Admin,+biosci 2008 769
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RESUMO: O objetivo deste trabalho foi estudar o controle de Bemisia tabaci biótipo B e Thrips tabaci, através
do uso de óleos vegetais associados ou não a inseticida, em feijoeiro. O experimento foi realizado no mês de outubro
(“época das águas”), utilizando-se a cultivar Carioca. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados,
empregando-se um esquema fatorial 6x2 (óleos vegetais vs. inseticida), num total de 12 tratamentos e 4 repetições.
Concluiu-se que a aplicação de óleos vegetais sem inseticida pode ser utilizado no controle de B. tabaci biótipo B uma vez
que sua população e os sintomas do mosaico dourado foram semelhantes aos óleos vegetais onde se associou inseticida.
Dentre os óleos vegetais utilizados, o Agrex® óleo vegetal promoveu um maior controle da mosca branca. Para T. tabaci,
observou-se que a aplicação de óleos vegetais associados a inseticidas proporcionou um menor índice populacional quando
comparados aos tratamentos sem esta associação. A produtividade não foi afetada pelas populações de B. tabaci biótipo B
e T. tabaci quando se utilizaram óleos vegetais associados ou não a inseticida.
prateada nas folhas e vagens do feijoeiro (BOIÇA (1986) apresenta certa suscetibilidade ao ataque da
JUNIOR et al., 2005 ). mosca branca.
O método comumente usado no controle Utilizou-se o delineamento estatístico em
destas pragas é o químico (LOURENÇÃO, 2002), blocos casualizados, num esquema fatorial (óleos
Para tanto são utilizado óleos, detergentes e vegetais versus inseticida). Cada experimento
inseticidas do grupo dos organofosforados, constitui-se de quatro repetições e 12 tratamentos:
carbamatos, piretróides, neonicotinóides e Óleo vegetal de Soja sem inseticida; Óleo vegetal de
reguladores de crescimento. Boiça Junior et al. Soja com inseticida; Óleo vegetal de Girassol sem
(2005) avaliando a interação de óleos vegetais inseticida; Óleo vegetal de Girassol com inseticida;
associados a inseticidas, na época “da seca” Óleo vegetal de Milho sem inseticida; Óleo vegetal
(fevereiro a abril), verificaram que a aplicação de Milho com inseticida; Óleo vegetal de Canola
destes associados a inseticidas proporcionou um sem inseticida; Óleo vegetal de Canola com
índice populacional menor em relação aos inseticida; Agrex® óleo vegetal sem inseticida;
tratamentos sem associação. Boiça Junior et al. Agrex® óleo vegetal com inseticida; Testemunha
(2006) utilizando a mesma associação na época “de sem inseticida; Testemunha com inseticida.
inverno”(maio a junho), observaram dados O inseticida utilizado foi o metamidofós BR
semelhantes a estes, porém com maiores índices de na dose de 0,8 l/ha, enquanto que os óleos vegetais
mosaico dourado nesta safra de cultivo. foram empregados na concentração de 1%. Como
Outros métodos e suas associações têm sido emulsificante foi utilizado o espalhante adesivo
pesquisados, com o objetivo de melhor controlar as Extravon® (30 ml/100 l água). O espaçamento
pragas e amenizar os problemas com sua utilizado foi 0,6m na entre linha, numa densidade de
ressurgência, o surgimento de espécies resistência 15 sementes por metro linear. Cada parcela
aos ingredientes ativos utilizados, além de tentar constitui-se de 6 linhas de 5m de comprimento,
diminuir a contaminação ambiental. Neste perfazendo-se 15,0 m2 por parcela, com uma área
particular, Nardo et al. (1986) concluíram que útil de 9,6 m2 e área total de 720m2. Na adubação de
plantas de feijão pulverizadas com óleos de origem semeadura, empregou-se 200 kg/ha de adubo
vegetal e mineral, Natural’óleo® e Triona B®, correspondente à fórmula 0-30-10. Aos 25 dias após
reduziram a porcentagem de infecção do VMDF em a emergência das plantas efetuou-se uma adubação
93 e 80%, respectivamente. Sharmma e Varma de cobertura empregando-se 200 kg/ha de sulfato de
(1982) verificaram que associação de inseticidas e amônio.
