Ext Mat1 12
Ext Mat1 12
12 Determinantes
AD
1. Definição a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22
Z
Sabemos que matriz é uma tabela cujos elemen-
tos (números) estão organizados em linhas e colunas. a31 a32 a33 a31 a32
RI
Quando o número de linhas da matriz é igual ao nú- – Os termos precedidos pelo sinal (+) são obtidos
mero de colunas, dizemos que esta matriz é quadra- multiplicando-se os elementos segundo as traje-
da. Definimos como DETERMINANTE de uma ma- tórias indicadas.
triz quadrada A um número que é associado a esta
TO
– Os termos precedidos pelo sinal (–) são obtidos
matriz. Este número é calculado através de operações
multiplicando-se os elementos segundo as traje-
envolvendo os elementos da A .
tórias indicadas.
AU
a21 a22 a23 a21 a22
Sendo A uma matriz quadrada de 1a ordem
A = [a11] definimos como determinante associado à a31 a32 a33 a31 a32
matriz A o número a11. – – – + + +
det A = a11 ou |a11| = a11 det A = a11 u a22 u a33 + a12 u a23 u a31 + a13 u a21 u a32 –
Exemplo: M = [3] det M = 3 ou |3| = 3 – a13 u a22 u a31 – a11 u a23 u a32 – a12 u a21 u a33
ÃO
Esta regra é chamada de Regra de Sarrus.
3. Determinantes de 2a Ordem Exemplo:
a11 a12
Sendo A uma matriz de 2a ordem A = , Vamos calcular o determinante da matriz:
a21 a22
N
2 1 3
definimos como determinante associado à matriz A o
número: n = a11 a22 – a12 a21 A= 4 0 5
1 6 7
a11 a12
O
Exemplo: 4 0 5 4 0
2 7 2 7 1 6 7 1 6
A= det A = = 2 u 6 – 3 u 7 = –9
3 6 3 6 – – – + + +
ou seja:
DU
A = a21 a22 a23 definimos como determinante a) Não se define determinante de matriz que não
a31 a32 a33 seja QUADRADA
b) É importante distinguir que enquanto matriz
PR
Curso pH 40 Matemática I
A
igual ao determinante de sua matriz transpos- um número real, então:
ta.
AD
det(m u A) = mn u detA
detA = detAt
Z
A= 4 0 5 e det A = –11 dem da matriz.
1 6 7
RI
4) Se invertemos a posição de duas linhas ou duas
2 4 1 colunas de um determinante, estaremos tro-
At = 1 0 6 e det At = –11 cando o sinal deste determinante.
5) Se uma matriz quadrada A, de ordem n (n ⭓ 2),
TO
3 5 7
possui duas filas paralelas iguais, então seu de-
2) Se os elementos de uma fila (linha ou coluna) terminante é igual a zero.
de uma matriz quadrada A forem todos iguais
Exemplo:
a zero, então o determinante de A será igual a
zero. 4 3 1
AU
Exemplo: A= 1 0 9 det A = 0
2 1 3 0 4 3 1
6 9 1 5
A= det A = 0 6) Se uma matriz quadrada A, de ordem n (n ⭓ 2),
0 0 0 0 possui duas filas paralelas proporcionais, então
ÃO
3 5 7 4 seu determinante é igual a zero.
3) Se multiplicarmos os elementos de uma fila de Exemplo:
uma matriz quadrada A por um número m, o 2 4 1
determinante da nova matriz B será m vezes o A= 1 2 9 det A = 0
N
Exemplo:
A= 3 4 1 e det A = 30
4 3 1
0 2 5
5 2 3 = 0, pois C3 = C1 – C2.
Se multiplicarmos os elementos da 3ª coluna por
2, teremos: 0 2 –2
A
A
A
DU
1 0 4 C1 C2 C3
B= 3 4 2 e det B = 60 (60 = 2 u 30)
0 2 10 8) O determinante de uma matriz triangular é
igual ao produto dos elementos de sua diago-
O
30 40 20 = 10 u 3 4 2 = 10 u 2 u 3 4 1 =
0 2 10 0 2 10 0 2 5
Observação importante: A partir desta última
= 10 u 2 u 30 = 600 propriedade, podemos concluir que:
Matemática I 41 Curso pH
A
x – 2y 1
6. (VUNEST–2006) Sejam A = ,
n fatores 3x + y –1
AD
onde In é matriz identidade de ordem n. 2 1 1 3
B= eC= matrizes reais.
