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Bvst-Evac-Manual SMC 260-30

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MANUAL SMC 260 - 30

Environmental systems
Uma filial da Evac

Última atualização : 19/01/2015


Sumário

1. Princípio de funcionamento do sistema de coleta a vácuo .................................................................... 03

2. Módulo central de vácuo SMC-260-30 ....................................................................................................... 04


2.1. Princípio geral de funcionamento............................................................................................................ 04
2.2. Componentes principais da unidade ....................................................................................................... 05

3. Funcionamento ............................................................................................................................................ 06
3.1. Geração de vácuo ................................................................................................................................... 06
3.2. Descarte do efluente ............................................................................................................................... 06
3.3. Diagrama esquemático .......................................................................................................................... 08
3.4. Condições de alarme .............................................................................................................................. 08
3.4.1. Alarme de nível de bloqueio .................................................................................................................... 08
3.4.2. Baixo nível de vácuo ............................................................................................................................... 08
3.4.3. Proteção do motor ................................................................................................................................... 09
3.5. Condições do CLP e dos dispositivos ..................................................................................................... 09

4. Especificação técnica da central SMC 260-30 .......................................................................................... 10

5. Montagem da unidade ................................................................................................................................. 11


5.1. Espaço físico para montagem ................................................................................................................. 12
5.2. Energia elétrica ....................................................................................................................................... 14
5.3. Entrada do efluente a vácuo ................................................................................................................... 14
5.4. Descarte do efluente por gravidade ........................................................................................................ 14
5.5. Ventilação ................................................................................................................................................ 15

6. Manutenção central de vácuo .................................................................................................................... 15


6.1. Período recomendado para manutenção ............................................................................................... 15
6.2. Procedimentos de manutenção .............................................................................................................. 16
6.2.1. Regulagem do nível de vácuo ................................................................................................................. 16
6.2.2. Ocorrência de vazamentos na unidade coletora .................................................................................... 16
6.2.3. Ocorrência de vazamentos no sistema de tubulações ........................................................................... 16
6.2.4. Manutenção das bombas de vácuo ........................................................................................................ 17
6.2.5. Testando a bomba de vácuo ................................................................................................................... 18

7. Lista de peças .............................................................................................................................................. 18


7.1. Peças da central de vácuo ...................................................................................................................... 18
7.2. Peças das bombas de vácuo .................................................................................................................. 18
Nota :O Funcionamento adequado do equipamento depende do projeto do sistema como um todo. A BVST não assume responsabilidade
pela performance do equipamento, caso não seja dada oportunidade de análise dos parâmetros e desenhos do projeto do sistema. Todo
sistema Evac deve ser instalado de acordo com as especificações da Evac. As instalações devem passar por supervisão e aprovação da
Evac Ltda. Revisão III - Janeiro de 2015
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5º, XII e XIV) sendo proibida a revelação à terceiros sem o consentimento prévio do remetente.

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1. Princípios de funcionamento do sistema de coleta a vácuo

Os vasos convencionais (gravitacionais) consomem de 7 a 12 litros de água por descarga, já que a água
possui a função de transportar o esgoto. Assim, para a coleta de esgoto, a Evac conta com seus vasos
sanitários que operam com descarga com uma grande redução de água. Essa drástica redução ocorre
pois a água é utilizada apenas para higienização, já que o esgoto é transportado pelo próprio vácuo.

O sistema opera pneumaticamente e é composto por uma central de vácuo, tubulação, bacias sanitárias
a vácuo e, quando necessário, válvula de interface. A válvula de interface é utilizada na coleta do efluente
de pias, chuveiros e mictórios. Por se tratarem de aplicações que não há como controlar a quantidade de
água consumida, a válvula de interface, diferentemente do vaso sanitário, não possui a finalidade de
economizar água, mas sim de manter a unicidade do sistema de coleta.

Os vasos sanitários a vácuo são feitos de porcelana, não requerem conexões elétricas e possuem um
design moderno. Um vaso é composto basicamente por bacia, tampa e assento, botão de acionamento e
painel traseiro. Para melhores condições de higiene dos usuários, o botão de acionamento pode ser
substituído pelo acionamento automático, o qual dispensa o contato do usuário com o equipamento.

