Unicamp 2023
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Mulher, 59a, queixa-se de cefaleia desde os 19 anos caracterizada por dor hemicraniana (mas com variação de lateralidade
nas crises), pulsátil, associada a fotofobia e náuseas, piora com esforço. Nega sintomas precedentes, exceto fadiga
inespecí ca. Refere que os episódios eram muito raros, mas atualmente tem apresentado cerca de seis crises ao mês, sem
qualquer mudança de característica, o que tem atrapalhado sua atividade laboral. Antecedentes: constipação intestinal (1
evacuação a cada 15 dias); tabagismo 30 anos-maço e doença pulmonar obstrutiva crônica. Exame físico:
PA=112x72mmHg; FC=56bpm; FR=14irpm; IMC=33,2Kg/m² ; Exame físico geral e neurológico: sem alterações.
CONSIDERANDO O CASO ACIMA, O MEDICAMENTO INDICADO PARA A PROFILAXIA DAS CRISES É:
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Mulher, 37a, é avaliada por surgimento de placas brancas nos membros superiores e inferiores, progressivamente maiores
nos últimos quatro meses. Nega dor ou prurido associado e não faz uso de medicações. Exame físico: T=36,8ºC;
PA=116x82mmHg; FC=76bpm; FR=14irpm. Pele: presença de máculas acrômicas circulares e coalescentes em pernas,
antebraços e mãos. Este quadro clínico pode estar associado a outras doenças.
O EXAME COMPLEMENTAR INDICADO PARA INVESTIGAR A COMORBIDADE MAIS FREQUENTE NESTE CASO
É:
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Homem, 37a, foi trazido ao Pronto Atendimento com insu ciência respiratória e evoluiu para óbito. Achados da necropsia:
ápice do lobo superior pulmonar esquerdo apresentando cavidades, contendo material necrótico nas paredes e múltiplos
pequenos nódulos no parênquima subjacente, denotando destruição pulmonar progressiva no sentido do ápice para base.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Homem, 62a, apresenta uma lesão pápulo nodular, perlácea, em região de asa nasal esquerda há dois anos, de crescimento
lento. Foi realizada uma biópsia e o exame histopatológico está representado na figura anexa.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 32a, vítima de traumatismo crânio encefálico grave, durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva, evoluiu
com ausência de re exos de tronco. Às 23h42 de 05/03/2021 foi feito o primeiro exame clínico do protocolo de morte
encefálica, compatível com ausência de atividade encefálica. Às 04h33 de 06/03/2021, o segundo exame clínico manteve
os achados. Às 10h15 de 06/03/2021, o eletroencefalograma mostrou inatividade elétrica cerebral. Como a família
con rmou que a paciente era doadora de órgãos, às 02h07 de 07/03/2021 foi feita a primeira incisão cirúrgica. Às 04h22
de 07/03/2021, o coração entrou em assistolia. O DIA E HORÁRIO DO ÓBITO SÃO:
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Mulher, 32a, previamente hígida, internada para investigação de lesões de pele em pernas que surgiram há duas semanas,
falta de ar progressiva há uma semana, com escarros hemoptoicos e piora nas últimas 48 horas. Exame físico: T=38,1ºC;
PA=162x96mmHg; membros inferiores: edema1+/4+ e lesões purpúricas em pele.
Hb=9,2mg/dL; leucócitos=3.320/mm³ (neutró los=2.600/mm³, linfócitos=600/mm³ e
e o s inó lo s = 1 2 0 / mm³ ) ; plaquetas=102.000/mm³; ureia=88mg/dL; creatinina=3,2mg/dL; C3=42mg/dL;
C4=4mg/dL; VHS=102mm/h; proteína C reativa=6,2mg/L; fator antinuclear=1/160, padrão nuclear homogêneo. Exame de
urina: hemácias=60/campo, leucócitos=40/campo, proteína=3+/4+, presença de acantócitos e codócitos; proteinúria
24h=3,2g. A história clínica e exames laboratoriais sugerem a hipótese diagnóstica de lúpus eritematoso sistêmico.
Homem, 61a, foi trazido ao Pronto Atendimento por falta de ar. Referia sete dias de tosse produtiva amarelada, associada a
febre e dor torácica. A dispneia piorou nos últimos dois dias, com di culdade para completar frases. Exame físico: T=38,2C;
PA=96x64mmHg; FC=122bpm; FR=32irpm; oximetria de pulso=78% em ar ambiente e 89% com máscara não reinalante
com 15L O₂/min; peso=110Kg (peso predito=80Kg); ausculta cardíaca normal; ausculta pulmonar com estertores em terço
médio à direita. Ultrassonogra a pulmonar: presença de linhas B em bases e campos médios bilateralmente. Após pré-
oxigenação por cinco minutos, foi realizada intubação orotraqueal. AO CONFIGURAR O RESPIRADOR, O VOLUME
CORRENTE INICIAL MÁXIMO RECOMENDADO PARA ESTE PACIENTE É:
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Mulher, 32a, procura a Unidade Básica de Saúde por apresentar lesões nas regiões axilares e inguinais há 10 anos, que se
iniciam com nódulos e abcessos e drenam secreção purulenta, resolvendo espontaneamente ou com antibióticos em uma a
duas semanas. Já teve várias crises de dor e secreção e hoje apresenta fístulas drenantes nas axilas. Antecedentes:
obesidade e tabagismo ativo. Cultura da secreção: Staphylococcus aureus multissensível; culturas para fungos e
microbactérias: negativas.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Homem, 46a, admitido na Sala de Emergência após episódio de síncope, ocorrida em um bar há 30 minutos. Exame físico:
desnutrido; PA=126x72mmHg; FC=78bpm; FR=18irpm, oximetria de pulso=96% (ar ambiente); parótidas aumentadas.
Eletrocardiograma: alargamento do intervalo QT. Após 20 minutos da admissão, apresentou dispneia súbita, com
PA=82x46mmHg, FR=30irpm, oximetria de pulso=96% (ar ambiente). Você observa, no monitor, o seguinte traçado
eletrocardiográfico:
A CONDUTA IMEDIATA É:
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Homem, 60a, retorna à Unidade Básica de Saúde para controle de hipertensão arterial e resultados de exames. Refere piora
dos níveis pressóricos nos últimos meses. Antecedentes: hipertensão arterial e tabagismo, em uso crônico e regular de
anlodipina 10mg/dia e furosemida 40mg/dia. Há um mês, em consulta de rotina, apresentava PA=172x98mmHg, quando foi
associado enalapril 10 mg/dia. Hoje, PA=152x88mmHg. A creatinina aumentou de 1,2 mg/dL (dosada há 15 dias) para 2,2
mg/dL. O EXAME NECESSÁRIO PARA CONFIRMAR A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Homem, 51a, é trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência à Unidade de Emergência Referenciada com
história de dispneia e dor torácica em aperto, iniciadas há duas horas, com irradiação para o membro superior direito.
Antecedentes: tabagismo, hipertensão arterial e acidente vascular encefálico hemorrágico há duas semanas. Exame físico:
T=36,8ºC; PA: membro superior direito=116x92mmHg e membro superior esquerdo=112x84mmHg; FC=84bpm; FR=24irpm
e oximetria de pulso=96% (ar ambiente); ausculta pulmonar com crepitações em ambas as bases. Recebeu AAS e
clopidogrel no atendimento móvel. Eletrocardiograma na admissão da emergência:
A CONDUTA É:
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Conforme o ATLS®, a cricotireoidostomia cirúrgica é uma das formas de obtenção de via aérea. ESTE PROCEDIMENTO
É REALIZADO ATRAVÉS DE QUAL ESTRUTURA ANATÔMICA?
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Criança, 4a, é trazida para avaliação de um caroço no pescoço, com aumento progressivo há uma semana, observado
após infecção de vias aéreas superiores. Sem outras queixas. Exame físico: nódulo de consistência amolecida, com pouca
mobilidade e indolor, localizado em linha média do pescoço, junto ao osso hioide. Restante do exame físico normal. A
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 31a, sofreu queda de motocicleta em rodovia. Foi socorrida pelo atendimento pré-hospitalar e trazida ao Pronto
Socorro com colar cervical, em prancha longa rígida, com cânula de Guedel e máscara de oxigênio não reinalante com
15L/min. Exame físico: PA=143x75mmHg; FC=96bpm; FR=22irpm; oximetria de pulso=97%. Neurológico: Escala de coma
de Glasgow=7, pupilas anisocóricas. Após intubação orotraqueal, foi realizado protocolo de exames de
imagem. Tomografia computadorizada de crânio.
Mulher, 32a, retorna à Unidade Básica de Saúde para avaliar resultado de exame. Colonoscopia: centenas de pólipos
colorretais. Anatomopatológico: adenomas tubulares e túbulo-vilosos com displasia de baixo grau. Tem quatro lhos com o
mesmo marido (que tem 55 anos e refere colonoscopia normal). A PROBABILIDADE DE SEUS FILHOS APRESENTAREM
A MESMA DOENÇA É:
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Questão 17 Inf ectologia
Homem, 45a, natural da Bahia, refere di culdade em se alimentar há quatro anos, necessitando ingerir líquidos com a
comida. Há seis meses, a di culdade piorou até para alimentos líquidos e a própria saliva. Acorda à noite com episódios de
tosse. Refere perda de 5Kg nos últimos três meses. Antecedentes pessoais: tabagismo=20 anos/maço; etilismo=2 doses
destilado/dia há 10 anos; trabalha na lavoura com agrotóxicos. Sorologia para Chagas=1/64; endoscopia
digestiva alta=no rmal. QUAL EXAME DEVE SER SOLICITADO PARA COMPLEMENTAR A AVALIAÇÃO DA
DISFAGIA?
