Relatório Final - IC
Relatório Final - IC
RELATÓRIO FINAL
INICIAÇÃO CIENTÍFICA:
PIBIC CNPq ( ), PIBIC CNPq Ações Afirmativas ( ), PIBIC UFPR TN ( ), PIBIC Fundação
Araucária ( ), PIBIC Voluntária ( X ), Jovens Talentos ( ), PIBIC EM ( ).
INICIAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO:
PIBITI CNPq ( ), PIBITI UFPR TN ( ), PIBITI Funttel ou PIBITI Voluntária ( ).
CURITIBA
(2018)
ALTERAÇÕES REALIZADAS NO PLANO DE TRABALHO SUBMETIDO
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Para o estudo da análise estrutural de uma treliça plana pelo Método dos Elementos
Finitos (MEF), é necessário o conhecimento de Resistência dos Materiais, Teoria das
Estruturas e o domínio de Álgebra Matricial e Cálculo Diferencia e Integral vistos durante a
graduação.
Após o estudo do MEF, será realizado a aplicação do método em um programa
computacional. O estudo da ferramenta computacional será desenvolvido paralelamente ao
estudo do MEF, e será utilizado o FORTRAN como linguagem de programação por sua
simplicidade e por ser parecida com a linguagem C++ aprendida durante a graduação.
1.1 OBJETIVOS
O trabalho tem como objetivo desenvolver uma ferramenta computacional para realizar
a análise de estruturas de treliças estáticas planas pelo Método dos Elementos Finitos.
1.2 JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO DA LITERATURA
Para a realização do trabalho será necessário o conhecimento de Mecânica Geral para
Engenharia, Resistência dos Materiais, Teoria das Estruturas e o domínio das operações
fundamentais da Álgebra Matricial e Cálculo Diferencia e Integral vistos durante a graduação
(Humberto Lima Soriano, 2009).
Muitos problemas que serão estudados tanto neste trabalho quanto nas disciplinas de
Resistencia dos Materiais e Mecânica Geral necessitam do conhecimento de equações
diferenciais, por isso o estudo do cálculo é primordial.
A mecânica é um ramo da ciência física que trata de estados de repouso ou movimento
de um corpo sujeito a ação das forças, o estudo do corpo rígido é essencial para projetos e
análises de muitos tipos de membros estruturais encontrados na engenharia (Hibbeler, 2005).
A resistência dos materiais estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a
um corpo deformável e a intensidade das forças internas que atuam dentro do corpo,
abrangendo o cálculo das deformações do corpo e o estudo da sua estabilidade, quando
submetido a solicitações externas (Hibbeler,2004).
Essas duas matérias abrangem todo estudo de corpos rígidos e deformáveis, e o
estudo das interações entre as forças externas aplicadas a um corpo e as forças internas
aplicadas a estruturas isostáticas.
A análise estrutural é a fase do projeto estrutural onde é feita a idealização do
comportamento da estrutura, de uma maneira geral a análise estrutural tem como objetivo
determinar os esforços internos e externos, as tensões, deslocamentos e deformações da
estrutura projetada sendo ela isostática ou hiperestática (Martha, 2017).
Nesta disciplina as estruturas são estaticamente indeterminadas, ou seja, estruturas
hiperestáticas, e para que se faça análise de uma estrutura hiperestática utiliza-se métodos,
como o Método das Forças e o Método dos Deslocamentos (Martha, 2017).
Os Métodos estudados na disciplina é muito importante para compreender melhor o
MEF, servem como uma progressão para o MEF.
Para o estudo do MEF foi utilizado o livro do Humberto Lima Soriano, pois o autor
explica o MEF de uma forma muito simples ao desenvolver o método para uma estrutura
unidimensional e plana. Outros autores começam a desenvolver o método para estruturas
mais complexas, o que torna uma leitura mais densa para um iniciante no Método.
E para programar foi visto o livro Fortran for Scientists and Engineers do Stephen J.
Chapman, um livro bem completo e detalhado para o estudo da ferramenta computacional.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados para a realização deste trabalho será, um notebook para
desenvolver o programa e livros para estudar o Método dos Elementos Finitos.
