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Admin,+biosci 2008 769

O estudo avaliou o controle de Bemisia tabaci e Thrips tabaci em feijoeiro utilizando óleos vegetais, com e sem inseticida, durante a época das águas. Os resultados mostraram que óleos vegetais sozinhos foram eficazes contra B. tabaci, com o Agrex® apresentando o melhor desempenho, enquanto a combinação com inseticidas reduziu a população de T. tabaci. A produtividade das plantas não foi afetada pelo uso de óleos vegetais, com ou sem inseticidas.

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O estudo avaliou o controle de Bemisia tabaci e Thrips tabaci em feijoeiro utilizando óleos vegetais, com e sem inseticida, durante a época das águas. Os resultados mostraram que óleos vegetais sozinhos foram eficazes contra B. tabaci, com o Agrex® apresentando o melhor desempenho, enquanto a combinação com inseticidas reduziu a população de T. tabaci. A produtividade das plantas não foi afetada pelo uso de óleos vegetais, com ou sem inseticidas.

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Original Article 15

EFEITO DO USO DE ÓLEOS VEGETAIS, ASSOCIADOS OU NÃO A


INSETICIDA, NO CONTROLE DE Bemisia tabaci (GENNADIUS, 1889) E Thrips
tabaci (LINDEMAN, 1888), EM FEIJOEIRO, NA ÉPOCA “DAS ÁGUAS”

EFFECTS OF THE USE OF PLANT OILS ASSOCIATED OR NOT TO PESTICIDE,


ON THE CONTROL OF Bemisia tabaci (GENNADIUS, 1889) AND Thrips tabaci
(LINDEMAN, 1888), IN BEAN PLANTS DURING THE WATERS SEASON
Glauberto moderno COSTA1; Arlindo Leal BOIÇA JUNIOR2; Flávio Gonçalves de JESUS1;
Norton Rodrigues CHAGAS FILHO1
1. Aluno do Curso de Pós-Graduação do Programa de Entomologia Agrícola da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias – FCAV,
Universidade Estadual Paulista – UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil; 2. Professor, Doutor, Departamento de Fitossanidade, FCAV –
Universidade Estadual Paulista – UNESP, Jaboticabal, SP, Brasil. aboicajr@fcav.unesp.br

RESUMO: O objetivo deste trabalho foi estudar o controle de Bemisia tabaci biótipo B e Thrips tabaci, através
do uso de óleos vegetais associados ou não a inseticida, em feijoeiro. O experimento foi realizado no mês de outubro
(“época das águas”), utilizando-se a cultivar Carioca. O delineamento estatístico utilizado foi o de blocos casualizados,
empregando-se um esquema fatorial 6x2 (óleos vegetais vs. inseticida), num total de 12 tratamentos e 4 repetições.
Concluiu-se que a aplicação de óleos vegetais sem inseticida pode ser utilizado no controle de B. tabaci biótipo B uma vez
que sua população e os sintomas do mosaico dourado foram semelhantes aos óleos vegetais onde se associou inseticida.
Dentre os óleos vegetais utilizados, o Agrex® óleo vegetal promoveu um maior controle da mosca branca. Para T. tabaci,
observou-se que a aplicação de óleos vegetais associados a inseticidas proporcionou um menor índice populacional quando
comparados aos tratamentos sem esta associação. A produtividade não foi afetada pelas populações de B. tabaci biótipo B
e T. tabaci quando se utilizaram óleos vegetais associados ou não a inseticida.

PALAVRAS-CHAVE: Mosca branca. Tripés. Controle químico. Óleo vegetal.

