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Diretoria de Engenharia - DE

Superintendência de Engenharia de Transmissão SET


Departamento de Comissionamento Automação DETA

INSTRUÇÃO TÉCNICA
CRITÉRIOS PARA PROJETOS

CRITÉRIO DE DIMENSIONAMENTO DAS SEÇÕES DE CONDUTORES PARA


SERVIÇOS AUXILIARES DE CORRENTE ALTERNADA E CORRENTE CONTÍNUA
E COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DE DISJUNTORES

IT-DETA-010/2017-R0
Índice
1. Objetivo ................................................................................................................................. 4
2. Documentos e Normas de Referência .................................................................................. 4
3. Orientações gerais................................................................................................................. 4
4. Dimensionamento das seções dos condutores CA e CC ....................................................... 5
4.1 Características principais dos cabos .............................................................................. 5
4.2 Critérios para o dimensionamento das seções dos condutores ................................... 6
4.2.1 Método da Capacidade de condução em Regime de Curto-circuito (Ssc) ............. 6
4.2.2 Método da Capacidade de condução em Regime Permanente (Scap) ................... 7
4.2.3 Capacidade de condução para Proteção (Sprot) .................................................... 9
4.2.4 Método da Queda de Tensão (Stens) ...................................................................... 9
4.2.4.1 Circuitos CA ........................................................................................................... 9
4.2.4.2 Circuitos CC.......................................................................................................... 13
4.2.5 Menor seção dos cabos nas Barras . ................................................................... 14
5. Calculo das correntes dos disparadores.............................................................................. 14
6. Informações que deveram consta na MC (Memória de Calculo) para dimensionamento de
cabos CA e CC. ............................................................................................................................. 15
6.1 Circuito CA ................................................................................................................... 15
6.2 Circuito CC ................................................................................................................... 15
7. Devera constar no caso da Mémoria Calculo dos Disjuntores a coordenação e a
seletividade dos mesmos para isso e necessário: ....................................................................... 16
7.1 7.1 Cálculo de Curto-Circuito ...................................................................................... 16
7.2 Critério de simplificação Gerais Adotados. ................................................................. 16
7.3 Relações Adotadas ...................................................................................................... 16
7.4 Configuração do Sistema............................................................................................. 17
7.5 Pontos de Falha ........................................................................................................... 17
7.6 Coordenação Seletividade dos Disjuntores................................................................. 17
7.7 Como realizar os calculo para coordenadas e seletividade ........................................ 17
7.8 EXEMPLO SERVIÇO AUX. CA ........................................................................................ 21
IT-DEEC-001/2015

1. Objetivo
A presente instrução tem por objetivo, fornecer subsídios para a elaboração e
a apresentação de memórias de cálculo para dimensionamento das seções dos
condutores e coordenação e seletividade dos disjuntores dos serviços auxiliares das
Subestações da CHESF.

2. Documentos e Normas de Referência


ABNT NBR 5410 de 2004 – Instalações elétricas de baixa tensão, em sua última
revisão.
NBR 280 Condutores de cabos

3. Orientações gerais
Os critérios e modelos presentes nesta instrução não tem caráter definitivo e
poderão ser modificados sempre que seja detectado um fato novo que contribua para
o aperfeiçoamento desta instrução.

Nos casos em que a aplicação dos critérios não esteja clara, a Projetista
deverá contatar a CHESF.

O dimensionamento dos condutores deverá abranger apenas os circuitos


relacionados aos eventos no horizonte considerado na memória de cálculo de banco
de baterias, retificadores, transformadores e geradores de emergência da subestação

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IT-DEEC-001/2015

4. Dimensionamento das seções dos condutores CA e CC


Os condutores deverão atender os principais requisitos a seguir:

 Suportar os efeitos térmicos e mecânicos resultantes das correntes de


curto-circuito, sem exceder os limites especificados;
 Suportar as correntes de regime permanente e de sobrecarga
temporária sem exceder os limites de temperatura especificados;
 Manter o valor da queda de tensão nas condições de regime
permanente ou transitória (partida de motores), compatível com os
valores especificados para as cargas;
 Suportar as solicitações mecânicas resultantes dos esforços de
puxamento.

