Dinis Boa
Dinis Boa
Tema:
1. Artrópodes de importância médica.
2. Protozoários de importância médica.
3. Helmintos de importância médica.
Discentes:
Robson Jonas…………………….N°42
Classificação ( )
Discentes:
Robson Jonas…………………….N°42
Tema:
1. Artrópodes de importância médica.
2. Protozoários de importância médica.
3. Helmintos de importância médica.
Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
2. Metodologia.....................................................................................................................5
4. Artrópodes........................................................................................................................6
4.1. Conceito.......................................................................................................................6
6. Simulídeos....................................................................................................................7
8. Piolhos.................................................................................................................................9
9. Pediculose da cabeça........................................................................................................9
10.1. Pitiríase...................................................................................................................10
11.1. Tricomoníase............................................................................................................11
14. Amebíase....................................................................................................................13
15. Fasciolose...................................................................................................................14
17. Toxoplasmose.........................................................................................................16
19. Malária.......................................................................................................................18
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23. Fasciolose...................................................................................................................22
26. Hidatidose...............................................................................................................24
28. Ascaridíase..............................................................................................................25
29. Tricuríase.......................................................................................................................25
33. Estrongiloidíase..........................................................................................................28
34. Filarioses........................................................................................................................29
37. Conclusão...................................................................................................................31
1. Introdução
O objetivo geral deste trabalho é fornecer uma revisão atualizada sobre as parasitoses
determinadas por protozoários e helmintos, abordando as diferentes classes de parasitas e suas
características epidemiológicas, clínicas e diagnósticas. Além disso, busca-se discutir as
estratégias de prevenção e controle dessas doenças, visando reduzir sua incidência e impacto
na saúde pública.
2. Metodologia
Este trabalho será realizado por meio de uma revisão bibliográfica abrangente, utilizando
fontes de dados científicos, como artigos de revistas especializadas, livros-texto e relatórios
epidemiológicos. Será realizada uma análise crítica da literatura disponível, buscando integrar
e sintetizar os principais achados relacionados às parasitoses mencionadas.
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5. Mosquitos
Os mosquitos são insetos da ordem Díptera e da família Culicídea. Os culicídeos são holo
metábolos, ou seja, apresentam as formas de ovo, larva, pupa e adulto. As formas de larva e
pupa são aquáticas, e os adultos machos e fêmeas são alados. As larvas alimentam-se de
matéria orgânica presente na água onde se criam (criadouros) e sofrem três mudas, possuindo,
assim, quatro estágios larvais. Embora nesses estágios não sejam hematófagas, ou seja, não
transmitem doenças, são alvo de estratégias de controle de mosquitos e vigilância
epidemiológica. A duração do estágio larval depende da espécie e de fatores ambientais como
temperatura, podendo ser de alguns dias para algumas espécies ou até mais de dois meses para
outras.
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Adulto
Ovo
Larva
Pupa
Figura - Ciclo de desenvolvimento dos mosquitos, no qual são mostrados a postura dos ovos,
a eclosão e desenvolvimento das larvas e pupa e a emergência dos adultos (Adaptado de:
<http://www.tetonmosquito.org>.
6. Simulídeos
Os insetos conhecidos como mosca pertencem à ordem Diptera. É um grupo muito grande,
com muitas espécies de interesse agrícola, ecológico, veterinário e médico. O principal
interesse médico das moscas está no fato de elas serem importantes causadoras de miíases. A
infecção é conhecida popularmente como bicheira e o inseto causador como mosca-varejeira.
Cabe ressaltar aqui que, embora as moscas varejeiras apresentam geralmente um colorido
metálico intenso (frequentemente verde ou azul), o inverso não é verdadeiro, ou seja, nem
todas as moscas verdes ou azuis são causadoras de miíases.