INTRODUÇÃO Estudando o ciclo biológico de B. tabaci


biótipo B em diversos genótipos de feijoeiro, Boiça
A cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris Junior e Vendramim (1986) concluíram que o
L.) é uma das mais importantes para o Brasil, já que cultivar Carioca foi o mais adequado ao seu
seus grãos são considerados como a principal fonte desenvolvimento e que os meses de maior
de proteína para as populações de baixo poder ocorrência foram de novembro a março.
aquisitivo (VIEIRA et al., 2006). O feijoeiro é uma Segundo Costa e Carvalho (1960), Colombo
das principais culturas plantadas na entressafra em (1977) e Yokoyama (2006) o principal prejuízo
sistemas irrigados, na região central e sudeste do causado pela mosca branca no feijoeiro é a
Brasil (BARBOSA FILHO et al., 2001). transmissão do vírus do mosaico dourado. Trata-se
O feijoeiro pode sofrer o ataque de insetos e de um tipo dourado brilhante de mosaico,
outras pragas que afetam a produção antes e após a provocando ao feijoeiro uma aparência amarela,
colheita, podendo sofrer uma perda estimada em 33 intensa e generalizada. O vírus do mosaico dourado
a 86% devidos aos insetos pragas (YOKOYAMA, do feijoeiro (VMDF) pode causar perdas acima de
2006). 80% na produção quando a infecção ocorre até 30
O ataque de insetos causando diminuição da dias após a emergência (TOMASO, 1993). Quando
produtividade da cultura do feijoeiro inicia-se desde o ataque ocorre no início do desenvolvimento da
a semeadura, passando pelas fases vegetativas e planta, os prejuízos causados à cultura podem
reprodutivas das plantas, podendo também ocorrer atingir 100% (HAJI, 1997).
danos aos produtos armazenados, em pós-colheita A espécie T. tabaci é uma espécie polífaga,
(MAGALHÃES; CARVALHO, 1998). Dentre estas e o período de maior ocorrência situa-se entre os
pragas destacam-se a mosca branca Bemisia tabaci meses de novembro a abril, tendo preferência pela
(GENNADIUS, 1889) biótipo B (Hemiptera: parte abaxial das folhas (GALLO et al., 2002), em
Aleyrodidae) é o tripes Thrips tabaci (LINDEMAN, Jaboticabal a maior infestação ocorre em dezembro
1888) (Thysanoptera: Thripidae) que atacam as e janeiro (TOMASO, 1993). Quando o ataque se
folhas das plantas. torna intenso, as folhas tornam-se amareladas e
caem, às vezes deixam marcas de coloração

Received: 30/09/08 Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 1, p. 15-23, Jan./Feb. 2010


