0% acharam este documento útil (0 voto)
13 visualizações9 páginas

Curso Eletrônica Electra 3

O documento aborda a definição, tipos e aplicações dos capacitores, que são componentes eletrônicos que armazenam cargas elétricas. Ele detalha a leitura de capacitores, associações em série e paralelo, carga de um capacitor e métodos de teste para verificar seu estado. Além disso, fornece links para vídeos explicativos sobre capacitores.

Enviado por

Euller Lopes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
0% acharam este documento útil (0 voto)
13 visualizações9 páginas

Curso Eletrônica Electra 3

O documento aborda a definição, tipos e aplicações dos capacitores, que são componentes eletrônicos que armazenam cargas elétricas. Ele detalha a leitura de capacitores, associações em série e paralelo, carga de um capacitor e métodos de teste para verificar seu estado. Além disso, fornece links para vídeos explicativos sobre capacitores.

Enviado por

Euller Lopes
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
Formatos disponíveis
Baixe no formato PDF, TXT ou leia on-line no Scribd
Você está na página 1/ 9

Eletricidade I

Nova Metodologia

Material de Consulta para o Aluno

4º Tópico – Capacitores

4.1 – Definição

O capacitor é fundamentalmente um componente que armazena cargas elétricas. A


partir desse princípio e das propriedades vistas no quadro inicial, ele pode
desenvolver várias funções nos circuitos eletrônicos.

Um capacitor é constituído basicamente de dois elementos condutores (placas


metálicas ou armaduras) separados por um material isolante (dielétrico), como ilustra
a figura a seguir.

A unidade de capacitância é o Farad (F), mas por ser uma unidade que fornece
valores elevados, normalmente trabalha-se com os submúltiplos microfarad (µF),
nanofarad (nF) e picofard (pF).

A capacitância vai depender de diversos fatores, tais como:


 Tipo de dielétrico.
 Distância entre as placas.
 Área das placas.

Tipos de capacitores

Fixos → Apresentam capacitância nominal com valores fixos. Eles podem ser:
 Polarizados: Aplicados apenas na corrente contínua. Ex.: eletrolítico, a óleo,
tântalo etc.
 Despolarizados: Podem ser aplicados tanto na corrente contínua como
alternada. Ex.: poliéster, cerâmica, mica etc.
Variáveis → Sua capacitância pode ser ajustada manualmente conforme a
necessidade.

Aplicações dos capacitores

 Corrente contínua: Na corrente contínua atua como armazenador de energia


em suas placas, que pode ser utilizado como temporizador.

 Corrente alternada: Na corrente alternada atua como filtro para


determinadas frequências.
4.2 – Leitura de capacitores

O valor nominal dos capacitores é descrito, no seu próprio corpo, através de código
de cores ou alfanumérico.

Código de cores

1ª 2ª 5ª Tensão
Cores 4ª Tolerância
Faixa Faixa 3ª Multiplicador Nominal
PRETO 0 0 - ± 20% -
MARROM 1 1 x 10 - -
VERMELHO 2 2 x 100 - 250V
LARANJA 3 3 x 1000 - -
AMARELO 4 4 x 10000 - 400V
VERDE 5 5 x 100000 - -
AZUL 6 6 - - 630V
VIOLETA 7 7 - - -
CINZA 8 8 - - -
BRANCO 9 9 - ± 10% -

Exemplo:
1ª Faixa: Amarela = 4
2ª Faixa: Violeta = 7
3ª Faixa: Amarela = x 10.000
Valor obtido: 470.000 pF = 470 nF ou 470 kpF
4ª Faixa - Tolerância: Branca = ±10%
5ª Faixa – Tensão de isolamento: Vermelha = 250 V

Alfanumérico

No caso dos exemplos acima, os capacitores apresentam os seguintes valores:


1º capacitor: 472
1º dígito: valor = 4
2º dígito: valor = 7
3º dígito: número de zeros = 2 = 00
Valor obtido: 4.700 pF ou 4,7 kpF ou 4,7 nF
2º capacitor: 104K
1º dígito: valor = 1
2º dígito: valor = 0
3º dígito: número de zeros = 4 = 0000
Valor obtido: 100.000 pF ou 100 kpF ou 100 nF
Letra: Tolerância = K = ±10%

