa de mortalidade de 4/1000.
44
habitantes em um ano (imigração) pela taxa de pessoas que se mudam de
determinado local a cada mil habitantes em um ano (emigração)
Exemplo:
Um bairro apresentava mil (1000) habitantes.
Em um ano, chegaram 15 indivíduos nesse bairro.
Resultado: taxa de imigração de 15/1000.
No mesmo ano, partiram 3 indivíduos nesse bairro.
Resultado: taxa de emigração de 14/1000.
Como observado, a migração tem um dinamismo próprio, por isso contribui para
a alteração da taxa do crescimento populacional. Mas as migrações não
ocorrem da mesma maneira. Entre os tipos de migração populacional estão:
45
Os movimentos populacionais originam fenômenos demográficos relacionados
aos aspectos da população e do local, entre eles estão a Metropolização e a
Desmetropolização.
2 Teoria Malthusianista
Quando é discutido o tema de população sempre é levantada a pautada da
demanda de alimentos, nesse viés existe um nome muito comum, Thomas
Malthus (1766-1834).
46
Porém, diversas coisas aconteceram desde a formulação da sua teoria, 2
revoluções industriais, 2 guerras mundiais, e a Revolução Agrícola.
Acontecimentos que geraram um novo cenário mundial e que evidenciaram a
mudança no crescimento populacional e no aumento da produção de alimento
mundial.
47
Nesse modelo Thompson estabeleceu que as sociedades atravessariam um
processo de transição, no qual chegariam em um crescimento populacional
baixo ou nulo.
Primeira Fase
48
Segunda fase
49
Terceira Fase
Fase de desaceleração demográfica ou do crescimento moderado
• Na Europa: final do século XIX até meados dos anos 1940;
• No Brasil: dos anos 70 até a atualidade;
• Atualmente, a grande maioria dos países subdesenvolvidos
industrializados ou países em desenvolvimento, como, México e Índia.
• Altas taxas de natalidade, porém em queda;
• Baixas taxas de mortalidade;
• Crescimento populacional ou vegetativo ainda em um patamar elevado;
• Está diretamente relacionado com a consolidação da vida em centros
urbanos e o aumento do acesso aos meios de promoção da saúde e bem-
estar;
• A taxa de mortalidade ainda se mantém semelhante ao patamar anterior
ou mais baixa;
• A taxa de natalidade ainda passa por uma redução. O planejamento
familiar se torna mais comum, existe um maior uso de métodos
anticonceptivos;
• É preciso que nessa etapa exista o investimento na criação de emprego
para atender às demandas da população adulta;
• Aqui, é possível ver um alargamento nas faixas relacionadas com a fase
adulta e a população economicamente ativa
50
Quarta Fase
Fase estabilização da população do envelhecimento
• Na Europa: dos anos 1940 até os dias atuais;
• O Brasil ainda não está nessa fase;
• Atualmente, encontram-se países desenvolvidos, como Japão, Noruega e
Suécia.
• Baixas taxas de natalidade e de mortalidade;
• Crescimento populacional ou vegetativo bem baixo.
• Um país ao chegar nessa fase concluiu a transição demográfica do
modelo de transição demográfica;
• Está relacionada com a consolidação da vida urbana e a democratização
do acesso aos meios de promoção da saúde.
• A taxa de mortalidade se mantém semelhante ao patamar da fase anterior
ou ainda mais baixa;
• A taxa de natalidade passa por uma redução. O planejamento familiar se
torna fundamental e os métodos anticonceptivos são amplamente usados.
• Nessa etapa a população idosa aumenta e a população diminui;
• As questões atreladas a previdência social e aposentadoria começam a se
mostrar emergências para o planejamento público;
• Nessa fase, a pirâmide etária apresenta um topo mais largo e uma
redução da base em relação ao meio da pirâmide.
51
,
52
2. Análises populacionais e tendências globais
4 Introdução
O crescimento da população se desenvolve de formas distintas e em épocas
diferentes de cada país, porém, de uma forma geral, se comportam
acompanhando o modelo de transição demográfica.
53
Fase 4: As taxas de natalidade e de mortalidade permanecem baixas, com isso o
crescimento populacional se mantém baixo.
Europa
• 750 milhões de habitantes;
• População distribuída de maneira irregular, com áreas intensamente
povoadas e áreas inabitadas;
• A Europa conta com a nação com a menor população do mundo, o
Vaticano, com 800 habitantes;
• Diversos países já se encontram na fase 4 do modelo de transição
demográfica;
• A taxa de crescimento é de 0,6‰ por ano;
• A redução de jovens e adultos na Europa estimula o aumento de
imigrantes no continente.
• Conta com a população mais envelhecida entre os continentes
Ásia
• 4,4 bilhões de habitantes;
• População distribuída de maneira irregular, com áreas intensamente
povoadas e áreas inabitadas;
• Apresenta os dois países mais populosos do mundo (China e Índia)
• A Rússia e a Turquia estão em dois continentes, Europa e Ásia;
• Cerca de 60% da população do mundo é asiática.