Accepted: 29/01/09
Efeito do uso... COSTA, G. M. et al. 16

prateada nas folhas e vagens do feijoeiro (BOIÇA (1986) apresenta certa suscetibilidade ao ataque da
JUNIOR et al., 2005 ). mosca branca.
O método comumente usado no controle Utilizou-se o delineamento estatístico em
destas pragas é o químico (LOURENÇÃO, 2002), blocos casualizados, num esquema fatorial (óleos
Para tanto são utilizado óleos, detergentes e vegetais versus inseticida). Cada experimento
inseticidas do grupo dos organofosforados, constitui-se de quatro repetições e 12 tratamentos:
carbamatos, piretróides, neonicotinóides e Óleo vegetal de Soja sem inseticida; Óleo vegetal de
reguladores de crescimento. Boiça Junior et al. Soja com inseticida; Óleo vegetal de Girassol sem
(2005) avaliando a interação de óleos vegetais inseticida; Óleo vegetal de Girassol com inseticida;
associados a inseticidas, na época “da seca” Óleo vegetal de Milho sem inseticida; Óleo vegetal
(fevereiro a abril), verificaram que a aplicação de Milho com inseticida; Óleo vegetal de Canola
destes associados a inseticidas proporcionou um sem inseticida; Óleo vegetal de Canola com
índice populacional menor em relação aos inseticida; Agrex® óleo vegetal sem inseticida;
tratamentos sem associação. Boiça Junior et al. Agrex® óleo vegetal com inseticida; Testemunha
(2006) utilizando a mesma associação na época “de sem inseticida; Testemunha com inseticida.
inverno”(maio a junho), observaram dados O inseticida utilizado foi o metamidofós BR
semelhantes a estes, porém com maiores índices de na dose de 0,8 l/ha, enquanto que os óleos vegetais
mosaico dourado nesta safra de cultivo. foram empregados na concentração de 1%. Como
Outros métodos e suas associações têm sido emulsificante foi utilizado o espalhante adesivo
pesquisados, com o objetivo de melhor controlar as Extravon® (30 ml/100 l água). O espaçamento
pragas e amenizar os problemas com sua utilizado foi 0,6m na entre linha, numa densidade de
ressurgência, o surgimento de espécies resistência 15 sementes por metro linear. Cada parcela
aos ingredientes ativos utilizados, além de tentar constitui-se de 6 linhas de 5m de comprimento,
diminuir a contaminação ambiental. Neste perfazendo-se 15,0 m2 por parcela, com uma área
particular, Nardo et al. (1986) concluíram que útil de 9,6 m2 e área total de 720m2. Na adubação de
plantas de feijão pulverizadas com óleos de origem semeadura, empregou-se 200 kg/ha de adubo
vegetal e mineral, Natural’óleo® e Triona B®, correspondente à fórmula 0-30-10. Aos 25 dias após
reduziram a porcentagem de infecção do VMDF em a emergência das plantas efetuou-se uma adubação
93 e 80%, respectivamente. Sharmma e Varma de cobertura empregando-se 200 kg/ha de sulfato de
(1982) verificaram que associação de inseticidas e amônio.
óleo Paraffin® foi efetiva no controle da dispersão O controle de plantas daninhas foi realizado
do vírus e conseqüentemente aumentaram a através de duas capinas aos 20 e 40 dias após a
produção em feijão Vigna radiata. Assim, Ventura emergência das plantas.
et al. (1995) concluíram que dentre as melhores As aplicações dos óleos vegetais associados
estratégias de controle do VMDF e seu vetor B. ou não a inseticida foram realizadas semanalmente,
tabaci biótipo B, está o uso de óleo vegetal, mineral no período de sete aos 42 dias após a emergência
e inseticida. das plantas, período considerado por Boiça Junior e
O presente trabalho teve por objetivo avaliar Pereira (2002) como o período de proteção ao
o controle de B. tabaci biótipo B e T. tabaci, em feijoeiro. Foi utilizado pulverizador costal manual
feijoeiro, através do uso de óleos vegetais com capacidade para 20 litros, com uma vazão
associados ou não a inseticida, além de verificar as média de 400 l/ha. Procurou-se atingir
conseqüências na produtividade dessa cultura na principalmente a página abaxial dos folíolos, que
época “das águas”. segundo Nakano e Parra (1981), corresponde ao
local preferido para oviposição e desenvolvimento
MATERIAL E MÉTODOS das moscas brancas.
As avaliações foram iniciadas 14 dias após a
O experimento foi instalado em condições emergência das plantas, semanalmente, até os 50
de campo, em solo classificado como Latossolo dias, coletando-se 10 folíolos por parcela. Com o
vermelho escuro A moderado distrófico, textura auxílio de um microscópio estereoscópio avaliou-se
argilosa, na área experimental da Faculdade de o número de ninfas de mosca branca e o número de
Ciências Agrárias e Veterinárias – Campus de ninfas e adultos de tripes, que posteriormente foram
Jaboticabal - UNESP. identificados através de chave de identificação de
A semeadura ocorreu no mês de outubro, acordo com Nakahara (1993). Os folíolos foram
“época das águas” e a cultivar utilizada foi a coletados na parte mediana das plantas, que segundo
Carioca, que segundo Boiça Junior e Vendramim Rosseto et al. (1974) e Tomaso (1993) constitui-se o