Várias espécies de mosca causam miíases em animais de criação e podem ocasionar prejuízos
aos criadores. Em humanos, um exemplo típico de miíase é a infecção pela larva da
Dermatobia hominis, conhecida popularmente como berne. Essa espécie tem um ciclo de
desenvolvimento muito interessante, como pode ser observado na Figura abaixo
Fêmea
Postura de ovos
em outro inseto
Pupas no solo
Transporte dos
Larvas saem da ovos até o hospedeiro
pele e caem no solo
8. Piolhos
A ordem Anoplura agrupa todos os insetos conhecidos como piolho. Esses insetos não têm
asas e são ectoparasitos de mamíferos e aves.
9. Pediculose da cabeça
O nome da doença causada pela presença do P. capitis é pedicuose. Essa espécie é muito
comum em todo o território nacional, principalmente entre crianças de idade escolar. São
insetos sem asas que se alimentam exclusivamente de sangue por toda sua vida. Seu ciclo de
desenvolvimento é do tipo hemimetabólico, ou seja, apresentam os estágios de ovo, ninfa e
adulto. Após a cópula, as fêmeas põem seus ovos na base do cabelo ao qual são aderidos por
uma substância excretada pela fêmea. O ovo do piolho preso ao fio de cabelo é conhecido
como lêndea.
Transmissão
Prevenção
É morfologicamente idêntico ao P. capitis, mas não vive em cabelos, e sim no corpo. Não
forma lêndeas, e as fêmeas põem os ovos nas dobras de roupas, por isso, somente ocorre nas
pessoas que não trocam de roupa para dormir, como mendigos, por exemplo. É muito mais
raro que o piolho-da-cabeça e ocorre mais comumente em adultos. Somente o fato de trocar
de roupa ao dormir já faz com que os ovos morram, pois dependem do calor do corpo humano
para viver.
10.1. Pitiríase
Difere morfologicamente dos Pediculus. Também coloca seus ovos em pelos, formando
lêndeas. É mais comum nos pelos pubianos, mas pode ser encontrado na barba, nos cílios, nos
pelos das axilas, etc. Quando presente nos pelos, considera-se uma DST (doença sexualmente
transmissível).
Figura Adulto de Pthirus pubis (Disponível em: <http:// species.wikimedia.org>. Acesso em: 09 nov.
2010).
11.1. Tricomoníase
A tricomoníase é uma parasitose que se transmite pela relação sexual, por isso é conhecida
como uma DST, ou doença venérea. Ocorre no mundo todo, é a mais frequente das DSTs e
vem crescendo, especialmente nas mulheres entre a segunda e terceira décadas de vida,
devido às mudanças de hábitos como liberação sexual e troca frequente de parceiros. Na
maioria dos homens, a infecção é assintomática e perdura por mais tempo do que nas
mulheres.
Agente etiológico
Família: Trichomonadidae
Transmissão
Ciclo biológico
O parasito replica-se na forma trofozoíta por divisão binária longitudinal nas cavidades
geniturinárias, não havendo formas císticas (Figura 3.2). Sendo um organismo anaeróbio
facultativo, cresce em pH de 5 a 7,5 e utiliza açúcares e carboidratos como fontes de energia.
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Diagnóstico
Para os homens, a coleta de material uretral é realizada no primeiro jato de urina da manhã,
utilizando swab, ou através da coleta de esperma, onde o parasito é abundante.
Para as mulheres, a coleta de material de secreção vaginal é feita com swabs, antes da higiene
matinal.
Tratamento
É uma parasitose que causa diarreia, muito comum entre viajantes e por isso conhecida como
“a diarreia dos viajantes”. Isso porque a giardíase é facilmente transmissível pela água e,
quando a pessoa viaja para área endêmica e entra em contato pela primeira vez com uma
espécie, portanto sem defesa imune, manifesta sintomas da doença
Agente etiológico
Família: Hexamitidae
Transmissão
Prevenção
Para prevenir a giardíase, é essencial adotar medidas de higiene, como lavar bem as mãos
antes de comer ou preparar alimentos, beber água filtrada ou fervida e evitar o contato com
águas contaminadas. Além disso, cuidados com o saneamento básico são fundamentais para
reduzir a disseminação da doença.