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Homem, 76a, foi submetido à biopsia prostática por apresentar toque retal com próstata de 50g, com área endurecida no
lobo direito, e PSA total=5,6ng/dL. Anatomopatológico: adenocarcinoma de próstata Gleason 3.3, em 2/20 fragmentos. A
proporção de tumor nas lâminas foi de 10% e 20%, em cada fragmento. A MELHOR CONDUTA PARA ESSE PACIENTE
É:
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Homem, 64a, procura Pronto Socorro queixando-se de sangue na urina. Antecedente pessoal: válvula mitral metálica,
hipertensão arterial, uso diário de losartana e warfarina. Exame físico: PA=125x84mmHg; FC=79bpm; oximetria de
pulso=97% (ar ambiente). RNI=4,87; Hb=13,1g/dL; Ht=39%; plaquetas=232.000/mm³; exame de urina: hemácias
>100/campo, leucócitos 20/campo, proteína +/4. Realizada sondagem vesical com diurese hematúrica, sem coágulos.
PARA CORREÇÃO DO VALOR DO RNI, DEVE-SE:
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Questão 20 Hepatologia
Homem, 57a, é trazido ao Pronto Socorro de hospital de referência por quadro de sangramento digestivo alto com
hematêmese volumosa, sendo este o primeiro episódio. Antecedentes pessoais: cirrose hepática por álcool, em
acompanhamento há três anos. Exame físico: regular estado geral; emagrecido; descorado +/4+; FC=92bpm;
PA=122x64mm/Hg; FR=16irpm; sinal de aranhas vasculares em tronco; distensão abdominal; sem sinais de ascite; fígado
palpável 2cm abaixo do rebordo costal, com borda romba; baço percutível; toque retal: presença de melena. APÓS
ESTABILIZAÇÃO DO QUADRO E PRESCRIÇÃO DE ANÁLOGO DA SOMATOSTATINA E DE INIBIDOR DE BOMBA
DE PRÓTONS, A CONDUTA É:
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Mulher, 58a, queixa-se de dispneia e dor torácica à direita. Sem outras queixas. Está no nono dia de pós-operatório de
ressecção de um tumor de mediastino posterior, sem intercorrências. Antecedentes: hipertensão arterial, tabagismo ativo.
Exame físico: regular estado geral; corada; hidratada; PA=132x76mmHg; FC=68bpm; T=36,4ºC; FR=16irpm; oximetria de
pulso=96% (ar ambiente). Pulmões: murmúrio vesicular reduzido à direita, sem ruídos adventícios.
Tomografia computadorizada de tórax: derrame pleural à direita, com atelectasias restritivas principalmente em lobo inferior,
e leve espessamento parietal brônquico. Realizada toracocentese diagnóstica. Líquido pleural: coloração=esbranquiçada,
aspecto=leitoso; hemácias=4.000/mm³; leucócitos=2.032/mm³(90% linfomonucleares e 10% polimorfonucleares); raras
células mesotelias e regular número de macrófagos; proteínas totais=1,5g/dL; glicose=102mg/dL;
co lestero l=66mg/dL; triglicérides=2.683mg/dL; desidrogenase láctica=77U/L. A ANÁLISE DESTE LÍQUIDO
CAVITÁRIO CLASSIFICA O DERRAME PLEURAL COMO:
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Menino, 9a, é trazido à Unidade de Emergência após ter sofrido queda da bicicleta há duas horas. Exame físico: fácies
dolorosa; palidez cutânea; FC=104bpm; FR=22irpm; PA=109x82mmHg; pulsos cheios. Abdome: doloroso à palpação, sem
irritação peritoneal.
Homem, 57a, vem ao Pronto Socorro com queixa de dor em membros inferiores ao deambular por cerca de 50 metros,
sendo mais intensa no membro inferior esquerdo (MIE). Precisa parar a marcha por algum tempo até conseguir voltar a
caminhar. Exame físico: FC=80bpm; PA=130x88mmHg; pressão em tornozelo direito=90mmHg; pressão em
tornozelo esquerdo=45mmHg. QUAL O VALOR DO ÍNDICE TORNOZELO-BRAÇO (ITB) MEDIDO NESTE PACIENTE
PARA O MIE?
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Adolescente, 15a, procura Unidade Básica de Saúde para avaliação de uma lesão que não cicatriza há dois meses. Exame
físico: lesão em face anterior de região tibial esquerda, sem outras alterações.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Menino, 5a, é trazido para consulta de puericultura sem queixas. Mãe refere bom desenvolvimento e nega doenças ou uso
de medicamentos. Exame físico: bom estado geral; corado; IMC=percentil 30; FC=104bpm; FR=27irpm; PA membro
superior direito=142x78mmHg; PA membro inferior direito=88x53mmHg; pulsos= radiais cheios e pediosos fracos;
membros inferiores sem edema. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Menina, 5a, é internada para investigação com história de febre (1 pico diário de até 38,2ºC ) , hipoatividade, palidez
progressiva, perda de 10% do peso e surgimento de massas cervicais e pápulas cutâneas não pruriginosas há seis meses.
Exame físico: regular estado geral; descorada 3+/4+; hipoativa; emagrecida; T=38,2ºC; FC=100bpm; FR=23irpm;
linfonodos= aumentados em todas as cadeias, com drenagem de secreção de linfonodo cervical direito. Hb=7,2g/dL;
plaquetas=256.000/mm³; leucócitos=34.000/mm³ (segmentados=35%, linfócitos típicos=15%, eosinó los=40%,
monócitos=10%); albumina=2,8g/dL, gamaglobulina=3,78g/dL.
Questão 28 Contraindicações
Menina, 4m, em aleitamento materno exclusivo e residente em área onde ocorreu a con rmação de circulação do vírus da
febre amarela (epizootias, casos humanos e vetores na área). Neste caso, sua mãe tem indicação de receber a vacina da
febre amarela. EM RELAÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO, A ORIENTAÇÃO É:
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Menino, 10m, previamente hígido, é trazido à Emergência com história de palidez e sudorese durante a amamentação, há
uma hora. Exame físico: mau estado geral; pálido; com cianose de extremidades e perioral; T=35,8ºC; FC=214bpm;
FR=56irpm; pulsos periféricos nos; tempo de enchimento capilar=6segundos. Coração: bulhas taquicárdicas e
normofonéticas; pulmões: murmúrio vesicular presente e simétrico, estertores em bases; abdome: fígado a 4 cm do rebordo
costal direito. Eletrocardiograma:
A CONDUTA É:
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Menino, 2m, é trazido ao Pronto Atendimento com história de tosse há oito dias. Hoje a mãe refere que a criança
apresentou três episódios de perda de fôlego e cianose após tosse. Nega inapetência e febre. Antecedentes: mãe não
realizou pré-natal, parto vaginal a termo, sem intercorrências, peso adequado e recebeu alta da maternidade com 48h de
vida. Exame físico: bom estado geral; T=36,5ºC; FC=148 bpm; FR=67irpm; pulmões: murmúrio vesicular presente e
simétrico, sem ruídos adventícios; coração: bulhas rítmicas normofonéticas; abdome: fígado a 2 cm do rebordo costal
direito, hepatimetria=4cm; pulsos simétricos. Durante o exame, apresentou um episódio de tosse seguido de cianose
periférica, com duração de dois minutos, e melhora com a introdução de oxigênio em máscara não reinalante. Hb=9,7g/dL;
Ht=30%; leucócitos=15.740/mm³ (78% linfócitos típicos, 13% neutró los, 1% eosinó los, 8% monócitos). A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA É:
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Questão 31 Gastroenterologia
Menina, 13a, é internada para investigação de quadro de dor abdominal e evacuações líquidas com muco e sangue (12 a 15
episódios ao dia, inclusive durante o período noturno), associadas a tenesmo e à lesão perianal com drenagem intermitente
de secreção purulenta, há seis meses. Apresenta perda de 24% do peso, amenorreia, embotamento afetivo e abandonou a
escola durante o período. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Menina, 9a, previamente hígida, é trazida ao Pronto Atendimento com queixa de inchaço nas pernas, dor de cabeça e urina
escura há dois dias. Sem outras queixas. Exame físico: T=36,2ºC ; PA=154x82mmHg; FC=96bpm; FR=23irpm; pulmões:
murmúrio vesicular presente; membros inferiores: edema +/4+. Pele: máculas hipercrômicas, algumas com crostas
melicéricas, em membros inferiores. Creatinina=0,42mg/dL; ureia=31mg/dL; exame de urina: hemácias=100/campo;
leucócitos=60/campo; proteína +/4+; codócitos e acantócitos presentes, cilindros granulosos. O DIAGNÓSTICO
SINDRÔMICO É:
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Menino, 2a, é trazido à Unidade Básica de Saúde com queixa de fezes líquidas (seis vezes ao dia), vômitos há dois dias, com
piora há um dia. Exame físico: Regular estado geral; T=36,4ºC; FC=145bpm; FR=26irpm; mucosas secas; turgor pastoso;
perfusão periférica menor que 2 segundos; hipoativo e reativo. QUAL É O GRAU DE DESIDRATAÇÃO DESTA
CRIANÇA?
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Menina, 11m, foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva após reanimação cardiopulmonar na Sala de Emergência, onde
foi realizado acesso intraósseo tibial à direita. O acesso permanece funcionante com infusão contínua de droga vasoativa. O
TEMPO MÁXIMO, EM HORAS, QUE SE PODE MANTER O ACESSO INTRAÓSSEO É DE:
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Menino, 14m, é trazido com queixa de vermelhidão pelo corpo há um dia. As lesões começaram na região do pescoço e
progrediram rapidamente por todo o corpo, sem prurido, e pioram após o banho quente e com exposição ao sol. Mãe
relata febre, irritabilidade e diminuição do apetite há quatro dias. Nas últimas 24h está afebril e apresenta melhora da
irritabilidade e da aceitação alimentar. Exame físico: bom estado geral; T=36,5ºC; oroscopia sem alterações; linfonodos não
palpáveis; pele= exantema maculopapular difuso. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Menino, 3a, é trazido para consulta por estar mancando há um dia. Mãe acha que está com dor na perna. Nega trauma,
febre ou outras queixas. Antecedentes: nega comorbidades ou uso de medicamentos, refere um resfriado comum há duas
semanas. Carteira vacinal atualizada. Exame físico: bom estado geral; afebril; eupneico; hidratado; anictérico; boa perfusão
periférica; IMC=+1z escore; marcha claudicante; quadris livres; articulações de membros inferiores sem edema, eritema ou
bloqueio articular. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 38a, G3P2C2A0, idade gestacional de 28 semanas e 5 dias (E₈), refere sangramento vaginal vermelho vivo em
pequena quantidade há dois dias. Nega contrações, relação sexual ou esforço físico. Refere boa movimentação fetal. Nega
perda de líquido por via vaginal. Exame físico: altura=1,71m; peso=85,5Kg; PA=122x72mmHg; FC=88bpm; altura
uterina=27cm; batimentos cardíacos fetais=148bpm; dinâmica uterina=ausente; movimentos
fetais=presentes. Especular=presença de pequena quantidade de sangue coletada em fundo de saco vaginal,
s e m sangramento ativo, colo aparentemente impérvio e sem lesões. Toque vaginal=não realizado. Solicitada
ultrassonografia obstétrica, que apresenta a seguinte imagem.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 28a, refere dor e prurido vulvar, além de disúria. Refere que já teve três episódios semelhantes. Ao exame
ginecológico, observa-se.