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local de maior preferência pelos insetos em efetuar foram transformados em arc sen ((x + 1,0)/100)½ e
as posturas. para os de produtividade não foi efetuada qualquer
Após 50 dias da emergência das plantas transformação. Todos os dados foram submetidos à
foram avaliados o número de plantas com sintomas análise de variância pelo teste F, e, quando foram
de mosaico dourado com relação ao total na área útil significativos, as médias foram comparadas pelo
da parcela (9,6m2), calculando-se assim a teste Tukey ao nível de 5% probabilidade.
porcentagem de plantas com sintomas de mosaico
dourado. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A colheita foi feita na área útil da parcela
após a maturação, realizando-se as avaliações do Avaliação da infestação de mosca branca
peso e número de vagens e o número e peso de Analisando-se as médias dos números de
grãos. ninfas de mosca branca entre os óleos vegetais,
Os dados obtidos nas avaliações de mosca observou-se diferença estatística nas avaliações aos
branca e tripes foram tranformados em (x + 0,5)½, 28, 35 e 42 dias após a emergência das plantas
enquanto que os da avaliação de mosaico dourado (Tabela 1).

Tabela 1. Número médio de ninfas de mosca branca por folíolo, obtidos em plantas de feijoeiro pulverizadas
com óleos vegetais associados ou não a inseticida, em seis amostragens, na “época das águas”.
Jaboticabal, SP, 2005/06.
Dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais (OV) 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias 35 dias 42 dias
Óleo de Soja 1,01a 1,41a 2,12a 1,80ab 1,91ab 2,24b
Óleo de Girassol 1,02a 1,54a 1,98a 1,49b 1,78b 1,91b
Óleo de Milho 1,00a 1,27a 1,55a 1,56b 1,62b 1,71b
Óleo de Canola 1,01a 1,56a 1,56a 1,51b 1,73b 1,60b
Agrex óleo vegetal 1,02a 1,21a 1,88a 1,39b 1,69b 1,71b
Testemunha 1,02a 1,57a 2,25a 2,26a 2,37a 3,06a
F (OV) 1,13ns 1,91ns 2,41ns 7,48** 5,45** 9,44**
D.M.S. 0,03 0,49 0,80 0,50 0,50 0,76
Inseticida (I)
Io (sem) 1,02a 1,59a 2,07a 1,89a 2,08a 2,44a
I (com) 1,00 b 1,33 b 1,71 b 1,45 b 1,62 b 1,64b
** * * ** **
F (I) 13,67 4,34 5,58 21,36 22,50 29,82**
D.M.S. 0,013 0,19 0,31 0,19 0,1943 0,30
Interação
F (OV x I) 1,12ns 2,79* 1,66ns 1,69ns 2,064ns 2,15ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem significativamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.

No geral, todos os óleos vegetais após a emergência das plantas, evidenciando o


mantiveram a população do inseto menor, quando controle da praga (Tabela 1).
comparados à testemunha que apresentou um Boiça Junior et al. (2006), avaliando esta
número de ninfas maior. Aos 28 e 35 dias não interação no cultivo “de inverno”, observou que os
houve diferença entre os óleos vegetais, porém a tratamentos associados com inseticidas
testemunha diferiu estatisticamente dos tratamentos apresentaram menores números de ninfas, e que o
Óleo de Girassol, de Milho, de Canola e Agrex® controle com óleos vegetais sem inseticidas nesta
óleo vegetal, apresentando maior ataque. Já aos 42 época e suficiente, quando encontramos baixa
dias, observamos menor infestação da praga onde densidade populacional da praga.
foram aplicados os óleos vegetais e mais uma vez a Com relação à adição ou não de inseticida
testemunha apresentou maior ataque. aos óleos vegetais, verifica-se diferença estatística
Nota-se que, em geral, os óleos vegetais em todas as avaliações (Tabela 1), ocorrendo
reduziram a população do inseto dos 28 aos 42 dias menor índice de ninfas nas plantas pulverizadas
com a adição de inseticida.

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Quanto às interações, notou-se diferença de óleos vegetais dentro do não uso do inseticida,
significativa entre óleos vegetal versus inseticida onde o maior número de ninfas de B. tabaci biótipo
apenas aos 14 dias após a emergência das plantas B é observado na testemunha e Óleo de Canola,
(Tabela 1). Assim, quanto à interação, observa-se, quando comparada ao Óleo de Milho. Os demais
pela Tabela 2, que a diferença fica nítida no efeito óleos situaram-se em posições intermediárias.