A definição da seção do condutor de um circuito específico será aquela que


atender a todos os requisitos acima, para isso deverá ser escolhido a maior seção entre
os critérios de seleção apresentados no item 4.2.

4.1 Características principais dos cabos

Os cabos empregados nos circuitos pertencentes aos painéis e quadros dos


serviços auxiliares das subestações, são singelos e possuem as características principais
a seguir:

Classe de tensão (V0/V) 0,6/1,0kV


Isolação de PVC Tipo PVC/A
Cobertura de PVC Tipo ST1
Material dos fios Cobre recozido não estanhado
Redondo normal (1,5 a 6,0 mm²)
Tipo de encordoamento Redondo compacto (10 a 630
mm²)
7 (1,5 a 35 mm²)
19 (50 a 95 mm²)
Número de fios
37 (120 a 185 mm²)
61 (400 a 630 mm²)
Temperatura máxima admissível em regime 70°C
permanente
Temperatura máxima admissível em regime de 100°C
sobrecarga
Temperatura máxima admissível em regime de 160°C
curto-circuito

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IT-DEEC-001/2015

4.2 Critérios para o dimensionamento das seções dos condutores

No dimensionamento das seções dos condutores, deverão ser considerados


os critérios e condições a seguir:

4.2.1 Método da Capacidade de condução em Regime de Curto-circuito (Ssc)

A seção do condutor em regime de curto-circuito deverá atender ao longo de


todo o circuito a expressão a seguir.

Onde:
SSC = Seção transversal (mm²)
ISC = Valor eficaz da maior corrente de curto-circuito (A)
Te = Tempo de eliminação da falta pelo dispositivo de proteção do circuito (s)
TF = Temperatura máxima admissível para isolação do condutor durante a falta (°C)
TI = Temperatura da isolação do condutor antes da falta (°C)

Em função das características dos cabos indicados no item 4.1 anterior,


deverão ser considerados os aspectos a seguir:

 A temperatura exata da isolação do cabo antes da ocorrência da falha é de


difícil determinação, portanto, por segurança, será adotada para a
temperatura neste instante a máxima temperatura admissível da isolação
do condutor em regime permanente TI = 70°C. Esta temperatura
representa para o condutor uma condição pior que a condição de uma
temperatura inferior;
 A temperatura que a isolação do condutor poderá alcançar durante a falha
deverá ser a máxima admissível pela sua isolação: TF = 160°C;
 A maior corrente de curto-circuito é aquela que ocorre na origem do
circuito.

A consideração de curto-circuito na origem do circuito, embora aparente ser


extremamente conservadora, tem por base os motivos a seguir:

 Os cabos dos diversos circuitos estão agrupados, em grande parte dos


casos, numa mesma canaleta;
 Este agrupamento ocorre muito próximo do barramento (origem dos
circuitos). Nesta região a diferença do valor da corrente de curto-circuito
em relação ao barramento é muito pequena;
 O retorno à temperatura de regime do cabo, após a eliminação da falha,
poderá demandar um tempo de ordem de horas;

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IT-DEEC-001/2015

 Caso ocorra um religamento manual no circuito defeituoso, hipótese


bastante provável, o tempo de retorno, a temperatura de regime será
ainda maior;
 A temperatura do cabo elevando-se acima do valor suportável pelo
isolamento e assim permanecendo, danificará os cabos adjacentes aos
outros circuitos.

Adotando-se os valores para TI = 70°C e TF = 160°C na expressão (1), teremos:

4.2.2 Método da Capacidade de condução em Regime Permanente (Scap)

A seção do condutor em regime permanente deverá atender os critérios


gerais a seguir.

 Os circuitos são equilibrados;


 A temperatura do condutor não deverá ultrapassar os limites de
temperatura indicados no item 4.1 anterior;
 Nos circuitos com condutores instalados parte em eletrodutos e parte em
canaletas, considerar efeito de capacidade de condução dos condutores o
trecho em eletroduto.

Estabelecidos estes critérios gerais, deverão ser adotados os critérios


específicos a seguir.

4.2.2.1 Modo de instalar

Deverão ser considerados para cada circuito específico os modos de instalar


constantes na NBR 5410, na Tabela 33 – Tipos de linhas elétricas, com base na
orientação geral a seguir.

