Prova Fmabc 2024
Prova Fmabc 2024
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Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando
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Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
Nome do candidato
(A) Etiologia alcoólica da cirrose. (D) existe boa correlação entre a contagem de células
inflamatórias no escarro e na parede brônquica.
(B) Gradiente de pressão venosa hepática de 8 mmHg.
(E) os cristais de Charcot-Leyden são diagnósticos de
(C) Presença de telangiectasias (aranhas vasculares). asma.
(D) Sexo feminino.
(B) A comunicação interatrial. 06. Homem de 45 anos, com psoríase e artrite psoriática, pro-
cura assistência médica com piora das placas cutâneas.
(C) A insuficiência tricúspide.
Os sintomas foram previamente bem controlados com eta-
(D) A persistência do canal arterial. nercepte. Ele relata piora abrupta das placas difusamente
no tronco, cotovelos e joelhos. Ao exame físico: tempera-
(E) O defeito do septo ventricular. tura: 38,2 º C; hemodinamicamente estável; nota-se sino-
vite difusamente em todas as interfalangianas proximais
e distais, punhos, joelhos e tornozelos bilaterais; placas
03. Homem de 24 anos, com infecção pelo HIV, apresenta cutâneas são observadas difusamente nas áreas mencio-
cefaleia progressiva, fotofobia e náuseas há 1 mês. Exa- nadas (tronco, cotovelo e joelhos). O próximo passo mais
mes recentes mostram CD4 de 156 células/mm³ e car- apropriado para o manejo desse paciente é:
ga viral de 2.900 cópias/mL. Ele relata descumprimento
(A) coletar hemoculturas e iniciar antibióticos de amplo
ocasional de seu regime de 3 drogas antirretrovirais. A
espectro.
tomografia (TC) de crânio é normal e o líquor confirma o
diagnóstico de meningite criptocócica, sendo iniciada a (B) iniciar hidroxicloroquina e metotrexato.
anfotericina B lipossomal e fluocitosina. Na avaliação de
2 semanas, considerando essa infecção do SNC, é(são) (C) pedir teste de HIV.
recomendado(s): (D) solicitar a pesquisa do HLA-B27.
(A) Exames séricos apenas, se não houver complicação (E) trocar o etanercepte por adalimumabe.
na evolução.
(E) TC de crânio.
Constitui uma afirmação verdadeira: (E) ultrassonografia Doppler de rins e veias renais.
(E) Se os sintomas persistirem apesar do tratamento (A) pedir testes genéticos para paraplegia espástica
médico, a revascularização coronária percutânea hereditária.
deve ser indicada e está associada à redução da
(B) pedir a adenosina deaminase no líquor.
mortalidade.
(C) solicitar sorologia para esquistossomose.
(B) a colistina não deve ser usada para infecção do trato Considerando o caso acima exposto, assinale a aternati-
urinário. va que apresenta o manejo mais adequado.
(C) comprovou-se que a polimixina B é mais nefrotóxica (A) Aumentar o lisinopril e associar anlodipino, AAS in-
que a colistina por isso deve ser evitada. fantil e atorvastatina.
(D) a polimixina B é farmacologicamente menos confiá- (B) Marcar retorno em 6 meses com nova creatinina.
vel que a colistina no tratamento de ERC e não deve
ser usada. (C) Pedir uma biópsia renal.
(E) a tigeciclina é uma monoterapia apropriada para in- (D) Solicitar marcadores séricos de autoimunidade e so-
fecções da corrente sanguínea com ERC. rologias para doenças infecciosas.
(A) azatioprina.
(C) infliximabe.
(D) plasmaférese.
(E) rituximabe.
(D) O tratamento inicial habitualmente é feito com meti- (D) iniciar o metilfenidato.
mazol e/ou corticoide.
(E) trocar a venlafaxina por duloxetina.
(E) Radioiodo e/ou tireoidectomia subtotal não deve(m)
ser recomendados em hipótese alguma.
(A) Avaliar a matriz de expressão genética do tecido he- 22. Sobre o nó cirúrgico, assinale a alternativa correta.
pático.
(A) É realizado unicamente com o auxílio de um porta
(B) Pedir marcadores tumorais (PSA, CEA, CA 19-9, agulhas.
CA 15-3 e CA-125).
(B) É utilizado, de preferência, em situações em que há
(C) Pedir endoscopia digestiva alta e colonoscopia. grande tensão tecidual.
