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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EM DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO

Gabriel Albuquerque Rodrigues

RELATÓRIO FINAL

INICIAÇÃO CIENTÍFICA:
PIBIC CNPq ( ), PIBIC CNPq Ações Afirmativas ( ), PIBIC UFPR TN ( ), PIBIC Fundação
Araucária ( ), PIBIC Voluntária ( X ), Jovens Talentos ( ), PIBIC EM ( ).
INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO:
PIBITI CNPq ( ), PIBITI UFPR TN ( ), PIBITI Funttel ou PIBITI Voluntária ( ).

(Período no qual esteve vinculado ao Programa 08/2017 a 07/2018)

Análise de treliças planas pelo Método dos Elementos Finitos

Relatório Final apresentado à


Coordenadoria de Iniciação
Científica e Integração Acadêmica
da Universidade Federal do
Paraná - Edital 2017/2018.

Raphael Fernando Scuciato \ Departamento de Construção Civil

Desenvolvimento de ferramentas computacionais para análise e dimensionamento de


estruturas de aço e de concreto armado \ no 2016024219

CURITIBA
(2018)
ALTERAÇÕES REALIZADAS NO PLANO DE TRABALHO SUBMETIDO

Não foi feito alterações no plano de trabalho.

RESUMO

A análise computacional de estruturas é pouco enfatizada durante a graduação, devido


à sua complexidade, porém essas análises numéricas computacionais é uma ferramenta
indispensável para a área estrutural, e um dos métodos muito utilizado para a análise de
estruturas é o Método dos Elementos Finitos (MEF). Diante disto este trabalho consiste em
realizar uma ferramenta computacional utilizando o Método dos Elementos Finitos para
realizar a análise de estruturas de treliças planas e simples. Para a realização da ferramenta
computacional será utilizado o Fortran como a linguagem de programação, principalmente
pela sua simplicidade, facilidade de aprendizado e por ser parecido com a linguagem C++ que
foi visto durante a graduação. Existe mais de uma maneira de analisar estruturas pelo Método
dos Elementos Finitos, e a análise será feita utilizando o Método de Galerkin que é um caso
particular do método de resíduos ponderados utilizando equações diferenciais com condições
de contorno, é um método mais geral e menos complexo que outros métodos, como o Método
de Rayleigh Ritz que necessita do conhecimento de um princípio variacional. Espera-se que
ao final do trabalho a ferramenta computacional possa fazer a correta análise da estrutura de
treliças, obtendo as reações de apoio e as tensões normais nas barras, como parâmetros de
comparação utilizaremos o Ftool um programa de análise simples de estruturas, e métodos
de análises estudados durante a graduação como método das seções ou método dos nós
para treliças isostáticas e método dos deslocamentos ou método das forças para treliças
hiperestáticas.

1. INTRODUÇÃO

Para o estudo da análise estrutural de uma treliça plana pelo Método dos Elementos
Finitos (MEF), é necessário o conhecimento de Resistência dos Materiais, Teoria das
Estruturas e o domínio de Álgebra Matricial e Cálculo Diferencia e Integral vistos durante a
graduação.
Após o estudo do MEF, será realizado a aplicação do método em um programa
computacional. O estudo da ferramenta computacional será desenvolvido paralelamente ao
estudo do MEF, e será utilizado o FORTRAN como linguagem de programação por sua
simplicidade e por ser parecida com a linguagem C++ aprendida durante a graduação.

1.1 OBJETIVOS
O trabalho tem como objetivo desenvolver uma ferramenta computacional para realizar
a análise de estruturas de treliças estáticas planas pelo Método dos Elementos Finitos.

1.2 JUSTIFICATIVA

O estudo do MEF e análises numéricas de programação é pouco visto durante a


graduação. As análises numéricas são muito importantes para a área estrutural, e o MEF é
um dos métodos mais utilizados para análises de estruturas. O estudo de ambos faz com que
o aluno comece a compreender como são realizados os programas que fazem o cálculo e
análise estrutural de estruturas reais, além disso o estudo desenvolve um pensamento lógico
de programação.

