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Módulo - Slide 2

O documento aborda as principais espécies de forrageiras utilizadas na alimentação de bovinos leiteiros, destacando a importância da escolha adequada com base em fatores como produção, qualidade e condições climáticas. São apresentados os gêneros mais comuns, como Brachiaria, Cynodon, Panicum e Pennisetum, além de leguminosas e forrageiras de inverno. O manejo e a diversificação das forrageiras são essenciais para otimizar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção leiteira.

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O documento aborda as principais espécies de forrageiras utilizadas na alimentação de bovinos leiteiros, destacando a importância da escolha adequada com base em fatores como produção, qualidade e condições climáticas. São apresentados os gêneros mais comuns, como Brachiaria, Cynodon, Panicum e Pennisetum, além de leguminosas e forrageiras de inverno. O manejo e a diversificação das forrageiras são essenciais para otimizar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção leiteira.

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FORRAGEIRAS PARA

PRODUÇÃO
DE LEITE A PASTO

Módulo 2 - Espécies de f orrageiras


Objetivo

Você deverá ser capaz de:


 Identificar as principais espécies de forrageiras utilizadas para
alimentação de bovinos leiteiros
 Caracterizar os tipos de forragens quanto a sua aptidão climática,
produção, qualidade nutricional e utilização

Foto: Ricardo Costa


Conteúdos
01 Introdução 05 Gênero Pennisetum

02 Gênero Brachiaria
(Urochloa ) 06 Leguminosas

03 Gênero Cynodon 07 Forrageiras

Foto: Ricardo Costa


04 Gênero Panicum
(Megathyrsus) 08 Palma Forrageira
Foto: Rosangela Zoccal
01
Introdução
1. Introdução

1. Introdução
Devemos levar em consideração alguns aspectos importantes na
escolha da forrageira para produção leiteira, como:

 Produção
 Qualidade
 Condições de solo e clima local

É importante buscar sempre a diversificação de espécies, para que se


possa minimizar riscos ambientais e atender as diferentes demandas
de cada categoria animal.
Na escolha das forrageiras o sistema de produção a ser adotado é

Foto: Rosangela Zoccal


fundamental para definir o tipo de gramínea, que é dependente das
condições da propriedade e da capacidade de investimento do
produtor.
1. Introdução

1. Introdução
Para a formação da pastagem, a forragem deve apresentar bons índices de produtividade de Matéria Seca e de Proteína
Bruta, com equilíbrio estacional e aceitabilidade pelos animais.

A produção de forragem é um dos principais fatores capazes de afetar a produtividade de um sistema de produção
animal.

Foto: Rosangela Zoccal


Atualmente estão disponíveis
no mercado muitas opções de forrageiras,
para cada tipo de ambiente e melhor
adaptação e capacidade de produção.
1.1 Espécies de forrageiras

Foto: Rosangela Zoccal

1. Introdução
Os gêneros mais utilizados para a formação de pastagens nos sistemas de
produção de leite nas diferentes regiões do Brasil são:

 Brachiaria
 Cynodon

Foto: Rosangela Zoccal


 Panicum
 Pennisetum

Os gêneros Brachiaria e Panicum tiveram reclassificadas suas espécies

Foto: Rosangela Zoccal


para os gêneros Urochloa (Brachiaria) e Megathyrsus (Panicum). Mas, comercialmente
ainda é muito utilizada as denominações Panicum e Brachiaria. Pode-se utilizar da
estratégia de “sinonímia” para a denominação das espécies relacionadas aos gêneros
Brachiaria e Panicum, por exemplo Urochloa (syn. Brachiaria) humidicola cv. Lanero.
1.1 Espécies de forrageiras

1. Introdução
 Gênero Brachiaria (Urochloa)
Brachiaria decumbens: Basilisk
Brachiaria brizantha: BRS Ipyporã, BRS Paiaguás, BRS Piatã, Marandú e Xaraés.
Brachiaria humidícula: BRS Tupi
Brachiaria ruziziensis: BRS Integra e Kennedy

 Gênero Cynodon: Tifton 85, Grama Estrela Roxa e Coast cross e Jiggs,
Vaqueiro e Tierra Verde

 Gênero Panicum (Megathyrsus)


Aruana, Massai, BRS Quênia, BRS Tamani, BRS Zuri, Mombaça e Tanzânia

 Gênero Pennisetum : BRS Capiaçu e BRS Kurumi

Foto: Ricardo Costa


1.1 Espécies de forrageiras

Foto:Introdução
Ricardo Costa
Outras forrageiras utilizadas nos sistema de produção leiteira:

1.
 Leguminosas: Estilosantes, Guandu e Amendoim forrageiro

 Forrageiras de inverno: Azevém, Aveia, Cereais e Trevos

 Palma forrageira
02
Gênero Brachiaria
(Urochloa )

Foto: Rosangela Zoccal


2. Gênero Brachiaria

2. Gênero Brachiaria
As Brachiarias são muito usadas nas pastagens tropicais e adaptam-se
às mais variadas condições de solo e clima, proporcionando produções
de forragem satisfatórias em solos com baixa e média fertilidade.

Quando bem manejadas, apresentam alta produção de matéria seca e


eficiência na cobertura do solo.

Dentre as espécies de braquiárias destacam-se a B.decumbens, B.


brizantha, B. humidícola e a B. ruziziensis.

Foto: Rosangela Zoccal


Foto: Rosangela Zoccal
As braquiárias são originárias da África e provavelmente entraram
no Brasil juntamente com os escravos, pois as gramíneas serviam de
colchão nos navios negreiros.
Cultivar Basilisk (Brachiaria decumbens)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Porte subereto, crescimento em touceiras decumbentes
 Folhas rígidas, eretas, curtas e com pouco pelo
 Altura de 60 cm a 1,0 m
 Florescimento a partir de dezembro
 Produção em t de MS/ha/ano: de 8 t/ha a 20 t/ha
 Digestibilidade da MS: Época das águas de 55% a 60%
Época da seca de 53% a 55%
 Proteína bruta, % da MS: Época das águas de 9% a 10%
Época da seca de 7% a 8%
 Solos: de baixa a mediana fertilidade, elevada tolerância à acidez e à seca
Foto: Rosangela Zoccal

A produção de matéria seca das gramíneas é variável conforme adubação,


manejo e condições climáticas. Esses fatores afetam também o valor nutricional.
Cultivar Basilisk (Brachiaria decumbens)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e Doenças
 Semeadura: profundidade máxima de 4 cm, de 5 kg/ha a Quando ocorre o manejo inadequado da pastagem,
6 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV) que permite muita sobra de pasto e
 Tempo de formação: 90 dias após a semeadura consequentemente muita massa de forragem em
decomposição, proporciona as condições favoráveis
 Primeiro pastejo: leve, com poucos animais, depois de 90
ao desenvolvimento do fungo Phitomyces
dias
chartarum, responsável pelos problemas
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 25 cm
decorrentes da fotosensibilização dos animais.
Saída dos animais com 15 cm
 Não tolera encharcamento do solo e temperaturas frias