A PRINCIPAL HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 38a, primípara, comparece à Unidade Básica de Saúde no oitavo dia de puerpério, referindo febre e dor abdominal
há dois dias. Está em amamentação exclusiva, sem queixas mamárias. Refere hábito intestinal e urinário sem alterações.
Antecedentes: diabetes gestacional, tratada com dieta e atividade física; o parto foi cesárea por desproporção
cefalopélvica. Exame físico: bom estado geral; descorada 2+/4+; hidratada; eupneica; T=38ºC;
PA=124x82mmHg; FC=124bpm; FR=18irpm. Mamas=lactantes, sem alterações; cardiopulmonar: sem alterações; abdome:
ácido, ruídos hidroaéreos presentes, descompressão brusca negativa, ausência de massas palpáveis; presença de útero
amolecido, palpável 1cm abaixo da cicatriz umbilical, dolorido à palpação. Cicatriz de cesárea seca, sem sinais ogísticos.
Especular: presença de lóquio rubro em moderada quantidade. Toque vaginal: colo uterino pérvio para 1 polpa digital, com
dor à mobilização. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Mulher, 30a, G4P3C0A0, sem comorbidades e com último parto há três anos, apresenta trabalho de parto espontâneo às
39 semanas e 4 dias de gestação, representado pelo seguinte partograma:
Primigesta, 21a, idade gestacional de 41 semanas (E₁₀), comparece ao Pronto Atendimento referindo perda de tampão
mucoso, sem perda de líquidos, associada a endurecimento da barriga e dor moderada em baixo ventre, com piora há um
dia. Antecedentes: nega comorbidades, gestação planejada e desejada. Exame físico: altura=1,67m; peso=67Kg;
PA=116x75mmHg; altura uterina=37cm; feto cefálico; batimentos cardíacos fetais=137bpm; dinâmica
uterina=ausente; movimentos fetais= presentes; toque vaginal= colo grosso, posterior, 1 polpa digital, feto cefálico em plano
-3 de De Lee, bolsa íntegra. Amnioscopia=líquido opalescente, grumos grossos. Cardiotocogra a=normal/classe I. A
CONDUTA OBSTÉTRICA É:
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Mulher, 19a, G0P0, chega ao Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal e febre há dois dias. Refere que faz uso
de anticoncepcional oral combinado e que a última menstruação foi há sete dias. Sexualmente ativa, não apresenta
comorbidades e não faz uso de outras medicações. Exame físico: bom estado geral; FC=82bpm; PA=116x74mmHg; afebril.
Abdome: plano, ácido, indolor à palpação. Especular: presença de secreção mucopurulenta fétida coletada em vagina,
pequeno sangramento vaginal. Toque vaginal: útero de tamanho e forma normais, sem massas palpáveis, dor à mobilização
do colo. O DIAGNÓSTICO É:
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Mulher, 32a, G2P2A0, sem comorbidades, em acompanhamento ginecológico de rotina, apresentou os seguintes
resultados de colpocitologia:
Primigesta, 24a, idade gestacional de 28 semanas, comparece à consulta de pré-natal referindo dor em baixo ventre,
associada à sensação de calafrio e mal-estar, há três dias. Refere inapetência e vômito há um dia. Nega disúria ou alteração
de coloração da urina. Refere hábito urinário aumentado desde o início da gestação. Exame físico: bom estado geral;
descorada +/4+; desidratada +/4+; anictérica; acianótica; T=38,3°C; PA=92x62mmHg; FC=125bpm;
FR=18irpm. Cardiopulmonar: bulhas rítmicas normofonéticas; murmúrio vesicular presente e sem ruídos adventícios. Abdome:
gravídico, tônus normal, batimentos cardíacos fetais=165bpm; altura uterina=28cm, dinâmica uterina= ausente, movimentos
fetais=presentes. Sinal de Giordano presente à direita. QUAL A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA?
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Questão 45 Ginecologia
Casal comparece ao ambulatório referindo que deseja gestação. Mulher tem 30 anos, é nuligesta, refere ciclos regulares
com duração de quatro dias, intervalo de 30 dias e não apresenta comorbidades. FSH=6,7mUI/mL (3º dia do ciclo),
TSH=2,0µUI/mL e prolactina=15ng/mL. Marido tem 33 anos, não apresenta comorbidades e não tem lhos. Espermograma:
volume=4 mL; concentração espermática=30milhões/mL; concentração total de espermatozoides = 60
milhões/mL; motilidade A+B=60%; vitalidade=70% vivos; morfologia >4% (critério estrito de Kruger); leucócitos=500/mL.
O casal está sem métodos contraceptivos há dois anos. Mulher apresenta exame de imagem.
A CAUSA DA ESTERILIDADE É:
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Mulher, 35a, procura atendimento por palpar nodulação indolor em mama esquerda há três meses. Nega outras queixas.
Exame físico: mama sem abaulamentos ou retrações, ausência de descarga papilar; palpa-se área nodular de 1,5cm
broelástica, móvel, não aderida a planos super ciais e profundos em quadrante superior lateral de mama esquerda, indolor
à palpação; ausência de linfonodos axilares e em fossa supra clavicular. Ultrassonogra a de mamas: imagem medindo 1,6cm
em quadrante superior lateral de mama esquerda.
Mulher, 72a, nulípara, procura atendimento com queixa de dor em baixo ventre há duas semanas, com piora progressiva e
saída de corrimento fétido por via vaginal. Há dois dias apresenta febre e queda do estado geral. Exame físico: regular
estado geral; emagrecida; descorada+/4+; anictérica; FC=86bpm; PA=112x74mmHg; T=37,5°C; FR=18irpm;
perfusão periférica<2segundos. Abdome: doloroso à palpação de hipogastro. Exame ginecológico: vulva e vagina atró cas
com conteúdo vaginal amarelo, espesso e de odor fétido. Colo uterino: aspecto normal com saída de secreção semelhante
pelo orifício externo. Toque vaginal: útero aumentado para 10 semanas, doloroso à mobilização. Ultrassonogra a pélvica:
colo uterino normal, útero aumentado (volume=180cm³), com conteúdo heterogêneo, hipervascularizado, sem plano
de clivagem com o miométrio, apresentando áreas hiperecogênicas e com sombras acústicas de permeio sugestivas de
gás, linha endometrial de 12mm. Ovários não visibilizados. ALÉM DO TRATAMENTO PARA O QUADRO INFECCIOSO,
A PRINCIPAL DOENÇA ASSOCIADA A SER INVESTIGADA É:
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Questão 48 Obstetrícia Gestação ectópica
Mulher, 29a, gestante de nove semanas procura o Pronto Atendimento com dor em baixo ventre e pequeno sangramento
via vaginal há um dia. Exame físico: bom estado geral; corada; PA=122x74mmHg; FC=88bpm. Abdome indolor à palpação,
sem visceromegalias. Ginecológico: especular= presença de pequena quantidade de sangue escuro em saco vaginal, sem
saída ativa de colo uterino; toque= útero em anteroverso exão, consistência amolecida, aumentado para oito semanas,
colo impérveo, anexos palpáveis e indolores. Beta HCG=5.000UI/mL. Ultrassonogra a transvaginal: útero em
anteverso exão, medindo 79x48x60mm (volume=118,31cm³); miométrio de textura homogênea; endométrio heterogêneo
medindo 10mm; ovário direito medindo 23x22x11mm (volume=2,9cm³) e ovário esquerdo medindo 21x14x19mm
(volume=2,9cm³). A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 97
A EFICÁCIA DA VACINA É:
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QUANTAS PESSOAS, APROXIMADAMENTE, PRECISARAM SER VACINADAS PARA QUE UMA DEIXASSE DE
APRESENTAR A DOENÇA?
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Para estimar a velocidade com que a covid-19 se espalhou em Campinas durante o ano de 2020, A MEDIDA DE
FREQUÊNCIA MAIS INDICADA É:
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Em um hospital foram registrados, na 32ª semana epidemiológica, dez casos de pacientes com síndrome serotoninérgica.
Todos sobreviveram. O serviço de vigilância epidemiológica buscou identi car se algum fármaco poderia estar associado
com essas manifestações. Os dez pacientes foram entrevistados e seus prontuários, avaliados. Os mesmos procedimentos
foram feitos em um grupo de 40 pacientes internados, com características semelhantes, mas que não apresentaram
a síndrome. O objetivo era comparar a proporção de indivíduos expostos àqueles fármacos nos dois grupos. O TIPO DE
ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO UTILIZADO FOI:
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Questão 53 Medicina Preventiva
A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento
para tuberculose. Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento e outras 50 pessoas foram
diagnosticadas com tuberculose. A PREVALÊNCIA DE TUBERCULOSE AO FINAL DE 2019 FOI DE:
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 92
Equipe de saúde da família diagnostica vários casos de onicomicose em pacientes que frequentam o mesmo salão de
manicure. A INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO DESTE ESTABELECIMENTO É ATRIBUIÇÃO DA VIGILÂNCIA:
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Homem, 46a, procura Unidade Básica de Saúde queixando-se de surgimento de pontos pretos pruriginosos nos membros
superiores, há cerca de quatro meses. Nega quadro semelhante anterior. É mecânico há 12 anos e nunca usou equipamento
de proteção individual. Exame físico: pele=presença de pápulas foliculares com pontos centrais enegrecidos localizados no
dorso das mãos e na face extensora das falanges, antebraços e braços, poupando a região palmar.