No painel traseiro são montadas as válvulas de descarga, ativadora e de água. Pressionando o botão de
acionamento, a válvula ativadora inicia o sequenciamento de operação das válvulas. As válvulas de água
e de descarga se abrem ao mesmo tempo. Quando se da a abertura da válvula de descarga, ar a pressão
atmosférica segue em direção a pressão mais baixa (vácuo) no interior da tubulação de coleta de efluente,
empurrando o efluente que se encontra na bacia em direção ao módulo de coleta de esgoto a vácuo.

Enquanto o efluente flui em direção a menor pressão no interior da tubulação pela válvula de descarga, a
válvula de água limpa a parede interna do vaso. Quando a válvula de descarga se fecha, a de água
permanece aberta por mais algum tempo para estabelecer o nível de água apropriado no interior do vaso.
Após essa sequencia, a bacia estará pronta para outro ciclo de descarga.

O efluente coletado para dentro da tubulação segue em direção à unidade central. Conforme os tanques
de coleta da unidade central se enchem, tem-se um ciclo de descarga automática, despejando o efluente
para rede municipal de coleta ou estação de tratamento.
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2. Módulo central de vácuo SMC-260-30

Um módulo central de vácuo é o equipamento onde se gera vácuo para o funcionamento do sistema Evac
e onde se coleta e armazena temporariamente o efluente. É o único lugar onde necessariamente se usa
energia elétrica.

É constituído por tanques, bombas de vácuo, painel elétrico de potência e comando, tubulação de
interconexão, válvulas e dispositivos de instrumentação e controle, sendo seu funcionamento totalmente
automático.

A central SMC 260-30, após coletar o efluente por meios de vácuo, descarta o mesmo de forma
gravitacional para o esgoto municipal.

As bombas de vácuo e de recalque operam de forma automática, entrando em funcionamento conforme a


demanda do sistema.

Para a instalação de um módulo central Evac é necessário:

 Área para o equipamento, prevendo espaço aos lados para manutenção e serviços;
 Fornecimento de energia elétrica;
 Tubulação de chegada de esgoto a vácuo;
 Tubulação de descarte de esgoto por gravidade;
 Tubulação de ventilação das bombas de vácuo.

2.1 Princípio geral de funcionamento

As bombas geram vácuo para os dispositivos a vácuo (vasos e mictórios) e válvulas de interface do sistema
operarem. A cada operação destes, efluente e ar são admitidos ao interior do sistema, se dirigindo a central
de vácuo.

As partes líquidas e sólidas são temporariamente armazenadas nos tanques e o ar admitido é retirado do
sistema pela bomba de vácuo. A cada operação das válvulas de interface ou aparelhos a vácuo há um
decaimento do nível de vácuo. Sensores de vácuo na central informam o CLP do painel qual é a demanda
por vácuo, colocando em operação uma ou mais bombas de vácuo.
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Conforme o efluente é coletado, o nível dentro dos tanques aumenta, até que uma bóia de nível é acionada
no tanque, enviando um sinal ao CLP, determinando o esvaziamento do tanque. O esvaziamento é dado
pela quebra do vácuo no tanque que então drena seu conteúdo por gravidade para serem recalcados para
seu destino final (fossa séptica, ETE ou rede pública).
O ciclo de descarga é de 30 segundos, durante este período o sistema se utiliza do segundo tanque para
efetuar a coleta do efluente a vácuo, tratando-se portanto de um sistema de vácuo contínuo.

2.2 Componentes principais da unidade

Os principais componentes do sistema são mostrados na figura abaixo, são eles : a estrutura da máquina,
em perfil de aço carbono 1020, os tanques de coleta de efluente, em aço carbono A36, as bombas de
vácuo, de lóbulos rotativos de 5 HP de potência cada, o painel de comando da unidade, que contém um
PLC e outros dispositivos elétricos, a tubulação de entrada de esgoto a vácuo, em PVC soldável de 85
mm de diâmetro e a tubulação de saída de esgoto por gravidade em PVC de 100 mm de diâmetro.

Figura 1: Dimensões e principais componentes da central SMC 260-30


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3. Funcionamento

3.1 Geração de vácuo

Partindo da condição do sistema sem vácuo e com os tanques vazios, ligando a chave geral do sistema,
podemos escolher para cada uma das três bombas que funcionem e modo manual e automático.