Embora apresente elevada suscetibilidade ao ataque das


O primeiro pastejo, também chamado de pastejo de formação, tem cigarrinhas-das-pastagens, essa cultivar foi fundamental para a
o objetivo de estimular a brotação das plantas e promover o ocupação e o desenvolvimento da bovinocultura em vastas
perfilhamento que contribui para o estabelecimento da pastagem e extensões de terra na região central do Brasil, anteriormente
maior cobertura do solo. ocupada exclusivamente pela vegetação nativa do Bioma Cerrado.
Cultivar Marandú (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento cespitoso
 Altura de 20 cm a 60 cm
 Folhas sem pelos no dorso e poucos na face ventral
 Florescimento em março
 Produção em t MS/ha/ano: de 8 t/ha a 20 t/ha de MS
 Digestibilidade da MS: Águas de 55% a 65%
Seca de 50% a 55%
 Proteína bruta: de 9% a 11% (Águas) e 7% a 8% (Seca)
 Palatabilidade: elevada

Foto: Rosangela Zoccal


 Solos de mediana fertilidade (com saturação de base de 40% a 45%
na camada de até 20 cm)
Cultivar Marandú (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças

 É resistente às cigarrinhas-das-pastagens e
 Plantio: semeadura de 3cm a 6 cm de profundidade e taxa
susceptível à cigarrinha da cana-de-açúcar
superior a 4 kg/ha de sementes puras viáveis (SPV)
 Boa tolerância a seca por seu sistema radicular vigoroso e
profundo
 Não tolera o encharcamento do solo
 Tempo de formação: 90 dias após a emergência

Foto: Rosangela Zoccal


 Estabelecimento: 120 dias após a emergência das plantas
 Primeiro pastejo: leve e com poucos animais
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 40 cm
Saída dos animais com 20 cm
Cultivar BRS Ipyporã (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento em touceiras de porte baixo (hábito prostrado)
 Folhas lanceoladas, eretas e pilosa em ambas faces
 Florescimento entre março e abril com espiguetas unisseriadas
 Produção em t MS/ha/ano: de 8 t/ha a 15 t/ha, podendo chegar a
16 t
 Digestibilidade da MS: Águas de 60% a 70%
Seca de 59% a 62%
 Proteína bruta, % da MS: Águas de 10% a 11%

Foto: Rosangela Zoccal


Seca de 9% a 10%
 Solos de mediana fertilidade, com saturação de base de 35% a 40%
na camada de 0 a 20 cm
Cultivar BRS Ipyporã (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças
 Semeadura: profundidade de 2 cm a 6 cm, e taxa de 4  Apresenta elevada resistência às cigarrinhas
kg/ha a 6 kg/ha de sementes puras viáveis
 Primeiro pastejo: leve e poucos animais depois de 60 dias
 Pastejo rotacionado: Entrada do animais com 30 cm
Saída dos animais com 20 cm
 Não tolera encharcamento do solo

A produtividade do pasto e o valor nutritivo da forragem são É a cultivar de Brachiaria que apresenta maior resistência
dependentes da adubação e do manejo imposto à pastagem. às cigarrinhas-das-pastagens.
Cultivar BRS Paiaguás (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento cespitoso
 Altura de 65 cm a 90 cm
 Folhas finas, eretas e sem pelos
 Florescimento em dezembro (precoce)
 Produção em t de MS/ha/ano: 8t a 15t (chegando a 20 t)
 Palatabilidade: boa
 Digestibilidade da MS: Águas de 55% a 60%
Seca de 55% a 58%

Foto: Rosangela Zoccal


 Proteína bruta, % da MS: Águas de 9% a 10%
Seca de 7% a 8%
 Solos de mediana fertilidade, com saturação de base de 35% a
40% na camada de 0 a 20 cm
Cultivar BRS Paiaguás (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças
 Semeadura: de 3 cm a 6 cm e taxa de 3,5 kg/ha a 5  Apresenta baixa resistência às cigarrinhas
kg/ha de sementes puras viáveis  Não apresenta sintomas expressivos de manchas
 Tempo de formação: de 90 a 100 dias após a foliares
emergência das plantas  Susceptível a viroses e ao nematoide das lesões
 Primeiro pastejo: leve, com poucos animais, altura de radiculares, do qual é planta hospedeira.
30 cm a 40 cm e com 60 a 70 dias após a emergência
 Pastejo contínuo: a altura do pasto deve permanecer
de 25 cm a 35 cm
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 40 cm
Uma das principais características dessa cultivar é a grande
Saída dos animais com 20 cm produção de forragem e o bom desempenho dos animais em
pastejo no período da seca.
 Baixa tolerância ao encharcamento do solo
Cultivar BRS Piatã (Brachiaria brizantha )

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento cespitoso
 Altura de 85 cm a 1,10 m
 Folhas sem pelos com 45 cm de comprimento
 Florescimento em janeiro e fevereiro e inflorescência com
até 12 racemos
 Produção em t de MS/ha/ano: 8t a 12t, chegando a 20t
 Digestibilidade da MS: Águas de 55% a 65%
Seca de 53% a 56%
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 9% a 10%

Foto: Rosangela Zoccal


Seca de 7% a 8%
 Solos de mediana fertilidade (saturação de base mínima de
40% na camada de 0 a 20 cm)
Cultivar BRS Piatã (Brachiaria brizantha )

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças
 Plantio: semeadura de 2 cm a 5 cm de profundidade, e  Apresenta boa resistência às cigarrinhas-das-
taxa superior a 4 kg/ha de sementes puras viáveis pastagens e pouca resistência à cigarrinha da cana-
 Tempo de formação: 80 dias após a emergência de-açúcar

 Primeiro pastejo: com altura de 30 cm a 40 cm  É susceptível ao carvão das sementes e tolerância


moderada à ferrugem
 Pastejo contínuo: altura do pasto deve permanecer de
30 cm a 35 cm
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 30 cm
Saída dos animais com 15 cm
 Baixa adaptação a solos mal drenados, prefere solos
arenosos e de média fertilidade A BRS Piatã pode ser utilizada em consórcio com o milho e
sorgo, resultando em boa produtividade de palhada e adequada
cobertura do solo.
Cultivar Xaraés (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento cespitoso
 Altura de 1,5 m
 Folhas lanceoladas, longas, verde-escura, poucos pelos
 Florescimento em maio e junho (tardio) com grandes espiguetas
unisseriadas
 Produção em t de MS/ha/ano: 20 t (chegando a 23 t)
 Digestibilidade da MS: Águas de 53% a 60%
Seca de 50% a 52%