Tabela 2. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro aos 14 dias após a emergência, na “época das águas”, referente ao número
médio de ninfas de mosca branca por folíolo. Jaboticabal, SP, 2005/06.
14 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
(Óleo) de Soja 1,33abA 1,49aA 0,49ns
Óleo de Girassol 1,68abA 1,40aA 1,465ns
Óleo de Milho 1,15bA 1,38aA 0,97ns
Óleo de Canola 1,88aA 1,25aB 7,32*
Agrex óleo vegetal 1,22abA 1,21aA 0,01ns
Testemunha 1,92aA 1,26aB 8,04**
F (Óleos Vegetais) 4,26** 0,44ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.

Quanto ao efeito de óleos vegetais dentro de testemunha, evidenciado serem estes óleos os que
inseticida, constatam-se diferenças para Óleo de podem ter impedido a inoculação da doença, pela
Canola e na testemunha, onde os índices foram morte ou barreira contra as picadas das moscas
menores quando se associou o inseticida (Tabela 2). brancas (Tabela 3).
Quanto à porcentagem de plantas com Com relação à análise dos tratamentos em
sintomas de mosaico dourado e da porcentagem conjunto com e sem inseticida, observou-se na
visual destes sintomas na área, verificou-se que Tabela 3, diferença estatística significativa, onde as
ocorreram diferenças estatísticas significativas entre menores porcentagens de sintoma de mosaico
os tratamentos, situando-se com menores dourado ocorreram quando se utilizou inseticida
porcentagens Agrex® óleo vegetal, Óleo de Canola e associado aos óleos vegetais, possivelmente pelo
de Girassol ao serem comparados ao Óleo de Soja e melhor controle de B. tabaci biótipo B.

Tabela 3. Porcentagem média de plantas e visual dos sintomas do mosaico dourado na área útil da parcela, em
plantas de feijoeiro, pulverizadas com óleos vegetais associados ou não a inseticida, na “época da
águas”. Jaboticabal, SP, 2005/06.
Óleos Vegetais Porcentagem de Plantas com sintomas Porcentagem visual dos
de Mosaico Dourado1,2 sintomas do
Óleo de Soja 39,93a M
38,13ai D d 12
Óleo de Girassol 31,81 bc 27,87b
Óleo de Milho 32,08bc 30,91ab
Óleo de Canola 28,89c 26,96b
Agrex óleo 25,48c 22,38b
Testemunha 38,70ab 38,36a
F (OV) 9,43** 7,80**
D.M.S. 7,77 9,82
Inseticida (I)
Io (sem) 38,60a 37,17a
I (com) 27,04b 24,37b
F (I) 60,50** 46,61**
D.M.S. 3,02 3,82

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Interação
F (OV x I) 4,87** 5,81**
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade
(dados transformados em arc sen ((x + 1,0)/100)½); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **:
Significativo a 1% de probabilidade.

Quanto à interação entre os óleos vegetais caracterizando provavelmente, melhor controle


versus inseticida, observou-se diferença da mosca branca (Tabela 1) e
estatística significativa para a porcentagem de conseqüentemente menores índices da doença
plantas e porcentagem visual dos sintomas de (Tabela 4). Neste sentido, Nardo et al. (1986)
mosaico dourado, destacando o Agrex® óleo relatou que o uso de óleo vegetal ou mineral
vegetal e o Óleo de Canola, com menores sem o emprego de inseticidas reduziu a
índices (Tabela 4). Quanto ao efeito de óleos população de B. tabaci biótipo B em feijoeiro
vegetais dentro de inseticida, notou-se no geral nas variedades Moruna e Jalo, tendo uma
para ambos os parâmetros, menores redução de plantas com sintomas de mosaico
porcentagens quando aplicaram-se Óleo de dourado em 16 e 17%, respectivamente para
Soja, Girassol, Milho e na testemunha, óleo vegetal e de 18 e 27% para óleo mineral.