2. REVISÃO DA LITERATURA
Para a realização do trabalho será necessário o conhecimento de Mecânica Geral para
Engenharia, Resistência dos Materiais, Teoria das Estruturas e o domínio das operações
fundamentais da Álgebra Matricial e Cálculo Diferencia e Integral vistos durante a graduação
(Humberto Lima Soriano, 2009).
Muitos problemas que serão estudados tanto neste trabalho quanto nas disciplinas de
Resistencia dos Materiais e Mecânica Geral necessitam do conhecimento de equações
diferenciais, por isso o estudo do cálculo é primordial.
A mecânica é um ramo da ciência física que trata de estados de repouso ou movimento
de um corpo sujeito a ação das forças, o estudo do corpo rígido é essencial para projetos e
análises de muitos tipos de membros estruturais encontrados na engenharia (Hibbeler, 2005).
A resistência dos materiais estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a
um corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo,
abrangendo o cálculo das deformações do corpo e o estudo da sua estabilidade, quando
submetido a solicitações externas (Hibbeler,2004).
Essas duas matérias abrangem todo estudo de corpos rígidos e deformáveis, e o
estudo das interações entre as forças externas aplicadas a um corpo e as forças internas
aplicadas a estruturas isostáticas.
A análise estrutural é a fase do projeto estrutural onde é feita a idealização do
comportamento da estrutura, de uma maneira geral a análise estrutural tem como objetivo
determinar os esforços internos e externos, as tensões, deslocamentos e deformações da
estrutura projetada sendo ela isostática ou hiperestática (Martha, 2017).
Nesta disciplina as estruturas são estaticamente indeterminadas, ou seja, estruturas
hiperestáticas, e para que se faça análise de uma estrutura hiperestática utiliza-se métodos,
como o Método das Forças e o Método dos Deslocamentos (Martha, 2017).
Os Métodos estudados na disciplina é muito importante para compreender melhor o
MEF, servem como uma progressão para o MEF.
Para o estudo do MEF foi utilizado o livro do Humberto Lima Soriano, pois o autor
explica o MEF de uma forma muito simples ao desenvolver o método para uma estrutura
unidimensional e plana. Outros autores começam a desenvolver o método para estruturas
mais complexas, o que torna uma leitura mais densa para um iniciante no Método.
E para programar foi visto o livro Fortran for Scientists and Engineers do Stephen J.
Chapman, um livro bem completo e detalhado para o estudo da ferramenta computacional.

3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados para a realização deste trabalho será, um notebook para
desenvolver o programa e livros para estudar o Método dos Elementos Finitos.

3.1 Evolução do Método dos Elementos Finitos


Com a evolução da Análise Matricial de Estruturas e do aparecimento do computador
na segunda metade do século 50, o MEF começou a ser desenvolvido (Humberto Lima
Soriano, 2009), com o tempo o MEF foi sendo aprimorado e teve uma ampliação da sua
aplicabilidade.
Na década de 90 com a ampla disponibilidade de microcomputadores o Método se
popularizou e se tornou um ferramental muito eficiente, facilitando o seu uso em modelos mais
complexos.
Atualmente o MEF é amplamente utilizado em projetos de engenharia e cálculo de
estruturas mais complexas devido a sofisticação do método.
A grande utilização do MEF para análises estruturais é devido a sua facilidade em
desenvolver uma ferramenta computacional capaz de utilizar o método e obter resultados
satisfatórios.

3.2 Conceito do Método dos Elementos Finitos


O método parte do arbítrio de leis simples em substituição das leis exatas de solução
no modelo matemático (que são desconhecidos). Os infinitos pontos do modelo matemático
são substituídos por um número finito de pontos, que é chamado de um processo de
discretização do modelo matemático. Este processo de discretização faz com que o modelo
obtenha uma solução aproximada, e quanto mais se divide a estrutura em vários elementos a
solução aproximada se aproxima da solução exata, ou seja, há um refinamento da
discretização.
Para a utilização do MEF em estruturas os programas são divididos em três partes, a
primeira chamada de pre-processador é destinado à geração do modelo discreto, a segunda
é o processador destinado a análise do modelo e os devidos cálculos esta análise pode ser
feita por diferentes métodos, a terceira é o pós-processador que faz a validação dos resultados
adquiridos no processador.
Para este trabalho o modelo correspondente é um modelo reticulado de treliça plana,
o modelo mais simples, pois o objetivo é compreender o método e sua aplicação.
Por ser o método de análise mais geral iremos aplicar o Método de Garlekin que parte
de equações integrais de resíduos ponderados, existem outros Métodos como o Método de
Rayleigh-Ritz que utiliza princípios variacionais e o Princípio dos Deslocamentos Virtuais
O Método de Garlekin é mais geral que o Método de Rayleigh-Ritz por não exigir o
conhecimento de um princípio variacional.