A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
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Homem, 38a, funcionário de linha de produção de aço inoxidável, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de
respiração ruidosa, rinorreia, epistaxe, obstrução, dor, ressecamento e formação de crostas nasais. Exame físico: rinoscopia
anterior = presença de perfuração septal de cerca de 1,5cm de diâmetro. O AGENTE OCUPACIONAL RELACIONADO A
ESTE QUADRO CLÍNICO É:
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Mulher, 90a, portadora de síndrome demencial avançada, foi trazida ao Pronto Socorro por episódio único de vômito e
desidratação. Foi submetida a exames laboratoriais, tomogra a de abdome, endoscopia e colonoscopia, que resultaram
normais. Permaneceu internada durante uma semana, recebendo antibióticos. Após a internação, não foi mais capaz de
d e a m b u l a r. A PROTEÇÃO CONTRA NOVAS INTERVENÇÕES DESNECESSÁRIAS, EVITANDO
DANOS IATROGÊNICOS, DENOMINA-SE:
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No estudo de Framingham, iniciado na década de 1940 na cidade dos Estados Unidos que leva esse nome, mais de 5.000
pessoas foram acompanhadas durante vários anos para identi car a incidência de doenças cardiovasculares e os fatores
associados. ESSE ESTUDO É CLASSIFICADO COMO:
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O avanço da biotecnologia, e suas aplicações na prática médica, tornou-se um novo paradigma na assistência à saúde. Tais
avanços se concretizaram graças ao complexo médico-industrial, que se tornou uma área de negócios atrativa por sua alta
lucratividade, porém geradora de con itos de interesse. Nesse cenário, surgem con itos éticos e legais que comprometem
a organização e a gestão do sistema de saúde. A SITUAÇÃO DESCRITA CAUSA IMPACTO EM QUAL PRINCÍPIO
FUNDAMENTAL DO SUS?
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Homem, 54a, é encaminhado ao ambulatório de Saúde do Trabalhador com hipótese de parkisonismo secundário e queixas
de perda de memória, em uso de levodopa. Previamente hígido, trabalha como vigilante em um condomínio. Há dois anos,
durante aplicação de herbicida no jardim do seu local de trabalho, derramou o produto sobre o corpo acidentalmente.
Refere que o produto permaneceu em contato com a pele por cerca de uma hora. No mesmo dia, ao nal da jornada de
trabalho apresentou indisposição geral, ardência e vermelhidão nos olhos. Uma semana depois, notou aparecimento de
vesículas nas áreas cutâneas expostas ao contato com o produto, que duraram quinze dias. Após um mês, apresentou
parestesias de predomínio distal nos quatro membros com resolução espontânea em 45 dias, mantendo rigidez e
lenti cação motora. Exame neurológico atual: síndrome acinético-rígida, Mini Exame do Estado Mental=23/30
pontos. Eletroneuromiogra a dos quatro membros=normal. Ressonância magnética cerebral: hipersinal em T2 no globo
pálido, na substância negra, na via nigro-estriatal e na substância cinzenta periaquedutal, bilateral e simétrica. O
DIAGNÓSTICO PROVÁVEL É DE PARKINSONISMO SECUNDÁRIO POR EXPOSIÇÃO A QUAL AGROTÓXICO
HERBICIDA?
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 8 5
Homem, 87a, foi hospitalizado há quatro dias por sepse secundária à pneumonia, em uso de amoxicilina-clavulanato. No
terceiro dia de tratamento, iniciou episódios de confusão e agitação, apesar das medidas para não interromper o seu sono à
noite e do uso adequado dos óculos. Nega dor. Antecedentes pessoais: hipertensão arterial em uso de propranolol,
hidroclorotiazida e enalapril. Exame físico: PA=132x74mmHg; FC=76bpm; FR=16irpm; temperatura=36,7ºC; oximetria de
pulso=96% (ar ambiente). Neurológico: sem dé cit focal; vígil e desorientado temporalmente. A MEDIDA
MAIS APROPRIADA PARA O TRATAMENTO E PREVENÇÃO DO DELIRIUM NESTE PACIENTE É:
A Iniciar haloperidol.
B Iniciar lorazepam.
C Mobilizar precocemente.
D Retirar a hidroclorotiazida.
Mulher, 72a, foi avaliada por um episódio de síncope e alguns eventos de sensação de que ia desmaiar. Antecedentes
pessoais: hipertensão arterial e dislipidemia, em uso de hidroclorotiazida 25mg/dia, enalapril 20mg/dia e atorvastatina
40mg/dia. Exame físico: PA=122x78mmHg em posição supina, FC=70bpm. Após três minutos em pé, PA=100x66mmHg,
FC=92bpm. Restante do exame físico: normal. A CONDUTA É:
A Administrar fludrocortisona.
Mulher, 37a, chegou ao Pronto Atendimento com história de dor na região lombar, sem irradiação, há duas semanas.
Antecedentes pessoais: uso de cocaína injetável. Exame físico: T=38,2°C; PA=118x78mmHg; FC=92bpm; FR=20irpm. Dor à
palpação sobre L4 e L5, com piora à hiperextensão e exão do tronco. Presença de marcas de injeção nos antebraços,
restante do exame físico normal. Teste para HIV, hemograma, hemocultura e urocultura em andamento. A CONDUTA É:
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Mulher, 51a, procura Unidade Básica de Saúde para avaliação de tontura. Refere que há um ano teve episódio de perda
auditiva esquerda, associado a zumbido. Nos últimos três meses, vem apresentado sensação de ambiente girando, com
duração de 20 minutos a 5 horas, associada a náuseas e vômitos. Nega outras doenças ou uso de medicações. Traz exame
de ressonância magnética de encéfalo, realizada há dois meses, sem anormalidades. Exame físico: T=36,5ºC;
PA=124x88mmHg; FC=82bpm; FR=16irpm. A manobra de Dix Hallpike no lado esquerdo induziu tontura, sem nistagmo. A
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
B Neurite vestibular.
D Doença de Menière.
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Homem, 72a, foi avaliado em consulta de rotina por dislipidemia. Ele refere comer frutas e legumes diariamente, carne
vermelha duas vezes por semana e ingerir diariamente refrigerantes e uma lata de cerveja. Nega tabagismo. Mora sozinho e
não tem relações sociais, descreve-se como uma pessoa solitária. O rastreio para depressão foi negativo. PARA ESTE
PACIENTE, O FATOR DE RISCO CARDIOVASCULAR MAIS IMPORTANTE É:
A Consumo de álcool.
B Consumo de refrigerante.
C Isolamento social.
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Homem, 22a, foi diagnosticado com meningite por meningococo. Mora em uma casa com mais quatro estudantes. EM
RELAÇÃO À PROFILAXIA PARA MENINGITE NESTE CASO, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A Todos os estudantes que moram na casa devem receber azitromicina, iniciada até 14 dias do diagnóstico do caso
índice.
B Os estudantes que dormem no mesmo quarto do paciente devem receber ceftriaxona, iniciada até 24h do
diagnóstico do caso índice.
C Todos os estudantes que moram na casa devem receber ceftriaxona, iniciada até 14 dias do diagnóstico do caso
índice.
D Os estudantes que dormem no mesmo quarto do paciente devem receber rifampicina, independente do tempo
de diagnóstico do caso índice.
4 00018 4 3 79
Homem, 29a, é trazido por familiares para o Pronto Atendimento após ter apresentado crise tônico-clônica generalizada.
Há dois dias iniciou quadro de febre, cefaleia e mudança comportamental. Previamente hígido. Exame físico:
T=38,1ºC; FC=98bpm; PA=128x84mmHg; Escala de coma de Glasgow=14, restante do exame físico normal. Ressonância
magnética de crânio e coleta de líquor.
B Pleocitose com predomínio de linfócitos, aumento discreto de proteínas, glicorraquia reduzida (inferior a dois
terços da glicemia), lactato aumentado, culturas e pesquisa de bactérias negativas. Pesquisa positiva para HSV-1
ou HSV.
C Pleocitose com predomínio de linfócitos, aumento discreto de proteínas, glicorraquia normal (superior a dois
terços da glicemia), lactato normal, culturas e pesquisa de bactérias negativas. Pesquisa positiva para
Citomegalovírus.
D Pleocitose com predomínio de linfócitos, aumento discreto de proteínas, glicorraquia reduzida (inferior a dois
terços da glicemia), lactato aumentado, culturas e pesquisa de bactérias negativas. Pesquisa positiva
para Citomegalovírus.
4 00018 4 3 78
Mulher, 56a, previamente hígida, procura o Pronto Socorro com quadro de dormência e perda de força evoluindo há dois
dias. Os sintomas se iniciaram nos pés e ascenderam até raiz de coxas. No momento, paciente deambulando apenas com
apo io bilateral. Antecedentes pessoais: recebeu vacina antiviral há uma semana. Exame físico: bom estado geral;
PA=138x87mmHg; FC=115bpm; FR=18irpm; oximetria de pulso=96% (ar ambiente); ausculta cardiopulmonar sem alterações.
