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Revisão Ética Profissional

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REVISÃO – ÉTICA PROFISSIONAL OAB

1. Elabore uma tabela identificando as sanções puníveis com censura, suspensão e exclusão de
acordo com os artigos 34, 35 e 36, do EAOAB. Utilize palavras chaves e identifique os incisos.

Art. 36. A censura é aplicável nos casos de: I – infrações definidas nos incisos I a XVI e XXIX do art.
34
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
I – exercer a profissão, quando impedido de fazê-lo, ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício
aos não inscritos, proibidos ou impedidos;
II – manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos nesta Lei;
III – valer-se de agenciador de causas, mediante participação nos honorários a receber;
IV – angariar ou captar causas, com ou sem a intervenção de terceiros;
V – assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial que não tenha
feito, ou em que não tenha colaborado;
VI – advogar contra literal disposição de lei, presumindo-se a boa-fé quando fundamentado na
inconstitucionalidade, na injustiça da lei ou em pronunciamento judicial anterior;
VII – violar, sem justa causa, sigilo profissional;
VIII – estabelecer entendimento com a parte adversa sem autorização do cliente ou ciência do
advogado contrário;
IX – prejudicar, por culpa grave, interesse confiado ao seu patrocínio;
X – acarretar, conscientemente, por ato próprio, a anulação ou a nulidade do processo em que funcione;
XI – abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da comunicação da renúncia;
XII – recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistência jurídica, quando nomeado em virtude de
impossibilidade da Defensoria Pública;
XIII – fazer publicar na imprensa, desnecessária e habitualmente, alegações forenses ou relativas a
causas pendentes;
XIV – deturpar o teor de dispositivo de lei, de citação doutrinária e de julgado, bem como de
depoimentos, documentos e alegações da parte contrária, para confundir o adversário ou iludir o juiz
da causa;
XV – fazer, em nome do constituinte, sem autorização escrita deste, imputação a terceiro de fato
definido como crime;
XVI – deixar de cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade da
Ordem, em matéria da competência desta, depois de regularmente notificado;
XXIX – praticar, o estagiário, ato excedente de sua habilitação.
II – violação a preceito do Código de Ética e Disciplina;
III – violação a preceito desta Lei, quando para a infração não se tenha estabelecido sanção mais
grave.
Parágrafo único. A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado, sem registro nos
assentamentos do inscrito, quando presente circunstância atenuante.

Art. 37. A suspensão é aplicável nos casos de: I – infrações definidas nos incisos XVII a XXV do art.
34;

XVII – prestar concurso a clientes ou a terceiros para realização de ato contrário à lei ou destinado a
fraudá-la;
XVIII – solicitar ou receber de constituinte qualquer importância para aplicação ilícita ou desonesta;
XIX – receber valores, da parte contrária ou de terceiro, relacionados com o objeto do mandato, sem
expressa autorização do constituinte;
XX – locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente ou da parte adversa, por si ou interposta
pessoa;
XXI – recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias recebidas dele ou de
terceiros por conta dele;
XXII – reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiança;
XXIII – deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devidos à OAB, depois de
regularmente notificado a fazê-lo;
XXIV – incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional;
XXV – manter conduta incompatível com a advocacia;
II – reincidência em infração disciplinar.
§ 1º A suspensão acarreta ao infrator a interdição do exercício profissional, em todo o território
nacional, pelo prazo de trinta dias a doze meses, de acordo com os critérios de individualização
previstos neste capítulo.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos XXI e XXIII do art. 34, a suspensão perdura até que satisfaça
integralmente a dívida, inclusive com a correção monetária.
§ 3º Na hipótese do inciso XXIV do art. 34, a suspensão perdura até que preste novas provas de
habilitação.

Art. 38. A exclusão é aplicável nos casos de: I – aplicação, por três vezes, de suspensão;
II – infrações definidas nos incisos XXVI a XXVIII do art. 34.
XXVI – fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para inscrição na OAB;
XXVII – tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia;
XXVIII – praticar crime infamante;
Parágrafo único. Para a aplicação da sanção disciplinar de exclusão é necessária a manifestação
favorável de dois terços dos membros do Conselho Seccional competente.