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Diagnostico
Tratamento
14. Amebíase
A amebíase é protozoose que pode levar ao óbito. É mais frequente entre os adultos e tem
maior prevalência nos países tropicais e subtropicais. Entretanto, a sua ocorrência está
condicionada principalmente a baixas condições sanitárias, precariedade das habitações e
maus hábitos de higiene.
Agente etiológico
Família: Entamoebidae
Transmissão
Ciclo biológico
Diagnostico
Tratamento
Prevenção
Para prevenir a giardíase, é essencial adotar medidas de higiene, como lavar as mãos
cuidadosamente com água e sabão antes de preparar alimentos ou comer, beber água potável
de fontes seguras, evitar contato com água contaminada e praticar o saneamento básico
adequado.
15. Fasciolose
A fasciolose é uma zoonose de grande importância pecuária, pois atinge animais herbívoros
que pastam em terrenos alagados ou perto de pequenos cursos de água. Os ovinos e os
bovinos são os seus principais hospedeiros.
Agente etiológico
Família: Fasciolidae
Tratamento
Prevenção
Higiene: Instruir as pessoas sobre a importância de lavar bem os vegetais antes do consumo,
especialmente aqueles que são consumidos crus ou mal cozidos. A água potável também deve
ser uma preocupação, pois a contaminação da água é um dos principais meios de transmissão.
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Higiene pessoal e ambiental: Manter uma boa higiene pessoal, incluindo lavagem
adequada das mãos com água e sabão antes de manipular alimentos e após usar o
banheiro, pode ajudar a prevenir a infecção por amebíase. Além disso, garantir a
limpeza e desinfecção adequadas de alimentos e utensílios de cozinha é essencial para
evitar a contaminação.
Água segura: Consumir água potável e evitar o consumo de água de fontes
desconhecidas ou não tratadas pode reduzir o risco de infecção por amebíase.
16. Parasitoses determinadas por protozoários teciduais e/ou sanguíneos
feito por meio de exames laboratoriais, como exames de sangue, esfregaços de sangue ou
biópsias de tecidos. O tratamento varia de acordo com o tipo de parasitose e pode incluir o
uso de medicamentos antiparasitários, terapia de suporte e medidas de prevenção, como
controle de vetores e práticas de higiene.
17. Toxoplasmose
Agente etiológico
Família: Sarcocystidae
Transmissão
A alta prevalência do T. gondii se deve ao fato de que suas três formas vitais são infectivas. A
transmissão pode ocorrer de duas formas distintas: toxoplasmose congênita ou toxoplasmose
adquirida. Esta última ocorre pela ingestão de alimentos contaminados, especialmente carne
ou derivados animais malcozidos ou crus. Os hábitos de higiene de felídeos domésticos, como
lamber e enterrar fezes, e a proximidade de seres humanos com esses animais podem facilitar
a ingestão de oocistos, considerada uma forma comum de transmissão adquirida.
Ciclo Biológico
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Higiene alimentar: Evitar o consumo de carne crua ou mal cozida, especialmente carne de
porco, carneiro e bovina, pois estas podem conter cistos de Toxoplasma gondii.
Higiene pessoal: Lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão após o manuseio de carne
crua, solo, areia de gato ou qualquer material potencialmente contaminado.
Manipulação de solo: Usar luvas ao lidar com solo ou jardinagem, especialmente se estiver
grávida ou imunocomprometida.
Evitar contato com fezes de gatos: Evitar a manipulação de fezes de gatos e, se necessário,
usar luvas e lavar as mãos após a limpeza da caixa de areia do gato.
Agente etiológico
Família: Trypanosomatidae
Transmissão
Ciclo biológico
Diagnóstico
O diagnóstico da infecção por Trypanosoma cruzi é diferente nas fases aguda e crônica. Na
fase aguda, a presença de formas tripomastigotas circulantes pode ser observada em
preparações de sangue fresco ou coradas pelo Giemsa, além de métodos indiretos como
sorologia e PCR. Na fase crônica, o diagnóstico é mais difícil e baseado principalmente em
sorologia e aspectos clínicos. A hemocultura e a PCR têm sensibilidade reduzida nesta fase. A
possibilidade de ocorrência de Trypanosoma rangeli também deve ser considerada durante os
exames devido à sua semelhança antigênica e genômica com o T. cruzi.