Neurológico: força muscular em membros inferiores- distal grau II e proximal grau III; e em membros superiores- distal grau
III e proximal grau IV; re exos osteotendinosos globalmente abolidos; re exo cutâneo plantar em exão; paralisia facial de
padrão periférico à direita e à esquerda; exame de sensibilidade e função es ncteriana preservados. Exames laboratoriais:
CPK=438UI/L; sódio=136mEq/L; potássio=4,2mEq/L; cálcio iônico=1,2mmol/L. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E O
TRATAMENTO SÃO:
Homem, 67a, no início da manhã apresentou fortes dores na região central do tórax, que irradiavam para o pescoço,
mandíbula e braço esquerdo, e di culdade para respirar. Foi imediatamente conduzido a uma Unidade de Emergência,
chegando com sudorese acentuada e muito ansioso. Exame físico: PA=60x35mmHg; FC=120bpm; cianose
de extremidades, pulsos fracos. Eletrocardiograma: sinais de extenso infarto do miocárdio anterolateral. Foram realizadas
medidas iniciais de suporte de vida e indicado cateterismo cardíaco, mas antes disto evoluiu à óbito. Submetido à necropsia.
A Figura mostra uma secção do coração.
SOBRE A IMAGEM, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A Há uma área de infarto do miocárdio antigo e o novo infarto é muito recente para ser identificado à histologia
convencional.
D O infarto do miocárdio produziu redução súbita da pressão arterial, com trombose vascular e sinais de
recanalização.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 76
Homem, 20a, procura a Unidade Básica de Saúde para orientação sobre o uso de cigarro eletrônico. Após falecimento do
avô por câncer de pulmão, e sabendo dos riscos da exposição ao tabaco, ele quer saber sobre a segurança desse novo
dispositivo. A ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO DO CIGARRO ELETRÔNICO É:
A Pode ser usado com segurança em até 5mg de nicotina por dia.
C Pode ser usado com segurança em até 2mg de nicotina por dia.
4 00018 4 3 75
Homem, 48a, retorna assintomático à Unidade Básica de Saúde. Há três meses iniciou tratamento com omeprazol, após
endoscopia digestiva alta (EDA) ter evidenciado úlcera em corpo gástrico de 1cm, bordas planas e nítidas, fundo com
brina, sem sangramento ativo. Pesquisa para Helicobacter pylori=negativa. Exame físico: PA=114x76mmHg; FC=68bpm;
FR=14irpm; restante sem alterações. A CONDUTA É:
4 00018 4 3 74
Questão 72 Heparina não f racionada
Homem, 32a, internado há três dias após fratura de tíbia por acidente automobilístico, apresentou quadro de dispneia súbita.
Foi feito o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar e iniciada a anticoagulação plena com heparina não fracionada. No
dia seguinte, após apresentar fraqueza em dimídio direito, foi suspensa a heparina e realizada tomogra a computadorizada
de crânio.
A CONDUTA É:
A Prescrever vitamina K.
D Prescrever protamina.
Homem, 37a, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde com queixa de tosse seca e chiado no peito. Estes
episódios ocorrem de quatro a cinco vezes por semana, nos últimos três meses, não relacionados aos exercícios. Durante
as crises, tem melhora com o uso de salbutamol. Antecedentes pessoais: asma, em uso de budesonida inalatória
diariamente. Exame físico: T=36,4ºC; FR=16irpm; oximetria de pulso=96% (ar ambiente). Pulmões: murmúrio vesicular
presente bilateralmente com sibilos expiratórios. A CONDUTA É:
A Associar formoterol.
D Associar tiotrópio.
4 00018 4 3 72
Questão 74 Endocrinologia
Homem, 73a, retorna à consulta na Unidade Básica de Saúde referindo adinamia e ganho de peso nos últimos três meses.
Antecedentes pessoais: doença arterial coronariana, hipertensão arterial e dislipidemia, em uso de losartana, carvedilol,
ác ido acetil salicílico, clopidogrel e atorvastatina. Exame físico: T=36,2ºC; PA=128x72mmHg; FC=54bpm; FR=10irpm;
oximetria de pulso=97% (ar ambiente). Ausculta cardíaca e pulmonar normais. Re exos osteotendinosos diminuídos
globalmente. TSH=25µUI/mL; T4 livre=0,2ng/dL. A CONDUTA É:
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Homem, 32a, assintomático, comparece à Unidade Básica de Saúde para repetir testagem de infecções sexualmente
transmissíveis após oito meses do tratamento para sí lis secundária. Naquele momento, apresentou teste não treponêmico
VDRL=1:32 e recebeu penicilina benzatina 2,4 milhões UI intramuscular. Exame físico: PA=122x84mmHg; FC=86bpm;
FR=14irpm. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações, ausência de lesões de pele, ausência de lesão genital. Exame
neurológico sem alterações. Exames laboratoriais: sorologias de HIV e hepatites B e C não reagentes, VDRL=1:32. A
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO:
B Reinfecção por sífilis; indicar retratamento em caso de aparecimento de lesões cutâneas e/ou genitais.
C Sífilis persistente; indicar retratamento com doxiciclina, pela suspeita de falha da penicilina benzatina.
D Reativação de sífilis; indicar retratamento com penicilina benzatina e realizar coleta de líquor.
4 00018 4 3 70
Mulher, 53a, internada para tratamento de pneumonia, evoluiu com necessidade de ventilação mecânica. Antecedentes
pessoais: lúpus eritematoso sistêmico e diabetes melito. Medicamentos em uso: prednisona, ceftriaxona, azitromicina e
insulina. Exame físico: peso atual=76Kg; peso predito=50Kg; T=36,9ºC; PA=132x68mmHg; FC=88bpm; oximetria de
pulso=95% (FiO₂=50%); ausculta pulmonar com crepitações em base esquerda; ausculta cardíaca normal. Ventilação
mecânica: modo controlado a volume; fração inspirada de oxigênio (FiO₂)=50%; volume corrente=300mL; FR=16irpm;
pre ssão positiva expiratória nal (PEEP)=6mmHg; relação I:E=1:3. Gasometria arterial: pH=7,29; paO₂=120mmHg;
paCO₂=72mmHg; HCO₃=27mmol/L; base excess (BE)=-1,5. A CONDUTA É AUMENTAR:
A Frequência respiratória.
B FiO₂.
C PEEP.
D Volume corrente.
4 00018 4 3 69
Homem, 21a, vítima de ferimento por projétil de arma de fogo em região toracoabdominal, é trazido ao hospital terciário
por familiares. Exame físico: escala de coma de Glasgow=8; pupilas isofotorreagentes; PA=69x41mmHg;
FC=142bpm; FR=24irpm; presença de orifício de entrada no 11° espaço intercostal na linha axilar anterior direita e orifício de
saída no mesmo nível na região paravertebral direita. Restante sem alterações. Foram realizados: obtenção de via aérea
de nitiva e administração de 1.000mL de solução de Ringer com lactato aquecido. CONFORME O ATLS 10ª. EDIÇÃO A
CONDUTA A SEGUIR É:
A Toracotomia de reanimação.
B Laparotomia exploradora.
Durante a laringoscopia na intubação orotraqueal é solicitado, para um integrante da equipe, realizar uma pressão no sentido
posterior, superior e para a direita na laringe. A FINALIDADE PRINCIPAL DESTA MANOBRA É:
Homem, 19a, condutor de motocicleta, tem uma colisão frontal contra anteparo xo. É trazido pelo atendimento pré-
hospitalar para Unidade de Pronto Atendimento com colar cervical e imobilizado em prancha longa. Na admissão queixa-se
de dor na região de abdome inferior. Exame físico: escala de coma de Glasgow=15; pupilas isofotorreagentes;
PA=94x62mmHg; FC=122bpm; FR=18irpm; oximetria de pulso=95% (ar ambiente); pescoço/tórax sem alterações;
abdome/pelve: palpação dolorosa da sín se púbica com afastamento em torno de 3cm, dor à palpação e compressão
laterais da pelve, presença de hematoma escrotal. Foram realizados: oferta de O2=12L/min por máscara não reinalante;
punção de dois acessos venosos periféricos com cateteres calibrosos; coleta de sangue e administração de 1.000mL de
solução de Ringer com lactato aquecido e estabilização da pelve com lençol. O POSICIONAMENTO DESTE LENÇOL
DEVE SER NA TOPOGRAFIA:
Homem, vítima de acidente automobilístico, é trazido ao Pronto Socorro de referência. Na admissão, apresenta
insu ciência respiratória aguda súbita. Exame físico: PA=82x54mmHg; FC=133bpm; FR=34irpm; oximetria de pulso=88%
( ar ambiente); presença de en sema subcutâneo; turgência jugular; desvio de traqueia para a esquerda e ausência de
murmúrio vesicular no hemitórax direito. A CONDUTA É:
Homem, 58a, apresenta tosse e emagrecimento de 5Kg há dois meses. Radiograma de tórax: opacidade paracardíaca
direita, com apagamento do bordo direito do coração e discreto alargamento do mediastino. Biopsia por broncoscopia:
carcinoma não pequenas células. O TUMOR ESTÁ LOCALIZADO NO BRÔNQUIO:
A principal direito.
B intermediário.
D do lobo médio.
O MELD (Model for End-stage Liver Disease) é um índice baseado em alguns dados clínicos do paciente adulto e é usado
para de nir a inscrição do paciente na la de transplante hepático. OS EXAMES NECESSÁRIOS PARA O CÁLCULO DO
MELD SÃO:
4 00018 4 3 61
Homem, 32a, vítima de queda de moto em dia de chuva. Apresentou abdome agudo hemorrágico com choque refratário,
sendo submetido à laparotomia exploradora com esplenectomia total. ALÉM DAS VACINAS DE ROTINA, CONTRA
QUAIS AGENTES INFECCIOSOS ESTE PACIENTE DEVE SER IMUNIZADO?
Homem, 26a, é trazido ao Pronto Socorro após queimadura na face anterior do corpo, por uso de álcool líquido em
churrasqueira. Durante o atendimento inicial foi proposta reposição volêmica conforme o ATLS 10ª. edição.
CONSIDERANDO A REGRA DOS 9 PARA SER UTILIZADA NA FÓRMULA DE PARKLAND, A SUPERFÍCIE
CORPÓREA QUEIMADA, CONFORME A ILUSTRAÇÃO ABAIXO, É:
A 22,5%.
B 20,5%.
C 43%.
D 45%.