Tabela 4. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro referente a porcentagem de plantas e visual dos sintomas de mosaico dourado na
“época das águas”. Jaboticabal, SP, 2005/06.
Porcentagem de plantas com sintoma de mosaico dourado1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 45,10aBA1 34,77aB 8,06**
Óleo de Girassol 37,31bcA 26,32abB 9,13**
Óleo de Milho 42,00abA 22,16bB 29,77**
Óleo de Canola 28,99cA 28,79abA 0,01ns
Agrex óleo vegetal 28,73 cA 22,23b A 3,197ns
Testemunha 49,41aA 27,98abB 34,70**
** *
F (Óleos Vegetais) 10,94 3,36

Porcentagem visual dos sintomas de mosaico dourado1,2


Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
1
Óleo de Soja 44,86aBA 31,40aB 8,58**
Óleo de Girassol 33,80bcA 21,95aB 6,65*
Óleo de Milho 42,69abA 19,12aB 26,31**
Óleo de Canola 25,30cA 28,63aA 0,52ns
Agrex óleo vegetal 24,96cA 19,80aA 1,26ns
Testemunha 51,42aA 25,30aB 32,33**
F (Óleos Vegetais) 11,25** 2,32ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na coluna e maiúsculas na linha, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao
nível de 5% de probabilidade (dados transformados em arc sen (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de
probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.

Avaliação da infestação de T. tabaci No geral, todos os óleos vegetais apresentaram o


Analisando-se as médias do número médio mesmo controle sobre a população de tripes, quando
de ninfas e adultos de T. tabaci entre os óleos comparados à testemunha, com maior número de
vegetais e testemunha (Tabela 5), verificou-se ninfas e adultos do inseto e, portanto, o uso de óleos
diferença estatística significativa nas avaliações aos vegetal e inseticida proporcionou um melhor
14, 28, 35 e 42 dias após a emergência das plantas. controle da praga.

Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 1, p. 15-23, Jan./Feb. 2010


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Tabela 5. Número médio de ninfas e adultos de tripes por folíolo, obtidos em plantas de feijoeiro pulverizadas
com óleos vegetais associados ou não a inseticida, em seis amostragens, na “época das águas”.
Jaboticabal, SP, 2005/06.
Dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais 7 dias 14 dias 21 dias 28 dias 35 dias 42 dias
Óleo de Soja 1,00a 1,02b 1,02a 1,01b 1,04b 1,07b
Óleo de Girassol 1,01a 1,06b 1,01a 1,02ab 1,02b 1,09b
Óleo de Milho 1,01a 1,01b 1,01a 1,02ab 1,02b 1,09b
Óleo de Canola 1,01a 1,02b 1,03a 1,02ab 1,02b 1,08b
Agrex óleo vegetal 1,00a 1,01b 1,01a 1,03ab 1,01b 1,04b
Testemunha 1,01a 1,13a 1,04a 1,15a 1,20a 1,27a
F (OV) 1,07ns 9,34** 1,02ns 2,91* 19,85** 4,37**
D.M.S. 0,22 0,07 0,05 0,14 0,08 0,17
Inseticida (I)
Io(sem) 1,01a 1,06a 1,03a 1,07a 1,11a 1,23a
I(com) 1,00 b 1,00 b 1,01b 1,00b 1,00 b 1,00b
** ** ** ** **
F(I) 8,03 13,03 8,72 8,26 49,70 53,20**
D.M.S. 0,01 0,02 0,01 0,05 0,03 0,06
Interação
F(OV x I) 1,07ns 5,45* 1,74ns 2,42ns 17,72** 4,37**
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados
transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.

