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AMEC VILLE JACARANDÁ LTDA

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL-PCA PARA O


EMPREENDIMENTO UNIFAMILIAR AMEC VILLE
JACARANDÁ LTDA

Parauapebas/PA
Outubro/2014
1
APRESENTAÇÄO

O presente documento constitui o Plano de Controle Ambiental (PCA),


referentes aos aspectos ambientais para fins de obtenção da Licença de Operação-
LO do CONDOMÍNIO HABITACIONAL HORIZONTAL , junto à SECRETARIA DE
ESTADO DE MEIO AMBIENTE (SEMA) de Marabá-PA, para a empresa AMEC
VILLE JACARANDÁ EMPREEDIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA. Obedecendo as
permissivas da legislação ambiental que tratam do assunto em vigor, contendo
informações necessárias à análise para obtenção da Licença Ambiental.
Este documento foi elaborado conforme as normas técnicas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) existentes que tratam o assunto,
além de informações levantadas pelo, Plano Diretor Municipal de Parauapebas, e
observações diretas, considerados suficientes para o efetivo controle ambiental da
atividade proposta.
A atividade que será executada contém certo grau de complexidade, ao
fato de manejo inadequado, causar impactos de proporções significativas, além de
tratar de um ambiente urbano, fator que norteia ações eficientes para o
gerenciamento dos riscos ambientais. Portanto, avaliar os impactos, propor medidas
mitigadoras e programas ambientais para maior adequação deste tipo de
empreendimento ao meio são essenciais para o manejo adequado desta atividade,
objetivos desse estudo.

2
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

DADOS DO EMPREENDEDOR E DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS


Razão Social: AMEC VILLE JACARANDÁ LTDA
CNPJ: 17.096.246/0001-01
Endereço Avenida Espanha , s/n quadra especial bairro casas
populares, parauapebas-pa.
Telefone (94) 9183-5705
Proprietário Cesar Araujo Faria
RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DO ESTUDO AMBIENTAL
Nome: Tarcísio Lira Milhomem
Endereço: Folha 27 Quadra 08 Lote 21 A Nova Marabá,
Marabá PA
Telefone: (94) 9115-6662
E-mail:
CREA-PA/ART: anexo

3
2 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

2.1 OBJETIVOS

O objetivo deste estudo ambiental é apresentar informações técnicas do


projeto condomínio habitacional AMEC VILLE JACARANDA com dimensões de 7,3
hectares, o qual abrigara em media 1920 pessoas, o escopo do projeto, visa atender
a legislação e os padrões da qualidade ambiental, garantindo desta forma um
rigoroso controle dos processos e despesas de líquidos , ocupação do solo e
gerenciamento dos resíduos sólidos gerados pela atividade , em cumprimento a
Resolução CONAMA 237/97, 357 e 430, Lei Federal 9.433 e à Lei nº 5.887, de 9 de
maio de 1995 – “LEI AMBINETAL DO ESTADO DO PARÁ” que dispõe sobre a
Política Estadual de Meio Ambiente.

2.3 LOCALIZAÇÃO E ACESSO

O projeto está localizado a norte do município de Parauapebas-PA,


especificamente no residencial AMEC VILLE JACARANDÁ, bairro Casas Populares
próximo a PA 160, Latitude: 623317 Longitude: 9331998, anexo b, mapa de
localização do empreendimento, com suas respectivas coordenadas.

4 CARACTERIZAÇÃO FISIOGRAFICA DA ÁREA

A caracterização ambiental da realidade socioeconômica das áreas de


influência direta e indireta da operação do empreendimento, norteou-se pelo
levantamento de informações geofísicas capazes de contextualizar o
empreendimento e a ambiência local.

4.1 GEOFÍSICA REGIONAL

A área de influência do empreendimento corresponde às áreas, direta ou


indiretamente, afetadas pelos impactos ambientais decorrentes da atividade de
operação do conjunto habitacional AMEC VILLE JACARANDÁ. E de forma a
melhorar a abordagem e compreensão dos impactos gerados, considerar-se-á os
aspectos geofísicos regionais.