Homem, 75a, assintomático, retorna para consulta médica trazendo ultrassonogra a de abdome que evidenciou um cisto
de 3,2x2,8cm em rim esquerdo, sem conteúdo espesso e sem septações. A CONDUTA É:
Questão 89 Cirurgia
No exame físico o sinal semiológico, quando presente, auxilia no raciocínio da hipótese diagnóstica. OS SINAIS DE
CULLEN, LENANDER E DE JOBERT, ESTÃO RELACIONADOS, RESPECTIVAMENTE, COM:
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4 00018 4 3 55
Homem, 72a, procura Pronto Socorro queixando-se de dor abdominal em cólica há um mês, periumbilical, com piora há
uma semana, principalmente após as refeições, sem melhora com analgésicos e necessitando permanecer em posição
antálgica. Antecedente pessoal: infarto agudo do miocárdio há 12 anos, diabetes melito há 22 anos, tabagismo 40
anos/maço. Exame físico: FC=108bpm; PA=162x78mmHg; abdome: plano, normotenso, ácido, sem irritação peritoneal,
sem tumor palpável; membros inferiores: pulsos pediosos ausentes, pulsos tibiais posteriores presentes. A HIPÓTESE
DIAGNOSTICA É:
A Angina mesentérica.
B Úlcera péptica.
C Cólica biliar.
D Aneurisma de aorta.
Questão 92 Hematologia
Mulher, 32a, procura Pronto Socorro queixando-se de dor e inchaço em perna direita há dois dias. Ultrassonogra a com
Doppler: trombose venosa profunda. O TRATAMENTO INICIAL E O ALVO TERAPÊUTICO SÃO:
Menino, 8a, é trazido para atendimento médico por apresentar lesão pruriginosa em dorso de pé há uma semana, com
aumento progressivo, conforme imagem.
A Necator americanus.
B Ancylostoma braziliensis.
C Leishmania donovani.
D Trypanosoma cruzi.
Adolescente, 12a, é trazido ao Pronto Socorro referindo dor em cotovelo direito após ter caído de uma árvore, há uma
hora. Exame físico: corado; consciente; orientado; hidratado; fácies de dor. FC=112bpm, FR=21irpm, PA=126x82mmHg.
Deformidade em cotovelo direito, doloroso à palpação, e pulsos radiais presentes. Restante sem alterações. Radiograma de
cotovelo direito.
UMA COMPLICAÇÃO QUE PODE OCORRER NESTA SITUAÇÃO CLÍNICA É A SÍNDROME DE COMPARTIMENTO
QUE, SE NÃO CONDUZIDA PRECOCEMENTE, PODE LEVAR À:
A Choque neurogênico.
B Lesão de Baumann.
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Criança, 3a, em acompanhamento ambulatorial por quadro de diarreia crônica, edema e baixo ganho pondero-estatural nos
últimos sete meses. Exame físico: índice de massa corporal (IMC) percentil 3; descorado; hidratado; anictérico; fígado e
baço não palpáveis; edema palpebral e de membros inferiores. hemoglobina=8,0g/dL; hematócrito=25%; VCM= 63fL;
HCM=26pg; leucócitos=10.250/mm³(86% neutró los; 4% linfócitos; 5% monócitos e 5% eosinó los);
plaquetas=345.000/mm³; albumina=2,1g/dL; alfa1globulina=0,9g/dL; alfa2globulina=0,7g/dL; betaglobulina= 1,1g/dL;
gamaglobulina=0,8g/dL; proteinúria 24 horas=0,15g. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
A Intolerância à lactose.
Menino, 15 dias de vida, é trazido para consulta de puericultura em aleitamento materno exclusivo, assintomático.
Antecedente pessoal: uma dose de vacina de hepatite B. Contactante domiciliar iniciou tratamento de tuberculose pulmonar
há um dia. Exame físico sem alterações, com ganho ponderal de 30g/dia em relação à alta hospitalar. A CONDUTA É:
Menina, 4m, é trazida para puericultura com história de vômitos após as mamadas desde o nascimento. Mãe refere sono
agitado, irritabilidade e piora progressiva dos vômitos desde o início do quadro. Procurou serviço médico e foi orientado
decúbito elevado e domperidona. Há dois meses o leite materno foi substituído por fórmula à base de aminoácidos 5
medidas fórmula em 150mL água a cada 2 horas, sem melhora. Antecedente pessoal: recém-nascido a termo, peso
nascimento=3.130g. Exame físico: bom estado geral; anictérica; corada; peso=4,380Kg; fontanela plana e
normotensa; exame neurológico normal; restante sem alterações. A CONDUTA É:
A Substituir domperidona por omeprazol.
4 00018 4 3 4 8
Menino, 9a, previamente hígido, é trazido ao Pronto Atendimento com história de múltiplas lesões arroxeadas pelo corpo,
sem prurido. Há dois dias iniciou quadro de dor abdominal intensa, difusa, com melhora parcial com uso de dipirona oral.
Nega febre, vômitos, diarreia ou alterações urinárias. Exame físico: bom estado geral; corado; afebril; anictérico; hidratado;
eupneico; pele: múltiplas lesões equimóticas indolores, sem hiperemia ou calor, em nádegas e membros inferiores;
abdome indolor, sem visceromegalias ou massas; exame neurológico normal.
O DIAGNÓSTICO É:
B Meningococcemia.
Menina, 2a, é trazida para consulta de rotina, com lesões de pele há dois meses. Situação vacinal atualizada. Exame físico:
bom estado geral; corada; hidratada; afebril; anictérica; pele
Restante do exame sem alterações. O AGENTE ETIOLÓGICO É:
A Herpes simplex.
B Poxvírus.
D Vírus Varicella-zoster.
Menina, 15m, é trazida para avaliação médica com história de coriza e dor no ouvido direito há oito dias. Refere febre há
três dias, prostração, inapetência, dor e aumento de volume retroauricular. Exame físico: bom estado geral; T=38,2oC;
FR=42irpm; FC=137bpm. Cabeça:
O TRATAMENTO É PRESCREVER:
B Ciprofloxacina tópica.
4 00018 4 3 4 5
C Laringite aguda.
D Pneumotórax espontâneo.
Na condução da parada cardiorrespiratória em assistolia com via aérea de nitiva de um lactente de três meses, A
FREQUÊNCIA DE COMPRESSÕES TORÁCICAS E DE VENTILAÇÃO É, RESPECTIVAMENTE:
Recém-nascido a termo, lho de mãe colonizada por Streptococcus agalactiae, em trabalho de parto e que recebeu duas
doses de penicilina cristalina antes do parto vaginal, sendo a última há três horas. Apgar 9/10, exame físico sem alterações.
A CONDUTA PARA O RECÉM-NASCIDO É:
Recém-nascido a termo com 3.450g apresenta-se hipotônico e com sucção débil com 12 horas de vida. Realizada
dosagem de glicemia plasmática=22mg/dL. Antecedente gestacional: mãe com crise asmática e uso de terbutalina próximo
ao parto. O MECANISMO ASSOCIADO À OCORRÊNCIA DE HIPOGLICEMIA NESTE CASO É:
A Hiperinsulinismo.
B Nesidioblastose.
C Inibição da glicólise.
D Bloqueio da glicogenólise.
Menino, 1a, é trazido à Emergência com história de choro intenso, agitação, sudorese fria e seis episódios de vômito há
cerca de uma hora. Exame físico: regular estado geral; sonolento; choroso; T=36,8°C; FC=175bpm; FR=32irpm; pulsos
cheios, enchimento capilar=2seg. Levado à Sala de Urgência. Eletrocardiograma: ritmo sinusal, onda T invertida em algumas
derivações e presença de onda U. Glicemia capilar=204mg/dL. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA É:
A Síndrome do QT longo.
B Acidente escorpiônico.
C Sepse criptogênica.
D Cetoacidose diabética.
4 00018 4 3 4 0
Recém-nascido, 40 semanas de gestação, gravidez sem intercorrências e parto cesárea por sofrimento fetal agudo com
presença de líquido amniótico meconial. Foi recebido em campos aquecidos, posicionado em decúbito dorsal sob fonte de
calor radiante, trocados os campos úmidos e asseguradas as vias aéreas pérvias. Encontra-se hipotônico, com movimentos
respiratórios irregulares e FC=60bpm. A CONDUTA É:
Menino, 23 dias de vida, foi convocado para consulta por apresentar TSH=25mUI/L em teste de triagem neonatal coletado
em papel- ltro no quarto dia de vida. Mãe nega queixas. Está em aleitamento materno exclusivo com ganho ponderal de
28g/dia e o exame físico é normal. Antecedentes pessoais: gravidez e parto sem intercorrências (Capurro=39 semanas;
peso ao nascimento=3.125g). É CORRETO AFIRMAR QUE:
A Sugere hipotireoidismo subclínico; deve-se realizar dosagem sérica de T4L e TSH em oito semanas ou antes, se
apresentar sintomas.
B Sugere aumento fisiológico de TSH porque a coleta foi realizada no quarto dia de vida; não é necessária
investigação.
D Sugere hipertireoidismo; deve-se realizar dosagem sérica imediata de T3L, T4L e TSH.
Menina, 3m, é internada em enfermaria com história de tosse seca, recusa das mamadas e cansaço há dois dias. Nega
febre. Antecedentes pessoais: parto vaginal domiciliar a termo, com peso adequado; conjuntivite purulenta aos 15 dias de
vida, em acompanhamento com oftalmologista. Exame físico: bom estado geral; corada; hidratada; T=36,2oC; FR=71irpm;
FC=152bpm; pulsos cheios; enchimento capilar=2seg; pulmões: murmúrio vesicular presente, simétrico, com
esterto res subcrepitantes bilateralmente, tempo expiratório normal, com presença de retração de fúrcula, tiragem
intercostal e subcostal. O AGENTE ETIOLÓGICO RESPONSÁVEL PELO QUADRO É:
A Streptococcus pneumoniae.
B Staphylococcus aureus.
C Chlamydia trachomatis.
D Streptococcus agalactiae.