Tratamento
Não há tratamento efetivo para a cura da doença de Chagas. Os fármacos existentes, como o
benznidazol e o 5-nitrofurano, são tóxicos e têm eficácia limitada na fase crônica. O
tratamento é definido caso a caso, considerando a evolução da doença, os quadros clínicos
envolvidos e a variabilidade do parasito. Em casos extremos de insuficiência cardíaca ou
digestiva, pode ser realizado tratamento cirúrgico corretivo, embora não tenha influência na
infecção em si.
Prevenção
19. Malária
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A malária é doença que ocorre nas áreas tropicais e subtropicais do mundo todo. Dentre as
parasitoses, é a que causa maior número de óbitos na África.
Agentes etiológicos
Família: Plasmodiidae
Espécies: Plasmodium falciparum (febre terçã maligna), Plasmodium vivax (febre terçã
benigna), Plasmodium malariae (febre quartã) e Plasmodium ovale, esta última, restrita ao
continente africano.
Transmissão
Fêmea de Anopheles sp. no momento do repasto sanguíneo. A fêmea assume posição inclinada em relação
à superfície quando pousada ou quando realiza o repasto sanguíneo, e suas asas são geralmente
manchadas
(Disponível em: <http://phil.cdc. gov>. Acesso em: 9 nov. 2010).
Ciclo Biológico
Diagnóstico
Tratamento
Prevenção
Helmintos de importância médica são vermes parasitas que podem infectar seres humanos e
causar uma variedade de doenças. Essas infecções geralmente ocorrem através da ingestão de
ovos ou larvas dos helmintos presentes no meio ambiente contaminado, água ou alimentos. Os
helmintos de importância médica incluem várias espécies de vermes intestinais (nematóides
ou ancilostomídeos), como Ascaris lumbricoides (lombriga), Trichuris trichiura (tricuríase) e
Enterobius vermicularis (oxiúros), que podem causar infecções intestinais, resultando em
sintomas como dor abdominal, diarreia e perda de peso. Além disso, há também helmintos
teciduais, como a Taenia solium (solitária) e Schistosoma spp. (esquistossomose), que podem
invadir os tecidos do corpo, como músculos, fígado e sistema circulatório, levando a
complicações graves, como cistos e danos aos órgãos. O diagnóstico de infecções por
helmintos geralmente é feito por meio de exames laboratoriais de fezes, urina ou sangue. O
tratamento varia de acordo com o tipo de helminto e pode incluir o uso de medicamentos
antiparasitários e medidas de prevenção, como saneamento básico, higiene pessoal e controle
de vetores.
trematódeos ou "flukes". Esses parasitas têm ciclos de vida complexos que geralmente
envolvem múltiplos hospedeiros, incluindo moluscos e vertebrados, como peixes e
mamíferos, incluindo seres humanos.
Agente etiológico
Família: Schistosomatidae
Transmissão
As cercarias penetram na pele íntegra do homem quando ele entra em contato com água
contaminada.
Ciclo biológico
na parede intestinal ou são transportados para o fígado pela corrente sanguínea. Quando em
contato com a água, os ovos liberam miracídios, que infectam o caramujo, hospedeiro
intermediário, onde se desenvolvem e se multiplicam, dando origem a cercárias. Cada
miracídio pode gerar cerca de 100.000 cercárias.
Diagnóstico
Tratamento
O tratamento é realizado com drogas como oxamniquina e praziquantel. Quanto mais cedo o
diagnóstico e o tratamento forem iniciados, melhor será o prognóstico. Além do tratamento
medicamentoso, é importante que o paciente siga uma dieta leve, rica em proteínas e de fácil
digestão. Para controlar a cura, é recomendado repetir o exame parasitológico de fezes três
meses após o tratamento e depois mensalmente por pelo menos seis meses.