4
4.1.1 Bioma

A definição de bioma, está relacionada com a interação de vários


ecossistemas terrestres e aquáticos, que conectam-se através de suas condições
físicas e biológicas. Na região norte do Brasil, a predominância do bioma amazônico
é notória, como uma vasta extensão de aproximadamente 4.196.943 Km².
As características peculiares do bioma como, como clima quente e úmido,
devido à localização na zona de convergência intertropical, define uma vegetação
rica em fisionomia florestal, com grandes e densas florestas caracterizando uma
bacia hidrográfica rica em biodiversidade e abundante quantidade de recursos
hídricos, estima-se que essa bacia escoa 20 % do volume de água doce do planeta
(BRASIL, 2013).
A vegetação do tipo ombrófila densa, principal cobertura do Bioma
Amazônico, é composta em geral por árvores altas, com dossel que pode ou não
apresentar árvores emergentes. Sendo que a maioria das plantas de baixo porte,
quando ocorrem, constituem árvores jovens, em crescimento, resultantes de
matrizes próximas.
Nesse contexto, a área de análise do projeto, contempla no só o
ecossistema terrestre, mais também o sistema de ictiofauna da localidade o qual não
sofrera grandes intervenções, haja vista que no projeto, não contempla nenhuma
estrutura na calha do córrego, apenas lançamento de efluente tratado de acordo
com os parâmetros exigidos pela legislação ambiental.

4.1.2 Clima

Devido a sua posição geográfica (zona tropical) e geomorfologia, o


município de Parauapebas, apresenta dois subtipos de clima, o de planície e
montanhoso, segundo a classificação climática de Kopen, clima “Am” (tropical), O
subtipo climático de montanha apresenta constantemente medidas de temperaturas
mais baixas, na ordem de 3 a 5 graus de diferença se comparado ao subtipo
climático de planície. No verão a média é de 30ºC, e no inverno é de 28ºC no
conjunto do município (PORTAL DO BRASIL, 2013).

5
4.1.4 Solo

Os solos predominantes no município, estão agrupados em associações,


sendo Podzólico Vermelho-Amarelo, textura argilosa e Podzólico Vermelho-Amarelo
equivalente eutrófico de textura argilosa, sua geomorfologia é caracterizada por um
relevo suave ondulado, solos litólicos distróficos , textura indiscriminada de relevo
forte ondulado, solo litólico, textura indiscriminada: e terra roxa estrutura distrófica,
textura argilosa, relevo fortemente ondulado com afloramento rochoso, relevo
montanhoso e escampado com arvores de aplainamento (IDESP, 2011).
A região de análise apresenta variações pedológicas de Argissolo
vermelho e Argissolos Vermelhos Amarelos, (Anexo b)

4.1.5 Hidrografia

A caracterização hidrográfica do município é determinada pelos limites


cardeais, onde ao Sul e Oeste são verificados os divisores de água das bacias do
Tocantins e Xingú, dessa forma todos os afluentes do sistema de drenagem do
município, fazem parte da Bacia do Tocantins
O distrito Urbano é banhado por dois rios, o Parauapebas e o Itacaiúnas.
Ambos nascem na Serra Arqueada e corre, no município, na direção Sul-Norte. O
Itacaiúnas é formado pela junção de dois ribeirões, do Água Preta e do Água Azul,
que banha a localidade de mesmo nome.
. A região das serras apresentam formações de pequenas lagoas,
depósito de chuvas, em terreno relativamente impermeável. Essas lagoas situam-se
em pequenas depressões situadas nos topos das serras. (PORTAL DO BRASIL,
2013).
Na área de analise do projeto, a existência de um córrego, o qual
recebera carga de efluente tratado pela Estação de Tratamento de Esgoto, um
sistema hídrico de características lóticas de água doce, classificado de acordo com o
CONAMA 357 , Secção I, Águas Doces, IV-Classe 3, classificado nesse grupo,
devido seu prolongamento se estender por parte do distrito urbano, onde sua mata
ciliar em partes fora suprimida, restando apenas remanescentes em alguns locais,
isso compromete a qualidade da água no processo de tratamento para consumo
humano, necessitando de um tratamento convencional ou avançado, (Anexo a1),
apresenta ainda uma largura media de aproximadamente 6 metros e profundidades
6
em sua calha principal, que variam de 0,5 -1,50 metros, sua velocidade apresenta
um gradiente moderado, caracterizando uma velocidade de escoamento superficial
média.