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Mulher, 41a, nuligesta, acompanhada por dismenorreia, que a incapacita de realizar atividades diárias, e dispareunia de
profundidade há três anos. Tem ciclos menstruais regulares e usa condom como método contraceptivo. Antecedente
pessoal: quadrantectomia por carcinoma in situ da mama; obesidade grau II. Ressonância magnética de pelve: lesão em
fundo de saco posterior sugestiva de endometriose. A CONDUTA É:
Mulher, 32a, gestante de 29 semanas, assintomática, foi encaminhada ao Pré-natal Especializado por apresentar os
seguintes exames laboratoriais, coletados há sete dias: hemoglobina=12,1g/dL; hematócrito=36,4%;
plaquetas=210.000/mm³; AST=15U/L; ALT=17U/L; HBsAg=positivo; anti-HBs=negativo; HBeAg=positivo; anti-
HBe=negativo; anti-HBc=positivo. A CONDUTA É:
A Solicitar carga viral do vírus da hepatite B, para definir tratamento materno; indicar vacina e imunoglobulina contra
hepatite B para o recém-nascido.
B Iniciar tratamento materno apenas no puerpério; indicar vacina e imunoglobulina contra hepatite B para o recém-
nascido.
C Realizar tratamento materno com tenofovir; indicar vacina e imunoglobulina contra hepatite B para o recém-
nascido.
D Realizar controle periódico de enzimas hepáticas maternas; indicar vacina contra hepatite B para o recém-
nascido.
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Mulher, 30a, G1P0A0, idade gestacional de 26 semanas, é encaminhada com a seguinte curva glicêmica gestacional (CGG):
Jejum=89mg/dL; 1h=182mg/dL; 2h=154mg/dL. Antecedentes: obesidade grau II, pai e avô diabéticos. O DIAGNÓSTICO E
O TRATAMENTO SÃO:
D Intolerância à glicose; orientar dieta e atividade física, não sendo necessário repetir o exame.
Mulher, 22a, G2P1A0, idade gestacional de 30 semanas, sem comorbidades, comparece ao Pronto Atendimento referindo
dor em baixo ventre e sangramento vaginal discreto. Boa movimentação fetal. Exame físico: PA=102x62mmHg;
FC=96bpm; altura uterina=28cm; BCF=152bpm; dinâmica uterina=ausente; especular=ausência de líquido ou sangue em
vagina ou colo uterino; toque vaginal=colo dilatado 2cm, grosso, posterior. Após 30 minutos do exame, apresentou perda
de líquido amniótico por via vaginal em grande quantidade. ALÉM DA INTERNAÇÃO HOSPITALAR, AS
MEDIDAS INDICADAS NESTE MOMENTO SÃO:
A Cardiotocografia, antibiótico de largo espectro para corioamnionite, sulfato de magnésio e indução do parto.
Mulher, 25a, vem para avaliação de planejamento familiar após encaminhamento pela reumatologia. Apresenta ciclos
menstruais com uxo aumentado e coágulos, com duração de 10 dias, nos últimos seis meses. Antecedentes: G0P0,
menarca aos 15 anos, vida sexual ativa, parceiro único; tem diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico há três anos, em uso
regular de hidroxicloroquina e metotrexato. hemoglobina=9g/dL, hematócrito=30%, leucócitos=2.000/mm³,
plaquetas=60.000/mm³. Pesquisa de anticorpo anticardiolipina e de anticorpo anticélula (FAN) positivos.
Ultrassonografia pélvica: sem alterações em útero e ovários. O MÉTODO CONTRACEPTIVO MAIS ADEQUADO É:
Mulher, 24a, nuligesta, queixa-se de secreção leitosa por ambas as mamas, há 18 meses. Refere ciclos menstruais longos,
com atrasos de até 30 dias. Exame físico: IMC=22,2Kg/m²; mamas: expressão positiva de secreção láctea
bilateralmente. Restante do exame físico normal. Prolactina=91ng/mL; TSH=2,5µUI/mL. Ressonância nuclear magnética
cerebral: nódulo hipofisário de 6mm. A CONDUTA É:
A Indicar tratamento cirúrgico, pois se trata de um tumor hipofisário e os agonistas dopaminérgicos não reduzem o
volume do tumor.
B Não utilizar contraceptivos hormonais combinados, pois o estrogênio vai aumentar a prolactina e o tumor.
C Indicar tratamento com agonistas dopaminérgicos, para melhora do quadro clínico, da alteração hormonal e
eventual redução do tumor.
D Manter estadiamento de imagem anual. Por ser tumor pequeno, não há indicação de tratamento no momento.
4 00018 4 3 3 1
Mulher, 18a, G2P0A1, idade gestacional de 21 semanas, sem queixas ou alterações ao exame físico. Exames laboratoriais de
rotina pré-natal: hemoglobina=11,4g/dL; hematócrito=36%; glicemia de jejum=82 mg/dL; exame de urina:
normal; urocultura=negativa. Sorologias: sí lis=negativa; toxoplasmose=IgG positivo e IgM negativo; HIV=negativa; hepatite
C=negativa; Hepatite B=AntiHBs positivo, HBsAg e antiHBc negativos. Refere que desde a menarca apresenta uxo
menstrual intenso e com duração de sete dias. É CORRETO AFIRMAR QUE:
B Os exames estão normais; orientar dieta e prescrever 40mg de ferro elementar ao dia, em uso contínuo.
C Trata-se de anemia ferropriva; prescrever 200mg de ferro elementar ao dia, por três meses.
D Trata-se de traço talassêmico; prescrever 40mg de ferro elementar e 5mg de ácido fólico ao dia, por três meses.
Mulher, 35a, G3P2A0, idade gestacional de 37 semanas, refere que há dois dias vem apresentando edema de membros
inferiores, dor de estômago e alguns episódios de cefaleia, principalmente nucal. Antecedentes: hipertensão arterial há 10
anos, em uso regular de metildopa 750mg/dia. Exame físico: PA=152x92mmHg; FC=103bpm; altura uterina=32cm; dinâmica
uterina=ausente; movimentos fetais=presentes; BCF=148bpm; edema em membros inferiores= 2+/4+. A HIPÓTESE
DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO:
A Pré-eclâmpsia; solicitar hemograma, creatinina, proteinúria e enzimas hepáticas, realizar cardiotocografia e indicar
cesárea.
B Hipertensão arterial crônica não controlada; ajustar anti-hipertensivo, acompanhar em ambulatório de pré-natal e
indicar parto com 38 semanas.
C Hipertensão arterial crônica com pré-eclâmpsia sobreposta; solicitar hemograma, creatinina, proteinúria e
enzimas hepáticas, realizar cardiotocografia e avaliar indução de parto.
D Hipertensão arterial crônica controlada e enxaqueca; prescrever analgésico, acompanhar em ambulatório de pré-
natal e indicar parto com 39 semanas.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 29
Mulher, 37a, G4P3C0, sem comorbidades, com idade gestacional de 40 semanas e 4 dias, internada em Centro Obstétrico,
em fase ativa de trabalho de parto (colo no, 9cm, cefálico em plano -1 de De Lee, bolsa rota com líquido com mecônio
fluido), apresenta a seguinte cardiotocografia:
A Variabilidade normal com desacelerações precoces; manter assistência ao parto e cardiotocografia contínua.
C Variabilidade diminuída com desacelerações variáveis; colocar em posição ginecológica e reduzir o colo uterino
para parto vaginal imediato.
D Variabilidade normal com desacelerações variáveis; corrigir taquissistolia e manter cardiotocografia contínua.
4 00018 4 3 28
Mulher, 52a, na menopausa há dois anos, em uso de terapia hormonal. Sem comorbidades. Antecedentes familiares
negativos. OS EXAMES RECOMENDADOS PARA O ACOMPANHAMENTO DA TERAPIA HORMONAL SÃO:
Mulher, 70a, vem ao serviço com queixa de perda urinária durante orgasmo na relação sexual, há dois anos. Iniciou
tratamento para perda urinária, mas interrompeu a medicação após três meses, por apresentar piora dos sintomas de
demência. Antecedentes pessoais: G3C3, casada, com vida sexual ativa, menopausa aos 50 anos, sem terapia hormonal;
demência leve em tratamento. Exame ginecológico: ausência de prolapsos, manobra de Valsalva negativa, sem outras
alterações. O DIAGNÓSTICO E A PROVÁVEL MEDICAÇÃO QUE A PACIENTE FEZ USO SÃO:
Mulher, 47a, G2P2, retorna à Unidade Básica de Saúde para resultado de colpocitologia oncológica, coletada há um mês.
Resultado: atipia de células glandulares sem outras especi cações (ACG-SOE). Nega alteração de exame anteriores.
A ORIENTAÇÃO É:
B O resultado é normal; deverá retornar para coleta de novo exame em três anos.
C O resultado é anormal e indica infecção por HPV; encaminhar para tratamento com cirurgia de alta frequência.
D O resultado é anormal, podendo estar associado à infecção por HPV ou processo inflamatório; retornar para
coleta de novo exame em 12 meses.
Essa questão po ssui co mentário do pro fesso r no site 4 00018 4 3 25
Mulher, 56a, comparece à Unidade Básica de Saúde com queixa de aparecimento de nódulo mamário à direita, indolor, há
dois meses. Exame físico: mamas simétricas, sem abaulamentos ou retrações; alteração de textura da pele com hiperemia e
edema em quadrante superior direito (QSD) de mama direita (D). Palpa-se nódulo endurecido e mal delimitado de 2cm em
QSD de mama D, axila D com linfonodo palpável de 1cm endurecido e fossas supraclaviculares livres. A CONDUTA É
INDICAR:
Mulher, 66a, procura a Unidade Básica de Saúde para rotina de prevenção de câncer de colo uterino. Refere coleta de
exames com intervalos trianuais desde os 25 anos, sem alterações. Último exame há um ano, normal. Sem queixas e exame
físico normal. ALÉM DE ORIENTAR HÁBITOS DE VIDA SAUDÁVEIS, A CONDUTA É:
B Coletar exame de colpocitologia oncológica e retorno para resultado. Se exame normal, interromper o
rastreamento.
