It-Deta - 010-17 R0
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INSTRUÇÃO TÉCNICA
CRITÉRIOS PARA PROJETOS
IT-DETA-010/2017-R0
Índice
1. Objetivo ................................................................................................................................. 4
2. Documentos e Normas de Referência .................................................................................. 4
3. Orientações gerais................................................................................................................. 4
4. Dimensionamento das seções dos condutores CA e CC ....................................................... 5
4.1 Características principais dos cabos .............................................................................. 5
4.2 Critérios para o dimensionamento das seções dos condutores ................................... 6
4.2.1 Método da Capacidade de condução em Regime de Curto-circuito (Ssc) ............. 6
4.2.2 Método da Capacidade de condução em Regime Permanente (Scap) ................... 7
4.2.3 Capacidade de condução para Proteção (Sprot) .................................................... 9
4.2.4 Método da Queda de Tensão (Stens) ...................................................................... 9
4.2.4.1 Circuitos CA ........................................................................................................... 9
4.2.4.2 Circuitos CC.......................................................................................................... 13
4.2.5 Menor seção dos cabos nas Barras . ................................................................... 14
5. Calculo das correntes dos disparadores.............................................................................. 14
6. Informações que deveram consta na MC (Memória de Calculo) para dimensionamento de
cabos CA e CC. ............................................................................................................................. 15
6.1 Circuito CA ................................................................................................................... 15
6.2 Circuito CC ................................................................................................................... 15
7. Devera constar no caso da Mémoria Calculo dos Disjuntores a coordenação e a
seletividade dos mesmos para isso e necessário: ....................................................................... 16
7.1 7.1 Cálculo de Curto-Circuito ...................................................................................... 16
7.2 Critério de simplificação Gerais Adotados. ................................................................. 16
7.3 Relações Adotadas ...................................................................................................... 16
7.4 Configuração do Sistema............................................................................................. 17
7.5 Pontos de Falha ........................................................................................................... 17
7.6 Coordenação Seletividade dos Disjuntores................................................................. 17
7.7 Como realizar os calculo para coordenadas e seletividade ........................................ 17
7.8 EXEMPLO SERVIÇO AUX. CA ........................................................................................ 21
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1. Objetivo
A presente instrução tem por objetivo, fornecer subsídios para a elaboração e
a apresentação de memórias de cálculo para dimensionamento das seções dos
condutores e coordenação e seletividade dos disjuntores dos serviços auxiliares das
Subestações da CHESF.
3. Orientações gerais
Os critérios e modelos presentes nesta instrução não tem caráter definitivo e
poderão ser modificados sempre que seja detectado um fato novo que contribua para
o aperfeiçoamento desta instrução.
Nos casos em que a aplicação dos critérios não esteja clara, a Projetista
deverá contatar a CHESF.
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Onde:
SSC = Seção transversal (mm²)
ISC = Valor eficaz da maior corrente de curto-circuito (A)
Te = Tempo de eliminação da falta pelo dispositivo de proteção do circuito (s)
TF = Temperatura máxima admissível para isolação do condutor durante a falta (°C)
TI = Temperatura da isolação do condutor antes da falta (°C)
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Circuitos típicos Fs
Alimentação de painel tipo 1 (do TSA ao painel)
Alimentação de painel tipo 1 (do GMG ao painel)
Alimentação de painel tipo 3 (do painel tipo 1 ao painel tipo 3) 1,2
Alimentação de quadro de força para disjuntores e seccionadoras
Alimentação de motores de disjuntores e seccionadoras
Alimentação de religadores de 15kV
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Onde:
IPER = Corrente Permanente do circuito (A);
IN = Corrente Nominal do circuito (A);
FT = Fator de Temperatura;
FA = Fator de Agrupamento;
FS = Fator de Segurança;
NCOND = Número de Condutores por fase;
Deverá ser verificada qual a seção do condutor para que ele suporte a
corrente de ajuste (Iajuste) do disjuntor que irá proteger o circuito cujo cabo está sendo
dimensionado.
Onde:
Iprot = Corrente Proteção do circuito (A);
IA = Corrente Ajuste do circuito (A);
FT = Fator de Temperatura;
FA = Fator de Agrupamento;
NCOND = Número de Condutores;
4.2.4.1 Circuitos CA
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Figura Orientativa
Carga concentrada:
Circuitos de distribuição 3F
(alimentadores)
Carga distribuída:
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Carga concentrada:
Circuitos terminais 3F
Carga distribuída:
Carga concentrada:
Circuitos terminais 2F ou
circuito de corrente continua
onde Z=R
Carga distribuída:
Onde :
= queda de tensão (%)
I = Corrente no circuito conforme item 4.2.4 1.i anterior (A);
L = Comprimento do circuito (km);
R = Resistência em corrente alternada do condutor, conforme tabela 5 do item 9
desta instrução (/km);
X = Reatância do condutor, conforme tabela 5 do item 9 desta instrução (/km);
Z = Módulo da impedância do condutor (/km);
= Fator de potência do circuito conforme item 3.2.3.6 a seguir;
VN = Tensão nominal do circuito (V).
Nos circuitos terminais com cargas elevadas, tais como ventilação de trafos de força, a
queda de tensão deverá ser calculada pela expressão prevista para circuitos de
distribuição.
Na partida de motores deverão ser utilizadas as mesmas expressões
considerando, entretanto, o que segue:
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Vn = Tensão nominal
Δv% = Queda de Tensão de projeto em percentual
L = Comprimento em Km
I = Em Amper
ΔVU = Valor de “queda” na tabela de cabos cujo o valor encontrado representa a seção
do cabo.