–1 –2 3 –5
exercícios a) Calcule o determinante de A, det(A), em função
de x e y, e represente no plano cartesiano os
Z
1. (MACKENZIE–2008) O valor de x na equação pares ordenados (x, y) que satisfazem a inequa-
log x 1 1 ção det(A) ⭐ det(B).
b) Determine x e y reais, de modo que
RI
1 1 0 = 1, é:
A + 2B = C.
log 2 1 1
7. (UNIRIO–2004 – 2a Fase) Considere a matriz
a) 5 d) 1
TO
b) 10 e) 5 x –6 x
1
2. (ITA–2004) Considere as afirmações dadas a seguir, A= 2x 1 . Sejam f e g funções definidas
3
em que A é uma matriz quadrada n × n, n ⭓ 2. 1
0 3
2
I. O determinante de A é nulo se, e somente se,
por f(x) = det A e g(x) = x – 1. Calcule todos os
AU
A possui uma linha ou uma coluna nula.
valores de x reais tais que f(x) = g(x).
II. Se A = (aij) é tal que aij = 0 para i ⬎ j, com
i, j = 1, 2, ..., n, então det A = a11 u a22 u ... u ann. 8. (AFA–2004) O determinante associado à matriz
III. Se B for obtida de A, multiplicando-se a primei-
1 0 0
ra coluna por 2 + 1 e a segunda por 2 – 1,
mantendo-se inalteradas as demais colunas, 3 sen a 1 é igual ao menor valor da
ÃO
então det B = det A. 4 1 2.sen a
Então, podemos afirmar que é(são) verdadeira(s): função y = x2 – 2x + 1.
a) apenas II d) apenas II e III Então, o maior valor de a no intervalo [0, 2/] é:
b) apenas III e) todas / 3/
c) apenas I e II a) c)
N
6 4
3. (UNIRIO–2008) Nota-se por |X| o número de elemen- 5/ 7/
b) d)
tos de um conjunto X. Seja M uma matriz quadrada 6 4
|A| | B|
O
/ cos25° sen65°
4. (AFA–2005) + k/, k D ⺞
Considere _ D [0, 2/[ e _ & 10. (ITA–2003) Seja a matriz .
2 sen120° cos390°
e ln x, o logaritmo neperiano de x (x ⬎ 0). Calcule o
DU
Curso pH 42 Matemática I
A
(IBMEC–2005)
de um retângulo de dimensões 3 e 4, conforme a
det A u det A–1 = 1
figura abaixo :
AD
A
P1 P4
1
det A–1 =
3 det A
Z
P2 4 P3 Com isso, podemos concluir que:
Seja A a matriz 3 × 3, tal que aij é a distância entre A condição necessária e suficiente
RI
Pi e Pj. para que a matriz A admita inversa é
O valor do determinante da matriz A é: que det A & 0.
a) 12
TO
b) 15 Desta forma, podemos dizer que:
c) 20 det A & 0 A é inversível
d) 60 det A = 0 A é singular (não possui inversa)
e) 120
AU
6. Teorema de Binet
exercícios
Se A e B são matrizes quadradas de mesma ordem
n (n ⭓ 2), então:
13. (UNESP–2008) Seja A uma matriz. Se
ÃO
det(A u B) = (detA) u (detB) 1 0 0
A3 = 0 6 14 , o determinante de A é:
Esta propriedade é conhecida como Teorema de 0 14 34
Binet (Jacques P. M. Binet, 1786-1856). a) 8 d) 2
3
N
Exemplo: b) 2 2 e) 1
c) 2
1 2 0 2 4 0
det A = –6
A= 5 3 1 ;B= 1 2 5 14. (UFRJ – Específica) A matriz X é tal que:
O
det B = –10
4 0 2 4 1 2 cos a sen a cos b sen b
uX=
4 8 10 –sen a cos a –sen b cos b
ÇÃ
det(A u B) = det(B u A)
1 1
a) c)
2 8
PR
1 x–3 4
A u A–1 = A–1 u A = In
a matriz 3 0 –x é invertível?