óleo Paraffin® foi efetiva no controle da dispersão O controle de plantas daninhas foi realizado
do vírus e conseqüentemente aumentaram a através de duas capinas aos 20 e 40 dias após a
produção em feijão Vigna radiata. Assim, Ventura emergência das plantas.
et al. (1995) concluíram que dentre as melhores As aplicações dos óleos vegetais associados
estratégias de controle do VMDF e seu vetor B. ou não a inseticida foram realizadas semanalmente,
tabaci biótipo B, está o uso de óleo vegetal, mineral no período de sete aos 42 dias após a emergência
e inseticida. das plantas, período considerado por Boiça Junior e
O presente trabalho teve por objetivo avaliar Pereira (2002) como o período de proteção ao
o controle de B. tabaci biótipo B e T. tabaci, em feijoeiro. Foi utilizado pulverizador costal manual
feijoeiro, através do uso de óleos vegetais com capacidade para 20 litros, com uma vazão
associados ou não a inseticida, além de verificar as média de 400 l/ha. Procurou-se atingir
conseqüências na produtividade dessa cultura na principalmente a página abaxial dos folíolos, que
época “das águas”. segundo Nakano e Parra (1981), corresponde ao
local preferido para oviposição e desenvolvimento
MATERIAL E MÉTODOS das moscas brancas.
As avaliações foram iniciadas 14 dias após a
O experimento foi instalado em condições emergência das plantas, semanalmente, até os 50
de campo, em solo classificado como Latossolo dias, coletando-se 10 folíolos por parcela. Com o
vermelho escuro A moderado distrófico, textura auxílio de um microscópio estereoscópio avaliou-se
argilosa, na área experimental da Faculdade de o número de ninfas de mosca branca e o número de
Ciências Agrárias e Veterinárias – Campus de ninfas e adultos de tripes, que posteriormente foram
Jaboticabal - UNESP. identificados através de chave de identificação de
A semeadura ocorreu no mês de outubro, acordo com Nakahara (1993). Os folíolos foram
“época das águas” e a cultivar utilizada foi a coletados na parte mediana das plantas, que segundo
Carioca, que segundo Boiça Junior e Vendramim Rosseto et al. (1974) e Tomaso (1993) constitui-se o
local de maior preferência pelos insetos em efetuar foram transformados em arc sen ((x + 1,0)/100)½ e
as posturas. para os de produtividade não foi efetuada qualquer
Após 50 dias da emergência das plantas transformação. Todos os dados foram submetidos à
foram avaliados o número de plantas com sintomas análise de variância pelo teste F, e, quando foram
de mosaico dourado com relação ao total na área útil significativos, as médias foram comparadas pelo
da parcela (9,6m2), calculando-se assim a teste Tukey ao nível de 5% probabilidade.
porcentagem de plantas com sintomas de mosaico
dourado. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A colheita foi feita na área útil da parcela
após a maturação, realizando-se as avaliações do Avaliação da infestação de mosca branca
peso e número de vagens e o número e peso de Analisando-se as médias dos números de
grãos. ninfas de mosca branca entre os óleos vegetais,
Os dados obtidos nas avaliações de mosca observou-se diferença estatística nas avaliações aos
branca e tripes foram tranformados em (x + 0,5)½, 28, 35 e 42 dias após a emergência das plantas
enquanto que os da avaliação de mosaico dourado (Tabela 1).
Tabela 1. Número médio de ninfas de mosca branca por folíolo, obtidos em plantas de feijoeiro pulverizadas
com óleos vegetais associados ou não a inseticida, em seis amostragens, na “época das águas”.
Jaboticabal, SP, 2005/06.
Dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais (OV) 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias 35 dias 42 dias
Óleo de Soja 1,01a 1,41a 2,12a 1,80ab 1,91ab 2,24b
Óleo de Girassol 1,02a 1,54a 1,98a 1,49b 1,78b 1,91b
Óleo de Milho 1,00a 1,27a 1,55a 1,56b 1,62b 1,71b
Óleo de Canola 1,01a 1,56a 1,56a 1,51b 1,73b 1,60b
Agrex óleo vegetal 1,02a 1,21a 1,88a 1,39b 1,69b 1,71b
Testemunha 1,02a 1,57a 2,25a 2,26a 2,37a 3,06a
F (OV) 1,13ns 1,91ns 2,41ns 7,48** 5,45** 9,44**
D.M.S. 0,03 0,49 0,80 0,50 0,50 0,76
Inseticida (I)
Io (sem) 1,02a 1,59a 2,07a 1,89a 2,08a 2,44a
I (com) 1,00 b 1,33 b 1,71 b 1,45 b 1,62 b 1,64b
** * * ** **
F (I) 13,67 4,34 5,58 21,36 22,50 29,82**
D.M.S. 0,013 0,19 0,31 0,19 0,1943 0,30
Interação
F (OV x I) 1,12ns 2,79* 1,66ns 1,69ns 2,064ns 2,15ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.