3.3 Hipóteses Simplificadoras


Para a estrutura que será estudada e analisada será considerado as seguintes
hipóteses:
Em relação ao material ele é isotrópico, homogêneo, contínuo, coeso e linear. Portanto
a estrutura contém as mesmas propriedades em qualquer ponto, a matéria é distribuída
continuamente no volume do corpo, as partes são bem unidas sem trincas ou falhas, e
trabalha no regime elástico linear.
Em relação aos deslocamentos, as equações desenvolvidas são válidas somente para
corpos que sofrem pequenos deslocamentos, comparado com a sua dimensão.

3.4 Análise de um elemento unidimensional


Para compreender o método de forma mais simples iremos aplica-lo a uma estrutura
finita unidimensional.
Primeiramente iremos arbitrar uma Solução Propositiva, que é a aproximação da
solução exata, sob a forma:
𝛼1
𝛼2
𝛼3
𝑢̃(𝑥) = [ 1 𝑥 𝑥 2 … 𝑥 𝑝 ]{ . (3.0)
.
.
{𝛼𝑝
Onde 𝑢̃ é a notação de solução aproximada. Essas leis são transformadas em
interpolações de parâmetros nodais u(e).
Considerando uma coluna engastada e livre axialmente carregada com uma força P
comprimindo a coluna e uma força p distribuída ao longo da coluna, de comprimento L sendo
x iniciando na parte superior da coluna e deslocamento u.Se subdividirmos a coluna em um
elemento teremos uma barra com dois pontos nodais, cada ponto nodal há um deslocamento
nodal ui.
Com a equação governante:
EA u,𝑥𝑥 + 𝑝 = 0 (3.1)
No domínio 0<x<L, obteremos a condição de contorno geométrica
u|𝑥=𝐿 = 0 (3.2)
E a condição de contorno mecânica
EA u,𝑥|𝑥=0 + 𝑃 = 0 (3.3)
Depois desenvolvemos o elemento finito linear que contém 2 pontos nodais e 1
deslocamento por ponto nodal, sendo u o deslocamento axial de um ponto qualquer, e u1 e u2
são, respectivamente, os deslocamentos nos pontos 1 e 2, e P1 e P2 os esforços normais de
compressão neste ponto. Então a solução propositiva será:
𝛼1
𝑢̃(𝑥) = [ 1 𝑥 ]{{𝛼 = 𝜓 𝛼 (3.4)
2

Para os pontos nodais temos:


𝑢1 1 𝑥1 𝛼1
𝑢(𝑒) = {𝑢 = [ ] { = 𝜓0 𝛼 (3.5)
2 1 𝑥2 𝛼2
Isolando o α da Equação 3.5 e substituindo na Equação 3.4 obtemos a seguinte
expressão denominada de campo de deslocamentos do elemento:
𝑥 −𝑥 𝑥−𝑥1 𝑢1 𝑢1
𝑢 = ⌊ 2𝑙 𝑙
⌋ {𝑢2 = ⌊𝑁1 𝑁2 ] {𝑢2 (3.6)

Sendo N a matriz das funções de interpolação ou de forma.


Derivando a Equação 3.6
1 1 𝑢1
𝑢,𝑥 = 𝑁,𝑥 𝑢(𝑒) = ⌊− 𝑙 ⌋{
𝑙 𝑢2
→ 𝑢,𝑥 = 𝐵𝑢(𝑒) (3.7)

Essa derivada é constante em todo o elemento adotando a notação B=N,x .