2. Diferencie : incompatibilidade, impedimento e licenciamento, identifique as hipóteses


de nulidade dos atos processuais praticados e indicando os dispositivos legais.

INCOMPATIBILIDADE – art. 28, EOAB.


É a proibição total do exercício da advocacia.
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I – chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II – membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de
contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos os que exerçam
função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta ou indireta;
III – ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta,
em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de serviço público;
IV – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder
Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V – ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de
qualquer natureza;
VI – militares de qualquer natureza, na ativa;
VII – ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou
fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII – ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê-lo
temporariamente.
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre
interesses de terceiro, a juízo do Conselho competente da OAB, bem como a administração acadêmica
diretamente relacionada ao magistério jurídico.
IMPEDIMENTO
É a proibição parcial do exercício da advocacia.
São impedidos de exercer a advocacia (art. 30 do EAOAB).
Art. 30. São impedidos de exercer a advocacia:
I – os servidores da administração direta, indireta ou fundacional, contra a Fazenda Pública que os
remunere ou à qual seja vinculada a entidade empregadora;
II – os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes níveis, contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas,
entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviço público.
Parágrafo único. Não se incluem nas hipóteses do inciso I os docentes dos cursos jurídicos.

CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO
O cancelamento é a interrupção definitiva da inscrição do advogado e fulmina com a
inscrição.

O licenciamento, por sua vez, é a interrupção temporária da inscrição do advogado.


Trata-se de um benefício requerido pelo advogado à OAB.
O licenciamento não se confunde com a suspensão, que é uma das modalidades de
sanção.
A esse respeito, o Conselho Pleno do Conselho Federal editou a Súmula 3, de 2012,
obrigando o advogado suspenso ao pagamento das anuidades do período da
suspensão e liberando o advogado licenciado do pagamento das anuidades do período
do licenciamento.

DOS ATOS PRATICADOS NESSA SITUAÇÃO

De acordo com o parágrafo único do artigo 4º da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da OAB), os atos
praticados por advogados suspensos, licenciados, impedidos ou que exerçam atividade incompatível
com a advocacia são nulos.
A suspensão do exercício profissional de um advogado pela OAB pode durar de 30 dias a 12 meses
e impede o advogado de praticar qualquer ato privativo da advocacia em todo o território nacional.

Art. 4º do ESTATUTO DA OAB - São nulos os atos privativos de advogado praticados por
pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido – no âmbito do
impedimento – suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a
advocacia.

3. Explique cada um dos tipos de honorários advocatícios, indicando os dispositivos legais


pertinentes.

Os honorários advocatícios se classificam em:


a)convencionados - (art. 24, EA);
Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que o estipular são
títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência, concordata, concurso de credores,
insolvência civil e liquidação extrajudicial.
§ 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado
o advogado, se assim lhe convier.
§ 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência,
proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por seus sucessores ou representantes legais.
§ 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire
do advogado o direito ao recebimento dos honorários de sucumbência.
§ 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissional,
não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados, quer os concedidos por sentença.

b)arbitrados judicialmente - (art. 22, § 2º, EA);


Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários
convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
§ 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em
remuneração compatível com o trabalho e o valor econômico da questão, não podendo ser inferiores
aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.

c)sucumbenciais - (art. 52, CED e art. 85, CPC);

d)assistenciais - (art. 22, §§ 6º e 7º, EA).


§ 6º O disposto neste artigo aplica-se aos honorários assistenciais, compreendidos como os fixados
em ações coletivas propostas por entidades de classe em substituição processual, sem prejuízo aos
honorários convencionais. (Incluído pela Lei nº 13.725, de 2018)
§ 7º Os honorários convencionados com entidades de classe para atuação em substituição
processual poderão prever a faculdade de indicar os beneficiários que, ao optarem por adquirir os
direitos, assumirão as obrigações decorrentes do contrato originário a partir do momento em que
este foi celebrado, sem a necessidade de mais formalidades. (Incluído pela Lei nº 13.725, de 2018)
Cláusula quota litis (art. 50, CED)
Pacto quota litis é a participação do advogado no resultado da causa. Deve ser contratado em regime
de exceção.
Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser necessariamente representados
por pecúnia e, quando acrescidos dos honorários da sucumbência, não podem ser superiores às
vantagens advindas a favor do cliente.
O entendimento dos Tribunais de Ética é de que o percentual máximo para a cláusula ad exitum é de
30% dos benefícios financeiros que o cliente obtiver com a ação.