Com relação à análise dos tratamentos em Junior et al. (2006), onde os autores relataram que a
conjunto com e sem inseticida, verificou-se menores adição de óleos vegetais a inseticidas proporcionou
índices de ninfas e adultos do inseto obtidos nos excelente resultado no controle do tripes na cultura
tratamentos com óleos vegetais associados a do feijoeiro, tanto em cultivo “da seca” como “de
inseticida, quando comparados aos óleos vegetais inverno”.
sem inseticida, com maiores índices. Ao observar estas interações (Tabela 6),
Examinando-se a interação entre óleos verificaram-se diferenças apenas quando não se
vegetais versus inseticida, notou-se diferenças aplicou inseticida, onde o maior número de tripes
estatísticas aos 14, 35 e 42 dias após a emergência foi observado na testemunha, quando comparada
das plantas (Tabela 5). Esses resultados são aos óleos vegetais, com menores valores, sugerindo
coincidentes com Boiça Junior et al. (2005) e Boiça certo controle da praga nesta condição.
Tabela 6. Valores da análise do desdobramento da interação entre óleos vegetais versus inseticida, obtidos em
plantas de feijoeiro, aos 14, 35 e 42 dias após a emergência, na “época das águas”, referente ao
número médio de ninfas e adultos de tripes por folíolo. Jaboticabal, SP, 2005/06.
14 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 1,02bA 1,01aA 0,14ns
Óleo de Girassol 1,09bA 1,02aB 4,69*
Óleo de Milho 1,00bA 1,01aA 0,15ns
Óleo de Canola 1,02bA 1,01aA 0,15ns
Agrex óleo vegetal 1,01bA 1,00aA 0,15ns
Testemunha 1,22aA 1,04aB 34,99**
F (Óleos Vegetais) 14,4734** 0,31ns
35 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 1,08bA 1,00aA 4,04*
Óleo de Girassol 1,05bA 1,00aA 1,39ns
Óleo de Milho 1,04bA 1,00aA 0,81ns

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Efeito do uso... COSTA, G. M. et al. 21

Óleo de Canola 1,06bA 1,00aA 2,20ns


Agrex óleo vegetal 1,01bA 1,00aA 0,09ns
Testemunha 1,47aA 1,01aB 29,75**
F (Óleos Vegetais) 37,53** 0,03ns
42 dias após a emergência das plantas1,2
Óleos Vegetais Io (sem) I (com) F (Inseticida)
Óleo de Soja 1,15bA 1,00aA 3,64ns
Óleo de Girassol 1,27bA 1,00aB 11,73**
Óleo de Milho 1,19bA 1,00aB 5,58*
Óleo de Canola 1,16bA 1,00aA 4,12*
Agrex óleo vegetal 1,09bA 1,00aA 1,37ns
Testemunha 1,55aA 1,00aB 48,61**
F (Óleos Vegetais) 8,74** 0,00ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, minúsculas na coluna e maiúsculas na linha, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao
nível de 5% de probabilidade (dados transformados em (x + 0,5)½)); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **:
Significativo a 1% de probabilidade.

Para o efeito de óleos vegetais dentro de Analisando-se o número e peso de vagens e


inseticida, observaram-se diferenças para a de grãos por planta de feijoeiro, observou-se que os
avaliação aos 14 dias com Óleo de Girassol e tratamentos que proporcionaram melhores índices
testemunha, aos 35 dias para o Óleo de Soja e de produtividade foram Agrex® óleo vegetal e Óleo
testemunha, e aos 42 dias para Óleos de Girassol, de Canola, porém não diferiram da testemunha, os
Milho e Canola e para a testemunha, com menores demais tratamentos situaram-se em posição
números de ninfas e adultos de tripes ao associar-se intermediária (Tabela 7). Com relação à análise dos
aos tratamentos ao inseticida. tratamentos com e sem inseticida, e para as
interações, de óleo versus inseticidas, constatou-se
Avaliação da produtividade que não ocorreu diferenças estatísticas para os
parâmetros de produtividade.
Tabela 7. Número de vagens e grãos por planta, peso de vagens e grãos por planta, obtidos em plantas de
feijoeiro pulverizadas com óleos vegetais associados ou não a inseticida, na “época das águas”.
Jaboticabal, SP, 2005/06.
Óleos Vegetais Número de Peso de vagens Número de Peso de grãos Número de
(OV) vagens/planta1 (g/planta)1,2 grãos/planta1,2 (g/planta)1,2 plantas1,2
,2