O procedimento de obtenção da função de interpolação é geral, visto que depende
apenas da geometria do elemento, do sistema de coordenadas e do número, posição e tipo
dos parâmetros nodais.
Para fazer a formulação do elemento com a forma fraca de Garlekin que é a integral
da seguinte equação (forma forte):
∫𝑣 𝑊 𝑡 ( 𝐴(𝑢) + 𝑎 )𝑑𝑉 = 0 (3.8)
Sendo W t uma função arbitrada chamada de função peso podendo ser escolhida
atendendo as condições de contorno do elemento, neste caso foi adotado que W T será igual
a NT, [A(u) + a] sendo igual a [EAu, xx + p], e dv igual a dx temos a seguinte equação:
𝑥2
∫𝑥1 𝑁 𝑡 ( 𝐸𝐴 𝑢,𝑥𝑥 + 𝑝 )𝑑𝑥 = 0 (3.9)
Com a integração em partes da equação 3.9, substituindo N,x por B, dado que ( Ni|xi =
δij ) temos a seguinte equação:
𝑥2 𝑥2 𝑃
∫𝑥1 𝐸𝐴 𝑢,𝑥 𝑑𝑥 = ∫𝑥1 𝑁 𝑇 𝑝 𝑑𝑥 + {−𝑃1 (3.10)
2

Com a introdução da equação do Campo de Deslocamentos 3.6 e de sua derivada


primeira pela Equação 3.7 na Equação 3.10, obtém o sistema abaixo:
𝑥2 𝑥2 𝑃
(∫𝑥1 𝐵𝑇 𝐸𝐴 𝐵 𝑑𝑥)𝑢(𝑒) = ∫𝑥1 𝑁 𝑇 𝑝 𝑑𝑥 + { 1 (3.11)
−𝑃2
Tendo a forma compacta chamado de função forma:
𝐾 (𝑒) 𝑢(𝑒) = 𝑓 (𝑒) (3.12)
(e)
Sendo K a matriz de rigidez do elemento que é simétrica e depende somente da
forma da estrutura da seção transversal e do material, f (e) é a força nodal que é dividido em
fp(e) sendo o vetor de forças nodais equivalentes à força distribuída aplicada ao elemento, no
caso de treliças como só há forças localizadas esse termo será igual a 0, e Pi podendo ser
forças externas aplicadas em um ponto nodal ou forças devido a interação da força com uma
outra adjacente na discretização, u(e) são as deslocabilidades da estrutura.
Com a substituição das Funções de Interpolação, matriz N, na matriz de rigidez e no
vetor de força nodal equivalente, iremos obter seus resultados:
𝑥2 −1/𝑙 1 1 𝐸𝐴 1 −1
𝑘 𝑒 = ∫𝑥1 { 𝐸𝐴 [ − 𝑙 ] 𝑑𝑥 → 𝑘𝑒 = [ ] (3.13)
1/𝑙 𝑙 𝑙 −1 1
(𝑒) 𝑥2 (𝑥 − 𝑥)/𝑙 (𝑒) 𝑝𝑙 1
𝑓𝑝 = ∫𝑥1 { 2 𝑝 𝑑𝑥 → 𝑓𝑝 = { (3.14)
(𝑥 − 𝑥1 )/𝑙 2 1

Esta formulação 𝐾 (𝑒) 𝑢(𝑒) = 𝑓 (𝑒) corresponde ao equilíbrio do elemento local, que
neste caso como há somente um elemento ele será global. Para estruturas com mais de um
elemento teremos uma composição de uma malha com seus n elementos finitos. A soma
desses n elementos finitos corresponde ao sistema global de equações de equilíbrio
𝐾𝑑=𝑓 (3.15)
Formado esse sistema global, através da soma dos elementos locais, iremos
incorporar as condições de contorno geométricas, para conseguir obter os deslocamentos
nodais não restringidos, que são as incógnitas. Em sequência iremos calcular o
correspondente esforço normal:
𝑁 = 𝜎𝑋 𝐴 → 𝑁 = 𝐸𝐴𝜀𝑥 = 𝐸𝐴 𝑢,𝑥 → 𝑁 = 𝐸𝐴 𝐵𝑢(𝑒) (3.16)

