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Leguminosas Forrageiras Temperadas

O documento descreve características de leguminosas forrageiras temperadas, incluindo trevo branco, cornichão são gabriel e trevo vermelho. Detalha aspectos morfológicos, produção, valor nutricional e manejo para cada espécie.

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Leguminosas Forrageiras Temperadas

O documento descreve características de leguminosas forrageiras temperadas, incluindo trevo branco, cornichão são gabriel e trevo vermelho. Detalha aspectos morfológicos, produção, valor nutricional e manejo para cada espécie.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Leguminosas
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

forrageiras
temperadas
DISCENTES: Ênia Farias
Janine Oliveira
Rafaela Viturino
Verônica Rodrigues AREIA-PB
2024
Leguminosas forrageiras temperadas
INTRODUÇÃO

CARACTERÍSTICAS

Apresentam seu melhor crescimento em temperaturas entre 20 a 25°C;

Localizadas em Regiões Temperadas do globo terrestre:


Predominantemente ao norte da latitude 30°N e sul da latitude 30°S.

Recomendadas para cultivo nos Estados da Região Sul do Brasil.


Leguminosas forrageiras temperadas
INTRODUÇÃO

CARACTERÍSTICAS

A família Fabaceae, antiga Leguminosae (leguminosas), é considerada uma das maiores famílias
botânicas;

o É a terceira maior família de Angiospermae, depois das Asteraceae e Orchidaceae, incluindo


727 gêneros e 19.325 espécies.

o As Leguminosas ocorrem em quase todas as regiões do mundo, exceto no Ártico, no Antártico


e algumas ilhas.

As espécies de forrageiras leguminosas de clima


temperado apresentam diferentes locais de
origem no globo terrestre.
Leguminosas forrageiras temperadas
INTRODUÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

De acordo com:

PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO CICLO DE VIDA

1 INVERNO
ANUAL
1

2 VERÃO PERENE
2
Leguminosas forrageiras temperadas
INTRODUÇÃO

IMPORTÂNCIA

Podem ser utilizadas em consorciações, como cultura acompanhante;

Na recuperação de pastagens;

Adubação verde;

Diminuição do vazio forrageiro, proporcionando maior qualidade e quantidade de alimentos


durante todo o ano (Devido as espécies de inverno, período em que em as pastagens naturais
diminuem).
Leguminosas forrageiras temperadas
PRINCIPAIS ESPÉCIES - PERENES

1 TREVO BRANCO (Trifolium repens L.)

2 CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus


corniculatus L.)
3 TREVO VERMELHO (Trifolium
pratense L.)
Leguminosas forrageiras temperada
TREVO BRANCO (Trifolium repens L.)

É uma espécie rasteira e estolonífera, cujos estolões crescem vigorosamente


rentes ao solo e formam raízes nos nós quando o solo possui umidade.

CARACTERISTICAS

• Folhas e caules ricos em proteínas, vitaminas e minerais


essenciais

• Palatável

• Altamente digestível
TREVO BRANCO (Trifolium repens L.)
Leguminosas forrageiras temperada

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA
SISTEMA RADICULAR
Varia em torno de 20 cm
As raízes são bem numerosas e podem
atingir até 30 cm

FLORES
Brancas e levemente cor-de-rosa com
inflorescência formada em capítulo,
umbeliforme, e contém de 30 a 40 flores

CAULE

Do tipo rizoma, dando origem a novas plantas


a partir de brotos laterais.
TREVO BRANCO (Trifolium repens L.) Leguminosas forrageiras temperadas

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Digestibilidade de até 85%


Cultivares disponíveis no Brasil:
Estanzuela Zapican (Uruguai), BRS
URS Entrevero (Embrapa) e BR-1-Bagé.
2 Matéria seca: entre 7 a 11 t./ha-1
Matéria verde: até 25 t./ha-1
Leguminosas forrageiras temperadas
TREVO BRANCO (Trifolium repens L.)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE

Ideal para consorcio com gramíneas Permite produção de feno e silagem de alta
qualidade.
• Altura de entrada: 15-20 cm • Início da floração
• Altura de saída: 5-10 cm • Frequência: 30-45 dias (feno), 35-50 dias
• Rotação: 21-30 dias
(silagem)
TREVO BRANCO (Trifolium repens L.) Leguminosas forrageiras temperadas

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 23,5%

Fibra bruta: 27,0%

Proteína Bruta: 26,5%

FDN: 38,5%

FDA: 33,5% Fonte: www.cqbal.com.br

Adaptado de COELHO, R. W. et,al. (2002)


Leguminosas forrageiras temperada

CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

CARACTERISTICAS

1 Utilizado como forragem para o gado devido


ao seu alto valor nutricional.