(A) Os dados atuais apoiam a revascularização percutâ- (C) O tinido e a vertigem verdadeira são os sintomas
nea pré-operatória de rotina para pacientes com is- mais comuns.
quemia coronariana assintomática ou angina estável. (D) Representam cerca de 1% de todos os tumores in-
(B) O teste de estresse não invasivo antes de uma cirur- tracranianos e geralmente se apresentam com perda
gia não cardíaca não é indicado para pacientes com de audição neurossensorial bilateral.
doenças cardíacas atuais (ex.: angina instável, IM re- (E) Uma importante síndrome associada aos schwanno-
cente, arritmia significativa ou doença valvar grave). mas vestibulares é a síndrome de Gardner.
(C) Os β-bloqueadores devem ser interrompidos no pe-
rioperatório de pacientes que já faziam uso do medi-
28. O anestesiologista deve questionar especificamente o
camento e naqueles que serão submetidos a cirur-
paciente sobre cirurgias anteriores, tipo de anestesia e
gias vasculares com risco cardíaco elevado.
quaisquer complicações. História familiar de resposta ad-
(D) No caso de uma cirurgia cardiovascular, a terapia du- versa a anestésicos e história social de tabagismo, uso
pla de agentes antiplaquetários (AAS + clopidogrel) de drogas e consumo de álcool também são importantes.
deve ser suspensa no perioperatório para minimizar Finalmente, deve-se documentar uma ampla revisão dos
a probabilidade de hemorragias, não aumentando a medicamentos atualmente em uso. O emprego de ervas
probabilidade de trombose vascular. medicinais pelo paciente pode levar a reações adversas
com alguns anestésicos, tais como:
(E) Bons dados apoiam a revascularização coronariana
antes de cirurgias não cardíacas em pacientes com (A) Erva-de-são-joão - acentua a depressão por estimu-
estenose significativa da artéria coronária esquerda lar a recaptação de serotonina; deve-se interromper
principal, e angina estável com doença coronariana 24 horas antes da cirurgia.
de três vasos. (B) Kava – diminui a ansiedade por efeitos hipnóticos
mediados por dopamina; possível risco de abstinên-
cia aguda – interromper 7 dias antes da cirurgia.
25. A causa mais comum de choque nas primeiras 24 horas
após cirurgia abdominal é: (C) Ginseng – hiperglicemia; ativação da agregação pla-
quetária e da cascata de coagulação; interromper
(A) Hemorragia (hemoperitônio). pelo menos 24 horas antes da cirurgia.
(B) Sepses por abscessos intracavitários. (D) Alho – aumento da pressão arterial e os níveis de coles-
terol e ativação da agregação plaquetária (irreversível);
(C) Insuficiência renal aguda por hipovolemia.
interromper pelo menos 48 horas antes da cirurgia.
(D) Anafilaxia por fármacos anestésicos e antibióticos.
(E) Ginkgo Biloba – Inibição do fator de ativação plaque-
(E) Distributivo por vasodilatação reflexa. tária; deve-se interromper seu uso pelo menos 36
horas antes da cirurgia.
(A) INR menor do que 1,5 ou se o tempo de protrombi- (A) Nesse tipo de hérnia, o conteúdo interno é composto
na (TP) e o tempo de tromboplastina parcial ativada pelo apêndice cecal, na vigência de apendicite agu-
(TTPa) estiverem abaixo de 60%. da perfurada; no caso, o abscesso periapendicular
permanece bloqueado pelo saco herniário.
(B) Pacientes com doença hepática, com TP e TTPa mi-
nimamente alterados e com sangramento normal. (B) Ocorre quando a parede de uma víscera forma uma
porção da parede do saco herniário; do lado direito,
(C) Pacientes com grave deficiência congênita de IgA o ceco é mais comumente envolvido enquanto, à es-
circulante. querda, é o colo sigmoide.
(D) Reposição de volume, suporte nutricional e reposi- (C) É uma hérnia ventral adquirida por meio da linha se-
ção de imunoglobulinas. milunar, a linha onde as bainhas dos músculos abdo-
minais laterais se fundem para formar lateralmente a
(E) Presença de sangramento ativo ou se houver risco de
bainha do reto.
sangramento em um procedimento de emergência.