3.5 Elemento de treliça


Para análise de treliças planas teremos barras inclinadas em relação ao referencial
global. Então teremos que alterar o Campo de Deslocamentos Equação 3.6 para a seguinte
forma:
𝑢1
𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 0 0 𝑢 2
𝑢 = ⌊𝑁1 𝑁2 ] [ ]{ = 𝑁𝑔 𝑢𝑔 (𝑒) (3.17)
0 0 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 𝑢3
𝑢4
Para treliças teremos 2 deslocamentos nodais por ponto nodal, e o ângulo α é o
ângulo contado a partir do referencial global. As funções de interpolação neste caso será:
𝑙−𝑥
𝑁1 = 𝑒 𝑁2 = 𝑥/𝑙 (3.18)
𝑙

Tem-se:
𝑁𝑔 = [𝑁1 cos 𝑎 𝑁1 sin 𝑎 𝑁2 cos 𝑎 𝑁2 sin 𝑎] (3.19)
1
𝑁𝑔,𝑥 = 𝑙 [− cos 𝑎 − sin 𝑎 cos 𝑎 sin 𝑎] = B (3.20)

Logo substituindo a Equação 3.18 na Equação 3.17, feito a multiplicação das duas
matrizes e finalmente substituindo o valor encontrado na matriz de rigidez k (e) temos
𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 −𝑐𝑜𝑠𝛼 2 −𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼
𝑘 (𝑒)
= ∫0 𝐵𝑇 𝐸𝐴 𝐵 𝑑𝑥 = [ .
𝑙 𝐸𝐴 𝑠𝑖𝑛𝛼 2 −𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 −𝑠𝑖𝑛𝛼 2 ] (3.21)
𝑙 . . 𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼
𝑠𝑖𝑚. . . 𝑠𝑖𝑛𝛼 2
A matriz de rigidez do elemento de uma treliça é simétrica.
A seguir, deve-se montar a matriz de rigidez global K a partir das matrizes de rigidez
locais, para isso deverá ser utilizado a matriz de incidência. A matriz de incidência serve para
somar as deslocabilidades locais de cada barra em pontos coincidentes com outras barras.
Assim a partir das matrizes de rigidez dos n elementos de uma treliça, escreve-se a matriz de
rigidez global não restringida e tem-se o sistema global de equações não restringido da
seguinte forma:
[𝐾] ∗ {𝑑} = {𝑓} (3.22)
A seguir deve-se retirar da matriz as linhas e colunas correspondentes aos
deslocamentos nulos (apoios), e por fim teríamos o sistema global de equações restringido,
tendo como resultado os valores das deslocabilidades d.
Com todas as deslocabilidades descobertas, substituindo estas na equação global não
restringida encontra-se as forças dos deslocamentos nulos (reações de apoio).
Assim com as equações 3.20 e 3.16, são calculados os esforços normais da treliça.