2 Capaz de crescer em solos pobres e apresenta


elevada resistência à seca

3 É considerado uma erva daninha em cultivos


agrícolas em algumas regiões.
Leguminosas forrageiras tempera
CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

CAULE

Fino e folhoso, com hábito de


crescimento ereto.

FOLHAS

Pequenas e não apresentam nervuras


aparentes.

ALTURA DA PLANTA

0,30 a 0,75 m
Leguminosas forrageiras temperad
CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

PRODUÇÃO DE FORRAGEM E VALOR


NUTRITIVO

A produção de massa seca pode variar entre 10 a 17 t/ha para associações de


cornichão/gramínea e entre 6 a 14 t/ha para monoculturas.

O excelente valor nutritivo do cornichão deve-se aos elevados teores de


proteína, até 24%, e digestibilidade de até 86%. Quando em florescimento, os teores
de proteína situam-se entre 15 a 18%, e, quando as sementes estão maduras, os valores
caem para níveis próximos a 8%. No pleno florescimento, a porcentagem de proteína
é semelhante à do trevo-vermelho

(Carvalho et al, 2010).


Leguminosas forrageiras temperada
CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

MANEJO EM PASTEJO
Apresenta estabelecimento lento, atingindo o máximo de sua produção somente
depois de um ano.

1º ANO

Não se aconselha pastejo e, sim, colheita de sementes. Se for necessário


o pastejo, este deve ser leve e controlado, observando-se intervalos de descanso.
Leguminosas forrageiras temperada
CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE

Resistente ao pisoteio, ideal para áreas


Permite produção de feno e silagem de boa
úmidas.
qualidade.
• Consórcio com gramíneas
• Início da floração
Altura de entrada: 15-20 cm
Altura de saída: 5-10 cm
Frequência: 45-60 dias
Rotação: 21-30 dias
Leguminosas forrageiras temperada
CORNICHÃO SÃO GABRIEL (Lotus corniculatus L.)

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 88,50%

Proteína Bruta: 15,81%

Fibra Bruta: 25,69%

Extrato etéreo: 5,50%

FDN: 52,39%

FDA: 38,46%
Fonte: www.cqbal.com.br
Leguminosas forrageiras temperada

TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.)

Apresenta alta produtividade e elevado valor nutricional, sendo um dos trevos mais cultivados
em regiões de clima temperado. No sul do Brasil, está adaptado a variadas condições de solo e
clima, e suas sementes permitem rápido estabelecimento em relação a outras leguminosas.
(Carvalho et al.)
Leguminosas forrageiras tempera
TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

CAULE SISTEMA RADICULAR

pivotante e profunda, podendo atingir até


Eretos ou decumbentes, que às vezes dois metros.
enraízam nos nós quando em contato
com a superfície úmida do solo

FOLHAS FLORES

Trifoliadas, alternadas, e os folíolos A inflorescência é formada em capítulos


são oblongos ou elípticos, sem terminais, de cor vermelha ou violeta, com
pilosidade e com estípulas. 30 a 40 flores.
TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.) Leguminosas forrageiras temperadas

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Teores de PB ao redor de 28%, o que a torna recomendável para formação de bancos de proteína, mas com
a maturação o teor de PB reduz para 16%.

2 Pode produzir de 8 a 10 t/ha de MS, podendo chegar a 20 t com irrigação.

Em cultivo exclusivo, chegar entre 15.000 a 23.000 kg/ha com irrigação.


3
Carvalho et al (2010)
TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.) Leguminosas forrageiras temperadas

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

1 Pode ser utilizada em consorciação com azevém e trevo branco,


quando cumpre a função de propiciar uma disponibilidade precoce de
forragem de leguminosa no ano do estabelecimento da pastagem.