4. A partir do capítulo dos honorários advocatícios no EAOAB, indique quais as prerrogativas


asseguradas aos advogados quanto a esse tema.

Os honorários advocatícios são uma prerrogativa profissional do advogado e estão sujeitos a


algumas regras, como:
• O advogado deve cobrar um valor mínimo, que é de 20% em ações comuns e 30% em ações
trabalhistas e previdenciárias.
• A OAB de cada estado fornece uma tabela com os valores mínimos a serem cobrados em
diferentes tipos de ação.
• Os honorários devem ser fixados com base no valor da condenação, do proveito econômico
obtido ou no valor atualizado da causa.
• A verba honorária é destacada do valor principal da causa e expedida em nome do advogado.
• A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tem a competência exclusiva para fiscalizar o
exercício profissional e o recebimento de honorários.
• Os honorários advocatícios são o valor que o cliente paga ao advogado pelo trabalho legal
prestado. Eles podem ser combinados de várias formas, como uma quantia fixa ou uma taxa por hora
de consultoria.

5. Resuma as características do advogado empregado, indicando os dispositivos legais


pertinentes.

Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a
independência profissional inerentes à advocacia. Parágrafo único. O advogado empregado não está
obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação
de emprego.
Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se
ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder
a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção
coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que o advogado
estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em
atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e
alimentação.
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não
inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito. § 3º As horas
trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas
como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de
sucumbência são devidos aos advogados empregados.
Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade
de advogados são partilhados entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo

NO REGIMENTO GERAL DA OAB


Art. 11. Compete a sindicato de advogados e, na sua falta, a federação ou confederação de advogados,
a representação destes nas convenções coletivas celebradas com as entidades sindicais representativas
dos empregadores, nos acordos coletivos celebrados com a empresa empregadora e nos dissídios
coletivos perante a Justiça do Trabalho, aplicáveis às relações de trabalho.
Art. 12. Para os fins do art. 20 da Lei nº 8.906/94, considera-se de dedicação exclusiva o regime de
trabalho que for expressamente previsto em contrato individual de trabalho. (NR)5 Parágrafo único.
Em caso de dedicação exclusiva, serão remuneradas como extraordinárias as horas trabalhadas que
excederem a jornada normal de oito horas diárias.
Art. 13. (REVOGADO)
Art. 14. Os honorários de sucumbência, por decorrerem precipuamente do exercício da advocacia e
só acidentalmente da relação de emprego, não integram o salário ou a remuneração, não podendo,
assim, ser considerados para efeitos trabalhistas ou previdenciários. Parágrafo único. Os honorários
de sucumbência dos advogados empregados constituem fundo comum, cuja destinação é decidida
pelos profissionais integrantes do serviço jurídico da empresa ou por seus representantes.

6. Conceitue inidoneidade moral e quais os efeitos sobre a inscrição do advogado, identificando


exemplos e citando os dispositivos normativos.
A inidoneidade moral é um dos requisitos para a inscrição na OAB, conforme o artigo 8º, VI, da Lei
8.906/94. A Súmula nº 09/2019 do Conselho Pleno do CFOAB estabelece que a falta de idoneidade
moral é um fator impeditivo para a inscrição na OAB

ESTATUTO DA OAB - Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:


VI - idoneidade moral;

INIDONEIDADE - Trata-se de processo incidental ao processo de inscrição, que será


instaurado toda vez que for suscitada dúvida acerca da idoneidade moral de um candidato à inscrição
nos quadros da OAB como advogado.
Qualquer pessoa poderá requerer a instauração da declaração de inidoneidade moral, desde que o
pedido não seja anônimo.
Instaurado o processo, as partes interessadas poderão produzir provas.
O julgamento será feito pelo Conselho Seccional onde o candidato requereu inscrição, com exigência
do quórum de 2/3 para a declaração de inidoneidade moral.