Prevenção
23. Fasciolose
Fasciolose é uma infecção causada pelo parasita Fasciola hepatica, que afeta principalmente
o fígado de humanos e animais.
Transmissão
Ciclo Biológico
O ciclo envolve um hospedeiro intermediário, o caramujo, onde o parasita passa por várias
fases larvais antes de se tornar infectante para humanos. No hospedeiro definitivo, como
humanos e animais, a Fasciola hepatica atinge a fase adulta no fígado.
Tratamento
Prevenção
O complexo teníase-cisticercose é uma doença causada pela infecção pelo verme Taenia
solium, que causa teníase (infecção intestinal) e cisticercose (infecção tecidual).
Transmissão
A teníase ocorre pela ingestão de carne suína mal cozida contendo cisticercos larvais do
parasita. A cisticercose ocorre pela ingestão de ovos do parasita, presentes nas fezes de
indivíduos infectados.
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Ciclo Biológico
O ciclo de vida do Taenia solium envolve dois hospedeiros: humanos (hospedeiro definitivo)
e suínos (hospedeiro intermediário). Os humanos adquirem a teníase pela ingestão de carne
crua ou mal cozida contaminada com cisticercos, enquanto os suínos se infectam ao ingerir
alimentos ou água contaminados com ovos do parasita.
Tratamento
Prevenção
26. Hidatidose
A hidatidose, também conhecida como equinococose, é uma doença parasitária causada pelas
larvas do verme Echinococcus granulosus.
Transmissão
A infecção ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos do parasita,
que são eliminados nas fezes de cães infectados.
Ciclo Biológico
O ciclo de vida envolve cães (hospedeiros definitivos) e herbívoros, como ovelhas e gado
(hospedeiros intermediários). Os cães se infectam ao ingerir órgãos ou carcaças de animais
infectados. No hospedeiro intermediário, os ovos ingeridos eclodem no intestino e as larvas
migram para diferentes órgãos, formando cistos hidáticos.
Tratamento
Prevenção
Medidas de prevenção incluem evitar o contato com cães infectados, manter uma boa higiene
pessoal e garantir a adequada eliminação de fezes de animais.
28. Ascaridíase
A ascaridíase é uma infecção causada pelo parasita Ascaris lumbricoides, também conhecido
como lombriga.
Transmissão
Ciclo Biológico
Os ovos do parasita ingeridos eclodem no intestino delgado, liberando larvas que penetram na
parede intestinal e migram para o sistema circulatório. As larvas, então, chegam aos pulmões,
onde são expelidas pelas vias respiratórias e engolidas novamente, completando o ciclo no
intestino delgado.
Tratamento
Prevenção
29. Tricuríase
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A tricuríase é uma infecção causada pelo parasita Trichuris trichiura, também conhecido
como tricocéfalo.
Agente Etiológico
Transmissão
A infecção ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados com ovos do parasita
presentes no solo.
Ciclo Biológico
Os ovos ingeridos eclodem no intestino delgado, liberando larvas que penetram na parede
intestinal e se desenvolvem em vermes adultos no intestino grosso.
Tratamento
Prevenção
A enterobiose, também conhecida como oxiuríase, é uma infecção causada pelo parasita
Enterobius vermicularis, também chamado de oxiúro.
Transmissão
A infecção ocorre pela ingestão de ovos do parasita presentes em alimentos, água ou poeira
contaminados, ou pela autoinoculação oral-fecal.
Ciclo Biológico
Tratamento
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Prevenção
Medidas de prevenção incluem boa higiene pessoal, especialmente lavagem adequada das
mãos, manter unhas curtas, trocar roupas de cama regularmente e desinfecção de áreas
contaminadas.
Transmissão
A infecção ocorre pela penetração ativa das larvas filarioides através da pele, geralmente dos
pés, em contato com solo contaminado.
Ciclo Biológico
As larvas infectantes penetram na pele humana, migram pela corrente sanguínea até os
pulmões e, em seguida, são engolidas e alcançam o intestino delgado, onde se desenvolvem
em vermes adultos que se fixam na mucosa intestinal e se alimentam de sangue.