Na opção “Manual”, a bomba de vácuo funcionará continuamente, independente do nível de vácuo do


sistema, apenas parando em condição de nível de bloqueio de um dos tanques ou de acionamento da
proteção disjuntor motor da bomba em questão.

Na posição “Auto”, a bomba de vácuo passará a funcionar conforme condições de pressão medidas pelo
vacuostato. Segue abaixo o funcionamento do vacuostato :

18 Hg aberto : vacuostato digital enviando 24 vdc para o CLP (entrada em nível 1 / alto)
18 Hg fechado : vacuostato digital enviando 0 Vdc para o CLP ( entrada em nível 0 / baixo)
15 Hg aberto : vacuostato digital enviando 24 vdc para o CLP (entrada em nível 1 / alto)
15 Hg fechado : vacuostato digital enviando 0 Vdc para o CLP ( entrada em nível 0 / baixo)

Supondo todas as bombas em posição “Auto”, o vacuostato de 18”Hg informa ao sistema que entre em
operação a primeira bomba, se mantendo aberto por mais de 5 segundos, a segunda bomba entra em
operação. O vacuostato de 15”Hg pede a entrada da terceira bomba. Após o fechamento do circuito do
vacuostato de 15”Hg, um contador interno do CLP é acionado e 5 minutos após esta condição a terceira
bomba é desligada, de 0 a 5 minutos após o fechamento do vacuostato de 18”Hg a segunda bomba é
desligada e caso o sistema passe mais de 5 minutos acima deste nível, a primeira bomba é d esligada, só
voltando a operar quando houver alteração do nível de vácuo do sistema. O CLP faz com que as bombas
se alternem no seu funcionamento propiciando o uso equivalente de todas as bombas.

3.2 Descarte do efluente

Conforme a coleta de efluente se processa, os tanques se enchem, até que seja atingido o nível da bóia de
controle de nível. Esta bóia que opera em circuito normalmente aberto, fecha seu circuito quando efluente
preenche 40% de capacidade do tanque. Neste momento inicia-se um ciclo de descarga do tanque. O
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descarte do efluente contido no tanque se dá através da quebra do vácuo no interior do mesmo, sem
vácuo em seu interior o efluente drena por gravidade através de sua saída em sua porção inferior. O ciclo
de descarte dura 30 segundos e enquanto um tanque está em ciclo de drenagem o outro recebe os dejetos.
A lógica do sistema prevê que os tanques nunca drenem simultaneamente, sendo assim um sistema de
vácuo contínuo.

O processo pelo qual se gera vácuo ou não no tanque é fruto da operação de uma válvula solenóide que
pilota outras duas válvulas do tipo “Válvula de Descarga de 32mm” (também chamada mini pinch) de
fabricação Evac.

Estas válvulas operam por vácuo e liberam ou não vazão estando abertas ou fechadas. Quando se faz
vácuo na câmara interna destas válvulas elas se abrem, propiciando a passagem de fluído por seu interior.
O arranjo que se encontra na unidade SMC260 tem dois conjuntos (um para cada tanque) de duas válvulas
de 32mm, uma conecta o tanque de coleta às bombas de vácuo e a outra conecta o tanque à atmosfera,
pilotadas por uma solenóide.

As válvulas solenóides são conectadas a uma fonte de vácuo próxima as bombas de vácuo, e durante o
funcionamento do sistema, quando não estão energizadas, liberam vácuo para a válvula entre o tanque e
as bombas de vácuo, proporcionando geração de vácuo no sistema, ao mesmo tempo em que a válvula
entre o tanque e o meio ambiente está fechada. Quando o volume de efluente chega ao sensor de nível de
descarga em um dos tanques, seu circuito se fecha, mandando um sinal ao CLP para iniciar o ciclo de
descarte deste tanque. Neste momento a solenóide é energizada invertendo a condição das válvulas de
32mm, abrindo a que ventila o tanque e fechando a que libera o vácuo para o mesmo.

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Figura 2: Componentes de instrumentação e controle da unidade

Durante o ciclo de descarga, apenas o tanque de coleta é ventilado. O segundo tanque e o resto da
tubulação do sistema se mantém sob vácuo pela atuação das válvulas de retenção instaladas no topo dos
tanques.

3.3 Diagrama esquemático

A figura a seguir mostra um diagrama esquemático dos componentes da unidade Evac SMC260-30.