2 Permite iniciar o pastejo em 90 dias, desde que as plantas atinjam


uma altura mínima de 15 a 20 cm, mantendo-se resíduo de cerca de
10 cm.

(Fontaneli et al., 2009).


TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.) Leguminosas forrageiras temperadas

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE

O pastejo rotacionado é recomendado para evitar Deve ser realizado no início da floração,
o superpasteio e garantir a recuperação da quando a planta apresenta o máximo valor
planta. nutritivo.
• Permite produção de feno e silagem de
• O período de descanso entre pastejos: 30 a 45 alta qualidade.
dias
• Adequado para áreas de clima frio e úmido.

Idade de Corte: 45-60 dias.


Altura de Entrada: 20-25 cm.
Altura de Saída: 10-15 cm.
TREVO VERMELHO (Trifolium pratense L.) Leguminosas forrageiras temperadas

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 87,84%

Proteína Bruta: 16,00%

FDN: 42,90%

FDA: 24,81%

Fonte: www.cqbal.com.br
Leguminosas forrageiras temperadas
PRINCIPAIS ESPÉCIES - ANUAIS

1 ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

2 ERVILHACA (Vicia sativa L.)

3 SERRADELA (Ornithopus Sativus Brot)

4 TREVO VESICULOSO (Trifolium vesiculosum Savi)

5 TREVO SUBTERRÂNEO (Trifolium subterraneum L. )


Leguminosas forrageiras temperada
ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

Destaca-se por possuir certa rusticidade, apresentando rápido crescimento inicial e elevada
capacidade de cobertura de solo.

CARACTERISTICAS

• Prefere solos bem providos de matéria orgânica e pouco


ácidos

• Temperatura amena
Leguminosas forrageiras tempera
ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA FLORES

0,30 até 2 m Vermelho-violáceas

FOLHAS

Paripenadas, com gavinhas ramosas


(1 a 5 pares)
Leguminosas forrageiras temperada
ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Matéria verde: 18 a 38 t./ha-1


Matéria seca: entre 3 a 6 t./ha-1

Cultivares disponíveis no Brasil: BRS


Sulina e Ervilha BRS Forrageira
(Embrapa), IPR 83.
Leguminosas forrageiras temperadas
ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE (feno/silagem)

Rotação de piquetes para evitar • Idade de corte: entre 50 e 60 dias após a


sobrecarga e promover rebrote uniforme semeadura, quando as plantas estão em
• Altura de entrada: 15 - 20 cm plena floração.
• Altura de saída: 05 - 10 cm
• Descanso: 20 - 40 dias • Altura de corte: entre 10 e 15 cm do solo
Leguminosas forrageiras tempera
ERVILHA FORRAGEIRA (Pisum sativum ssp. arvense)

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 85,83%

Proteína Bruta: 22,77%

Fibra Bruta: 5,57%

Extrato Etéreo: 1,85%

Matéria Mineral: cinzas, cálcio e fósforo total

Fonte: www.cqbal.com.br
Leguminosas forrageiras temperada
ERVILHACA (Vicia sativa L.)

É a leguminosa forrageira mais cultivada no Rio Grande do Sul,


onde encontra ampla adaptação.

CARACTERISTICAS

• Produz bem em solos argilosos e férteis, mas adapta-se a


solos arenosos bem fertilizados

• Quantidade de proteínas de folhas é aproximadamente o


dobro da de caules
Leguminosas forrageiras tempera
ERVILHACA (Vicia sativa L.)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA

até 0,90 m

FLORES

Cor violeta-purpúrea ou,


raramente, brancas
Leguminosas forrageiras temperada
ERVILHACA (Vicia sativa L.)

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Matéria verde: 20-30 t./ha-1


Matéria seca: 4 a 6 t./ha-1

Cultivar disponível no Brasil: Cultivar


Comum RS
Leguminosas forrageiras temperadas

ERVILHACA (Vicia sativa L.)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE (feno/silagem)

Adubação verde, feno, silagem e pastejo


• Idade de corte: entre 60 e 80 dias após a
para bovinos e equinos
semeadura.

• Altura de entrada: 20 - 30 cm
• Altura de corte: feno, 50 a 60 cm/silagem,
30 a 40 cm.
• Altura de saída: 10 - 15 cm
Leguminosas forrageiras tempera
ERVILHACA (Vicia sativa L.)