(D) Parte da circunferência do intestino fica encarcerada
ou estrangulada no defeito da fáscia, podendo sofrer
redução espontânea; a porção intestinal com gan-
36. Com relação às infecções do sítio cirúrgico (ISCs) e às in-
grena pode não ser identificada na cirurgia.
fecções que envolvem o ato operatório, pode-se afirmar:
(E) É uma hérnia que contém um divertículo de Meckel
(A) O termo “infecção cirúrgica” é utilizado para indicar
no saco herniário; a distribuição relativa é a seguin-
infecções que tendem a ser otimamente responsivas
te – inguinal, 50%; femoral, 20%; umbilical, 20%; e
a tratamentos médicos e antimicrobianos.
variadas 10%; são mais comuns em mulheres e do
(B) Staphylococcus aureus é o agente patogênico mais lado esquerdo.
comum nas ISCs, e sua habilidade de desenvolver
resistência à terapia antimicrobiana continua sendo
um dos maiores desafios, atualmente, enfrentados
38. Com relação ao tratamento do megaesôfago, assinale a
pela comunidade médica.
alternativa correta.
(C) O desenvolvimento de uma infecção cirúrgica en-
(A) A cirurgia (miotomia de Heller + fundoplicatura) ali-
volve uma estreita interface entre três sistemas or-
via efetivamente os sintomas em cerca de 90% dos
gânicos do paciente: imunológico, hematológico e
pacientes.
metabólico.
(B) A esofagectomia é reservada para pacientes com
(D) O Centers for Disease Control and Prevention
disfagia moderada, que não foram submetidos à di-
(CDCP) define a ISC como uma infecção que ocorre
latação nem cirurgias prévias.
na (ou perto da) incisão cirúrgica, até 90 dias do pós-
-operatório do procedimento ou, se for feito um im- (C) A mucosectomia laparoscópica e a fundoplicatura to-
plante (ex.: malha, valva cardíaca) em até 6 meses. tal se tornaram os procedimentos de escolha.
(E) Feridas contaminadas são as feridas operatórias em (D) A aplicação de toxina botulínica provoca uma rea-
que os tratos respiratório, alimentar, genital ou uriná- ção no nível da junção gastresofágica, tornando uma
rio são penetrados sob condições controladas. miotomia subsequente mais fácil.
(C) ventilação com pressão positiva utilizando máscara (D) síndrome do desconforto respiratório (doença da
facial e fração inspirada de oxigênio de 50%. membrana hialina).
(D) intubação orotraqueal e ventilação com pressão (E) taquipneia transitória do recém-nascido (síndrome
positiva com ar ambiente (fração inspirada de oxigê- do pulmão úmido).
nio de 21%).
59. Pré-escolar, sexo masculino, 3 anos de idade, hígido, foi (B) epinefrina intramuscular, anti-histamínico e corticoi-
levado ao pronto-socorro após episódios de vômitos e de endovenosos, observação em pronto socorro por
prostração de início súbito, iniciados há 1 hora. Até então, 4 a 6 horas.
criança estava assintomática. Nega febre, nega diarreia.
Pais referem que estavam trabalhando de home-office (C) internação, realização de ecocardiograma, prescri-
e que criança estava brincando na frente de casa, sem ção de gamaglobulina endovenosa e ácido acetilsa-
supervisão, quando os sintomas se iniciaram. Ao exame licílico oral.
clínico de entrada, apresenta-se descorado, desidratado
(D) aplicação de penicilina benzatina intramuscular, alta
de algum grau, hipoativo e hiporreativo. Parâmetros vitais
hospitalar para encaminhamento para seguimento
com FC: 65 bpm, FR: 14 irpm, PA 78 x 46 mmHg, satu-
ambulatorial.
ração: 95% em ar ambiente, tempo de enchimento capi-
lar de 4 segundos. Pupilas mióticas com lacrimejamento
(E) internação, notificação compulsória, dosagem de antí
intenso, sudorese e salivação intensas. Ausculta pulmo-
geno NS1 e prescrição de hidratação endovenosa.
nar com roncos de transmissão, sem desconforto. Sem
lesões de pele. Sem outras alterações ao exame clínico.
(A) atropina.
(B) flumazenil.
(D) naloxone.
(E) vitamina K.
63. As mudanças no eixo hipotálamo-hipófise-ovariano são (E) na teoria da metaplasia celômica, o epitélio celômico
as responsáveis pela irregularidade menstrual associada sofre apoptose e isso explica os focos a distância.
a esse período. Os ciclos tendem a encurtar e observa-
-se um aumento progressivo de FSH. Mais tarde, ciclos
66. Qual a interpretação correta para os exames subsidiários
curtos ocorrem alternados com ciclos longos, a ovulação
em infertilidade conjugal?
torna-se mais rara até desaparecer. Ocorre diminuição
da inibina ovariana. Essa hipersecreção gonadotrófica (A) Hormônio antimulleriano abaixo de 1 indica boa re-
permanece por toda a vida. A taxa de estradiol é inferior a serva ovariana.
