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Microscópio Óptico

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16/02/16 00:14

Microscópio óptico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O microscópio óptico (português brasileiro) ou microscópio ótico (português europeu)[1]
é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes
multicoloridas e ultravioleta, capazes de enxergar através da luz
estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar a olho nu, por
isso também conhecido como microscópio de luz (utilizando luz ou
"fótons").
É constituído por uma parte mecânica, que suporta e permite controlar e
por uma parte óptica que amplia as imagens.
Alternativas à microscopia óptica que não usam a luz visível incluem a
microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de
transmissão.
Índice
1 Configurações ópticas
1.1 Microscópio simples
1.2 Microscópio composto
2 História[8]
3 Estrutura do instrumento[9]
4 Aplicações
5 Operação
6 Microscopia de fundo escuro
7 Microscopia de fluorescência
8 Microscopia de contraste de fase
9 Referências
Configurações ópticas
Diagrama do microscópio simples
Há duas configurações básicas do microscópio óptico convencional: o
microscópio simples e o microscópio composto. A grande maioria dos
modernos microscópios de pesquisa são microscópios compostos,
enquanto alguns microscópios digitais comerciais mais baratos são
simples microscópios de lente única.
Microscópio simples
Um microscópio simples é um microscópio que usa uma lente ou conjunto
de lentes para ampliar um objeto através de ampliação angular sozinho,
dando ao espectador uma imagem virtual ampliada ereto.[2] [3] . Foi
Galileu quem trabalhou com o primeiro microscópio[4] . A utilização de
uma única lente convexa ou grupos de lentes ainda se encontram em
dispositivos de ampliação simples, tais como a lupa, e oculares como
telescópios e microscópios.[5]
Microscópio composto
Diagrama do microscópio composto
Um microscópio composto é um microscópio que utiliza uma lente perto
do objeto que está sendo visto para coletar a luz (chamado de lente
objetiva) que se concentra uma imagem real do objeto no interior do
microscópio (imagem 1). Aquela imagem é então aumentada por uma
segunda lente ou um grupo de lentes (chamado ocular) que dá ao
observador uma imagem virtual ampliada invertida do objeto (imagem 2).
[6]
A utilização de um microscópio composto permite tanto maior
ampliação, redução da aberração cromática e lentes objetivas
intercambiáveis para ajustar a ampliação. Um microscópio composto
também faz ajustes de iluminação mais avançadas, tais como contraste
possível de fase. Ele é muito utilizado para ampliar imagens que não são
vistas a olho nu.[7]
História[8]
Microscópio de 1751
1608 Zacharias Jansen constrói um microscópio com duas lentes
convergentes.
1611 Johannes Kepler sugere como fazer um microscópio composto.
1665 Robert Hooke utiliza um microscópio composto para estudar cortes
de cortiça e descreve os pequenos poros na forma de células que ele
chama de "células". Publicou seu livro Micrographia.
1674 Leeuwenhoek relatou sua descoberta de protozoários. Observará
bactérias nove anos depois.
1828 W. Nicol desenvolve microscopia de luz polarizada.
1838 Schleiden e Schwann propõem a teoria celular e afirmam que a
célula nucleada é a unidade estrutural e funcional de plantas e animais.
1849 J. Quekett publica um tratado prático sobre o uso do microscópio.
1876 Abbé analisa os efeitos da difracção na formação da imagem no
microscópio e mostra como aperfeiçoar a concepção do microscópio.
1881 Retzius descreve muitos tecidos animais com um detalhe que não
foi superado por nenhum outro microscopista luz. Nas próximas duas
décadas, ele, Cajal e outros histologistas desenvolvem novos métodos de
coloração e propõem as bases da anatomia microscópica.
1886 Carl Zeiss fabrica uma série de lentes, com design de Abbé que
permite ao microscopista resolver estruturas nos limites teóricos de luz
visível.
1908 Köhler e Siedentopf desenvolvem o microscópio de fluorescência.
1930 Lebedeff projeta e constrói o primeiro microscópio de interferência.
1932 Zernike inventa o microscópio de contraste de fase.
1937 Ernst Ruska e Max Knoll, físicos alemães, constróem o primeiro
microscópio eletrônico.
1952 Nomarski inventa e patenteia o sistema de contraste de
interferência diferencial para o microscópio de luz.
Estrutura do instrumento[9]
Composição mecânica de um microscópio óptico
Parte Imagem Descrição