 Canaletas: todos os circuitos de interligação entre painéis auto-


suportantes;
 Eletrodutos enterrados: todos os circuitos de interligação entre painéis e
subquadros montados em paredes ou estruturas, painéis de carga,
subquadros e carga, trafos dos serviços auxiliares de Corrente Alternada e
painéis, geradores de emergência e painéis.

4.2.2.2 Modo de agrupamentos

Deverão ser considerados para os modos de instalar mencionados no item


anterior, os agrupamentos constantes na NBR 5410, nas Tabelas 42 a 45, e as
considerações a seguir.

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IT-DEEC-001/2015

 Instalação em canaletas: nos tipos de canaletas usualmente empregados,


os condutores não têm em disposição pré-definida, portanto deverá ser
adotada condição mais desfavorável, ou seja, a disposição em trifólio;
 Instalações em eletrodutos enterrados: nos circuitos de interligação entre
trafos e painéis dos serviços auxiliares adotar 01 condutor ou 02
condutores por eletroduto (quando necessário, 02 cabos/fase). Nos demais
circuitos todos os condutores em um único eletroduto.

4.2.2.3 Temperatura ambiente

Considerando que o clima regional se caracteriza por temperaturas elevadas,


os limites para temperatura ambiente adotados são +5 a 40°C. As temperaturas dos
ambientes consideradas serão:

 Condutores instalados em canaletas: 35°C;


 Condutores instalados em eletrodutos enterrados: 30°C.

4.2.2.4 Tempo de condução

Considerando que a duração e a ocorrência de demanda máxima em alguns


circuitos são de curta duração e esporádicas, respectivamente, será admitida uma
sobrecarga de 20% nos condutores dos circuitos típicos apresentados na tabela a
seguir.

Circuitos típicos Fs
Alimentação de painel tipo 1 (do TSA ao painel)
Alimentação de painel tipo 1 (do GMG ao painel)
Alimentação de painel tipo 3 (do painel tipo 1 ao painel tipo 3) 1,2
Alimentação de quadro de força para disjuntores e seccionadoras
Alimentação de motores de disjuntores e seccionadoras
Alimentação de religadores de 15kV

4.2.2.5 Cálculo da Seção pela Capacidade de Condução em Regime


Permanente

Esse método consiste em determinar o valor da corrente máxima que


percorrerá o condutor e, de acordo com o método de instalação e referência
utilizados, procurar nas corespondentes tabelas de capacidade de condução de
corrente na NBR 5410, sua seção nominal.

Sobre a corrente nominal do circuito, deverá ser aplicado fatores de correção


em função da temperatura (NBR 5410 – item 6.2.5.3) e do agrupamento conforme
arranjo dos condutores (NBR 5410 – item 6.2.5.5), caso necessário.

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IT-DEEC-001/2015

Onde:
IPER = Corrente Permanente do circuito (A);
IN = Corrente Nominal do circuito (A);
FT = Fator de Temperatura;
FA = Fator de Agrupamento;
FS = Fator de Segurança;
NCOND = Número de Condutores por fase;

4.2.3 Capacidade de condução para Proteção (Sprot)

Deverá ser verificada qual a seção do condutor para que ele suporte a
corrente de ajuste (Iajuste) do disjuntor que irá proteger o circuito cujo cabo está sendo
dimensionado.

Onde:
Iprot = Corrente Proteção do circuito (A);
IA = Corrente Ajuste do circuito (A);
FT = Fator de Temperatura;
FA = Fator de Agrupamento;
NCOND = Número de Condutores;

4.2.4 Método da Queda de Tensão (Stens)

4.2.4.1 Circuitos CA

No dimensionamento da seção pela queda de tensão deverão ser


considerados os requisitos principais a seguir.

i. A corrente no condutor a considerar será aquela correspondente a


potência da demanda máxima das cargas;
ii. Para os cabos CA, os valores admissíveis de queda de tensão em condições
de regime permanente ou de sobrecarga temporárias deverão ser
conforme item 6.2.7.1 da norma NBR 5410:2004;
iii. Em condições de partida de motores será admitida, em função das
características dos dispositivos de controle desses circuitos, uma queda de
tensão máxima de 10% nos terminais do motor (está no item 6.5.1.3.3 da
NBR5410:2004), exceto indicação em contrário do fabricante;
iv. Nos circuitos terminais com cargas distribuídas em que a seção do
condutor é definida pela queda de tensão e resulta elevada seção
condutor, as cargas não deverão ser consideradas como concentradas;

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IT-DEEC-001/2015

Figura Orientativa

4.2.4.1.1 Cálculo da Seção pela queda de tensão

Na condição de demanda máxima, deverão ser empregadas as expressões a


seguir no cálculo da seção pela queda de tensão.