Óleo de Soja 15,37a 15,19a 63,32ab 10,57ab 54,87a


Óleo de Girasso12,35a 12,63a 48,59b 8,74b 57,87a
Óleo de 17,53a 16,97a 60,38ab 12,65ab 58,50a
Óleo de 15,75a 19,37a 74,18ab 16,97a 61,00a
Agrex óleo 15,99a 19,22a 78,62a 16,86a 62,12a
Testemunha 13,14a 14,66a 50,91ab 12,08ab 57,62a
F (OV) 1,06ns 1,88ns 2,96* 3,33* 2,19ns
D.M.S. 7,19 8,33 29,99 7,81 7,47
Inseticida (I)
Io(sem) 14,24a 15,75a 56,95a 12,51a 57,50a
I(com) 15,81a 16,93a 68,39a 13,44a 59,83a
F(I) 1,31ns 0,54ns 3,98ns 0,38ns 2,67ns
D.M.S. 2,80 3,24 11,66 3,03 2,90
Interação
F(OV x I) 0,33ns 0,21ns 0,64ns 0,18ns 1,03ns
1. Médias seguidas de letras diferentes, diferem estatisticamente pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade (dados sem
transformação); 2. ns: Não significativo; *: Significativo a 5% de probabilidade e **: Significativo a 1% de probabilidade.

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Dados semelhantes foram observados por CONCLUSÕES


Boiça Junior et al. (2006) avaliando tal interação,
não observou efeito significativo na produção do Os menores números de ninfas de mosca
feijoeiro no cultivo de inverno. Porém Nardo et al. branca e a menor incidência de mosaico dourado
(1991), ao comparar o efeito de inseticida, de ocorreram nos tratamentos Agrex® óleo vegetal e
interferentes de inoculação e a mistura deles no Óleo de Canola, além de proporcionarem melhores
controle do vírus do mosaico dourado do feijoeiro, índices de produtividade.
concluíram que a testemunha com 50% de infecção Com relação a T. tabaci, os óleos vegetais
e produção de 342 kg/ha diferiu dos demais tiveram controle semelhante e melhor quando
tratamentos (aldicab + extrato aquoso de folhas e comparados a testemunha, que apresentou maior
frutos de Melia azedarach 10%; extrato de Melia número de insetos. Quanto à produtividade,
azedarach + óleo vegetal 1%; metamidophós 1,0 observou-se que não foi comprometida e os
l/ha e metamidophos + óleo vegetal 1%). melhores índices, no geral, foram alcançados para
O mesmo ocorre quando considera-se a Agrex® óleo vegetal e Óleo de Canola, os quais
média dos cinco óleos vegetais utilizados, exceto apresentaram menor número de ninfas e adultos de
Óleo de Girassol, mais a testemunha, porém, houve tripes, portanto, os melhores tratamentos.
uma tendência de maiores valores de produtividade
quando associou-se inseticida aos óleos vegetais,
justificando tal interação no controle da praga.

ABSTRACT: The objective of this experiments was evaluate the control of Bemisia tabaci and Thrips tabaci,
through the use of plant oils associated or not to insecticide in bean plants, besides verifying the consequences on yield.
The experiment was carried out in the period of rainy seasons, by utilizing Carioca variety. The statistical design was the
randomized blocks, by employing a 6x2 factorial scheme (plant oil versus insecticide), totalizing 12 treatments and four
replications. It was concluded thet application of plant oils without insecticide can be utilized on the control of the B.
tabaci biótipo B, since their population and the symptoms of golden mosaic was similar to the treatment plant oils plus
insecticide; among the plant oils Agrex® plant oil promoted a higher control of white fly. For T. tabaci the application of
plant oil associated to insecticide provide with a smaller population index when compared to the treatments without this
association. The yield was not affected by the population of B. tabaci biótipo B and T. tabaci when plant oils were utilized,
associated or not to the insecticide.

KEYWORDS: Whitefly. Thysanoptera. Quimic control. Plant oils.

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