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 88,68%

Proteína Bruta: 28,62%

Fibra Bruta: 5,7%

Extrato etéreo: 0,41%

FDN: 42,26%
Fonte: www.cqbal.com.br

FDA: 29,55% Adaptado de ORTIZ, S. et,al. (2015)


Leguminosas forrageiras temperada
SERRADELA (Ornithopus Sativus Brot)

Resistente a pragas e doenças e dispensa qualquer tipo de trato cultural.

CARACTERISTICAS

• Elevada resistência ao frio e à geada

• É exigente em água

• Produz bem até em solos arenosos desde que


fertilizados, com pH variando de 4 a 6,5
Leguminosas forrageiras tempera
SERRADELA (Ornithopus Sativus Brot)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA FLORES

0,20 a 0,70 m Cor róseo-pálida ou


amarelas
FOLHAS

Sésseis, com 6 a 15 pares de folíolos


Leguminosas forrageiras temperada
SERRADELA
Ervilhaca (Vicia(Ornithopus
sativa L.) Sativus Brot)

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Matéria seca: 6 a 7 t./ha-1

Cultivares disponíveis no Brasil: LEG


500
Leguminosas forrageiras temperadas

Ervilhaca (Vicia(Ornithopus
SERRADELA sativa L.) Sativus Brot)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE (feno/silagem)

Forrageira aparentemente tenra, palatável Produção de feno/silagem de alta qualidade.

e rica em proteínas • Idade de corte: entre 45 a 60 dias após a

• Altura de entrada: 15 - 20 cm semeadura.

• Altura de saída: 5 - 10 cm • Altura de corte: 8 a 10 cm do solo.


Leguminosas forrageiras tempera
Ervilhaca (Vicia(Ornithopus
SERRADELA sativa L.) Sativus Brot)

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 35%

Proteína Bruta: 18 a 22%

Fibra Bruta: 25 a 35%

FDN: 30 a 40%

FDA: 15 a 25%
Fonte: www.cqbal.com.br

Adaptado de COELHO, R. W. et,al. (2002)


Leguminosas forrageiras temperada
TREVO VESICULOSO (Trifolium vesiculosum Savi)

O trevo vesiculoso destaca-se por produzir forragem durante períodos mais longos
do que os trevos anuais (BALL et al., 2007)

CARACTERISTICAS

• Não tolera solos ácidos e de baixa fertilidade

• Requer solos com pH acima de 5,0, adequada umidade e


bem drenados
Leguminosas forrageiras tempera
TREVO VESICULOSO (Trifolium vesiculosum Savi)

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA FLORES

0,90 a 1,20 m Predominantemente brancas, porém


podem ser cor rósea e vermelho-
púrpura
FOLHAS

Formato de flecha, não pilosas,


Leguminosas forrageiras temperada
ErvilhacaVESICULOSO
TREVO (Vicia sativa L.)
(Trifolium vesiculosum Savi)

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Matéria seca: até 5 t./ha-1

Cultivares disponíveis no Brasil: BRS


Piquete (Embrapa) e EMBRAPA-28-
Santa Tecla
Leguminosas forrageiras temperadas

TREVO VESICULOSO (Trifolium vesiculosum Savi)

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE (feno/silagem)

Pastejo rotacionado com ocupação de 50% da Indicado para fenação e formação de bancos

área de proteína

• Altura de entrada: 20 - 30 cm • Idade de corte: a cada 4 ou 6 semanas

• Altura de saída: 5 - 7 cm • Altura de corte: 15 cm do solo

• Descanso: 21 - 30 dias
Leguminosas forrageiras tempera
TREVO VESICULOSO (Trifolium vesiculosum Savi)

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 26,7%

Fibra bruta: 32,4%

Proteína Bruta: 20,8%

FDN: 42,6%

FDA: 37,3% Fonte: www.cqbal.com.br

Adaptado de COELHO, R. W. et,al. (2002)


Leguminosas forrageiras temperada
TREVO SUBTERRÂNEO (Trifolium subterraneum L. )

Planta rustica e de crescimento vigoroso o tornam bom competidor com outras


espécies.

CARACTERISTICAS

• Produz melhor em solos com pH entre 5,5 a 7,0.

• Não é muito exigente em manejo de solo.