Foto: Rosangela Zoccal


 Proteína bruta, % da MS: Águas de 9% a 10%
Seca de 6% a 8%
 Solos de média a alta fertilidade, com saturação mínima de 40% na
camada de até 20 cm
Cultivar Xaraés (Brachiaria brizantha)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças
 Plantio: semeadura com profundidade de 3 cm a 6 cm e  Medianamente resistente às cigarrinhas-das-
taxa superior a 4,5 kg/ha de sementes puras viáveis pastagens e susceptível à cigarrinha da cana-de-
(SPV) açúcar
 Tempo de formação: 80 dias após a emergência das  Não apresenta sintomas expressivos de manchas
plantas foliares, mas susceptível à mela-das-sementes
 Primeiro pastejo: leve com 30 cm a 40 cm de altura
 Pastejo contínuo: manter a altura de 40 cm a 45 cm
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 35 cm
Saída dos animais com 15 cm
 Moderada tolerância ao encharcamento do solo
Cultivar BRS Tupi (Brachiaria humidicola)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características

 Crescimento cespitoso-estolonífero formando touceiras


 Altura de 50 cm a 75 cm
 Folhas com pelos e cor clara na bainha
 Florescimento em dezembro com espiguetas pilosas
 Produção em t de MS/ha/ano: de 10 t a 12 t (chegando a 15 t)

Foto: Rosangela Zoccal


 Palatabilidade: mediana
 Digestibilidade da MS: Águas de 50% a 58%
Seca de 50% a 52%
 Proteína bruta, % da MS: Águas de 7% a 9%
Seca de 7% a 8%
Cultivar BRS Tupi (Brachiaria humidicola)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e doenças
 Plantio: semeadura em até 5 cm de profundidade e  É resistente às cigarrinhas típicas das pastagens
taxa superior a 4,0 kg/ha de sementes puras viáveis  Não apresenta sintomas expressivos de manchas
 Estabelecimento: com 30 cm a 40 cm de altura foliares

 Primeiro pastejo: leve com 70 cm de altura


 Pastejo contínuo: manter altura entre 10 cm e 20 cm
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 25 cm
Saída dos animais com 10 cm
 Resistente a encharcamento
Cultivar BRS Integra (Brachiaria ruziziensis)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características

 Crescimento cespitoso em touceiras semidecumbentes


 Altura de 25 cm a 50 cm
 Folhas com muitos pelos
 Florescimento em abril com panículas de 5 a 7 racemos
 Produção em t de MS/ha/ano: de 15 a 20
 Palatabilidade boa
 Digestibilidade da MS: Águas de 60% a 70%

Foto: Domingos Paciullo


Seca de 50% a 62%
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 11% a 13%
Seca de 7% a 9%
Cultivar BRS Integra (Brachiaria ruziziensis)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e Doenças
 Mediana tolerância à seca  É susceptível às cigarrinhas-das-pastagens
 Plantio: semeadura com profundidade máxima de 5 cm e  Resistente às doenças foliares
taxa entre 4 kg/ha e 5 kg/ha de sementes puras viáveis
 Estabelecimento: 30 dias após o pastejo de formação
 Primeiro pastejo: com 90 dias após a emergência
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 50 cm Na estação seca e veranicos, a produtividade é
comparativamente maior que aquelas de outras cultivares de
Saída dos animais com 25 cm Brachiaria ruziziensis. É uma gramínea muito responsiva à
adubação e pode atingir produtividade elevada.
 Exige solos de boa fertilidade e baixa tolerância à acidez
 Baixa tolerância ao encharcamento

É uma cultivar indicada para a consorciação


em sistemas ILPF.
Cultivar Kennedy (Brachiaria ruziziensis)

2. Gênero Brachiaria
1 - Características
 Crescimento intermediário entre cespitoso com touceiras
decumbentes
 Folhas com aspecto aveludado e grande pilosidade
 Florescimento em março com panículas de 5 a 7 racemos
 Produção em t de MS/ha/ano: de 8 t a 20 t
 Digestibilidade da MS: Águas de 60% a 70%
Seca de 50% a 62%
 Proteína bruta, % da MS: Águas de 10% a 12%

Foto: Eliane Hayami


Seca de 7% a 9%
Cultivar Kennedy (Brachiaria ruziziensis)

2. Gênero Brachiaria
2 - Plantio/Manejo 3 - Pragas e Doenças
 Baixa tolerância as geadas e mediana resistência à seca  É susceptível às cigarrinhas-das-pastagens

 Plantio: semeadura com profundidade de 2,5 cm a 5 cm e  Resistente às doenças foliares


taxa entre 3,5 kg/ha e 5 kg/ha de sementes puras viáveis
 Estabelecimento: 120 dias após a emergência
 Primeiro pastejo: 90 dias após a emergência das plantas
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 30 cm
Saída dos animais com 20 cm
 Solos de média alta fertilidade e baixa tolerância à acidez
 Baixa tolerância ao encharcamento

Essa cultivar se comporta muito bem com o milho safrinha no sistema


de Integração Lavoura-Pecuária.
Brachiarias

2. Gênero Brachiaria
Basillisk BRS BRS BRS Marand Xaraés BRS Tupi BRS Kennedy
Ipyporã Paiaguá Piatã u Integra Basillisk BRS BRS BRS Marand Xaraés BRS Tupi BRS Kennedy
s Ipyporã Paiaguás Piatã u Integra
Produção de MS (t/ha/ano) 20 15 15 20 20 24 12 20 20 Proteína Bruta (% da MS) 10 11 10 10 11 10 9 12 12

Basillisk BRS BRS BRS Piatã Marandu Xaraés BRS Tupi BRS Kennedy
Ipyporã Paiaguás Integra
Digestibilidade (% da MS) 60 70 66 65 65 60 58 70 70
Brachiarias

2. Gênero Brachiaria
Altura de pastejo

50

40 40
35
Integra
30 30 30
25 25
25
20 20 20 20
15 15 15
10

Basillisk BRS Ipyporã BRS Paiaguás BRS Piatã Marandu Xaraés BRS Tupi BRS Integra Kennedy
Saida 15 20 20 15 Tupi 20 15 10 25 20
Entrada 25 30 40 30 40 35 25 50 30
Foto: Rosangela Zoccal
03
Gênero Cynodon
3. Gênero Cynodon

3. Gênero Cynodon
3. Gênero Cynodon
1 - Características
 Alta produtividade
 Elevada qualidade nutricional da forragem
 Grande capacidade de resposta à adubação
 Resistência ao pisoteio
 Boa adaptação a diferentes tipos de solos e clima

Foto: Rosangela Zoccal


3. Gênero Cynodon

3. Gênero Cynodon
As cultivares multiplicadas assexuadamente são: As cultivares multiplicadas por sementes são:
 Tierra Verde
 Coast cross e Tifton 85 (Cynodon spp. – híbrido)
 Vaquero
 Jiggs – Grama bermuda (Cynodon dactylon)
 Tifton 68 (Cynodon nlemfuensis)
 Florakirk (Cynodon spp)

Foto: Rosangela Zoccal


 Florico (grama estrela – C. nlemfuensis var. nlemfuensis)
 Florona (grama estrela - C. nlemfuensis var. nlemfuensis)
 Grama Estrela Roxa – BRS Lua, (Cynodon nlemfuensis)
 Grama Estrela Branca (Cynodon nlemfuensis)
 Grama Estrela Porto Rico (Cynodon nlemfuensis)
 Callie (Cynodon spp)
 Suwanne Bermuda (Cynodon dactylon)
3. Gênero Cynodon

3. Gênero Cynodon
2 - Plantio/Manejo
As plantas geralmente são multiplicadas assexuadamente utilizando estolões e
rizomas como mudas, apesar de duas cultivares comercializadas no Brasil são
multiplicadas por sementes.