Com isso, temos que: –2x 4 –8
Matemática I 43 Curso pH
A
exercícios gerais
inversível que satisfaz A2 = 2A, então o determi-
nante de A será:
AD
a) 0 d) 3 / n/
23. (UFSC) Se e & + , n inteiro, então o determinan-
b) 1 e) 4 te da matriz 4 2
c) 2
1 cos2 e 1
18. (ITA–2005)Sejam A e B matrizes 2 x 2 tais que 1 sen2 e sen2 e é igual a:
Z
AB = BA e que satisfazem à equação matricial
1 cos2 e –tg2 2e
A2 + 2AB – B = 0. Se B é inversível, mostre que:
RI
a) AB–1 = B–1 A a) sec 2e d) –tg2 2e + cos 2e
b) A é inversível. b) cossec 2e e) 1
c) tg2 2e + cos 2e
19. (FUVEST/SP – 2a Fase)
TO
–2 3
a) Dada a matriz , calcule a sua inversa log11 5 –10
A–1. –1 2 24. Seja Y =
(MACK) 0 log111 –15 .
b) A relação especial, que você deve ter observa-
Então: 0 0 log151
do, entre A e A–1 acima, seria também encon-
a) y ⬎ 4 d) 2 ⬍ y ⬍ 4
AU
trada se calculássemos as matrizes inversas
de: b) y ⬍ 0 e) 1 ⬍ y ⬍ 2
c) 0 ⬍ y ⬍ 1
–3 4 –5 6 –1 2
; ;
–2 3 –4 5 0 1 25. (UFV/MG) Sejam A, B e C matrizes reais de ordem
Generalize e demonstre o resultado observado. 3x3 satisfazendo as relações A u B = C e B = 2A.
ÃO
Se o determinante da matriz inversa de C é igual a
20. (UNIRIO–2006 – 2a Fase)
Determine todos os valores 1 1
de x D [0, 2/] que tornam a matriz , isto é, det(C–1) = , então o valor absoluto do
64 64
1 sen2x cos2x determinante de A é:
A = 2 1 1 uma matriz não a) 8 d) 2 2
N
2 3 5 1 2
b) e)
invertível. 8 32
c) 32
O
a) e (–4, 4) d) / e (–2, 2)
4
a) 1 d) 3
/ /
b) e (–1, 1) e) e (–4, 4) b) 0 e) 4
4 2
c) 2
c) 2/ e (–1, 1)
O
22. (ITA–2004) Seja x D ⺢ e a matriz 27. (UFSCAR/SP) Calcule a raiz positiva da equação
2x (x2 + 1)–1 ax
2
a4
PR
Curso pH 44 Matemática I
A
2 n 2
e) 2 u (m + n + p)
29. (VUNESP/SP) Seja A = 5 1 m
AD
7 3 7 a b 1 0
Ache o valor de m tal que detA = 0, qualquer que 36. Sejam as matrizes reais A = , I = ,
x c d 0 1
seja n. X= e m um número real. Seja AX = mX.
y
30. (UFBA) O determinante associado à matriz Então podemos afirmar que:
Z
y 2 1 a) se det(A– mI) & 0, então x + y = 0 e xy & 0
b) se det(A – mI) = 0, então existem dois números
0 2y –1 é igual à maior das raízes da equação
RI
reais x, y tais que x + y & 0 ou xy & 0
4 3 2 c) se det(A – mI) = 0, então detA = 0 e m = 0
|10 + x| = 2. Determine o menor valor de y. d) se detA = 0, então não existem dois números
reais x, y tais que AX = mX
TO
31. (FGV/SP) As matrizes A e B são de ordem 2 e e) nenhuma das respostas anteriores
det (A) = 4 e det (B) = 5. Logo, podemos concluir
que: 37. Sejam A = (aij) uma matriz real quadrada de or-
a) det(A + B) = 9 d) det(3B) = 45 dem 2 e I2 a matriz identidade também de
ordem 2. Se r1 e r2 são raízes da equação
AU
b) det(A – B) = –1 e) det(–A)= –det(A)
c) det(2A) = 8 det(A – rI2) = nr, onde n é um número inteiro posi-
tivo, podemos afirmar que:
32. (MACK/SP) Multiplicando-se todas as linhas de um a) r1 + r2 = a11 + a22
determinante de ordem n por um número p D ⺢, b) r1 + r2 = – (a11 + a22)
podemos afirmar sempre que: c) r1 + r2 = n . (a11 + a22)
d) r1 u r2 = detA
ÃO
a) o valor do determinante não se altera.