C Retornar em dois anos para coleta exame de colpocitologia oncológica. Se exame normal, interromper o
rastreamento.
Mulher, 29a, G1P0A0, 36 semanas de gestação, vem à consulta pré-natal e deseja parto normal. Exame físico e obstétrico
normais para a idade gestacional, feto cefálico, com boa vitalidade. Antecedentes pessoais: HIV diagnosticado na décima
semana de gestação, em uso regular de TARV potente. Carga viral realizada na 18ª e 35ª semanas de gestação:
indetectável. Demais exames laboratoriais e ultrassonográ cos normais. DE ACORDO COM O MINISTÉRIO DA SAÚDE,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA SOBRE ESTE PLANO DE PARTO:
A Via de parto obstétrica, preferencialmente vaginal; rotura artificial de membranas; evitar episiotomia; indicado AZT
intravenoso durante todo o trabalho de parto.
B Via de parto obstétrica, preferencialmente vaginal; rotura espontânea de membranas; evitar episiotomia; sem
necessidade de AZT intravenoso.
C Cesárea eletiva às 38 semanas; extração de feto empelicado; sem necessidade de AZT intravenoso.
D Cesárea eletiva às 38 semanas; extração de feto empelicado; indicado AZT intravenoso três horas antes do
parto.
4 00018 4 3 22
Mulher, 58a, com quadro de prurido vulvar crônico há 10 anos, comparece em consulta de retorno para avaliação de
resultado de biopsia de lesão vulvar, cujo diagnóstico foi neoplasia intraepitelial diferenciada. Exame ginecológico: (Figura
11, anexo. Área biopsiada destacada). O FATOR FREQUENTEMENTE ASSOCIADO A ESTE DIAGNÓSTICO É:
A Líquen escleroso da vulva.
Estima-se que as lesões de Koplik estejam presentes em 60% das pessoas que estão incubando o sarampo. Alguns autores
consideram que elas constituem um sinal patognomônico desta doença. EM RELAÇÃO AO SINAL DE KOPLIK PARA
O DIAGNÓSTICO DE SARAMPO, PODE-SE AFIRMAR QUE:
A A especificidade é elevada.
4 00018 4 3 20
4 00018 4 3 19
Um levantamento feito em uma amostra aleatória de estudantes dos cursos de graduação da Unicamp, para estudar o Índice
de Massa Corporal (IMC) nesse grupo, identi cou média=21Kg/m² com desvio-padrão=3Kg/m² e erro-
padrão=0,5Kg/m², PODEMOS DIZER, COM 95% DE CERTEZA (T-CRÍTICO=1,96), QUE A VERDADEIRA MÉDIA DO
IMC NESSA POPULAÇÃO ESTÁ ENTRE:
A 15,12 e 26,88.
B 18,00 e 24,00.
C 20,02 e 21,98.
D 20,50 e 22,15.
4 00018 4 3 18
Questão 128 Medicina Preventiva
A figura a seguir representa a curva ROC que compara o desempenho de dois métodos diagnósticos: A e B.
A O método B é o melhor, pois a ascensão da sua curva tem o término mais agudo.
B O método A é o melhor, pois as suas medidas estão mais próximas entre si.
O número básico de reprodução R0 (R zero) foi muito estudado durante a pandemia de COVID-19. A INFORMAÇÃO
DADA POR ESSE CONCEITO É:
A O número de pessoas que são contaminadas por um indivíduo, depois que ocorre uma estabilização no número
de pessoas contaminadas.
B O número de pessoas que são potencialmente contaminadas por um patógeno, após o início da vacinação.
C O número mais alto de contaminação, que corresponde ao fim da fase de ascensão da curva epidêmica.
D O número de pessoas que são contaminadas por um indivíduo infectado pelo patógeno, em um ambiente em que
ninguém adquiriu imunidade.
4 00018 4 3 16
Homem, 55a, procura o Pronto Socorro por dor torácica em aperto, de forte intensidade. Antecedentes: hipertensão
arterial e obesidade. Com a hipótese diagnóstica de infarto agudo do miocárdio (IAM), são solicitados
exames complementares para con rmar ou afastar o diagnóstico. CONSIDERANDO O RISCO DE MORTE DESTE
DIAGNÓSTICO, A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DE VALIDAÇÃO DESTES EXAMES É QUE APRESENTEM:
A Sensibilidade próxima a 100%, para evitar deixar de diagnosticar pacientes com IAM.
B Sensibilidade próxima a 100%, porque assim você vai evitar diagnosticar erradamente como infartados os
pacientes sem IAM.
C Especificidade próxima a 100%, para evitar deixar de diagnosticar pacientes com IAM.
D Especificidade próxima a 100%, porque assim você vai evitar diagnosticar erradamente como infartados os
pacientes sem IAM.
4 00018 4 3 15
Schuch et al. realizaram uma revisão sistemática de estudos que avaliaram a associação entre atividade física e incidência de
depressão. Os resultados foram sumarizados em uma metanálise que utilizou como medida o Odds ratio=0,83,
com intervalo de confiança de 95%=0,79 a 0,88, representados na figura abaixo:
A A probabilidade de uma pessoa que faz atividade física apresentar depressão é 0,83 vezes comparada à
probabilidade de quem não pratica atividade física.
B A chance de uma pessoa que faz atividade física apresentar depressão é 0,83 vezes comparada à chance de
quem não pratica atividade física.
C A chance de uma pessoa evoluir com depressão é de 0,83, sendo de 0,79 no grupo que faz atividade física e de
0,88 no grupo de não faz atividade física.
D Realizar atividade física não apresentou redução significativa na associação com aumento na incidência de
depressão.
4 00018 4 3 14
Homem, 35a, procura Unidade Básica de Saúde com queixa de tontura, dor de cabeça, cansaço e náuseas. Trabalha
diariamente na horta perto da sua casa. Colega de trabalho apresenta sintomas semelhantes. A CONDUTA É:
C Solicitar dosagem de eletrólitos, prescrever hidratação endovenosa e medidas para tratamento de insolação.
D Solicitar exames complementares, afastar o paciente e investigar condições de trabalho e produtos usados.
4 00018 4 3 13
Homem, 52a, comparece a consulta ambutorial com diagnóstico de adenocarcinoma de pâncreas sem proposta cirúrgica.
Antecedentes: diabetes melito, amaurose bilateral. EM RELAÇÃO À PROPOSTA DE CUIDADOS PALIATIVOS PARA
ESSE PACIENTE, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A Deve ser iniciada na presença de falência multiorgânica.
B Não deve ser introduzida de forma precoce, para não prejudicar a esfera psicossocial.
4 00018 4 3 12
Adolescente, 15a, procura médico de família muito preocupada com aumento de volume localizado no terço proximal da
região tibial direita há cerca de quatro anos. Nega dor no local e limitação de atividades físicas. Traz exames que con rmam
o diagnóstico de osteocondroma. A CONDUTA É:
A Encaminhar para ressecção do tumor, pelo risco elevado de degeneração sarcomatosa para condrossarcoma.
C Solicitar cintilografia óssea, para diferenciar entre tumor ósseo benigno e maligno.
D Encaminhar para radioterapia, pelo risco elevado de degeneração sarcomatosa para condrossarcoma.
Os sistemas nacionais de saúde obedecem a diferentes lógicas, dependendo de contextos sociais, econômicos e políticos
de cada país. SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO, É CORRETO AFIRMAR QUE:
B Mudou do tipo seguridade social para seguro social a partir da Constituição de 1988.
4 00018 4 3 10
Para algumas condições de saúde, a atenção primária oportuna e de boa qualidade pode evitar a hospitalização ou reduzir
sua frequência. O INDICADOR “INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA”:
4 00018 4 3 09
D Suspender hidroclorotiazida.
4 00018 4 3 08
Homem, 82a, internado para tratamento de insu ciência cardíaca descompensada, está em programação de alta hospitalar.
Antecedentes: hipertensão arterial, em uso de losartana 25mg/dia, carvedilol 25mg/dia e furosemida 40mg/dia. Exame
físico: ausência de sinais de sobrecarga volêmica. Sua lha o acompanha e auxilia nas atividades diárias. O FATOR MAIS
IMPORTANTE PARA A ADEQUADA TRANSIÇÃO DE CUIDADOS DESTE PACIENTE É:
4 00018 4 3 07
O modelo preventivista, baseado na concepção da história natural da doença, considera que existem três formas
hierarquizadas de prevenção. ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
B Tanto o diagnóstico precoce como o tratamento oportuno fazem parte da prevenção secundária.
O consentimento livre e esclarecido compõe um dos fundamentos éticos para a manifestação autônoma dos pacientes em
relação aos procedimentos e intervenções em saúde. A CAPACIDADE DE UM PACIENTE EM CONSENTIR INCLUI
O SEGUINTE CRITÉRIO:
A Compreender as informações relevantes sobre seu problema de saúde e alternativas de abordagens disponíveis,
incluindo riscos e benefícios potenciais.
B Demonstrar ser capaz de repetir adequadamente as informações fornecidas, assim como as diferentes
abordagens disponíveis.
C Compartilhar as informações que lhe foram prestadas com seu familiar ou representante legal.
D Ser capaz de opinar mesmo que seu raciocínio lógico, necessário para o processo de tomada de decisão, esteja
comprometido.
4 00018 4 3 05
Respostas:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44
45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
56 57 58 59 60 61 C 62 B 63 C 64 D 65 C 66 C
67 A 68 D 69 A 70 B 71 B 72 D 73 A 74 B 75 D 76 A 77 C
78 B 79 D 80 B 81 D 82 D 83 C 84 B 85 D 86 A 87 B 88 C
89 A 90 C 91 A 92 D 93 B 94 D 95 B 96 A 97 C 98 D 99 B
100 D 101 A 102 A 103 C 104 A 105 B 106 D 107 C 108 C 109 D 110 C
111 B 112 D 113 B 114 C 115 B 116 C 117 D 118 C 119 A 120 A 121 D
122 A 123 B 124 A 125 A 126 D 127 C 128 C 129 D 130 A 131 B 132 D