Leguminosas forrageiras tempera
TREVO SUBTERRÂNEO (Trifolium subterraneum L. )

CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS

ALTURA DA PLANTA FLORES

Até 0,20 m Cor branca, com inflorescências


constituídas de três a cinco flores
FOLHAS

obcordados e densamente peludos


Leguminosas forrageiras temperada
TREVO
ErvilhacaSUBTERRÂNEO
(Vicia sativa L.) (Trifolium subterraneum L. )

PRODUÇÃO DE FORRAGEM

1 Matéria seca: até 4 t./ha-1

Cultivares disponíveis no Brasil:


Woogenellup
Leguminosas forrageiras temperadas

Trevo vesiculoso
TREVO SUBTERRÂNEO
(Trifolium(Trifolium
vesiculosum)
subterraneum L. )

MANEJO E FORMAS DE USO NA ALIMENTAÇÃO ANIMAL

PASTEJO CORTE (feno/silagem)

Pastejo rotacionado e consorciado com o Indicado para silagem

azevém • Idade de corte: a cada 4 ou 6 semanas

• Altura de corte: 10 cm do solo


Leguminosas forrageiras tempera
TREVO SUBTERRÂNEO (Trifolium subterraneum L. )

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA

Matéria Seca: 24,5%

Fibra bruta: 27,8%

Proteína Bruta: 24%

FDN: 41,8%

FDA: 34,0% Fonte: www.cqbal.com.br

Adaptado de COELHO, R. W. et,al. (2002)


Leguminosas forrageiras temperadas

RESPOSTAS NA PRODUÇÃO

Principais benefícios da utilização de leguminosas

1 Aumento no aporte de nitrogênio


4 Redução da variação anual de oferta de
para o ecossistema pastagem ; forragem;

2 Aumento da forragem em algumas épocas 5 Maior fixação de nitrogênio no solo.


do ano;
3 Melhoria do valor nutritivo da forragem
disponível para o animal;

Carvalho e Pires (2008)


RESPOSTAS NA PRODUÇÃO
Leguminosas forrageiras temperadas

Dias-filho (2008)
DESEMPENHO ANIMAL
Leguminosas forrageiras temperadas

1 Melhoria na produção de leite e carne :


A principal expectativa do uso de leguminosas em pastagens é a melhoria da
produção animal em relação à pastagem de gramínea exclusiva, com redução dos custos de
produção.

Aumento do valor nutritivo :


2
O uso de leguminosas forrageiras promove o incremento na produção e na qualidade
dos produtos de origem animal.

Contribução para a sustentabilidade :


3
A diversificação da dieta animal com leguminosas forrageiras pode contribuir para
a sustentabilidade da produção animal, pois reduz a dependência de fertilizantes químicos e
pode melhorar a saúde do solo.

Barcellos et al. (2008)


Leguminosas forrageiras temperadas
DESEMPENHO ANIMAL

Diversificação da Dieta:

4.1 Variedade de nutrientes: As leguminosas são ricas em proteínas e outros nutrientes essenciais que podem
não estar presentes em quantidades suficientes em outras forragens.

4.2 Melhoria da palatabilidade: Algumas leguminosas forrageiras são mais palatáveis para os animais do que
as gramíneas, o que pode incentivar a ingestão de alimentos e melhorar a saúde geral do animal.

Barcellos et al. (2008)


LIMITAÇÕES DE USO
Leguminosas forrageiras temperadas

1 Umidade

As forrageiras de clima temperado precisam de umidade para o


desenvolvimento. Isso pode limitar o uso dessa tecnologia em regiões com baixa
precipitação.

ABSORÇÃO DE NUTRIENTES – FOTOSSÍNTESE – TRANSPIRAÇÃO –


CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

Rodrigues et al. (2021)


LIMITAÇÕES DE USO
Leguminosas forrageiras temperadas

2 SUBSTÂNCIAS ADSTRINGENTES

Algumas plantas forrageiras como as leguminosas possuem substâncias


adstringentes em sua composição como taninos e outros compostos secundários do
metabolismo vegetal. Essas substâncias podem limitar fortemente o consumo e/ou
diminuir o aproveitamento do alimento por parte dos animais.