Figura 3: Diagrama esquemático SMC 260-30


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3.4 Condições de alarme

A unidade SMC260 é provida de alguns alarmes que indicam mal-funcionamento do sistema. Nestes casos,
a lâmpada do alarme específico é acesa no painel.

3.4.1 Alarme de nível de bloqueio

Caso a unidade tenha algum dos tanques com volume acima do nível da bóia de descarte e chegando a
segunda bóia a 60% de preenchimento do tanque, a lâmpada de alarme “Nível de Bloqueio” se acende. Isto
significa que por algum motivo, não houve o descarte do efluente contido no tanque. Nesta condição as
bombas de vácuo param de funcionar até que a bóia volte a sua posição original.

3.4.2 Baixo nível de vácuo

Caso o sistema opere por mais de 1 minuto abaixo do nível de ajuste do pressostato, a lâmpada de alarme
“Baixo Nível de Vácuo” se acende. Esta condição não interrompe o funcionamento da unidade e a condição
deixa de existir assim que níveis adequados de vácuo passem a ocorrer.

Obs. É normal que se opere a níveis baixos de vácuo, sem prejuízo ao sistema, porém se esta condição se
prolonga por tempos excessivos, é indicador de anormalidades do sistema, mostrando que as bombas não
estão, por algum motivo, com capacidade para elevar o nível de vácuo do sistema.

3.4.3 Proteção do motor

A unidade SMC260-30 é dotada de disjuntores motores para proteção dos motores das bombas de vácuo.
Este dispositivo se desarma quando há corrente excessiva ou tensão inadequada. Ao desarme do disjuntor
motor, a lâmpada de alarme “Proteção do Motor” se acende.

3.5 Condições do CLP e dos dispositivos

Cada condição de funcionamento ou de alarme está diretamente relacionada com o status do CLP e seus
LED’s. Adotamos uma condição NORMAL para identificação das condições dos LED:
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LED Descrição / Condição Lampada Obs.
acesa/apagada
5H1 ALARME DE NIVEL BAIXO DE Acesa Vacuo na linha abaixo de 15 Hg
VACUO (acende com a entreda 0.11 acesa
por mais de 1 minuto)
5H1 ALARME DE NIVEL BAIXO DE Apagada Vacuo na linha acima de 15Hg
VACUO
5H2 ALARME DE PROTEÇÃO DO Acesa Uma das três bombas com trip no
MOTOR disjuntor motor
5H2 ALARME DE PROTEÇÃO DO Apagada Disjuntor das bombas em posição
MOTOR normal
5H3 ALARME DE NÍVEL DE Acesa Acende quando o nível de bloqueio
BLOQUEIO (máximo) dos tanques é atingido
5H3 ALARME DE NÍVEL DE Apagada Apagado enquanto o nível de
BLOQUEIO bloqueio dos tanques não estiver
acionado
1H1 PAINEL ENERGIZADO Acesa Painel alimentado com energia
elétrica
1H1 PAINEL ENERGIZADO Apagada Painel desligado

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4. Especificação Técnica da Central SMC 260-30

Tabela 02: Especificação


Central de Vácuo EVAC Modelo SMC 260-30, composta por:
02 (dois) tanques de esgoto de 60 galões (Evac)
Material: Aço carbono A36
Pintura interna : Alcatrão de hulha 250 µm
Pintura externa : Oxido de ferro vermelho 60 µm, branco N 9,5 60 µm
Nível de descarga: 90 litros
Entrada de esgoto: por vácuo, CPVC 85 mm DI
Saída de esgoto: por gravidade, CPVC 100 mm DI

03 (três) bombas de vácuo de 4 kW (OEM Busch)


5. Modelo: Mink 1142
Tipo: lóbulos rotativos de garras
Vazão : 175m³ /h
Pressão final máx: 60 mbar
Tensão : 380-440V
Rotação do motor : 3600 rpm
Ruído : 79dB
Temp. seviço : 93º C
Peso aprox.: 185 kg

01 (um) arranjo de tubulação de interconexão (Evac)


Em PVC soldável, ferro fundido e outros materiais, com válvulas de retenção, isolamento e geração de
vácuo.