Tabela 4-1: Expressões para cálculo da queda de tensão.

Carga concentrada:

Circuitos de distribuição 3F
(alimentadores)
Carga distribuída:

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Carga concentrada:

Circuitos terminais 3F
Carga distribuída:

Carga concentrada:

Circuitos terminais 2F ou
circuito de corrente continua
onde Z=R
Carga distribuída:

Onde :
= queda de tensão (%)
I = Corrente no circuito conforme item 4.2.4 1.i anterior (A);
L = Comprimento do circuito (km);
R = Resistência em corrente alternada do condutor, conforme tabela 5 do item 9
desta instrução (/km);
X = Reatância do condutor, conforme tabela 5 do item 9 desta instrução (/km);
Z = Módulo da impedância do condutor (/km);
= Fator de potência do circuito conforme item 3.2.3.6 a seguir;
VN = Tensão nominal do circuito (V).

Nos circuitos terminais com cargas elevadas, tais como ventilação de trafos de força, a
queda de tensão deverá ser calculada pela expressão prevista para circuitos de
distribuição.
Na partida de motores deverão ser utilizadas as mesmas expressões
considerando, entretanto, o que segue:

- Nos casos em que não sejam conhecidos o fator de potência ( ) e a


corrente de partida (Ip), adotar = 0,4 e Ip = 6IN;

- Para efeito de cálculo de correntes de partida em circuitos de motores,


deverão ser adotados os critérios a seguir:

 Circuitos de alimentação da ventilação dos trafos e autotrafos: carga


da partida do 2° estágio + demais cargas de regime;

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IT-DEEC-001/2015

 Circuitos de alimentação de ar condicionados: carga de partida de


todos os motores;
 Circuitos de distribuição para alimentação de quadros de motores de
disjuntores e seccionadoras: carga de partida de 01 (um) disjuntor +
as cargas de regime dos demais;
 Circuitos terminais para alimentação de motores de disjuntores e
seccionadoras: carga de partida de 01 (um) disjuntor + as demais
cargas de regime;
 Circuitos de alimentação de centrais de ar condicionado: carga de
partida da central;
 Circuito de alimentação de centrais de ar comprimido: carga de
partida de 01 (um) motor;
 Circuito de alimentação de exaustores: carga dos exaustores;
 Circuitos de alimentação do sistema de abastecimento d’água: carga
de partida dos motores ou conforme o regime de funcionamento
previsto.

Nos casos em que é prevista a operação em sobrecarga dos trafos dos


serviços auxiliares, deverá também ser considerada a queda de tensão nos seus
enrolamentos conforme segue:

Onde: = queda de tensão nos enrolamentos do trafo (%);


= reatância de curto-circuito do trafo (pu);
= fator de sobrecarga no trafo.

Geralmente calculamos a queda de tensão usando a formula abaixo partindo do valor


percentual de projeto

Vn = Tensão nominal
Δv% = Queda de Tensão de projeto em percentual
L = Comprimento em Km
I = Em Amper
ΔVU = Valor de “queda” na tabela de cabos cujo o valor encontrado representa a seção
do cabo.

4.2.4.1.2 Fator de potência

Nas condições de demanda máxima e para efeito de cálculo de queda de


tensão prevista no item (3.2.3.5) anterior, deverá ser estimado o fator de potência do

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IT-DEEC-001/2015

circuito, atribuindo-se para as cargas individuais típicas, os valores de fator de potência


a seguir:

Motores assíncronos = 0,7 (onde não definido)

Lâmpadas a vapor = 0,9 (compensadas)

Lâmpadas fluorescentes = 0,6 (não compensadas)