Quanto às interações, notou-se diferença de óleos vegetais dentro do não uso do inseticida,
significativa entre óleos vegetal versus inseticida onde o maior número de ninfas de B. tabaci biótipo
apenas aos 14 dias após a emergência das plantas B é observado na testemunha e Óleo de Canola,
(Tabela 1). Assim, quanto à interação, observa-se, quando comparada ao Óleo de Milho. Os demais
pela Tabela 2, que a diferença fica nítida no efeito óleos situaram-se em posições intermediárias.
Tabela 2. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro aos 14 dias após a emergência, na “época das águas”, referente ao número
médio de ninfas de mosca branca por folíolo. Jaboticabal, SP, 2005/06.
14 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
(Óleo) de Soja 1,33abA 1,49aA 0,49ns
Óleo de Girassol 1,68abA 1,40aA 1,465ns
Óleo de Milho 1,15bA 1,38aA 0,97ns
Óleo de Canola 1,88aA 1,25aB 7,32*
Agrex óleo vegetal 1,22abA 1,21aA 0,01ns
Testemunha 1,92aA 1,26aB 8,04**
F (Óleos Vegetais) 4,26** 0,44ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.
Quanto ao efeito de óleos vegetais dentro de testemunha, evidenciado serem estes óleos os que
inseticida, constatam-se diferenças para Óleo de podem ter impedido a inoculação da doença, pela
Canola e na testemunha, onde os índices foram morte ou barreira contra as picadas das moscas
menores quando se associou o inseticida (Tabela 2). brancas (Tabela 3).
Quanto à porcentagem de plantas com Com relação à análise dos tratamentos em
sintomas de mosaico dourado e da porcentagem conjunto com e sem inseticida, observou-se na
visual destes sintomas na área, verificou-se que Tabela 3, diferença estatística significativa, onde as
ocorreram diferenças estatísticas significativas entre menores porcentagens de sintoma de mosaico
os tratamentos, situando-se com menores dourado ocorreram quando se utilizou inseticida
porcentagens Agrex® óleo vegetal, Óleo de Canola e associado aos óleos vegetais, possivelmente pelo
de Girassol ao serem comparados ao Óleo de Soja e melhor controle de B. tabaci biótipo B.
Tabela 3. Porcentagem média de plantas e visual dos sintomas do mosaico dourado na área útil da parcela, em
plantas de feijoeiro, pulverizadas com óleos vegetais associados ou não a inseticida, na “época da
águas”. Jaboticabal, SP, 2005/06.
Óleos Vegetais Porcentagem de Plantas com sintomas Porcentagem visual dos
de Mosaico Dourado1,2 sintomas do
Óleo de Soja 39,93a M
38,13ai D d 12
Óleo de Girassol 31,81 bc 27,87b
Óleo de Milho 32,08bc 30,91ab
Óleo de Canola 28,89c 26,96b
Agrex óleo 25,48c 22,38b
Testemunha 38,70ab 38,36a
F (OV) 9,43** 7,80**
D.M.S. 7,77 9,82
Inseticida (I)
Io (sem) 38,60a 37,17a
I (com) 27,04b 24,37b
F (I) 60,50** 46,61**
D.M.S. 3,02 3,82
Interação
F (OV x I) 4,87** 5,81**
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade
(dados transformados em arc sen ((x + 1,0)/100)½); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **:
Significativo a 1% de probabilidade.
Tabela 4. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro referente a porcentagem de plantas e visual dos sintomas de mosaico dourado na
“época das águas”. Jaboticabal, SP, 2005/06.
Porcentagem de plantas com sintoma de mosaico dourado1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 45,10aBA1 34,77aB 8,06**
Óleo de Girassol 37,31bcA 26,32abB 9,13**
Óleo de Milho 42,00abA 22,16bB 29,77**
Óleo de Canola 28,99cA 28,79abA 0,01ns
Agrex óleo vegetal 28,73 cA 22,23b A 3,197ns
Testemunha 49,41aA 27,98abB 34,70**
** *
F (Óleos Vegetais) 10,94 3,36
Tabela 5. Número médio de ninfas e adultos de tripes por folíolo, obtidos em plantas de feijoeiro pulverizadas
com óleos vegetais associados ou não a inseticida, em seis amostragens, na “época das águas”.