3º capacitor: 103 Z5U


1º dígito: valor = 1
2º dígito: valor = 0
3º dígito: número de zeros = 3 = 000
Valor obtido: 10.000 pF ou 10 kpF ou 10 nF
1ª letra: Temperatura mínima de trabalho = Z = - 10ºC
4º dígito: Temperatura máxima de trabalho = 5 = = 85ºC
2ª letra: Variação máxima da capacitância = U = ± 22%

4.2 – Associações de Capacitores

Da mesma forma que acontece com os resistores, os fabricantes não produzem


todos os valores de capacitores. Muitas vezes, para obter uma determinada
capacitância, devemos fazer associações. Elas podem ser:

Série
1 1 1 1
Fórmula Geral:    .... 
CT C1 C2 Cn
C1 C2
Capacitores dois a dois: CT 
C1  C2
C
Capacitores iguais: CT  onde, R é o valor nominal do capacitor e “n” o número
n
de capacitores associados.
Exemplo:
C1 = 40 nF C2 = 10 nF c3 = 8 nF
1 1 1 1 1 1 1
     0,025  0,1  0,125   0,25  CT   4nF
CT 40 10 8 CT CT 0,25

40  10 400
Ou CT    8nF . Agora ficou CT = 8nF em paralelo com C3 = 8nF,
40  10 50
8
como são dois capacitores iguais: CT   CT  4nF
2

Principais características da associação de capacitores em série são:


 A tensão máxima da fonte a ser aplicada no conjunto deverá ser no máximo
igual à soma das tensões de isolamento de cada capacitor.
 A carga total armazenada será em função da capacitância equivalente.

Paralelo

CT = C1 + C2 + ... + Cn

CT = Capacitância Total ou Capacitância Equivalente.


Cn = Número de capacitores associados.

Exemplo:
C1 = 30 µF C2 = 25 µF C3 = 15 µF
CT = 30 + 25 + 15 = 70 µF

Principais características da associação de capacitores em paralelo são:


 A tensão máxima da fonte a ser aplicada no conjunto deverá ser no máximo
igual à tensão de isolamento do menor capacitor.
 A carga total armazenada será a soma da carga armazenada por cada
capacitor.

Mista

No caso da associação mista de capacitores devemos observar qual a primeira


associação a ser resolvida, sempre partindo do interior para fora do circuito.
Neste caso, vamos resolver os capacitores de 30 e 15 em série.

30  15 450
CT    10F
30  15 45
Agora, vamos pegar esse resultado e fazer em paralelo com o capacitor de 20 µF.

CT = 10 + 20 = 30µF

4.3 – Carga de um capacitor

Quando ligamos uma fonte de tensão a um capacitor, como no circuito abaixo, a


armadura ligada ao polo negativo da fonte eletriza-se negativamente por contato: os
elétrons livres se dirigem do polo negativo para a placa, carregando-a. Surge então
um campo elétrico ao redor dela, que repele os elétrons livres da outra placa, os
quais se deslocam para o polo positivo da fonte. Essa placa, portanto, começa a se
carregar positivamente por indução.

A quantidade de carga (q), em Coulomb, acumulada em um capacitor, dada a sua


capacitância (C) em Farad e a tensão (V) sobre ele, em Volts, pode ser calculada
através da seguinte fórmula:
q  CV
Exemplo:
Calcule a carga armazenada por um capacitor de 100 µF ligado a uma fonte de 24
V.
q  CV  q  100  106  24  2.400  106 C  2.400C
4.4 – Testando o Estado dos Capacitores

Os capacitores podem estragar ao descarregarem uma corrente alta demais ou ao


ficarem sem eletrólitos (o que os torna incapazes de "segurar" uma carga). As peças
deste tipo, por sua vez, costumam estragar devido a vazamentos na sua carga
armazenada. Há várias maneiras de testar um capacitor e ver se ele ainda funciona
corretamente. Esses métodos são mais confiáveis para capacitores eletrolíticos de
grande capacidade.