Lâmpadas incandescentes = 1,0

Carregadores-retificadores = 0,8

Aquecimento = 1,0

Tomadas de uso geral = 1,0

4.2.4.2 Circuitos CC

Para o cálculo da queda de tensão máxima admitida nos condutores de circuitos


CC, deverão ser considerados os seguintes critérios:

a) Considerando bancos de baterias utilizados na Chesf são padronizados com


60/120 elementos (125/250Vcc), em média, teremos uma tensão em cada
elemento de :

Considerando a tensão de descarga final mínima por elemento da bateria


como sendo 1,75V, então a tensão de descarga mínima do banco será
aproximadamente de 85% da tensão nominal:

A faixa de tensão permissível para a operação satisfatória dos


equipamentos alimentados pelo sistema é de no mínimo 80% da tensão
nominal. Deste modo, a máxima queda de tensão admissível até os mesmo
será de 5%;

b) Para a queda de tensão máxima admissível até as bobinas do disjuntor,


considerar a tensão média por elemento do banco de baterias de 1,975V,
conforme item 5.i da IT-DETA-008 , o que equivale a 94,8% da tensão
nominal. Como os disjuntores são projetados para operar com até 80% da
tensão nominal, deverá ser considerada como a máxima queda de tensão
admissível até as bobinas dos disjuntores o valor de 14%.

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IT-DEEC-001/2015

Baterias

Retificador

5%
Painel de
14%
distribuição

Painel das
Unidades
Autônomas

Disjuntor

c) Para sistemas em corrente contínua, a queda de tensão no circuito pode ser


calculada através da seguinte expressão:

ΔV% =

Onde: = queda de tensão[V]


L = tamanho do trecho de cabo [m]
= corrente de projeto (permanente + transitória) [A]
= resistência em corrente contínua a 55°C [Ω/m]
= resistência em corrente contínua a 20°C [Ω/m]

4.2.5 Menor seção dos cabos nas Barras .

A menor seção de um cabo ligado a um barramento através de um disjuntor não deve


ser menor que a Maior seção dimensionada pelo critério de curto circuito do circuito
que alimenta este barramento.

5. Calculo das correntes dos disparadores


Considerando que os disjuntores não deverão operar a corrente de carga, serão
escolhidos os disparadores conforme o seguinte critério:

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,onde

= corrente nominal do disparador em A.

= corrente nominal da carga em A.

6. Informações que deveram consta na MC (Memória de Calculo)


para dimensionamento de cabos CA e CC.
6.1 Circuito CA

Fa = Fator de Agrupamento
Ia = corrente de ajuste Ia = Id vezes valor ajustado para o circuito
Id = corrente do disparador
Ft = Fator de Temperatura
Fs= Fator de Sobrecarga
Vn = tensão Nominal
Ztrafo = impedância em percentual do trafo
Pbase = Potencia de Base
Ibase = Corrente de Base
Icc = na saída do trafo
Icc = na entrada dos Painéis
%ΔVacum = Percentual de Queda de Tensão Acumulada
Informar as tabelas da NBR 5410 se 36 ou 38 e o métodos de referências
(A1,A2,B1,B2,C e D - Tab. 36) ou (E,F,G –Tab. 38) usadas no calculo dos cabos.
6.2 Circuito CC

Fa = Fator de Agrupamento
Ia = corrente de ajuste Ia = Id vezes valor ajustado para o circuito
Rint = resistência interna da Bateria
Id = corrente do disparador
Ft = Fator de Temperatura
Vn = tensão Nominal
Capacidade da Bateria(AH)
Inom = Corrente Nominal do Retificador
Rint = Resistência interna da Bateria
Isc = Corrente de curto contribuição do Retificador
Icc = Corrente de curto contribuição da Bateria
Icc = Corrente de curto do retificador alimentado pela Bateria
Icc = na entrada dos Painéis
%ΔVacum = Percentual de Queda de Tensão Acumulada
Informar as tabelas da NBR 5410 se 36 ou 38 e o métodos de referências
(A1,A2,B1,B2,C e D - Tab. 36) ou (E,F,G –Tab. 38) usadas no calculo dos cabos.

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IT-DEEC-001/2015

7. DEVERA CONSTAR NO CASO DA MÉMORIA CALCULO DOS


DISJUNTORES A COORDENAÇÃO E A SELETIVIDADE DOS MESMOS PARA
ISSO E NECESSÁRIO:
7.1 7.1 Cálculo de Curto-Circuito


O calculo de curto-circuito toma como base a informação de que a barra de 13,8kV é
infinita e só fazemos o calculo do curto trifásico desprezado os demais.