4.1.6 Vegetação

A grande dominância vegetal de Parauapebas, é da floresta de terra firma


que sofre alterações tipológicas, de acordo com o gradiente de variação do solo e
relevo, determinando a ocorrência de subtipos: Floresta densa de platôs, floresta
densa submontanha, floresta aberta latifoliada (cipoal),floresta aberta mista (cocal).
Dominando o cimo de algumas cristais e chapadas, ao sul da Serra dos Carajás,
encontram-se campus de cerrado, com predominância de vegetação Xerofítica. O
surgimento de uma vegetação do tipo capoeira, deu-se pela implantação de
fazendas de pecuária e cultivos (IDESP, 2011).
Nesse contexto, a área em análise, é representada por uma vegetação de
mata ciliar, característica da área, pois como trata-se da margem de um córrego com
menos de 10 metros sua vegetação de mata de galeria, foi preservada numa faixa
de 30 metros como estipula o Código Florestal Lei Federal 12.651, com isso as
condições de dinâmica e equilíbrio do ecossistema tornam-se mais favoráveis aos
serviços ambientais realizados pela área. (Anexo a3) e (Anexo a4).

4.1.7 Fauna

A região, por característica amazônica, apresenta ampla diversidade de


animais silvestres. Contudo, dois fatores influem consideravelmente na redução do
quantitativo de espécimes: o desenvolvimento socioeconômico que produz
significativas alterações paisagísticas, pressionando os animais a viverem em áreas
cada vez menores; e a proximidade a ambiente urbanizado, que se contrapõem aos
aspectos naturais preferências à ocupação animal (EMBRAPA, 2011). Assim
verificou-se reduzida diversidade de espécimes Tabela 2.

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Tabela 1 – Espécies animais predominantes
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO
Capelão Alouatta guariba
Jabuti Geochelone carbonaria
Jacaré Caiman crocodilus
Macaco Prego Cebus apella
Pacu Piaractus mesopotamicus

4.2 ÁREA DE INFLÊNCIA DO EMPREENDIMENTO NA FASE DE OPERAÇÃO

A avaliação da inserção do empreendimento, nos devidos cenários


socioeconômicos e ambientais, entende que:

4.2.1 Área diretamente afetada (ADA)

Corresponde à própria área destinada ao projeto aproximadamente 7,4


hectares, incluindo-se as áreas destinadas à instalação da infraestrutura necessária
à implantação e operação do empreendimento. Mapa da área (Anexo b)

4.2.2 Área de influência direta (AID)

Trata-se das áreas passíveis a impactos diretos decorrentes dos aspectos


ambientais gerados na ADA, sendo aqui definidos: nos quatro pontos cardiais Norte,
Leste, Oeste e Sul têm propriedades particulares e comerciais. Foi estabelecido um
polígono que se estende ao longo do córrego no qual será lançado o efluente
tratado, com a devida licença da SEMA-PA. Mapa da área (Anexo b)

4.2.3 Área de influência indireta (AII)

Os impactos gerados pelo empreendimento ainda ressoarão sobre todo o


perímetro urbano do Residencial no município de Parauapebas e ao longo do
sistema hídrico.. Mapa da área (Anexo b)

8
7 PLANOS E PROGRAMAS AMBIENTAIS

7.1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO

A fase de operação do empreendimento habitacional, leva em


consideração a geração de aspectos ambientais significativos, que se não
gerenciados de forma correta, podem ocasionar um considerável impacto ambiental
na área, um deles, é a geração de efluente (esgoto ) domestico.
Dessa forma, foi instalada uma Estação de Tratamento de Esgoto
compacta- ETE, para atender uma demanda populacional de 1920 habitantes,
estação esta, que está em processo de licenciamento ambiental pela SEMMA do
município de Parauapebas-PA, assim para que os aspectos ambientais sejam
tratados de forma satisfatória e que atendam aos padrões de qualidade ambiental, o
monitoramento dos processos e do produto final a ser lançado no sistema hídrico,
tornam-se fatores preponderantes.