Foto: Rosangela Zoccal


Todas cultivares de Cynodon apresentam bom potencial produtivo e elevada
qualidade de forragem, sendo o manejo da pastagem o fator determinante para a
expressão de todo potencial genético da forrageira.
O manejo será o responsável pela boa ou má produção e pela elevada ou baixa
qualidade da forragem, que envolve teor de proteína, digestibilidade, teor de
lignina, FDN e FDA.

Foto: Rosangela Zoccal


Cynodon - cultivar Tifton 85

3. Gênero Cynodon
1 - Características
 Planta perene e de porte alto
 Colmos e folhas largas e verdes escuras quando comparada com outras

Foto: Rosangela Zoccal


cultivares.
 Rizomas e estolões grandes e grossos em tom verde escuro
 Produção em t de MS/ha/ano: 18,6 t
 Proteína Bruta em % da MS: 14,3%

2 - Plantio/manejo
 É utilizada para pastejo e produção de feno

Foto: Rosangela Zoccal


Cynodon - cultivar Grama Estrela Roxa – BRS Lua

3. Gênero Cynodon
3. Gênero Cynodon
1 - Características
 A Grama Estrela Roxa é um material plantado no Brasil há vários anos,
porém não há registro do desenvolvimento em programa de
melhoramento. É menos exigente em relação à fertilidade do solo quando
comparado ao Tifton 85, indicada para área com alagamento intermitente
 É cultivada em grandes áreas no estado do Acre por apresentar tolerância
a solos encharcados
 É utilizada em sistemas de monocultivo ou em associação com o
amendoim forrageiro (Arachis sp)

Foto: Carlos Mauricio de Andrade


Cultivar Grama Estrela Roxa – BRS Lua (Cynodon)

3. Gênero Cynodon
 Produção de MS/ha/ano:
5 t em sistemas pouco tecnificados
15 t em sistemas tecnificados
18,3 t com adubação de 250 Kg de N/ha/ano
 Proteína Bruta em % da MS: de 12,4% a 13,95%

Foto: Flávio Benites


Foto: Carlos Mauricio de Andrade
Devido a importância da Grama Estrela Roxa para o estado

Foto: Rosangela Zoccal


do Acre, a Embrapa registrou esse material junto ao MAPA, sendo
denominada como BRS Lua.
Cultivar Coast Cross (Cynodon)

3. Gênero Cynodon
1 - Características 2 - Plantio/Manejo
O Coast Cross, quando comparado com outras cultivares
 Não tolera solos ácidos e pobres em nutrientes
do gênero Cynodon apresenta fechamento da pastagem
mais lento, sendo pouco competitivo.  Pouco resistente a solos mal drenados
 O plantio pode ser feito por covas, superficial ou
 Produção de MS/ha/ano: 11 t sulcos, tendo um gasto de mudas de:

Foto: Flávio Benites


 Proteína Bruta em % da MS: de 8,8% a 19% Covas – 2,0 a 2,5 toneladas por ha
dependendo da maturidade da planta (20 a 70 dias)
Superficial – 4,0 a 4,5 toneladas por ha
Sulcos – 2,0 a 2,5 toneladas por ha
Cultivar Jiggs (Cynodon)

3. Gênero Cynodon
1 - Características
A cultivar Jiggs tem origem indefinida, uma vez que não foi desenvolvida por
programas de melhoramento
 No Brasil a disseminação ocorreu a passos largos, principalmente por
produtores de leite e criadores de cavalos
 Não há muita informação sobre a Jiggs, porém nas condições do verão, as

Foto: Flávio Benites


cultivares Tifton 85 e Jiggs obtiveram produção semelhante e superiores ao
Vaquero, segundo avaliação de SILVA et al (2015)
 A produção de forragem com cortes a cada 42 dias para a cultivar Jiggs foi
superior ao Tifton 85, e com cortes a cada 28 dias, a produtividade das
cultivares Tifton 85 e Jiggs foram semelhantes

Foto: Flávio Benites


Cultivar Vaquero (Cynodon)

3. Gênero Cynodon
1 - Características
 A cultivar Vaquero e Tierra Verde podem ser propagadas por sementes, e são
formadas por uma mistura de genótipos
 É formada por 80% das sementes pelo genótipo bermuda grass e 20% por CD
90160
 Produção: 113 kg MS/ha/dia no verão

Foto: Flávio Benites


94,9 kg MS/ha/dia no outono

Foto: Flávio Benites


Cultivar Tierra Verde (Cynodon)

3. Gênero Cynodon
1 - Características
 A cultivar Tierra Verde é formada pela mistura de duas variedades de
Cynodon, denominada Common e Giant que, segundo PEDREIRA (2010),
tendem com o tempo a se tornarem estandes puros de Common
 A Giant desaparece com o tempo e com isso a pastagem implantada por
sementes seria uma pastagem semelhante à grama seda, uma vez que a
variedade Common deriva da mesma

Foto: Flávio Benites


Foto: Rosangela Zoccal
04
Gênero Panicum
4. Gênero Panicum maximum

4. Gênero Panicum
 A primeira cultivar de Panicum maximum no Brasil foi o capim colonião, um dos mais conhecidos e utilizados
para a formação de pastos. A partir dele, evoluiu-se para outras cultivares que são superiores em produção, teor
de proteína, resistência a pragas e doenças
 Essa forrageira, como a Brachiaria, também veio da África para nosso país na época da escravidão
 O gênero Panicum é formado por gramíneas cespitosas que formam touceiras de elevado potencial de
produção, sendo recomendadas para sistemas intensivos e semintensivos de produção
 As cultivares mais utilizadas são: Aruana, Massai, BRS Quênia, BRS Tamani, BRS Zuri, Mombaça e Tanzânia
 As cultivares se diferenciam pela época de florescimento, adaptação ao tipo de solo, estratégia de manejo,
resistência a pragas e doenças e principalmente, a produção e qualidade da forragem
 Normalmente são cultivares de maior exigência em fertilidade em relação às Brachiarias, mas apresentam maior
potencial de produção de forragem e melhor composição bromatológica
Cultivar Aruana (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1 - Características 2 - Plantio/Manejo
 Altura de 70 cm a 90 cm  Plantio: semeadura em 2 cm de profundidade
 Folhas estreitas, verde escuro, colmos finos e tenros com leve compactação e uso de 3 kg a 5 kg de
 Florescimento em março em panículas e espiguetas sementes puras viáveis

 Produção em t de MS/ha/ano: de 12 t a 15 t (chegando a 20 t)  Primeiro pastejo: 70 dias após a emergência

 Palatabilidade: boa  Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com


45 cm de altura
 Digestibilidade da MS: de 64% a 66%
 Saída dos animais com 20 cm de altura
 Proteína bruta em % da MS: 8% a 12%