01 (um) quadro de montagem em perfil estrutural de aço carbono para tanques e painel
01 (um) painel de controle (Evac)
Funcionamento manual ou automático
Protegido por disjuntor motor
PLC Omron, Siemens ou similar
Disjuntores motores e contatores de fabricantes de 1º linha
Projetado de acordo com a NR10

Obs.: Estes componentes, por serem considerados indissociáveis, tem seu preço agrupado sob o ítem
Central de vácuo Evac Modelo SMC 260
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Montagem da unidade

As centrais de vácuo Evac devem ser instaladas em sala mecânica, abrigadas de chuva e intempéries,
com espaço suficiente para serviços e manutenção.

A tabela a seguir mostra a dimensão do modelo SMC 260-30, a área necessária para sua instalação, os
requisitos de energia elétrica e a capacidade de cada unidade:

Tabela 3: Características da Central de Vácuo Evac SMC260-30

Modelo Área para Instalação (m) Energia Capacidade (descargas por


elétrica hora)
SMC260-30 4,5 x 4 m 380 V 26 A 2.000 d/h

Nota Importante:
É recomendado que a unidade seja ligada em um sistema gerador de eletricidade de emergência.
O sistema de emergência deve obrigatoriamente estar na mesma fase do sistema elétrico da
concessionária, sob pena de falha grave da unidade Evac. Esta falha não é coberta por garantia.

A conexão da tubulação de chegada de efluente a vácuo é feita em PVC soldável, marrom, Classe 15 e
diâmetro de 85 mm.

A conexão da tubulação de saída de efluente é feita em PVC branco 100 mm . A cada ciclo de
enchimento dos tanques há um descarte gravitacional. A unidade SMC 260-30 possui duas conexões de
saída para a rede pública, ETE ou outro destino.

A vazão do descarte é de 3 litros por segundo (cada tanque descarrega à 40% de volume, 90 litros, num
ciclo que dura 30 segundos). Cabe ao projetista de instalações de cada projeto calcular, em função de
comprimento da tubulação, declividade da mesma e outros parâmetros que possam se apresentar, o
diâmetro da tubulação de descarte.

É recomendável que se instale uma segunda válvula de retenção para servir de back-up para as que já
vêm instaladas. Junto às bombas de vácuo da unidade deve ser instalada uma tubulação para ventilação
do sistema. O ar a ser ventilado pode conter odores desagradáveis e, portanto a tubulação de ventilação
deve ser levada à área aberta, longe da circulação de pessoas. Por ser ar contaminado com umidade, o
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esquema mostrado deve ser rigorosamente seguido, sob pena de contaminação das bombas por
condensado, o que pode levar a parada do sistema e reparo da bomba.

A temperatura no início da tubulação pode chegar a mais de 100ºC, devendo esta ser protegida para evitar
acidentes com pessoal de serviço. Por este mesmo motivo, os primeiros 5 metros da tubulação devem ser
construídos em material que suporte altas temperaturas. O fim da tubulação deve ser feito de forma a
voltar sua saída para baixo, evitando a entrada de água de chuva entre outras hipóteses.

Figura 4: Exemplo de ventilação SMC260.

5.1 Espaço físico para montagem

A central de coleta de esgoto a vácuo SMC260-30 deve ser montada em área apropriada, de fácil acesso,
abrigada de chuva e intempéries e deve ser grande o suficiente para que serviços e manutenção possam
ser executados. A unidade deve ser fixada ao chão.
As dimensões da central e da área sugerida são mostradas na figura a seguir.
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Figura 5: Espaço recomendado para instalação
Obs.: Vista em planta. Dimensões em metros

5.2 Energia elétrica

Energia Elétrica deve ser fornecida para atender uma potencia nominal de 5,5 Kw para cada bomba de
vácuo.

Conecte cabo elétrico de três fios mais terra a chave principal no painel elétrico da unidade.
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Após a ligação elétrica, teste o sentido de rotação das bombas e inverta dois fios na chave principal, caso
as bombas rodem em sentido inverso ao indicado.
A tensão da unidade deve ser informada no pedido de compra e a amperagem do disjuntor motor deve
ser acertada conforme potencia informada acima.

Nota Importante:
É recomendado que a unidade seja ligada a sistema gerador de eletricidade de emergência. O
sistema de emergência deve obrigatoriamente estar na mesma fase do sistema elétrico da
concessionária, sob pena de falha catastrófica da unidade Evac. Esta falha não é coberta por
garantia.