Tratamento
Prevenção
Medidas de prevenção incluem o uso de calçados adequados, boa higiene pessoal, saneamento
básico e controle de parasitas no solo.
A larva migrans é uma condição causada pela penetração de larvas parasitárias no tecido
humano, geralmente devido à infecção por larvas de nematóides do gênero Ancylostoma ou
Toxocara.
Agente Etiológico: Larvas de Ancylostoma spp. (larva migrans cutânea) ou Toxocara spp.
(larva migrans visceral).
Transmissão
A infecção ocorre quando as larvas penetram na pele humana, geralmente por contato direto
com solo contaminado ou por ingestão de ovos infectados.
Ciclo Biológico
As larvas penetram na pele humana e migram através dos tecidos, causando lesões cutâneas
(larva migrans cutânea) ou migrando para órgãos internos como pulmões, fígado e cérebro
(larva migrans visceral).
Tratamento
Prevenção
Medidas de prevenção incluem evitar o contato com solo contaminado, evitar o consumo de
alimentos contaminados e desparasitação regular de animais de estimação.
33. Estrongiloidíase
Transmissão
A infecção ocorre principalmente pela penetração activa das larvas filarioides através da pele,
geralmente dos pés, em contato com solo contaminado.
Ciclo Biológico
Após a penetração da pele, as larvas migram pela corrente sanguínea até os pulmões, são
aspiradas e engolidas, alcançando o intestino delgado, onde se desenvolvem em vermes
adultos que se fixam à mucosa intestinal. A fêmea adulta pode reproduzir-se assexuadamente,
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produzindo ovos que eclodem na mucosa intestinal, liberando larvas rhabditiformes que
podem ser excretadas nas fezes ou se transformar em larvas filarioides e penetrar novamente
na pele, reiniciando o ciclo.
Tratamento
Prevenção
Medidas de prevenção incluem evitar o contato com solo contaminado, uso de calçados
adequados e higiene pessoal adequada.
34. Filarioses
As filarioses são um grupo de doenças parasitárias causadas por vermes filariais, que são
transmitidos por picadas de mosquitos infectados. Esses vermes geralmente infectam os
sistemas linfático e/ou vascular de seus hospedeiros, causando uma variedade de sintomas e
complicações
A filariose linfática, também conhecida como elefantíase, é uma doença crônica causada
principalmente pelo parasita Wuchereria bancrofti.
Transmissão
A transmissão ocorre pela picada de mosquitos infectados, que são vetores para as larvas
infectantes (microfilárias).
Ciclo Biológico
As microfilárias são transmitidas aos seres humanos pela picada de mosquitos vetores. No
hospedeiro humano, as microfilárias se desenvolvem em vermes adultos que se alojam nos
vasos linfáticos, causando obstrução e inflamação crônica.
Tratamento
Prevenção
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A oncocercose, também conhecida como cegueira dos rios, é uma doença parasitária crônica
causada pelo parasita Onchocerca volvulus.
Transmissão
A transmissão ocorre pela picada de mosquitos do gênero Simulium, que são vetores para as
larvas infectantes (microfilárias).
Ciclo Biológico
As microfilárias são transmitidas aos seres humanos pela picada de mosquitos vetores. No
hospedeiro humano, as microfilárias se desenvolvem em vermes adultos que se alojam nos
tecidos subcutâneos e nos nódulos cutâneos, causando inflamação e lesões características.
Tratamento
Prevenção
37. Conclusão
Coura, J. R. (2005). Dinâmica das doenças infecciosas e parasitárias (Vol. 1). Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan.
Neves, D. P., Araújo, A., Linhares, A. X., & Vitor, R. W. A. (2005). Parasitologia humana
(11ª ed.). São Paulo: Atheneu.
Rey, L. (2009). Bases da Parasitologia Médica (3ª ed.). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Scaglia, M., Gatti, S., & Rondanelli, E. G. (2006). Parasitas e parasitoses humanas: Da clínica
ao laboratório. Pavia: Selecta Medica.