3.6 Organização do Código


O código do programa foi organizado em módulos e sub-rotinas. Os módulos foram
divididos em CONSTANTS, DATA_TYPES, VARIABLES e PROCEDURES. O módulo é uma
maneira de agrupar dados, declarar variáveis e realizar rotinas, no módulo CONSTANTS é
declarado valores fixos que não podem mudar seu valor, o módulo DATA_TYPES é utilizado
para classificar determinados objetos que contenham várias características como as barras
de uma treliça que tem várias características, o módulo VARIABLES declara variáveis que
poderão ser utilizados e modificados no decorrer do programa e o módulo PROCEDURES é
onde será alocado as características da treliça, e feito as manipulações de dados para se
chegar ao resultado.
As sub-rotinas são tarefas ou pequenos procedimentos que são realizadas dentro de
um módulo, entre as sub-rotinas dentro de um módulo há como fazer operações simultâneas,
isto permite que as sub-rotinas possam pegar informações de outras sub-rotinas dentro do
módulo mesmo que estejam em uma operação posterior e vice-versa.
Dentro do módulo de PROCEDURES as sub-rotinas foram divididas em
OPEN_FILES, READ_DATA, SOLVE_PROBLEM, WRITE_SOLUTION,
ALLOCATE_NODES_MEMORY, ALLOCATE_ELEMS_MEMORY e GAUSS_JORDAN. A
sub-rotina OPEN_FILES abre os arquivos onde estão armazenados os dados, a sub-rotina
READ_DATA lê os dados e atribui a variáveis, a sub-rotina SOLVE_PROBLEM manipula os
dados obtidos e realiza procedimentos para a obtenção dos resultados, a sub-rotina
WIRTE_SOLUTION escreve os resultados obtidos, a sub-rotina
ALLOCATE_NODES_MEMORY aloca os nós, a sub-rotina ALLOCATE_ELEMS_MEMORY
loca os elementos, e a GAUSS_JORDAN é uma sub-rotina que inverte a matriz dada.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O programa ao receber as informações de entrada que são as coordenadas dos nós,
os deslocamentos restringidos, as forças em cada nó, o número de barras, a área da seção
transversal e o módulo de elasticidade, retorna como resultado as reações de apoio e as
forças normais em cada barra.
Os exemplos que foram rodados no programa estão de acordo com o software Ftool
e com os exemplos dos livros didáticos do curso.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SORIANO, H.L. Elementos Finitos: Formulação e Aplicação na Estática e Dinâmica das
Estruturas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda., 2009. 432p.
HIBBELER, R.C. Estática : Mecânica para Engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson Education
Inc, 2005. 559 p.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais . 5. ed. São Paulo: Pearson Education Inc, 2004.
670 p.
MARTHA, L.F. Análise de Estruturas : Conceitos e Métodos Básicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. 600 p.
STEPHEN, J.C. Fortran : for Scientists and Engineers. 4. ed. New York: McGraw-Hill
Education, 2004. 600 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Data: 09/08/2018
Hora: 02:29
Histórico Escolar com IRA IP: 177.92.41.53

Aluno: GABRIEL ALBUQUERQUE RODRIGUES Matrícula: GRR20153004

Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006

Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
Período: 1o. Semestre de 2015

A CD027 Expressão Gráfica I 60 79,00 90,00 Aprovado

A CI208 Programação de Computadores 60 56,00 86,67 Aprovado

A CM045 Geometria Analítica 60 65,00 86,67 Aprovado

A CM201 CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 60 45,00 93,33 Reprovado por nota

A TC021 Mecânica Geral I 60 53,00 100,00 Aprovado

A TC022 Introdução à Engenharia 30 80,00 93,33 Aprovado

A TE144 Eletricidade Aplicada 30 51,00 100,00 Aprovado

Carga Horária no Período: 300 Índice de Rendimento Acad.: 0,6058

Período: 2o. Semestre de 2015

A CD028 Expressão Gráfica II 60 81,00 90,00 Aprovado

A CI202 Métodos Numéricos 60 72,00 83,33 Aprovado

A CM005 Álgebra Linear 60 55,00 100,00 Aprovado

A TC023 Mecânica Geral II 60 32,00 93,33 Reprovado por nota

A TC024 Construção Civil I 60 80,00 86,67 Aprovado

A TH022 Ciências do Ambiente 60 81,00 95,00 Aprovado

Carga Horária no Período: 300 Índice de Rendimento Acad.: 0,6683

Período: 1o. Semestre de 2016

A CE003 Estatística II 60 70,00 100,00 Aprovado

A CM201 CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I 60 70,00 86,67 Aprovado

A GA069 Topografia I 60 72,00 90,00 Aprovado

A TC025 Construção Civil II 60 70,00 90,00 Aprovado

A TC026 Resistência dos Materiais I 60 33,00 93,33 Reprovado por nota

A TC027 Mecânica Geral III 60 80,00 90,00 Aprovado

A TH019 Mecânica dos Fluidos I 60 37,00 93,33 Reprovado por nota

Carga Horária no Período: 300 Índice de Rendimento Acad.: 0,6171

Período: 2o. Semestre de 2016

A CM202 CALCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 60 80,00 100,00 Aprovado