7.1.1 Objetivo Geral

 Verificar a eficiência do tratamento de esgoto sanitário proposto, para


lançamento do efluente tratado em corpo hídrico

7.1.2 Objetivos Específicos

 Verificar através de análises físico-quimicas e bacteriológicas se o tratamento


atende aos parâmetros exigidos pela legislação ambiental em vigor.

3.1.1 CARACTERIZAÇÃO DO EFLUENTE GERADO

Os esgotos domésticos contêm aproximadamente 99,9% de água, e apenas


0,1% de sólidos. É devido a essa fração de 0,1% de sólidos que ocorrem os
problemas de poluição das águas. As características dos esgotos gerados por uma
comunidade são função dos usos a que a água foi submetida. Esses usos, e a forma
com que são exercidos, variam com o clima, os hábitos, a situação social e

9
econômica da população. As características físicas dos esgotos podem ser
interpretadas pela obtenção das grandezas correspondentes a matéria sólida,
temperatura, odor, cor e turbidez. As características químicas podem ser
classificadas em dois grandes grupos: matéria orgânica e inorgânica. Os principais
parâmetros utilizados são: pH, DBO, DQO, Nitrogênio e Fósforo. As características
biológicas dos esgotos são de grande importância no controle da poluição e
tratamento dos esgotos. Os principais organismos encontrados nos rios e esgotos
são: as bactérias, os fungos, os protozoários, os vírus, as algas e grupos de plantas
e de animais. O organismo mais utilizado como indicador de poluição é do grupo das
bactérias coliformes.

Nesse sentido, o esgoto gerado no residencial, apresenta características


semelhantes a supracitada, efluente característico de ambiente domiciliar (cozinha,
banheiro, dejetos,) os quais serão todos direcionados a estação de tratamento, no
qual receberam tratamento adequando de acordo com as especificações e
parâmetros existentes na legislação ambiental.

2.2 DESCRIÇÃO DO TRATAMENTO PROPOSTO

O Sistema de Tratamento de Esgoto Sanitário proposto é caracterizado como


um sistema de tratamento biológico de funcionamento contínuo pela tecnologia de
lodos ativados. O sistema contém primeiramente um decantador primário, que tem a
função de decantar partículas sólidas, reduzindo assim a carga a ser tratada no
sistema biológico. Logo após, uma fase aeróbia baseada em tecnologia de lodos
ativados, decantador secundário tipo Dortmund e desinfecção. A remoção do lodo
realizada na etapa de decantação é feita regularmente em intervalos pré-definidos.O
tratamento da esgoto da ETE-Fibratec compreenderá:
- Estação elevatória de esgoto;
- Decantador primário;
- Reator aeróbio;
- Decantador secundário;
- Tanque de desinfecção por cloração;

10
2.2.1 Estação elevatória de esgoto

Responsável pela elevação do esgoto até a estação de tratamento de esgoto


através de bombas de recalque submersas acionadas por bóias elétricas. Possui
cesto removível retentor de sólidos grosseiros para preservar as bombas
subsequentes.

2.2.2 Decantado primário

O decantador primário é do tipo Dortmund de fundo cônico com 60° de


inclinação.O decantador terá como principal função sedimentar os sólidos
inorgânicos, como terra, pedregulhos, etc., provenientes do esgoto bruto.

2.2.3 Reator aeróbio

Consiste em reator aerado onde ocorrem as reações bioquímicas de remoção


da matéria orgânica e, em determinadas condições, de nitrogênio e de fósforo,
através de microrganismos presentes no esgoto e da inserção de oxigênio. A
inserção de oxigênio do ar é por via de aeradores submersos, mantendo uma
concentração dentro do reator entre 1 e 2 mg/L. O sistema de tratamento é
caracterizado como lodo ativado.

2.2.4 Decantado secundário

O decantador secundário é do tipo Dortmund de fundo cônico com 60° de


inclinação. O decantador tem como principal função sedimentar os sólidos
suspensos provenientes do reator aeróbio, melhorando a qualidade final do efluente
para este parâmetro. Muitos destes sólidos em suspensão que sedimentam no
decantador são microrganismos que ajudam na depuração da matéria orgânica. Por
definição há necessidade de recirculação destes sólidos para manter a concentração
de microrganismos dentro do reator. A recirculação é realizada através de bomba de

11
recirculação. O lodo gerado em excesso é retirado do decantador e direcionado ao
adensador de lodo.