REDUÇÃO DO CONSUMO – DIMINUIÇÃO DA DIGESTIBILIDADE


– EFEITOS TÓXICOS

Rodrigues et al. (2021)


LIMITAÇÕES DE USO
Leguminosas forrageiras temperadas

2 FATORES ANTINUTRICIONAIS

Podem causar problemas de saúde nos animais. Por


exemplo, algumas saponinas podem causar aborto e morte fetal em
ruminantes e monogástricos.

ALCALOIDES – COMPOSTOS FENÓLICOS –


SUBSTÂNCIAS TERPÊNICAS – FATORES ESTRUTURAIS

Rodrigues et al. (2021)


Leguminosas forrageiras temperadas
LAMEGO F. P., SILVA G. M. Produção de sementes de espécies forrageiras leguminosas de clima temperado no
sul do Brasil. Plantas daninhas e indicações de manejo. Comunicado técnico 106. ISSN 1982-5382. 2021.

BARCELLOS A. O.; RAMOS A. K. B.; VILELA L.; BUENO G.; JUNIOR M. Sustentabilidade da produção animal
baseada em pastagens consorciadas e no emprego de leguminosas exclusivas, na forma de banco de proteína,
nos trópicos brasileiros. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1516-35982008001300008>. 2008.

DIAS-FILHO, M. B.; SERRAO, E. A. S.; FERREIRA, J. N. Processo de degradação e recuperação de áreas


degradadas na Amazônia brasileira. (Ed.). Agricultura tropical: quatro décadas de inovações tecnológicas,
institucionais e políticas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008.

NEWTON L. C.; MAGALHÃES J. A.; TOWNSEND C. R.; PAULINO V. T. Fisiologia e manejo de plantas forrageiras.
27 p. (Documentos / Embrapa Rondonia, ISSN 0103-9865 ; 85). Embrapa Rondônia. 2004.

RODRIGUES, Paulo Henrique Mazza et al. Uso de leguminosas na dieta de ruminantes: adaptação às mudanças
climáticas e mitigação da emissão de gases de efeito estufa. Novos desafios da pesquisa em nutrição e produção
animal. Tradução . Pirassununga: 5D Editora, 2021. . Disponível em:
https://posvnp.org/wp-content/uploads/2022/03/USP-SIMPOSIO-VNP-POS-2021-Livro.pdf. Acesso em: 07 abr.
2024.
Leguminosas forrageiras temperadas
VALADARES FILHO, S.C., LOPES, S.A. et al., CQBAL 4.0. Tabelas Brasileiras de Composição de Alimentos para
Ruminantes. 2018. Disponível em: www.cqbal.com.br

SANTOS, Henrique Pereira dos et al. LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS ANUAIS DE INVERNO. In: FONTANELI,
Renato Serena et al (ed.). Forrageiras para Integração Lavoura-Pecuária-Floresta na Região Sul-Brasileira. 2.
ed. .: Embrapa, 2012. Cap. 10. p. 305-320. Disponível em:
http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/li/li01-forrageiras/cap10.pdf. Acesso em: 20 abr. 2024.

SANTOS, Henrique Pereira dos et al. LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS PERENES DE INVERNO. In:
FONTANELI, Renato Serena et al (ed.). Forrageiras para Integração Lavoura-Pecuária-Floresta na Região Sul-
Brasileira. 2. ed. .: Embrapa, 2012. Cap. 11. p. 305-320. Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/li/li01-
forrageiras/cap11.pdf.

COELHO, R. W.; RODRIGUES, R. C.; REIS, J. C. L. RENDIMENTO DE FORRAGEM E COMPOSIÇÃO


BROMATOLÓGICA DE QUATRO LEGUMINOSAS DE ESTAÇÃO FRIA. Embrapa, 2002. Disponível em:
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/31666/1/comunicado78.pdf

Ortiz, S., Martin, T. N., Brum, M. da S., Nunes, N. V., Stecca, J. D. L., & Ludwig, R. L.. (2015). Densidade de
semeadura de duas espécies de ervilhaca sobre caracteres agronômicos e composição bromatológica. Ciência
Rural, 45(2), 245–251. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20140291
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Leguminosas
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

forrageiras
temperadas
DISCENTES: Ênia Farias
Janine Oliveira
Rafaela Viturino
AREIA-PB
Verônica Rodrigues 2023

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