5.3 Entrada do efluente a vácuo

A entrada do efluente a unidade de coleta deve ser feita por tubulação de PVC soldável 85 mm Classe 15
ou superior. A tubulação não deve ser apoiada na unidade e sim em suportes externos a mesma. Ver
manual técnico de sistema de tubulação Evac para maiores detalhes.
5.4 Descarte do efluente por gravidade

A cada ciclo de enchimento dos tanques, estes passam por um ciclo de descarte. Neste ciclo, que dura 30
segundos, 90 litros de efluente serão descartados, dando uma vazão de 3,0 litros por segundo. Cabe ao
projetista de instalações de cada projeto particular calcular, em função de comprimento da tubulação,
declividade da mesma e outros parâmetros que possam se apresentar, o diâmetro da tubulação de
descarte.

A saída do tanque de coleta é dada em tubulação de PVC de esgoto de 100mm de diâmetro no padrão
nacional, sua extremidade é em ponta, para receber a bolsa da tubulação de descarte. A saída é horizontal
e pode ser rotacionada em qualquer direção, a menos daquelas que levem a interferência com a estrutura
da unidade de coleta. É recomendável que se instale uma segunda válvula de retenção para servir de
“Backup” para a que já vem instalada na unidade SMC260.

5.5 Ventilação
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Junto às bombas de vácuo da unidade deve ser instalada tubulação para ventilação do sistema. Por estar
removendo ar de um sistema selado de coleta de esgoto a vácuo, o ar a ser ventilado pode conter odores
desagradáveis, assim sendo, a tubulação de ventilação deve ser levada à área aberta, longe da circulação
de pessoas. Alguns cuidados devem ser tomados na construção da tubulação de exaustão.

Por ser ar contaminado com umidade, o esquema mostrado D2 deve ser rigorosamente seguido, sob pena
de contaminação das bombas por condensado, o que pode levar a parada do sistema e reparo da bomba.
É importante notar que a temperatura no início da tubulação pode chegar a mais de 100ºC, assim esta
deve ser protegida para evitar acidentes com pessoal de serviço. Por este mesmo motivo, os primeiros 5
metros da tubulação devem ser construídos em material que suporte temperatura alta. O fim da tubulação
deve ser feito de forma a voltar sua saída para baixo, evitando a entrada de água de chuva entre outras
hipóteses. A tubulação deve conter declividade em direção necessaria e não deve formar poços ou sifões.

6. Manutenção central de vácuo

6.1 Período recomendado para manutenção

São recomendadas duas inspeções anuais do Sistema de Esgoto a Vácuo Evac. As inspeções e correções
necessárias são:

Tabela 6: inspeções Unidade SMC260-30-20

FREQUÊNCIA DESCRIÇÃO
03 meses Inspecionar e limpar os filtros na entrada das bombas de vácuo
Verificar o desempenho das bombas de vácuo
Verificar vazamento de vácuo
6.2 Limpar retenções de entrada e saída de efluente
Limpar retenções de entrada e saída de vácuo
Checar conexões elétricas no painel

01 ano Trocar os filtros das bombas de vácuo


Limpar válvula de alívio das bombas de vácuo
04 anos Recondicionar as bombas de vácuo
Procedimentos de manutenção
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6.2 .1 Regulagem do nível de vácuo

Verificar se cada uma das bombas de vácuo é capaz de retirar ar do sistema de tubulações além de 21”Hg
+/- 1”Hg. O procedimento para a realização deste teste deve ser:

 Isolar o sistema de tubulações da central de vácuo, fechando as válvulas de esfera na entrada dos
tanques;
 Deixar bomba número 01 em funcionamento “Manual” até que o nível de vácuo se estabilize;
 Verificar que o nível de vácuo está estável em 21”Hg +/- 1”Hg;
 Adequar, se necessário, o nível de vácuo gerado pela bomba através da rotação do botão da
válvula de alívio, localizada em sua carenagem, ao lado do ponto de saída de ar;
 Desligar a bomba número 01 e diminuir o nível de vácuo para 18”Hg, utilizando uma das válvulas
de alívio de cada tanque;
 Repetir os passos de 1 a 5 para as bombas de número 02 e 03;
 Abrir as válvulas de esfera localizadas na entrada dos tanques e colocar as três bombas na
posição Auto, pondo o sistema em regime novamente.

Nota: O nível de vácuo não deve exceder 22”Hg, em nenhum momento.