3- Pragas e Doenças
 Tolerante a cigarrinhas-das-pastagens
Cultivar Massai (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1 - Características
 Planta que forma touceiras, com altura média de 60 cm
 Folhas estreitas, quebradiças, sem cerosidade e 9 mm de largura
 Florescimento ano todo com pico em maio
 Produção em t de MS/ha/ano: de 12 t a 19 t
 Palatabilidade: boa
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 8 % a 18%
Seca de 6 % a 12%
2 - Plantio/Manejo
 Plantio: uso de 2 kg a 2,5 kg de sementes puras viáveis
de 3 kg a 4,0 kg em plantio direto
 Solos: de média a alta fertilidade, média tolerância a solos encharcados

Foto: Rosangela Zoccal


 Primeiro pastejo: de 50 a 60 dias após a emergência
Cultivar Massai (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Temperatura: baixa tolerância às baixas temperaturas e geadas
 Pastejo contínuo: 40 cm a 50 cm de altura
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 55 cm de altura
Saída dos animais com 25 cm de altura

3 - Pragas e doenças
 Boa resistência às cigarrinhas-das-pastagens e susceptível ao
nematoide das lesões radiculares. Alta resistência à mancha
das folhas

É a cultivar de Panicum mais tolerante ao alumínio do solo. Seu


desempenho e persistência são melhores em solos de textura

Foto: Rosangela Zoccal


média e argilosa.
Cultivar BRS Quênia (Panicum maximum )

4. Gênero Panicum
1 - Características
 Planta que forma touceiras com altura mediana
 Folhas finas, colmos delgados e intenso perfilhamento
 Florescimento em janeiro e fevereiro
 Produção em t de MS/ha/ano: de 13,2 t a 18 t
 Palatabilidade: boa
 Digestibilidade da MS: boa
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 9% a 20%
Seca de 7% a 15%
2 - Plantio/Manejo
 Plantio: uso de 3 kg a 4 kg de sementes puras viáveis
 Solos: de média a alta fertilidade, baixa tolerância a solos encharcados

Foto: Rosangela Zoccal


 Primeiro pastejo: de 50 a 60 dias após a emergência
Cultivar BRS Quênia (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Temperatura: média tolerância à seca e ao frio

 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 50 cm a 70 cm de altura


Saída dos animais com 25 cm a 35cm de altura
3 - Pragas e Doenças

 Boa resistência às cigarrinhas-das-pastagens e susceptível ao


nematoide das lesões radiculares. Moderada resistência ao
fungo da mancha das folhas.

Essa cultivar resiste mais às baixas temperaturas que a cultivar


Massai.

Foto: Rosangela Zoccal


Cultivar Tamani (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1 - Características
 Planta que forma touceiras de porte baixo
 Folhas finas, longas com poucos pelos e sementes com manchas roxas
 Produção em t de MS/ha/ano: de 11 t a 17 t
 Palatabilidade: muito boa
 Digestibilidade da MS: boa
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 10% a 22%
Seca de 8% a 14%

2 - Plantio/Manejo
 Plantio: uso de 3kg a 4 kg de sementes puras viáveis (SPV)
 Solos: de média a alta fertilidade, baixa tolerância a solos encharcados

Foto: Rosangela Zoccal


 Temperatura: tolerante ao frio
Cultivar Tamani (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Pastejo rotacionado:
Entrada dos animais com 50 cm de altura
Saída dos animais com 20 cm a 25 cm de altura

3 - Pragas e Doenças

 Boa resistência às cigarrinhas-das-pastagens


 Média resistência ao fungo da mancha das folhas
 É susceptível ao nematoide das lesões radiculares

Essa cultivar em condições de baixas temperaturas apresenta

Foto: Allan Kardec Ramos


uma persistência semelhante à cultivar Mombaça e maior quando
comparada com as cultivares Massai e Tanzânia.
Cultivar Zuri (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1- Características
 Planta de touceiras de porte ereto e alto
 Folhas escuras, longas e sem pelos
 Produção em t de MS/ha/ano: de 12 t a 23 t
 Palatabilidade: excelente
 Digestibilidade da MS: boa
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 8% a 18%
Seca de 7% a 12%

2 - Plantio/Manejo

Foto: Websten Cesario da Silva


 Plantio: uso de 3 kg a 4 kg de sementes puras viáveis
 Solos: de média a alta fertilidade, moderada tolerância a solos encharcados
Cultivar Zuri (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Temperatura: tolerante ao frio
 Pastejo rotacionado:
Entrada dos animais com 75 cm de altura
Saída dos animais com 35 cm de altura

 Apresenta tolerância moderada ao encharcamento do solo

3 - Pragas e Doenças

Foto: Websten Cesario da Silva


 Resistente às cigarrinhas das pastagens e ao fungo
da mancha das folhas
 Susceptível ao nematoide das lesões radiculares

Foto: Rosangela Zoccal


Resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris
maydis.
Cultivar Mombaça (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1 - Características
 Planta de porte ereto e alto
 Folhas longas e pouco pelo
 Florescimento: março e abril
 Produção em t de MS/ha/ano: de 11 t a 26 t
 Palatabilidade: boa
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 8% a 18 %
Seca de 7% a 12%

2 - Plantio/Manejo

 Plantio: uso de 3 kg de sementes puras viáveis

Foto: Rosangela Zoccal


 Solos: de média a alta fertilidade, moderada tolerância a solos encharcados
Cultivar Mombaça (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Temperatura: média tolerância ao frio

 Pastejo rotacionado:
Entrada dos animais com 90 cm de altura
Saída dos animais com 45 cm e 50 cm de altura

3 - Doenças e Pragas

 Pragas e doenças: média resistência às cigarrinhas-das-pastagens e ao fungo da


mancha das folhas. É susceptível ao nematoide das lesões radiculares.

Foto: Rosangela Zoccal


Cultivar Tanzânia (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
1 - Características
 Planta de touceira, porte médio-alto e ereto
 Folhas longas e sem pelo
 Florescimento: março e abril e sementes com manchas roxas
 Produção em t de MS/ha/ano: de 11 t a 29 t
 Palatabilidade: ótima
 Proteína bruta em % da MS: Águas de 8 % a 20 %
Seca de 7 % a 12%

2 - Plantio/Manejo
 Plantio: uso de 3 kg de sementes puras viáveis por ha

Foto: Rosangela Zoccal


 Solos: de média a alta fertilidade, moderada tolerância a solos encharcados
Cultivar Tanzânia (Panicum maximum)

4. Gênero Panicum
 Temperatura: média tolerância a seca e ao frio
 Pastejo rotacionado:
Entrada dos animais com 70 cm de altura
Saída dos animais com 35 cm e 40 cm de altura

3 - Pragas e Doenças

 Resistente a algumas espécies de cigarrinhas-das-


pastagens
 Susceptível ao nematoide das lesões radiculares e
 ao fungo da mancha das folhas

Foto: Rosangela Zoccal


Foto: Rosangela Zoccal
05
Gênero Pennisetum
5. Gênero Pennisetum purpureum

5. Gênero Pennisetum
Conhecido como capim-elefante, é uma gramínea perene originária da África que
apresenta elevada produção de forragem de ótimo valor nutritivo. A forrageira é
utilizada principalmente como capineira, e para as cultivares de porte baixo na
forma de pastejo.