Multímetro com Capacímetro


 Desconecte o capacitor do circuito do qual ele faz parte.
 Leia o valor de capacitância na sua parte externa. A unidade de medida da
capacitância é o farad, abreviado com um "F". Você também pode encontrar a
letra grega mu (µ), que se assemelha a um "u" em letra minúscula. Já que o
farad é uma unidade grande, a maioria dos capacitores mede a capacitância
em microfarads, que equivalem a 1/1000.
 Leve o seu multímetro a essa configuração de capacitância.
 Conecte as ponteiras do multímetro aos terminais do capacitor. Conecte a
ponteira positiva (vermelha) ao terminal positivo do capacitor e a ponteira
negativa (preta) ao terminal negativo. Na maioria dos capacitores,
especialmente os eletrolíticos, o terminal positivo é mais longo do que a d0
terminal negativo.
 Verifique a leitura do multímetro. Se a leitura de capacitância se aproximar do
valor expresso pelo capacitor em si, o aparelho está funcionando bem. Se o
valor for muito menor do que aquele expresso pelo capacitor -- ou zero --, o
aparelho está estragado.

Multímetro Digital sem Capacímetro


 Desconecte o capacitor do seu circuito.
 Leve o multímetro à configuração de resistência. Ela pode ser marcada pela
palavra "OHM" (a unidade de medida) ou pela letra grega ômega (Ω),
abreviação de ohm. Se a resistência da unidade puder ser ajustada, leve-a a
1000 ohm = 1K ou mais.
 Conecte as ponteiras do multímetro aos terminais do capacitor. Novamente:
conecte a ponteira vermelha ao terminal positivo (mais longo) e a ponteira
preta ao terminal negativo (mais curto).
 Observe a leitura do multímetro. Anote o valor de resistência inicial, se quiser.
Esse valor logo se inverterá ao que era antes de você ter conectado as peças
vermelha e preta.
 Desconecte e reconecte o capacitor várias vezes. Você verá os mesmos
resultados gerados no primeiro teste. Se isso acontecer, o capacitor estará
funcionando. No entanto, se o valor de resistência não mudar nesses testes,
o capacitor estará aberto.

Multímetro Analógico
 Desconecte o capacitor do seu circuito.
 Leve o multímetro à configuração de resistência. Assim como com o
multímetro digital, pode haver uma marcação de "OHM" ou uma letra ômega
(Ω) no local.
 Conecte as ponteiras do multímetro aos terminais do capacitor. Ponteira
vermelha no terminal positivo (mais longo), ponteira preta no terminal negativo
(mais curto).
 Observe os resultados. Os multímetros analógicos usam uma agulha para
exibir os seus resultados. O comportamento dessa agulha determina a
qualidade do capacitor.
 Se, no início, a agulha mostrar um valor de resistência baixo e
gradualmente se mexer para a direita, o aparelho estará bom.
 Se a agulha mostrar um valor de resistência baixo e não se mexer, o
capacitor terá sofrido um curto. Você deverá trocá-lo.
 Se a agulha não mostrar qualquer valor de resistência (ou mostrar um
valor alto) e não se mexer para a direita, o capacitor estará aberto.
 Se a agulha mostrar uma resistência fixa, o capacitor está em fuga.

Obs.: Antes de efetuar qualquer um dos métodos citados acima, não esquecer de
descarregar o capacitor dando um curto em seus terminais, com todo o cuidado.

Links para acesso aos vídeos do YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=TcBYPAjmTII – Conceito de Capacitores

https://www.youtube.com/watch?v=EBSpmPwo6VQ – Tipos e Aplicações


https://www.youtube.com/watch?v=Z7h9e0ybLO0 – Carga e Descarga

https://www.youtube.com/watch?v=1AV4nTfIrts – Teste do Estado dos Capacitores


com Multímetro Digital.

https://www.youtube.com/watch?v=rN2z-rYtZDU – Teste do Estado dos Capacitores


com Multímetro Analógico.

Você também pode gostar

pFad - Phonifier reborn

Pfad - The Proxy pFad of © 2024 Garber Painting. All rights reserved.

Note: This service is not intended for secure transactions such as banking, social media, email, or purchasing. Use at your own risk. We assume no liability whatsoever for broken pages.


Alternative Proxies:

Alternative Proxy

pFad Proxy

pFad v3 Proxy

pFad v4 Proxy