b) o valor do determinante fica multiplicado por p. e) r1 u r2 = –n u detA
c) o valor do determinante fica multiplicado por np.
d) o valor do determinante fica multiplicado por np. 38. Os números 546, 273, 169 são divisíveis por 13.
e) o valor do determinante fica multiplicado por pn. Verifique que o determinante:
5 4 6
N
2 1 –1 1
m & n e as matrizes A = eB= .O
34. (U.MACK) A sentença 3 5 0 1
x 1 0 y x y+1 que deve ocorrer com m e n para que a matriz
+ = : m . A + n u B seja singular?
0 x y 1 y x+1
DU
b11
35. (CESGRANRIO/RJ) A soma dos determinantes
a b c x y z
8. Teorema de Laplace
x y z e a b c é:
8.1. Menor Complementar
RE
m n p m n p
a) –1 Consideremos uma matriz quadrada A = (aij) de
b) 1 ordem n ⭓ 2. O menor complementar do elemento aij
c) 0 de A é o determinante da matriz quadrada que se ob-
Matemática I 45 Curso pH
A
se por Dij. nante da matriz A, sendo
Por exemplo, dadas as matrizes A e B abaixo, va-
AD
1 0 3 –2
mos calcular o menor complementar do elemento a21
2 1 4 –1
de A e do elemento b32 de B: A=
–3 0 5 0
–1 2 5 1
1 0 3 –1 2 1 2
0 3 –2 2
Z
A = –1 4 5 e B=
1 4 –1 6 Aplicando o Teorema de Laplace e desenvol-
0 2 1 vendo o determinante pelos elementos da 3a
RI
–3 6 0 1
linha, temos:
Na matriz A:
1 0 3 detA = –3 u A31 + 0 u A32 + 5 u A33 + 0 u A34
TO
0 3
–1 4 5 ; D21 = = –6 0 3 –2
2 1
0 2 1 detA = –3 u (–1)3+1 1 4 –1 + 0 +
2 1 2
Na matriz B:
1 0 –2
AU
–1 2 5 1
–1 5 1 +5u (–1)3+3 2 1 –1 + 0
0 3 –2 2
; D32 = 1 –2 2 = –34
1 4 –1 6 –1 2 2
–3 0 1
–3 6 0 1 detA = –3 u (–6 – 2 + 16 – 6) + 5 u (2 – 8 – 2 + 2)
detA = –3 u 2 + 5 u (-6) = – 6 – 30 = –36
ÃO
8.2. Cofator ou Complemento Algébrico
Observação: É sempre conveniente escolher a
Seja uma matriz quadrada A = (aij) de ordem
fila que tenha o maior número de zeros, para facilitar
n ⭓ 2. O cofator ou complemento algébrico de um
os cálculos. Por isso, foi escolhida a 3a linha. Podería-
elemento aij de A é o produto (–1)i+j u Dij. Indicando
mos, também, ter escolhido a 2a coluna.
N
Curso pH 46 Matemática I
A
0 1 0 –x –1 5 1
AD
a) 3 2 –1 –1 0 –x 0
= 100 x – 1.
4 –2 1 3 x 6 –1
–2 0 0 1 5 7 8 0
0 3 2 –1
b)
Z
46. Resolva a inequação
4 1 –2 1
x 1 2 3
0 5 –3 –4
RI
0 x –1 2
1 2 0 –1 ⬎ 0.
0 0 x+1 1
–1 3 1 4
c) 0 0 0 x–2
TO
1 1 1 2
2 2 –1 3
AU
ÃO
N
O
ÇÃ
DU
O
PR
RE
Matemática I 47 Curso pH