7.2 Critério de simplificação Gerais Adotados.

No cálculo dos valores presumidos de curto circuito deverão ser adotados os principais
critérios e simplificações a seguir:
 No instante da falha a tensão e frequência no sistema são iguais a 1.0 pu.
 Não é prevista a operação em paralelo entre trafos,entre geradores de
emergência e entre fontes primarias do serviço auxiliares
 A falha é franca, ou seja, com resistência de arco ou impedância de contato
nulas.
 As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero de trafos de serviços auxiliares são iguais e fornecida pelo
fabricante do trafo.
 As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero do Gerador de Emergências do serviços auxiliares são iguais e
fornecida pelo fabricante do Gerador de Emergências. Gerador de Emergências
 As impedâncias subtransitórias de curto circuito de sequencia positivas,
negativas e zero dos cabos são iguais e fornecida pelo fabricante do cabos.
 As impedâncias referentes a conexões, próprias de equipamentos, capacitâncias
dos diversos componentes, barramentos e sistema de aterramentos são
desprezíveis.
 O grupo de ligação dos trafos de serviços auxiliares DY1.
 A potência de base será a potência nominal do trafo de serviços auxiliares.
 Não serão consideradas as contribuições dos motores do sistema.

7.3 Relações Adotadas

No cálculo de curto circuito deverão ser adotadas as expressões a seguir.

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IT-DEEC-001/2015

7.4 Configuração do Sistema

Deverão ser consideradas todas as configurações operacionais para sistema. Em cada


configuração deverão ser calculadas as corrente de curto circuito nas condições de
geração mínima e máxima nos pontos descritos no item 7.5 a seguir.

7.5 Pontos de Falha

 Saída do trafo
 Terminais de geradores de emergência.
 Barramentos de painéis e subquadros de distribuição.

7.6 Coordenação Seletividade dos Disjuntores


O dimensionamento dos valores nominais de ajuste dos dispositivos de proteção, foram
feitos de tal forma que 02 (dois) aspectos fundamentais sejam atendidos. O primeiro
aspecto, e o mais importante, diz respeito à confiabilidade, ou seja, devemos garantir
que qualquer condição de funcionamento anormal do sistema seja, tão logo quanto
possível, eliminada. O segundo aspecto é a seletividade,qual seja, a condição desejável
de que somente o disjuntor imediatamente anterior ao ponto defeituoso seja disparado,
isolando assim a falha e mantendo energizado o resto do sistema. A análise será feita
baseada nas configurações 01 e 02 abaixo:

7.7 Como realizar os calculo para coordenadas e seletividade


Para calcular a Seletividade e coordenação são necessário as seguinte etapas:

1. Calculo das corrente de curto nos pontos de falhas.

2. Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:



 .= corrente de projeto
 = corrente nominal do disjuntor
 = corrente do cabo

 ≤1,45
 = corrente de sensibilidade do disjuntor
 geralmente tomamos = 1.35

3. Satisfazer as equações de curto circuito que são:



 = corrente de ruptura do disjuntor
 = corrente de curto circuito


 = tempo de disparo do disjuntor

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IT-DEEC-001/2015

 = tempo crítico
 K = 115 se o condutor for de PVC
 S = valor da bitola do condutor em mm²
 = corrente de curto circuito

Configuração geral do serviço auxiliar CA

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IT-DEEC-001/2015

Configuração 01 com os pontos de falhas

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Configuração 02 com os pontos de falhas

Configuração Serviço Auxiliar CC

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7.8 EXEMPLO SERVIÇO AUX. CA

Configuração 01 com os pontos de falhas

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IT-DEEC-001/2015

 Calculo das corrente de curto nos pontos de falhas


.
Disjuntor 52-1

= 7,12kA
= A

Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 150mm² o
que equivale a uma corrente
 Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:

 320,6A≤ ≤419,2ª

 .= corrente de projeto
 = corrente nominal do disjuntor
 = corrente do cabo

 ≤1,45
 ≤607,84A
 = corrente de sensibilidade do disjuntor
 geralmente tomamos = 1.35
 = 540A
 540A≤607,84 que atende a equação

Nestas condições o disjuntor escolhido foi T5N 400 TMA 400-4000 com

 Satisfazer as equações de curto circuito que são:



 36 ≥ 7,12kA que atende a equação
 = corrente de ruptura do disjuntor
 = corrente de curto circuito




 = tempo de disparo do disjuntor
 = tempo crítico
 K = 115 se o condutor for de PVC
 S = valor da bitola do condutor em mm²
 = corrente de curto circuito

Na curva do disjuntor T5N 400 TMA 400-4000 ver se a relação com


este valor procure o que deve ser inferior a 5,87s para atender a equação.