• Grande diferença entre as fases de transição demográfica entre os países:
• Alguns países do oriente estão entre as fases 1 e 2; China e Índia estão na
fase 3, Rússia e Turquia se encontram na 4ª fase.
África
• 1,2 bilhão de habitantes;
• Distribuição da população de forma mias equilibrada no território, com
exceção de grandes centros que reúnem um maior número de habitantes.
• Os países que mais devem aumentar a sua população no mundo estão na
África.
• A maioria dos países está na fase 2 do modelo de transição demográfica;
• Conta com uma taxa de crescimento de 20‰ por ano;
54
• A África tem uma baixa quantidade de pessoas idosas, devido à baixa
expectativa de vida;
• Conta a população mais jovem proporcionalmente.
Oceania
• 37,1 milhões de habitantes;
• Os povos nativos da Oceania foram dizimados no período de colonização;
• Ainda restaram alguns povos maoris, polinésios e aborígenes dispersos
entre as nações deste continente;
• Conta com uma densidade populacional de 4,3 habitantes por quilômetros
quadrados.
• Existem muitas regiões desabitadas;
• As nações desse continente se encontram entre as fases 3 ou 4;
• Os altos índices de qualidade de vida fazem com que mesmo estando no
hemisfério sul do globo, algumas nações sejam consideradas “Países do
Norte Global”;
Américas
América Anglicana
• Conta apenas com o Canadá e Estados Unidos;
• Tem aproximadamente 365 milhões de habitantes
• A população não está uniformemente distribuída, algumas regiões são
altamente ocupadas em relações a outras;
• Esses dois países apresentam desaceleração do crescimento populacional
e hoje eles encontram-se na fase 4.
• O crescimento desacelerado, ou até negativo, do Canadá incentiva a
imigração de pessoas formadas para o país;
América Latina
• 925 milhões de habitantes;
• Conta com a densidade de 27 habitantes por quilômetro quadrado;
• A população não está uniformemente distribuída, algumas regiões são
altamente ocupadas em relações a outras;
• O crescimento populacional acelerado acarreta no crescimento
populacional, mas está quase chegando ao seu ápice;
55
• Diversos países já estão na fase 3, mas alguns países ainda se encontram
na fase 2 (Paraguai, Bolívia, Suriname e Peru) enquanto o Uruguai e a
Guiana Francesa já estão na fase 4.
5 Tendências globais
A maior parte da população mundial se encontra na Ásia, mas estudos apontam
que a China e Índia devem chegar em seu ápice em breve. Enquanto isso,
diversas nações africanas começam a entrar na sua fase de crescimento
acelerado devido a urbanização, industrialização, acesso ao saneamento básico,
atendimento médico e outros fatores ligados a qualidade de vida.
O governo chinês mantinha uma política de 1 filho ou filha por casal, mas, em
2016, o governo aumentou para 2 o número máximo de filhos por casal. Esse é o
resultado de uma política pensada para reverter a baixa natalidade do país.
56
3. Caracteristicas da população brasileira
6 Introdução
O Brasil se tornou o 5º país mais populoso em 2010, ficando atrás da China, Índia,
Estados Unidos e Indonésia. Embora seja considerado um país populoso, não um
país muito povoado.
O Brasil é considerado um país populoso por ter um grande número de
habitantes (população absoluta), mas não é muito povoado devido a sua
grande dimensão territorial e por parte do seu território não ser habitado.
A ocupação do território brasileiro é muito desigual quando se compara os
Estados ou até mesmo as Grandes Regiões.
7 Composição da População
O Brasil apresenta valores percentuais próximos entre a quantidade de homens e
mulheres, 51,03% da população são mulheres e 49,97% homens. Cerca de 24,08%
da população brasileira é apresenta 14 anos ou menos, 68,54% estão no grupo de
idade economicamente ativa (entre 15 e 64 anos) e 7,38% são idosos (65 anos ou
mais).
Percebe-se que ao longo dos anos que no Brasil o percentual de idosos está
aumentando e o de jovens reduzindo. Por enquanto, o número de pessoas em
idade economicamente ativa se mantém elevado, o que permite, a preparação
do país para o envelhecimento da sua população.
57
O Brasil apresenta transformações da sua pirâmide etária desde os anos 70,
quando passou pela transição populacional.
58
Desde os anos 70, o Brasil vem apresentando reduções nas taxas de natalidade e
de mortalidade. Para 2015, as projeções feitas pelo IBGE mostraram os seguintes
valores:
59
Mesmo entre os Estados do Brasil existe uma desigualdade na distribuição da
população, o país conta com uma concentração populacional maior nos Estados
do Sul e Sudeste (em geral), os Estados da Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina
são exceções.
Os valores abaixo de 0,499 são considerados muito baixos, de 0,500 a 0,599 são
considerados baixos, os valores entre 0,600 e 0,699 são considerados médios,
altos quando estão entre 0,700 e 0,799 e muito altos quando estão acima de 0,8.