Peça fixa à base, na qual estão aplicadas


Pé ou base todas as outras partes constituintes do
microscópio..

Coluna ou Fixo à base, serve de suporte aos outros


Braço elementos.

Onde se fixa a lâmina a ser observada,


Mesa ou possui uma janela por onde passam os raios
Platina luminosos e também parafusos dentados
que permitem deslocar a preparação.

Peça ligada à platina que possibilita mover a


Charriot lâmina, permitindo a melhor centralização
da mesma.

Cilindro que suporta os sistemas de lentes,


Tubo ou localizando-se na extremidade superior a
canhão ocular e na inferior o revólver com
objectivas.

Disco adaptado à zona inferior do tubo, que


suporta duas a quatro objectivas de
Revólver
diferentes ampliações: por rotação é
ou Óptico
possível trocar rápida e comodamente de
objectiva.
Composição óptica de um microscópio óptico
Parte Imagem Descrição
Conjunto de duas ou mais lentes
convergentes que orientam e espalham
Condensador regularmente a luz emitida pela fonte
luminosa sobre o campo de visão do
microscópio.
É constituído por palhetas que podem ser
aproximadas ou afastadas do centro
através de uma alavanca ou parafuso,
Diafragma
permitindo regular a intensidade da luz
que incide no campo de visão do
microscópio.
Permitem ampliar a imagem do objecto
10x, 40x, 50x, 90x ou 100x. Existem:

As objectivas de 10x, 40x e 50x são


designadas objectivas secas pois entre a
preparação e a objectiva existe somente
Lentes ar.
Objectivas As objectivas de imersão, uma vez que,
para as utilizar, é necessário colocar uma
gota de óleo de imersão entre elas e a
preparação, o qual, por ter um índice de
refracção semelhante ao do vidro, evita o
desvio do feixe luminoso para fora da
objectiva.
Sistema de lentes que permitem ampliar
a imagem real fornecida pela objectiva,
formando uma imagem virtual que se
situa a aproximadamente 25 cm dos
Oculares
olhos do observador. As oculares mais
utilizadas são as de ampliação 10x, mas
nos microscópios binoculares também
existem oculares de 12,5, 8x e 6x.
Esquema do microscópio óptico.
Aplicações
Nas ciências, a microscopia óptica foi de suma importância, sendo
aplicada na área da química (no estudo de cristais), física (na a
investigação das propriedades físicas dos materiais), a geologia (na
análise da composição mineralógica e textura de rochas) e,
evidentemente, no campo da biologia (estudo das estruturas
microscópicas da matéria viva), entre outros.[10]
A microscopia óptica é usada para o diagnóstico médico, campo que está
sendo chamado de histopatologia quando se trata de tecidos, ou em
testes de esfregaço em células livres ou fragmentos de tecido.
Em uso industrial, microscópios binoculares são comuns. Além de
aplicações que necessitem verdadeira percepção de profundidade, o uso
de oculares duplos reduz o cansaço visual associado com longos dias de
trabalho em uma estação de microscopia. Em certas aplicações,
microscópios de longo foco são benéficos.[11]
Operação
A intensidade luminosa é regulável: aumenta-se a intensidade luminosa
sobindo-se o condensador e abre-se o diafragma ou diminui-se a
intensidade luminosa descendo o condensador e baixa-se o diafragma.[12]
A ampliação consiste no grau de aumento da imagem em relação ao
objeto. A ampliação total obtida com o microscópio óptico consiste no
produto da ampliação da objetiva pela ampliação da ocular. Esta, sem
distorção, não ultrapassa as 1200x.
O fator mais significativo para a obtenção de uma boa imagem é,
contudo, o poder de resolução, que corresponde à distância mínima que é
necessário existir entre dois pontos para que possam ser distinguidos ao
microscópio. Para o microscópio óptico essa distância é de 0,2 µm devido
ao comprimento de onda das radiações visíveis. Com efeito, a
propriedade da ampliação só tem interesse prático se for acompanhada
de um aumento do poder de resolução.[13]
No que respeita a microscopia óptica vulgar existem dois métodos
fundamentais de observação, de acordo com o tipo de preparação a
observar:
Se a lâmina não está corada (exame a fresco): a observação é feita com
objetivas secas, do seguinte modo:
Desce-se o condensador e sobe-se o diafragma para que a iluminação não
seja muito intensa, já que as lâminas não estão coradas.
Com a objetiva de 10x escolhe-se o pormenor a observar.
Seguidamente foca-se com a objetiva de 40x, fazendo uma primeira
aproximação da objetiva à lâmina por controlo visual externo, e só depois
a focagem por afastamento usando o parafuso macrométrico e
posteriormente o micrométrico para focagem final.
Se a lâmina está corada: a observação é feita com objetivas de imersão,
procedendo do seguinte modo.
Sobe-se o condensador, abre-se o diafragma e regula-se a iluminação da
fonte luminosa no máximo, de modo a conseguir-se uma iluminação
intensa, apropriada à observação de lâmina coradas.
Coloca-se na lâmina uma gota de óleo de imersão e procede-se à
focagem. Primeiro aproximando a objectiva à lâmina com controlo visual
externo, seguidamente a focagem propriamente dita com o parafuso
macrométrico e finalmente o aperfeiçoamento da focagem com o parafuso
micrométrico.
Alguns microorganismos estão no limiar do poder de resolução do
microscópio óptico. A sua observação pode ser facilitada com o emprego
de técnicas especiais de microscopia óptica.[14]
Microscópio óptico. 1-Ocular; 2-Revólver; 3-Objectiva; 4-Parafuso
macrométrico; 5-Parafuso micrométrico; 6-Platina; 7-Espelho; 8-
Condensador
Microscopia de fundo escuro
É uma aplicação do princípio de Tyndall. Assim os corpúsculos a examinar
são fortemente iluminados por feixes luminosos que penetram
lateralmente, o que é conseguido com condensadores especiais. Deste
modo, a única luz que penetra na objectiva é a difractada pelas partículas
presentes na preparação, pelo que passam a ser visíveis em fundo escuro
também.
Microscopia de fluorescência
Permite observar microorganismos capazes de fixar substâncias
fluorescentes (fluorocromos). A luz UV, ao incidir nessas partículas,
provoca a emissão de luz visível e observa-se os microorganismos a
brilhar em fundo escuro. Como exemplo, o bacilo da tuberculose fixa a
auramina, pelo que o diagnóstico da doença pode ser feito por
microscopia de fluorescência.
Microscopia de contraste de fase
Permite visualização de microrganismos vivos, sem coloração, através do
contraste devido à diferença de fase dos raios luminosos que atravessam
o fundo relativamente à fase da luz que atravessa os microrganismos.
Esta diferença de fase é conseguida por utilização de uma objectiva de
fase, que consiste num disco de vidro com um escavação circular, de
modo que a luz que atravessa a escavação tem diferença de 1/4 de fase
em relação à que travessa a outra porção do vidro. Assim, os objectos
não corados podem funcionar como verdadeiras redes de difracção, pois
os pormenores da sua estrutura resultam de pequenas diferenças nos
índices de refracção dos componentes celulares, e estes originam
diferenças de fase nas radiações que os atravessam.
16/02/16 00:14
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