EXEMPLOS DE INIDONEIDADE MORAL


O Conselho Federal da OAB, por intermédio de seu Conselho Pleno, editou três súmulas (n. 9, 10 e
11) que tratam de inidoneidade moral para fins de inscrição em razão da prática, pelo candidato, de
violência contra grupos de hipervulneráveis

Alguns exemplos de idoneidade moral de um advogado são: Ter bons antecedentes sociais, Ter uma
conduta ilibada, Ser bem quisto na sociedade.
O Conselho Federal da OAB já considerou a violência contra a mulher e a violência doméstica
como hipóteses de inidoneidade moral, o que impede a inscrição na OAB.

7. De acordo com o Código de Ética e Disciplina, apresente uma listagem dos meios de
publicidade autorizados aos advogados (Art. 39 a 47).
Os advogados podem utilizar alguns meios de publicidade, desde que respeitem as regras do
Código de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB):
• Patrocínio
É permitido patrocinar eventos ou publicações científicas ou culturais.
• Boletins
É possível divulgar boletins, de forma física ou eletrônica, sobre assuntos culturais de interesse dos
advogados.
• Anúncios
É permitido anunciar a sociedade de advogados, contendo informações como o nome e registro na
OAB dos advogados, endereço eletrônico e horário de atendimento.
• Site
O advogado pode ter um site e veicular anúncios na internet, observando a mesma moderação da
veiculação em jornais e revistas especializadas.
• Cartão de visitas
O cartão de visitas deve conter o nome do advogado, número de inscrição na OAB, nome da
sociedade e outras informações.
• Chatbots
É permitido utilizar chatbots para facilitar a comunicação ou melhorar a prestação de serviços
jurídicos.
• Redes sociais
A publicidade deve ser informativa, com conteúdos relevantes sobre uma área do direito.
A publicidade na advocacia deve ser informativa e não persuasiva. É vedada a mercantilização da
profissão e a incitação ao ajuizamento de ações.

CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB


Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve primar
pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da
profissão.
Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a diretriz
estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
I – a veiculação da publicidade por meio de rádio, cinema e televisão;
II – o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade;
III – as inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público;
IV – a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou a indicação de
vínculos entre uns e outras;
V – o fornecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários,
culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual
participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo
permitida a referência a e-mail;
VI – a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade,
com o intuito de captação de clientela. Parágrafo único. Exclusivamente para fins de identificação
dos escritórios de advocacia, é permitida a utilização de placas, painéis luminosos e inscrições em
suas fachadas, desde que respeitadas as diretrizes previstas no artigo 39.
Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos que por
meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa forma, captação de
clientela.
Art. 42. É vedado ao advogado:
I – responder com habitualidade a consulta sobre matéria jurídica, nos meios de comunicação social;
II – debater, em qualquer meio de comunicação, causa sob o patrocínio de outro advogado;
III – abordar tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega;
IV – divulgar ou deixar que sejam divulgadas listas de clientes e demandas;
V – insinuar-se para reportagens e declarações públicas.
Art. 43. O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista
na imprensa, de reportagem televisionada ou veiculada por qualquer outro meio, para manifestação
profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem
propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho
usados por seus colegas de profissão.
Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e forma, visando
ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado evitar insinuações com o
sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate de caráter sensacionalista.
Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório de que se
utilizar, o advogado fará constar seu nome, nome social ou o da sociedade de advogados, o número
ou os números de inscrição na OAB.
§ 1º Poderão ser referidos apenas os títulos acadêmicos do advogado e as distinções honoríficas
relacionadas à vida profissional, bem como as instituições jurídicas de que faça parte, e as
especialidades a que se dedicar, o endereço, e-mail, site, página eletrônica, QR code, logotipo e a
fotografia do escritório, o horário de atendimento e os idiomas em que o cliente poderá ser atendido.
§ 2º É vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado,
bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer
órgão ou instituição, salvo o de professor universitário.
Art. 45. São admissíveis como formas de publicidade o patrocínio de eventos ou publicações de
caráter científico ou cultural, assim como a divulgação de boletins, por meio físico ou eletrônico,
sobre matéria cultural de interesse dos advogados, desde que sua circulação fique adstrita a clientes
e a interessados do meio jurídico.
Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá observar as
diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet podem ser utilizadas
como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que
estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela.
Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão ser
complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do presente
Código.

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