2.2.5 Desinfecção

A cloração faz parte de uma série de alternativas para desinfecção do esgoto.


Todos os efluentes que tenham como destino final corpos receptores superficiais ou
galerias de águas pluviais, além do reuso, devem sofrer desinfecção. Esta deve ser
efetuada de forma criteriosa, compatível com a qualidade do corpo receptor e
segundo as diretrizes do órgão ambiental. Entre as alternativas existentes para
cloração optou-se pelo método de cloração por gotejamento (hipoclorito de sódio). A
bomba dosadora de cloro será acionada em conjunto com a bomba de recalque
através de quadro de comando.

2.2.6 Adensador

Decantador auxiliar utilizado para receber o lodo excedente e aumentar a


concentração, retornando o clarificado para o sistema. O lodo concentrado em seu
interior é removido por caminhão fossa para disposição final, de acordo com sua
eficiência de tratamento, Abaixo o fluxograma dos processos de tratamento da
estação.

12
Fluxograma 01: Etapa dos processos de tratamento do efluente

3. CORPO HÍDRICO RECEPTOR DO EFLUENTE TRATADO

Um sistema hídrico de características lóticas de água doce, classificado


de acordo com o CONAMA 357 , Secção I, Águas Doces, IV-Classe 3, classificado
nesse grupo, devido seu prolongamento se estender por parte do distrito urbano,
onde sua mata ciliar em partes fora suprimida, restando apenas remanescentes em
alguns locais, isso compromete a qualidade da água no processo de tratamento para
consumo humano, necessitando de um tratamento convencional ou avançado,
13
apresenta ainda uma largura media de aproximadamente 6 metros e profundidades
em sua calha principal, que variam de 0,5 -1,50 metros, sua velocidade apresenta
um gradiente moderado, caracterizando uma velocidade de escoamento superficial
média, Estando inserido na Sub Região da Bacia hídrografica Tocantins-Araguaia,
mais especificamente na bacia hidrográfica do rio Parauapebas.
A uma considerada concentração de vegetação ciliar as margens do
córrego, na área de análise, diminuindo os processos hidrossendimentologicos,
devido a capacidade da vegetação de retenção de sedimentos.

7.2 PROGRAMA DE AMOSTRAGEM

7.2.1 Período de amostragem

O período de realização das amostragens que servirão de parâmetros para


análise da eficiência da Estação de Tratamento de Esgoto-ETE, serão os mesmo
utilizados em normas técnicas referente ao assunto, ou determinada pelo órgão
ambiental licenciador, caso seja necessário.

7.2.2 Coleta das amostras

A coleta das amostras, tanto do corpo hídrico receptor quanto do efluente final
tratado, seguiram o mesmo período de amostragem elegido pelo órgão ambiental,
sua realização e análises serão por laboratório credenciado pelo IMETRO, abaixo os
parâmetros que serão analisados em cada amostra, de acordo com CONAMA 430 o
qual especifica parâmetros e limites para lançamento de efluentes em corpos
hídricos.

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Tabela 01: Parâmetros máximos exigidos para lançamento de efluentes CONAMA 430
Parâmetros Limite
DBO 1201 mg/ L
Nitrogênio Amoniacal Total 20,0 mg/ L N
Materiais Sedimentáveis 1,0 ml/ L
Óleo e Graxos 50,0 mg/ L
Temperatura 40 ° C
PH 5a9
Cloro Residual 0,5 mg/ L Cl
Coliformes Fecais 500 mg/ L

O laboratório selecionado para realizar coleta e analises, será o laboratório de


analises ambientais BIOAGRI localizado no município de Parauapebas-PA, o qual
apresenta todas as certificações necessárias para analises quantitativa dos
parâmetros relacionados

7.3 OPERAÇÃO BÁSICA DOS EQUIPAMENTOS

7.3.1 Procedimentos de rotina

O processo operacional da estação exige uma atenção minuciosa, quanto a


sua funcionalidade, assim para que as operações unitárias, sempre funcionem de
forma a atender o tratamento final do produto (Efluente), procedimentos básicos de
prevenção devem ser levados em considerações, como;
- Limpeza do cesto de gradeamento
- Verificação do funcionamento das bombas
-Descarte do lodo para adensador de lodo