A GA070 Topografia II 60 53,00 90,00 Aprovado

A = Ativa I = Inativa Página: 1


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Hora: 02:29
Histórico Escolar com IRA IP: 177.92.41.53

Aluno: GABRIEL ALBUQUERQUE RODRIGUES Matrícula: GRR20153004

Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006

Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
A TC023 Mecânica Geral II 60 70,00 86,67 Aprovado

A TC028 Resistência dos Materiais II 60 70,00 96,67 Aprovado

A TC029 Introdução à Engenharia Geotécnica 60 73,00 100,00 Aprovado

A TC030 Materiais de Construção Civil I 60 79,00 93,33 Aprovado

A TH019 Mecânica dos Fluidos I 60 67,00 100,00 Aprov Conhecimento

A TH021 Mecânica dos Fluidos II 60 76,00 100,00 Aprovado

A TT046 Sistemas de Transportes 60 81,00 96,67 Aprovado

Carga Horária no Período: 540 Índice de Rendimento Acad.: 0,7211

Período: 1o. Semestre de 2017

A CM043 CALCULO III 60 85,00 100,00 Aprovado

A TC026 Resistência dos Materiais I 60 75,00 90,00 Aprovado

A TC031 Materiais de Construção Civil II 60 66,00 100,00 Aprovado

A TC032 Mecânica das Estruturas I 60 73,00 96,67 Aprovado

A TC033 Laboratório de Mecânica dos Solos 30 81,00 96,67 Aprovado

A TH023 Hidráulica 60 63,00 83,33 Aprovado

A TH025 Estruturação Sanitária das Cidades 60 76,00 95,00 Aprovado

A TT048 Infra-estrutura Viária 60 64,00 93,33 Aprovado

Carga Horária no Período: 450 Índice de Rendimento Acad.: 0,7233

Período: 2o. Semestre de 2017

A TC034 Materiais de Construção Civil III 60 53,00 100,00 Aprovado

A TC035 Mecânica dos Solos 60 84,00 100,00 Aprovado

A TC036 Mecânica das Estruturas II 60 71,00 83,33 Aprovado

A TH024 Hidrologia 60 75,00 93,33 Aprovado

A TH027 Hidráulica e Hidrologia Experimental 30 89,00 100,00 Aprovado

A TT047 Equipamentos de Construção e Conservação 60 56,00 76,67 Aprovado

Carga Horária no Período: 330 Índice de Rendimento Acad.: 0,6973

Período: 1o. Semestre de 2018

A TC037 Estruturas de Concreto I 60 72,00 100,00 Aprovado

A TC038 Construção Civil III 60 79,00 98,33 Aprovado

A = Ativa I = Inativa Página: 2


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Hora: 02:29
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Aluno: GABRIEL ALBUQUERQUE RODRIGUES Matrícula: GRR20153004

Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006

Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
A TC039 Laboratório de Materiais de Construção Civil 30 81,00 93,33 Aprovado

A TC046 Estágio Supervisionado em Engenharia de Construção Civil 180 70,00 100,00 Aprovado

A TC066 Obras Geotécnicas 60 71,00 100,00 Aprovado

A TH026 Engenharia de Recursos Hídricos 60 70,00 93,33 Aprovado

A TH028 Saneamento Ambiental I 60 73,00 83,33 Aprovado

A TH045 Engenharia Social 30 90,00 100,00 Aprovado

A TT049 Planejamento de Transportes 60 75,00 90,00 Aprovado

Carga Horária no Período: 600 Índice de Rendimento Acad.: 0,7355

Período: 2o. Semestre de 2018

A TC040 Estruturas de Concreto II 60 100,00 Matrícula

A TC041 Geotecnia de Fundações 60 100,00 Matrícula

A TC042 Construção Civil IV 60 100,00 Matrícula

A TH029 Saneamento Ambiental II 60 100,00 Matrícula

A TT007 Economia de Engenharia I 60 100,00 Matrícula

A TT051 Pavimentação 60 100,00 Matrícula

Carga Horária no Período: 360 Índice de Rendimento Acad.: 0,0000

Total Carga Horária: 3180 Índice de Rend. Acad. Geral: 0,6876

A = Ativa I = Inativa Página: 3

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