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IT-DEEC-001/2015

CURVA
DO DISJUNTOR T5N 400 TMA 400-4000

Curva Tempo-Corrente LLL-LL @380V

1000s

100s

10s

1s

100ms

10ms

100mA 1A 10A 100A 1kA 10kA 100kA

Cálculos dos disjuntores da configuração 01

Disjuntor 52-4

 Calculo das corrente de curto nos pontos de falhas.

= 6,75KA

= A

Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 50mm² o
que equivale a uma corrente
 Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:

 85A≤ ≤118A

 .= corrente de projeto

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IT-DEEC-001/2015

 = corrente nominal do disjuntor


 = corrente do cabo

 ≤1,45
 ≤171,1A
 = corrente de sensibilidade do disjuntor
 geralmente tomamos = 1.35
 = 135A
 135A≤171,1A que atende a equação

Nestas condições o disjuntor escolhido foi XT 1B 160 TMD 100-1000 com

 Satisfazer as equações de curto circuito que são:



 18 ≥ 6,75kA que atende a equação
 = corrente de ruptura do disjuntor
 = corrente de curto circuito



 = tempo de disparo do disjuntor
 = tempo crítico
 K = 115 se o condutor for de PVC
 S = valor da bitola do condutor em mm²
 = corrente de curto circuito

Na curva do disjuntor XT 1B 160 TMD 100-1000 ver se a relação


com este valor procure o que deve ser inferior a 0,72s para atender a equação.

24
IT-DEEC-001/2015

CURVA
DO DISJUNTOR XT 1B 160 TMD 100-1000

Curva Tempo-Corrente LLL-LL @380V

1000s

100s

10s

1s

100ms

10ms

100mA 1A 10A 100A 1kA 10kA 100kA

Cálculos dos disjuntores da configuração 01

Disjuntor 52-53

 Calculo das corrente de curto nos pontos de falhas.

= 6,2KA

= A

Com o valor de .acima vamos a tabela de cabos e achamos uma bitola S= 2,5mm² o
que equivale a uma corrente
 Satisfazer as equações de sobrecorrente que são:

 7,5A≤ ≤25A

25
IT-DEEC-001/2015

 .= corrente de projeto
 = corrente nominal do disjuntor
 = corrente do cabo

 ≤1,45
 ≤36,25A
 = corrente de sensibilidade do disjuntor
 geralmente tomamos = 1.35
 = 13,5A
 13,5A≤36,25A que atende a equação

Nestas condições o disjuntor escolhido foi XT 1B 160 TMD 100-1000 com

 Satisfazer as equações de curto circuito que são:



 16KA ≥ 6,75kA que atende a equação
 = corrente de ruptura do disjuntor
 = corrente de curto circuito



 = tempo de disparo do disjuntor
 = tempo crítico
 K = 115 se o condutor for de PVC
 S = valor da bitola do condutor em mm²
 = corrente de curto circuito

Na curva do disjuntor XT 1B 160 TMD 100-1000 ver se a relação


Com este valor procure o que deve ser inferior a 0,002s para atender a equação.

26
IT-DEEC-001/2015

CURVA
DO DISJUNTOR T2B 160 TMD 10-100

Curva Tempo-Corrente LLL-LL @380V

10000s

1000s

100s

10s

1s

100ms

10ms

100mA 1A 10A 100A 1kA 10kA 100kA

27
IT-DEEC-001/2015

CURVAS
DOS DISJUNTORES

Curva Tempo-Corrente LLL-LL @380V

10000s

1000s

100s

10s

1s

100ms

10ms

100mA 1A 10A 100A 1kA 10kA 100kA 1MA

28

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