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Carregadores-retificadores = 0,8
Aquecimento = 1,0
4.2.4.2 Circuitos CC
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Baterias
Retificador
5%
Painel de
14%
distribuição
Painel das
Unidades
Autônomas
Disjuntor
ΔV% =
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,onde
Fa = Fator de Agrupamento
Ia = corrente de ajuste Ia = Id vezes valor ajustado para o circuito
Id = corrente do disparador
Ft = Fator de Temperatura
Fs= Fator de Sobrecarga
Vn = tensão Nominal
Ztrafo = impedância em percentual do trafo
Pbase = Potencia de Base
Ibase = Corrente de Base
Icc = na saída do trafo
Icc = na entrada dos Painéis
%ΔVacum = Percentual de Queda de Tensão Acumulada
Informar as tabelas da NBR 5410 se 36 ou 38 e o métodos de referências
(A1,A2,B1,B2,C e D - Tab. 36) ou (E,F,G –Tab. 38) usadas no calculo dos cabos.
6.2 Circuito CC
Fa = Fator de Agrupamento
Ia = corrente de ajuste Ia = Id vezes valor ajustado para o circuito
Rint = resistência interna da Bateria
Id = corrente do disparador
Ft = Fator de Temperatura
Vn = tensão Nominal
Capacidade da Bateria(AH)
Inom = Corrente Nominal do Retificador
Rint = Resistência interna da Bateria
Isc = Corrente de curto contribuição do Retificador
Icc = Corrente de curto contribuição da Bateria
Icc = Corrente de curto do retificador alimentado pela Bateria
Icc = na entrada dos Painéis
%ΔVacum = Percentual de Queda de Tensão Acumulada
Informar as tabelas da NBR 5410 se 36 ou 38 e o métodos de referências
(A1,A2,B1,B2,C e D - Tab. 36) ou (E,F,G –Tab. 38) usadas no calculo dos cabos.
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O calculo de curto-circuito toma como base a informação de que a barra de 13,8kV é
infinita e só fazemos o calculo do curto trifásico desprezado os demais.
No cálculo dos valores presumidos de curto circuito deverão ser adotados os principais
critérios e simplificações a seguir:
No instante da falha a tensão e frequência no sistema são iguais a 1.0 pu.
Não é prevista a operação em paralelo entre trafos,entre geradores de
emergência e entre fontes primarias do serviço auxiliares
A falha é franca, ou seja, com resistência de arco ou impedância de contato
nulas.
As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero de trafos de serviços auxiliares são iguais e fornecida pelo
fabricante do trafo.
As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero do Gerador de Emergências do serviços auxiliares são iguais e
fornecida pelo fabricante do Gerador de Emergências. Gerador de Emergências
As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero dos cabos são iguais e fornecida pelo fabricante do cabos.
As impedâncias referentes a conexões, próprias de equipamentos, capacitâncias
dos diversos componentes, barramentos e sistema de aterramentos são
desprezíveis.
O grupo de ligação dos trafos de serviços auxiliares DY1.
A potência de base será a potência nominal do trafo de serviços auxiliares.
Não serão consideradas as contribuições dos motores do sistema.
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Saída do trafo
Terminais de geradores de emergência.
Barramentos de painéis e subquadros de distribuição.
≤1,45
= corrente de sensibilidade do disjuntor
geralmente tomamos = 1.35
= tempo de disparo do disjuntor
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= tempo crítico
K = 115 se o condutor for de PVC
S = valor da bitola do condutor em mm²
= corrente de curto circuito
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= 7,12kA
= A
Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 150mm² o
que equivale a uma corrente
Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:
320,6A≤ ≤419,2ª
.= corrente de projeto
= corrente nominal do disjuntor
= corrente do cabo
≤1,45
≤607,84A
= corrente de sensibilidade do disjuntor
geralmente tomamos = 1.35
= 540A
540A≤607,84 que atende a equação
Nestas condições o disjuntor escolhido foi T5N 400 TMA 400-4000 com
= tempo de disparo do disjuntor
= tempo crítico
K = 115 se o condutor for de PVC
S = valor da bitola do condutor em mm²
= corrente de curto circuito
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CURVA
DO DISJUNTOR T5N 400 TMA 400-4000
1000s
100s
10s
1s
100ms
10ms
Disjuntor 52-4
= 6,75KA
= A
Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 50mm² o
que equivale a uma corrente
Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:
85A≤ ≤118A
.= corrente de projeto
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≤1,45
≤171,1A
= corrente de sensibilidade do disjuntor
geralmente tomamos = 1.35
= 135A
135A≤171,1A que atende a equação
= tempo de disparo do disjuntor
= tempo crítico
K = 115 se o condutor for de PVC
S = valor da bitola do condutor em mm²
= corrente de curto circuito
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CURVA
DO DISJUNTOR XT 1B 160 TMD 100-1000
1000s
100s
10s
1s
100ms
10ms
Disjuntor 52-53
= 6,2KA
= A
Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 2,5mm² o
que equivale a uma corrente
Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:
7,5A≤ ≤25A
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.= corrente de projeto
= corrente nominal do disjuntor
= corrente do cabo
≤1,45
≤36,25A
= corrente de sensibilidade do disjuntor
geralmente tomamos = 1.35
= 13,5A
13,5A≤36,25A que atende a equação
= tempo de disparo do disjuntor
= tempo crítico
K = 115 se o condutor for de PVC
S = valor da bitola do condutor em mm²
= corrente de curto circuito
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CURVA
DO DISJUNTOR T2B 160 TMD 10-100
10000s
1000s
100s
10s
1s
100ms
10ms
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CURVAS
DOS DISJUNTORES
10000s
1000s
100s
10s
1s
100ms
10ms
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