60
61
1. Fusos horários
CONTEÚDO
62
1. Fusos Horários
1 Introdução
No século XIX em Washington (EUA) aconteceu a Conferência Internacional do
Meridiano. Ficou determinado que haveria uma padronização dos horários, com
base nos respectivos meridianos locais em relação ao meridiano de Greenwich.
Assim foi originado Greenwich Mean Time (GMT), ou o Tempo Médio de
Greenwich.
Uma vez que o dia apresenta 24 horas e a soma dos meridianos (180°W e 180°E)
resultam em 360°, dividindo 360° por 24 horas, resulta em cada 15° de longitude,
correspondendo a 1 hora.
63
Os fusos a oeste são atrasados e os fusos a leste são adiantados, por isso existe
uma faixa que tem +12 horas de um lado e -12 horas do outro, assim, 24 horas de
diferença. Isso acontece na Linha Internacional de Data.
Por ser uma região composta quase totalmente por oceanos, convencionou-se
que esta linha teria desvios para não ter um país com a diferença de horário de
um dia inteiro.
Mas como os fusos são linhas imaginárias, eles não respeitem limites político-
administrativos. Diversas nações apresentam fusos diferentes, mas, para resolver
esses problemas, são aderidos mudas nesses fusos.
GMT -2: Com MC 30°W, atrasado 2 horas em relação a Greenwich. Está presente
nas ilhas oceânicas do Brasil: Fernando de Noronha e Ilhas Trindade e Martins
Vaz.
64
GMT -3: Horário de Brasília, com o MC 45°W, 3 horas de atraso em relação a
Greenwich. Está presente na maior parte do território brasileiro. Corresponde ao
território dos estados da Região Sul, Sudeste, Nordeste, Amapá, Tocantins, Pará,
Goiás e Brasília-DF.
GMT -4: Com o MC 60°W, 4 horas de atraso em relação a Greenwich. Está nos
território dos estados de Roraima, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul.
3 Calculando o horário
Existem muitas questões que envolvem cálculo de horários.
Lembre:
• Análise os fusos das cidades e a diferença entre ele;
• Análise qual é o sentido da viagem;
• Análise o tempo gasto em viagem.
65
Exemplo: Um voo que sai às 11h, do Rio de Janeiro (GMT -3) para a San José
(Costa Rica) no fuso horário GMT -6. A viagem tem 10 horas de duração. Que
horas serão no Rio de Janeiro e em San José no momento do pouso?
4 HORÁRIO DE VERÃO
O horário de verão adianta as horas do relógio em relação ao fuso horário para
um melhor aproveitamento do fotoperíodo. Isso faz com que as pessoas
aproveitem mais o dia após o trabalho. O que acarreta a diminuição de
consumo de energia elétrica.
Essa ação é mais eficaz para lugares que não estejam na zona equatorial. É ideal
para a zona temperada (latitude média), e isso só é possível por causa dos
solstícios de verão no hemisfério Norte (em julho) e no hemisfério sul (em
dezembro).
E por isso os lugares em que estão em latitude média ou em latitude alta tem um
maior período de iluminação natural. Nem todos os países usam o horário de
verão e alguns países optam por deixar o horário de verão opcional por região.
No Brasil, essa ação seria mais eficaz nos estados por onde passa o Trópico de
Capricórnio (MS, SP, PR, SC e RS). Porém, o horário de verão vivinha sendo
implementado no Brasil no Distrito Federal e nos estados do Centro-Oeste, Sul e
Sudeste. Contudo em 2019, os horários de verão foram suspensos.
66
1. Orientação e coordenadas
CONTEÚDO
67
1. Orientação e coordenadas
1 Orientação
A orientação é um método para localização e direcionamento. Quando o senso
localizar no espaço.
cardeais: Norte, Sul, Leste e Oeste. E os pontos colaterais: Nordeste, Noroeste, Sudeste
Pontos Colaterais: Nordeste - NE, Noroeste - NO, Sudeste - SE, Sudoeste- SO.
Eventualmente uma rosa dos ventos pode estar com as palavras em Inglês:
68
Uma forma de se orientar é estendendo o braço direito para o lado onde nasce
o sol (LESTE), o braço esquerdo para onde o sol se põe (OESTE), à sua frente será a
Austral.
69
As orientações também são utilizadas para regionalizar um território, no Brasil,
se podemos perceber uma relação entre as regiões (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e
nas estrelas da noite, nos ventos ou no magnetismo, isso permitiu ao homem começar
a entender que faz parte de um sistema maior do que a própria região em que vivia.
Europa. Contudo, nem sempre foi assim, já existiram mapas com o Leste para cima,
o mapa.
70
2 Latitude e longitude
71
As coordenadas geográficas de um ponto na superfície do planeta, elas são
Paralelos:
está.
Meridianos:
72
• Os meridianos estão relacionados aos fusos horários. Alguns países e
de Mudança.
Altitude
73