Existem mais de 140 espécies desse gênero, como o Capim Quicuio e o Milheto.
Atualmente, as cultivares de Pennisetum de maior destaque são o BRS Capiaçu que
foi desenvolvido para produção de silagem ou para capineira, e o BRS Kurumi para
pastejo.
A maior exigência em fertilidade e baixa adaptação ao encharcamento é
compensada por sua rusticidade, boa tolerância à seca, fogo e pisoteio, com
relativa resistência ao frio.

Foto: Rosangela Zoccal


BRS Capiaçu (Pennisetum purpureum)

5. Gênero Pennisetum
1 - Características

 Planta de touceira, porte alto, ereto e ciclo perene


 Propagação vegetativa por meio de colmos
 Folhas longas, largas, com nervura central e sem pelo
 Colmo: grossos e internódios compridos, resistente ao tombamento
 Florescimento: junho e julho
 Propagação: vegetativa (estacas)
 Produção em t de MS/ha/ano: 50 t em 3 cortes anuais
 Palatabilidade: boa
 Digestibilidade da MS: 56% na seca
 Proteína bruta em % da MS: 5 % a 7 %

Foto: Rosangela Zoccal


BRS Capiaçu (Pennisetum purpureum)

5. Gênero Pennisetum
2 - Plantio/Manejo
 Solos: profundos, bem drenados e de alta fertilidade, tolerância moderada ao
estresse hídrico
 Colheita para silagem: plantas com 18% a 20% de MS, com 90 a 110 dias de
rebrota, colheita mecanizável
 Plantio em sulcos de 20 cm a 30 cm de profundidade e espaçados entre si de 0,80
a 1,20

3 - Pragas e Doenças
 Susceptível às cigarrinhas-das-pastagens (Mahanarva spectabilis)

A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de

Foto: Rosangela Zoccal


suplementação volumosa barata para uso em sistemas de produção
de leite, para bovinos de corte e, também, para pequenos
ruminantes.
BRS Kurumi (Pennisetum purpureum)

5. Gênero Pennisetum
1 - Características

 Planta de touceiras semiabertas, porte baixo e ciclo perene


 Propagação vegetativa por meio de colmos
 Folhas verde claro e altura média de 80 cm
 Colmo: grossos e internódios curtos, de 4,8 cm
 Florescimento: junho e julho
 Propagação: vegetativa (estacas)
 Produção em t de MS/ha/ano: 30 t
 Palatabilidade: boa
 Digestibilidade da MS: de 65 % a 68 %
 Proteína bruta em % da MS: de 18 % a 20 %

Foto: Rosangela Zoccal


BRS Kurumi (Pennisetum purpureum)

5. Gênero Pennisetum
2 - Plantio/Manejo
 Plantio : por mudas com espaçamento entre linhas de 0,5 m
 Taxa de lotação: entre 4 UA/ha e 7 UA/ha
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 75 a 80cm
Saída dos animais com 35 a 40 cm

3 - Pragas e Doenças
 Susceptível às cigarrinhas-das-pastagens (Mahanarva spectabilis)

Foto: Rosangela Zoccal


Esta cultivar possibilita ganhos de peso de 700-1000
g/animal/dia com apenas fornecimento de sal mineral, ou produção
de leite de 18 L/vaca/dia a 19 L/vaca/dia com apenas o fornecimento
de suplementação energética.
Foto: Rosangela Zoccal
06
Leguminosas
6. Leguminosas

6. Leguminosas
São árvores, arbustos, lianas e ervas, geralmente com raízes que possuem nódulos que contém bactérias fixadoras de
nitrogênio. São utilizadas em consorciação com pastagens, formação de bancos de proteínas e também para a
adubação verde.
A consorciação permite cultivar numa mesma área diversos tipos de plantas com o objetivo de aumentar o
rendimento, melhorar a vida biológica do solo e o valor nutricional da forragem disponível.
A consorciação de gramíneas e leguminosas em pastagens produz:
 Melhoria na qualidade do pasto
 Redução dos gastos com adubação nitrogenada
 Auxilia na recuperação de áreas degradadas
 Acelera a cobertura do solo
 Melhora o valor nutricional e a digestibilidade da forragem
As leguminosas mais utilizadas são os estilosantes, guandu e amendoim-forrageiro.
Estilosantes (Leguminosa)

6. Leguminosas
As vantagens de utilização dos estilosantes nas pastagens são:

 Fixação de nitrogênio atmosférico

 Boa adaptação a solos arenosos e de baixa fertilidade

 Alta produção de sementes e capacidade de ressemeadura natural

 Boa capacidade de persistência em consorciação com braquiária

 Alto teor proteico e boa digestibilidade

 Tolerante a desfolha natural

 A desvantagem é a baixa tolerância a solos encharcados

Foto: Allan Kardec Ramos


Estilosantes Campo Grande (Leguminosa)

6. Leguminosas
1- Características
 Cultivar Campo Grande (80% Stylosanthes capitata e 20% Stylosanthes macrocephala)
 Planta de crescimento horizontal com até 1 m de altura
 Plantio: 2 kg a 3 kg de sementes para formação de pastagem
3 kg a 5 kg de sementes em áreas de pastagem degradada
 Florescimento: de abril a maio
 Produtividade (MS): 10 t/ha/ano a 14 t/ha/ano
 Digestibilidade ( % da MS): de 65% a 70% (chuva) e 50% a 55% (seca)
 Proteína bruta( % da MS) : de 9% a 10% (seca) e 14% a 16% (chuva)
 Grande adaptação a solos arenosos, de baixa fertilidade e úmidos
 Baixa resistência ao sombreamento e solos mal drenados

Foto: Allan Kardec Ramos


 Alta tolerância a acidez do solo
Recomenda-se que o Estilosantes Campo Grande seja consorciado com uma gramínea, onde o
Estilosantes Campo Grande participa com 20 % a 40 % no consórcio. A ausência da leguminosa ou
de domínio da mesma na pastagem não são desejáveis e nem recomendadas.
Estilosantes – BRS Bela (Leguminosa)

6. Leguminosas
1 - Características
 Cultivar BRS Bela (Stylosanthes guianensis BRS GROF 1463 r BRS GROF 1480)
 Plantas herbáceas, semiperene (2 anos), crescimento semiereto, com altura
média de 80 cm a 130 cm
 Plantio: 3 kg de sementes para formação de pastagem com 1 cm a 2 cm de
profundidade e 5 kg/ha de semente no plantio direto
 Florescimento: maio
 Produção de MS em t/ha/ano: de 10 t a 13 t