Esta formulação 𝐾 (𝑒) 𝑢(𝑒) = 𝑓 (𝑒) corresponde ao equilíbrio do elemento local, que
neste caso como há somente um elemento ele será global. Para estruturas com mais de um
elemento teremos uma composição de uma malha com seus n elementos finitos. A soma
desses n elementos finitos corresponde ao sistema global de equações de equilíbrio
𝐾𝑑=𝑓 (3.15)
Formado esse sistema global, através da soma dos elementos locais, iremos
incorporar as condições de contorno geométricas, para conseguir obter os deslocamentos
nodais não restringidos, que são as incógnitas. Em sequência iremos calcular o
correspondente esforço normal:
𝑁 = 𝜎𝑋 𝐴 → 𝑁 = 𝐸𝐴𝜀𝑥 = 𝐸𝐴 𝑢,𝑥 → 𝑁 = 𝐸𝐴 𝐵𝑢(𝑒) (3.16)
Tem-se:
𝑁𝑔 = [𝑁1 cos 𝑎 𝑁1 sin 𝑎 𝑁2 cos 𝑎 𝑁2 sin 𝑎] (3.19)
1
𝑁𝑔,𝑥 = 𝑙 [− cos 𝑎 − sin 𝑎 cos 𝑎 sin 𝑎] = B (3.20)
Logo substituindo a Equação 3.18 na Equação 3.17, feito a multiplicação das duas
matrizes e finalmente substituindo o valor encontrado na matriz de rigidez k (e) temos
𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 −𝑐𝑜𝑠𝛼 2 −𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼
𝑘 (𝑒)
= ∫0 𝐵𝑇 𝐸𝐴 𝐵 𝑑𝑥 = [ .
𝑙 𝐸𝐴 𝑠𝑖𝑛𝛼 2 −𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼 −𝑠𝑖𝑛𝛼 2 ] (3.21)
𝑙 . . 𝑐𝑜𝑠𝛼 2 𝑐𝑜𝑠𝛼 𝑠𝑖𝑛𝛼
𝑠𝑖𝑚. . . 𝑠𝑖𝑛𝛼 2
A matriz de rigidez do elemento de uma treliça é simétrica.
A seguir, deve-se montar a matriz de rigidez global K a partir das matrizes de rigidez
locais, para isso deverá ser utilizado a matriz de incidência. A matriz de incidência serve para
somar as deslocabilidades locais de cada barra em pontos coincidentes com outras barras.
Assim a partir das matrizes de rigidez dos n elementos de uma treliça, escreve-se a matriz de
rigidez global não restringida e tem-se o sistema global de equações não restringido da
seguinte forma:
[𝐾] ∗ {𝑑} = {𝑓} (3.22)
A seguir deve-se retirar da matriz as linhas e colunas correspondentes aos
deslocamentos nulos (apoios), e por fim teríamos o sistema global de equações restringido,
tendo como resultado os valores das deslocabilidades d.
Com todas as deslocabilidades descobertas, substituindo estas na equação global não
restringida encontra-se as forças dos deslocamentos nulos (reações de apoio).
Assim com as equações 3.20 e 3.16, são calculados os esforços normais da treliça.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O programa ao receber as informações de entrada que são as coordenadas dos nós,
os deslocamentos restringidos, as forças em cada nó, o número de barras, a área da seção
transversal e o módulo de elasticidade, retorna como resultado as reações de apoio e as
forças normais em cada barra.
Os exemplos que foram rodados no programa estão de acordo com o software Ftool
e com os exemplos dos livros didáticos do curso.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SORIANO, H.L. Elementos Finitos: Formulação e Aplicação na Estática e Dinâmica das
Estruturas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna Ltda., 2009. 432p.
HIBBELER, R.C. Estática : Mecânica para Engenharia. 10. ed. São Paulo: Pearson Education
Inc, 2005. 559 p.
HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais . 5. ed. São Paulo: Pearson Education Inc, 2004.
670 p.
MARTHA, L.F. Análise de Estruturas : Conceitos e Métodos Básicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. 600 p.
STEPHEN, J.C. Fortran : for Scientists and Engineers. 4. ed. New York: McGraw-Hill
Education, 2004. 600 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Data: 09/08/2018
Hora: 02:29
Histórico Escolar com IRA IP: 177.92.41.53
Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006
Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
Período: 1o. Semestre de 2015
Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006
Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
A TC023 Mecânica Geral II 60 70,00 86,67 Aprovado
Curso: 02B - Curso de Engenharia, Habilitação Engenharia Civil - Diurno Versão: 2006
Média /
S. D. Código Nome Disciplina / Atividade C. H. Freq. Situação Local
Conceito
A TC039 Laboratório de Materiais de Construção Civil 30 81,00 93,33 Aprovado
A TC046 Estágio Supervisionado em Engenharia de Construção Civil 180 70,00 100,00 Aprovado