Jaboticabal, SP, 2005/06.
Dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias 35 dias 42 dias
Óleo de Soja 1,00a 1,02b 1,02a 1,01b 1,04b 1,07b
Óleo de Girassol 1,01a 1,06b 1,01a 1,02ab 1,02b 1,09b
Óleo de Milho 1,01a 1,01b 1,01a 1,02ab 1,02b 1,09b
Óleo de Canola 1,01a 1,02b 1,03a 1,02ab 1,02b 1,08b
Agrex óleo vegetal 1,00a 1,01b 1,01a 1,03ab 1,01b 1,04b
Testemunha 1,01a 1,13a 1,04a 1,15a 1,20a 1,27a
F (OV) 1,07ns 9,34** 1,02ns 2,91* 19,85** 4,37**
D.M.S. 0,22 0,07 0,05 0,14 0,08 0,17
Inseticida (I)
Io(sem) 1,01a 1,06a 1,03a 1,07a 1,11a 1,23a
I(com) 1,00 b 1,00 b 1,01b 1,00b 1,00 b 1,00b
** ** ** ** **
F(I) 8,03 13,03 8,72 8,26 49,70 53,20**
D.M.S. 0,01 0,02 0,01 0,05 0,03 0,06
Interação
F(OV x I) 1,07ns 5,45* 1,74ns 2,42ns 17,72** 4,37**
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.
Com relação à análise dos tratamentos em Junior et al. (2006), onde os autores relataram que a
conjunto com e sem inseticida, verificou-se menores adição de óleos vegetais a inseticidas proporcionou
índices de ninfas e adultos do inseto obtidos nos excelente resultado no controle do tripes na cultura
tratamentos com óleos vegetais associados a do feijoeiro, tanto em cultivo “da seca” como “de
inseticida, quando comparados aos óleos vegetais inverno”.
sem inseticida, com maiores índices. Ao observar estas interações (Tabela 6),
Examinando-se a interação entre óleos verificaram-se diferenças apenas quando não se
vegetais versus inseticida, notou-se diferenças aplicou inseticida, onde o maior número de tripes
estatísticas aos 14, 35 e 42 dias após a emergência foi observado na testemunha, quando comparada
das plantas (Tabela 5). Esses resultados são aos óleos vegetais, com menores valores, sugerindo
coincidentes com Boiça Junior et al. (2005) e Boiça certo controle da praga nesta condição.
Tabela 6. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro, aos 14, 35 e 42 dias após a emergência, na “época das águas”, referente ao
número médio de ninfas e adultos de tripes por folíolo. Jaboticabal, SP, 2005/06.
14 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 1,02bA 1,01aA 0,14ns
Óleo de Girassol 1,09bA 1,02aB 4,69*
Óleo de Milho 1,00bA 1,01aA 0,15ns
Óleo de Canola 1,02bA 1,01aA 0,15ns
Agrex óleo vegetal 1,01bA 1,00aA 0,15ns
Testemunha 1,22aA 1,04aB 34,99**
F (Óleos Vegetais) 14,4734** 0,31ns
35 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 1,08bA 1,00aA 4,04*
Óleo de Girassol 1,05bA 1,00aA 1,39ns
Óleo de Milho 1,04bA 1,00aA 0,81ns
ABSTRACT: The objective of this experiments was evaluate the control of Bemisia tabaci and Thrips tabaci,
through the use of plant oils associated or not to insecticide in bean plants, besides verifying the consequences on yield.
The experiment was carried out in the period of rainy seasons, by utilizing Carioca variety. The statistical design was the
randomized blocks, by employing a 6x2 factorial scheme (plant oil versus insecticide), totalizing 12 treatments and four
replications. It was concluded thet application of plant oils without insecticide can be utilized on the control of the B.
tabaci biótipo B, since their population and the symptoms of golden mosaic was similar to the treatment plant oils plus
insecticide; among the plant oils Agrex® plant oil promoted a higher control of white fly. For T. tabaci the application of
plant oil associated to insecticide provide with a smaller population index when compared to the treatments without this
association. The yield was not affected by the population of B. tabaci biótipo B and T. tabaci when plant oils were utilized,
associated or not to the insecticide.
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