Foto: Rodrigo Alva


 Digestibilidade (% da MS): de 45% a 55% (seca) e 65% a 70% (chuva)
 Proteína bruta( % da MS) : de 10% a 12% (seca) e 14% a 16% (chuva)
 Boa qualidade de forragem
O Estilosantes Bela apresenta, em dieta exclusiva, da mesma
 Pastejo leve das gramíneas entre 40 e 70 dias após o plantio forma que o Estilosante Campo Grande, a formação de
fitobezoares no rúmen do animal, o que pode levá-lo à morte.
Guandu - BRS Mandarim (Leguminosa)

6. Leguminosas
1 - Características
 Cultivar BRS Mandarim (Cajanus cajan)
 Plantas arbustivas, semiperene (4 anos), crescimento ereto
 Plantio: 10 plantas / metro linear e espaçamento de 0,5 m a 1,0 m entre linhas
 Ciclo de Florescimento: indeterminado
 Produção de sementes puras : 500 Kg/ha
 Utilização: em pastejo, como banco de proteína, fornecida no cocho in natura,

Foto: Danilo Moreira


como feno ou silagem
 Produção de MS (t/ha/ano) – 8 t a 14 t
 Proteína bruta (% da MS): de 16 % a 20% (chuva) e 13% a 19% (seca)
 Alta tolerância a períodos de estiagem e boa persistência
Vantagens: Produção de forragem de boa qualidade;
 Fixação de Nitrogênio: 280 kg/ha/ano (equivale a 630 kg de ureia) fixação de N atmosférico; baixo custo de implantação e
persistência por 4 anos.
Amendoim forrageiro – BRS Mandobi (Leguminosa)

6. Leguminosas
1 - Características
 Cultivar BRS Mandobi (Arachis pintoi)
 Planta perene, crescimento estolonífero com folíolos longos e largos
 Plantio: 12 kg de sementes puras viáveis, no início do período chuvoso,
ou plantio por mudas (estolões)
 Florescimento: indeterminado
 Produção de sementes puras – 3 kg/ha a 4 kg/ha
 Utilização: em pastejo consorciado, como banco de proteína
 Produção de MS (t/ha/ano) – 7 t a 18 t
 Digestibilidade (% da MS) : de 60% a 75%
 Proteína bruta (% da MS) : de 16% a 25%

Foto: Eliane Hayami


Recomenda-se que o Estilosantes Campo Grande seja consorciado com
uma gramínea, onde o Estilosantes Campo Grande participa com 20 % a 40
% no consórcio. A ausência da leguminosa ou de domínio da mesma na
pastagem não são desejáveis e nem recomendadas.
Foto: Renato Fontaneli
Foto: Rosangela Zoccal
07
Forrageiras
7. Forrageiras de inverno

7. Forrageiras
As forrageiras de inverno utilizadas como pastagem se Estas espécies se dividem de acordo com o período de
desenvolvem no período de temperaturas baixas. desenvolvimento (inverno ou verão), quanto ao ciclo
de vida (anual ou perene) e quanto à família botânica,
Ao escolher uma espécie, além da produtividade e qualidade sendo as mais utilizadas as gramíneas (Poaceae) e as
nutritiva, deve-se considerar também a adaptação ao clima e leguminosas (Fabaceae).
tipo de solo do local.

As forrageiras descritas a seguir, são: azevém; aveia;


São espécies recomendadas para cultivo na região Sul do
cereais de duplo propósito - como trigo, cevada,
Brasil e em parte da região Sudeste, em clima de altitude e
centeio e triticale; trevos e cornichão.
com disponibilidade hídrica.
Azevém (Forrageiras de inverno)

7. Forrageiras
1 - Características
 Azevém (Lolium multiflorum)
 Gramínea anual, tipo C3 (baixo teor de fibra)
 Plantio: semeadura deve ser realizada no outono, de março a maio É
recomendado o uso de 20 kg a 25 kg de sementes/ha, semeado a
lanço ou em linhas em profundidade inferior a 1 cm
 Produção de MS em t/ha/ano: 8 t
 Pastejo rotacionado: Entrada dos animais com 20 cm de altura
Saída dos animais com 7 cm e 10 cm de altura
 Resistente ao pastejo e a alta taxa de lotação
 Resistente a excessos de umidade

Foto: Andrea Mittilmamn


A Embrapa disponibiliza a cultivar BRS Ponteio e a BRS Integração, ambos
com teor de proteína de 20 % e 40 % FDN (Fibra Detergente Neutro).
Aveia (Forrageiras de inverno)

7. Forrageiras
1 - Características
 Aveia (Avena strigosa, Avena sativa e Avena brevis)
 Gramínea anual utilizada para formação de pastagens
 Produção de MS em t/ha/ano: 6,5 t

A Aveia é mais precoce que o azevém e adapta-se a solos bem drenados.

Várias cultivares de aveia estão no mercado: a

Foto: Luiz Henrique Magnante


Embrapa 139 Neblina, URS Flete, BRS Centauro e BRS
Madrugada
Cereais de duplo propósito

7. Forrageiras
O trigo, o centeio, a cevada e o triticale são gramíneas anuais e podem ser utilizadas como forrageiras. As cultivares
de duplo propósito permitem ao produtor, após alguns pastejos, decidir quanto à oportunidade de colheita dos
grãos. Além desta flexibilidade, tem como vantagem a rapidez no desenvolvimento inicial.

 Semeadura: de 20 a 40 dias antes da época


recomendada para a produção de grãos
 Cultivares: Trigo – BRS Tarumã e BRS Pastoreio
Centeio – BRS Serrano
Produção de MS em t/ha: BRS Serrano – 10 t

O trigo BRS Pastoreio, por não possuir aristas, é também


indicado para a produção de silagem da planta inteira, chegando a
produzir 28 toneladas de massa verde de silagem por hectare.
Trevos (gênero Trifolium)

7. Forrageiras
Este gênero reúne importantes espécies leguminosas de inverno.

As leguminosas produzem forragem de alta qualidade e tem capacidade de


associar-se com microrganismos que realizam a fixação biológica de nitrogênio.

As espécies de trevo mais utilizadas são o trevo branco e o trevo vesiculoso.

Uma espécie que vem sendo incorporada aos sistemas produtivos da Região Sul do
Brasil é o trevo persa.

Em geral não são utilizados em estande puro, mas em mistura com o azevém e a
aveia.

Foto: Renato Fontaneli


Trevo branco (Trifolium repens)

7. Forrageiras
O trevo branco caracteriza-se por tolerar umidade e pastejo intenso.
É uma espécie perene e que também se mantém por ressemeadura natural.

O convênio Embrapa-UFRGS-Sulpasto, disponibiliza a cultivar BRS URS Entrevero.

 Semeadura: 4 kg/ha de sementes puras viáveis no outono


 Pastejo:
Entrada dos animais com 20 cm a 25 cm de altura
Saída dos animais com 5 cm a 8 cm de altura

O pastejo exige adaptação gradual dos animais, pois a espécie

Foto: Manuela Bergamim


possui substâncias que podem causar um distúrbio da digestão
conhecido como “timpanismo”.
Trevo vesiculoso (Trifolium vesiculosum)

7. Forrageiras
Leguminosa de inverno, as plantas dessa espécie são anuais, mas a pastagem
persiste por ressemeadura natural.