6.2 .2 Ocorrência de vazamentos na unidade coletora

Com as válvulas de entrada de cada um dos tanques fechadas, ligar uma bomba de vácuo até que se
atinja 21”Hg. Desligar a bomba e verificar se o nível de vácuo não diminui mais que 0,5”Hg em 5 minutos.
Caso isso ocorra, há algum vazamento de vácuo na unidade de coleta. Verifique conexões roscadas,
flanges e outros pontos onde possa haver vazamentos, incluindo mal-funcionamento das retenções de
saída de esgoto e de entrada e saída das bombas de vácuo, corrigindo-os.
6.2 .3 Ocorrência de vazamentos no sistema de tubulações

Com o sistema fora de períodos de utilização, ligue as bombas de vácuo até que se atinja 21”Hg. Desligue
as bombas. Verificar se o nível de vácuo não diminui mais que 0,5”Hg em 5 minutos. Se o sistema mostrar
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sinais de vazamento, devem ser averiguadas toda a tubulação, conexões e válvulas até que seja
localizado o vazamento.

Qualquer vazamento no sistema de tubulações ou falhas nas retenções de saída de esgoto podem levar
o sistema a não operar com eficiência. Falhas nas retenções de entrada de esgoto da unidade podem
levar a falhas intermitentes, coincidentes com os períodos de drenagem do tanque que contém a válvula
defeituosa.

6.2 .4 Manutenção das bombas de vácuo

Para efetuar manutenção nas bombas de vácuo, certifique-se que o disjuntor motor da bomba específicada
a ser trabalhada esteja desarmado e que esta não poderá ser ligada por acidente durante a execução dos
serviços. Adote todas as práticas aplicáveis de segurança para trabalho com motores e sistemas elétricos.
Desmontando a bomba de vácuo:
 Filtro de entrada (opcional) : efetuar limpezas semanais (com ar comprimido); trocar o elemento
quando estiver danificado; trocar no mínimo uma vez por ano.
 Separador de liquido (opcional) : drenar / limpar regularmente
 Ventilação da bomba / motor : Manter limpas as tampas de proteção dos ventiladores do motor e
da bomba de vácuo. Manter limpa a bomba de vácuo para uma eficiente troca de calor entre a
bomba de vácuo e o ambiente externo.
 Nivel de óleo da bomba - até a metade do visor
Tipo de óleo : sintético VE 101
Troca de óleo : a cada 2000 horas ou mínimo 1x / ano
ATENÇÃO : O óleo deve ser trocado imediatamente em caso de óleo escuro ou leitoso.
 Limpeza de tela de entrada : Efetuar limpeza mensalmente
ATENÇÃO : Fazer a troca imediata caso a tela esteja quebrada

6.2 .5 Testando a bomba de vácuo

Depois de montada a bomba, deve-se proceder com teste de desempenho da mesma.


 Desligar todas as bombas,
 Fechar a válvulas de esfera na entrada dos dois tanques da unidade,
 Extinguir o vácuo dentro dos tanques pela abertura das válvulas de alívio localizadas no alto de
cada tanque,
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 Fechar as válvulas de alívio e colocar a bomba na posição Manual,
 Uma bomba operando sozinha deve ter capacidade de elevar o vácuo na unidade nestas
condições (apenas na central de vácuo) a 21”Hg em aproximadamente 1 minuto e 40 segundos.

7. Lista de peças

7. 1 Peças da central de vácuo

Tabela 7: Peças da central de Vácuo

Item Descrição Número de referência


1 Valvula de retenção 60 mm - PVC marrom B111217
2 Valvula esfera 60 mm - PVC marrom B111218
3 Valvula esfera 3” - CPVC B111215
4 Válvula de retenção wafer 3 “ - CPVC B111205
5 Vacuometro B111198
6 Valvula mini pinch DN 32 5821700
7 Valvula solenoide B111216
8 Válvula esfera ½” B111219
9 Tanque de aço carbono de 60 galões B111139
10 Valvula de retenção Evac 100 mm 2504220-007
11 Sensor de nível tipo bóia 2503078-001
12 Vacuostato digital B111127
13 Bomba de vácuo Mink 1142 Busch B111135
14 Bomba de recalque NT3085 Flygt B111224

Figura 7: Peças da Central de Vácuo

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