7.3.2 Variáveis para controle dos processos

As aferições das variais, são de suma importância para o controle dos


processos, pois de acordo com as mesmas, os procedimentos unitários
desempenharam um gradiente de eficiência, dessa formas as principais variáveis
analisadas para o controle da estação são;
15
- Vazão de entrada do efluente bruto
- Vazão de saída do efluente tratado
- Vazão de aeração
- Vazão de recirculação
- Vazão de lodo excedente
- Vazão de dosagem de cloro

7.3.3 Destinação Final do Lodo

A geração de matéria orgânica, na forma de lodo nesse tipo de atividade,


torna-se inevitável, porém os processos de tratamento de esgoto da estação se
mostram eficientes quanto a redução de elementos patogênicos presentes no lodo,
com isso o resíduo solido gerado será adensado, nos adensadores os quais tem por
finalidade retirar grande parte da umidade do produto final, umidade está que retorna
através de tubulações aos processo da estação, posteriormente todo produto é
direcionado a um leito de secagem, o qual através de irradiação solar ultravioleta ,
os elementos patogênicos restantes são eliminados, com isso o lodo é destinado ao
sistema de aterro presente no município.

16
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As medidas e ações recomendadas, para maximizar os impactos


positivos, minimizar ou compensar os impactos negativos identificados no
Empreendimento, associadas aos Planos e Programas Ambientais previstos, são
mecanismos eficientes que manterão um elevado padrão de qualidade
socioambiental para operação do empreendimento.
Desse modo, a AMEC VILLE JACARANDÁ LTDA pode ser avaliada em
termos técnicos, econômico, social e ambiental. Haja vista, que a operação do
residencial, proporcionará benefícios diversos que poderão concorrer para a
melhoria da qualidade de vida da população local.

17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Lei Estadual nº 5887, de 09 de Maio de 1995. Disponível em:


<www.apefpa.com/documentos/legislacao_ambiental_estadual.pdf>. Acesso em: 13
fev. 2013.

BRASIL, Normas Regulamentadoras ABNT 10004 de 2004. Disponível em:


<www.pgrsambiental.com.br>. Acesso em: 13 fev. 2013.

BRASIL, Normas Regulamentadoras ABNT 12235: de 1992. Disponível em:


<www.abntcatalogo.com.br>. Acesso em: 13 fev. 2013.

BRASIL, Normas Regulamentadoras ISO 14001 de 2004. Disponível em:


<www.smsengenharia.com.br>. Acesso em: 13 fev. 2013.

BRASIL, Resolução nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Disponível em:


<http://www.mma.gov.br>. Acesso em: 13 fev. 2013.

BRASIL, Resolução nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Diário Oficial da


República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília (DF), 22 dez. 1997.
Seção 1, p. 30841-30843.

BRASIL, Resolução nº 363, de 13 de setembro de 2005. Diário Oficial da


República Federativa do Brasil. Poder Executivo, Brasília (DF), 14 set. 2005.
Seção 1, p. 79 ed. 177.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Mapas de Solo,


Relevo e Topografia do Brasil. Rio de Janeiro: EMBRAPA SOLOS, 2011. 1 mapa.
Escala 1:5000000. 1 CD-ROM.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cartas e Mapas do


Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2011. 1 mapa. Escala 1:5000000. 2 CD-ROM.

INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS APLICADA-DIRETORIA DE


ESTUDOS REGIONAIS E URBANOS. IPEA, DIRUR. Estado do Para, 2007;

IDESP, Estatística Aplicada: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e


Ambiental do Pará, Parauapebas-PA, 2011.

18
Anexo (a)
Imagens

19
Anexo a1: Córrego da localidade

Anexo a2: Córrego da localidade

20
Anexo a3: Vegetação de mata ciliar presente na área

Anexo a4: Vegetação capoeirão presente na área

21
Anexo a5: ETE Compacta Anexo a5: Caixa de desinfecção por hipoclorito

22
Anexo (b)
Mapas

23
24
25

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