É recomendado para formação de pastagens cultivadas consorciadas em solos bem


drenados.

A cultivar BRS Piquete foi desenvolvida pela Embrapa.


 Produção de MS t/ha: 7 t
 Semeadura: 12 kg/ha de sementes puras viáveis em março ou abril
 Pastejo:
Entrada dos animais com 20 cm a 25 cm de altura
Saída dos animais com 8 cm a 10 cm de altura

Foto: Márcio Pacheco


As sementes precisam de escarificação para facilitar o início da
germinação.
Cornichão (Lotus corniculatus)

7. Forrageiras
Leguminosa perene de inverno, possui ciclo bastante tardio, produzindo sementes
em fevereiro e chegando a ter algum crescimento durante o verão.

A persistência é mais alta que a do trevo branco.

A cultivar BRS URS Posteiro foi lançada pelo convênio Embrapa-UFRGS-Sulpasto


 Produção de MS t/ha: 8 t
 Semeadura: 8 kg/ha de sementes puras viáveis de abril a julho
 Solos: bem drenados
 Pastejo:
Entrada dos animais com 20 cm de altura
Saída dos animais com 8 cm a 10 cm de altura

Foto: Gustavo Silva


Planta indicada para compor consorciações com gramíneas de
inverno e para sobressemeadura em campo natural.
Foto: Rosangela Zoccal
08
Palma Forrageira
8. Palma forrageira

8. Palma Forrageira
A palma forrageira pertence a família das cactáceas, Nopalea cochenilifera,
Opuntia fícus-indica, Opuntia spp., constituída de várias espécies adaptadas às
condições de longos períodos de estiagem.

Foto: Gustavo Silva


As cultivares são Miúda, Gigante, IPA 20, Orelha de Elefante, Mexicana, Copena,
Orelha de Onça e Redonda.
É uma planta altamente eficiente no uso da água e boa produção de matérias
verde e seca, constituindo importante reserva forrageira para as regiões secas e
semiáridas.
A produtividade varia entre cultivares, espaçamento de plantio, fertilidade do solo
e condições climáticas.

 Produção de matéria verde em t/ha: de 200 a 300 a cada 2 anos

Foto: Maria Eugênia Ribeiro


 Teor de matéria seca: 10 %
Palma forrageira

8. Palma Forrageira
 Solos: de boa fertilidade e sem risco ao encharcamento
 Precipitações: ideais de 400 mm a 800 mm / ano
 Umidade relativa do ar: superior a 40%

Foto: Maria Eugênia Ribeiro


Foto: Gustavo Silva
 Temperatura média: diurna de 25°C e noturna de 15°C
 Plantio: por mudas (cladódios ou raquete ou folha)
 Plantio adensado: 1,0 m x 0,25 m ou 1,0 m x 0,50 m – maior
produtividade
 Plantio em fileiras duplas: 3,0 m x 1,0 m x 0,50 m

O cultivo em fileiras duplas permite o plantio intercalado de

Foto: Maria Eugênia Ribeiro


outra cultura. A colheita se processa a cada 2 anos.
Palma forrageira

8. Palma Forrageira
8. Palma Forrageira
As vantagens do uso da palma forrageira são:

 Tolerantes a condições semiáridas


 Fonte de nutrição e água para arraçoamento animal
 Pode ser conservada no campo

A restrição da palma é que deve ser fornecida juntamente com outras fontes de
proteína e de fibras, como capim verde picado, feno e silagem, para aumentar o
teor proteico da dieta e evitar a ocorrência de diarreia nos animais.

Foto: Maria Eugênia Ribeiro


A cochonilha do carmim constitui a principal praga da cultura,
sendo que as cultivares Miúda, Orelha de Elefante e Mexicana são
consideradas resistentes.
Você viu no módulo 2

 As principais espécies de forrageiras utilizadas para alimentação de bovinos são: do gênero Brachiaria, Cynodon,
Panicum e Pennisetum

 A produção de matéria seca das gramíneas é variável conforme adubação, manejo e condições climáticas. Esses
fatores interferem também no valor nutricional

 O primeiro pastejo, também chamado de pastejo de formação, tem o objetivo de estimular a brotação das plantas
e promover o perfilhamento que contribui para o estabelecimento da pastagem e maior cobertura do solo

 As Brachiarias são muito usadas nas pastagens tropicais e adaptam-se às mais variadas condições de solo e clima,
proporcionando produções de forragem satisfatórias em solos com baixa e média fertilidade

 O Cynodon foi introduzido no Brasil nas décadas de 1960 e 1970 e a gramínea se destaca pela elevada qualidade
nutricional da forragem e resistência ao pisoteio
Você viu no módulo 2

 O gênero Panicum é formado por gramíneas cespitosas, que formam touceiras, de elevado potencial de produção,
sendo recomendadas para sistemas intensivos e semintensivos de produção. As cultivares mais utilizadas são:
Aruana, Massai, BRS Quênia, BRS Tamani, BRS Zuri, Mombaça e Tanzânia.

 O gênero Pennisetum, conhecido como capim-elefante é uma gramínea perene, originária da África, que
apresenta elevada produção de forragem de ótimo valor nutritivo. A forrageira é utilizada principalmente como
capineira e para as cultivares de porte baixo, sob pastejo

 As leguminosas são árvores, arbustos, lianas e ervas, geralmente com raízes que possuem nódulos que contém
bactérias fixadoras de nitrogênio. São utilizadas em consorciação com pastagens, formação de bancos de
proteínas e também para a adubação verde. A consorciação tem o objetivo de aumentar o rendimento, melhorar a
vida biológica do solo e o valor nutricional da forragem disponível

 As forrageiras de inverno se desenvolvem no período de temperaturas baixas. As principais espécies são: azevém,
aveia, cereais de duplo propósito como: trigo, cevada, centeio e triticale, trevos e cornichão
Você viu no módulo 2

 Os cereais de duplo propósito utilizados na alimentação animal são o trigo, o centeio, a cevada e o triticale, que
são gramíneas anuais e podem ser utilizados como forrageiras. Os cereais permitem ao produtor, após alguns
pastejos, decidir quanto à oportunidade de colheita dos grãos. Além desta flexibilidade, tem como vantagem a
rapidez no desenvolvimento inicial

 A palma forrageira é uma planta altamente eficiente no uso de água e boa produção de matéria verde e seca,
constituindo importante reserva forrageira para as regiões secas e semiáridas
Concluindo o módulo 2

O foco do aprendizado foi as principais características agronômicas e nutricional das forrageiras, como produção de
matéria seca, adaptação às condições climáticas, teor de proteína bruta e digestibilidade das cultivares de gramíneas e
leguminosas utilizadas na formação de pastagem. Você aprendeu também sobre algumas espécies de forrageiras de
inverno e sobre a palma forrageira.

Leia o material, assista aos vídeos que estão na biblioteca virtual, faça os exercícios de fixação, a avaliação e participe
dos fóruns deste módulo.

No próximo módulo você vai conhecer as recomendações para a implantação e manutenção das pastagens para que o
pasto seja produtivo por muitos anos.

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