20 pg/ml. A taxa de estrona é de 30-60 pg/ml.
(B) Espermograma com morfologia estrita de Krueger
A qual período/alteração endócrina o texto se refere? 6% indica normalidade.
(A) Puberdade anormal. (C) FSH acima de 10 MUI/ml no 3o dia do ciclo sugere
(B) Climatério. boa reserva ovariana.
(C) Primeira fase do ciclo. (D) Progesterona acima de 2 ng/ml na fase lútea média
sugere ciclo ovulatório.
(D) Hipogonadismo hipogonadotrófico.
(E) Normogonadismo hipergonadotrófico sugere síndro-
(E) Síndrome de ovários policísticos. me dos ovários policísticos.
(D) No estágio inicial antral, os folículos são dependentes 71. Qual o diagnóstico do caso apresentado?
do LH para seu crescimento.
(A) Fase ativa protraída.
(E) Na fase em que a produção de estradiol folicular é
máxima ocorre um feedback positivo sobre a hipófise. (B) Pós-termo.
(B) Internação e condução do parto com ocitocina intra- (B) glicemia de jejum quando acima de 110 mg/dL deter-
venosa. mina o overt diabetes.
(C) Cardiotocografia e reavaliação em 1 a 2 horas. (C) diversos componentes específicos ingeridos como
suplementos dietéticos não parecem ter efeitos sig-
(D) Ultrassonografia com doppler e, se normal, retorno
nificativos sobre o peso ao nascer.
semanal.
(D) ultrassonografia transvaginal na fase embrionária
(E) Administrar fluidos intravenosos e manter paciente
mostra o saco gestacional a partir de 3 semanas de
em decúbito lateral esquerdo.
gestação após a data da última menstruação.
(C) o uso do pessário vaginal deve ser indicado rotineira- (B) Cesariana eletiva em todos os casos.
mente em gestações gemelares.
(C) Liberar para o aleitamento materno, visto que não
(D) os uterolíticos são eficientes nas reduções das taxas aumenta a transmissão vertical.
de prematuridade.
(D) Teste molecular com quantificação de carga viral no
(E) a progesterona vaginal tem sua indicação nas gesta- rastreamento.
ções únicas de mulheres com antecedente de parto
(E) Terapia antirretroviral com lamivudina + tenofovir +
prematuro espontâneo.
raltegravir.
(C) Solicitar teste treponêmico. (D) Ameaça de abortamento – embrião com atividade
cardíaca compatível.
(D) Tratar com cefalexina.
(E) Gestação anembrionada – saco gestacional de 12 mm
(E) Solicitar avidez de IgG para toxoplasmose e espira- e ausência do embrião.
micina.
(A) Caso-controle.
(D) Experimental.
(E) Seccional.
(D) Profissionais que trabalham no esgoto e hepatites A, (C) muitas intervenções não conseguem demonstrar um
C e D. efeito benéfico sobre a mortalidade de uma doença
X, apesar da alta sensibilidade e especificidade do
(E) Profissionais que lidam com gases anestésicos e in- seu exame de rastreamento.
fertilidade.
(D) para uma estratégia ser efetiva, o tratamento na fase
assintomática de uma doença X detectada pelo scre-
84. Em relação ao Plano de ações estratégicas para o en- ening não pode se associar a melhor prognóstico do
frentamento das doenças crônicas e agravos não trans- que esperar que a fase sintomática apareça.
missíveis no Brasil (2021-2030), constitui uma meta, até
(E) se existirem questões de eficácia de uma interven-
2030, reduzir
ção, é melhor errar pelo lado da intervenção do que
(A) a mortalidade prematura (30 a 49 anos) por câncer pela omissão.
de mama em 15%.
(B) ter no mínimo 100 leitos, dos quais 15% ou mais de-
vem ser de terapia intensiva.
(A) a doença deve ser notificada em até 7 dias, mesmo 89. Em relação ao rastreamento populacional, de acordo
antes da confirmação. com as mais recentes evidências científicas de qualida-
de, é correto afirmar:
(B) as opacidades retículo/micronodulares difusas de
distribuição randômica decorrem da disseminação (A) a mamografia junto com autoexame de mamas para
hematogênica do germe no parênquima pulmonar. o rastreamento do câncer de mama são as estraté-
gias com as quais mais se consegue reduzir a mor-
(C) o tabagismo tem importância epidemiológica asso-
talidade. Tais exames devem ser feitos por todas as
ciada e aponta para câncer de pulmão com linfangite
mulheres com idade de 40 a 80 anos.
carcinomatosa.
