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Lei de Prisão Temporária

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LEI DE PRISÃO TEMPORÁRIA

(LEI 7960/1989)

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Art. 1° Caberá prisão temporária:

I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer


elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova


admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado
nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso

b) sequestro ou cárcere privado

c) roubo

d) extorsão

e) extorsão mediante sequestro


f) estupro

g) atentado violento ao pudor

h) rapto violento

i) epidemia com resultado de morte

j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia


ou medicinal qualificado pela morte
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de


outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

n) tráfico de drogas

o) crimes contra o sistema financeiro

p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.


Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da
representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério
Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em
caso de extrema e comprovada necessidade.

OBS – LEI 8072/1990, § 4º = A prisão temporária, nos crimes previstos neste artigo,
terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e
comprovada necessidade.

§ 1° Na hipótese de representação da autoridade policial, o Juiz, antes de decidir,


ouvirá o Ministério Público.

§ 2° O despacho que decretar a prisão temporária deverá ser fundamentado e


prolatado dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) horas, contadas a partir do
recebimento da representação ou do requerimento.
§ 4º-A O mandado de prisão conterá necessariamente o período de duração da prisão
temporária estabelecido no caput deste artigo, bem como o dia em que o preso deverá
ser libertado.

§ 5° A prisão somente poderá ser executada depois da expedição de mandado judicial.

§ 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela


custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr
imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da
prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva.

§ 8º Inclui-se o dia do cumprimento do mandado de prisão no cômputo do prazo de prisão


temporária.

Art. 3° Os presos temporários deverão permanecer, obrigatoriamente, separados


dos demais detentos.
01. Dentre os crimes abaixo citados, assinale a hipótese em que
NÃO há a possibilidade de decretação da prisão temporária.

A) roubo.

B) sequestro.

C) extorsão.

D) epidemia.
02. A prisão temporária, segundo o Código de Processo Penal
Brasileiro, será decretada pelo Juiz, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o
prazo de

A) 05 dias.

B) 10 dias.

C) 15 dias.

D) 20 dias.
03. Um juiz decretou a prisão temporária de um acusado por crime hediondo.
Neste caso, ela terá o prazo de:

A) 15 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada


necessidade.

B) 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada


necessidade.

C) 15 dias, prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada


necessidade.

D) 30 dias, prorrogável por mais 10 dias em caso de extrema e comprovada


necessidade.
04. A autoridade policial competente deflagrou inquérito policial para apurar crime de roubo simples
tentado, em tese, perpetrado por João. No curso das investigações, o delegado de polícia representou pela
decretação da prisão temporária do suposto autor do fato, afirmando e comprovando a
imprescindibilidade da medida para as investigações e demonstrando fundadas razões de que João foi o
autor do delito praticado. Nesse cenário, considerando as disposições da Lei nº 7.960/1989, é correto
afirmar que o juiz:

A) não poderá decretar a prisão temporária, porquanto a medida só é cabível nos casos envolvendo roubos
circunstanciados pelo emprego de arma de fogo.

B) poderá decretar a prisão temporária, a qual terá o prazo de cinco dias, prorrogável por igual período em
caso de extrema e comprovada necessidade.

C) não poderá decretar a prisão temporária, porquanto a medida só é cabível nos casos envolvendo roubos
consumados.

D) poderá decretar a prisão temporária, a qual terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em
caso de extrema e comprovada necessidade.

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