(B) o rastreio do câncer de cólon com colonoscopia a
(D) o teste de HIV costuma ser positivo nessa condição
cada 10 anos deve ser realizado dos 50 a 70 anos
e o paciente deve ser tratado com trimetoprima-sul-
de idade.
fametoxazol.
(C) o rastreamento do câncer de colo do útero com exa-
(E) se houver história ocupacional (agrotóxicos, gases
me de papanicolau e pesquisa de HPV deve ser ini-
tóxicos e metais pesados), a doença deve ser notifi-
ciado em todas as mulheres a partir dos 21 anos de
cada em até 24 horas.
idade.
(D) Não houve diferença nos níveis de colesterol entre (E) Variante normal.
os dois grupos.
(E) Reflete a diferença absoluta nos dados entre os gru- 94. Em relação às doenças crônicas não transmissíveis, é
pos e a exatidão dos dados na amostra. correto afirmar:
(A) apesar de muito bom para a saúde, não há estudos
92. Paciente de 65 anos de idade é diagnosticado com han- que mostrem que a mudança de hábitos e estilo de
seníase paucibacilar e inicia o tratamento com dapsona vida tem impacto na redução da pressão arterial.
e rifampicina. Algumas semanas depois, ele evolui com (B) até 5% das mortes por acidente vascular cerebral
queda do estado geral, febre, linfonodomegalia, hepatite agudo ocorrem fora dos hospitais.
e quadro exantemático descamativo agudo. Exames de
(C) o risco de doenças cardíacas aumenta em até 30%
sangue: hemoglobina: 11,5 g/dL; leucócitos: 8 300/mm3;
para não fumantes expostos à fumaça ambiental do
neutrófilos: 2 500/mm3; linfócitos: 1 900/mm3; eosinófilos:
tabaco no local de trabalho ou em casa.
2 900/mm3; plaquetas: 190 000/mm3.
(D) em pacientes com hipertensão arterial, o risco de
Qual é o diagnóstico mais provável?
apresentar um acidente vascular cerebral é 1,5 ve-
(A) Eczema alérgico agudo. zes maior do que em pessoas sem hipertensão.
(B) Estado reacional tipo 2. (E) para cada redução de 1% na concentração sérica de
(C) Necrólise epidérmica tóxica. colesterol, há uma redução de 8% no risco de morte
por doença cardíaca.
(D) Síndrome da sulfona.
(E) Síndrome de Stevens-Johnson.
(D) Médico que intubou a paciente por 5 minutos. (B) Bloquear as internações nas enfermarias afetadas.
(E) Recepcionista do pronto-socorro que registrou o pa- (C) Fazer a triagem da bactéria em todos os funcionários.
ciente por 5 minutos.
(D) Programar uma campanha para higienização das
mãos com álcool gel.
96. Qual das alternativas a seguir é uma afirmação verdadeira? (E) Mover os pacientes sintomáticos para salas separa-
das em todo o hospital.
(A) A probabilidade de um erro Tipo II não depende da
probabilidade de um erro Tipo I.
(B) Ao conduzir um teste de hipótese, é possível come- 99. Um ensaio clínico randomizado busca avaliar um novo
ter erros do Tipo I e do Tipo II simultaneamente. betabloqueador como tratamento para hipertensão arte-
rial. Para serem elegíveis, os indivíduos devem ter uma
(C) Os erros dos Tipos I e II são causados por falhas, pressão arterial diastólica em repouso de pelo menos 90
mesmo que pequenas, cometidas pela pessoa que mmHg. Cem pacientes com esse nível de hipertensão
realiza o teste. atendidos na clínica de triagem são recrutados para o
(D) Um erro Tipo I é uma probabilidade condicional. estudo e marcam consultas com a enfermeira do estu-
do. Quando a enfermeira mede a pressão arterial duas
(E) Um erro Tipo II só pode ser cometido se a hipótese semanas depois, apenas 65 deles apresentam pressão
nula for verdadeira. arterial diastólica de 90 mmHg ou mais.
A explicação mais provável para isso é
D
E
RR
0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 1.4 1.6 1.8
(A) A.
(B) B.
(C) C.
(D) D.
(E) E.